aulas marcelo comércio internacional
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Aula 1 – Comentários Introdutórios
Comércio
• mecanismo de auxílio à lei da escassez;
• ambos podem se favorecer em uma troca voluntária;
• moeda é apenas instrumento de intermediação de maior liquidez;
• em economia de mercado pode haver distorções (falhas de mercado!suscitando economias mistas! que incluem a participação seletiva do"stado;
Convergências Comércio Internacional e Interno
• #oltados ao atendimento das necessidades humanas;
• $ssimetrias na distribuição %eo%rá&ca dos recursos naturais! clima!solo! técnicas de produção e %estão;
• 'esmo quando há i%ualdade quanto às condições físicas deprodução! a produção em outra re%ião pode ser mais e&ciente emtermos de custo dos fatores de produção! tributos! transportes! etc
Divergências Comércio Internacional e Interno
Variação no grau de mobilidade dos fatores de produção
• )nternamente o deslocamento do fator trabalho (mi%rações! demáquinas e equipamentos e de recursos &nanceiros entre re%iões énormal e sem entraves;
• *o nível internacional existem sérias restrições aos movimentos detrabalhadores! matérias+primas e capitais &nanceiros (su,eitos amaiores riscos;
Divergências Comércio Internacional e Interno
Natureza do Mercado
• 'ercado )nterno- .oesão;
• /nidade de idioma! costumes! %ostos! hábitos de comércio! sistemasde pesos e medidas;
• padronização dos hábitos de consumo e bens produzidos
• facilidade para a produção em massa;
Divergências Comércio Internacional e Interno
Natureza do Mercado
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• 'ercado "xterno- 0ispersão;
• 0i&culdade para a padronização;
• "xist1ncia de barreiras aduaneiras impactam preços ;
• 2on%as dist3ncias- custos com fretes! transportes! desembaraço;
• 0iferenças de ordem monetária-diferenças de valor 4 inclusiverelativo 4 entre as moedas;
• #ariações de ordem le%al- critérios diferentes no arbitramento depend1ncias;
Debate
$ exportação de empresas brasileiras usualmente se inicia na $mérica do5ul
)denti&que problemas que podem ocorrer no tocante a costumes! %ostos equestões le%ais;
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Aula 2 – Teorias Clássicas do Comércio Internacional
As Teorias Clássicas do Comércio Internacional
• 6 'ercantilismo
• 7isiocracia
• 8eoria das #anta%ens $bsolutas de $dam 5mith
• 8eoria das #anta%ens .omparativas de 0avid 9icardo
• 8eoria dos #alores )nternacionais de 5tuart 'ill
Mercantilismo
• :receitos de administração pblica para aumentar riqueza da nação epríncipe-
• .omércio internacional unilateral;
• <alança de comércio favorável;
• "statização da indstria;
•
'etalismo;• :acto colonial;
Mercantilismo
• .ríticas-
• 0emasiado valor à acumulação de metais! e não atransformações estruturais (países 6:":;
• 7ocaliza apenas o enriquecimento do "stado! em detrimento ao
bem estar dos indivíduos;
• .omércio internacional como ,o%o de soma+zero;
• 7oco restrito ao comércio internacional! desconsiderandocomércio doméstico;
• .ol=nia como >inimi%a branda?;
Fisiocratas
• $ riqueza de um país está na natureza! mas sob forma inadequadapara o uso humano;
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• 6 ser humano deve transformar a natureza para torná+la til!mediante trabalho;
• *$8/9"@$ 89$<$2A6 A/'$*6 9)B/"@$
(fonte da riqueza (ação transformadora (ob,etos teis
• 8erras sempre se concentram nas mãos de poucos indivíduos duranteconstituição da sociedade (Aobbes;
Fisiocratas
• $ propriedade privada da terra lhes permite sobreviverindependentemente do resto da sociedade;
• 6 resto da sociedade não sobreviveria! porque não teria acesso àterra
• 5olução- trabalhar na terra dos proprietários! em troca de pa%amentopor uso da terra;
• $ classe dependente %era riqueza para si e para os independentes;
• :rodução se faz sobre a terra! e proprietários! ao auferirem riqueza!mi%ram para cidades! onde buscarão outras atividades para atendersuas necessidades;
Fisiocratas
• 6 con,unto de atividades realizadas na cidade depende!indiretamente! da riqueza %erada no campo;
