aula04 - cabeamento estruturado - parte 01

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Centro Universidade Anhanguera de Campo Grande – Unidade 1 Superint. CENTRO- OESTE Tec. Em Redes de Computadores Aula04 – Cabeamento estruturado – Parte 01

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Centro Universidade Anhanguera de Campo Grande – Unidade 1

Superint. CENTRO-OESTE

Tec. Em Redes de Computadores

Aula04 – Cabeamento estruturado – Parte 01

Perguntas

Defina Atenuação, impedância e Diafonia.

Qual é velocidade máxima, a impedância e a distância do

Cabo UTP cat 5e.

Quais são os tipos de fibra óptica?

Quais são os tipos de diafonia que você conhece?

Defina um cabo STP.

Por que o Decibel é importante em redes de computadores?

Na década de 1980, cada fabricante utilizava um padrão proprietário, que era

desenvolvido para ele mesmo e que nenhuma outra empresa podia utilizar

devido aos direitos patente do proprietário. Quando uma empresa desejava

utilizar a tecnologia desenvolvia por outro, tinha de pagar os direitos. Devido a

falta de padronização entre os equipamentos, os produtos de um determinado

fabricante não era compatível com os demais produtos dos outros fabricantes.

Para criar uma padronização e permitir que fosse possível a utilização de

equipamento de fabricantes diferentes; foi necessário que todos os fabricantes

se adequassem a um só padrão. Diversas empresas, organizações

internacionais e órgãos governamentais se juntaram para propor parâmetros

para o cabeamento e os demais acessórios utilizados em redes de

computadores. A seguir exibimos os principais Institutos e Organizações de

padronização da área.

A era dos produtos proprietários

• Várias organizações, entidades governamentais e grupos de empresas regulamentam e

• especificam os tipos de cabos utilizados em redes. Organizações internacionais como:

• IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers);

• EIA/TIA (Electronic Industries Alliance e Telecommunications Industries

Association);

• UL (Underwriters Laboratories);

• ISO/IEC (International Standards Organization / International Electrotechnical

Commission)

• Essas organizações criam códigos e geram todas as especificações dos materiais

utilizados no cabeamento, assim como os padrões de instalação.

Padronização

Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE)

O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ou IEEE (pronuncia-se I-3-

E, ou, conforme a pronúncia inglesa, eye-triple-e) é uma organização profissional

sem fins lucrativos, fundada nos Estados Unidos. É a maior (em número de

sócios) organização profissional do mundo. O IEEE foi formado em 1963 pela

fusão do Instituto de Engenheiros de Rádio (IRE) com o Instituto Americano de

Engenheiros Eletricistas (AIEE). O IEEE tem filiais em muitas partes do mundo,

sendo seus sócios engenheiros eletricistas, engenheiros da computação,

cientistas da computação, profissionais de telecomunicações etc. Sua meta é

promover conhecimento no campo da engenharia elétrica, eletrônica e

computação. Um de seus papéis mais importantes é o estabelecimento de

padrões para formatos de computadores e dispositivos.(Wikipédia)

Associação das Indústrias de Telecomunicações (TIA)Associação das Indústrias de Telecomunicações, nome traduzido originalmente

da língua inglesa, na qual é (Telecommunications Industries Association),

sigla TIA. Esse grupo foi criado nos Estados Unidos, em 1988, com o objetivo de

fornecer tecnologia na área de Telecomunicação. TIA representa os

fornecedores de transmissão de sinais e produtos de informática e serviços para

a mercado mundial pela sua competência em desenvolver padrões e resolver

questões legais locais e globais, desenvolvimento do mercado e programa de

promoção de produtos. A associação possibilita a convergência de novas redes

de comunicações em seu estágio de desenvolvimento, favorecendo um

ambiente de mercado competitivo e inovador.

Aliança das Indústrias Eletrônicas• A Aliança das Indústrias Eletrônicas - EIA (Electronic Industries Alliance, até 1997

Electronic Industries Association) é uma organização privada para as indústrias de

produtos eletrônicos nos Estados Unidos. A EIA é credenciada pela American National

Standards Institute (ANSI) para desenvolver padrões e especificações técnicas de

componentes eletrônicos, telecomunicações, Internet. A EIA é parceira de associações

de empresas de eletrônica, alta tecnologia e empresas cuja missão é promover o

desenvolvimento do mercado e competitividade da indústria de alta tecnologia norte

americana por esforços de política domésticos e internacionais. A EIA está situada em

em Arlington, Va., possui quase 1,300 empresas associadas cujos produtos e serviços,

vão de pequenos componentes eletrônicos até sistemas mais complexos usados pela

defesa, espaço e indústria, incluindo uma gama de produtos eletrônicos de consumo.

(Wikipédia)

ISOA Organização Internacional para Padronização, em inglês: International

Organization for Standardization; popularmente conhecida como ISO é uma

entidade que agrupa varias áreas de padronização/normalização de 170 países.

