aulas populações e quantitativa (2)

120
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Genética de Populações e Quantitativa Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia e Zootecnia

Upload: vodat

Post on 08-Jan-2017

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Genética de

Populações e

Quantitativa

Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade

Departamento de Biologia e Zootecnia

Caracteres qualitativos

Descontinuidade, facilmente classificados em categorias

fenotípicas distintas.

Caracteres quantitativos

Continuidade (entre fenótipos extremos aparecem

inúmeros fenótipos intermediários), diferença entre

determinados fenótipos é mínima e os fenótipos, via de

regra, são mensuráveis.

Qualitativos Quantitativos

caracteres de tipo caracteres de grau

variação descontínua variação contínua

poucos locos gênicos muitos locos gênicos

genes com grande efeito genes com pequeno efeito

menor efeito ambiental maior efeito ambiental

CARÁTER

QUALITATIVO CARÁTER

QUANTITATIVO

Espécie com 2n = 16 cromossomos

Numero de genótipos diferentes com m locos e n alelos

por loco

NGD = [n(n+1)/2]m

Números fenótipos diferentes vai depender de:

• Ação gênica;

• Tipo de efeitos (aditivos iguais, aditivos

desiguais, oposicionais);

• Efeito do ambiente.

Base genética dos caracteres quantitativos são os Genes ou fatores múltiplos: -Bateria de locos com efeito sobre o mesmo caráter.

“A segregação dos genes envolvidos não pode ser seguida

individualmente, embora cada loco comporte-se

exatamente como Mendel postulou”

Sistemas de locos seriados – cada loco atuando em um passo do processo

loco A loco B loco C

enzima a enzima b enzima c

passo a passo b passo c

Substrato produto A produto B P.F.

Mutações drásticas, inativando enzimas, vão criar

fatores complementares (epistasia).

Mutações “leves” que causem variação na atividade das

enzimas, causando variação contínua na quantidade do

produto final, causarão variação quantitativa.

Efeito de dosagem – o caráter se expressa conforme o número de alelos favoráveis e/ou desfavoráveis presentes.

Exemplo: Vitamina A por g de endosperma (3n) de milho.

yyy – 0,05

Yyy – 2,25

YYy – 5,00

YYY – 7,50

Polimeria

Genes com efeitos aditivos e iguais.

Anisomeria

Genes com efeitos aditivos e desiguais.

Sistemas oposicionais

Genes com efeitos aditivos e subtrativos.

Método de Sewall Wright

Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

P1 m F1 P2

-a +a d

Efeitos aditivos e iguais: Todos os alelos favoráveis

contribuem com o mesmo valor e os menos favoráveis

com outro valor.

Exemplo com três locos: A(a); B(b); C(c)

A=B=C=3; a=b=c=1

1 – Sem dominância: P1 – AABBCC 6 + 6 + 6 = 18 P2 – aabbcc 2 + 2 + 2 = 6 F1 – AaBbCc 4 + 4 + 4 = 12

F2

(1/8) ABC (1/8) ABc (1/8) AbC (1/8) Abc (1/8) aBC (1/8) aBc (1/8) abC (1/8) abc

(1/8) ABC

AABBCC (1/64)

AABBCc (1/64)

AABbCC (1/64)

AABbCc (1/64)

AaBBCC (1/64)

AaBBCc (1/64)

AaBbCC (1/64)

AaBbCc (1/64)

(1/8) ABc

AABBCc (1/64)

AABBcc (1/64)

AABbCc (1/64)

AABbcc (1/64)

AaBBCc (1/64)

AaBBcc (1/64)

AaBbCc (1/64)

AaBbcc (1/64)

(1/8) AbC

AABbCC (1/64)

AABbCc (1/64)

AAbbCC (1/64)

AAbbCc (1/64)

AaBbCC (1/64)

AaBbCc (1/64)

AabbCC (1/64)

AabbCc (1/64)

(1/8) Abc

AABbCc (1/64)

AABbcc (1/64)

AAbbCc (1/64)

Aabbcc (1/64)

AaBbCc (1/64)

AaBbcc (1/64)

AabbCc (1/64)

Aabbcc (1/64)

(1/8) aBC

AaBBCC (1/64)

AaBBCc (1/64)

AaBbCC (1/64)

AaBbCc (1/64)

aaBBCC (1/64)

aaBBCc (1/64)

aaBbCC (1/64)

aaBbCc (1/64)

(1/8) aBc

AaBBCc (1/64)

AaBBcc (1/64)

AaBbCc (1/64)

AaBbcc (1/64)

aaBBCc (1/64)

aaBBcc (1/64)

aaBbCc (1/64)

aaBbcc (1/64)

(1/8) abC

AaBbCC (1/64)

AaBbCc (1/64)

AabbCC (1/64)

AabbCc (1/64)

aaBbCC (1/64)

aaBbCc (1/64)

aabbCC (1/64)

aabbCc (1/64)

(1/8) abc

AaBbCc (1/64)

AaBbcc (1/64)

AabbCc (1/64)

Aabbcc (1/64)

aaBbCc (1/64)

aaBbcc (1/64)

aabbCc (1/64)

aabbcc (1/64)

Freq. Fenótipos Genótipos

1/64 18 AABBCC

6/64 16 AABBCc; AABbCC; AaBBCC

15/64 14 AABBcc; AAbbCC; aaBBCC; AaBbCC;

AaBBCc; AABbCc

20/64 12 AABbcc; AaBBcc; AAbbcC; AabbCC; aaBbCC; aaBBCc; AaBbCc

15/64 10 AAbbcc; aaBBcc; aabbCC; AaBbcc;

AabbCc; aaBbCc

6/64 8 Aabbcc; aaBbcc; aabbCc;

1/64 6 aabbcc

Frequência fenotípica em F2 sem dominância

Freq. Fenótipos Genótipos

3/64 18 AABBCC; AaBBCC

12/64 16 AABBCc; AaBBCc; AABbCC; AaBbCC

19/64 14 AABbCc; AaBBcc; AaBbCc; AAbbCC; AabbCC; aaBBCC; AABBcc

16/64 12 AABbcc; AaBbcc; AAbbCc; AabbCc; aaBBCc; aaBbCC

8/64 10 AAbbcc; Aabbcc; aaBBcc; aaBbCc;

aabbCC

5/64 8 aaBbcc; aabbCc

1/64 6 aabbcc

Freq. fenotípica em F2 com dominância no loco A(a)

