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Aula 00 Legislação e Ética Profissional + Princípios de Contabilidade e NBC p/ Exame de Suficiência do CFC Professor: Gilmar Possati

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Apostila - Exame de Suficiência do CRC

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  • Aula 00

    Legislao e tica Profissional + Princpios de Contabilidade e NBC p/ Exame deSuficincia do CFC

    Professor: Gilmar Possati

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    AULA 00: Cdigo de tica Profissional do Contador Resoluo CFC n. 803/96 e suas respectivas alteraes.

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao 2

    2. Cronograma 4

    3. Resoluo CFC n 803/1996 e alteraes (Cdigo de tica Profissional do Contador).

    5

    4. Questes comentadas 18

    5. Lista das questes apresentadas 60

    6. Gabarito 77

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    Apresentao

    Salve, salve galera do Estratgia... com enorme

    satisfao que apresento um curso novo totalmente formatado com o que h de mais recente em termos de Legislao e tica Profissional. A ideia que possamos GHWRQDU as questes que versem sobre nossa disciplina no famigerado Exame de Suficincia do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

    Gostaria nesse momento de me apresentar. Meu nome Gilmar

    Possati, sou Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio, aprovado no concurso de 2012. Sou formado em Cincias Contbeis pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e especializado em Finanas Pblicas pela Escola de Administrao Fazendria ESAF. Minha carreira no setor pblico comeou cedo aos 17 anos, momento em que fui aprovado no meu primeiro concurso pblico para a Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Aps ter me formado, logrei xito no concurso para o Quadro Complementar de Oficiais Cincias Contbeis, da ento Escola de Administrao do Exrcito (EsAEx), concurso que passei em 2 lugar no mbito nacional. Passados TXDVHDQRVQR([pUFLWRODUJXHLD IDUGDpor ter sido aprovado para Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio (AFC/CGU) em 2012. Nesse mesmo ano, passei em 1 lugar para Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para a rea organizacional Cincias Contbeis, mas acabei optando pela CGU. Em 2013 atuei como instrutor da ESAF nas Semanas de Administrao Oramentria, Financeira e de Contrataes Pblicas. E neste ano (2014), atuei como instrutor nos Cursos de Formao da CGU realizados pela ESAF. Ademais, sou colaborador do Portal Tecconcursos e tambm do Aprova Concursos.

    Este um curso de teoria e exerccios comentados. Meu objetivo

    aqui prepar-lo (a) de forma ampla para resolver as questes de Legislao e tica Profissional da prova do Exame de Suficincia do CFC para bacharis em Cincias Contbeis e Tcnicos em Contabilidade, tendo como parmetro os ltimos exames organizados pela FBC (Fundao Brasileira de Contabilidade).

    A metodologia das aulas contempla, em cada tpico, a exposio da teoria seguida da resoluo e comentrio de questes anteriores sobre o

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    assunto. Nos comentrios, pode haver explicaes novas. Assim, teoria e questes se complementam. Ao final de cada aula ser apresentado ainda um resumo do contedo, na forma de esquemas, para facilitar a reviso da matria.

    Caso reste alguma dvida que no tenha sido esclarecida na aula, no hesite em post-la no frum. O mesmo vale para crticas ou sugestes que podem ser encaminhadas para o e-mail abaixo descrito. A possibilidade de interao com o professor um dos diferenciais desse tipo de curso, portanto, no deixe de utilizar essa importante ferramenta!

    Dito isso, as caractersticas principais deste curso so: Contedo atualizadssimo; Teoria aliada prtica por meio de muitas questes

    comentadas prioritariamente da banca FBC; Linguagem didtica e descontrada proporcionando uma

    leitura leve e absoro efetiva do conhecimento necessrio sua aprovao;

    Foco total naquilo que a banca mais exige; Resumo-esquemtico ao final de cada aula para as

    revises finais; Frum de dvidas;

    Contato direto com o professor por e-mail: [email protected];

    Curso voltado exclusivamente para o Exame de Suficincia do CFC.

    Assim, o curso est formatado para que possamos realizar uma

    excelente prova de Legislao e tica Profissional. Fique tranquilo, pois nosso curso proporcionar uma preparao

    objetiva, totalmente atualizada e focada naquilo que a banca mais exige.

    Trate-se de um curso bastante completo e dinmico, com tudo que se tem direito, voltado tanto para os bacharis e tcnicos recm formados como para aqueles mDLVGDDQWLJD que j se formaram a mais tempo e precisam atualizar o conhecimento.

    Enfim, espero que voc aproveite o curso, tire suas dvidas, estude bastante e, na hora da prova, resolva as questes com confiana. Desse modo, todo o esforo empregado nessa fase preparatria ser recompensado com a alegria que acompanha a aprovao, a qual espero compartilhar com voc.