Fundada em 23 de fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, a ISO aprova

normas internacionais em todos os campos técnicos. A ISO/IEC desenvolveu um

padrão de cabeamento denominado Cabeamento Genérico para Instalação do

Cliente (Generic Cabling for Customer Premises), denominado de ISO/IEC

11801. A norma ISO/IEC 11801 é equivalente a EIA/TIA 568. No Brasil, a ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou a norma NBR 14565, com

o procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de

telecomunicações para rede interna estruturada.

UL

Underwriters Laboratories (UL) é uma organização fundada em 1894 nos Estados

Unidos da América (EUA) que faz a certificação de produtos e sua segurança.

(Comparável com as alemãs VDE, TÜV, e outras). O símbolo UL encontra-se em muitos

produtos, em especial na Electrotécnica. Produtos exportados para os EUA necessitam

geralmente de ser classificados de acordo com as regras e standards UL em vigor. Um

papel importante tem por exemplo a classificação quanto à inflamabilidade de plásticos de

acordo com o critério UL94. (UL 94 = Tests for Flammability of Plastic Materials for Parts in

Devices and Applications). Para a classificação de um determinado plástico quanto a

várias de suas características (por exemplo: sua inflamabilidade) é concedido um número

e um cartão amarelo (yellow card). Tudo isto a pedido e a custo do produtor do material.

Estas informações encontram-se à disposição de cada consumidor na Internet e nas

publicações da UL.

IETF

IETF (sigla em inglês de Internet Engineering Task Force) é uma comunidade

internacional ampla e aberta (técnicos, agências, fabricantes, fornecedores,

pesquisadores) preocupada com a evolução da arquitetura da Internet e seu

perfeito funcionamento. A IETF tem como missão identificar e propor soluções a

questões/problemas relacionados à utilização da Internet, além de propor

padronização das tecnologias e protocolos envolvidos. As recomendações da

IETF são usualmente publicadas em documentos denominados RFCs (Request

for Comments)

DOCUMENTOS DE PADRONIZAÇÃO

• PDS Premise Distribution Systems ou Sistemas Básicos de Distribuição. As PDS

consistem do cabeamento e dos diversos componentes integrados para possibilitar a

interligação dos diversos dispositivos de redes de computadores (PC’s, impressoras,

câmeras) e uma variedade de outros dispositivos.

• RFC é um acrónimo para o inglês Request for Comments, é um documento que

descreve os padrões de cada protocolo da Internet previamente a serem considerados

um padrão. O processo de desenvolvimento de um RFC está também descrito no RFC

2026. Um documento-rascunho, o Internet Draft é proposto para o IETF e, após votação

ou alteração, em que este se torna obsoleto devido à falta de interesse ou aceite, o

IESG publica o documento revisto como um RFC.

Sistemas de cabeamento

• O coração de um sistema de cabeamento é a série de especificações de todos os

elementos que compõem sua infra-estrutura. Ao criar e suportar um padrão de

cabeamento tenta-se garantir um ambiente estável para a operação dos equipamentos

em rede. Os cabos, conectores e demais acessórios são descritos por uma

documentação que determina também como devem ser certificados, tudo de acordo

com as orientações elaboradas pelos organismos de padronização. Os equipamentos

para a interconexão e terminação flexibilizam um PDS, complementam o sistema de

cabeamento, mas em geral, o sistema ainda é muito dependente dos seus conectores e

terminais. Se os responsáveis pelo projeto de cabeamento e seus executores seguirem

o orientado pela documentação, o sistema de cabeamento funcionará em qualquer

ambiente e terá um tempo de vida superior aos próprios equipamentos de rede.

A EIA/TIA especifica categorias de cabeamento em cabos coaxiais, cabos de par trançado

e cabos de fibra óptica. O padrão EIA/TIA descreve tanto as especificações de

performance do cabo quanto sua instalação. Porém esse padrão deixa espaço para que os

responsáveis pelo projeto da rede física façam suas opções e expansões. O padrão

EIA/TIA 568 implementou um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações

capaz de suportar ambientes com varados produtos e fornecedores. Esse padrão tem

como principal vantagem ser um padrão aberto, ou seja, é possível selecionar e

especificar cabos que obedeçam a uma categoria específica do padrão e saber que vai se

obter uma gama enorme de produtos compatíveis entre si, favorecendo a integração dos

diversos ambientes de redes que conhecemos atualmente.

• Passar cabeamento através da estrutura de edifícios implica no risco de incêndios. Várias entidades e fabricantes têm estabelecido padrões de como um cabo deve se comportar na presença de fogo. Um código de aceitação internacional é o NEC (National Electrical Code), desenvolvido pelo NFPA (National Fire Protection Association) dos Estados Unidos, que descreve vários tipos materiais a serem usados na produção dos cabos. Esse código estabelece, entre outras coisas, o limite de tempo máximo que um cabo deve queimar após a chama ter sido aplicada. Os padrões NEC são listados em muitos catálogos de cabos e acessórios, classificando categorias específicas de cabos de cobre para determinados tipos de uso. Por exemplo, os cabos para redes locais estão geralmente classificados na categoria do tipo CM (communications, ou comunicações), ou no tipo MP (MultiPurpose, ou uso geral). Cada tipo de cabo possui ainda uma letra para designar seu uso. Por exemplo, a letra P, no tipo CMP (Communications Plenum) indica um cabo com propagação limitada de chamas e baixa produção de fumaça. Convém salientar que o código define "plenum" como sendo um canal ou sistema de dutos feitos para conduzir ar. Um forro falso ou piso não são considerados plenum.