Frequência sem dominância

Fenótipos Frequência com

dominância no loco A(a)

1/64 18 3/64

6/64 16 12/64

15/64 14 19/64

20/64 12 16/64

15/64 10 8/64

6/64 8 5/64

1/64 6 1/64

Comparação

Do

min

ân

cia

loco

A(a

)

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=14

c) Dom. dois locos

P1 - AABBCC=18

P2 – aabbcc=6

F1 - AaBbCc=16

d) Dom. três locos

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=18

Efeitos aditivos e iguais: A=B=C=3; a=b=c=1

Efeitos aditivos e desiguais: A=4,5; B=C=2,25; a=1,5; b=c=0,75

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=15

c) Dom. A(a) e B(b)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=16,5

d) Dom. três locos

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=18

Efeitos oposicionais:

A=13; B=C= -2;

a=5; b=c= -1

a) Sem dominância

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=12

b) Dom. em A(a)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=20

c) Dom. A(a) e B(b)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 - AaBbCc=19

d) Dom. em B(b) ou C(c)

P1 - AABBCC=18

P2 - aabbcc=6

F1 – AaBbCc=11

Genótipo Freqüência

em 64 indivíduos

Genótipo

para cada loco

Genótipo total Fenótipo para cada loco

AABBCC 1 2+2+2 6 (2 s2)+(2 s2)+(2 s2)

AABBCc 2 2+2+1 5 (2 s2)+(2 s2)+(1 s1)

AABBcc 1 2+2+0 4 (2 s2)+(2 s2)+(0 s0)

AABbCC 2 2+1+2 5 (2 s2)+(1 s1)+(2 s2)

AABbCc 4 2+1+1 4 (2 s2)+(1 s1)+(1 s1)

AABbcc 2 2+1+0 3 (2 s2)+(1 s1)+(0 s0)

AAbbCC 1 2+0+2 4 (2 s2)+(0 s0)+(2 s2)

AAbbCc 2 2+0+1 3 (2 s2)+(0 s0)+(1 s1)

AAbbcc 1 2+0+0 2 (2 s2)+(0 s0)+(0 s0)

AaBBCC 2 1+2+2 5 (1 s1)+(2 s2)+(2 s2)

AaBBCc 4 1+2+1 4 (1 s1)+(2 s2)+(1 s1)

AaBBcc 2 1+2+0 3 (1 s1)+(2 s2)+(0 s0)

AaBbCC 4 1+1+2 4 (1 s1)+(1 s1)+(2 s2)

AaBbCc 8 1+1+1 3 (1 s1)+(1 s1)+(1 s1)

AaBbcc 4 1+1+0 2 (1 s1)+(1 s1)+(0 s0)

AabbCC 2 1+0+2 3 (1 s1)+(0 s0)+(2 s2)

AabbCc 4 1+0+1 2 (1 s1)+(0 s0)+(1 s1)

Aabbcc 2 1+0+0 1 (1 s1)+(0 s0)+(0 s0)

aaBBCC 1 0+2+2 4 (0 s0)+(2 s2)+(2 s2)

aaBBCc 2 0+2+1 3 (0 s0)+(2 s2)+(1 s1)

aaBBcc 1 0+2+0 2 (0 s0)+(2 s2)+(0 s0)

aaBbCC 2 0+1+2 3 (0 s0)+(1 s1)+(2 s2)

aaBbCc 4 0+1+1 2 (0 s0)+(1 s1)+(1 s1)

aaBbcc 2 0+1+0 1 (0 s0)+(1 s1)+(0 s0)

aabbCC 1 0+0+2 2 (0 s0)+(0 s0)+(2 s2)

aabbCc 2 0+0+1 1 (0 s0)+(0 s0)+(1 s1)

aabbcc 1 0+0+0 0 (0 s0)+(0 s0)+(0 s0)

Generalizando

•Com grande número de locos com efeitos aditivos segregando, a F2 exibe baixa freqüência dos parentais, um grande número de fenótipos e, conseqüentemente, uma variação cada vez mais contínua;

•Genes com efeitos desiguais provocam ainda um maior número de classes fenotípicas, aumentando a “largura da curva de distribuição fenotípica”.

•O efeito do ambiente faz com que a curva de freqüência dos valores fenotípicos em F2 seja ainda mais contínua, mesmo sob alguma condição de dominância.

Grau de atividade

no inverno

Raça

Costeira

Raça

Alpina

F1

Segregação observada

em F2

Segregação esperada com 3

locos poliméricos

Completamente ativa + 43 15

Parcialmente ativa 139

945 Intermediária + 601 918

Parcialmente dormente 178

Completamente dormente + 14 15

Herança da dormência em Potentilla glandulosa

(Clausen e Hiesey, 1958)

Herança: três locos com efeitos aditivos e

aproximadamente iguais, sem dominância

Comprimento do estigma em mm

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 N

P1 ca + +

P2 ch + +

F1 + +

F2 1 11 43 57 33 24 3 2 1 1 176

B1 (ca x ch) x ca 1 3 9 1 1 1 1 17

B2 (ca x ch) x ch 3 1 3 1 1 9

Distribuição de frequência de indivíduos com vários

comprimentos do lóbulo dos estigmas em Gilia capitata

capitata, Gilia capitata chamissonis e suas progênies

híbridas (Grant, 1950)

Herança: 3 ou 4 locos com pelo menos um com alelos

dominantes para estigmas curtos.