• $ssim! a indstria e manufatura são subprodutos da atividadea%rícola! de onde provém a riqueza ori%inária;
• a depend1ncia decorre da necessidade de produtos a%rícolas parasustento dos trabalhadores e matérias+primas! bem como a receitapara demanda de produtos industrializados;
• $ a%ricultura é auto+su&ciente! a indstria não é;
Fisiocratas
• C fundamental para a economia que a a%ricultura %ere excedente deprodução C o excedente que mobiliza a indstria;
• $%ricultura que produz riqueza é a executada em lar%a escala(subsist1ncia não %era excedente;
Teoria das antagens Absolutas
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• $dam 5mith (DEFG+DEHI em 9iqueza das *ações (DEEJ estabeleceuas bases do moderno pensamento econ=mico a respeito dasvanta%ens do comércio
• :ara ele! >a riqueza não consiste em dinheiro! ou ouro e prata! mas
naquilo que o dinheiro pode comprar? (teoria do valor+trabalho
• :ara $dam 5mith ! a falha dos mercantilistas foi não perceber queuma troca deve bene&ciar as duas partes envolvidas no ne%Kcio! semque se re%istre necessariamente! um dé&cit para uma das naçõesenvolvidas
Teoria das antagens Absolutas
• 5ua teoria das vanta%ens absolutas atestava que o comércio seriavanta,oso sempre que houvesse diferenças de custos de produção de
bens entre países• 6 comércio se ,usti&caria apenas quando fosse mais barato adquirir
itens produzidos em outra economia
• 0iz+se que um país tem vanta%em absoluta na produção de umdeterminado bem ou serviço se ele for capaz de produzi+lo e oferece+lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes
• *a visão de $dam 5mith esta vanta%em absoluta decorreria daprodutividade do trabalho! que está relacionada com a
especialização• *o caso de produtos a%rícolas! a condição climática favorável é
fundamental
Teoria das antagens Absolutas
:roblemas não resolvidos por 5mith-
• a proporção em que seriam feitas as trocas entre os doispaíses! ou se,a! quais seriam os termos de troca ou relações detroca entre as mercadorias
• 6 que aconteceria se um país não produzisse nenhumamercadoria a custos menores que seus possíveis parceiroscomerciaisL "staria essa nação condenada a &car excluída dosbenefícios da especialização e das trocasL
Teoria das antagens Com!arativas
• $ partir da crítica à teoria de 5mith! 0avid 9icardo (DEEF+DMFG! em:rincípios de "conomia :olítica e 8ributação (DMDE formulou a teoriadas vanta%ens comparativas
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• 9icardo notou que a idéia de vanta%ens absolutas determina o padrãode trocas internas em um país com perfeita mobilidade de fatores deprodução! levando! no limite! à uniformização dos preços dos fatores
• *o mercado internacional! contudo! a lK%ica é distinta! dada a baixa
(ou inexistente mobilidade de fatores entre os países Aá anecessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país
• :rincípio das vanta%ens comparativas- o importante! no interior deuma mesma nação! são as diferenças relativas entre as condições deprodução dos bens que podem ser de&nidas a partir do custo deoportunidade
Teoria das antagens Com!arativas
• 5acri&cando+se uma unidade de um bem! as duas nações aumentam
em proporções diferentes a produção de outro bem• "xiste! então! a vanta%em comparativa que leva cada nação a
especializar+se na produção do bem que ela pode produzirrelativamente de maneira mais e&caz que a outra
• 5e a especialização se faz se%undo este princípio! e se asnações entram na troca! elas podem então simultaneamente%anhar nas trocas em um sentido preciso- obt1m uma maiorquantidade de bens do que a quantidade que seria disponívelem autarquia
Teoria dos alores Internacionais "#tuart Mill$
• "nquanto 0avid 9icardo preocupou+se em demonstrar os %anhos decomércio decorrentes do comércio internacional! Nohn 5tuart 'ill(DMIJ+DMEG! em sua obra :rincípios de "conomia :olítica (DMEG!procurou discutir a questão da divisão dos %anhos entre os países
• :ara N5'ill a questão da demanda internacional do produtos édeterminante
•