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    Cronograma

    Para atingirmos o nosso objetivo, seguiremos o seguinte cronograma:

    Aula Data Contedo Abordado

    0 01/10 Cdigo de tica Profissional do Contador Resoluo CFC n. 803/96 e suas respectivas alteraes.

    1 15/11

    tica geral e profissional: O conceito e sua insero na Filosofia. Os campos de tica e da Moral. As fontes das regras ticas. A Sociedade e a tica. O papel da Contabilidade na Sociedade. A tica Profissional.

    2 15/12 NBC PG 100 Aplicao Geral aos Profissionais da Contabilidade 3 15/01 NBC PG 200 Contadores que Prestam Servios (Contadores Externos) 4 15/02 NBC PG 300 - Contadores Empregados (Contadores Internos)

    5 28/02 Decreto Lei n. 1.040/69 e alteraes posteriores. Resoluo CFC n. 1.370/11 - Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade e alteraes posteriores

    6 15/03 Decreto-Lei n. 9.295/46 e alteraes.

    7 15/03 Princpios de Contabilidade Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade: Resoluo CFC n. 1.328/11

    Observao: O foco das nossas aulas ser a parte de tica e Legislao. No entanto, na ltima aula veremos os princpios de contabilidade e tambm a Resoluo CFC n 1.328/11 que versa sobre a estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Destaca-se que as NBC sero estudadas com a devida profundidade no curso de Contabilidade Geral, fundamental na preparao para o Exame.

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    Resoluo CFC n 803/1996 (Cdigo de tica Profissional do Contador)

    A seguir transcrevemos todo o Cdigo de tica Profissional do Contador (CEPC), destacando e esquematizando aquilo que achamos mais provvel de ser exigido na prova. Trata-se de um assunto tranquilo. As questes, em regra, exigem a literalidade do CEPC. 1. Objetivo O Cdigo de tica Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exerccio profissional e nos assuntos relacionados profisso e classe. Observe que o CEPC aplica-se aos Profissionais de Contabilidade (Contadores e Tcnicos em Contabilidade) quando no exerccio profissional e nos assuntos relacionados profisso e classe. Portanto, nas relaes particulares que no envolvam a profisso contbil, no h que se falar em aplicao do CEPC. 2. Deveres So deveres do Profissional da Contabilidade: I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; II guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; Perceba que o sigilo no absoluto. Caso exista previso legal para a quebra do sigilo ou se forem solicitadas informaes por autoridades competentes (exemplo: autoridade judicial) ou pelos CRCs, o Profissional de Contabilidade dever fornecer as informaes solicitadas.

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    III zelar pela sua competncia exclusiva na orientao tcnica dos servios a seu cargo; IV comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstncia adversa que possa influir na deciso daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigao a scios e executores; Observe que a comunicao deve ser realizada por meio de documento reservado, ou seja, qualquer comunicao verbal, por meio telefnico, entre outras formas que no a via documental no serve para o propsito. V inteirar-se de todas as circunstncias, antes de emitir opinio sobre qualquer caso; VI renunciar s funes que exerce, logo que se positive falta de confiana por parte do cliente ou empregador, a quem dever notificar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos no sejam prejudicados, evitando declaraes pblicas sobre os motivos da renncia; VII se substitudo em suas funes, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilit-lo para o bom desempenho das funes a serem exercidas; VIII manifestar, a qualquer tempo, a existncia de impedimento para o exerccio da profisso; IX ser solidrio com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remunerao condigna, seja zelando por condies de trabalho compatveis com o exerccio tico-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento tcnico. X cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo CFC; Observe que o CFC e no o CRC! XI comunicar, ao CRC, a mudana de seu domiclio ou endereo e da organizao contbil de sua responsabilidade, bem como a

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    ocorrncia de outros fatos necessrios ao controle e fiscalizao profissional. XII auxiliar a fiscalizao do exerccio profissional. 3. Proibies (vedaes) No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: I anunciar, em qualquer modalidade ou veculo de comunicao, contedo que resulte na diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes; Observe que o fato de o Profissional de Contabilidade indicar seus ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes no considerado uma forma de diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe. Trata-se apenas de uma forma de o 3URILVVLRQDOYHQGHUVHXSHL[HRXVHMDpRVHXmarketing pessoal. II assumir, direta ou indiretamente, servios de qualquer natureza, com prejuzo moral ou desprestgio para a classe; III auferir qualquer provento em funo do exerccio profissional que no decorra exclusivamente de sua prtica lcita; IV assinar documentos ou peas contbeis elaborados por outrem, alheio sua orientao, superviso e fiscalizao; V exercer a profisso, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exerccio aos no habilitados ou impedidos; Exemplo dessa vedao: o Profissional de Contabilidade contrata um acadmico do ltimo ano de graduao em Cincias Contbeis que assina os documentos contbeis da empresa como se contador fosse. VI manter Organizao Contbil sob forma no autorizada pela legislao pertinente;

