autárquicas’2 16 -...

Parte integrante do jornal A NAÇÃO nº 467- Não pode ser vendido separadamente

A NaçãoA NaçãoJ O R N A L I N D E P E N D E N T E

Autárquicas’2 16

entre os munícipes. Aos 52 anos, o Gestor e Marketeer e doutorando em Políticas Públicas e Competitividade do Turismo, quer dar conti-nuidade ao trabalho de Jorge Figueiredo. Carlos Santos, operador económico e turís-tico, é cabeça de lista para a Assembleia Municipal.

O PAICV volta a apostar as suas cartas no jurista Dé-mis Lobo Almeida, que nas autárquicas de 2012 saiu derrotado por Jorge Figuei-redo. O ex-ministro do con-celho de Ministros e da Co-municação Social concorre ao lado da advogada e con-sultora jurídica Maria Con-ceição Fortes. A candidatura “Juntos por um Sal Melhor”, a única que quer colocar uma mulher na Assembleia Municipal, quer reconquis-tar o município que o PAICV perdeu para os independen-

tes há 12 anos.Após um grande feito em

2012, quando logo à primei-ra conquistou dois assentos na Assembleia Municipal, a UCID concorre pela segunda vez no Sal e quer aumentar o número de deputados na AM. O superintendente re-formado da Shell Cabo Ver-de, Jorge (Djóy) Rocha – que chegou a ocupar a mesa da AM como vice-presidente - é o homem que o partido quer para presidente da Câ-mara Municipal. Luís Delga-do, agente do Tráfego Aé-reo, encabeça a lista para a AM e faz a dupla com Djoy Rocha.

O PSD está a tentar ga-nhar o seu espaço na ilha do Sal. Marcou terreno nas últimas legislativas de Mar-ço e volta agora à carga nas autárquicas com os profes-sores Paulo Lopes para Câ-

As autárquicas de 4 de Setem-bro prometem agitar o Sal. Pela primeira

vez na história política do município, quatro candida-tos entram na disputa pela cadeira do presidente da Câmara Municipal: Démis Lobo Almeida pelo PAICV, Júlio Lopes do MpD, Jorge Rocha da UCID e, pela pri-meira vez, o PSD avança na ilha com Paulo Lopes. Uma eleição a marcar a retirada do GIMCS, grupo indepen-dente, liderado pelo médico Jorge Figueiredo, que gover-na a ilha desde 2004.

Após uma retirada de 12 anos e a apoiar o GIMCS, o MpD volta à baila. Aposta na figura de Júlio Lopes para a Câmara Municipal, um ros-to desconhecido na vida po-lítica, mas muito popular

Acostumado a colocar independentes na gestão camarária, o concelho do Sal só tem alternativas partidárias nestas autárquicas de 2016. A retirada do GI-MCS “obrigou” o MpD a entrar na dispu-ta eleitoral.

Este que é um dos municípios mais turísticos do país provou cedo a sua pre-ferência por independentes. Logo em 1991 colocou no poder o grupo PRO-S, liderado por Zeca Azevedo, que acabou por falecer três anos depois. Nos dois anos seguintes Maurício da Luz assu-miu a presidência.

Em 1996, os dois maiores partidos en-traram na disputa. O PAICV de Basílio Mosso Ramos venceu o MpD de Victor Osório. Basílio Ramos foi reeleito em 2000, mas deixou a autarquia dois anos depois para integrar o executivo de José Maria Neves, deixando a presidência municipal para José Pimenta Lima.

Em 2004, um grupo de cidadãos for-maram o GIMDS e com o apoio do MpD, entraram na disputa com o PAICV. A ilha do Sal voltou a fazer história. Contrariou a tendência nacional de eleger os grandes partidos políticos e destronou o PAICV, o partido no poder municipal, com 55,3% dos votos. Os Tambarinas, encabeçados por Sara Lopes, ficaram pelos 44%.

Quatro anos depois, 2008, era preci-so dar continuidade aos trabalhos. Os independentes do Sal voltaram à carga com Jorge Figueiredo a enfrentar Jorge (Scapa) Spencer Lima, um dos homens mais populares da ilha, principalmente entre a camada juvenil. Para a surpresa de muitos, o GIMS venceu com maioria absoluta. A lista independente conquis-tou 66,19% dos votos contra 33,81% do PAICV.

Em 2012, quando todos apostavam na retirada de Jorge Figueiredo, eis que o líder dos independentes anuncia uma terceira candidatura. Experiente no em-bate eleitoral defrontava agora o caloiro Démis Lobo Almeida. Apesar de muito novo, com apenas 28 anos de idade, o candidato do PAICV conseguiu 33,81%.

No próximo dia 4 de Setembro, Dé-mis Lobo Almeida vai, de novo, tentar a sorte, desta vez, enfrentando Júlio Lo-pes do MpD, o partido que regressa ao embate eleitoral depois de 12 anos de recuo, a UCID que concorre na ilha pela segunda vez e o PSD que avança pela primeira vez na “Ilha do Aeroporto”.