Distribuição de frequência do comprimento da roseta da

folha entre 996 F2 de um cruzamento interracial em

Potentilla glandulosa (Clausen e Hiesey, 1958)

Herança: Sistema de locos oposicionais, dominância

para folhas longas

Genes modificadores Sistema em que locos com efeitos muito pequenos (locos múltiplos) atuam a favor ou contra o efeito dos alelos de um gene maior (de grande efeito). Milho normal (alto) Milho braquítico (baixo) BB ++ - - ++ -- X bb - - ++ - - ++ F1 Bb +- +- +- +- ¼ BB (++ ++ ++ ++,..... +- +- +- +- ,....- - - - - - - -) F2 ½ Bb (++ ++ ++ ++,.... +- +- +- +-,. ....- - - - - - - -) ¼ bb (++ ++ ++ ++,... +- +- +- +-,......- - - - - - -)

Manchas nas pétalas do algodoeiro Gossypium barbadense Gossypium hirsutum

Manchado x Sem mancha Manchado x Sem mancha

3 manchados : 1 sem manchas em F2

Gossypium barbadense X Gossypium hirsutum Manchado Sem manchas

F1 intermediário

F2 com 22 graus diferentes de manchas devido a

diferenças alélicas entre as para modificadores.

Gossypium barbadense Gossypium hirsutum

Manchado x Sem mancha Manchado x Sem mancha (MM ++ ++ ++)x(mm ++ ++ ++) (MM _ _ _ _ _ _)x(mm _ _ _ _ _ _)

3 manchados : 1 sem manchas em F2

(M_ ++ ++ ++) : (mm ++ ++ ++) (barbadense)

(M_ _ _ _ _ _ _) : (mm _ _ _ _ _ _) (hirsutum)

Gossypium barbadense X Gossypium hirsutum Manchado (MM ++ ++ ++) Sem manchas (mm _ _ _ _ _ _)

F1 intermediário (Mm +_ +_ +_)

¼ (MM ++ ++ ++;.... MM+_ +_ +_; ....MM _ _ _ _ _ _)

F2 ½ (Mm ++ ++ ++;.... Mm+_ +_ +_; .... Mm _ _ _ _ _ _)

¼ (mm ++ ++ ++;.... mm+_ +_ +_; .....mm _ _ _ _ _ _)

Como descobriram que G. barbadense possui

modificadores para aumentar as manchas e G

hirsutum para diminuir????

Caracteres quantitativos e interação gênica

“Como os caracteres quantitativos são

controlados por muitos locos, o que se procura

determinar é o tipo de interação gênica

predominante, uma vez que na prática é

impossível conhecer o tipo de interação em

cada loco e entre locos específicos.”

Médias e variâncias

0

0,5

1

1,5

2

2,5

m

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g2 + e2;

F33 = m + g3 + e3;

F44 = m + g4 + e4;

F55 = m + g5 + e5;

F66 = m + g6 + e6;

F77 = m + g7 + e7;

: : : :

Fnn = m + gn + en;

n

Fm

ij

1

)(

11

)(

2222

2

n

n

FF

n

d

n

mFij

ijijij

F

Linhagem pura ou

Clone

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g1 + e2;

F33 = m + g1 + e3;

F44 = m + g1 + e4;

F55 = m + g1 + e5;

F66 = m + g1 + e6;

F77 = m + g1 + e7;

: : : :

Fnn = m + g1 + en;

----------------------- 222 0 EGF

F11 = m + g1 + e1;

F22 = m + g2 + e2;

F33 = m + g3 + e3;

F44 = m + g4 + e4;

F55 = m + g5 + e5;

F66 = m + g6 + e6;

F77 = m + g7 + e7;

: : : :

Fnn = m + gn + en;

----------------------

Variedade

22 00 EF

Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe

3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7 9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3

Lote B Lote A

5,2 = m + G1 + E1 3,8 = m + G1 + E1 4,8 = m + G1 + E2 6,6 = m + G2 + E1 : : : : : : : : : : : : : : : : 4,4 = m + G1+ E18 9,3 = m + G18 + E1

0,69 = 0 + 0 = 2ˆe 4,98 = 0 +

22 ˆˆ eG

Portanto 2222 )/(29,4ˆˆˆ plkgBAG

Questões

•Qual o grau de confiança em reconhecer o valor

genotípico pelo valor fenotípico?

•As sementes colhidas das plantas superiores realmente

são superiores?

•A nova população produzida por essas sementes será

melhor que a população original? Quanto?

No exemplo, como a variância genética é bem superior

à variância ambiental, as medidas fenotípicas são boas

indicadoras dos respectivos valores genotípicos.

Coeficiente de herdabilidade para plantas autógamas

homozigóticas ou de propagação vegetativa

•São plantas que transmitem o genótipo integralmente para a

geração seguinte;

•É necessário saber quanto das diferenças fenotípicas (variância

fenotípica) é devido às diferenças genotípicas (variância

genotípica) entre indivíduos.

22

2

2

22

ˆˆ

ˆ100

ˆ

ˆ100ˆ

EG

G

F

Gh

%1,86

69,029,4

29,4100ˆ2

h

m0 ms ds

m0 m1 Gesp

ds = ms - m0 = diferencial de

seleção;

m0 = média da população original

ms = média dos indivíduos selecio-

nados;

Gesp = Progresso ou ganho com se-

leção;

Gesp = ds h2

m1 = média da população me-

lhorada

Melhoramento de populações

Observações importantes

•A herdabilidade é uma propriedade de um caráter em

uma dada população e em um dado ambiente;

•Podemos aumentar a herdabilidade ao uniformizar o

ambiente;

•O ganho esperado com seleção possui expressão

própria para cada método de seleção, mas que é

derivado da expressão original Gesp = ds h2.