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    VII valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber; VIII concorrer para a realizao de ato contrrio legislao ou destinado a fraud-la ou praticar, no exerccio da profisso, ato definido como crime ou contraveno; IX solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicao ilcita; X prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional; XI recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente, confiadas; XII reter abusivamente livros, papis ou documentos, comprovadamente confiados sua guarda; XIII aconselhar o cliente ou o empregador contra disposies expressas em lei ou contra os Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; XIV exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilcitas; XV revelar negociao confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transao que, comprovadamente, tenha tido conhecimento; XVI emitir referncia que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicao em que haja meno a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles; XVII iludir ou tentar iludir a boa-f de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informaes ou elaborando peas contbeis inidneas;

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    XVIII no cumprir, no prazo estabelecido, determinao dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado; XIX intitular-se com categoria profissional que no possua, na profisso contbil; XX executar trabalhos tcnicos contbeis sem observncia dos Princpios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; XXI renunciar liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restries ou imposies que possam prejudicar a eficcia e correo de seu trabalho; XXII publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfico ou tcnico do qual no tenha participado; XXIII Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda; XXIV Exercer a profisso demonstrando comprovada incapacidade tcnica. XXV Deixar de apresentar documentos e informaes quando solicitado pela fiscalizao dos Conselhos Regionais. Essa lista de deveres importante ler e reler, pois costuma frequentar as provas. Dentro do captulo sobre as proibies o CEPC destaca que o Profissional da Contabilidade poder publicar relatrio, parecer ou trabalho tcnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. Perceba que no uma proibio e sim uma liberdade. Por fim, o CEPC destaca as seguintes vedaes para o Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro: I recusar sua indicao quando reconhea no se achar capacitado em face da especializao requerida;

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    II abster-se de interpretaes tendenciosas sobre a matria que constitui objeto de percia, mantendo absoluta independncia moral e tcnica na elaborao do respectivo laudo; III abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convico pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justia da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no mbito tcnico e limitado aos quesitos propostos; IV considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido sua apreciao; V mencionar obrigatoriamente fatos que conhea e repute em condies de exercer efeito sobre peas contbeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2; Art. 2, II guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; VI abster-se de dar parecer ou emitir opinio sem estar suficientemente informado e munido de documentos; VII assinalar equvocos ou divergncias que encontrar no que concerne aplicao dos Princpios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC; VIII considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peas contbeis, observando as restries contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; IX atender Fiscalizao dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar disposio desses, sempre que solicitado, papis de trabalho, relatrios e outros documentos que deram origem e orientaram a execuo do seu trabalho.

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    4. Valor dos Servios Profissionais O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: Pessoal, ateno para as expresses acima destacas: o valor dos servios deve ser fixado previamente e por escrito! I a relevncia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servio a executar; II o tempo que ser consumido para a realizao do trabalho; III a possibilidade de ficar impedido da realizao de outros servios; IV o resultado lcito favorvel que para o contratante advir com o servio prestado; V a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; VI o local em que o servio ser prestado. O Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Esse dispositivo previsto no CEPC aplicvel, por exemplo, nos casos em que o Profissional quer encerrar suas atividades, seja por aposentadoria ou por outros motivos. Assim, razovel que possa repassar a sua carteira de clientes a outro profissional. Para tanto, dever informar por escrito todos os clientes a fim de buscar a anuncia destes. Mais uma vez, alertamos para a forma de comunicao: deve ser pela via escrita, ou seja, documental.

