aulas 7 e 8 - 6 auditoria: controle interno
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Aulas 7 e 8 6 Auditoria: Controle Interno, lecionada na turma do 8º período do curso de Administração da Faculdade Maurício de Nassau-Unidade Lagoa Nova, Natal/RN. Este arquivo pdf contém dois arquivos anexados: o capítulo 8 de ATTIE e o vídeo Conciliação Bancária da Sevilla Contabilidade.TRANSCRIPT
6 CONTROLE INTERNO
Objetivo deste ponto
Identificar a importância do Controle Interno para a
continuidade da empresa
Apresentar a função do Controle Interno: mecanismo
de prevenção de erros, fraudes e de padronização
das rotinas e dos processos da empresa
Estudar a relação entre Controle Interno e Auditoria
das demonstrações contábeis.
6 CONTROLE INTERNO
6.1 Introdução
6.2 Importância do Controle Interno
6.3 Tipologia dos Controles Internos
6.4 Objetivos do Controle Interno
6.5 Princípios do Controle Interno
6.6 Desfalques temporários e permanentes
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6 CONTROLE INTERNO
CONCEITO – “O Controle Interno compreende o plano de
organização e o conjunto coordenado dos métodos e
medidas, adotados pela empresa, para proteger seu
patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus
dados contábeis, promover a eficiência operacional e
adesão à política traçada pela administração.” (AICPA)
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6.1 Introdução
Plano de Organização – é o modo pelo qual se organiza
um sistema organizacional. Consiste na divisão adequada e
balanceada de trabalho, de forma que sejam estabelecidas
as relações de autoridade e responsabilidade entre os
vários níveis.
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6.1 Introdução
Métodos e Medidas – estabelece os caminhos e os meios
de comparação e julgamento (padrões) para se chegar a
determinado fim.
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6.1 Introdução
Proteção do Patrimônio – forma pela qual são
salvaguardados e definidos os bens e direitos da empresa.
Definição e estabelecimento de independência de funções
(custódia, controle e contabilização) conjugada a um
sistema de autorizações.
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6.1 Introdução
Exatidão e fidedignidade dos dados contábeis – correspondem a
adequada precisão e observância aos princípios Contábeis
geralmente aceitos e à legislação específica aplicável.
Eficiência Operacional – compreende a ação ou força a ser posta
em prática nas transações realizadas pela empresa.
Política Administrativa – compreende o sistema de regras relativas à
direção dos negócios e à prática dos princípios, normas e funções
para obtenção de determinado resultado.8
6.1 Introdução
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Sistema contábil & Controle Interno
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6.2 Importância do Controle Interno
“A importância do C.I. pode ser entendida quando se verifica
que ele pode garantir a continuidade do fluxo normal de
operações das empresas, assim a contabilidade dos
resultados gerados por tal fluxo assume importância vital
para os empresários que se utilizam dela para a tomada e
decisões”
(CREPALDI, 2004, p. 249)
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6.3 Tipologia dos Controles Internos
Um sistema de Controle Interno bem estruturado
deve compreender:
Controles Contábeis
&
Controles Administrativos
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6.3 Tipologia dos Controles Internos
Controles Contábeis – Os controles contábeis compreendem
o plano de organização e todos os sistemas, métodos e
procedimentos relativos a:
Salvaguarda dos bens, direitos e obrigações
Fidedignidade dos registros financeiros
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6.3 Tipologia dos Controles Internos
Controles Administrativos – compreendem o plano de
organização, os sistemas, métodos e procedimentos definidos
pela direção com a finalidade de contribuir para:
Eficiência e eficácia operacional;
Obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções
da administração.
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6.4 Objetivos do Controle Interno
Salvaguardar os Ativos e interesses da empresa
Prover precisão e confiabilidade aos informes e relatórios
contábeis, financeiros e operacionais
Estimular à eficiência operacional
Promover a aderência às políticas internas traçadas
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6.4 Objetivos do Controle Interno
Em síntese: o C.I. representa os procedimentos ou
rotinas cujos objetivos são proteger os ativos, produzir os
dados contábeis confiáveis e auxiliar na condução
ordenada dos negócios da empresa com o fim de atingir
seus objetivos.