Gmd 0 0 0 1 1 1 0,5 0,5 0,5

h2 100 50 20 100 50 20 100 50 20

Gen X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9

AA 10,1* 10,05* 10,05 10,1* 10,12* 10,17* 10,10* 10,25* 10,33*

AA 10,1* 10,02 10,17* 10,1* 10,11 10,11* 10,10* 10,09* 10,02

AA 10,1* 10,16* 10,28* 10,1* 10,01 9,76 10,10* 10,16* 10,28*

AA 10,1* 10,13* 10,48* 10,1* 10,14* 10,01 10,10* 10,20* 10,02

AA 10,1* 10,12* 9,98 10,1* 9,98 9,91 10,10* 10,06 10,13*

Aa 10,0* 9,95 10,09* 10,1* 10,09 10,08 10,05* 9,96 10,07*

Aa 10,0* 10,17* 9,88 10,1* 10,37* 10,52* 10,05* 10,04 9,89

Aa 10,0* 10,14* 9,87 10,1* 10,11 10,03 10,05* 10,09* 10,13*

Aa 10,0 10,03* 10,09* 10,1 10,21* 10,28* 10,05 9,98 9,95

Aa 10,0 9,95 9,76 10,1 10,27* 10,04 10,05 10,17* 10,03

Aa 10,0 9,89 10,22* 10,1 10,14* 10,14* 10,05 10,02 9,86

Aa 10,0 10,01 10,11* 10,1 10,01 10,16* 10,05 10,12* 9,93

Aa 10,0 10,02 9,82 10,1 10,13* 9,99 10,05 10,17* 10,14*

Aa 10,0 9,95 10,05 10,1 10,24* 10,07 10,05 10,03 10,11*

Aa 10,0 10,08* 10,02 10,1 10,11 9,90 10,05 9,97 10,06

aa 9,90 9,97 9,93 9,9 9,86 9,80 9,90 9,90 9,55

aa 9,90 9,88 9,83 9,9 9,87 9,74 9,90 9,95 9,80

aa 9,90 9,9 10,23* 9,9 9,91 10,41* 9,90 10,06 10,14*

aa 9,90 9,95 9,93 9,9 9,93 10,10* 9,90 9,85 9,95

aa 9,90 9,99 10,01 9,9 9,99 9,99 9,90 9,95 9,91

Valores simulados (9 caracteres), com variação na dominância e herdabilidade

Caráter

Média

original

Selecio-

nados

p

Média

melhorada

Gs

AA Aa aa

X1 10,000 5 3 0 0,813 10,063 0,063

X2 10,000 4 4 0 0,750 10,050 0,050

X3 10,000 3 4 1 0,625 10,025 0,025

X4 10,050 5 3 0 0,813 10,093 0,043

X5 10,050 2 6 0 0,625 10,072 0,022

X6 10,050 2 4 2 0,500 10,050 0,000

X7 10,025 5 3 0 0,813 10,078 0,053

X8 10,025 4 4 0 0,750 10,069 0,044

X9 10,025 3 4 1 0,625 10,048 0,023

Genótipos selecionados, frequência alélica, média e ganho

com seleção

Estimativa do número de diferenças gênicas

No de locos Número de

alelos segregantes

Frequência de recuperação de um dos

fenótipos extremos em F2

1 2 (1/2)2 = 1/4 2 4 (1/2)4 = 1/16 3 6 (1/2)6 = 1/64 4 8 (1/2)8 = 1/256 . . . . . . n 2n (1/2)2n

Método da frequência dos fenótipos extremos em F2

B. Mexican x T. Thumb

(16,8 cm) (6,6 cm)

F1 (12,1 cm)

F2

Tamanho da espiga em duas raças de milho

Fenótipo (cm) Frequência Genótipos

16,8 1/16 AABB

14,2 4/16 2 AaBB;2 AABb

11,7 6/16 4 AaBb;1 aaBB; 1AAbb

9,1 4/16 2 aaBb; 2 Aabb

6,6 1/16 aabb

F2

Método de Sewall Wright

Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

P1 m F1 P2

-a +a d

P2 P1

Para um loco: P P a1 2 2 ;

Para n locos: P P na1 2 2 a P P n ( )1 2 2 ;

Variância de F2 (interação aditiva): s naG

2 21 2 ( / ) ;

s n P P n P P nG

2

1 2

2

1 2

21 2 2 8 ( / ) [( ) ] ( )

nP P

sG

( )1 2

2

28

P1 m F1 P2

-a +a d

P2 P1

Requisitos necessários 1- Pais homozigóticos e contrastantes; 2 - Ausência de dominância e epistasia; 3 - Genes com efeito igual no fenótipo; 4 - Ausência de ligação.

Outro método

2

1

2

2

22 ]75,0[25,0

FF

DhhNG

)(21

12

11 PPPP

PFh

12PPD

Intensidade de seleção

•Seleção mais rigorosa ds maior menos

indivíduos selecionados;

•Seleção menos rigorosa ds menor mais

indivíduos selecionados;

Lote A -28 sementes, cada uma Lote B - 18 sementes da de uma planta diferente mesma planta mãe

3,8 6,6 4,7 9,0 7,3 6,9 5,4 5,2 4,8 3,9 4,3 4,1 5,7 9,7 5,6 5,8 7,3 4,2 10,2 8,8 6,1 6,0 5,9 4,9 5,5 5,8 7,4 6,2 3,9 6,2 8,6 10,4 4,3 3,8 6,1 5,2 4,0 4,2 4,4 3,8 2,6 4,4 5,9 4,3 3,6 9,3

No exemplo Seleção de cinco indivíduos de um total de 28

intensidade de seleção = 17,8%.

F

FF

idsdsds

i

2

Padronização: Índice de seleção

2

22

2

2

22)(

F

G

F

G

F

G

FFespiiihihdsG

•Esta fórmula é usada para se calcular o ganho

esperado na seleção truncada (quando se estabelece

apenas qual a intensidade de seleção que será utilizada);

•Neste caso o coeficiente da variância genética é um

devido ao fato de estarmos tratando de autógamas

homozigóticas ou plantas de propagação vegetativa.

Teste de progênie quando os indivíduos da

progênie têm o mesmo genótipo da planta mãe

•Não é o fenótipo do indivíduo que será usado para

avaliação, mas sim o comportamento médio da

progênie do indivíduo;

•Envolve retirada de várias sementes da mesma planta

ou a confecção de clones da mesma planta;

x x x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x

Exemplo: Produção de frutos em kg/planta

Plantas mãe (genótipos)

Plantas filhas (progênies)

Média das progênies

Variância ambiental

1 3,8 4,0 3,90 0,020 2 4,5 3,9 4,20 0,180 3 6,9 5,3 6,10 1,280 4 8,8 6,2 7,50 3,380 5 6,3 4,8 5,55 1,125 6 9,3 7,5 8,40 1,620 7 5,9 4,8 5,35 0,605 8 2,4 3,6 3,00 0,720 9 6,6 7,3 6,95 0,245

10 2,3 4,8 3,55 3,125 Média 5,45 1,230

2E

Plantas mãe (genótipos)

Plantas filhas (progênies)

Média das progênies

Variância ambiental

1 3,8 4,0 3,90 0,020 2 4,5 3,9 4,20 0,180

10 2,3 4,8 3,55 3,125 Média 5,745 1,230

020,0)0,48,3(2

10,48,3

12

12222

1

E

Planta mãe 1 (Genótipo - G1)

3,8 = m + G1 + E1 4,0 = m + g1 + E1’

Médias de progênies

2)(

2

1!11

1'11111

EEGmEGmEGmP

2)(

2

1!22

2'21222

EEGmEGmEGmP

2)(

2

1!