5e um país oferece! no mercado internacional! produtos poucodemandados no mercado mundial! ele obterá um preço poucoelevado e o país se bene&ciará pouco do %anho de comércio mundialou até mesmo terá um %anho nulo
Teoria dos alores Internacionais "#tuart Mill$
• "sse país deverá! então! diversi&car sua produção! mesmo que elanão tenha uma vanta%em comparativa máxima ou uma desvanta%emcomparativa mínima na sua produção
•
$ aborda%em de 'ill traz um elemento ori%inal à análise clássica! queé o dinamismo e a Ktica evolutiva;
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Debate
• 0iscuta as principais limitações contempor3neas às se%uintesaborda%ens-
a 'ercantilista;
b 7isiocrata;
c #anta%ens $bsolutas;
d #anta%ens .omparativas;
e 8eoria dos #alores )nternacionais
Aula % – Teorias Contem!or&neas do Comércio
Internacional
Teorias Contem!or&neas do Comércio Internacional
• 8eoria de AecOscher P 6hlin
• 8eorema de 5tolper+5amuelson
• *ovas aborda%ens do .omércio )nternacional
'imita()es do Modelo Clássico
• 5e o comércio existe em função das diferenças em custos
comparativos! então o que explica essas diferençasL
• :or que as funções de produção diferem entre paísesL
• :or que supor custos constantesL
• :or que considerar apenas um fator de produção! quando osprocessos produtivos eram crescentemente dependentes do capitalL
Teoria de *ec+sc,er - .,lin
•
6ri%em- arti%o de DHDH! publicado em sueco por "li 7ilip AecOscher!sK traduzido paro o in%l1s em DHQH
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• "m DHGG! as idéias de AecOscher foram divul%adas com a traduçãopara o in%l1s da tese de doutoramento de <ertil 6hlin! seu aluno
• <aseada em conceitos microecon=micos! deve ser estudada paracompreender a crítica ao modelo de 5ubstituição de )mportações
• .onceito de custo de oportunidade ⇒ rendimentos decrescentes ecusto de oportunidade crescente
• :or que os custos de oportunidade são crescentesL :orque o estoquede fatores de produção é &nito
Teoria de *ec+sc,er - .,lin
• <aseada em conceitos microecon=micos! deve ser estudada paracompreender a crítica ao modelo de 5ubstituição de )mportações
• .onceito de custo de oportunidade ⇒ rendimentos decrescentes ecusto de oportunidade crescente
• :or que os custos de oportunidade são crescentesL :orque o estoquede fatores de produção é &nito
Teoria de *ec+sc,er - .,lin
• Aá comércio internacional porque há diferenças na dotação de fatoresentre os países
• :aíses com abund3ncia de capital exportam produtos intensivos emcapital
• :aíses com abund3ncia de trabalho exportam produtos intensivos emtrabalho
• :or qu1L :reços dos fatores de produção
Teoria de *ec+sc,er - .,lin
• :aíses com muita mão+de+obra ⇒ salários baixos
• :aíses com muito capital ⇒ preço do capital (taxa de retorno sobre ocapital é baixa
• 6 custo dos produtos é afetado ⇒ o preço é afetado ⇒ o comérciointernacional é afetado
• .urvas de transformação
• :orque as curvas de transformação são diferentesL :orque as
dotações de fatores são diferentes ⇒ seus preços serão diferentes ⇒
os custos de oportunidade serão diferentesTeoria de *ec+sc,er - .,lin
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• 6 custo de transformar tecido em máquinas é maior na .hina ⇒ ela
se especializará na produção de tecido ⇒ produto que utiliza o fatorabundante em sua economia
• 6 custo de transformar máquinas em tecido é maior nos "/$ ⇒ eles
produzirão máquinas ⇒ produto que utiliza o fator abundante em suaeconomia
• :reços menores ⇒ consumidores são bene&ciados ⇒ o livre comércioé preferível ao protecionismo
Teoria de *ec+sc,er - .,lin
• 8end1ncia a i%ualar os preços dos fatores nas duas economias- odesenvolvimento se espalharia por todos os países
• :aíses ricos t1m muito capital em relação à sua quantidade detrabalho ⇒ eles exportarão produtos intensivos em capital
• :aíses pobres t1m muito trabalho em relação à sua quantidade de
capital ⇒ eles exportarão produtos intensivos em trabalho
• "sse será o padrão de comércio ⇒ ele será determinado pela
disponibilidade dos fatores de produção ⇒ esta afeta os custos! ospreços e a possibilidade de comércio
Teorema de #tol!er/#amuelson