Cabeamento Coaxial

Componentes para se criar uma rede

Cabo Coaxial

Placa de rede Ethernet

Conectores

PLACA DE REDE ETHERNET 10Base5

Cabeamento de Par Metálico

Componentes para se criar uma rede

PADRONIZAÇÃO DO CABEAMENTO DE REDES(Par metálico)

• A partir da década de 1980, com a introdução dos padrões internacionais para o projeto

de redes, os fabricantes de sistemas de cabeamento passaram a produzi-los sob

normas definidas. Em 1988, os primeiros sistemas de cabeamento integrado para

sistemas de computação , telefonia, segurança, controle ambiental, gerenciamento de

energia, sonorização e TV a cabo foram lançados comercialmente, levando para o

mercado o conceito do cabeamento estruturado. Quanto mais elevada for a

classificação do cabo ou do acessório, tanto maior é a sua capacidade de transmitir

dados. Por exemplo, o cabeamento para redes locais é classificado pela EIA/TIA nas

categorias:

IDENTIFICANDO A CATEGORIA DO CABO

• É fácil descobrir qual é a categoria dos cabos, pois a informação vem

decalcada no próprio cabo, como na foto:

INCOMPATIBILIDADE DE PASSIVOS

Embora o formato e a aparência seja a mesma, os conectores RJ-45 destinados a cabos

cat 6 e cat 6a utilizam novos materiais, suportam freqüências mais altas e introduzem

muito menos ruído no sinal. Utilizando conectores RJ-45 cat 5, seu cabeamento é

considerado cat 5, mesmo que sejam utilizados cabos cat 6 ou 6a. O mesmo se aplica a

outros componentes do cabeamento, como patchpanels, tomadas, keystone jacks (os

conectores fêmea usados em tomadas de parede) e assim por diante. Componentes cat 6

em diante costumam trazer a categoria decalcada (uma forma de os fabricantes

diferenciarem seus produtos, já que componentes cat 6 e 6a são mais caros), como nestes

keystone jacks onde você nota o "CAT 6" escrito em baixo relevo:

UTP (Unshielded Twisted Pair)

• Os cabos sem blindagem são chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair), que significa, literalmente, "cabo de par trançado sem blindagem

Cabos Blindados

• Os cabos blindados, por sua vez, se dividem em três categorias: FTP, STP e

SSTP.

• FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples.

Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do

cabo, protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com

relação ao crosstalk, ou seja, a interferência entre os pares de cabos:

Cabos Blindados• STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem

individual para cada par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a

tolerância do cabo com relação à distância, o que pode ser usado em

situações onde for necessário crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100

metros:

Cabos Blindados

• SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também chamados de SFTP (Screened Foiled

Twisted Pair), que combinam a blindagem individual para cada par de cabos com uma

segunda blindagem externa, envolvendo todos os pares, o que torna os cabos

especialmente resistentes a interferências externas. Eles são mais adequados a

ambientes com fortes fontes de interferências:

CABOS INDOOR

CABOS OUTDOOR

TRANSCEIVERS E REPEATERS ETHERNET 10Base2/5/T

• São dispositivos utilizados para conectar dois ou mais segmentos de uma rede

local. A principal função é receber e amplificar o sinal de um segmento de rede

e repetir esse sinal no outro segmento

PADRÃO EIA/TIA 568A E EIA/TIA 568B

• As regras da instalação de plugues em cabo são baseadas em marcação

colorida de pares e são emitidas na forma de padrão EIA/TIA 568. Há duas

especificações deste padrão que tem ampla difusão: EIA/TIA-568A e EIA/TIA-

568B. Cada condutor isolado do cabo de telecomunicação tem a sua própria

cor, que facilita a busca do condutor desejado e sua terminação. Os códigos

de cores para cabo de 4 pares são mostrados no esquema abaixo:

AUTO CROSSOVER – AUTO SENSE

• A tecnologia Auto MDI/MDIX, criada pela Hewlett Packard, detecta

automaticamente o tipo de cabo necessário e configura a transmissão dos

dados apropriadamente. Assim, não é mais imprescindível o uso de cabos

crossover nessas situações. HUBs, Switches e placas de rede comumente

têm a tecnologia auto-MDIX, o que facilita a conexão entre computadores e

HUBs ou Switches. Se um dos dispositivos envolvidos possuir a tecnologia, o

crossover é automatizado. Esse tipo de cabo só se faz necessário quando

ambos os componentes não possuem essa tecnologia (basta conferir nas

especificações de uma placa, HUB ou Switch).

AUTO CROSSOVER – AUTO SENSE