'

nn

nnnnnn

EEGmEGmEGmP

Generalizando

Plantas mãe Média de progênies 01 3,90 = m +G1+ ½(E1 + E1’) 02 4,20 = m +G2+ ½(E2 + E2’) 03 6,10 = m +G3+ ½(E3 + E3’) 04 7,50 = m +G4+ ½(E4 + E4’) 05 5,50 = m +G5+ ½(E5 + E5’) 06 8,40 = m +G6+ ½(E6 + E6’) 07 5,35 = m +G7+ ½(E7 + E7’) 08 3,00 = m +G8+ ½(E8 + E8’) 09 6,95 = m +G9+ ½(E9 + E9’) 10 3,55 = m +G10+ ½(E10 + E10’)

= 0 + + (½) = 3,241 2ˆF 2ˆG2ˆE

Generalizando para k indivíduos por progênie

)................(1

321 kiiEEEE

kGmP

2221

EGF

k

681,0ˆ

ˆ

ˆˆ

ˆˆ2

2

22

2

F

G

EG

Gh

81,0ˆ

ˆ

ˆ1

ˆ

ˆˆ2

2

22

2

F

G

EG

G

m

k

h

71,1ˆ

ˆ

ˆ

ˆ2

2

2

22

2

dshdsdsF

G

EG

G

g

03,2ˆ

ˆ

ˆ2

2

2

22

2

m

F

G

EG

G

g mdshds

k

ds

Herdabilidade em nível de

indivíduo.

Herdabilidade em nível de

médias de progênies.

Ganho com seleção em nível de indivíduos

Ganho com seleção em nível de médias de progênies

1,58

1,89

Componentes da variância genética Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

Variância genética aditiva – variância devida aos efeitos

aditivos dos genes;

Variância genética dominante - variância devida aos

efeitos de dominância dos genes;

Variância genética epistática - variância devida aos

efeitos epistáticos dos genes;

2222 ˆˆˆˆIDAG

22222 ˆˆˆˆˆEIDAF

Definição matemática das variâncias genéticas aditiva e

dominante

Partindo-se da frequência alélica p=q=0,5, para o loco

B(b), no equilíbrio teremos:

Genótipo Frequência Valor genotípico

BB 1/4 m + a

Bb 1/2 m + d

bb 1/4 m - a

Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a

Bb = m +d (2pq)

bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd

Genótipo Frequência Fenótipo

BB 1/4 m + a

Bb 1/2 m + d

bb 1/4 m - a

Média da população = m + (½)d

Desvios em relação à média:

Frequência Desvios da média

1/4 m + a – [m + (½)d] = a – (1/2)d

1/2 m + d – [m + (½)d] = 0a + (1/2)d

1/4 m – a – [m + (½)d] = -a – (1/2)d

fi(a)=0 fi(d)=0

Frequência Desvios da média

1/4 m + a – [m + (½)d] = a – (1/2)d

1/2 m + d – [m + (½)d] = 0a + (1/2)d

1/4 m – a – [m + (½)d] = -a – (1/2)d

fi(a)=0 fi(d)=0

Variância dos efeitos aditivos:

= (1/4)a² + (1/2)(0a²) + (1/4)(-a)² = (1/2)a²

Variância dos efeitos de dominância:

= (1/4)[(-1/2)d]² + (1/2)[(1/2)d]² + (1/4)[-(1/2)d]² = (1/4)d²

Para n locos teremos:

2

A

2

D

22

2

1iA

a 22

4

1iD d

Componentes da variâncias genética em uma geração F2

Genótipos Frequência Valores genotípicos

BB 1/4 m + a

Bb 1/2 m + d

bb 1/4 m – a

dmamdmamF2

1)(

4

1)(

2

1)(

4

12

2222 )]2

1([

4

1)]

2

1([

2

1)]

2

1([

4

12

dmamdmdmdmamGF

222

4

1

2

12

daGF

222

2 DAGF

Componentes da variâncias genética em retrocruzamentos

222

1 1))](

2

1([

2

1))](

2

1([

2

1damamdamdm

GRC

addaGRC

2

1

4

1

4

1222

1 1

Genótipos Frequência Valores genotípicos

Bb 1/2 m + d

bb 1/2 m – a

)(2

1)(

2

1)(

2

11 1

damdmamCR

RC11 Bb x bb

222

2 1))](

2

1([

2

1))](

2

1([

2

1damdmdamam

GRC

addaGRC

2

1

4

1

4

1222

2 1

Genótipos Frequência Valores genotípicos

BB 1/2 m + a

Bb 1/2 m + d

)(2

1)(

2

1)(

2

12 1

damdmamCR

RC21 Bb x BB

addaGRC

2

1

4

1

4

1222

1 1

addaGRC

2

1

4

1

4

1222

2 1

222

2 1

2

1 1

2

1

2

1da

GRCGRC

222

2 1

2

1 12

DAGRCGRC

Freq. Progênies Valor genotípico

1/4 (1/2) BB +(1/2)Bb m + (1/2)(a + d)

1/2 (1/4) BB + (1/2) Bb + (1/4) bb m + (1/2)d

1/4 (1/2) Bb +(1/2)bb m + (1/2)(d – a)

Componentes de variância entre progênies de meios

irmãos (PMI)