• $s nações trocam mercadorias porque não podem trocar fatores deprodução;
• 6 comércio de bens é uma forma indireta de comerciar os fatores deprodução contidos nas mercadorias
• 0emonstra que o comércio de mercadorias tem o mesmo efeitosobre as taxas de salário e retorno sobre o capital físico que amobilidade desses fatores;
• 6 comércio bene&cia o fator de produção abundante em detrimentodo fator de produção escasso de cada país
0ovas Abordagens do Comércio Internacional
• $s tentativas de veri&cação empírica das teorias tradicionais são%eralmente decepcionantes- os Ruxos comerciais re%istrados nãopodem ser explicados pelas vanta%ens comparativas das nações
• .ontrariamente aos ensinamentos da teoria tradicional! o comérciointernacional se desenvolve mais entre as nações mais desenvolvidas
cu,as dotações fatoriais t1m poucas diferenças
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• 8rata+se! então de um comércio entre nações muito poucodiferenciadas umas das outras! ao passo que a teoria tradicionalcoloca como essencial o papel das diferentes características dasnações para explicar a troca internacional
0ovas Abordagens do Comércio Internacional
• *ovas análises foram desenvolvidas! sobretudo nos anos sessenta!cu,o ponto comum é a proposta de uma explicação das trocasinternacionais que não se baseia nas vanta%ens comparativas
• "ntre as linhas de pesquisa exploradas! as mais importantes sãorelativas ao papel desempenhado pela tecnolo%ia! a diferenciação dosprodutos e os rendimentos de escala
0ovas Abordagens do Comércio Internacional
8ecnolo%ia
• "m estraté%ias de imitação ou substituição
• 5altos tecnolK%icos
• .apacidade de resolver problemas não resolvidos pelo modeloexistente
• .riação de novos mercados e necessidades
•
)mport3ncia de aceitação ,urídica e social0ovas Abordagens do Comércio Internacional
"conomias de escala
• )nternas à &rma- quando cada &rma pode obter custosmédios mais baixos se produz em escala crescente
• "xternas à &rma- quando o custo médio de cada &rmadepende do tamanho da indstria a que pertence
• *o primeiro caso o mercado torna+se um monopKlio
• *o se%undo caso o mercado torna+se um oli%opKlio
conomias de scala ternas
• 6 tamanho do mercado interno de uma nação! diante de economiasde escala externas! pode ser um fator explicativo do comérciointernacional
• $s especializações internacionais que resultam das economias de
escala externas são estáveis! mesmo que as vanta%ens comparativasse modi&quem
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• >acidentes histKricos?! que ori%inam uma produção num dado paísespecí&co! podem ser decisivos na criação dos Ruxos comerciaisinternacionais
Di3erencia(4o de 5rodutos
• $ exist1ncia de produtos semelhantes! mas que possuemcaracterísticas especí&cas que os diferenciam se%undo al%um dessescritérios abre a possibilidade de interc3mbios entre dois países! comexportações e importações simult3neas de produtos normalmenteclassi&cados como id1nticos
• 0ois tipos de diferenciação são considerados- vertical e horizontal
• 0iferenciação #ertical- está relacionada com a qualidade do produto("xemplo- automKvel com air+ba% e freio $<5
Di3erencia(4o de 5rodutos
• 0iferenciação Aorizontal- se baseia na especi&cação do produto (odorde um perfume! sabor de quei,o! características de um vinho
• *os dois casos! o efeito é o mesmo- o vendedor dispõe de ummonopKlio relativo sobre o seu produto! limitado pela exist1ncia desubstitutos imperfeitos
Debate
• $nalise a competitividade da indstria brasileira no tocante às novasaborda%ens do comércio internacional- economias de escala!tecnolo%ia e diferenciação de produtos
Aula 6 – Modelo 7eral de Comércio
Modelos Clássicos
• 9icardiano; possibilidades de produção determinadas pela alocaçãode um nico recurso! mão de obra! entre setores; não abordadistribuição de renda;
• 7atores especí&cos- mão+de+obra pode se mover livremente entresetores! mas há outros fatores especí&cos a indstrias particulares;aborda distribuição de renda! mas não os padrões de comércio;
•
AecOsher+6hlin- mltiplos fatores de produção podem se mover entresetores;