APRESENTAÇÃO DAS FORÇAS CONCORRENTES NO SAL

Quatro na disputa pela “cadeira” de Jorge Figueiredo

Município dos Independentes

BREVE RETROSPECTIVA DAS AUTÁRQUICAS

mara Municipal e Armin-do Moreno para Assembleia Municipal. Com uma lista maioritariamente compos-ta por mulheres, o parti-do de João Além quer colo-car no município do Sal um quarto poder partidário na AM do Sal.

No próximo dia 4 de Se-tembro, mais de 16 mil e 800 pessoas estão convoca-das a ir às urnas. A votação deve acontecer em 41 mesas de votos, espalhadas por Espargos, Santa Maria, Pal-meira e Pedra de Lume. De acordo com os dados da Co-missão Regional de Recen-seamento, houve um ligeiro aumento do número de elei-tores desde as últimas legis-lativas do dia 20 de Março. Na altura, estavam inscri-tos 16 mil votantes e foram disponibilizadas 40 mesas de votos.

A Nação AUTÁRQUICAS’2016A Nação

38De 11 a 17 de Agosto de 2016 De 11 a 17 de Agosto de 2016

1 – Qual a motivação que está por detrás da sua candidatura?

É de servir as pessoas. A nossa única ambição é proporcionar ao Sal e à sua população, aquilo que eles desejam e merecem: a felicidade e a prospridade. Vamos trabalhar com rigor, transparên-cia, proximidade e competência.

2 – Quais as linhas gerais da sua Plataforma Eleitoral?

Queria destacar a visão para o Sal 2020: será uma ilha de referência no tu-rismo internacional, onde as pessoas vivem felizes. Sal terá uma estrada cir-cular, Santa Maria será uma cidade tu-rística de nível internacional, Espargos estará moderna e será a capital política e administrativa, Palmeira será a futu-ra cidade portuária e industrial e Pedra de Lume um espaço de referência histó-rica. A ilha estará urbanizada com me-lhores infra-estruturas e equipamen-tos sociais, espaços verdes, segurança e tranquilidade. Em 2020, todas as famí-lias terão um lar digno e os jovens terão mais oportunidades.

3 – Essas linhas são factíveis?

São totalmente factíveis porque te-mos uma equipa competente e vamos beneficiar do ambiente de cooperação entre a CM e o Poder Central e as parce-rias com o sector privado e a sociedade civil.

4 - Porque é que a sua lista deve ser a vencedora?

Este projecto é a melhor solução para a ilha. A nossa prioridade é a juventude e a habitação. Vamos ajudar os jovens a ter um emprego melhor e estável, apoiar famílias na construção e reabilitação de casas. A primeira medida será actua-lizar os pedidos de terrenos e iniciar o processo de entrega de lotes a preços baixos. Os desportistas e agentes cultu-rais vão contar com um fundo de finan-ciamento dos seus projectos, vamos ins-tituir um fundo de apoio à saúde e me-lhorar o programa de promoção social. Sal vai ser a primeira ilha a erradicar a pobreza, todas as famílias vão viver com dignidade, os idosos vão ser mais acari-nhados, as crianças terão jardins infan-tis e parques em todos os bairros.

5 – Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas a 4 de Setembro?

Que fizeram uma boa escolha no dia 20 de Março e, por isso, sabem que não se pode olhar para trás, nem para o lado e que o caminho é para frente. No dia 4 de Setembro, a população vai completar o trabalho iniciado no dia 20 de Março.

Carlos Jorge Duarte San-tos, 44 anos, natural de Paul, Santo Antão é economista e especialista em Turismo. Ac-tualmente exerce o cargo de Administrador Financeiro do Grupo Oásis Atlântico Cabo Verde.

Homem mais jovem do MpD

1 – O que leva um jovem a interes-sar-se pela política?

A minha participação resulta do meu comprometimento em dar o meu contributo para o Sal e Cabo Verde. Agrada-me a equipa de que faço par-te. Se formos eleitos, vamos fazer um grande trabalho. Sou arquitecto urba-nista, e como vereador para as áreas de infra-estruturas e urbanismo, tenho a expectativa de que, como esta nova Câ-mara vai ter mais recursos, poderemos transformar a ilha e as localidades de Palmeira, Pedra de Lume, Santa Maria e Espargos, em espaços modernos onde as pessoas podem viver mais felizes.

2 – O que acha da participação dos jovens na vida política nacional?

É algo natural e que deve ser incen-tivado, pois o futuro da Nação está na juventude que é o futuro, o amanhã. Assim, devemos trabalhar e envolver os jovens na política, confiantes de que hoje temos uma democracia está-vel e que todos podem contribuir para um fim comum, o desenvolvimento do país.

3 – A abstenção, infelizmente, ainda é grande entre os jovens. Que apelo deixa aos jovens para irem às urnas a 4 de Setembro?

