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Jacqueline Silva Rodrigue82046760263 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL (TRE-PA) DIREITO ELEITORAL P/ TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA TEORIA E EXERCÍCIOS AULA 1 PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 1 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ Chegamos ao nosso 1º encontro! Fico feliz de começarmos nossa trajetória rumo à aprovação! Desejo a todos sucesso em seus estudos! Agora vamos lá! QUADRO SINÓPTICO DA AULA: Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência: 1. Composição do TSE 2. Composição dos TREs

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ

Chegamos ao nosso 1º encontro!

Fico feliz de começarmos nossa trajetória rumo à aprovação!

Desejo a todos sucesso em seus estudos!

Agora vamos lá!

QUADRO SINÓPTICO DA AULA:

Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência:

1. Composição do TSE

2. Composição dos TREs

J a c q u e l i n e S i l v a R o d r i g u e 8 2 0 4 6 7 6 0 2 6 3

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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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1. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL.

1.1. Composição da Justiça Eleitoral.

De antemão ressalto que este é um dos principais assuntos de Direito Eleitoral, questão certa na prova do TSE!

A organização da Justiça Eleitoral (JE) foi primeiramente regulamentada pelo próprio Código Eleitoral nos seus arts. 12 a 41. Com efeito, a Constituição Federal de 1988, por ser uma constituição analítica, trouxe expressamente em seu texto também a estruturação e organização do Poder Judiciário Eleitoral.

A Justiça Eleitoral é uma das Justiças Especializadas da União, juntamente com a Justiça Militar e a Justiça do Trabalho (todas previstas na CF-88).

É uma Justiça atípica, pois exerce atividade jurisdicional eleitoral (julga conflitos na seara eleitoral, crimes eleitorais, declaração de inelegibilidade, entre outros) e, de outro lado, atividade tipicamente administrativa, ao organizar todo o processo eleitoral das eleições (voto, apuração, diplomação dos eleitos, alistamento eleitoral, etc).

A Justiça Eleitoral NÃO possui Juízes Eleitorais de Carreira e Ministério Público próprio, todos são emprestados da Justiça Federal e Estadual e do Ministério Público Federal e Estadual.

Já os serviços administrativos da Justiça Eleitoral são organizados quase que com exclusividade pela União, remanescendo ainda, em alguns TREs, a utilização de estruturas e de servidores estaduais e municipais. Vocês, futuros servidores de Tribunal Eleitoral, serão servidores da União, com todas as prerrogativas asseguradas em lei!

Mas, afinal, como é organizada a Justiça Eleitoral? Quais são os órgãos da Justiça Eleitoral?

A organização da JE é hoje definida nos 2 diplomas em estudo: Código Eleitoral (arts. 11-41) e na CF-88 (arts. 118-121). Por isso,

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faremos um estudo conjugado dos dois regramentos.

São órgãos da Justiça Eleitoral:

1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE);

2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs);

3. JUÍZES ELEITORAIS;

4. JUNTAS ELEITORAIS.

As peculiaridades apresentadas pelo Código Eleitoral são de que o TSE tem SEDE na Capital da República e jurisdição em todo o país, e de que cada Estado e o DF terão um Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em tese, quanto aos territórios, faz a ressalva da possibilidade do TSE propor a criação na sua capital.

Para memorizar: apesar da sede do TSE ser somente na Capital da República (Brasília/DF), a sua jurisdição é em todo o território do País, sua competência é exercida em todo o Brasil.

Atenção! Parece patente, mas vale asseverar: o Ministério Público Eleitoral NÃO faz parte da Organização da Justiça Eleitoral! Não está nos rols elencados abaixo. Faço essa ressalva, pois é comum o aluno embaralhar os conceitos e imaginar que o Ministério Público Eleitoral faz parte da Justiça Eleitoral. MP é órgão independente (quase um 4º Poder), não integrante do Poder Judiciário.

Portanto, o Ministério Público Eleitoral não é um dos 4 órgãos da Justiça Eleitoral. Decorar: TSE + TREs + Juízes + Juntas Eleitorais.

Código Eleitoral

Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

II - Um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

III - juntas eleitorais;

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IV - juízes eleitorais.

CF-88

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - o Tribunal Superior Eleitoral;

II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

III - os Juízes Eleitorais;

IV - as Juntas Eleitorais.

Número de Juízes nos TREs.

Segundo o Código Eleitoral, o número de Juízes de cada TRE (leia-se aqui Juízes que atuam na própria Corte Estadual Eleitoral e não os Juízes Eleitorais que atuam nas comarcas estaduais) não poderá ser reduzido, mas poderá ser elevado a 9 (nove) Juízes por proposta e aprovação do TSE.

NO ENTANTO, a CF-88 previu apenas a composição FIXA de 7 Juízes nos TREs, o que deve ser considerado para fins de concurso. O art. 13 do Código, que prevê a quantidade Juízes dos TREs de até 9 Membros não foi revogado expressamente, mas para fins de provas este dispositivo está revogado, devendo ser considerados 7 Membros FIXOS nos TREs.

Segundo a CF-88, a composição do TSE é mínima de 7 Ministros. Ou seja, enquanto a atual composição dos TREs é FIXA em 7 Juízes, o TSE, pelo menos em tese, poderá ter mais de 7 Ministros. Mas, como eu disse, apenas em tese, pois a composição de fato hoje é de apenas 7.

Número de Juízes nos TREs e no TSE (conforme a CF-88):

TREs 7 Juízes

TSE No mínimo 7 Juízes

Periodicidade das Funções Eleitorais (Biênios).

Os Juízes que exercem a função eleitoral (abarca todos os

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Juízes Eleitorais: os Membros de Tribunais (dos TREs e do TSE) e os Juízes Eleitorais de 1º Grau) servirão obrigatoriamente por 2 ANOS (mínimo de tempo), sendo que estão vedados de cumprirem mais de 4 ANOS consecutivos (máximo de 2 BIÊNIOS consecutivos), salvo exceções justificadas perante o TRE de que faz parte.

Código Eleitoral

Art. 14. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

CF-88

Art. 121

§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

A CF-88 apenas faz 1 uma ressalva ao previsto no Código, ao prelecionar que os Juízes servirão por 2 anos, no mínimo, na função eleitoral, e acrescenta, determinando que a escolha de substitutos dos Juízes seja realizada na mesma ocasião e pelo mesmo processo.

Esta limitação para até 2 biênios consecutivos decorre do Princípio da Periodicidade ou Temporalidade das Funções Eleitorais, que procura garantir a lisura no trato das questões eleitorais mediante a alternância de Juízes Eleitorais nas respectivas Comarcas e Funções em Tribunais.

Contagem ininterrupta do biênio e recondução.

Consoante o Código Eleitoral, a contagem de cada biênio deverá ser ininterrupta, isto é, não será suspensa por qualquer motivo, nem mesmo por afastamentos decorrentes de LICENÇA ou FÉRIAS. Esta regra é ressalvada apenas na hipótese do Juiz ter que se afastar em decorrência do impedimento previsto no §3º do art. 14 do Código Eleitoral, decorrente de parentesco do Juiz Eleitoral com candidato a cargo eletivo na

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circunscrição, vista logo à frente. Neste específico caso a contagem do prazo será suspensa/interrompida por força de determinação da própria Lei Eleitoral.

O Código Eleitoral também preleciona que, na recondução para novo biênio, as formalidades legais de escolha e investidura de Juízes deverão ser as mesmas utilizadas na primeira investidura.

Art. 14

§ 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do § 3º.

§ 4º No caso de recondução para o segundo biênio observar-se-ão as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura.

Afastamento automático das funções eleitorais.

Destaco que os Juízes de Direito que exercem a função eleitoral afastados por motivos de férias e licença das funções principais que exercem na Justiça Comum, serão afastados automaticamente de suas funções perante a Justiça Eleitoral. O Código faz uma exceção: quando estiver em período de férias coletivas e coincidir com o período eleitoral (realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento), o Juiz deverá permanecer com suas funções eleitorais.

Atenção! Não mais existem férias coletivas para os Tribunais de 2º GRAU, apenas nos Tribunais Superiores (ex: TSE, STF, STJ e STM). Nesse sentido, a interpretação que se dá ao dispositivo é a de que, caso o Juiz de Direito que exerça as funções de Juiz Eleitoral esteja de férias individuais e coincida com o período eleitoral, este permanecerá com suas funções eleitorais normalmente.

Art. 14

§ 2º Os juízes afastados por motivo de licença férias e licença especial, de suas funções na Justiça comum, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente exceto quando com períodos de férias

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coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento.

Afastamento provisório das funções eleitorais.

Como já adiantado, caso o cônjuge ou parente consangüíneo ou afim até 2º GRAU de Juiz Eleitoral, Membro de TRE ou de Ministro do TSE venha a ser candidato registrado na circunscrição em que o Magistrado Eleitoral exerce suas atribuições eleitorais, o Juiz deverá afastar-se de suas funções desde a homologação da convenção partidária até a apuração final da eleição.

Assim, o impedimento ao exercício das funções eleitorais nestes casos toma por base a circunscrição envolvida:

� Circunscrição Municipal – Juiz Eleitoral de 1º Grau

� Circunscrição Estadual – Membro do TRE

� Circunscrição Federal – Ministro do TSE

O TSE já decidiu que o Membro do TRE (Desembargador no TRE – 2º grau) deve afastar-se caso parente seu de até 2º grau seja candidato nas eleições federais ou estaduais da circunscrição estadual do respectivo TRE. Exemplo: Membro do TRE que tenha parente até 2º grau candidato a Deputado Federal ou Deputado Estadual pelo Estado.

Quanto às eleições Municipais o TSE deixou claro que só subsistiria o impedimento para o Membro do TRE apenas em relação às eleições do município no qual o parente for candidato, não abrangendo o restante dos Municípios do Estado. Este impedimento seria absoluto para as eleições específicas daquele município apenas. Este mesmo raciocínio aplica-se aos Ministros do TSE.

Por exemplos ficará mais fácil o entendimento:

� O Juiz Eleitoral ficará impedido de se parente seu de até 2º grau candidatar-se aos cargos de Prefeito e Vereador do Município que exerce suas funções eleitorais (circunscrição municipal);

� De outro lado, não ficará impedido de atuar na hipótese

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do mesmo parente candidatar-se a Deputado Estadual/Federal ou Governador (circunscrição estadual);

� Membro de TRE ficará impedido de atuar se parente até 2º grau candidatar-se a Deputado Estadual/Federal ou Governador (circunscrição estadual), bem como aos cargos de Prefeito e Vereador de determinado Município (neste caso o impedimento fica restrito àquele Município envolvido);

� Ministro do TSE ficará impedido de atuar se parente até 2º grau candidatar-se à Presidência da República;

� Utilizando-se o mesmo raciocínio, não explícito na doutrina e na jurisprudência, o Ministro do TSE igualmente ficará impedido de atuar nas circunscrições em que parente seu até 2º grau venha a candidatar-se (exemplo: no Município X, como Vereador ou Prefeito, ou no Estado X, como Deputado Estadual/Federal ou Governador).

O TSE assim exarou entendimento nas seguintes Resoluções:

Resolução nº 21.108: Exercício da jurisdição eleitoral.

Juiz membro de Tribunal Regional Eleitoral. Existência de candidatura de parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, nas eleições federais ou estaduais.

Impedimento absoluto ao exercício das funções eleitorais, no período compreendido entre a homologação da respectiva convenção partidária e a apuração final das eleições (art. 14, § 3o, c.c. 86, ambos do Código Eleitoral). Precedentes do Tribunal Superior Eleitoral.

Resolução nº 22.825/2008

Todavia, esta Corte tem entendido, que o impedimento em questão

incide, apenas, sobre as eleições do município em que o aludido parente for candidato.

Nessa linha, os seguintes precedentes deste eg. Tribunal:

MEMBRO DO TRE. PARENTESCO. CANDIDATO.

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- Há impedimento para o membro do TRE apenas em relação às eleições do Município no qual o parente for candidato, (art. 14, §3° c / c 8 6 - C E ).

Código Eleitoral

Art. 14

§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a apuração final da eleição, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge, parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

Vale assinalar que o Juiz Eleitoral que seja parte em processo envolvendo determinado candidato é considerado impedido para exercer suas funções eleitorais em outros processos judiciais eleitorais de que o mesmo candidato seja parte. Exemplo: Juiz Eleitoral entra em litígio com candidato a Prefeito por uma mera discussão entre vizinhos. Posteriormente, o mesmo Juiz já não poderá mais funcionar como Juiz Eleitoral em processos judiciais eleitorais envolvendo o Prefeito.

Lei nº 9.504/97

Art. 95. Ao Juiz Eleitoral que seja parte em ações judiciais que envolvam determinado candidato é defeso exercer suas funções em processo eleitoral no qual o mesmo candidato seja interessado.

Graus de Parentesco

Ao longo do Curso estudaremos as várias passagens na legislação eleitoral acerca de parentescos de Membros dos Tribunais, Juízes Eleitorais e candidatos a cargos eletivos. Por isso mostra-se relevante, especialmente por ser cobrado amplamente nas provas, fazermos um breve parêntese para estudo acerca dos graus de parentesco.