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odução de $limentos! Ba
:rodução de 8ecidos! Bt
B
2inhas de )sovalor
Modelos 7eral de Comércio
D 9elação entre fronteira de possibilidades de produção e curva deoferta relativa;
F 9elação entre preços relativos e demanda;
G 0eterminação do equilíbrio mundial por oferta e demanda relativasmundiais;
Q "feito dos termos de troca (preço de ST:reço de ' sobre bem estarda nação;
5ossibilidades de 5rodu(4o e .3erta 8elativa
• $ssume+se que cada país produz dois bens! alimentos ($ e tecidos(8 e que cada fronteira de possibilidades de produção é expressa da
forma abaixo-
5ossibilidades de 5rodu(4o e .3erta 8elativa
• :onto sobre a fronteira de possibilidades de produção no qualeconomia realmente produz depende do preço de tecidos relativo aopreço de alimentos! :tT:a
• 6 valor de mercado da produção é dado pelo nmero de linhas de
isovalor;
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odução de $limentos! Ba
:rodução de
BD
##D (:tT:a
##F (:tT:a
BF
• Buanto mais alto for # (valor! mais para fora se situa a linha deisovalor;
• $s linhas de isovalor mais distantes da ori%em consistem em valoresmais altos de produção;
• $ economia produzirá o valor mais elevado de produção possível! noponto B! que é tan%ente à linha de isovalor;
5ossibilidades de 5rodu(4o e .3erta 8elativa
• 5e a relação entre :8T:$ aumentar! a linha de isovalor se torna maisín%reme;
• 2inha de isovalor mais elevada que economia poderia atin%ir passa de##D para ##F! ponto em que a produção econ=mica se desloca de BDpara BF;
• $ssim! aumento no preço relativo de tecidos leva economia a produzirmais tecidos e menos alimentos;
5re(os 8elativos e Demanda
• $ produção e o consumo de uma economia devem permanecer na
mesma linha de isovalor! dado que o valor do consumo da economiaé i%ual ao valor de sua produção;
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• 6pção da economia por um ponto da linha de isovalor depende dasprefer1ncias do consumidor;
• :refer1ncias são representadas por uma série de curvas deindiferença! que é o con,unto de combinações de consumo de tecidos
e alimentos;
5re(os 8elativos e Demanda
• .aracterísticas das curvas de indiferença-
a )nclinadas para baixo- se indivíduo recebe menos de $! paracompensar! deve receber mais de 8;
b Buanto mais para cima e para a direita! maior o nível de bem+estar- mais de ambos;
c .ada curva de indiferença &ca mais retilínea conforme nosmovemos para a direita- quanto mais de 8 e menos de $! maisvaliosa se torna uma unidade de $ na mar%em comparada comuma unidade 8! de modo que será necessário mais de um 8para compensar um $;
5re(os 8elativos e Demanda
• "conomia opta por ponto na linha de isovalor que rene as Gpropriedades- consumir no ponto sobre linha de isovalor que permitamaior bem estar! tan%ente à curva de indiferença mais alta possível(0;
• *este ponto! economia exporta tecidos e importa alimentos;
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• 5uponha que se eleve a relação :8T:$ $ economia produz mais 8 emanos $! deslocando produção de BD para BF;
• )sso desloca linha de isovalor de ##D para ##F! e opção de consumoda economia também se desloca de 0D para 0F
5re(os 8elativos e Demanda
• 8al movimento reRete dois efeitos do aumento de :8T:a- economiamoveu+se para curva de indiferença mais alta- está em melhorsituação )sso porque economia é exportadora de tecidos
• Buando preço relativo de tecidos aumenta! economia pode importarmais alimentos para qualquer volume dado de exportações; mudançanos preços relativos leva a um deslocamento da curva de indiferença!aumentando mais em direção alimentos que tecidos;
5re(os 8elativos e Demanda
• $ssim! quanto :8T:$ aumenta! país que exporta 8 &ca em melhorsituação! por movimento de 0D para 0F;
• 5e :8T:$ declinasse! país estaria em pior situação- poderia passar de0F para 0D;
• 6s termos de troca podem ser de&nidos como o preço do bem que opaís exporta dividido pelo preço do bem que o país importa;
• :ortanto! aumento nos termos de troca aumenta bem+estar do país!