Votem em consciência e com res-ponsabilidade. A nossa candidatura apresenta como prioridade a juventu-de e a habitação. A adesão dos jovens à nossa candidatura é um sinal positi-vo no sentido de sairmos vencedores. Aliás, neste momento, somos o partido que está mais perto dos jovens. Que te-nham confiança, que analisem a opor-tunidade que o Sal tem para um maior desenvolvimento. Com o apoio dos jo-vens seremos mais fortes.

Mulher mais jovem do MpD

1 – O que leva uma mulher jovem a entrar no mundo da política?

Participo nestas eleições como can-didata a vereadora porque fui convida-da pelo Júlio Lopes e pelo MPD. Como mulher, como jovem e como cidadã não poderia dizer não, não poderia virar as costas. Aceitei o convite com orgulho e com sentido de responsabilidade. Estou motivada e com vontade de dar o meu contributo para o desenvolvimento da minha ilha e do bem-estar das pessoas do Sal. É muito importante ouvir o que as pessoas têm a dizer, os seus proble-mas, as suas expectativas.

2 – Porque é que integra esta lista e não outras no seu município?

A nossa lista tem uma equipa de gen-te competente, com um candidato inte-ligente, humilde, amigo e que todos no Sal gostam dele. Tem capacidade, expe-riência e penso que vai ser um grande porta voz do Sal. Temos uma boa equi-pa de colegas vereadores, estamos todos motivados e com vontade de trabalhar.

3 – Como avalia a participação das mulheres na vida política do seu concelho?

No Sal, as mulheres participam na vida política. Temos mulheres verea-doras, na AM, nos partidos, nas organi-zações da sociedade civil. Enfim há vá-rios espaços onde as mulheres podem dar uma contribuição política. Por isso, apelo às mulheres jovens para entra-rem mais na política, e assim poderem contribuir para o desenvolvimento da sociedade.

Presidente Assembleia Municipal

JÚLIO LOPES, CANDIDATO DO MPD A PRESIDENTE DA CÂMARA DO SAL

“Vamos trabalhar com rigor, transparência, proximidade e competência”

CLAUDIA CRUZ

“As mulheres precisam ser ambiciosas e participativas”

VICTOR CARDOSO

“O futuro da Nação está na juventude”

39A NaçãoAUTÁRQUICAS’2016A Nação

De 11 a 17 de Agosto de 2016 De 11 a 17 de Agosto de 2016

1-Quais são os órgãos representativos do Mu-nicípio?Assembleia Municipal, Câmara Municipal e o Pre-sidente da Câmara Municipal. (Artigo 45.º do Esta-tuto dos Municípios)

2- Quais são as atribuições do Município? Constitui atribuição do Município, as que em vir-tude da lei não pertencem à administração Cen-tral e tudo o que respeita aos interesses próprios, comuns e específicos das populações respetivas, designadamente: (Artigos 26.º e seguintes do Esta-

tuto dos Municípios) 1. Administração de bens municipal;2. Planeamento, (elaboração, aprovação, execu-ção e controlo e aprovação do plano nacional de desenvolvimento);3. Saneamento básico (abastecimento de água, gestão do sistema municipal de esgotos, recolha e tratamento do lixo, limpeza de ruas, gestão dos ce-mitérios);4. Prestação de serviços públicos:• Saúde (controlo das normas de saúde e higiene

sobre a venda de produtos alimentares);

• Habitação (construção de moradias sociais, promoção de autoconstrução);

• Transportes (planeamento e implementação do sistema de transporte de passageiros, sinali-zação do trânsito, licença para táxis.);

• Educação (construção, gestão e manutenção das infraestruturas do ensino básico; promo-ção da educação pré-escolar e organização dos transportes escolares);

• Promoção social (ações, campanhas e progra-mas de proteção a criança, jovens, idosos e de-ficientes);

Espaço CNE

Órgãos representativos do Município

Lista dos Vereadores-MpD

Lista da Assembleia Municipal-MpD

Júlio Lopes

Carlos santos

Victor Cardoso Jucelino Cardoso

Maria Lima

Vital Santos

Camões Brito

Janice Soares

Aldirley Gomes

Nuno Lopes

Lucenina da Fonseca

Jose Piedade

Pedro de Brito

Beveli Gomes

Luiza Fortes

Manuel dos Santos

Felisberto Alves

Carlos Soares

João Rocha

Mirandolina Lima

Carla Carvalhal Euclides Rosário Claudia da cruz Hermenio Monteiro

Lista dos suplentes: Benami Évora, Érica Almeida, Ivone Pasquinha, Irineu Almeida, Ailton Silva, Wilton Rosário

Lista dos supletes:Nicolau Soares, Manuel Duarte, Manuel Al-meida, António dos Santos, João Ramos, José Silva, Luziete Lopes, Nelson Maocha, Virgi-nia Rocha, Manuel Pires, Roberto Monteiro, Ademir nascimento, Amandio Fonseca, Re-nis Lopes, Solange Soares



1 – Qual a motivação que está por detrás da sua candidatura?

