aulas fundacoes ufg 006 sapatas
TRANSCRIPT
FUNDAES 7043 FUNDAES EM SAPATAS Parte IVProf. John Eloi Bezerra Prof. Rodrigo Gustavo Delalibera
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
1
Sapatas sob aes excntricasNo caso de ao axial, a tenso admissvel a ser adotada no dimensionamento da sapata considerada em seu total. No entanto, a sapata pode ser sujeita a carregamento excntrico (figura 2.5a) e, quando a excentricidade muito grande, tenses de trao podem ocorrer em um lado da sapata, o que no aceitvel, pois entre o solo e a sapata no pode haver tenses de trao. Diz-se que uma fundao solicitada ao excntrica quando submetida a: a. uma fora vertical cujo eixo no passa pelo centro de gravidade da superfcie de contato da sapata com o solo; b. foras horizontais situadas fora do plano da base da fundao; c. qualquer outra composio de foras que gerem momentos na fundao.
Figura 2.5 - Sapata sob ao excntricaProf. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
2
Proposta de Hansen p/ Sapatas Excntricas
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
3
VIGAS DE EQUILBRIOAs vigas de equilbrio devem ser empregadas, como uma soluo estrutural, para absorver o momento fletor oriundo da excentricidade nos casos de sapatas dos pilares situados nas divisas de terrenos.
NCLEO CENTRAL DE INRCIAO ncleo central de inrcia uma rea cujo centro geomtrico coincide com o centro geomtrico da sapata, onde se a fora normal estiver localizada, em qualquer ponto do ncleo, no ocorrer tenses de trao na sapata. A rea do ncleo central determinada geometricamente pelas retas onde a fora pode estar localizada e provocar tenses nulas nos vrtices da seo como mostra a figura 2.5-b.Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
4
Limitao das tenses admissveis do terreno, no caso de aes excntricasO valor da tenso mxima na borda mais comprimida da sapata deve ser limitado ao valor da tenso admissvel do solo, com a qual deve ser feito o dimensionamento estrutural da fundao. Conforme a NBR 6122 [1996], quando forem levadas em considerao todas as combinaes possveis entre os diversos tipos de carregamentos previstos pelas normas estruturais, inclusive a ao do vento, poder-se-, na combinao mais desfavorvel, majorar 30% os valores admissveis das presses no terreno, logo 1,3.adm. Entretanto, esses valores admissveis no podem ser ultrapassados quando consideradas apenas as aes permanentes e acidentais . O valor da tenso mxima obtido atravs de princpios bsicos da resistncia dos materiais, relacionados ao caso geral de ao excntrica. A distribuio de tenses depende do ponto de aplicao da ao; no entanto este ponto limita-se a uma regio, de modo que no ocorram tenses de trao entre o solo e a sapata.
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
5
Tratamento das Cargas Excntricas em Sapatas
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
6
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
7
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
8
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
9
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
10
Relembrando....
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
11
Exerccio Centros de Massa e de Gravidadea) Calcular o centro de massa do poo de elevador:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
12
Exerccio Centros de Massa e de Gravidade
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
13
Exerccio Centros de Massa e de Gravidade
Por simetria, pode-se afirmar que y = 230/2 = 115 cm
Tendo calculado os CGs passamos ao clculo do CM:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
14
Clculo do Centro de Massa
Coordenadas Centro Massa* Em fundaes associadas usa-se (CM) como centro da sapata. ** Em fundaes isoladas usa-se CG como centro.
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
15
Exemplo: Dimensionar a sapata do pilar a seguir:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
16
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
17
* Correo Nesta linha, onde se ler ex, leia-se ey
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
18
(Verificao Tenso Mdia)
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
19
Fora Resistente por atrito na base da sapata
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
20
SAPATA DIMENSIONADA: A dimenso e disposio final da sapata dada a seguir.
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
21
DISTRIBRUIO DAS TENSES ABAIXO DA SAPATAAs sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rgidas (incluindo as semi-rgidas) e sapatas flexveis. Para carga centrada e solos deformveis, os diagramas de tenso na interface sapata/solo apresentam o aspecto mostrado na fig. 1.3.SAPATA MUITO RGIDA OU UM BLOCO
SAPATA RGIDA
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
22
DISTRIBRUIO DAS TENSES ABAIXO DA SAPATAAs sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rgidas (incluindo as semi-rgidas) e sapatas flexveis. Para carga centrada e solos deformveis, os diagramas de tenso na interface sapata/solo apresentam o aspecto mostrado na fig. 1.3.SAPATA SEMI-RGIDA
SAPATA FLEXVEL
Normalmente, as sapatas utilizadas no projeto de fundaes so do tipo rgido.Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
23
SAPATAS ASSOCIADASCasos em que as cargas estruturais so muito altas em relao tenso admissvel do solo ou haver superposio de reas. A sapata dever estar centrada no centro de carga dos pilares. Quando h superposio das reas de sapatas vizinhas, procura-se associ-las por uma nica sapata, sendo os pilares ligados por uma viga.Sendo P1 e P2 as cargas dos dois pilares, a rea da sapata associada ser:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
24
SAPATAS ASSOCIADAS
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
25
Clculo da Sapata Associada:Dimensionar a fundao para os pilares abaixo locados:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
26
Clculo da Sapata Associada:
rea da Fundao:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
27
Clculo da Sapata Associada:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
28
Projeto de Sapatas Associada Em Sntese
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
29
Outro Exemplo Sapata Associada
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
30
Outro Exemplo Sapata AssociadaCONFIGURAO FINAL DA SAPATA
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
31
Sapatas de Divisa
Para fazer com que a resultante R na base da sapata fique centrada, so empregadas vigas de equilbrio ou vigas alavancas, de maneira que fique compensado o momento proveniente da excentricidade e.
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
32
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
33
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
34
OBSERVAES: O CG da sapata de divisa deve estar sobre o eixo da viga alavanca. As faces laterais (sentido da menor dimenso) da sapata de divisa sevem ser paralelas a da viga alavanca. O sistema pode ser calculado para a viga sobre 2 apoios (R1 e R2), recebendo as duas cargas P1 e P2, sendo R1 > P1 e, portanto R2 < P2. Tomando-se os momentos em relao ao eixo P2 R2, tem-se:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
35
SEQUNCIA SIMPLIFICADA PARA DIMENSIONAMENTOPilar
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
36
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
37
Leitura Complementar:
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
38
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
39
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
40
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
41
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
42
Exemplo Texto Complementar:
Sapatas de Divisa
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
43
Referncias Bibliogrficas:1. ALONSO, U. R. Exerccio de Fundaes. 9a edio. Edgard Blucher, 1995. 2. ALONSO, U. R. Dimensionamento de Fundaes Profundas. 1a edio, Edgard Blucher, 1994. 3. Anjos, G. M. Apostila Fundaes UFPA. 4. HACHICH, W.; FALCONI, F.; FROTA, R.; CARVALHO, C.S.; NIYAMA, S. Fundaes: teoria e prtica. 2. ed. So Paulo: Pini, 2003. 5. Soares , J. M. D. Apostila de Fundaes. UFSM.
Prof. John Eloi / Prof. Rodrigo Delalibera
44