População em equilíbrio: (1/4) BB; (1/2) Bb; (1/4) bb

Plantas mães Pólen

(1/4) BB

(1/2) Bb (1/2) B; (1/2) b

(1/4) bb

Freq. Progênies Valor genotípico

1/4 (1/2) BB +(1/2)Bb m + (1/2)(a + d)

1/2 (1/4) BB + (1/2) Bb + (1/4) bb m + (1/2)d

1/4 (1/2) Bb +(1/2)bb m + (1/2)(d – a)

)](4

1)(

2

1)(

4

1[

2

1)](

2

1)(

2

1[

4

1amdmamdmamIMP

)](2

1)(

2

1[

4

1amdm

dmIMP2

1

dmIMP2

1

22 )]2

1()(

2

1)(

2

1[

4

1dmdmam

PM I

2)]2

1()(

4

1)(

2

1)(

4

1[

2

1dmamdmam

2)]2

1()(

2

1)(

2

1[

4

1dmamdm

²8

12 aPM I 22

4

1APM I

Componentes de variância entre progênies de irmãos

germanos (PIG)

(1/4) BB (1/2) Bb (1/4) bb

(1/4) BB (1/16) BBxBB (1/8) BBxBb (1/16) BBxbb

(1/2) Bb (1/8) BbxBB (1/4) BbxBb (1/8) Bbxbb

(1/4) bb (1/16) bbxBB (1/8) bbxBb (1/16) bbxbb

População em equilíbrio: (1/4) BB; (1/2) Bb; (1/4) bb

Serão possíveis as seguintes progênies de IG:

Freq.

Cruz. Progênie Valores genotípicos

1/16 BBxBB BB m + a

4/16 BBxBb (1/2)BB + (1/2)Bb m + (1/2)a +(1/2)d

2/16 BBxbb Bb m + d

4/16 BbxBb (1/4)BB + (1/2)Bb + (1/4)bb m + (1/2)d

4/16 Bbxbb (1/2)Bb + (1/2)bb m - (1/2)a +(1/2)d

1/16 bbxbb bb m - a

)(16

2)]

2

1

2

1(

16

4)(

16

1dmdamamGIP

)(16

1)

2

1

2

1(

16

4)]

2

1(

16

4amdamdm

dmGIP2

1

dmGIP2

1

222 )]2

1(

2

1

2

1[

16

4)]

2

1()[(

16

1dmdamdmam

PIG

22 )]2

1(

2

1[

16

4)]

2

1([

16

2dmdmdmdm

22 )]2

1(

2

1

2

1[

16

4)]

2

1([

16

1dmdamdmam

22

16

4

1da

PIG 222

4

1

2

1DAPIG

Componentes de variância entre progênies S1

Genó- tipos

Freq. Progênie S1 Valores

genotípicos

BB 1/4 BB m + a

Bb 1/2 (1/4)BB + (1/2)Bb + (1/4)bb m + (1/2)d

bb 1/4 bb m – a

)(4

1)

2

1(

2

1)(

4

11

amdmamS

dmS4

11

dmS4

11

222

1)]

4

1(

2

1[

2

1)]

4

1([

4

1dmdmdmam

S

2)]4

1([

4

1dmam

22

1

16

2

1da

S

222

1

4

1DAS

22

4

1AEM I

222

4

1

2

1DAEIG

222

1

4

1DAES

222

2

16

3

2

3DAS

22 2 AS

222

4

3DADM I

222

4

3

2

1DADIG

222

1

2

1

2

1DADS

222

2

4

1

4

1DAd S

02 S

Autógamas ou seguidas autofecundações em alógamas

L1 x L2

F1

F2 (equivale a S0)

F3 (equivale a S1)

F4 (equivale a S1)

F∞ (equivale a S∞)

222

2 DAGF

222

1

4

1DAS

22 2AS

222

2

16

3

2

3DAS

Interpretação do QM residual

I II III TT

1 1 5 3 9

2 4 8 6 18

3 2 6 4 12

4 3 7 5 15

TB 10 26 18 54

Fontes de Variação G.L SQ QM F

Blocos 2 32 16 ∞

Tratamentos 3 15 5 ∞

Resíduo 6 0 0

Total 11 47

Análise em nível de indivíduos

Bloco I Bloco II TP

1 2 4 4 (10) 4 5 6 (15) 25

2 7 5 4 (16) 7 9 9 (25) 41

3 8 4 4 (16) 7 5 5 (17) 33

4 3 5 7 (15) 6 5 4 (15) 30

5 6 7 8 (21) 8 6 5 (19) 40

TB 78 91 169

F. V. G.L. SQ QM E(QM)

Blocos 1 5,6333 5,6333 ----

Progênies 4 30,4667 7,6167

Resíduo 4 12,8667 3,2167

Dentro 20 42,0000 2,1000

TOTAL 29 90,9667

222

pedkrk

22

edk

2

d

100,22 d

3722,02 e

7333,02 p

2055,32 F

2694,12 F

9332,22 A

9150,0ˆ h

5777,0ˆ m

h

Análise em nível de totais de parcelas

Bloco I Bloco II TP

1 10 15 25

2 16 25 41

3 16 17 33

4 15 15 30

5 21 19 40

TB 78 91 169

F. V. G.L. SQ QM E(QM)

Blocos 1 16,9 16,9 ------- -------

Progênies 4 91,4 22,85

Resíduo 4 38,6 9,65

TOTAL 9 146,9

22

pr

2

75,92

55,62 p

2,262 A

3,162 F

425,112 F

5733,0ˆ

mh

)( 22222

pedrkkk

)( 222

edkk

Análise em nível de médias de parcelas

Bloco I Bloco II TP

1 3,3333 5,0000 8,3333

2 5.3333 8,3333 13,6666

3 5,3333 5,6666 11,0000

4 5,0000 5,0000 10,0000

5 7,0000 6,3333 13,3333

TB 26,0000 30,3333 56,3333

F. V. G.L. SQ QM E(QM)

Blocos 1 1,8778 1,8778 ------- -------

Progênies 4 10,1555 2,5389

Resíduo 4 4,2889 1,0722

TOTAL 9 16,3222

22

pr

2

0722,12

7333,02 p

9333,22 A

2693,12 F

5733,0ˆ m

h

)/( 222

pedrk

)/( 22

edk

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERES

Associação entre caracteres Covariância

•Medida da associação ou semelhança entre variáveis;

•Se for maior que zero associação positiva;

•Se for igual a zero ausência de associação;

•Se for menor que zero associação negativa.