É o meu amor por Sal. Avancei com a minha candidatura para colocar ao servi-ço do Sal o meu saber e experiência pro-fissional, cívica, de administração públi-ca e governativa. E a convicção de que po-demos liderar um projeto capaz de trans-formar o Sal num município-exemplo, onde as pessoas vivam com mais qualida-de de vida.

2 – Quais as linhas gerais da sua Pla-taforma Eleitoral?

Daremos uma atenção especial à Promo-ção Social e criaremos um verdadeiro pro-grama de luta contra a pobreza, teremos uma outra política de venda e cedência de terrenos, baseada na transparência e crité-rios objetivos de seleção dos beneficiados e num abaixamento, significativo, do preço. Construiremos Cooperativas Comunitá-rias de Habitação, iremos reabilitar e valo-rizar casas, requalificaremos os chamados bairros de chapas, apostaremos na Família, lutaremos pela instalação do ensino uni-versitário na ilha. Daremos grande atenção ao saneamento, preservação do ambiente, energias renováveis, embelezamento das ci-dades, construção de espaços verdes. Que-remos dotar a ilha de todas as especialida-des médicas e, em parceria com o Governo, dotar Santa Maria de um Centro de Saúde com todas as condições. Vamos melhorar o destino Turístico, a economia local e o em-prego, o desporto ganhará um novo fôlego, daremos outra vida à cultura, construire-mos o Conservatório Municipal e apoiare-mos os artistas e os agentes culturais.

3 – Essas linhas são factíveis?

Não tenho a menor dúvida, caso con-trário não as apresentava.


Porque é a melhor. Esta lista combina juventude com experiência, renovação de protagonistas com equilíbrio geracional, competência comprovada com vontade de inovar, equilíbrio de género com a repre-sentatividade de candidatos de todas as localidades. A nossa lista é composta por pessoas competentes, que têm experiên-cia, que conhecem bem o Sal e têm amor por Dja D´Sal. Estamos muito confiantes na vitória no dia 4 de Setembro.

5 – Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas a 4 de Setembro?

Que analisem todas as propostas, que comparem o perfil dos candidatos, o seu comprometimento com o Sal, as platafor-mas, para, depois, fazerem uma escolha consciente.

Conceição Brito Fortes, na-tural e Santa Maria, ilha do Sal, estudou Direito em Fran-ça e tem vasta experiência empresarial e jurídica. Exerce, desde 2013, em escritório pró-prio, a profissão de Advogada/Consultora Jurídica, em Santa Maria e participa activamen-te na vida social da ilha.

Homem mais jovem do PAICV

1 –O que leva um jovem a inte-ressar-se pela política?

A ambição de um futuro melhor. Acredito seriamente que, através da política, podemos construir mais oportunidades. Conheço os proble-mas que os jovens enfrentam e, por-tanto, ter a oportunidade de ter uma voz ativa na resolução dos mesmos é algo que me honra.

2 – O que acha da participação dos jovens na vida política nacio-nal?

Acho que há cada vez mais inte-resse, mas há ainda um caminho a percorrer para que os jovens se inte-ressem mais. Daí a importância de uma candidatura como a do Démis, que fala a nossa linguagem e percebe os nossos problemas, mas sobretudo, tem propostas muito concretas para a juventude. Torna-se mais fácil inte-ressar-nos pela política quando nos revemos nos políticos.

3 – A abstenção, infelizmente, ainda é grande entre os jovens. Que apelo deixa aos jovens para irem às urnas a 4 de Setembro?

Que não deixem que ninguém es-colha o seu futuro. Nós, os jovens, temos um grande poder: somos a maioria em Cabo Verde. Se nos mo-bilizarmos, na mesma direcção, tere-mos a capacidade de mudar a nossa ilha para muito melhor. E para isso é preciso ir votar. E, neste caso, votar no Démis Almeida pois é o candidato que tem as melhores propostas para a juventude.

Mulher mais jovem do PAICV

1 – O que leva uma mulher jovem a entrar no mundo da política?

O sonho de ver um Sal melhor, dinâ-mico e desenvolvido, com sensibilidade para as questões da igualdade e equida-de do género, a família, as crianças, os jovens os idosos, pessoas com deficiên-cia, habitação condigna, luta contra a pobreza, entre outros. E a vontade de dar o meu contributo para o desenvol-vimento do Sal e levar a nossa voz para a AM.


Porque conheço o Démis, sei da sua dedicação ao Sal e acredito no projeto “Juntos, Por Um Sal Melhor”. Conheço, também, os demais candidatos e sei que estão preparados para assumirem as rédeas do Sal.

São pessoas sérias, que têm um gran-de amor por esta ilha, capazes e querem trabalhar de forma empenhada para dar uma outra dinâmica ao Sal.

3 – Como avalia a participação

das mulheres na vida política do seu concelho?