Muitos doutrinadores civilistas tentam definir os graus de

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parentesco, mas muitas vezes o fazem de forma um pouco complexa. Para um melhor entendimento, faço uso de Tabela de Grau de Parentesco disponibilizada no Sítio do TRE/SP, que esquematiza de forma simplificada os vínculos consangüíneos e afins1:

TABELA DE GRAU DE PARENTESCO LINHA COLATERAL FEMININA LINHA RETA LINHA COLATERAL MASCULINA

Trisavô(ó) 4º grau

Bisavô(ó) 3º grau

Tia-avó 4º grau

Avô(ó) 2º grau

Tio-avô 4º grau

Filha da Tia-avó 5º grau

Tia 3º grau

Pai-mãe Sogro(a) 1º grau

Tio

3º grau

Filho do Tio-avô 5º grau

Neto da Tia-avó 6º grau

Prima 4º grau

Irmã Cunhado 2º grau

EU Cônjuge

Irmão Cunhada 2º grau

Primo 4º grau

Neto do Tio-avô 6º grau

Bisneto da Tia-avó 7º grau

Filho da Prima

5º grau

Sobrinha 3º grau

Filho(a) 1º grau

Sobrinho 3º grau

Filho do Primo

5º grau

Bisneto do Tio-avô 7º grau

Trineto da Tia-avó 8º grau

Neto da Prima

6º grau

Neto da Irmã 4º grau

Neto(a) 2º grau

Neto do Irmão 4º

grau

Neto do Primo

6º grau

Trineto do Tio-avô 8º grau

Bisneto da

Prima 7º grau

Bisneto da Irmã

5º grau

Bisneto(a) 3º grau

Bisneto do Irmão

5º grau

Bisneto do

Primo 7º grau

Trineto da

Prima 8º grau

Trineto da Irmã

6º grau

Trineto(a) 4º grau

Trineto do Irmão

6º grau

Trineto do Primo

8º grau

Para uma melhor análise do parentesco, basta partir sempre da pessoa referência e ir contando sucessivamente os graus de parentesco, conforme gráfico ilustrativo abaixo2:

1 Extraído do site do TRE/SP: http://www.tre-sp.gov.br/eleicoes/elei2002/parentesco.htm.

2 Extraído do site: http://direitofipmoc.blogspot.com/2011/04/direito-de-familia.html.

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Substitutos dos Membros do TSE e dos TREs.

O Código Eleitoral, na esteira do que também determina a CF-88, em seu art. 121, §2º, preleciona que cada membro do Tribunal terá um respectivo substituto, que será escolhido na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em cada classe ou categoria. Assim, no TSE serão, ao todo, 7 substitutos para os 7 membros do TSE. Lógico que, caso o TSE aumentasse o número de membros, a regra seria adaptada na prática. Nos TREs, em regra, têm sido também 7 Substitutos, mas cada Regimento prevê normas específicas.

CF-88

Art. 121

§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

Código Eleitoral

Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais serão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo

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processo, em número igual para cada categoria.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE)

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Nova Sede

Composição do TSE.

Com a nova regulação pela CF-88 da composição do Tribunal Superior Eleitoral, foram derrogados tacitamente os caputs dos arts. 16 e 17 do Código Eleitoral.

Segundo a CF-88, a composição mínima do TSE são 7 Ministros. A atual composição do TSE pode ser assim resumida, conforme a CF-88, art. 119:

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

3 MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL (STF) ELEIÇÃO

2 MINISTROS SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA (STJ) ELEIÇÃO

2 MINISTROS ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados).

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CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Os 3 (três) Ministros do TSE originados do STF serão indicados/eleitos pelo próprio STF, em voto secreto (escrutínio secreto). Da mesma forma, os 2 (dois) Ministros oriundos do STJ serão por ele indicados/eleitos, conforme dispõe os Regimentos Internos de cada Corte Superior, também em voto secreto (escrutínio secreto):

Regimento Interno STF

Art. 143. O Plenário, que se reúne com a presença mínima de seis Ministros, é dirigido pelo Presidente do Tribunal.

Parágrafo único. O quorum para votação de matéria constitucional e para a eleição do Presidente e do Vice-Presidente, dos membros do Conselho Nacional da Magistratura e do Tribunal Superior Eleitoral é de oito Ministros.

Regimento Interno do STJ

Art. 289. A eleição, em escrutínio secreto, de Ministro para integrar o Tribunal Superior Eleitoral, é feita na primeira sessão do Plenário a que se seguir a comunicação de extinção de mandato, feita pelo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Parágrafo único. Não podem ser eleitos o Presidente, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justiça Federal.

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Classe dos Juristas – Advogados.

Os Advogados fazem parte de uma lista de 6 (seis) nomes, também organizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O notável saber jurídico e a idoneidade moral são os requisitos necessários para a nomeação dos advogados para o TSE. O STF indica uma lista de 6 (seis) nomes de Advogados e o Presidente da República nomeia 2 (dois) para comporem o TSE. A competência interna no STF para indicação dos nomes é do Plenário da Corte.

Regimento Interno do STF

Art. 7º Compete ainda ao Plenário:

II – eleger, dentre os Ministros, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral e organizar, para o mesmo fim, as listas de ADVOGADOS de notável saber jurídico e idoneidade moral a serem submetidas ao Presidente da República;

Cuidado! As Bancas de concurso podem induzir o candidato a erro informando que a indicação dos Advogados deve ser feita pela OAB e não pelo STF. Atenção, pois é fácil escorregar nessa. A indicação é pelo STF!

Esta nomeação de Advogados, segundo o Código Eleitoral, NÃO poderá recair:

1. em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum (a qualquer tempos, sob discricionariedade), ou

2. que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerça qualquer mandato de caráter político (federal, estadual ou municipal):

Código Eleitoral

Art. 16

§ 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa

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beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. (§ 4º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

A Classe dos Advogados que compõe o TSE e os TREs são denominados no âmbito da Justiça Eleitoral como “Classe dos Juristas”, classe que não é Juiz de carreira, oriunda originariamente da Magistratura Estadual ou Federal, mas constitui operadores dos Direito na área eleitoral.

Importante considerar que não há qualquer proibição aos Advogados membros da Justiça Eleitoral, tanto no TSE quanto nos TREs, de exercitarem a Advocacia, a despeito da previsão do art. 28, II, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), tendo em vista decisão permissiva do STF na ADINMC nº 1.127/94, que os excluiu da proibição legal.

Vale frisar que os ex-Ministros do TSE e ex-Membros de TREs NÃO se submetem a regras de quarentena quanto à possibilidade de Advogarem na Justiça Eleitoral, apesar do CNJ entender em sentido contrário. Segundo decisão do TSE, os ex-Ministros e ex-Membros de TREs poderão advogar normalmente perante a Justiça Eleitoral, não necessitando respeitar qualquer prazo:

Petição nº 3.020 - Acórdão de 08/06/2010

Ação de decretação de perda de cargo eletivo em razão de desfiliação partidária sem justa causa. QUESTÃO DE ORDEM. MAGISTRADO ELEITORAL. CLASSE JURISTA. ART. 95, PARÁGRAFO ÚNICO, V, DA CONSTITUIÇÃO. INAPLICABILIDADE.

A restrição prevista no art. 95, parágrafo único, V, da Constituição não se aplica aos ex-membros de Tribunais Eleitorais, oriundos da classe dos juristas (Advogados).

Número de Juízes nos TREs e no TSE:

TREs 7 Juízes

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TSE No mínimo 7 Juízes

Observem que o art. 119 da CF-88 prevê que a constituição do TSE é de, no mínimo, de 7 Juízes. Registro mais uma vez que a CF-88 não fala em composição mínima para os TREs.

A despeito da desatualização e de eventual derrogação tácita operada pela CF-88 sobre alguns dispositivos dos arts. 16 e 17, devemos enfrentá-los, pois, a despeito de referido posicionamento, são ainda cobrados por algumas bancas, a exemplo, a FCC.

Vedação de parentesco entre Ministros.

É vedada a existência de parentesco de até 4º GRAU entre os Ministros do TSE. Caso venha a ser constatada, será a última nomeação considerada NULA, isto é, o último parente até o 4º grau nomeado será excluído!

Art. 16

§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. (§ 3º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria do TSE.

O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do

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Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)

Na realidade, o Corregedor-Geral é apenas 1 dos 2 Ministros oriundos do STJ que compõem a corte. Assim, o Ministro do STJ também Corregedor-Geral Eleitoral, acumula as funções de Corregedoria com as funções ordinárias de Ministro do TSE (propriamente como Magistrado da Corte).

Nesse aspecto, não se aplica o caput do art. 17 do Código Eleitoral.

Sobre o Corregedor-Geral Eleitoral, cabem as seguintes considerações:

1. as atribuições do Corregedor serão fixadas por resolução do TSE;

2. poderá se locomover aos Estados por determinação do TSE, a pedido dos TREs, a requerimento de partido ou quando necessário;

3. os provimentos emanados da Corregedoria-Geral vinculam as Corregedorias Regionais.

Procurador-Geral do TSE

As funções de Procurador-Geral do TSE serão exercidas pelo Procurador-Geral da República (PGR), que é o Chefe do Ministério Público da União (MPU).

Segundo a Lei Orgânica do MPU, o Procurador-Geral poderá designar Membros do Ministério Público Federal (MPF) e o VICE-Procurador-Geral da República para oficiarem perante o TSE. No entanto, estes outros membros do MPU designados pelo PGR para auxiliá-lo nas funções

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eleitorais não poderão ter assento no Plenário do TSE.

Ademais, será substituto do Procurador-Geral Eleitoral, nas hipóteses de impedimento e vacância, o VICE-Procurador-Geral Eleitoral, designado entre os Subprocuradores-Gerais da República.

Código Eleitoral

Art. 18. Exercerá as funções de Procurador Geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o Procurador Geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto legal.

Parágrafo único. O Procurador Geral poderá designar outros membros do Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter assento.

LC nº 75/93

Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.

Art. 73. O Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República.

Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral designará, dentre os Subprocuradores-Gerais da República, o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, que o substituirá em seus impedimentos e exercerá o cargo em caso de vacância, até o provimento definitivo.

Art. 74. Compete ao Procurador-Geral Eleitoral exercer as funções do Ministério Público nas causas de competência do Tribunal Superior Eleitoral.

Parágrafo único. Além do Vice-Procurador-Geral Eleitoral, o Procurador-Geral poderá designar, por necessidade de serviço, membros do Ministério Público Federal para oficiarem, com sua aprovação, perante o Tribunal Superior Eleitoral.

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Deliberações do TSE.

As deliberações do TSE serão realizadas por maioria de votos, em sessão pública, com presença da maioria de seus membros.

Constitui a maioria de seus membros o 1º número inteiro acima da metade dos membros. No caso da Corte, que tem 7 Membros, o 1º nº inteiro acima da metade é 4 Membros.

Assim, para a Corte efetivamente deliberar sobre alguma matéria eleitoral, deverão estar presentes pelo menos 4 dos Ministros (a metade é 3,5, e o 1º nº inteiro acima da metade é 4). No plano prático, o que o Código Eleitoral exige é que para as deliberações do TSE devem estar presentes a Maioria Absoluta dos seus Membros (quórum mínimo é a maioria absoluta).

Alcançada a maioria absoluta, estará preenchido o quórum mínimo para início da votação, que será tomada pela maioria de votos dos Ministros presentes.

Observação: a maioria dos membros não é metade mais 1! Isso pode levar o estudante a erro! Alguns acabam propugnando tal idéia, mas as provas de concursos freqüentemente apontam no sentido indicado.

Com efeito, existem matérias que exigem Quorum Especialíssimo (a totalidade dos Membros do TSE presentes). São as seguintes:

1. interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição;

2. cassação de registro de partidos políticos;

3. análise de recursos que importem anulação geral de eleições;

4. análise de recursos que importem perda de diplomas.

Nestes casos excepcionais, caso algum membro do Tribunal falte, será convocado o substituto, porque a deliberação deverá ser com todos os membros presentes na sessão.

Código Eleitoral

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Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente.

Exceções ao Quorum da totalidade dos Membros do TSE:

� Admite-se o julgamento com o quorum incompleto (sem a totalidade dos Ministros) em caso de suspeição ou impedimento do Ministro titular da Classe dos Juristas (Advogados) e quando impossível juridicamente a convocação de Juiz substituto (Conforme Decisão do TSE nos Acórdãos nºs 16.684/2000 e 612/2004);

� Esta regra NÃO se aplica às deliberações dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), de acordo com o Acórdão do TSE nº 8.864/2007);

Para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, será necessário o voto da maioria absoluta dos Membros do Tribunal (Cláusula Constitucional de Reserva de Plenário).

CF-88

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Suspeição e impedimento de Membros do TSE.

A previsão legal de argüição de suspeição ou impedimento de algum Ministro da Corte visa impedir eventuais decisões parciais, em favor ou em desfavor de algum candidato ou partido.

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O impedimento legal gera a presunção absoluta de parcialidade do Juiz (ex: um Juiz que seria parte no processo que ele mesmo julgaria). Já a simples suspeição gera presunção relativa de parcialidade, dependente de prova concreta da eventual parcialidade do magistrado (ex: amigo íntimo ou inimigo mortal de alguma das partes do processo – tem que provar que era amigo íntimo, senão não há suspeição).

Segundo a doutrina, o impedimento diferencia-se da suspeição de acordo com o nível de comprometimento do juiz com o processo, nível de comprometimento de sua imparcialidade.

No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do Juiz, isto é, considera-se pelas circunstâncias fáticas que o Juiz realmente será parcial se decidir aquele processo. Por exemplo, ser cônjugue (marido) da autora ou ré da ação. Com certeza, neste caso, o Juiz prolatará uma decisão parcial, pendendo para o lado da sua esposa, sendo considerado pela lei como presunção é absoluta, sequer admitindo prova em contrário.

Já na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum) de parcialidade do Juiz. A Lei elenca algumas hipóteses em que se “suspeita” que o Juiz seja parcial (mas, sem certeza).