•Percebe-se que a variância é um caso particular de

covariância de uma variável com ela mesma;

•A covariância tem um papel fundamental na seleção,

pois interessa a associação entre pais e descendentes;

•A semelhança entre genitores e descendentes garante

o progresso na seleção e pode ser medida pela

covariância;

•A covariância varia de - ∞ a + ∞;

•Por isso o parâmetro mais usado é o coeficiente de

correlação (r), que varia de -1 a +1.

•r expressa o efeito total dos genes em segregação. Alguns

podem aumentar ambos os caracteres, enquanto outros

aumentam um e reduzem outro;

•Exemplo: Genes que aumentam a taxa de crescimento

aumentam tanto a estatura como a massa, mas genes que

aumentam a gordura influenciam apenas a massa e não

são causa de correlação com a estatura.

Uso e importância no melhoramento

•Cuidado para evitar mudanças indesejáveis em um

caráter ao selecionar outro;

•Seleção indireta – quando a correlação for favorável e um

caráter possui herdabilidade muito baixa em relação ao

outro e/ou tenha problemas de medição e identificação;

Componentes da covariância

•Da mesma maneira que temos variâncias fenotípica,

genética, genética aditiva e ambiental, temos também as

covariâncias fenotípica, genética, genética aditiva e

ambiental;

•Apenas a covariância genética envolve uma associação de

natureza herdável, podendo ser utilizada na orientação de

programas de melhoramento;

•O ambiente torna-se causa de correlações quando dois

caracteres são influenciados pelas mesmas diferenças de

condições ambientais;

•Correlações ambientais negativas indicam que o ambiente

favorece um caráter e desfavorece outro;

•Correlações ambientais positivas indicam que os dois

caracteres são e beneficiados ou prejudicados pelas

mesmas causas de variação ambiental;

•Da mesma maneira que os demais parâmetros, os valores

de covariância e correlação são específicos para uma

população e um determinado ambiente.

Causas genéticas da covariância e correlação

•Pleiotropia – Situação em que locos atuam em dois ou

mais caracteres ao mesmo tempo (correlação permanente);

•Ligação gênica – Situação em que os locos atuam em

caracteres diferentes, mas estão próximos no mesmo

cromossomo (correlação não permanente, podendo ser

quebrada).

Decomposição das correlações fenotípica e genética

•Necessidade de esquema experimental como feito na

decomposição da variância fenotípica e genética;

•Os pacotes estatísticos já fazem a decomposição como

feito na variância.

Covariância (Produto Médio ) entre duas variáveis x e y

Método braçal

•Possível com a análise de variância de x, y e de uma

variável construída (x+y)

F. V. G. L. QMx QMy QM(x+y)

Blocos r-1 QMBx QMBy QMB(x+y)

Progênies t-1 QMPx QMPy QMP(x+y)

Resíduo (r-1)(t-1) QMRx QMRy QMR(x+y)

Dentro rt(k-1) QMDx QMDy QMD(x+y)

PMBxy = COVBxy = (1/2)(QMB(x+y) - QMBx - QMBy)

PMPxy = COVPxy = (1/2)(QMP(x+y) - QMPx - QMPy)

PMRxy = COVRxy = (1/2)(QMR(x+y) - QMRx - QMRy)

PMDxy = COVDxy = (1/2)(QMD(x+y) - QMDx - QMDy)

F. V. G. L. PMxy E(PM)

Blocos r-1 PMB -----------

Progênies t-1 PMP

Resíduo (r-1)(p-1) PMR

Dentro rp(k-1) PMD

pEdkrCOVkCOVCOV

edkCOVCOV

DCOV

PMDVOCdˆ

kPMDPMRVOCe

rPMRPMPVOCp

/)(ˆ

pAVOCVOC ˆ4ˆ

depFVOCVOCVOCVOC ˆˆˆ

rkVOCrVOCVOCVOCdepF/ˆ/ˆˆˆ

yx

xy

FF

F

F

QMPQMP

PMPVOCr

yx

xy

xy

..

ˆ

22

22 .

ˆ

yx

xy

xy

FF

F

F

VOCr

yx

xy

ee

e

e

QMRQMR

PMRVOCr

xyxy

xy

xy

..

ˆ

22

Coeficiente de correlação fenotípica

Coeficiente de correlação fenotípica média

Coeficiente de correlação ambiental

22 .

ˆ

yx

xy

xy

AA

A

A

VOCr

yxy

x

xy

x

xy

AAx

F

A

F

A

xyrhki

VOCki

VOCkdsRC

....

ˆ

.

ˆ

.2

2/

Coeficiente de correlação genética aditiva

Resposta correlacionada à seleção

•k=1, para seleção massal em ambos os sexos;

•k=1/2, para seleção massal em um sexo;

•k=1/4, para seleção entre MI em ambos os sexos;

•k=1/8, para seleção entre MI em um sexo.

ANÁLISES CONJUNTAS E

AGRUPADAS

Análise individual

Fontes de variação G.L. Q.M. F

Blocos r-1 QMB QMB/QMR

Tratamentos t-1 QMT QMT/QMR

Progênies p-1 QMP QMP/QMR

Testemunhas T-1 QMTe QMTe/QMR

Prog. vs Testem. (p-1)(T-1) QMPT QMPT/QMR

Erro (t-1)(r-1) QMR

Dentro de progênies pr(k-1) QMD

ANÁLISE AGRUPADA (modelo aleatório)

ANÁLISE AGRUPADA (modelo aleatório)

Fontes de Variação G.L. Q.M. E(QM)

Blocos/Experim. e(r-1)

Experimentos e-1 ---- ----

Progênies e(p-1) QMP

Erro médio e(p-1)(r-1) QMR

Dentro de progên. epr(k-1) QMD

22

5/ ed

2

d

222

5/ pedr

ANÁLISE CONJUNTA

Modelo aleatório

ANÁLISE CONJUNTA

Modelo fixo, exceto para blocos e erros

ANÁLISE CONJUNTA

Modelo aleatório para genótipos e fixos para locais

ANÁLISE CONJUNTA

Modelo aleatório com três fatores

ANÁLISE CONJUNTA

Modelo fixo com três fatores

PREDIÇÃO DA MÉDIA DE UM

CARÁTER EM POPULAÇÕES

OBTIDAS POR CRUZAMENTOS

PREDIÇÃO

Interessante pois, na maioria dos casos, o

número possíveis de híbridos, compostos e

sintéticos é extremamente elevado, sendo

impraticável obter todos e avaliá-los em

experimentos.