No período eleitoral, as mulheres envolvem-se de corpo e alma, dão um grande contributo e ajudam a mobili-zar apoiantes. Mas, a sua presença nas listas, sobretudo nas posições elegíveis ainda é baixa. Nas listas do Démis Al-meida há uma boa representação de mulheres, a candidata a presidente da Assembleia Municipal é uma mulher e sei que houve um esforço para que a participação feminina fosse muito maior.


DÉMIS ALMEIDA LOBO, CANDIDATO DO PAICV À CÂMARA MUNICIPAL DO SAL

“Nossa lista combina juventude com experiência, renovação de protagonistas e competência”

LUZEIDI RAMOS

“Nas listas do Démis há uma boa representação de mulheres”CLEIDIR MARTINS,

“É mais fácil interessar-se pela política quando se revê nos políticos”



Lista dos Vereadores-PAICV

Lista da Assembleia Municipal-PAICV

Démis Roque Silva Almeida

Manuel dos Reis Vânia da Fátima Oliveira Maria Margarida Soares Ailton Gerson Delgado Evandro Silva Lopes David Nelson Brito

Lista dos suplentes: Olavo do Rosário Lopes, Lidiana dos Reis Pimentel , Aeliziar Duarte de Brito, Alícia Poliana Fonseca Brito dos Santos, Yara Nancy do Canto Barros,Victor Rocha

Maria da Conceição Brito Fortes

Estregilda Oliveira

Carla Helena Cardoso

Nicolau Crispino Santos

Hernâni Martins Freire

José Paixão Ramos

Adilson da Cruz

Admir do Rosário FortesCláudio Edgar Brito

Adiel dos Reis Monteiro

Altino Cabral

Kátia Marisa Carvalho

Maria Eurídice de Pina

Jerson Lopes Fernandes

Agostinho Ramos

Luzeidi Milena Ramos

Ivanusa Cardoso

Lista dos supletes:Alcindo Pires da Luz Azevedo Chaves, Honório Pascoal Rodri-gues Martins,João António Neves Rodrigues, Apolino Manuel Ramos, Rodolfo Crisólogo Ramos Gomes, Marco Cavatorti, Agilson Moisés Nascimento Fortes, Cláudia Helena Spencer Go-mes, Yúri António Sousa Ramos, Maria dos Anjos Pereira da Veiga, Iderlino Gilberto Lima Sança, Ravilson Manuel da Luz Lopes, Francisca Benvinda Lima, Aquilina Maria da Cruz Lima, Cleidir Gonçalves Martins, Sandra Marisia Soares dos Santos

• Cultura (criação de condições de lazer e de cultura, como cineteatros, bibliotecas, mu-seus, praças, parques e realização de eventos culturais);

• Desporto (promoção e organização de atcivi-dades desportivos, construção, gestão e ma-nutenção de recintos desportivos);

• Comércio (construção de mercados, matadou-ros, talhos; licenciamentos de actividade co-

mercial retalhista e ambulante, fixação do ho-rário de funcionamento dos bares, lojas, etc.);

• Proteção civil (bombeiros, nadador salva-dor).

3- Quem pode votar nas eleições dos órgãos das autarquias locais? (art. 418.º do Código Eleitoral):• Os cidadãos cabo-verdianos, maiores de 18

anos, recenseados no território nacional• Estrangeiros e apátridas de ambos os sexos,

maiores de dezoito anos, e com residência le-gal e habitual em Cabo Verde há mais de três anos e recenseados no território nacional

• Os cidadãos lusófonos legalmente estabele-cidos em Cabo Verde, nas mesmas condições que os cidadãos nacionais, desde que recen-seados no território nacional.

Espaço CNE

Órgãos representativos do Município (cont.)



JORGE ROCHA, CANDIDATO DA UCID À CÂMARA MUNICIPAL DO SAL

“Vamos investir nas pessoas”

Luís Emanuel Duarte Santos Delgado, 52 anos, natural do Sal, é agente de Tráfego Aéreo da Cabo Verde Handling. Pos-sui diversas formações na área de aviação civil comercial e já exerceu alguns cargos de che-fia.

O que leva um jovem a interessar--se pela política?

Um jovem interessa-se pela política, para dar o seu contributo e para estar presente no desenvolvimento do seu país.

Além disso, para ver os direitos da camada juvenil também salvaguarda-dos.

O que acha da participação dos jovens na vida política nacional?

Acho que ainda é muito fraca, os jo-vens não se têm interessado muito pela política, mas tudo pode mudar. Com o passar dos anos estamos a ver algumas figuras jovens com cargos políticos, o que considero ser um bom incentivo.

A abstenção, infelizmente, ainda é grande entre os jovens. Que apelo deixa aos jovens para irem às urnas a 4 de Setembro?

Apelo aos jovens que sejamos mais unidos para que haja mudanças e de-senvolvimento no país.

A juventude representa a força de uma nação e em Cabo Verde não pode ser diferente. O futuro do nosso país está nas mãos dos jovens.