1. Responsabilidade
2. Rotinas internas
3. Acesso aos Ativos
4. Segregação de
Funções
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5. Confronto entre os Ativos
e seus Registros
6. Amarração do Sistema
7. Relação Custo-Benefício
8. Auditoria interna
Princípios do Controle Interno
6.5 Princípios do Controle Interno
Responsabilidade – atribuições dos funcionários ou setores da
empresa devem ser claramente definidas e limitadas, mediante
a edição de manuais internos de organização, afim possibilitar
a detecção de erros e irregularidades e apurar
responsabilidades por eventuais omissões na realização das
transações da empresa
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6.5 Princípios do Controle Interno
Rotinas internas – o manual de organização deve
contemplar todas as suas rotinas internas. Que
compreendem:
Formulários: Avisos , Fichas, Boletins, Mapas, Cartas,
Relatórios
Procedimentos
Verificações
Autorizações
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6.5 Princípios do Controle Interno
Acesso aos ativos – a empresa deve limitar o acesso dos
funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos
sobre eles.
i) manuseio de numerário recebido antes de ser
depositado em conta bancária
ii) emissão de cheques dupla assinatura
iii) manuseio de cheques assinados
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6.5 Princípios do Controle Interno
Acesso aos ativos – a empresa deve limitar o acesso dos
funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos
sobre esses acessos.
iv) manuseio de envelopes de dinheiro de salários
v) custódia de ativos; vi) local fechado para o caixa
vi) guarda de títulos em cofre;
vii) na saída dos funcionários ou terceiros com embrulhos
e carros devem ser revistados
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6.5 Princípios do Controle Interno
Segregação de funções – Consiste em estabelecer que
uma mesma pessoa não pode ter acesso aos ativos e aos
seus registros contábeis, devido ao fato de essas funções
serem incompatíveis dentro do sistema de controle
interno.
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6.5 Princípios do Controle Interno
Confronto dos ativos com os registros – a empresa deve
estabelecer procedimentos para que ao ativos, sob a
responsabilidade de alguns funcionários, sejam
periodicamente confrontados com os respectivos registros
da contabilidade.
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6.5 Princípios do Controle Interno
Amarrações do sistema – o sistema de controle interno
deve ser elaborado de tal forma que sejam registradas
somente as transações autorizadas, por seus valores
corretos e dentro do período de competência.
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6.5 Princípios do Controle Interno
Auditoria Interna – o empresa necessita que seja feitas
verificações periódicas para aferir se os funcionários estão
cumprindo as determinações da política administrativa e
do sistema de controle interno. E, se o Controle Interno
carece de melhorias devido a existências de falhas ou às
novas circunstâncias.
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6.5 Princípios do Controle Interno
Custo-benefício do Controle Interno – o custo de cada
componente do controle interno não deve exceder aos
benefícios esperados de sua utilização.
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6.5 Princípios do Controle Interno
Limitações do controle interno – as limitações do Controle
Interno ocorrem quando:
Existe conluio de funcionários na apropriação de bens
Os funcionários não são adequadamente instruídos com
relação às normas internas e,
Os funcionários são negligentes na execução de suas tarefas
diárias
Inexistência ou não observância dos princípios de CI
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6.5 Princípios do Controle Interno
Desfalque
Ação de desfalcar (gastar, reduzir, roubar)
Ação de retirar ou diminuir a parte que compõe o todo
Diminuição de uma quantia pela retirada não
autorizada de uma parte desta
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6.6 Desfalques temporários e permanentes
Para um funcionário praticar um desfalque é necessário
que tenha acesso aos ativos da empresa.
Os desfalques podem ser:
Temporários
Permanentes
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6.6 Desfalques temporários e permanentes
Desfalque temporários – ocorre quando um
funcionário se apossa de um bem da empresa e não
altera os registros da contabilidade (transferindo o
ativo roubado para despesa).
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6.6 Desfalques temporários e permanentes
Desfalque permanentes – ocorre quando um
funcionário desvia um bem da empresa e modifica
os registros contábeis, de forma que os ativos
existentes concordem com os valores registrados na
contabilidade. Para que isso aconteça, é necessário
que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos
registros contábeis.
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6.6 Desfalques temporários e permanentes
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6 ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e
prática. 3 ed. São Paulo: 2004.
Universidade da Amazônia (UNAMA). Aulas de Auditoria.
Disponível em: http://arquivos.unama.br.
Referências