enquanto declínio nos termos de troca reduz o bem estar;Determina(4o dos 5re(os 8elativos
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• 5upondo que economia mundial consista de dois países! o 2ocal(exporta tecidos e o "stran%eiro! que exporta alimentos;
• 8ermos de troca do país local são medidos por :8T:a e termos detroca do estran%eiro são medidos por :aT:t
• :ara determinar :tT:a! encontramos interseção da oferta relativamundial de tecidos e sua demanda relativa mundial )nterseção entrecurvas de oferta e demanda determina preço de equilíbrio relativo:tT:a;
• Buanto maior ptTpa! maior oferta mundial de tecidos relativa à dealimentos;
Determina(4o dos 5re(os 8elativos
• 6 efeito do crescimento econ=mico em economia inte%rada aocomércio internacional é positivo ou ne%ativoL 0uas respostaslK%icas- é bom que o resto do mundo cresça! porque há maismercado 'as também cria novos focos de concorr1ncia;
• .rescimento econ=mico si%ni&ca deslocamento para fora da fronteirade possibilidades de produção de um país! causado por aumento nosrecursos do país ou melhoria na e&ci1ncia da utilização dos recursos;
• 6 crescimento normalmente tem um viés! isto é! fronteira se expandemais em uma direção do que em outra;
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Determina(4o dos 5re(os 8elativos
• 5e :aís 2ocal tem crescimento fortemente enviesado em direção atecidos! de modo que sua produção de tecidos aumente a qualquerpreço relativo de tecidos! sua produção de alimentos declinará "ntão!em todo o mundo! a produção de tecidos relativa à de alimentosaumentará e a curva de oferta relativa mundial se deslocará para adireita! de 95D para 95F
• )sto provoca diminuição do preço relativo de tecidos de :8T:a D para:8T:a F! uma piora nos termos de troca do país local e uma melhoranos termos de troca do estran%eiro;
Determina(4o dos 5re(os 8elativos
• :or outro lado! o crescimento enviesado do país 2ocal ou "stran%eiroem direção a alimentos leva a um deslocamento ara a esquerda da
curva 95 e! portanto! aum aumento no preço relativo de tecidos (de:8T:$D para :8T:$F;
• )sto melhora termos de troca do país 2ocal e piora no "stran%eiro;
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Determina(4o dos 5re(os 8elativos
• 6 crescimento que expande possibilidades de produção de um paísenviesado a bem que exporta é crescimento voltado a exportações;crescimento enviesado na direção que país importa é crescimentovoltado para importações;
• .rescimento voltado para exportação tende a piorar termos de trocade país em crescimento! em benefício do resto do mundo;
• .rescimento voltado para importações tende a melhorar termos detroca de um país às custas do resto do mundo
Determina(4o dos 5re(os 8elativos
• <ons casos- )5)! 6:":
• $ssim! crescimento do resto do mundo é bom ou mau para país local
dependendo do viés do crescimento;• .rítica a 5mith! 9icardo! etc
Debate
• )ma%ine a se%uinte situação- /m país quer reduzir sua depend1nciapor um determinado produto! o qual é visto como estraté%ico ebastante cobiçado no comércio mundial
• 9esolve! então! adotar uma política separada em duas ações! decurto e lon%o prazo
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• $ ação de curto prazo consiste em controlar a importação do produto;a de lon%o prazo consiste em começar a produzi+lo localmente e!deste modo! reduzir %radualmente a demanda de importações domesmo
•
$ )lustre %ra&camente as duas ações;
• < Buais são os impactos diretos em cada uma delasL
• . Buais as principais externalidades destas açõesL
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Aula 9 – 5ol:tica Comercial
• 6 livre comércio é mais exceção do que re%ra
• 6s %overnos interv1m para prote%er o produtor nacional
• $o con,unto de mecanismos de proteção se denomina políticacomercial.