O que leva uma mulher jovem a entrar no mundo da política?

Penso que uma jovem entra na po-lítica para mostrar que nós as mulhe-res também somos capazes de fazer mudar o país, para provar que, assim como os homens, temos o poder de decider para o bem da nossa ilha e do nosso país.

Porque é que integra esta lista e não outras no seu município?

Não sou do Sal, mas eu moro cá e tenho que ajudar nas mudanças deste município.

Me identifiquei muito com os pro-jectos que esta lista propõe para o de-senvolvimento do Sal. Por isso, resolvi fazer parte desta lista e, desta forma, poder dar o meu contributo para o de-senvolvimento local.

Como avalia a participação das mulheres na vida política do seu concelho?

São poucas as mulheres que partici-pam na política aqui no Sal, mas penso que as que estão na política têm conse-guido fazer um bom trabalho e provar a força das mulheres.


Homem mais jovem da UCID Mulher mais jovem da UCID

1 - Qual a motivação que está por de-trás da sua candidatura?

Quero exercer a minha cidadania e con-tribuir para o fortalecimento da democra-cia em Cabo Verde no geral e no município onde sou natural em particular.

2 - Quais as linhas gerais da sua Pla-taforma Eleitoral?

A Pesca, o Turismo, a Agricultura, a Cul-tura, o Desporto, irão merecer uma aten-ção especial, mas a minha maior preocu-pação vai para o sector social e o melho-ramento das condições de habitabilidade e de vida dos salenses.

A nossa candidatura aposta nos muní-cipes, nas pessoas. Vamos trabalhar para o bem-estar de cada munícipe.

3 - Essas linhas são factíveis?

Com empenho, dedicação e a aplicação criteriosa dos recursos disponíveis são factíveis sim.


Mesmo sabendo da desvantagem em relação as candidaturas do MPD e o PAI-CV, a UCID fará tudo para esclarecer os

eleitores para que possam votar no dia 04 de Setembro e que esse votar bem seja na candidatura da UCID.

5 - Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas a 4 de Setembro?

No próximo dia 04 de Setembro os elei-tores são chamados às urnas para esco-lher os dirigentes do município nos próxi-mos quatro anos.

Assim, devem dirigir massivamente às urnas no pleito de 04 de Setembro e exer-cerem plenamente a cidadania.

EMERSON BRITO

“O futuro do país está nas nossas mãos”GEANINA ROSALY GOMES, DE 23 ANOS, EMPREGADA HOTELEIRA

“As mulheres que estão na política têm conseguido fazer um bom trabalho”



Lista dos Vereadores-UCID

Lista da Assembleia Municipal-UCID

Jorge Pedro Oliveira Rocha

Luis Emanuel Duarte Delgado

Sandra Helena Dias Noel Robert Leite

Maria Duarte de Brito

Geanina Gomes

Edson José Silva Moreira

Almerinda Mestre

Lino Salomão

Josezinho Lopes de Brito

Sueli de Jesus Rocha ARLINDO LOPES Valdemir Rodrigues Manuela Alves da luz Eliane Fernandes

Arlindo Fernandes Lopes

Vital Fonseca Correia

Antonio Jorge Pinheiro

Lourenço Gonçalves

Marco antonio Moretti

Emerson Brito

Luis Filipe Rocha Aldoisio Rodrigues Medina Esmeraldo Jorge AmadoRogério Delgado

Lista dos suplentes:Amarilda Soares da Cruz, Nádia Cristina Louro Lopes, Lucilene Simone Ramos Dos Santos

Lista dos supletes:Danielson Almeida Brás, Carlos de Brito Monteiro, Ana Maria Gomes

Santos Chantre

Espaço CNE

Órgãos representativos do Município (cont.)4-Quem pode ser eleito para os órgãos das au-tarquias locais?Podem concorrer e ser eleitos para os órgãos das autarquias locais os cidadãos eleitores a seguir in-dicados (art. 419.º do Código Eleitoral):• Os cidadãos cabo-verdianos, maiores de 18 anos;• Eleitores estrangeiros e apátridas de ambos os se-

xos, maiores de dezoito anos, e com residência legal e habitual em Cabo Verde há mais de cinco anos;

• Os cidadãos lusófonos legalmente estabelecidos em Cabo Verde, nas mesmas condições que os ci-dadãos nacionais

5- Quem não pode ser eleitos para os órgãos das autarquias locais?São inelegíveis (arts. 9.º e 420.º do Código Eleitoral):

• Os magistrados judiciais e do Ministério Público, em efetividade de funções;

• A Alta Autoridade Contra a Corrupção;• Os funcionários dos quadros privativos de inspe-

ção da Administração Pública, em efetividade de funções;

• Os militares, no ativo ou em efetividade de fun-ções;

• Os membros das forças policiais, no ativo;• Os diplomatas de carreira em efetividade de fun-

ções e os agentes em exercício de funções diplo-máticas ou consulares;

• Os oficiais de justiça em efetividade de funções;• Os funcionários e agentes dos serviços de segu-

rança em efetividade de funções;• Os membros dos conselhos superiores das ma-

gistraturas, do Conselho de Comunicação Social, das Comissões de Recenseamento e da Comissão Nacional de Eleições, bem como os seus delega-dos;



1 - Qual a motivação que está por detrás da sua candidatura?

