aula.adaptações neuromusculares

22
ADAPTAÇÕES ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES NEUROMUSCULARES INDUZIDAS PELO INDUZIDAS PELO TREINAMENTO DE FORÇA TREINAMENTO DE FORÇA Prof. Dr. Joaquim Antunes Neto Laboratório de Estudos Multidisciplinares do Estre - METROCAMP -

Upload: reginaldo-lopes

Post on 21-Oct-2015

26 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

ADAPTAÇÕES ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES NEUROMUSCULARES

INDUZIDAS PELO INDUZIDAS PELO TREINAMENTO DE TREINAMENTO DE

FORÇAFORÇA

Prof. Dr. Joaquim Antunes NetoLaboratório de Estudos Multidisciplinares do Estresse

- METROCAMP -

TEORIA DO ESTRESSETEORIA DO ESTRESSE- Conceito de Adaptação -- Conceito de Adaptação -

Alarme Resistência ExaustãoAlarme Resistência Exaustão

CARACTERÍSTICAS DO ESTRESSECARACTERÍSTICAS DO ESTRESSE

Fatores EndógenosFatores Endógenos

OrganismoOrganismo

Agente EstressorAgente Estressor

Efeito EstressorEfeito Estressor Efeito EspecíficoEfeito Específico

FatoresFatoresExógenosExógenos

RespostaRespostaBiológicaBiológica

ADAPTAÇÃO E TREINAMENTO ATLÉTICOADAPTAÇÃO E TREINAMENTO ATLÉTICO

VolumeVolume

IntensidadeIntensidade

PerformancePerformance

Base Manutenção CompetiçãoBase Manutenção Competição

ADAPTAÇÃO E TREINAMENTO DE ADAPTAÇÃO E TREINAMENTO DE FORÇAFORÇA

TEMPO DE TREINAMENTOTEMPO DE TREINAMENTO

PPRROOGGRREESSSSOO

Adaptação neuralAdaptação neural

HipertrofiaHipertrofia

Força

EsteróidesEsteróides

MOVIMENTO VOLUNTÁRIOMOVIMENTO VOLUNTÁRIOÁreas corticais Áreas corticais e subcorticaise subcorticais

Cortex deCortex deassociaçãoassociação

Gânglios da Gânglios da basebase

CerebeloCerebelo

TálamoTálamo

Cortex motorCortex motor

Unidades motorasUnidades motoras

Impulso inicialImpulso inicialpara se moverpara se mover

Planejamento doPlanejamento domovimentomovimento

Planejamento doPlanejamento do movimento finomovimento fino

Estação de revezamentoEstação de revezamento

Executante finalExecutante finaldo plano motordo plano motor

Execução do movimentoExecução do movimento

ESTRUTURAS NEUROMUSCULARESESTRUTURAS NEUROMUSCULARES

MotoneurônioMotoneurônio

MotoneurônioMotoneurônio

Unidade Unidade MotoraMotora

Unidade Unidade MotoraMotora

MedulaMedulaEspinhalEspinhal

Receptores MuscularesReceptores Musculares Os músculos contêm vários tipos de receptores sensoriais:Os músculos contêm vários tipos de receptores sensoriais:

Quimiorreceptores:Quimiorreceptores: terminações nervosas livres que terminações nervosas livres que controlam alteração do pH muscular, concentração de controlam alteração do pH muscular, concentração de potássio extracelular e alterações das tensões de O2 e CO2.potássio extracelular e alterações das tensões de O2 e CO2.

Órgãos Tendinosos de Golgi:Órgãos Tendinosos de Golgi: retroalimentação ao SNC retroalimentação ao SNC sobre tensão desenvolvida no músculo.sobre tensão desenvolvida no músculo.

Fuso Muscular:Fuso Muscular: informações sensoriais sobre o informações sensoriais sobre o comprimento relativo do músculo.comprimento relativo do músculo.

FUSO MUSCULARFUSO MUSCULAR

Fibra NervosaFibra NervosaSensorialSensorial

Terminação NervosaTerminação Nervosa

Fibra MuscularFibra Muscular

Fuso MuscularFuso Muscular

Tecido ConjuntivoTecido Conjuntivo

Fuso MuscularFuso Muscular

Detector de comprimento;Detector de comprimento; Quanto maior a necessidade de movimentos finos Quanto maior a necessidade de movimentos finos

e complexos, maior a quantidade de fusos;e complexos, maior a quantidade de fusos; Possui fibras intrafusais e fibras extrafusais;Possui fibras intrafusais e fibras extrafusais; Responsáveis pelo reflexo de estiramento;Responsáveis pelo reflexo de estiramento; Auxilia na regulação do movimento e manutenção Auxilia na regulação do movimento e manutenção

da posturada postura

ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGIÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI

Neurônio SensorialNeurônio Sensorial

Motoneurônio-Motoneurônio- Inibido Inibido

ÓrgãoÓrgãoTendinoso Tendinoso de Golgide Golgi

Órgãos Tendinosos de GolgiÓrgãos Tendinosos de Golgi

Monitoram tensão produzida pela contração muscular;Monitoram tensão produzida pela contração muscular; Localizam-se nos tendões e estão em série com as Localizam-se nos tendões e estão em série com as

fibras extrafusais;fibras extrafusais; São “dispositivos de segurança”, pois impedem força São “dispositivos de segurança”, pois impedem força

excessiva;excessiva; Quantidade de força gerada pelo indivíduo: Quantidade de força gerada pelo indivíduo:

capacidade de oposição à inibição dos OTGs.capacidade de oposição à inibição dos OTGs. Adaptação ao treinamento: diminuição das respostas Adaptação ao treinamento: diminuição das respostas

inibitórias.inibitórias.