Tari3as
• 6 imposto sobre importações 4 denominado tarifa 4 é cobrado quandoa mercadoria entra no país
• :ode ser-
– "specí&co
– Ad valorem
– 'isto
Tari3as
$ tarifa de /5U QVI!II cobrada por tonelada de suco de laran,a brasileiroimportada pelos "/$ ! independente do preço do produto é um imposto
especíco
• $ tarifa de importação de /5U I!VQ litroT%alão de álcool importadopelos "/$ também é um imposto especí&co
• $ 8arifa "xterna .omum de DQW acordada entre os membros do'ercosul é um imposto ad valorem.
• /ma cobrança de /5U VI por unidade importada X FIW sobre opreço é um imposto misto.
Tari3as
• $ tarifa média &xada pelas economias desenvolvidas situa+se em
torno de VW! mas os picos tarifários são elevados
• 6 <rasil tem um teto tarifário de GVW! mas aplica uma média %eral!para produtos industrializados ou não! de DI!EW
• $ maior parte dos produtos está com DQW! a 8arifa "xterna .omum(8". do 'ercosul
• "m DHHI! o valor médio da tarifa era de QGW
3eito de Tari3as sobre a Concorrência
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• 5e a proteção é oferecida a um bem num mercado concorrencial!mesmo que as importações venham a ser excluídas! ainda haveráal%uma concorr1ncia entre os produtores domésticos
• 5e o mercado é caracterizado por oli%opKlio ou monopKlio! a exclusão
dos concorrentes estran%eiros resulta em pouca disputa no mercadoe conseqYente desestímulo para redução de preços e melhoria daqualidade
3eito de Tari3as sobre a 8enda
• $ ar%umentação clássica acerca da liberdade de comércio parte dopressuposto do pleno empre%o dos recursos
• 5e a economia passa por um período de recessão! a tarifa pode serutilizada para estimular a renda e o empre%o
#ubs:dios
• .onsiste em pa%amentos! diretos ou indiretos! feitos pelo %overno!para encora,ar exportações ou desencora,ar importações
• "quivale a um imposto ne%ativo e representa uma redução de custopara o produtor
#ubs:dios
• $ concessão de subsídios se dá por meio de-
– :a%amentos em dinheiro
– 9edução de impostos
– 7inanciamentos a taxas de ,uros inferiores às do mercado
– .ompra direta do %overno para posterior revenda a preço maisbaixo aos consumidores
.utras Formas de 5rote(4o
• Buotas de importação
• .ontroles cambiais
• :roibição de importação
• 'onopKlio estatal
• 2eis de compras de produtos nacionais
• 0epKsitos prévios à importação
• <arreiras não tarifárias
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$cordos voluntários de restrições de exportações ($#9"
Argumentos Favoráveis ao 5rotecionismo
– :roteção á indstria nascente
– "stímulo à 5ubstituição de importações
– 9edução do diferencial de salários
– )mpedimento ao comércio desleal
– :romoção da se%urança nacional
– 'elhoria da balança de pa%amento
– 7avorecimento das bar%anhas internacionais
Argumentos Contrários ao 5rotecionismo
– 7ormação de cartéis
– "litização de setores da indstria
– :erda de referencial competitivo
– 9edução da qualidade de vida da população
– :erda de competitividade
– Debate;
– "m que aspectos a proteção estatal favoreceu o desenvolvimento docomércio internacional brasileiroL " como o pre,udicouL
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Aula </ .rgani=a(4o Industrial e Com!etitividade
Antecedentes
• "nfoque econ=mico predominante era o marshalliano;
• empresa teria como nico ob,etivo a maximização de lucro!conhecimento de suas funções de custo e de demanda;
• a decisão fundamental seria escolher o nível de produção em que olucro fosse máximo (princípio mar%inalista;
Aall P Aitch- predomin3ncia de estrutura de mercado oli%opKlica; empresas
não a%iam de forma a buscar exclusivamente a maximização;
• empresas tomavam como base as variáveis externas! respeitando ainterdepend1ncia;
• $ não+maximização do lucro-dvidas quanto aos pressupostos deinformação completa e racionalidade;
• introduz+se o princípio do custo total;
5rinc:!io do Custo Total
• $s &rmas tem como decisão principal a determinação do preço! e nãoda quantidade! como previa a microeconomia;