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    O Profissional da Contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica. vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar servios profissionais mediante aviltamento de honorrios ou em concorrncia desleal. Destaca-se que no existe atualmente uma tabela de preos sugeridos a ser praticada pelos Profissionais de Contabilidade. No compete aos Conselhos de Contabilidade legislar sobre a cobrana de honorrios. O Sindicato dos Contabilistas de cada Estado divulga anualmente uma tabela que prope um valor mnimo de honorrios a ser cobrado sobre os servios prestados. 2 DYLOWDPHQWR GH KRQRUiULRV QDGD PDLV p GR TXH D SURVWLWXLomR GHKRQRUiULRV 0XLWRV HVFULWyULRV GH FRQWDELOLGDGH HVWDEHOHFHP SUHoRVirrisrios para os seus servios, prejudicando toda a classe contbil. um grave problema enfrentado na prtica da profisso. 5. Deveres em Relao aos Colegas A conduta do Profissional da Contabilidade com relao aos colegas deve ser pautada nos princpios de considerao, respeito, apreo e solidariedade, em consonncia com os postulados de harmonia da classe. O esprito de solidariedade, mesmo na condio de empregado, no induz nem justifica a participao ou conivncia com o erro ou com os atos infringentes de normas ticas ou legais que regem o exerccio da profisso. O Profissional da Contabilidade deve, em relao aos colegas, observar as seguintes normas de conduta: I abster-se de fazer referncias prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras; II abster-se da aceitao de encargo profissional em substituio a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profisso ou da classe, desde que permaneam as mesmas condies que ditaram o referido procedimento;

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    III jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de solues encontradas por colegas, que deles no tenha participado, apresentando-os como prprios; IV evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exerccio profissional. 6. Deveres em relao Classe O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa; II zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies; III aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa; IV acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais; V zelar pelo cumprimento deste Cdigo; VI no formular juzos depreciativos sobre a classe contbil; VII representar perante os rgos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administrao de entidade da classe contbil; VIII jamais utilizar-se de posio ocupada na direo de entidades de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal. 7. Penalidades A transgresso de preceito deste Cdigo constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma das seguintes penalidades:

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    I advertncia reservada; II censura reservada; III censura pblica. A advertncia reservada um comunicado pessoal do Conselho de classe ao contabilista infrator, alertando-o do cometimento da falta tica e advertindo-o reservadamente. A censura reservada um comunicado pessoal do Conselho de classe ao contabilista infrator, alertando-o do cometimento da falta tica e censurando-o reservadamente. Na censura pblica, toda a classe contbil fica conhecendo publicamente o infrator tico-profissional.

    As penalidades estabelecidas pelo CEPC so: Advertncia Reservada; Censura Reservada; Censura Pblica. Ateno! No h penalidade de Advertncia Pblica!

    Pessoal, existem outras penalidades previstas em legislao parte. No entanto, temos que saber essas trs acima. Qualquer coisa diferente disso liguem o alerta, pois estar errado. Para fins de conhecimento, a seguir seguem as demais penalidades previstas:

    Lei n 12.249/10:

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    "Art. 27. As penalidades tico-disciplinares aplicveis por infrao ao exerccio legal da profisso so as seguintes: a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exerccio em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei; b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exerccio em curso s empresas ou a quaisquer organizaes contbeis, quando se tratar de infrao dos arts. 15 e 20 e seus respectivos pargrafos; c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exerccio em curso aos infratores de dispositivos no mencionados nas alneas a e b ou para os quais no haja indicao de penalidade especial; d) suspenso do exerccio da profisso, pelo perodo de at 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do mbito de sua atuao e no que se referir parte tcnica, forem responsveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escriturao praticadas no sentido de fraudar as rendas pblicas; e) suspenso do exerccio da profisso, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade tcnica no desempenho de suas funes, a critrio do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porm, ao interessado a mais ampla defesa; f) cassao do exerccio profissional quando comprovada incapacidade tcnica de natureza grave, crime contra a ordem econmica e tributria, produo de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriao indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois teros) do Plenrio do Tribunal Superior de tica e Disciplina. g) advertncia reservada, censura reservada e censura pblica nos casos previstos no Cdigo de tica Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previso do art. 10 do Decreto-Lei n 1.040, de 21 de outubro de 1969." (NR)

    7.1. Atenuantes Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como atenuantes: Ao desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; Ausncia de punio tica anterior;

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    Prestao de relevantes servios Contabilidade. 7.2. Agravantes Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como agravantes: Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; Punio tica anterior transitada em julgado. 7.3. Julgamento O julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos do Cdigo de tica incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionaro como Tribunais Regionais de tica e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condio de Tribunal Superior de tica e Disciplina. Pelo princpio do duplo grau de jurisdio, toda deciso prolatada pelo Tribunal Regional de tica e Disciplina passvel de reforma pelo Tribunal Superior de tica e Disciplina. Destaca-se que o recurso suspende a punio se interposto no prazo de 15 dias.