As causas de impedimento e suspeição são elencadas respectivamente nos arts. 134 e 135 do Código de Processo Civil (CPC), nos seguintes termos:

CPC

Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário (IMPEDIMENTO):

I - de que for parte;

II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;

III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;

IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o

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seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;

V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;

VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.

Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.

Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando (SUSPEIÇÃO):

I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.

Tópicos explicativos sobre Presunção Legal:

Todas as causas de presunção são previstas em lei.

A presunção absoluta é absoluta porque não admite prova em contrário. É um fato previsto em lei que, confirmado ocorrido, não admite juízo retratativo. No exemplo citado, o fato do Juiz ser parte no processo que ele mesmo julgará gera a presunção absoluta de parcialidade do Juiz, pois não é possível, segunda a Lei, que ele julgará contrariamente aos seus próprios interesses. É por isso que as causas de impedimento previstas em lei geram a presunção

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absoluta de parcialidade do Juiz.

Já a presunção relativa é um indicativo de parcialidade do Juiz, dependente de prova do alegado e admite prova em contrário. No exemplo dado, poderemos superar a inicial presunção de parcialidade do Juiz por ser este amigo íntimo ou inimigo mortal de alguma das partes do processo, provando que isto não interferirá diretamente no feito ou que não é verdade (que eles não são amigos íntimos ou inimigos mortais).

As hipóteses de suspeição e impedimento estão previstas na Lei Civil e na Lei Penal (especialmente no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal), salvo quanto ao motivo de parcialidade partidária, que é prevista expressamente no Código Eleitoral, em seu art. 20.

A Parcialidade Partidária é conceituada pela Jurisprudência como uma forma de favorecimento ou beneficiamento de algum candidato ou partido político, de modo a conduzir os processos e as ações decorrentes do processo eleitoral. Um exemplo de parcialidade partidária seria um determinado Juiz Eleitoral julgar determinada ação eleitoral em favor de determinado candidato a Governador do Estado por ser este do partido preferido pelo Magistrado. A argüição de parcialidade partidária deve ser cabalmente provada, não valendo mera alegação sem lastro probatório.

Pelo menos a parcialidade partidária é um dos motivos previstos diretamente na lei eleitoral para argüição de impedimento e suspeição.

Referido dispositivo prevê, ademais, que qualquer interessado poderá argüir a suspeição e o impedimento, mas não somente dos Juízes Eleitorais! Também poderá ser impugnada a imparcialidade também do Procurador Geral e de Funcionários da Secretaria do Juízo Eleitoral.

Ademais, o Código Eleitoral dispõe que será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido.

O que é isso Professor? Não entendi nada!

Calma, vamos explicar melhor.

Esta hipótese legal abarca-se 2 situações. Será considerada ilegítima a suspeição se:

• Excipiente a provocar – excipiente é o autor da exceção de suspeição (ação que visa declarar a suspeição do Juiz ou

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Desembargador), é quem propõe a exceção de suspeição, quem alega a suspeição do Juiz. O excipiente pode provocar a suspeição, por exemplo, quando deliberadamente cria uma animosidade com o Juiz para forjar uma eventual inimizada capital (declarada). Esta inimizade poder ser alegada em juízo como suspeição, mas como a lei prevê que se a suspeição for provocada pelo excipiente, esta será ilegítima. Esta é uma espécie de indução da suspeição. Outro exemplo seria a parte promover uma representação administrativa contra o juiz para, em seguida, alegar que, em razão disso, o juiz perdeu a sua parcialidade.

• Depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido – nesta parte a Lei não foi nem um pouco clara. Neste caso, é reputada ilegítima a alegação de suspeição se a parte argüente já houver praticado atos processuais que signifiquem aceitação do órgão jurisdicional (aceitação do Juiz). Se a parte já praticou atos processuais e não apresentou oposição à eventual suspeição, tendo, portanto aceitado o órgão jurisdicional possivelmente suspeito, não poderá em seguida levantar a sua suspeição, posto ter precluído (perdido) seu direito.

Código Eleitoral

Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá argüir a suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador Geral ou de funcionários de sua Secretaria, nos casos previstos na lei processual civil ou penal e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em regimento.

Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido.

Decisões do TSE e Recursos.

Em regra, as decisões do TSE são IRRECORRÍVEIS, não cabe

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qualquer recurso das decisões do Tribunal, ressalvado somente quando contrariarem a Constituição ou quando forem denegatórias (negarem) de habeas corpus ou mandado de segurança.

Então, somente CABERÁ RECURSOS das decisões do TSE caso:

1. contrariarem a Constituição;

2. forem denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

Esta é uma regra prevista diretamente na Constituição:

CF-88

Art. 121

§ 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.

As decisões e todos os atos normativos e regulamentares do TSE devem ter cumprimento imediato por parte dos TREs e Juízes eleitorais:

Código Eleitoral

Art. 21 Os Tribunais e juízes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral.

TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs)

Composição dos TREs.

Em cada capital de cada Estado da Federação e do Distrito Federal haverá 1 (um) Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Não há Estado que não tenha TRE, logo são muitos concursos disponíveis para os concurseiros, não

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acham? Rsrs.

Os TREs são compostos com 7 Membros, escolhidos mediante eleição ou nomeação do Presidente da República, resumida da forma abaixo. Antes, porém, friso que os TREs têm composição FIXA pela CF-88, pois o art. 120 da Carta não prevê composição mínima para as Cortes Regionais (como o faz para o TSE), apenas elenca a quantidade de juízes que as comporão. Desse modo, os TREs NÃO podem mais aumentar o número de Juízes.

Memorização!

• TSE – Composição Mínima de 7 Membros

• TREs – Composição Fixa de 7 Membros

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

2 JUÍZES DESEMBARGADORES

DO TJ do Estado

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

2 JUÍZES JUÍZES DE DIREITO escolhidos pelo TJ

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

1 JUIZ JUIZ DO TRF com sede

na Capital ou escolhido pelo TRF

ESCOLHA do TRF

2 JUÍZES ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados)

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

Da mesma forma que os Ministros do TSE escolhidos dentre a lista de 6 Advogados, os Desembargadores dos TREs originariamente Advogados deverão ostentar notável saber jurídico e idoneidade moral.

Todos os 6 Advogados serão indicados pelo TJ local, mas a nomeação dos 2 Advogados para compor o pleno do TRE é feita pelo Presidente da República (Chefe do Poder Executivo Federal). O TJ Estadual organiza os nomes dos Juízes em lista tríplice e encaminha ao TSE, que a divulgará através de Edital.3

Cuidado! Vale frisar que a indicação dos Advogados não é feita pela OAB! A OAB não tem qualquer relação com a indicação dos Advogados para compor os TREs. Como já coloquei, é comum colocarem em provas e pegarem muitos desavisados!

Nesta lista de Advogados não poderão constar nomes de Magistrados aposentados ou Membros do Ministério Público (agora Advogados). O entendimento atual é que esta regra NÃO se aplica ao TSE.

Código Eleitoral

3 A Resolução TSE nº 21.461/2003 dispõe sobre o encaminhamento de lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça

ao Tribunal Superior Eleitoral.

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Art. 25

§ 1º A lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral.

§ 2º A lista não poderá conter nome de magistrado aposentado ou de membro do Ministério Público.

§ 3º Recebidas as indicações o Tribunal Superior divulgará a lista através de edital, podendo os partidos, no prazo de cinco dias, impugná-la com fundamento em incompatibilidade.

§ 4º Se a impugnação for julgada procedente quanto a qualquer dos indicados, a lista será devolvida ao Tribunal de origem para complementação.

§ 5º Não havendo impugnação, ou desprezada esta, o Tribunal Superior encaminhará a lista ao Poder Executivo para a nomeação.

O Código Eleitoral prevê lista tríplice de Advogados. Professor, mas não são 6 (seis) os Advogados indicados pelo TJ para compor o TRE?

Sim! Para cada vaga de Membro de TRE, das 2 previstas para Advogados, é elaborada 1 (uma) lista tríplice de nomes de Advogados, por isso que são 6 indicados para escolha de 2 como nomeados. Apesar da CF-88 prelecionar que são 2 Juízes dentre 6 Advogados, no plano fático, a escolha é por listas tríplices (de 3 Advogados) para cada vaga. Desse modo, não é elaborada 1 lista de 6 nomes para cada vaga, mas 1 lista de 3 nomes para cada vaga. Resumo assim:

1. surgiu 1 vaga no TRE: elabora-se 1 lista tríplice;

2. surgiu + 1 vaga: elabora-se mais 1 lista tríplice.

Ao seguir este procedimento, assegura-se que as 2 vagas de Juízes oriundos da Advocacia sejam preenchidas da escolha de 6 Advogados.

Seguindo à regra prevista para o TSE sobre a nomeação de Advogados para a Corte Superior, segundo o Código Eleitoral, a nomeação da Classe dos Juristas para exercerem a função de Desembargadores nos TREs também não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum (demitido a qualquer tempo, sob discricionariedade),

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que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerça qualquer mandato de caráter político (federal, estadual ou municipal).

Esta regra é prevista no art. 25, §7º, que remonta à aplicação do disposto no art. 16, §2º (antigo parágrafo 4º):

Código Eleitoral

Art. 25

§ 7º A nomeação de que trata o nº II deste artigo (atual inciso III do art. 120, §3º, I, da CF-88 – nomeação de Advogados) não poderá recair em cidadão que tenha qualquer das incompatibilidades mencionadas no art. 16, § 4º (atual §2º do art. 16 do Código Eleitoral).

Art. 16

§ 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. (§ 4º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

CF-88

Art. 120.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

Vedação de parentesco entre Desembargadores dos TREs.

Igualmente, como previsto para o TSE, é também vedada a

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existência de parentesco de até 4º GRAU entre os Desembargadores dos TREs. Caso venha a ocorrer, será excluído o último que foi escolhido:

Código Eleitoral

Art. 25

§ 6º Não podem fazer parte do Tribunal Regional pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último.

Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria dos TREs.

O Presidente e o Vice do TRE serão eleitos pelo próprio TRE entre os Desembargadores do TJ Estadual. A previsão legal quanto à nomeação do Corregedor Regional é que está desatualizada. O Código Eleitoral, no art. 26, prevê que seria o Corregedor o 3º Desembargador do TJ. Ocorre que, hoje, com o regramento constitucional, são apenas 2 Desembargadores do TJ que compõem o TRE.

Desse modo, entende-se que o Corregedor Regional deverá ser eleito entre os 2 (dois) atuais Desembargadores do TRE oriundos do TJ, que são o Presidente ou o Vice-Presidente do TRE. Em regra, é nomeado como Corregedor o Vice-Presidente do TRE. Mas temos que ter atenção ao que dispõe o Regimento Interno do TRE.

CF-88

Art. 120

§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores (Leia-se: Desembargadores do TJ).

Código Eleitoral

Art. 26. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Regional serão eleitos por este dentre os três desembargadores do Tribunal de Justiça; o terceiro desembargador será o Corregedor Regional da Justiça Eleitoral. (NÃO APLICÁVEL!)

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No mesmo sentido da Corregedoria-Geral Eleitoral (do TSE), para o Corregedor Regional, cabem as seguintes considerações:

1. as atribuições do Corregedor serão fixadas pelo TSE (Resolução) ou pelo TRE, em caráter supletivo;

2. poderá se locomover às Zonas Eleitorais por determinação do TSE ou do TRE, a pedido de juízes eleitorais, a requerimento de partido ou quando necessário;

3. os provimentos emanados da Corregedoria-Geral vinculam as Corregedorias Regionais.

Art. 26

§ 1º As atribuições do Corregedor Regional serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e, em caráter supletivo ou complementar, pelo Tribunal Regional Eleitoral perante o qual servir.

§ 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Regional se locomoverá para as zonas eleitorais nos seguintes casos:

I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;

II - a pedido dos juízes eleitorais;

III - a requerimento de Partido, deferido pelo Tribunal Regional;

IV - sempre que entender necessário.

Procurador Regional Eleitoral. Quem é?

O caput do art. 27 do Código Eleitoral foi revogado pelos arts. 76 e 77 da Lei Complementar nº 75/1993, que dispõe sobre o estatuto do Ministério Público da União (MPU).

Por incrível que pareça, o Procurador Regional Eleitoral (PRE) não é o Chefe do Ministério Público Estadual e nem do Federal. É um Procurador Regional da República ou um Procurador da República com

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exercício no Estado. O Procurador Regional da República e o Procurador da República fazem parte da carreira do Ministério Público Federal (é como se fossem “Promotores Federais”).

O Procurador Regional da República é o “fim de carreira” do Procurador da República.

Nas aulas sempre abro o parêntese informal abaixo para esclarecer melhor aos alunos: eu, nos meus tempos de faculdade, já estagiei por 1 ano com um Procurador da República que já era Procurador Regional da República e que também era, à época, Procurador Regional Eleitoral.

Era um simples Procurador da República (já promovido pelo tempo de serviço a Procurador Regional) que exercia a função de Procurador Regional Eleitoral.

Sobre o Procurador Regional da República destaco os seguintes pontos:

1. O caput do art. 27 do Código Eleitoral está revogado, não regulamento mais a matéria;

2. O Procurador Regional Eleitoral pode ser um Procurador Regional da República ou um Procurador da República vitalício tanto nos Estados quanto no Distrito Federal;

LC 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União (MPU)

Art. 76. O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu substituto, será designado pelo Procurador-Geral Eleitoral, dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da República vitalícios, para um mandato de dois anos.

§ 1º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser reconduzido uma vez.

§ 2º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por iniciativa do Procurador-Geral Eleitoral, anuindo a maioria absoluta do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Art. 77. Compete ao Procurador Regional Eleitoral exercer as

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funções do Ministério Público nas causas de competência do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, além de dirigir, no Estado, as atividades do setor.

Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral poderá designar, por necessidade de serviço, outros membros do Ministério Público Federal para oficiar, sob a coordenação do Procurador Regional, perante os Tribunais Regionais Eleitorais.

REVOGADO

Código Eleitoral

Art. 27. Servirá como Procurador Regional junto a cada Tribunal Regional Eleitoral o Procurador da República no respectivo Estado e, onde houver mais de um, aquele que for designado pelo Procurador Geral da República.

Procuradores Eleitorais junto aos Tribunais Eleitorais:

No TSE Procurador-Geral da República

Nos TREs

PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA ou

PROCURADOR DA REPÚBLICA – investidos da função de

Procurador Regional Eleitoral (PRE)

Deliberações dos TREs.

As deliberações dos TREs serão realizadas por maioria de votos, em sessão pública, com presença da maioria de seus membros.

Mais uma vez, digo que constitui a maioria de seus membros é o 1º número inteiro acima da metade dos membros. No caso dos TREs que possuem 7 Membros, o 1º nº inteiro acima da metade é 4 Membros.

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Assim, para o TRE efetivamente deliberar sobre alguma matéria eleitoral, deverão estar presentes pelo menos 4 dos Membros (a metade é 3,5, e o 1º nº inteiro acima da metade é 4).

Caso não haja quorum para início dos trabalhos, serão convocados substitutos dos membros.

Código Eleitoral

Art. 28. Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

§ 1º No caso de impedimento e não existindo quorum, será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma categoria, designado na forma prevista na Constituição.

Suspeição de Membros dos TREs.

Da mesma forma que para o TSE, a previsão legal de argüição de suspeição de algum Desembargador do TRE, do Procurador Regional, ou mesmo dos funcionários de sua secretaria, visa impedir eventuais decisões parciais em favor ou em desfavor de algum candidato ou partido.

Atenção!

Observem que, diferentemente do TSE, para os TREs o Código Eleitoral somente previu a hipótese de argüição de suspeição, em nada mencionou sobre a argüição de impedimento.

O art. 28, §1º, do Código Eleitoral preleciona sobre impedimento para Membro do TRE, porém, diferentemente do previsto para o TSE no art. 20 (faculdade de qualquer interessado argüir a SUSPEIÇÃO e o IMPEDIMENTO dos Membros do TSE, Procurador-Geral e funcionários), o art. 28 previu que somente poderá ser argüida a SUSPEIÇÃO de Membro do TRE, não facultando a possibilidade de argüição de impedimento.

Conforme o Código Eleitoral, em caso de impedimento, o membro do TRE será simplesmente substituído, não havendo a necessidade de argüição de impedimento e a mesma proporção jurídica na hipótese do TSE. Já em caso de SUSPEIÇÃO de membro do TRE, cabe ARGUIÇÃO e com RECURSO

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para o TSE.

Repito o já relatado linhas atrás:

O impedimento legal gera a presunção absoluta de parcialidade do Juiz (ex: um Juiz que seria parte no processo que ele mesmo julgaria). Já a simples suspeição gera presunção relativa de parcialidade, dependente de prova (ex: amigo íntimo ou inimigo mortal de alguma das partes do processo).

As hipóteses de suspeição e impedimento estão previstas na Lei Civil e na Lei Penal (especialmente no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal), salvo quanto ao motivo de parcialidade partidária, que é prevista no art. 20 do Código Eleitoral. Então, pelo menos a parcialidade partidária é um dos motivos previstos diretamente na lei eleitoral para arguição de impedimento e suspeição.

Ademais, referido dispositivo prevê que qualquer interessado poderá argüir a suspeição no TRE, mas não somente dos Membros do Tribunal, mas também poderá ser impugnada a imparcialidade também do Procurador Regional e de funcionários da Secretaria do Juízo Eleitoral.

Ademais, no caso dos TREs, é prevista a hipótese de Recurso voluntário para o TSE em caso de não aceitação pelo TRE da arguição de suspeição do Desembargador, do Procurador Regional, ou de funcionários da sua Secretaria, assim como dos Juízes e escrivães eleitorais.

Código Eleitoral

Art. 28.

§ 1º No caso de IMPEDIMENTO e não existindo quorum, será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma categoria, designado na forma prevista na Constituição.

§ 2º Perante o Tribunal Regional, e com recurso voluntário para o Tribunal Superior qualquer interessado poderá argüir a SUSPEIÇÃO dos seus membros, do Procurador Regional, ou de funcionários da sua Secretaria, assim como dos juízes e escrivães eleitorais, nos casos previstos na lei processual civil e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto

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em regimento.

§ 3º No caso previsto no parágrafo anterior será observado o disposto no parágrafo único do art. 20.

Art. 20.

Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente (quem propõe a exceção de suspeição) a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido.

Decisões dos TREs e Recursos.

Lembrando: das decisões do TSE cabe algum recurso?

Segundo o art. 121, §3º, da CF-88, são IRRECORRÍVEIS as decisões do TSE (como regra), salvo as que contrariarem a Constituição e as denegatórias de Habeas Corpus e de Mandando de Segurança.

E as decisões dos TREs, são também irrecorríveis?

Igualmente às decisões do TSE, como regra, das decisões dos TREs NÃO cabem recursos!

Então, a regra é que, das decisões do TSE e dos TREs NÃO CABEM RECURSOS!

Somente caberá recurso de decisão do TRE nos seguintes casos, previstos no art. 121, §4º da CF-88, assim resumidos:

1. decisão proferida contra disposição expressa da Constituição ou de Lei;

2. quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre 2 ou mais TREs – o TSE funcionará como uniformizador das decisões dos TREs;

3. decisão que verse sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas federais ou estaduais - NÃO CABERÁ RECURSO para o TSE de decisão sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas MUNICIPAL! Pode ser pegadinha de prova!

4. decisão que anular diploma ou decretar a perda de

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mandatos eletivos federais e estaduais - NÃO CABERÁ RECURSO para o TSE de decisão que anular diploma ou decretar a perda de mandato MUNICIPAL! Pode ser pegadinha de prova!

5. decisão que denegar:

a. Habeas Corpus;

b. Mandado de Segurança;

c. Habeas Data;

d. Mandado de Injunção.

CF-88

Art. 121

§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.

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Quadrinho para MEMORIZAÇÃO:

Decisões dos Tribunais Eleitorais X RECURSOS

TRIBUNAIS REGRA EXCEÇÃO

(DECISÕES RECORRÍVEIS)

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE)

NÃO CABEM RECURSOS das decisões do TSE (art. 121, §3º, da CF)

a) contrariarem a Constituição;

b) denegatórias de HC e de MS.

TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs)

NÃO CABEM RECURSOS das decisões dos TREs (art. 121, §4º, da CF)

a. decisão proferida contra disposição expressa da Constituição ou de Lei;

b. quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre 2 ou mais TREs;

c. decisão que verse sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas federais ou estaduais; - NÃO MUNICIPAL!;

d. decisão que anular diploma ou decretar a perda de mandatos eletivos federais e estaduais - NÃO MUNICIPAL!;

e. decisão que denegar: a. Habeas Corpus; b. Mandado de

Segurança; c. Habeas Data; d. Mandado de

Injunção.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS

QUESTÃO 3: TRE - TO - Analista Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011.

O Tribunal Superior Eleitoral

a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

COMENTÁRIOS:

Item A e B – errados. o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

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Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

Na realidade, o Corregedor-Geral é apenas 1 dos 2 Ministros oriundos do STJ que compõem a corte. Assim, o Ministro do STJ também Corregedor-Geral Eleitoral, acumula as funções de Corregedoria com as funções ordinárias de Ministro do TSE (propriamente como Magistrado da Corte). Nesse aspecto, não se aplica o caput do art. 17 do Código Eleitoral.

Item C e E – errados e D correto. A composição do TSE é mínima de 7 (sete) Ministros e não 11.

Número de Juízes nos TREs e no TSE (conforme a CF-88):

TREs 7 Juízes

TSE No mínimo 7 Juízes

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

RESPOSTA CERTA: D

QUESTÃO 4: TRE - TO - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 20/02/2011.

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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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De acordo com a Constituição Federal, podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Tocantins,

a) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral militantes no Estado de Tocantins.

b) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

c) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

d) Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins.

e) Juízes de Direito da Justiça Estadual do Estado de Tocantins.

COMENTÁRIOS:

Tanto o TSE quanto os TREs são compostos pela Classe dos Juristas (Advogados). Para comporem qualquer dos Tribunais Eleitorais o Advogado deve sustentar notável saber jurídico e a idoneidade moral.

Ministros do STF e do STJ só compõem o TSE. Igualmente, Desembargadores do TJ e Juízes de Direito Estadual só podem compor o TRE, nunca o TSE.

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

RESPOSTA CERTA: A

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QUESTÃO 5: TRE-RN - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] – 06/02/2011.

Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da Justiça Eleitoral:

(A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente de juízes; exercício de função consultiva.

(B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório.

(C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa mediante Resoluções; função jurisdicional.

(D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções.

(E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de juízes.

COMENTÁRIOS:

A Fundação Carlos Chagas (FCC) passou a inovar em suas questões, com cobrança de entendimentos mais teóricos do que o simples “decoreba” de lei. Esta questão é um exemplo claro disso. Está parecendo até que a FCC passou a contratar Professores do CESPE! Rsrs.

Esta questão até que não é tão difícil. Vamos detalhar os pontos levantados como peculiaridades da Justiça Eleitoral:

1. Inexiste procedimento judicial específico da Justiça Eleitoral. Apesar da previsão de muitos meios judiciais e procedimentais nas diversas leis eleitorais, faz-se uso subsidiário do Direito Processual Civil e do Direito Processual Penal no rito processual eleitoral;

2. O Princípio da Periodicidade ou Temporalidade das Funções Eleitorais procura garantir a lisura no trato das questões eleitorais mediante a alternância de Juízes Eleitorais nas respectivas Comarcas e

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Funções em Tribunais, com limitação aos Magistrados Eleitorais para até 2 biênios consecutivos nas funções eleitorais;

3. A Justiça Eleitoral NÃO possui Juízes Eleitorais de Carreira e Ministério Público próprio, todos são emprestados da Justiça Federal e Estadual e do Ministério Público Federal e Estadual. Portanto, não há quadro próprio e permanente de Juízes. Você já ouviu falar em “concurso para provimento do cargo de Juiz Eleitoral”? Rsrs.

4. A Justiça Eleitoral (TSE e TREs) exerce função consultiva quando formulado questionamento sobre matéria de direito eleitoral duvidosa no mundo jurídico, em tese.

Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior,

XII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição, federal ou ]órgão nacional de partido político;

Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais:

VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político;

6. Em qualquer âmbito do Poder Judiciário deve-se respeitar a exigência do contraditório, inclusive na Justiça Eleitoral.

7. Por meio das Resoluções a Justiça Eleitoral manifesta sua capacidade interpretativa da legislação eleitoral. As Resoluções do TSE são fontes do Direito Eleitoral. O Código Eleitoral, em seu art. 1º, parágrafo único,

5. A Justiça Eleitoral exerce função essencialmente jurisdicional e eventualmente administrativa (é o contrário do colocado na questão). É uma Justiça atípica, pois exerce atividade jurisdicional eleitoral (julga conflitos na seara eleitoral, crimes eleitorais, declaração de inelegibilidade, entre outros) e, de outro lado, atividade tipicamente administrativa, ao organizar todo o processo eleitoral das eleições (voto, apuração, diplomação dos eleitos, alistamento eleitoral, etc). O principal da Justiça Eleitoral é a sua função jurisdicional, mas a sua singularidade é que administra todo o processo eleitoral (atividade administrativa).

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e art. 23, inciso IX, prevê que o TSE expedirá instruções normativas. Destaca-se, também, a previsão contida no art. 105 da Lei nº 9.504/1997. As Resoluções são da maior relevância para a regulamentação do processo eleitoral, suprindo as lacunas e as necessárias especificações do Código Eleitoral e das Leis Federais.

RESPOSTA CERTA: D

QUESTÃO 6: TRE-RN - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] – 06/02/2011.

Peculiaridade da Justiça Eleitoral é a prerrogativa normativa conferida ao Tribunal Superior Eleitoral. Em relação a tal função, é correto afirmar que o TSE exerce função de

(A) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica, e que, no que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício de referido poder normativo, sendo o dia 05 de março do ano da eleição seu termo final.

(B) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Considerando que a prerrogativa do TSE é meramente regulamentar, não há limitação temporal para o exercício de referida função em relação ao pleito eleitoral.

(C) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica. Considerando a natureza de tal função, não há limitação temporal para seu exercício em relação ao pleito eleitoral.

(D) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício pelo TSE de referido poder normativo, sendo possível exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição.

(E) legislador primário, inovando na ordem jurídica, com a função regulamentar, cabendo-lhe, neste último caso, expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Em relação a esta última prerrogativa, há limitação temporal correspondendo o dia 05 de março do ano

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da eleição, ao termo final.

COMENTÁRIOS:

Irei expor o entendimento doutrinário sobre o tema.

O Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), em seu art. 1º, parágrafo único, e art. 23, inciso IX, prevê que o TSE expedirá instruções normativas. Destaca-se, também, a previsão contida no art. 105 da Lei nº 9.504/1997. O TSE o faz, principalmente, por meio de Resoluções. Elas são da maior relevância para a regulamentação do processo eleitoral, suprindo as lacunas e as necessárias especificações do Código Eleitoral e das Leis Federais. Uma das mais importantes Resoluções do TSE é a Resolução TSE nº 21.538/2003, presente em mais 90% dos concursos dos Tribunais Eleitorais!

Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965)

Art. 1º

(...)

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel execução.

Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior,

(...)

IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código;

Lei nº 9.504/1997

Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

Ponto de grande relevo sobre as RESOLUÇÕES DO TSE, que,

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inclusive, é matéria quente a ser questionada em concursos públicos, é sobre a NATUREZA JURÍDICA da Resolução Eleitoral.

Segundo Francisco Dirceu Barros, as Resoluções do TSE podem ter 2 (duas) naturezas jurídicas. Antes de indicar a classificação do autor, faço uma incursão sobre a diferença entre Ato Normativo Primário e Secundário.

Ato Normativo Primário – tem por fundamento a própria Constituição Federal, podendo inovar no ordenamento jurídico como força primária. São atos que criam originalmente a norma, normatizam situação não regulada por outra norma legal. Ex: Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, etc. Estão previstas no art. 59, caput, da CF-88:

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos;

VII - resoluções.

Dos atos normativos primários, cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN ou ADI).

Ato Normativo Secundário – regulamenta, interpreta e/ou executa o ato normativo primário. Regulamentam as “leis” em sentido amplo. Desses atos não cabe ADIN ou ADI.

Vamos então às 2 diferentes naturezas jurídicas das Resoluções do TSE:

1. ATO NORMATIVO PRIMÁRIO – as Resoluções que normatizam as eleições, em decorrência do permissivo legal contido no citado art. 105 da Lei nº 9.504/1997, têm força de lei ordinária federal, com mesmo status normativo da citada lei autorizadora. Por isso, dessas resoluções com

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força de ato normativo primário, caberia Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN ou ADI).

2. ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO – já as Resoluções que meramente interpretam as diversas Leis Eleitorais ou a própria CF-88, têm caráter meramente regulamentar (são atos infra-legais), não cabendo, portanto, ADIN. Cabe, no entanto, o que é chamado no meio eleitoral de Consulta ao TSE.

Exemplo: Resolução nº 23.331/2010, que dispõe sobre a utilização do horário gratuito de propaganda eleitoral reservado aos candidatos no segundo turno da eleição presidencial de 2010 e aprova o plano de mídia das inserções.

Então, como exceção, as Resoluções do TSE que regulamentam as Eleições, conforme previsto no art. 105 da Lei nº 9.504/1997, têm caráter de Ato Normativo Primário. Por outro lado, as Resoluções administrativas regulamentadoras de diversas matérias eleitorais são regulamentos comuns, tendo a natureza de Ato Normativo Secundário (regra).

Cuidado!

A despeito do colocado, a FCC, nesta prova do TRE/RN-2011, admitiu apenas que Resoluções do TSE têm natureza de Ato Normativo SECUNDÁRIO, sequer prevendo as hipóteses excepcionais de natureza primária.

Portanto, muita atenção, pois, apesar da doutrina sinaliza pela existência de 2 (duas) naturezas distintas, a FCC só admitiu como Secundário. Como vimos, as Resoluções do TSE podem ser atos normativos primários ou secundários. Todavia, os primários não podem decorrer diretamente da CF-88, mas apenas da Lei Eleitoral, a exemplo o art. 105 da Lei 9.504/97. Estes atos normativos primários autorizados por lei à Justiça Eleitoral são para especificamente normatizarem as eleições e nada mais. Portanto, fora destes parâmetros não é possível à Justiça Eleitoral inovar na ordem jurídica sem supedâneo legal. A regra, portanto, é que os atos normativos emanados da justiça eleitoral seja atos normativos secundários e não primários.

A Regulamentação das eleições (no ano de eleição) somente poderá ser exercido até o dia 05 de MARÇO do ano em que ocorrer o

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pleito.

Lei nº 9.504/1997

Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

RESPOSTA CERTA: D

QUESTÃO 7: TRE- ES - Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] – 30/01/2011.

O sobrinho-neto de um ministro do TSE na ativa não pode ser nomeado ministro da mesma corte devido ao parentesco.

COMENTÁRIOS:

Quando se defrontar com uma questão dessas, parta do pressuposto dado na questão: o sobrinho-neto é parente do Ministro do TSE em qual grau? O ponto inicial é o Ministro.

O Ministro é o “EU” do quadrinho abaixo; subindo até o PAI, depois IRMÃO, SOBRINHO e por último SOBRINHO-NETO (que nem tem ai...rsrs). Chega-se à conclusão que é parentesco de 4º GRAU. O sobrinho-neto é o neto da irmã.

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Como é vedada a existência de parentesco de até 4º GRAU entre os Ministros do TSE. Caso venha a ser constatada, será a última nomeação considerada NULA, isto é, o último parente até o 4º grau nomeado será excluído! Por isso a questão está CORRETA.

Art. 16

§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. (§ 3º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 8: TRE- ES - Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] – 30/01/2011.

Julgue os itens seguintes, referentes à composição e às atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Um vereador que seja advogado não pode ser nomeado ministro do TSE para uma das vagas destinadas a tais profissionais.

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COMENTÁRIOS:

O Vereador não pode ser nomeado Ministro do TSE pelo fato de ser Advogado, mas por exercer mandato de caráter político na esfera municipal.

A nomeação de Advogados, segundo o Código Eleitoral, NÃO poderá recair:

1. em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum (a qualquer tempos, sob discricionariedade), ou

2. que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerça qualquer mandato de caráter político (federal, estadual ou municipal):

Código Eleitoral

Art. 16

§ 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. (§ 4º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 9: TRE - TO - Técnico Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011.

Os juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais

a) servirão, salvo motivo justificado, por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

b) são vitalícios e servirão, independentemente de mandato, até completarem

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setenta anos, ocasião em que serão aposentados compulsoriamente.

c) servirão sempre por quatro anos, no mínimo, não podendo, porém, os respectivos mandatos alcançarem mais de duas eleições.

d) poderão ser livremente exonerados por ato do Presidente da República, após o encerramento de cada período eleitoral e o julgamento de todos os recursos a este relacionados.

e) serão, em sua totalidade, nomeados pelo Presidente da República entre cidadãos de notável saber jurídico, após arguição, em audiências públicas distintas, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

COMENTÁRIOS:

Os Juízes que exercem a função eleitoral (abarca todos os Juízes Eleitorais: os Membros de Tribunais (dos TREs e do TSE) e os Juízes Eleitorais de 1º Grau) servirão obrigatoriamente por 2 ANOS (mínimo de tempo), sendo que estão vedados de cumprirem mais de 4 ANOS consecutivos (máximo de 2 BIÊNIOS consecutivos), salvo exceções justificadas perante o TRE de que faz parte.

Portanto não vitaliciedade no exercício da Função Eleitoral!

Código Eleitoral

Art. 14. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

CF-88

Art. 121

§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

Apenas os Advogados que compõem os TREs é que são nomeados pelo Presidente da República. Todo o resto é indicado pelo TJ local e pelo TRF.

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RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 10: TRE-AC - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 12/10/2010.

A respeito dos Tribunais Eleitorais é INCORRETO afirmar que

a) o Tribunal Superior Eleitoral terá jurisdição em todo o território nacional e será composto, no mínimo, por 7 membros.

b) os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por 2 anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

c) haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e também no Distrito Federal.

d) os membros dos tribunais eleitorais, no exercício de suas funções e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão irremovíveis.

e) o Tribunal Superior Eleitoral escolherá seu Presidente dentre quaisquer de seus integrantes, mediante eleição e voto secreto.

COMENTÁRIOS:

Item A – correto. O art. 119 da CF-88 prevê que a constituição do TSE é de, no mínimo, de 7 Juízes.

TREs 7 Juízes

TSE No mínimo 7 Juízes

Item B – correto. Conforme questão anteriormente analisada.

Item C – correto. Em cada capital de cada Estado da Federação e do Distrito Federal haverá 1 (um) Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

Item D – correto. Os Juízes Eleitorais ostentam as garantias previstas para a Magistratura no art. 95 da CF-88. Entre elas, encontra-se a inamovibilidade, que é garantia do Juiz de não ser removido de sua lotação atual (irremovíveis),

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salvo a pedido ou por interesse público, respeitando-se o devido processo legal.

CF-88

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Item E – errado. O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

RESPOSTA CERTA: E

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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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QUESTÃO 11: TRE – RS - Técnico Judiciário – Administrativo [FCC] – 18/07/2010.

Preenchidos os demais requisitos legais, podem integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral como os Tribunais Regionais Eleitorais,

atual composição pode ser assim resumida, conforma CF-88, art. 119:

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

3 MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL (STF) ELEIÇÃO

2 MINISTROS SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA (STJ) ELEIÇÃO

2 MINISTROS ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados).

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de

(A) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

(B) Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados.

(C) Juízes dos Tribunais Regionais Federais dos Estados.

(D) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

(E) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

COMENTÁRIOS:

Item A – único correto. A composição mínima do TSE são 7 Ministros. A sua

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Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Os TREs são compostos com 7 Membros, escolhidos mediante eleição ou nomeação do Presidente da República, resumida da seguinte forma. Antes, porém, friso que os TREs têm composição fixa pela CF-88, pois o art. 120 da Carta não prevê composição mínima para as Cortes Regionais (como o faz para o TSE), apenas elenca a quantidade de juízes que as comporão. Desse modo, os TREs não podem mais aumentar o número de Juízes.

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

2 JUÍZES DESEMBARGADORES

DO TJ do Estado

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

2 JUÍZES JUÍZES DE DIREITO escolhidos pelo TJ

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

1 JUIZ JUIZ DO TRF com sede

na Capital ou escolhido pelo TRF

ESCOLHA do TRF

2 JUÍZES ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados)

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de

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Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

Nesse sentido, apenas os Advogados integram ao mesmo tempo o TSE e os TREs.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 12: TRE - MT - Analista Judiciário - Administrativa [CESPE] - 24/01/2010.

Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral.

a) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas juntas eleitorais.

b) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre representantes da advocacia.

c) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF.

d) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF.

e) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-presidente, entre ministros do STJ.

COMENTÁRIOS:

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Item A e C – errados. São órgãos da Justiça Eleitoral:

1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;

2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs);

3. JUÍZES ELEITORAIS;

4. JUNTAS ELEITORAIS.

O TSE tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o país, e de que cada Estado e o DF terão um Tribunal Regional Eleitoral. Apesar da sede do TSE ser na capital, a sua jurisdição não se limita ao DF!

O Ministério Público Eleitoral não faz parte da Organização da Justiça Eleitoral! Como coloquei em Aula, é muito comum ser cobrado desta forma em prova e induzir a erro os candidatos.

Código Eleitoral

Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

II - Um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

III - juntas eleitorais;

IV - juízes eleitorais.

CF-88

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - o Tribunal Superior Eleitoral;

II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

III - os Juízes Eleitorais;

IV - as Juntas Eleitorais.

Item B – correto.

CF-88

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Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Item D e E – errados. O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e Vice do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 13: TRE - MT - Analista Judiciário - Administrativa II [CESPE] - 24/01/2010.

Assinale a opção correta a respeito da organização da justiça eleitoral e,

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especialmente, do TRE.

a) O juiz corregedor do TRE é o representante legal do Ministério Público Eleitoral.

b) Três advogados de notável saber jurídico compõem o TRE e são responsáveis pela indicação do vice-presidente.

c) É vedada a indicação de juiz de primeira instância para compor o TRE.

d) O presidente do TRE deve ser um dos desembargadores do tribunal de justiça.

e) Uma vaga do TRE é assegurada a membro do Ministério Público estadual.

COMENTÁRIOS:

Item A – errado. O Corregedor Regional do TRE será deverá ser um dos Juízes que compõem o TRE, devendo recair entre os Desembargadores oriundos do TJ (Presidente ou Vice). O representante do Ministério Público Eleitoral é o Procurador Regional Eleitoral e não o Corregedor.

Item B e C – errados, D - correto. A composição do TRE é por apenas 2 Advogados e não 3. O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos entre os Desembargadores oriundos do TJ.

Devem ser indicados 2 Juízes de Direito (1ª instância), escolhidos pelo TJ, para compor o TRE.

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na

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Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores (Leia-se: Desembargadores do TJ).

Item E – errado. Como já comentado, o Ministério Público NÃO faz parte da Justiça Eleitoral!

[CESPE] - 2009.

Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral.

A) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas juntas eleitorais.

B) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre representantes da advocacia.

C) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF.

D) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF.

E) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-presidente, entre ministros do STJ.

COMENTÁRIOS:

Item A – errado. Em síntese, os órgãos da Justiça Eleitoral são:

1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;

RESPOSTA: D

QUESTÃO 14: TRE/MT – Analista Judiciário – Área Administrativa

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2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs);

3. JUÍZES ELEITORAIS;

4. JUNTAS ELEITORAIS.

Código Eleitoral

Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

II - Um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

III - juntas eleitorais;

IV - juízes eleitorais.

CF-88

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - o Tribunal Superior Eleitoral;

II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

III - os Juízes Eleitorais;

IV - as Juntas Eleitorais.

Como falei em aula, é muito comum acharmos que o Ministério Público Eleitoral é órgão da Justiça Eleitoral. Além desse aspecto, o item está errado por não prevê os Juízes Eleitorais.

Item B – correto.

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

3 MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL (STF) ELEIÇÃO

J a c q u e l i n e S i l v a R o d r i g u e 8 2 0 4 6 7 6 0 2 6 3

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2 MINISTROS SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA (STJ) ELEIÇÃO

2 MINISTROS ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados).

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Item C – errado. O Código Eleitoral prevê que o TSE tem sede na Capital da República e jurisdição em TODO o país

Código Eleitoral

Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

Item D e E – errados. O Corregedor do TSE (Corregedor-Geral Eleitoral) é eleito dentre os Ministros do STJ! O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do

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Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e Vice do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 15: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

No que se refere às disposições contidas na CF acerca do Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, julgue os itens seguintes.

45) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do presidente da República, de dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.

COMENTÁRIOS:

Apesar de ser CESPE, veja que esta questão de penúltima prova de TRE realizada pela Banca foi praticamente a literalidade do previsto no art. 119 da CF-88.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 16: TRE/BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

62) A legislação brasileira prevê que o TSE, composto de sete membros, pode

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ter sua composição aumentada, ao passo que os TREs, também compostos de sete membros cada um deles, não podem ter a sua composição aumentada.

COMENTÁRIOS:

Esta questão pegou de surpresa muitos candidatos!

Pela leitura fria do texto legal não dá para inferir expressamente a possibilidade ou não de aumento dos membros dos TREs. Já adiantamos um pouco, mas veremos na próxima aula que a CF-88 estabeleceu um número certo de Membros dos TREs, diferentemente do que fez para os TSE (mínimo).

Há uma discussão acerca da possibilidade ou não de aumento dos membros dos TREs, com base tanto neste art. 13 do Código Eleitoral, quanto com base na previsão do TSE propor ao Legislativo a alteração do número de membros do Tribunais inferiores, disposta no art. 96, II, a, da CF-88.

Código Eleitoral

Art. 13. O número de juízes dos Tribunais Regionais não será reduzido, mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida.

CF-88

Art. 96. Compete privativamente:

II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

Mas o que tem prevalecido em provas é o que está na CF-88: NÚMERO FIXO DE 7 MEMBROS PARA OS TREs (pois é o que é previsto na CF-88). Saiba que o art. 13, que não foi revogado, mas apreenda o principal, previsto na CF.

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada

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Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão (pelo menos para provas, a CF-88 indica que é um número fixo de membros): (...)

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 17: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

59) É cabível recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das decisões dos TREs quando versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais.

COMENTÁRIOS:

Caberá Recurso das decisões dos TREs para o TSE nas hipóteses previstas no art. 121, §4º, da CF-88:

CF-88

Art. 121

§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.

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RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 18: TRE - PR - Técnico Judiciário - Operação de Computadores [CESPE] - 22/11/2009.

[31] O TSE é composto por ministros oriundos do STF, por ministros do STJ, de onde é escolhido o corregedor do TSE, e também por representantes da advocacia, indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

COMENTÁRIOS:

A questão está totalmente correta, em cada frase. Vamos decompô-la:

• O TSE é composto por Ministros do STF e do STJ – correto.

• O Corregedor-Geral Eleitoral é escolhido dentre os Ministros do STJ – correto.

• Representantes da Advocacia compõem o TSE, sendo indicados pelo STF e nomeados pelo Presidente da República – correto. Cuidado para não confundir a ordem e a competência.

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 19: TRE - PR - Técnico Judiciário - Operação de Computadores [CESPE] - 22/11/2009.

[32] Os TREs são compostos por juízes escolhidos entre os

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desembargadores do TJ do respectivo estado, entre os juízes de direito, escolhidos pelo TJ do estado, e entre membros da advocacia, indicados pelo TJ e nomeados pelo governador do estado, com notável saber jurídico e idoneidade moral.

COMENTÁRIOS:

Esta questão está quase totalmente correta, salvo em uma única frase. Vamos decompô-la:

• Os TREs são compostos por juízes escolhidos entre os Desembargadores do TJ – correto.

• Entre os Juízes de Direito, escolhidos pelo TJ do Estado – correto.

• Entre membros da Advocacia, indicados pelo e nomeados pelo governador do Estado... – errado.

A nomeação é pelo Presidente da República, tanto dos Ministro do TSE quanto dos Membros dos TREs!!!

Portanto, pessoal, atenção a cada frase e afirmação contidas nas questões, pois, apesar ter estudado bastante, escorregar nesta é super fácil.

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e

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idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 20: TRE - PR - Analista Judiciário - Análise de Sistemas [CESPE] - 22/11/2009.

[33] A justiça eleitoral é formada pelo TSE, por um TRE em cada estado e no DF, pelas juntas eleitorais e pelos juízes eleitorais.

COMENTÁRIOS:

São órgãos da Justiça Eleitoral:

1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;

2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs);

3. JUÍZES ELEITORAIS;

4. JUNTAS ELEITORAIS.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 21: TRE - MA - Analista Judiciário – Administrativa [CESPE] - 21/06/2009.

Assinale a opção correta a respeito da composição do TSE.

a) O advogado-geral da União integrará o TSE, caso seja indicado pelo presidente da República.

b) O advogado-geral da União integra o TSE, independentemente de indicação política.

c) Um juiz de trabalho de primeira instância faz parte do TSE por indicação do Tribunal Superior do Trabalho.

d) Um advogado militante integrará o TSE mediante indicação do Superior Tribunal Militar.

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e) O corregedor eleitoral do TSE será ministro oriundo do STJ.

COMENTÁRIOS:

Itens – A, B e D - errados. A CF-88 não prevê qualquer possibilidade do AGU integrar o TSE, apenas de 2 Advogados indicados pelo STF e nomeados pelo Presidente da República.

CF-88

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Item C – errado. Apenas Ministros do STF e STJ, bem como Advogados integram o TSE, não havendo possibilidade de Juízes do Trabalho.

Item E – correto. O Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e Vice do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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Eleitoral (STJ)

RESPOSTA CERTA: E.

QUESTÃO 22: TRE - MA - Analista Judiciário – Judiciária [CESPE] - 21/06/2009.

Considerando a hipótese de que Antônio seja juiz federal e se candidate a juiz do TRE de determinada unidade da Federação, assinale a opção correta.

a) É impossível a pretensão de Antônio, pois juiz ou desembargador de TRF não integra TRE.

b) Uma única vaga de TRE é destinada a juiz de TRF, onde houver.

c) Desde que a indicação de Antônio seja do STF, é possível a pretensão desse magistrado.

d) É possível a pretensão de Antônio, desde que a sua indicação seja do STJ.

e) É impossível a pretensão de Antônio, pois juiz de primeira instância não integra TRE.

COMENTÁRIOS:

A pretensão do Antônio é plenamente plausível, pois a CF-88 prevê que 1 (um) Juiz Federal integrará o TRE de cada Estado, sendo escolhido pelo seu respectivo Tribunal Regional Federal (não STF e não STJ).

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

(...)

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional

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Federal respectivo;

Portanto, apenas o item B está correto.

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 23: TRE - GO - Técnico Judiciário – Administrativa [CESPE] - 01/02/2009.

Considerando a composição e as atribuições dos TREs, assinale a opção correta.

a) Os membros dos TREs são, todos eles, nomeados pelo presidente da República, entre cidadãos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo tribunal de justiça de cada estado da Federação.

b) Os TREs deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

c) Compete aos TREs processar o registro e o cancelamento do registro de candidatos a governador, vice-governador e deputado estadual, cabendo ao TSE o registro e o cancelamento do registro de candidatos a senador, deputado federal, presidente e vice-presidente da República.

d) As decisões dos TREs são irrecorríveis, e, portanto, terminativas, quando versarem sobre expedição de diplomas em eleições estaduais.

COMENTÁRIOS:

Item A – errado. Serão nomeados pelo Presidente da República apenas os 2 Advogados. Os Desembargadores e Juízes de Direito são escolhidos pelo TJ e o Juiz Federal é escolhido pelo TRF.

Item B – correto.

Art. 28. Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

Item C – errado. Compete aos TREs o registro e cassação de registros dos

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candidatos a Governador, Vice, Membros do Congresso Nacional (Deputados Federais e Senadores) e das Assembléias Legislativas (Deputados Estaduais).

Não cabe ao TSE registrar a candidatura de Membros do Congresso Nacional (Deputados Federais e Senadores), mas aos TREs de cada Estado!

Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

I - processar e julgar originariamente:

a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;

Item D – errado. Como exceção à regra da irrecorribilidade das decisões dos TREs, é cabível recurso de decisão do TRE para o TSE nos casos decisão que verse sobre expedição de diplomas federais ou estaduais.

CF-88

Art. 121

§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

(...)

III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

nomeados pelo presidente da República dentre os ministros do Supremo

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 24: TRE - GO - Analista Judiciário - Administrativa

[CESPE] - 01/02/2009.

Quanto aos órgãos da justiça eleitoral, assinale a opção correta.

a) O TSE compõe-se, em seu todo, de juízes da magistratura de carreira

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Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.

b) O TSE elegerá seu presidente, vice-presidente e corregedor entre os ministros do Supremo Tribunal Federal.

c) Os membros dos tribunais regionais eleitorais de cada estado da Federação serão nomeados pelos governadores, após indicação do respectivo tribunal de justiça.

d) Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

COMENTÁRIOS:

Item A – errado. Cadê os 2 Advogados?

Item B – errado. O Corregedor-Geral Eleitoral é Ministro do STJ.

Item C – errado. Nomeação pelo Presidente da República dos Advogados. O resto (rsrs), Desembargadores e Juízes Estaduais e Federais, pelos seus respectivos Tribunais (TJ e TRF).

Item D – correto. Os Juízes que exercem a função eleitoral servirão obrigatoriamente por 2 anos (mínimo de tempo), sendo que estão vedados de cumprirem mais de 4 anos consecutivos (2 biênios consecutivos), salvo exceções justificadas perante o TRE de que faz parte.

Código Eleitoral

Art. 14. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

CF-88

Art. 121

§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

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RESPOSTA CERTA: D

QUESTÃO 25: TRE - PI - Analista Judiciário – Taquigrafia [FCC] - 02/08/2009.

Os Tribunais Regionais Eleitorais deliberam, em sessão pública, por

a) unanimidade de votos, com a presença da maioria de seus membros.

b) maioria de votos, com a presença da maioria de seus membros.

c) maioria de votos, com a presença de todos os seus membros.

d) maioria de votos, com a presença de pelo menos um terço de seus membros.

e) unanimidade de votos, com a presença de pelo menos um terço de seus membros.

COMENTÁRIOS:

As deliberações dos TREs serão realizadas por maioria de votos, em sessão pública, com presença da maioria de seus membros.

Friso que a maioria de seus membros o 1º número inteiro acima da metade dos membros. No caso dos TREs que possuem 7 Membros, o 1º nº inteiro acima da metade é 4 Membros.

Art. 28. Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 26: TRE - PI - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 02/08/2009.

Lauro é Ministro do Superior Tribunal de Justiça; Maria é Desembargadora do

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Tribunal de Justiça do Estado; e Mário é advogado de notável saber jurídico e idoneidade moral. Nesse caso, preenchidas os demais requisitos legais,

a) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria pode vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do respectivo Estado; e Mário pode vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

b) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral; Maria pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; e Mário pode vir a integrar somente o Tribunal Regional Eleitoral.

c) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria e Mário podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

d) Lauro, Maria e Mário podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

e) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; e Mário pode vir a integrar somente o Tribunal Regional Eleitoral.

COMENTÁRIOS:

Origem para composição do TSE: 3 Ministros do STF, 2 do STJ e 2 Advogados.

Origem para composição dos TREs: 2 Desembargadores do TJ, 2 Juízes de Direito, 1 Juiz Federal e 2 Advogados.

Desse modo, Lauro, por ser Ministro do STJ, poderá integrar o TSE; Maria, por ser Desembargadora do TJ, poderá integrar o respectivo TRE; Mário, por ser advogado de notável saber jurídico e idoneidade moral, poderá integrar as 2 Cortes (TSE e TRE).

Item A correto.

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de

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Justiça;

II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

CF-88

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I - mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 27: TRE - PI - Analista Judiciário - [FCC] - 02/08/2009.

Compõem os Tribunais Regionais Eleitorais, dentre outros,

a) um juiz do Tribunal Regional Federal, indicado pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeado pelo Presidente da República.

b) dois juízes, dentre os Juízes Federais indicados pelo Superior Tribunal de Justiça e nomeados pelo respectivo Governador do Estado.

c) três juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça nomeados

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pelo Presidente da República.

d) três juízes, dentre os Juízes de Direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeados pelo Governador do Estado.

e) dois juízes nomeados pelo Presidente da República, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

COMENTÁRIOS:

Item A errado. O Juiz do TRF é eleito pelo próprio TRF, não sendo nomeado pelo Presidente da República.

Item B errado. Não há 2 Juízes Federais, sendo que a eleição é feita pelo TRF, não havendo nomeação.

Item C errado. São apenas 2 Desembargadores do TJ que integram o TRE, eleitos e não nomeados.

Item D errado. São apenas 2 Juízes de Direito eleitos pelo TJ.

Item E correto. São 2 Juízes dos TREs nomeados entre 6 Advogados com notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ.

nomeados pelo Presidente da República.

b) dois Juízes de Direito, escolhidos, mediante eleição, pelo voto secreto, pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado.

c) um representante do Ministério Público Eleitoral, indicado pelo Procurador-Geral Eleitoral.

d) um Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na capital do Estado ou do Distrito Federal, nomeado pelo Presidente da República.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 28: MPE - PE - Promotor de Justiça [FCC] - 07/09/2008.

Integram os Tribunais Regionais Eleitorais, dentre outros,

a) dois Desembargadores do Tribunal de Justiça do respectivo Estado,

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e) um Juiz Federal nomeado pelo Presidente da República.

COMENTÁRIOS:

Item A errado. Não nomeação dos Desembargares do TJ pelo Presidente da República.