• o preço era determinado por meio de uma mar%em &xa (marO upsobre o custo variável médio;
: Z .#'e (D X mark up
>arreiras ? ntrada ">ain$
• retoma paradi%ma "+.+0 de 'ason! ao buscar na estrutura demercado as principais explicações para o desempenho econ=mico;
• minimiza a questão da conduta! passando de estrutura paradesempenho;
• análise das condições de entrada de concorrentes potenciais emdeterminado mercado;
>arreiras ? ntrada ">ain$
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• dois tipos de concorr1ncia- efetiva (,á estabelecidas e potencial(ameaça de entrada de novas &rmas! e impõe restrições às políticasde preços;
• se concorr1ncia potencial for acirrada + poucos entraves à entrada de
novas empresas + &rmas estabelecidas não poderão lo%rar lucrosextraordinários;
>arreiras ? ntrada ">ain$
• "ntrada- novo investimento feito por nova &rma- ampliação dacapacidade instalada de concorr1ncia efetiva não é consideradoentrada;
• condições de entrada- mar%em que pode ser acrescida ao customédio de lon%o prazo sem que ha,a entrada de novas &rmas no
mercado;>arreiras ? ntrada ">ain$
• $s barreiras podem se constituir em dois %rupos- institucionais eecon=micas;
• *o primeiro caso a entrada é le%almente proibida; não há um preço+limite pelo qual a entrada de novas &rmas é induzida;
• barreiras econ=micas representam a aus1ncia de lucros às &rmasentrantes para determinados níveis de preços;
• estas barreiras econ=micas podem ser classi&cadas em G tipos-diferenciação de produto; vanta%em absoluta de custos e economiasde escala;
Di3erencia(4o do 5roduto
• como o consumidor percebe o produto das &rmas estabelecidas vis+a+vis o produto das &rmas entrantes;
• a prefer1ncia do consumidor por um produto permite elevação de seu
preço sem que ele substitua a marca;
• as fontes de diferenciação de produto podem ser real ouinformacional;
Di3erencia(4o do 5roduto
• 0iferenças reais são derivadas de atributos físicos! locacionais!er%on=micos! ativos complementares e outros;
• as diferenças informacionais derivam de acmulo de esforços de
propa%anda e marOetin% (.oca .ola e [um [um e reputação ,untoaos consumidores;
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antagem Absoluta de Custos
• uma &rma estabelecida pode apresentar custos mais baixos do queos que seriam incorridos pelas potenciais entrantes!independentemente da escala de produção;
• quando isto ocorre! a &rma pode &xar um preço acima de seu customédio de lon%o prazo! sem atrair a entrada de concorrentespotenciais! até o preço+limite;
• vanta%em absoluta de custos é proporcionada por-
• acesso privile%iado a fontes de matéria+prima! economizando custosde transporte e lo%ística;
• tecnolo%ia superior às &rmas entrantes! se,a por patente! se,a peloavanço na curva de aprendiza%em;
• possuir rede de fornecedores e clientes cu,a relação estabelecida nolon%o prazo permite melhores condições de ne%ociação;
conomias de scala
• Bueda do custo médio de lon%o prazo à medida que se expande aescala de produção! dada a pulverização dos custos &xos;
• as economias de escala podem ser reais- exi%e menos insumos paraa produção da mesma quantidade de produto à medida que se eleva
a produção;
"conomias de escala
• " também pecuniárias! em que o preço dos fatores de produçãodecresce com o aumento da quantidade produzida;
• 7atores que proporcionam economias de escala reais-
• economias de trabalho advindas da divisão e especialização!bem como redução de lead times;
conomias de scala
• economias físicas! derivadas da indivisibilidade do capital;
• economia de reservas &nanceiras e estoques! que podem sermenores à medida que se expande a escala de produção;
conomias de scala
• economia de :P0 de novos produtos! cu,o custo é &xo! independenteda quantidade produzida;
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• economias de :P'! que normalmente exi%em %asto mínimo eelevado para terem efeito;
Debate
• )denti&que e discuta casos de estraté%ias concorrenciais de empresasque atuem no comércio internacional utilizando cada uma dasferramentas mencionadas em sala