    Conselhos Regionais de Contabilidade Tribunais Regionais de tica e Disciplina = Responsveis pelo julgamento Conselho Federal de Contabilidade Tribunal Superior de tica e Disciplina = Responsveis pelo julgamento dos recursos

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    O recurso voluntrio somente ser encaminhado ao Tribunal Superior de tica e Disciplina se o Tribunal Regional de tica e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a deciso. Na hiptese de Censura Pblica, o Tribunal Regional de tica e Disciplina dever recorrer ex officio de sua prpria deciso (aplicao de pena de Censura Pblica). Assim, se um Profissional de Contabilidade for condenado com a penalidade de Censura Pblica, dentro do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), este CRC dever recorrer ex officio de sua prpria deciso. Perceba que todas as penalidades de Censura Pblica devem possuir recurso ao CFC que, na qualidade de Tribunal Superior de tica e Disciplina, decidir a respeito da aplicao ou no da Censura Pblica.

    A Censura Pblica a penalidade que sempre merece recurso ao Conselho Federal de Contabilidade, tendo em vista a sua publicidade perante a sociedade, extrapolando, por esse motivo, o campo restrito do mundo profissional da Contabilidade, fato que pode gerar grave dano imagem da profisso.

    Quando se tratar de denncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicar ao denunciante a instaurao do processo at trinta dias aps esgotado o prazo de defesa. Observe que as denncias no podem ser annimas, eis que o denunciante deve ser comunicado da deciso final do processo. O Profissional da Contabilidade poder requerer desagravo pblico ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pblica e injustamente, no exerccio de sua profisso. Assim, entidades pblicas ou privadas que injustamente macularem a honra de um contabilista, no exerccio de sua profisso, sero citadas mediante desagravo pblico promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade em defesa do contabilista atingido.

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    8. Disposies Gerais Este Cdigo de tica Profissional se aplica aos Contadores e Tcnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei n. 9.295/46, alterado pela Lei n. 12.249/10.

    Pessoal, em termos tericos isso! AJRUDpDKRUDGHPDQGDUPRVYHUnas questes. Ao final apresentamos a lista das questes, caso voc prefira resolver antes de ver os comentrios. So 32 questes comentadas da FBC. Alm disso, inseri mais 7 questes complementares. No total estudaremos hoje 39 questes comentadas sobre o CEPC.

    Questes Comentadas

    Questes FBC

    1. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2014.2) Um profissional da Contabilidade $ foi contratado para a execuo de um trabalho contbil especializado. Por ser um trabalho extenso, o profissional $ repassou uma grande parte dos servios para um SURILVVLRQDO %de reconhecida competncia na mesma especialidade. No ano seguinte, em virtude de um problema relevante ocorrido no trabalho realizado, o cliente cobrou a responsabilidade do profissional $Porm, esse SURILVVLRQDO $negou sua responsabilidade, alegando que os trabalhos foram realizados pelo profissional %, que elaborou e assinou os documentos. De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Contador, a atitude do profissional $, contratado pelo cliente, quanto responsabilidade, foi: a) correta, pois a responsabilidade de quem executou o servio, no caso RSURILVVLRQDO% b) correta, pois h documentos que comprovam que o trabalho foi rHDOL]DGRSHORSURILVVLRQDO% c) incorreta, pois ele no poderia repassar os servios para o profissional %. d) incorreta, pois, mesmo repassando o trabalho, a responsabilidade tcnica continua sendo sua.

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    Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica. Logo, D DWLWXGH GR SURILVVLRQDO $ FRQWUDWDGR SHOR FOLHQWH TXDQWR jresponsabilidade, foi incorreta, pois, mesmo repassando o trabalho, a responsabilidade tcnica continua sendo sua.

    Art. 7 O Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) Pargrafo nico. O Profissional da Contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) Gabarito: D

    2. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Cdigo de tica Profissional do Contador CEPC, julgue as situaes apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

    Infringe(m) o Cdigo de tica Profissional do Contador CEPC a(s) situaes descrita(s) no(s) item(ne):

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    a) I, II e III. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas.

    Vamos analisar cada um dos itens: Item I Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfico ou tcnico do qual no tenha participado. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: [...] XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientifico ou tcnico do qual no tenha participado;

    Item II Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade reter abusivamente livros, papis ou documentos, comprovadamente confiados sua guarda. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: [...] XII - reter abusivamente livros, papis ou documentos, comprovadamente confiados sua guarda;

    Item III Certo. dever do Profissional da Contabilidade observar as Normas Brasileiras de Contabilidade e os Princpios de Contabilidade, recusando os trabalhos que no estejam de acordo com esses normativos. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Logo, infringem o Cdigo de tica Profissional do Contador CEPC as situaes descritas nos itens I e II. Gabarito: D

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    3. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Cdigo de tica Profissional do Contador CEPC, julgue as situaes apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

    Est(o) certo(s) apenas o(s) item(ns): a) I. b) II. c) III. d) I e III.