REGULAÇÃO DA FORÇA MUSCULARREGULAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

Quantidade de unidades motoras recrutadas;Quantidade de unidades motoras recrutadas;

Comprimento inicial do músculo;Comprimento inicial do músculo;

Natureza da estimulação nervosa das Natureza da estimulação nervosa das unidades motoras.unidades motoras.

INFLUÊNCIA DOS REFLEXOSINFLUÊNCIA DOS REFLEXOSMúsculo GastrocnêmioMúsculo Gastrocnêmiodestreinadodestreinado treinadotreinado

EEMMGG

EEMMGG

100 0 100 200 (ms)100 0 100 200 (ms) 100 0 100 200 (ms)100 0 100 200 (ms)

Condição:Condição: salto em profundidade (1,10 m)salto em profundidade (1,10 m)

Hipóteses:Hipóteses:

• Treinamento reduz o efeito inibitório do órgão tendinoso de Golgi;Treinamento reduz o efeito inibitório do órgão tendinoso de Golgi;• Treinamento altera propriedades viscoelásticas do músculo.Treinamento altera propriedades viscoelásticas do músculo.

Elementos Elásticos do MúsculoElementos Elásticos do Músculo

EEP

CC

EES

A capacidade do complexo músculo-tendão para estocar e liberar energia elásticapode ser apreciada através do modelo clássico de músculo, apresentado pela figuraacima. O modelo mostra que um típico complexo músculo-tendão é composto porum componente contrátil (CC - músculo) em paralelo com um elemento elástico(EEP - tecido conjuntivo), ambos em série com um outro elemento elástico (EES -tendão). A quantia de energia que cada um destes elementos é capaz de estocarquando alongados pode ser determinada: músculos e tecidos conjuntivos estocamaproximadamente 2.4 - 4.7 J.Kg-1, enquanto que os tendões têm a capacidade de2000-9000 J.Kg-1. Consequentemente, o estoque de energia será maior nosmúsculos com tendões mais compridos.

RESPOSTAS NEURAISRESPOSTAS NEURAIS160160

140140

120120

100100

Pré 2 4 6 8 10 12 pósPré 2 4 6 8 10 12 pósSemanas de treinamentoSemanas de treinamento

ForçaForça

EMGEMG

espasmosespasmos

somaçãosomação

tétanotétano

EstímulosEstímulos

FFoorrççaa

Hipóteses:Hipóteses:• ativação neuralativação neural

• número unidades motoras ativasnúmero unidades motoras ativas

• freqüência de ativação das freqüência de ativação das unidades motorasunidades motoras

%

RESPOSTAS NEURAISRESPOSTAS NEURAIS

0 4 8 12 16 20 240 4 8 12 16 20 24 semanassemanas

EMGEMG

ForçaForça

Treinamento Pós-treinamentoTreinamento Pós-treinamentoAdaptação Neural Inicial:Adaptação Neural Inicial:

• sincronização das unidades motorassincronização das unidades motoras

Hipóteses:Hipóteses:

1.1. Os dendritos dos neurôniosOs dendritos dos neurôniosmotores-motores- recebem mais impulsos recebem mais impulsosdas fibras sensoriais;das fibras sensoriais;

2. Os centros motores altos aumentam2. Os centros motores altos aumentama atividade neural descendente.a atividade neural descendente.

%

Pós-treinamento:Pós-treinamento: atividade neural máxima;atividade neural máxima;

proteínas miofibrilares.proteínas miofibrilares.

ADAPTAÇÃO NEUROMUSCULARADAPTAÇÃO NEUROMUSCULAR

f. lentaf. lenta

f. rápidaf. rápidattaammaannhhoo

0 4 8 12 16 20 240 4 8 12 16 20 24 semanassemanas

EMGEMG

ForçaForça

%

inícioinício

inícioinício

Treinamento de ForçaTreinamento de Força

Sincronia das unidades motorasSincronia das unidades motoras EMGEMG

HipertrofiaHipertrofia

ForçaForça

ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARESADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES

Reto FemoralReto Femoral

ânguloângulo

ffoorrççaa

Pré treinamentoPré treinamento

Pós treinamentoPós treinamento

ângulo de forçaângulo de forçamáximamáxima

SarcômerosSarcômerosPré-treinamentoPré-treinamento

Pós-treinamentoPós-treinamento

Qual seria o estímulo para Qual seria o estímulo para aumento de força muscular?aumento de força muscular?

TEORIA DA PONTE CRUZADATEORIA DA PONTE CRUZADA

ação ação concêntricaconcêntricaação excêntricaação excêntrica

A tensão desenvolvida no processo de ruptura das pontes cruzadasA tensão desenvolvida no processo de ruptura das pontes cruzadas pode ser um estímulo acumulativo para síntese de proteínaspode ser um estímulo acumulativo para síntese de proteínas

Vantagem:Vantagem: ação excêntrica??????? ação excêntrica???????

AÇÃO EXCÊNTRICAAÇÃO EXCÊNTRICA

cotovelocotovelo

sobrecargasobrecarga

força muscularforça muscular

Alterações do sarcômeroAlterações do sarcômero

CONSIDERAÇÕES FINAIS

   conhecimento das capacidades funcionais e também dos conhecimento das capacidades funcionais e também dos

sistemas energéticos atuantes no funcionamento dos sistemas energéticos atuantes no funcionamento dos sistemas biológicos específicos mobilizados pela prática sistemas biológicos específicos mobilizados pela prática física;física;

   conhecimento dos mecanismos de adaptação dos sistemas conhecimento dos mecanismos de adaptação dos sistemas

biológicos;biológicos;   conhecimento do heterocronismo da evolução adaptativa conhecimento do heterocronismo da evolução adaptativa

biológica no nível global do processo de treinamento.biológica no nível global do processo de treinamento.