Item B correto. São 2 Juízes de Direito que compõem o TRE, eleitos pelo TJ.

Item C errado. O Ministério Público Eleitoral não compõe o TSE e os TREs.

Item D e E errado. O Juiz Federal que compõem o TRE não é nomeado pelo Presidente da República, é eleito pelo TRF.

RESPOSTA CERTA: B

QUESTÃO 29: MPE - AM - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 02/12/2007.

Com relação à composição e às atribuições do TSE, conforme definição constitucional e legal, assinale a opção correta.

a) O corregedor-geral eleitoral deve ser um ministro oriundo do MPF.

b) O procurador-geral deve ser um ministro indicado pelo STJ.

c) O vice-presidente do TSE deve sempre ser ministro do STF.

d) O MPF deve indicar dois ministros do TSE.

e) As reuniões do TSE devem ser secretas, salvo deliberação em contrário da maioria dos seus integrantes.

COMENTÁRIOS:

Item A – errado. O Corregedor-Geral Eleitoral é oriundo do STJ, jamais do MPF, órgão não integrante da Justiça Eleitoral.

Item B – errado. O Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República e não Ministro de Tribunal.

Item C – correto. O Presidente e o Vice do TSE são oriundos do STF.

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CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Item D – errado. MPF não indica nada!

Item E – errado. As deliberações do TSE serão realizadas em sessão pública, jamais secreta.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 30: TRE-PB - Analista Judiciário - Judiciária – Direito [FCC] - 15/04/2007.

A respeito do Tribunal Superior Eleitoral, é correto afirmar que

a) elegerá o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça que o compõem.

b) compor-se-á no mínimo de 6 membros escolhidos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.

c) escolherá o seu Presidente e o Vice-Presidente mediante eleição e pelo voto secreto, dentre quaisquer de seus integrantes.

d) compor-se-á de 6 membros, todos escolhidos e nomeados pelo Presidente da República.

e) não tem caráter permanente, posto que funciona somente durante o período eleitoral até o julgamento do último recurso.

COMENTÁRIOS:

Item A correto. O Corregedor-Geral Eleitoral é eleito dentre os Ministros do STJ!

O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o Vice-

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Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ:

CF-88

Art. 119

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e Vice do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

Item B errado. O TSE é composto por, no mínimo, 7 Ministros. Além de Ministros do STF e do STJ, compõem também o TSE, 2 Advogados.

Item C errado. O Presidente e o Vice do TSE são escolhidos entre os Ministros do STF e não entre todos os integrantes.

Item D errado. O TSE é composto por 7 Ministros eleitos para o cargo. Apenas são nomeados pelo Presidente da República os 2 Advogados.

Item E errado. O TSE é um tribunal perene. Os seus trabalhos não se restringem ao período eleitoral.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 31: TRE-PB - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] - 15/04/2007.

João é Juiz de Direito da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. Paulo é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Pedro é Desembargador do Tribunal Regional Federal com sede na Capital de São Paulo. Mário é membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. Manoel é

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Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

Podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo

a) João e Pedro.

b) Paulo e Pedro.

c) Pedro e Mário.

d) Mário e Manoel.

e) João e Manoel.

COMENTÁRIOS:

Composição dos TREs: 2 Desembargadores do TJ respectivo, 2 Juízes de Direito do Estado respectivo, 1 Juiz Federal do TRF com sede na capital do Estado e 2 Advogados.

• João é Juiz de Direito de SP;

• Paulo é Desembargador do TJ/MG;

• Pedro é Desembargador do TRF com sede em SP;

• Mário é membro do MP/SP;

• Manoel é Ministro do STJ.

Na questão, podem integrar o TRE/SP apenas Juiz de Direito de SP e Desembargador de TRF com sede na capital de São Paulo.

Desse modo, apenas João e Pedro podem compor o TRE/SP.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 32: TRE-PB - Técnico Judiciário – Administrativa [FCC] - 15/04/2007.

Em cada Estado da Federação e no Distrito Federal haverá um Tribunal Regional Eleitoral composto por dois juízes, escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça; um Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal

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ou, não havendo, de Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo; dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça; e

a) dois juízes, dentre Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado.

b) dois juízes, dentre Ministros do Superior Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto.

c) um representante do Ministério Público Estadual indicado pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado.

d) um representante do Ministério Público Federal indicado pela Procuradoria-Geral da República.

e) um representante dos Partidos Políticos indicado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

COMENTÁRIOS:

Composição dos TREs: 2 Desembargadores do TJ respectivo, 2 Juízes de Direito do Estado respectivo, 1 Juiz Federal do TRF com sede na capital do Estado e 2 Advogados.

Na questão faltaram apenas os 2 Juízes de Direito escolhidos pelo TJ.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 33: TRE-MS - Técnico Judiciário - [FCC] - 25/03/2007.

O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo de,

a) cinco membros.

b) seis membros.

c) sete membros.

d) nove membros.

e) onze membros.

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COMENTÁRIOS:

Já vimos que o mínimo de membros que compõem o TSE é 7 Ministros.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 34: TRE-MS - Técnico Judiciário - [FCC] - 25/03/2007.

O Tribunal Superior Eleitoral, com jurisdição em todo o território nacional, é composto por Ministros do Supremo Tribunal Federal, advogados e

a) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, mediante eleição e pelo voto secreto.

b) dois juízes dos Tribunais Regionais Federais dos Estados, escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, pelo Superior Tribunal de Justiça.

c) um representante do Ministério Público Estadual, escolhido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado ou do Distrito Federal.

d) um representante do Ministério Público Federal, escolhido pelo Superior Tribunal de Justiça.

e) dois Desembargadores de Tribunais de Justiça dos Estados ou do Distrito Federal, escolhidos pelo Superior Tribunal de Justiça.

questão faltam apenas os 2 Juízes Ministros do STJ.

RESPOSTA CERTA: A

QUESTÃO 35: TRE-MS - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 25/03/2007.

Joaquim é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado; José é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado; e Paulo é Membro do Ministério Público Federal. Preenchidos os demais requisitos legais, é

COMENTÁRIOS:

Composição do TSE: 3 Ministros do STF, 2 Ministros do STJ e 2 Advogados. Na

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totalmente correto afirmar que Joaquim

a) pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções.

b) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções.

c) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções.

d) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral ou Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções.

e) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções e Paulo o Tribunal Superior Eleitoral.

COMENTÁRIOS:

Composição dos TREs: 2 Desembargadores do TJ respectivo, 2 Juízes de Direito do Estado respectivo, 1 Juiz Federal do TRF com sede na capital do Estado e 2 Advogados.

• Joaquim é Juiz do TRF com sede na capital do Estado;

• José é Desembargador do TJ;

• Paulo é Membro do MPF.

Joaquim e José podem integrar o TRE do Estado; Paulo não pode integrar nada! Nem o TRE e muito menos o TSE.

Desse modo, a resposta correta é o item B.

RESPOSTA CERTA: B

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EXERCÍCIOS com GABARITO

QUESTÃO 3: TRE - TO - Analista Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011.

O Tribunal Superior Eleitoral

a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

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e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

QUESTÃO 4: TRE - TO - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 20/02/2011.

De acordo com a Constituição Federal, podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Tocantins,

a) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral militantes no Estado de Tocantins.

b) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

c) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

d) Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins.

e) Juízes de Direito da Justiça Estadual do Estado de Tocantins.

QUESTÃO 5: TRE-RN - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] – 06/02/2011.

Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da Justiça Eleitoral:

(A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente de juízes; exercício de função consultiva.

(B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório.

(C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa mediante Resoluções; função jurisdicional.

(D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções.

(E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de juízes.

QUESTÃO 6: TRE-RN - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] –

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06/02/2011.

Peculiaridade da Justiça Eleitoral é a prerrogativa normativa conferida ao Tribunal Superior Eleitoral. Em relação a tal função, é correto afirmar que o TSE exerce função de

(A) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica, e que, no que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício de referido poder normativo, sendo o dia 05 de março do ano da eleição seu termo final.

(B) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Considerando que a prerrogativa do TSE é meramente regulamentar, não há limitação temporal para o exercício de referida função em relação ao pleito eleitoral.

(C) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica. Considerando a natureza de tal função, não há limitação temporal para seu exercício em relação ao pleito eleitoral.

(D) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício pelo TSE de referido poder normativo, sendo possível exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição.

(E) legislador primário, inovando na ordem jurídica, com a função regulamentar, cabendo-lhe, neste último caso, expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Em relação a esta última prerrogativa, há limitação temporal correspondendo o dia 05 de março do ano da eleição, ao termo final.

QUESTÃO 7: TRE- ES - Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] – 30/01/2011.

O sobrinho-neto de um ministro do TSE na ativa não pode ser nomeado ministro da mesma corte devido ao parentesco.

QUESTÃO 8: TRE- ES - Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] – 30/01/2011.

Julgue os itens seguintes, referentes à composição e às atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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Um vereador que seja advogado não pode ser nomeado ministro do TSE para uma das vagas destinadas a tais profissionais.

QUESTÃO 9: TRE - TO - Técnico Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011.

Os juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais

a) servirão, salvo motivo justificado, por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

b) são vitalícios e servirão, independentemente de mandato, até completarem setenta anos, ocasião em que serão aposentados compulsoriamente.

c) servirão sempre por quatro anos, no mínimo, não podendo, porém, os respectivos mandatos alcançarem mais de duas eleições.

d) poderão ser livremente exonerados por ato do Presidente da República, após o encerramento de cada período eleitoral e o julgamento de todos os recursos a este relacionados.

e) serão, em sua totalidade, nomeados pelo Presidente da República entre cidadãos de notável saber jurídico, após arguição, em audiências públicas distintas, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

QUESTÃO 10: TRE-AC - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 12/10/2010.

A respeito dos Tribunais Eleitorais é INCORRETO afirmar que

a) o Tribunal Superior Eleitoral terá jurisdição em todo o território nacional e será composto, no mínimo, por 7 membros.

b) os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por 2 anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

c) haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e também no Distrito Federal.

d) os membros dos tribunais eleitorais, no exercício de suas funções e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão irremovíveis.

e) o Tribunal Superior Eleitoral escolherá seu Presidente dentre quaisquer de seus integrantes, mediante eleição e voto secreto.

QUESTÃO 11: TRE – RS - Técnico Judiciário – Administrativo [FCC] –

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18/07/2010.

Preenchidos os demais requisitos legais, podem integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral como os Tribunais Regionais Eleitorais,

(A) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

(B) Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados.

(C) Juízes dos Tribunais Regionais Federais dos Estados.

(D) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

(E) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

QUESTÃO 12: TRE - MT - Analista Judiciário - Administrativa [CESPE] - 24/01/2010.

Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral.

a) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas juntas eleitorais.

b) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre representantes da advocacia.

c) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF.

d) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF.

e) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-presidente, entre ministros do STJ.

QUESTÃO 13: TRE - MT - Analista Judiciário - Administrativa II [CESPE] - 24/01/2010.

Assinale a opção correta a respeito da organização da justiça eleitoral e, especialmente, do TRE.

a) O juiz corregedor do TRE é o representante legal do Ministério Público Eleitoral.

b) Três advogados de notável saber jurídico compõem o TRE e são responsáveis pela indicação do vice-presidente.

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c) É vedada a indicação de juiz de primeira instância para compor o TRE.

d) O presidente do TRE deve ser um dos desembargadores do tribunal de justiça.

e) Uma vaga do TRE é assegurada a membro do Ministério Público estadual.

QUESTÃO 14: TRE/MT – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral.

A) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas juntas eleitorais.

B) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre representantes da advocacia.

C) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF.

D) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF.

E) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-presidente, entre ministros do STJ.

QUESTÃO 15: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

No que se refere às disposições contidas na CF acerca do Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, julgue os itens seguintes.

45) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do presidente da República, de dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.

QUESTÃO 16: TRE/BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

62) A legislação brasileira prevê que o TSE, composto de sete membros, pode ter sua composição aumentada, ao passo que os TREs, também compostos de

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sete membros cada um deles, não podem ter a sua composição aumentada.

QUESTÃO 17: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009.

59) É cabível recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das decisões dos TREs quando versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais.

QUESTÃO 18: TRE - PR - Técnico Judiciário - Operação de Computadores [CESPE] - 22/11/2009.

[31] O TSE é composto por ministros oriundos do STF, por ministros do STJ, de onde é escolhido o corregedor do TSE, e também por representantes da advocacia, indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

QUESTÃO 19: TRE - PR - Técnico Judiciário - Operação de Computadores [CESPE] - 22/11/2009.

[32] Os TREs são compostos por juízes escolhidos entre os desembargadores do TJ do respectivo estado, entre os juízes de direito, escolhidos pelo TJ do estado, e entre membros da advocacia, indicados pelo TJ e nomeados pelo governador do estado, com notável saber jurídico e idoneidade moral.

QUESTÃO 20: TRE - PR - Analista Judiciário - Análise de Sistemas [CESPE] - 22/11/2009.

[33] A justiça eleitoral é formada pelo TSE, por um TRE em cada estado e no DF, pelas juntas eleitorais e pelos juízes eleitorais.

QUESTÃO 21: TRE - MA - Analista Judiciário – Administrativa [CESPE] - 21/06/2009.

Assinale a opção correta a respeito da composição do TSE.

a) O advogado-geral da União integrará o TSE, caso seja indicado pelo presidente da República.

b) O advogado-geral da União integra o TSE, independentemente de indicação política.

c) Um juiz de trabalho de primeira instância faz parte do TSE por indicação do Tribunal Superior do Trabalho.

d) Um advogado militante integrará o TSE mediante indicação do Superior

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Tribunal Militar.

e) O corregedor eleitoral do TSE será ministro oriundo do STJ.