    Vamos analisar cada um dos itens: Item I Certo. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever recusar sua indicao quando reconhea no se achar capacitado em face da especializao requerida. Art. 5 O Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever;

    I recusar sua indicao quando reconhea no se achar capacitado em face da especializao requerida; Item II Errado. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Art. 7 O Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

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    Item III Errado. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever abster-se de interpretaes tendenciosas sobre a matria que constitui objeto de percia, mantendo absoluta independncia moral e tcnica na elaborao do respectivo laudo. Dever, ainda, abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convico pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justia da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no mbito tcnico e limitado aos quesitos propostos. Art. 5 O Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever; [...] II abster-se de interpretaes tendenciosas sobre a matria que constitui objeto de percia, mantendo absoluta independncia moral e tcnica na elaborao do respectivo laudo; III abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convico pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justia da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no mbito tcnico e limitado aos quesitos propostos; Logo, est certo apenas o item I. Gabarito: A

    4. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2013.2) De acordo com a Resoluo CFC n. 803/96 Cdigo de tica Profissional do Contador e suas alteraes, NO norma de conduta a ser observada, obrigatoriamente, pelo profissional da Contabilidade, com relao classe: a) acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais. b) prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa. c) valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber. d) zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies.

    a. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

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    [...]

    IV acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais. b. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa; c. Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: [...] VII - valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber.

    d. Certo. Segundo o CEPC, o Profissional da Contabilidade deve zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] II zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies;

    Gabarito: C

    5. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2013.2) De acordo com o que determina o Cdigo de tica Profissional do Contador, julgue as situaes hipotticas abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. Um contador adota como estratgia de marketing publicar anncios em jornal. Nos anncios, ele faz indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados, alm da relao dos clientes que autorizaram a publicao de seu nome.

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    II. Um auditor, atento ao programa de educao continuada, mantm-se atualizado, participando de cursos de extenso, seminrios e outros eventos. III. Um profissional da Contabilidade que atua como consultor tributrio orienta os seus clientes a manterem escriturao contbil regular, independentemente do regime tributrio escolhido. Os profissionais citados nas situaes acima agiram em conformidade com o que determina o Cdigo de tica Profissional do Contador nos itens: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas.

    Vamos analisar cada um dos itens: Item I Certo. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade anunciar, em qualquer modalidade ou veculo de comunicao, contedo que resulte na diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I anunciar, em qualquer modalidade ou veculo de comunicao, contedo que resulte na diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Item II Certo. Segundo o CEPC, dever do Profissional da Contabilidade cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo CFC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] X cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo CFC; (Criado pelo Art. 5, da Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

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    Item III Certo. Trata-se de um dever de qualquer profissional de contabilidade orientar seus clientes a manterem regular escriturao contbil. Aplicao do art. 2, I do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Gabarito: C

    6. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2013.2) De acordo com o que determina o Cdigo de tica Profissional do Contador, julgue as situaes hipotticas abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. Um contador assinou as demonstraes contbeis preparadas por seu primo, recm-formado e ainda no registrado no CRC local por no ter sido aprovado no Exame de Suficincia, cujo trabalho no orientou nem supervisionou. II. Um perito contador, indicado para atuar em um caso de apurao de haveres, recusou sua indicao por no se achar capacitado para a tarefa requerida. III. Um tcnico em contabilidade, cursando o ltimo ano da graduao em Cincias Contbeis, apresenta-se como contador, e j fez constar esta informao tambm no seu carto de visitas e no site da empresa prestadora de servios contbeis do qual proprietrio. Agiram em desacordo com o que determina o Cdigo de tica Profissional do Contador, os profissionais citados nas situaes: a) I e II. b) I e III. c) I, II e III. d) II e III.

    Vamos analisar cada um dos itens.

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    Item I Errado. Segundo o CEPC, vedado ao profissional assinar documentos ou peas contbeis elaborados por outrem, alheio sua orientao, superviso e fiscalizao. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] IV assinar documentos ou peas contbeis elaborados por outrem, alheio sua orientao, superviso e fiscalizao; Item II Certo. Segundo o CEPC, o Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever recusar sua indicao quando reconhea no se achar capacitado em face da especializao requerida. Art. 5 O Contador, quando perito, assistente tcnico, auditor ou rbitro, dever; I recusar sua indicao quando reconhea no se achar capacitado em face da especializao requerida;

    Item III Errado. Segundo o CEPC, no desempenho de suas funes, vedado ao profissional de contabilidade intitular-se com categoria profissional que no possua, na profisso contbil. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] XIX intitular-se com categoria profissional que no possua, na profisso contbil; Gabarito: B

    7. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) Com relao aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com o Cdigo de tica Profissional do Contador, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. dever do profissional de Contabilidade comunicar ao CRC a mudana de seu domiclio ou endereo e da organizao contbil de sua responsabilidade, bem como a ocorrncia de outros fatos necessrios ao controle e fiscalizao profissional. II. Se substitudo em suas funes, dever do profissional de Contabilidade informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilit-lo para o bom desempenho das funes a serem exercidas.