COMPOSTOS

• São materiais variáveis geneticamente,

formados pelo intercruzamento (recombinação)

de variedades, híbridos ou raças distintas, e

servem de base para o início de um processo de

seleção;

•Com n parentais é possível formar 2n – (n+1)

compostos diferentes.

SINTÉTICOS

• São materiais variáveis formados pelo

intercruzamento (recombinação) de linhagens e

servem como base para seleção, para uso

comercial direto ou para extração de novas

linhagens;

• Com n linhagens é possível formar 2n – (n+1)

sintéticos diferentes.

Com n linhagens diferentes poderemos obter:

híbridos simples (LA x LB);

híbridos duplos [(LA x LB) x (LC x LD);

híbridos triplos [(LA x LB) x LC].

2

nC

43n

C

33n

C

Com n linhagens de uma população A e p

linhagens de uma população B poderemos

obter:

np híbridos simples;

híbridos duplos;

híbridos triplos.

22

pnxCC

22

nppCnC

Processo de predição baseia-se em Mendel, Genética de

populações e Quantitativa. Considerando apenas um

loco, com presença de heterose, podemos prever a média

da geração F2:

A população F2 é composta por 25% de AA (P2), 50% de

Aa (F1) e 25 % de aa (P1).

AA = 10 unidades aa = 2 unidades; Aa = 12 unidades

2P P 1P 1F

h

A população F2 é composta por 25% de AA (P2), 50% de Aa (F1) e 25 % de aa (P1).

0,9)2(4

1)12(

2

1)10(

4

12 F hP

PFPF

2

1

4

2 2112

0,9)2(4

1)12(

2

1)10(

4

12

F

hPPFP

F2

1

4

2211

2

•Considerando que as médias dos pais e de F1 foram

obtidas de um grande número de repetições, o

ambiente terá pouca influência e a média de F2 será

bem estimada.

•A média F2 depende da frequência de cada material

parental na população final. Portanto a seguinte

expressão geral pode ser usada para qualquer tipo de

parental:

])([)]([]].[[11

i

ii

j

jjPfxPfYXM

Tanto os híbridos (triplos e duplos) como os compostos

e sintéticos podem ser preditos a partir das médias dos

parentais e dos seus cruzamentos simples.

Exemplo 01

Média de um híbrido duplo [(LA x LB) x (LC x LD)]

)](

2

1)(

2

1[)](

2

1)(

2

1[ DCxBADH

ABxCD

)(4

1DBCBDACADH

ABxCD

Exemplo 02

Média da F2 do híbrido duplo [(LA x LB) x (LC x LD)]

)](4

1)(

4

1)(

4

1)(

4

1[)](

4

1)(

4

1)(

4

1)(

4

1[

2DCBAxDCBAF

2

2)](

4

1)(

4

1)(

4

1)(

4

1[ DCBAF

)(16

2)](

16

12

DBDCCBDACABADCBAF

Exemplo 03

Composto com duas variedades (V1 e V2)

](2

1)(

2

1[)](

2

1)(

2

1[

21211 2VVxVVOC

4

22121

1 2

VVVVOC

Exemplo 04

Composto com três variedades (V1, V2 e V3)

)](3

1)(

3

1)(

3

1[)](

3

1)(

3

1)(

3

1[

3213211 2 3VVVxVVVOC

9

222323121321

1 2 3

VVVVVVVVVOC

Generalizando para n parentais teremos:

Como:

)](1

.......)(1

)(1

)(1

[)](1

.......)(1

)(1

)(1

[321321 nn

Vn

Vn

Vn

Vn

xVn

Vn

Vn

Vn

OC

).........................(2

123212122

321nnnn

n VVVVVVVVVVnn

VVVVOC

2nC F1s ou híbridos

2

1232121

1

).........................(

n

nnnn

C

VVVVVVVVVVF

Fnn

FxCVVVVVVVVVVnnnnn

2

)1(.........................

1

2

1232121

2

1232121

1

).........................(

n

nnnn

C

VVVVVVVVVVF

Fnn

FxCVVVVVVVVVVnnnnn

2

)1(.........................

1

2

1232121

1

11F

n

nP

nOC

hn

nPOC

1

)(1

11PF

nFOC

Predição de compostos ou sintéticos com participações

desiguais dos parentais

Utilizar a fórmula original

Exemplo

•Introgressão de 3 variedades em uma outra, de

maneira que o material resultante contenha 1/2 do

germoplasma da variedade original (V0) e a outra

metade seja composta por 1/3 de V1, 1/3 de V2 e 1/3 de

V3.

•Para isso há necessidade do cruzamento de V0 com as

outras três e a recombinação dos híbridos resultantes

(V0 x V1, V0 x V2 e V0 x V3).

V1 V2 V3

V0 10VV 20VV 30VV

)]3

1

3

1

3

1(

2

1

2

1[)]

3

1

3

1

3

1(

2

1

2

1[

32103210VVVVxVVVVOC

)]6

1

6

1

6

1

2

1[)]

6

1

6

1

6

1

2

1[

32103210VVVVxVVVVOC

Predição do cruzamentos de compostos

•Auxilia na identificação de pares de compostos que

mostram heterose, visando retirada de linhagens para

produção de híbridos ou para início de programa de

Seleção Recorrente Recíproca;

•Número de Pares de Compostos = 2

)]1(2[ nnC

Supondo um Composto A com n variedades e outro B

com p variedades teremos:

)].....(1

[)].....(1

['3'2'1321 pnBA

VVVVp

xVVVVn

OCxOC