Estamos nesse projecto autárquico com espírito de missão e capacidade de visão, baseada na sustentabilidade, para melhorar a qualidade da participa-ção política, pública e cívica do cidadão e defender a qualidade de vida da popu-lação. A população do Sal já deu indica-ções concretas do fim da bipolarização

ao formar uma Assembleia tripartida nas eleições de 2012. Brevemente, a As-sembleia Municipal do Sal poderá ter 4 partidos com assento no órgão delibe-rativo.

2 - Quais as linhas gerais da sua Plataforma Eleitoral?

A nossa Plataforma Eleitoral assenta nos pilares da educação, saúde, habita-ção, economia, desporto, cultura, en-tre outros. Apostamos numa política de proximidade com as escolas, queremos apoiar famílias com escassos rendi-mentos na aquisição de medicamentos e consultas, através de parcerias com ONG’s, governo e privados. Propomos uma nova política de gestão dos terre-nos municipais, reduzindo o preço até 25%. Vamos desenvolver projectos para melhoria da pesca, agricultura, pecuá-ria e comércio informal, promover o desporto, etc.

3 - Essas linhas são factíveis?

São factíveis e correspondem às ne-

cessidades mais urgentes da população da ilha.


A nossa lista deve ser vencedora por-que a nossa Plataforma Eleitoral repre-senta as expectativas e as necessidades da população salense.

5 - Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas a 4 de Setembro?

Os eleitores devem votar no dia 4 de Setembro porque é um dever e um di-reito cívico. Além disso, a ilha precisa de mudança na forma de fazer política, porque os eleitores têm utilizado a abs-tenção como uma forma de protesto. Em vez de protestarem através da abs-tenção devem fazê-lo votando no PSD. Se a população continuar a abster-se os partidos maioritários continuarão no poder, com a simples diferença de alter-narem-se um ao outro.

Armindo Crisóstomo Mo-reno, 45 anos de idade, profes-sor, licenciado em História e Geografia.

Homem mais jovem do PSD

1- O que leva um jovem a inte-ressar-se pela política?

Não Respondeu

2- O que acha da participação dos jovens na vida política nacio-nal?

Não Respondeu

3- A abstenção, infelizmente, ainda é grande entre os jovens. Que apelo deixa aos jovens para irem às urnas a 4 de Setembro?

Não Respondeu

Mulher mais jovem do PSD

1.O que leva uma mulher jovem a entrar no mundo da política?

Não Respondeu


Não Respondeu

3 – Como avalia a participação das mulheres na vida política do seu concelho?

Não Respondeu


PAULO LOPES, CANDIDATO DO PSD À CÂMARA MUNICIPAL DO SAL

“Queremos quatro partidos na Assembleia Municipal do Sal”

NOTA DO EDITOR : Apesar da insistência junto do PSD - Sal para indicar dois candidatos jovens, à semelhança das outras candidaturas, esse partido não colaborou.



Lista dos Vereadores-PSD

Lista da Assembleia Municipal-PSD

Paulo Monteiro Lopes

Esmeralda do RosárioPatrícia Lopes Jesus Dilva Lima da Luz Elizandra Melício Fortes Miliana Conceição SilvaSandra Wahnon dos Reis

Lista dos suplentes:Eucledes Delgado, Conceição Gomes Roberto, Fábio Júnior dos Reis Nereu

Armindo Crisóstomo Moreno

Jaqueline Silva Gomes

Maria Freitas da Cruz

Carla Fatuda Cid

Melissa Dias Duarte

Jéssica de Brito Almeida Francisca Monteiro Pina

Nélida Baptista de Pina Wendy Brito Monteiro

Lenita Duarte Silva Pedro Mota Rocha

Maria Arlinda da Cruz

Graciano José Duarte

Mário Luís Santos Vaz

Lucília Miranda

Lista dos supletes:Elina Nascimento Santana, Francisca Fonseca, Alexandre José dos Reis, Ar-mindo Crisóstomo Moreno

Espaço CNE

Órgãos representativos do Município (cont.)• Os devedores em mora do município e respetivos

garantes;• Os que tenham contrato administrativo com o

município ainda que irregularmente celebrado;• Os concessionários ou peticionários de concessão

de serviços do município respetivo;• Os governadores civis, nos municípios cujos terri-

tórios estejam sob a sua jurisdição;

São, ainda, inelegíveis:

• Os titulares dos órgãos municipais que renuncia-rem ao respetivo mandado, para as eleições sub-sequentes que se destinam a completar o manda-to dos anteriores eleitos ou eleições que iniciem novo mandato (art. 421º do Código Eleitoral);