QUESTÃO 22: TRE - MA - Analista Judiciário – Judiciária [CESPE] - 21/06/2009.

Considerando a hipótese de que Antônio seja juiz federal e se candidate a juiz do TRE de determinada unidade da Federação, assinale a opção correta.

a) É impossível a pretensão de Antônio, pois juiz ou desembargador de TRF não integra TRE.

b) Uma única vaga de TRE é destinada a juiz de TRF, onde houver.

c) Desde que a indicação de Antônio seja do STF, é possível a pretensão desse magistrado.

d) É possível a pretensão de Antônio, desde que a sua indicação seja do STJ.

e) É impossível a pretensão de Antônio, pois juiz de primeira instância não integra TRE.

QUESTÃO 23: TRE - GO - Técnico Judiciário – Administrativa [CESPE] - 01/02/2009.

Considerando a composição e as atribuições dos TREs, assinale a opção correta.

a) Os membros dos TREs são, todos eles, nomeados pelo presidente da República, entre cidadãos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo tribunal de justiça de cada estado da Federação.

b) Os TREs deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

c) Compete aos TREs processar o registro e o cancelamento do registro de candidatos a governador, vice-governador e deputado estadual, cabendo ao TSE o registro e o cancelamento do registro de candidatos a senador, deputado federal, presidente e vice-presidente da República.

d) As decisões dos TREs são irrecorríveis, e, portanto, terminativas, quando versarem sobre expedição de diplomas em eleições estaduais.

QUESTÃO 24: TRE - GO - Analista Judiciário - Administrativa

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[CESPE] - 01/02/2009.

Quanto aos órgãos da justiça eleitoral, assinale a opção correta.

a) O TSE compõe-se, em seu todo, de juízes da magistratura de carreira nomeados pelo presidente da República dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.

b) O TSE elegerá seu presidente, vice-presidente e corregedor entre os ministros do Supremo Tribunal Federal.

c) Os membros dos tribunais regionais eleitorais de cada estado da Federação serão nomeados pelos governadores, após indicação do respectivo tribunal de justiça.

d) Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.

QUESTÃO 25: TRE - PI - Analista Judiciário – Taquigrafia [FCC] - 02/08/2009.

Os Tribunais Regionais Eleitorais deliberam, em sessão pública, por

a) unanimidade de votos, com a presença da maioria de seus membros.

b) maioria de votos, com a presença da maioria de seus membros.

c) maioria de votos, com a presença de todos os seus membros.

d) maioria de votos, com a presença de pelo menos um terço de seus membros.

e) unanimidade de votos, com a presença de pelo menos um terço de seus membros.

QUESTÃO 26: TRE - PI - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 02/08/2009.

Lauro é Ministro do Superior Tribunal de Justiça; Maria é Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado; e Mário é advogado de notável saber jurídico e idoneidade moral. Nesse caso, preenchidas os demais requisitos legais,

a) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria pode vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do respectivo Estado; e Mário pode vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

b) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral; Maria pode vir a

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integrar o Tribunal Superior Eleitoral; e Mário pode vir a integrar somente o Tribunal Regional Eleitoral.

c) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria e Mário podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

d) Lauro, Maria e Mário podem vir a integrar tanto o Tribunal Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral.

e) Lauro pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; Maria pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral; e Mário pode vir a integrar somente o Tribunal Regional Eleitoral.

QUESTÃO 27: TRE - PI - Analista Judiciário - [FCC] - 02/08/2009.

Compõem os Tribunais Regionais Eleitorais, dentre outros,

a) um juiz do Tribunal Regional Federal, indicado pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeado pelo Presidente da República.

b) dois juízes, dentre os Juízes Federais indicados pelo Superior Tribunal de Justiça e nomeados pelo respectivo Governador do Estado.

c) três juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça nomeados pelo Presidente da República.

d) três juízes, dentre os Juízes de Direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeados pelo Governador do Estado.

e) dois juízes nomeados pelo Presidente da República, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

QUESTÃO 28: MPE - PE - Promotor de Justiça [FCC] - 07/09/2008.

Integram os Tribunais Regionais Eleitorais, dentre outros,

a) dois Desembargadores do Tribunal de Justiça do respectivo Estado, nomeados pelo Presidente da República.

b) dois Juízes de Direito, escolhidos, mediante eleição, pelo voto secreto, pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado.

c) um representante do Ministério Público Eleitoral, indicado pelo Procurador-Geral Eleitoral.

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d) um Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na capital do Estado ou do Distrito Federal, nomeado pelo Presidente da República.

e) um Juiz Federal nomeado pelo Presidente da República.

QUESTÃO 29: MPE - AM - Promotor de Justiça Substituto [CESPE] - 02/12/2007.

Com relação à composição e às atribuições do TSE, conforme definição constitucional e legal, assinale a opção correta.

a) O corregedor-geral eleitoral deve ser um ministro oriundo do MPF.

b) O procurador-geral deve ser um ministro indicado pelo STJ.

c) O vice-presidente do TSE deve sempre ser ministro do STF.

d) O MPF deve indicar dois ministros do TSE.

e) As reuniões do TSE devem ser secretas, salvo deliberação em contrário da maioria dos seus integrantes.

QUESTÃO 30: TRE-PB - Analista Judiciário - Judiciária - Direito

[FCC] - 15/04/2007.

A respeito do Tribunal Superior Eleitoral, é correto afirmar que

a) elegerá o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça que o compõem.

b) compor-se-á no mínimo de 6 membros escolhidos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.

c) escolherá o seu Presidente e o Vice-Presidente mediante eleição e pelo voto secreto, dentre quaisquer de seus integrantes.

d) compor-se-á de 6 membros, todos escolhidos e nomeados pelo Presidente da República.

e) não tem caráter permanente, posto que funciona somente durante o período eleitoral até o julgamento do último recurso.

QUESTÃO 31: TRE-PB - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] - 15/04/2007.

João é Juiz de Direito da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. Paulo é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Pedro é

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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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Desembargador do Tribunal Regional Federal com sede na Capital de São Paulo. Mário é membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. Manoel é Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

Podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo

a) João e Pedro.

b) Paulo e Pedro.

c) Pedro e Mário.

d) Mário e Manoel.

e) João e Manoel.

QUESTÃO 32: TRE-PB - Técnico Judiciário – Administrativa [FCC] - 15/04/2007.

Em cada Estado da Federação e no Distrito Federal haverá um Tribunal Regional Eleitoral composto por dois juízes, escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça; um Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal ou, não havendo, de Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo; dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça; e

a) dois juízes, dentre Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado.

b) dois juízes, dentre Ministros do Superior Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto.

c) um representante do Ministério Público Estadual indicado pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado.

d) um representante do Ministério Público Federal indicado pela Procuradoria-Geral da República.

e) um representante dos Partidos Políticos indicado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

QUESTÃO 33: TRE-MS - Técnico Judiciário - [FCC] - 25/03/2007.

O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo de,

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a) cinco membros.

b) seis membros.

c) sete membros.

d) nove membros.

e) onze membros.

QUESTÃO 34: TRE-MS - Técnico Judiciário - [FCC] - 25/03/2007.

O Tribunal Superior Eleitoral, com jurisdição em todo o território nacional, é composto por Ministros do Supremo Tribunal Federal, advogados e

a) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, mediante eleição e pelo voto secreto.

b) dois juízes dos Tribunais Regionais Federais dos Estados, escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, pelo Superior Tribunal de Justiça.

c) um representante do Ministério Público Estadual, escolhido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado ou do Distrito Federal.

d) um representante do Ministério Público Federal, escolhido pelo Superior Tribunal de Justiça.

e) dois Desembargadores de Tribunais de Justiça dos Estados ou do Distrito Federal, escolhidos pelo Superior Tribunal de Justiça.

QUESTÃO 35: TRE-MS - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 25/03/2007.

Joaquim é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado; José é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado; e Paulo é Membro do Ministério Público Federal. Preenchidos os demais requisitos legais, é totalmente correto afirmar que Joaquim

a) pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções.

b) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções.

c) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções.

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d) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral ou Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções.

e) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções e Paulo o Tribunal Superior Eleitoral.

GABARITOS OFICIAIS

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 D A D D C C A E A B 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 D B C C C C E C E B 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 B D B A E B C A A A 33 34 35 C A B

Aguardo a todos na AULA 2!

Bons estudos e até a próxima.

Ricardo Gomes

Por sua aprovação!

RESUMO DA AULA

São órgãos da Justiça Eleitoral:

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1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;

2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs);

3. JUÍZES ELEITORAIS;

4. JUNTAS ELEITORAIS.

Atenção! Parece patente, mas vale asseverar: o Ministério Público Eleitoral NÃO faz parte da Organização da Justiça Eleitoral!

Número de Juízes nos TREs e no TSE:

TREs 7 Juízes

TSE No mínimo 7 Juízes

Os Juízes que exercem a função eleitoral (abarca todos os Juízes Eleitorais: os Membros de Tribunais (dos TREs e do TSE) e os Juízes Eleitorais de 1º Grau) servirão obrigatoriamente por 2 ANOS (mínimo de tempo), sendo que estão vedados de cumprirem mais de 4 ANOS consecutivos (máximo de 2 BIÊNIOS consecutivos), salvo exceções justificadas perante o TRE de que faz parte.

O impedimento ao exercício das funções eleitorais nestes casos toma por base a circunscrição envolvida:

� Circunscrição Municipal – Juiz Eleitoral de 1º Grau

� Circunscrição Estadual – Membro do TRE

� Circunscrição Federal – Ministro do TSE

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Segundo a CF-88, a composição mínima do TSE são 7 Ministros. A atual composição do TSE pode ser assim resumida, conforme a CF-88, art. 119:

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

3 MINISTROS SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL (STF) ELEIÇÃO

2 MINISTROS SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA (STJ) ELEIÇÃO

2 MINISTROS ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados).

Cargos no TSE: ORIGEM:

Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

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Corregedor-Geral Eleitoral SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(STJ)

Em regra, as decisões do TSE são IRRECORRÍVEIS, não cabe qualquer recurso das decisões do Tribunal, ressalvado somente quando contrariarem a Constituição ou quando forem denegatórias (negarem) de habeas corpus ou mandado de segurança.

Então, somente CABERÁ RECURSOS das decisões do TSE caso:

1. contrariarem a Constituição;

2. forem denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

Memorização!

• TSE – Composição Mínima de 7 Membros

• TREs – Composição Fixa de 7 Membros

QUANTIDADE DE MEMBROS

ORIGEM FORMA DE

COMPOSIÇÃO

2 JUÍZES DESEMBARGADORES

DO TJ do Estado

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

2 JUÍZES JUÍZES DE DIREITO escolhidos pelo TJ

ELEIÇÃO

(eleição no TJ)

1 JUIZ JUIZ DO TRF com sede

na Capital ou escolhido pelo TRF

ESCOLHA do TRF

2 JUÍZES ADVOGADOS

NOMEAÇÃO pelo Presidente da Rep.

(entre 6 Advogados)

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Procuradores Eleitorais junto aos Tribunais Eleitorais:

No TSE Procurador-Geral da República

Nos TREs

PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA ou

PROCURADOR DA REPÚBLICA – investidos da função de

Procurador Regional Eleitoral (PRE)

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104

Quadrinho para MEMORIZAÇÃO:

Decisões dos Tribunais Eleitorais X RECURSOS

TRIBUNAIS REGRA EXCEÇÃO

(DECISÕES RECORRÍVEIS)

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE)

NÃO CABEM RECURSOS das decisões do TSE (art. 121, §3º, da CF)

c) contrariarem a Constituição;

d) denegatórias de HC e de MS.

TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs)

NÃO CABEM RECURSOS das decisões dos TREs (art. 121, §4º, da CF)

f. decisão proferida contra disposição expressa da Constituição ou de Lei;

g. quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre 2 ou mais TREs;

h. decisão que verse sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas federais ou estaduais; - NÃO MUNICIPAL!;

i. decisão que anular diploma ou decretar a perda de mandatos eletivos federais e estaduais - NÃO MUNICIPAL!;

j. decisão que denegar: a. Habeas Corpus; b. Mandado de

Segurança; c. Habeas Data; d. Mandado de

Injunção.

REFERÊNCIAS

BARROS, Francisco Dirceu: Direito Eleitoral: teoria, jurisprudência. 8.ed. –

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Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

CÂNDIDO, Joel José. Direito Eleitoral. Bauru: Edipro, 2002.

Código eleitoral anotado e legislação complementar. 8. ed. rev. e atual. – Brasília : TSE, 2008.

CONEGLIAN, Olivar. Radiografia da Lei das Eleições 2010. 6.ed. Curitiba: Juruá, 2010.

DAL POZZO, Antônio Araldo Ferraz. Lei nº 9.504/97: estrutura, análise e jurisprudência. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

FAGA, Tânia Regina Trombini. Julgamentos e Súmulas do STF e STJ. São Paulo: Método, 2009.

FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio: Introdução ao estudo de direito: técnica, decisão, dominação. 3.Ed. São Paulo: Atlas, 2001.

GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 5.ed. DelREy: 2010.

MELO, Henrique: Direito Eleitoral para Concursos. 2.ed. São Paulo: Método, 2010.

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

PORTO, Roberto. Lei nº 9.504/97. São Paulo: Saraiva, 2009.

RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 9.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.

RIBEIRO, Fávila. Direito Eleitoral. 5.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998.

SILVA, Fernando Carlos Santos da. Anotações de direito eleitoral. Brasília: Vestcon, 2008.