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    III. So deveres do profissional de Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalizao do exerccio profissional. A sequncia CORRETA : a) V, V, V. b) V, F, F. c) F, V, F. d) F, F, V.

    Vamos analisar cada um dos itens. Item I Certo. Segundo o CEPC, dever do profissional de contabilidade comunicar, ao CRC, a mudana de seu domiclio ou endereo e da organizao contbil de sua responsabilidade, bem como a ocorrncia de outros fatos necessrios ao controle e fiscalizao profissional. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] XI comunicar, ao CRC, a mudana de seu domiclio ou endereo e da organizao contbil de sua responsabilidade, bem como a ocorrncia de outros fatos necessrios ao controle e fiscalizao profissional. (Criado pelo Art. 6, da Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Item II Certo. Segundo o CEPC, dever do profissional da contabilidade, quando for substitudo em suas funes, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilit-lo para o bom desempenho das funes a serem exercidas. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] VII se substitudo em suas funes, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilit-lo para o bom desempenho das funes a serem exercidas; Item III Certo. Segundo o CEPC, so deveres do profissional da contabilidade cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalizao do exerccio profissional.

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    Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] X cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuada estabelecidos pelo CFC; (Criado pelo Art. 5, da Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] XII auxiliar a fiscalizao do exerccio profissional. (Criado pelo Art. 7, da Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) Gabarito: A

    8. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) De acordo com o que estabelece o Cdigo de tica Profissional do Contador, assinale a opo INCORRETA: a) O profissional da Contabilidade no poder transferir, parcialmente, a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, ainda que mantenha como sua a responsabilidade tcnica. b) O esprito de solidariedade, mesmo na condio de empregado, no induz nem justifica a participao ou conivncia com o erro ou com os atos infringentes de normas ticas ou legais que regem o exerccio da profisso. c) No desempenho de suas funes, vedado ao profissional da Contabilidade publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfico ou tcnico do qual no tenha participado. d) vedado ao profissional da Contabilidade oferecer ou disputar servios profissionais mediante aviltamento de honorrios ou em concorrncia desleal.

    a. Errado. Trata-se de exigncia literal do pargrafo nico do art. 7 do CEPC.

    Art. 7 O Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) Pargrafo nico. O Profissional da Contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) b. Certo. Trata-se de exigncia literal do pargrafo nico do art. 9 do CEPC. Art. 9 A conduta do Profissional da Contabilidade com relao aos colegas deve ser pautada nos princpios de considerao, respeito, apreo e solidariedade, em consonncia com os postulados de harmonia da classe. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

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    Pargrafo nico. O esprito de solidariedade, mesmo na condio de empregado, no induz nem justifica a participao ou conivncia com o erro ou com os atos infringentes de normas ticas ou legais que regem o exerccio da profisso. c. Certo. Trata-se de exigncia literal do inciso XXII, art. 3 do CEPC. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] XXII publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfico ou tcnico do qual no tenha participado; d. Certo. Trata-se de exigncia literal do art. 8 do CEPC.

    Art. 8 vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar servios profissionais mediante aviltamento de honorrios ou em concorrncia desleal. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) Gabarito: A

    9. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2013.1) Determinada empresa atua em dois segmentos de negcio: retificadora de motores e revenda de peas para automveis. O faturamento da empresa est crescendo e ameaa extrapolar o limite de receita bruta da modalidade tributria Lucro Presumido. Para manter o enquadramento tributrio, nos exerccios seguintes, o contador sugeriu ao proprietrio, em dezembro, que desmembrasse a empresa em duas, sendo uma retificadora de motores e outra revenda de peas.

    Considerando o estabelecido no Cdigo de tica Profissional do Contador, a atitude do profissional citado:

    a) infringiu o cdigo de tica ao aconselhar o cliente contra disposies expressas nos Princpios de Contabilidade e nas Normas Brasileiras de Contabilidade.

    b) infringiu o cdigo de tica ao propor ato contrrio legislao tributria e societria.

    c) no infringiu o cdigo de tica, mas agiu contra o empresrio ao aumentar a complexidade das atividades administrativas.

    d) no infringiu o referido cdigo tica, pois a atitude do contador pode ser considerada como planejamento tributrio.