• Os titulares dos órgãos municipais que perderem o respetivo mandado, com fundamento em prá-tica de ilegalidades graves, para as eleições sub-sequentes que se destinam a completar o manda-to dos anteriores eleitos ou eleições que iniciem

novo mandato, por um período de sete anos (arts. 421º e 422º do Código Eleitoral);

• Os membros dos órgãos municipais objeto de dis-solução, exceção àqueles que demonstrarem não terem cometido a ilegalidade que provocou a dis-solução, para as eleições destinadas a completar o mandato interrompido, nem aos subsequentes que venham a ter lugar no período de tempo cor-respondente a um novo mandato, em qualquer ór-gão municipal (art. 423º do Código Eleitoral)



Porquê que se deve votar?Adriano Brito, Fiscal de Câmara MunicipalVotar é um exercício de cidadania. Nós con-

quistámos o direito de votar, é um sinal de de-mocracia, por isso, temos de usar esse direito de decidirmos quem vai governar a nossa ilha. Pen-so que é um momento importante de fazermos a escolha certa, para nós, e para o município. Não devemos deixar que os outros escolham por nós. No dia 4 de Setembro vamos todos às urnas dar o nosso contributo para o desenvolvimento da nos-sa ilha.

Domingos Cardoso, guardaO voto é um direito e dever cívico de esco-

lher aquele que nos irá representar, que irá promover o desenvolvimento do município. Nós votamos e colocamos no poder as pessoas que acreditamos que irão fazer no concelho aquilo que almejamos fazer, aquilo que é para o bem de todos. As eleições existem justamen-te para quando não estivermos contentes com os nossos governantes, os podermos tirar do poder e colocar outros.

Lito Andrade, músicoVotar é escolher aquele que é melhor para

nós. Por isso, é preciso analisar bem os pro-gramas de cada um antes de votar, porque es-tamos a decidir que projectos devem ser de-senvolvidos. Eu voto sempre, apelo a todos os jovens que votem que exerçam o seu direito, mas também peço a quem for eleito que exer-ça o seu dever de cumprir os programas que apresentou ao eleitorado. Só assim teremos mais pessoas confiantes e a votarem.

Simone Santos, cantoraPara mim, votar significa escolher

aquele que considero melhor para es-tar no poder. É a oportunidade de dar o nosso contributo para o desenvolvi-mento do país, neste caso, do municí-pio do Sal. Porque, se aqueles em quem nós votamos, estão a desenvolver pro-jectos para progredir a nossa ilha, in-directamente também nós estamos a cumprir este papel.

Localizada no extremo nordeste do arquipéla-go, a ilha do Sal é uma das menores ilhas habi-

tadas, com apenas 30 quilóme-tros de comprimento e 12 de largura. Pertence ao grupo So-tavento e é constituida apenas po um município e uma única freguesia: Nossa Senhora das Dores.

Segundo o censo 2010, o Sal conta com uma população re-sidente de 25.657 habitantes, dos quais 13.803 são homens e 11.853 são mulheres. O Inqué-rito Multi-Objectivo Contínuo de 2015, realizado pelo Institu-to Nacional de Estatísticas, in-dica que é a segunda ilha com maior taxa de actividade (70%), perdendo apenas para a vizi-nha ilha da Boa Vista.

Com uma população ocupa-da de 64,5%, a ilha do Sal é das que tem uma das menores ta-xas de desemprego do país, cer-ca de 7,8%. Os indicadores de

2015 apontam que 11,7% da po-pulação está no sub-emprego e 30,0 estão na inactividade.

Os dados do Ministério de Educação e Desporto indicam que, em 2012/13, estavam ma-triculados 1.160 alunos do ensi-no pré-escolar, 3.250 no ensino

básico e 1.958 no ensino secun-dário. A taxa líquida de escola-rização no ensino básico é de 86,80% e no secundário 61,00%. A taxa de abandono escolar é de 1,70% no EBI e 10,90% no se-cundário.

Cerca de 93% da população

tem acesso à electricidade, 68% da população tem água cana-lizada, 92% possui instalação sanitária e 95% faz o uso de gás para cozinhar.

No Sal, 96% das actividades económicas estão concentra-das nos centros urbanos de

Espargos e Santa Maria, sendo que as principais fontes de ren-dimento familiar são os trans-portes aéreos, hotelaria/res-tauração, comércio e os servi-ços locais. O turismo é a activi-dade económica prioritária, se-gundo o Censo 2010. Na altura, o emprego no ramo de hotela-ria e actividades conexas esta-va estimado em cerca de 2031 postos de trabalho.

A pesca situa-se num plano bem distante dos transpor-tes (aeroporto), do comércio e do turismo. A agricultura tem pouca expressão na eco-nomia local pois os recursos hídricos são fracos, aliado à má qualidade da água. Tam-bém com reduzida expressão, a pecuária limita-se à criação de porcos.

B.I do Município

Turismo, o motor da economia local

autárquicas’2 16 -...

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