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    Segundo o CEPC,

    Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:

    I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; Logo, no caso em tela, a sugesto do contador no afronta o disposto no CEPC, tendo em vista que sua orientao enquadra-se no contexto de planejamento tributrio.

    Gabarito: D

    10. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2013.1) Assinale, dentre os itens a seguir, aquele que representa um comportamento que NO infringe o Cdigo de tica Profissional do Contador.

    a) Evitar conceder declaraes pblicas sobre os motivos da renncia s suas funes, motivada por falta de confiana por parte do cliente.

    b) Exercer suas atividades profissionais demonstrando comprovada incapacidade tcnica.

    c) Oferecer ou disputar servios profissionais com reduo excessiva no valor dos honorrios.

    d) Valer-se de agenciador de servios, mediante a participao desse nos honorrios a receber.

    a. Certo. Trata-se de exigncia literal do disposto no art. 2, VI, do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) VI renunciar s funes que exerce, logo que se positive falta de confiana por parte do cliente ou empregador, a quem dever notificar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos no sejam prejudicados, evitando declaraes pblicas sobre os motivos da renncia; b. Errado. Mais uma vez a FBC exige o conhecimento do art. 2, I, do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:

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    I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais;

    c. Errado. Trata-se de exigncia do disposto no art. 8 do CEPC que versa sobre o aviltamento de honorrios. Conforme vimos na parte terica, no existe atualmente uma tabela de preos sugeridos a ser praticada pelos Profissionais de Contabilidade. No compete aos Conselhos de Contabilidade legislar sobre a cobrana de honorrios. O Sindicato dos Contabilistas de cada Estado divulga anualmente uma tabela que prope um valor mnimo de honorrios a ser cobrado sobre os servios prestados. 2 DYLOWDPHQWR GH KRQRUiULRV QDGD PDLV p GR TXH D SURVWLWXLomR GHKRQRUiULRV 0XLWRV HVFULWyULRV GH FRQWDELOLGDGH HVWDEHOHFHP SUHoRVirrisrios para os seus servios, prejudicando toda a classe contbil. um grave problema enfrentado na prtica da profisso. Art. 8 vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar servios profissionais mediante aviltamento de honorrios ou em concorrncia desleal. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    d. Errado. Trata-se de exigncia literal do disposto no art. 3, VII, do CEPC.

    Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] VII valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber; Gabarito: A

    11. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.1) Descumpre o Cdigo de tica Profissional do Contador, o profissional que:

    a) escritura apenas o livro caixa para empresas, cuja escriturao contbil dispensada pela autoridade tributria.

    b) estabelece valores diferenciados de honorrios nos contratos, em funo do porte do cliente e do tempo necessrio para atend-lo.

    c) publica anncios em jornal de grande circulao, com indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos e trabalhos realizados.

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    d) recusa encargo profissional em substituio a colega que dele tenha desistido para preservar os interesses da profisso.

    a. Errado. O disposto no item fere o disposto no art. 2, I, do CEPC, pois nesse caso o profissional est exercendo sua profisso sem observar a legislao vigente. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) b. Certo. O estabelecimento de valores diferenciados de acordo com porte do cliente e do tempo necessrio para atend-lo uma prtica prevista no CEPC, em seu art. 6, incisos I e II. Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) I a relevncia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servio a executar; II o tempo que ser consumido para a realizao do trabalho; c. Certo. A publicao de anncios em jornal de grande circulao, com indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos e trabalhos realizados uma prtica prevista no CEPC, em seu art. 3, inciso I. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    I anunciar, em qualquer modalidade ou veculo de comunicao, contedo que resulte na diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    d. Certo. A recusa pelo profissional da contabilidade a encargo profissional em substituio a colega que dele tenha desistido para preservar os interesses da profisso uma norma de conduta prevista pelo CEPC. Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relao aos colegas, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

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    II abster-se da aceitao de encargo profissional em substituio a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profisso ou da classe, desde que permaneam as mesmas condies que ditaram o referido procedimento; Gabarito: A

    12. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.1) Julgue as afirmativas com base no Cdigo de tica Profissional do Contador e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

    I. Um contador deixou de registrar uma obrigao, caracterizada de acordo com a norma contbil como um passivo, por solicitao da administrao da empresa para que o seu ndice de liquidez melhorasse e, desta forma, conseguir aprovar um emprstimo que salvaria a empresa.

    II. Na avaliao de risco, o auditor considerou os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da empresa e, tambm, para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da empresa.

    III. Um contador aderiu a uma campanha que visa defender os direitos da classe contbil, em relao s condies de trabalho apresentadas pelas empresas brasileiras, por entender que o seu dever ser solidrio com os profissionais da rea contbil.

    Est(o) CORRETO(S) o(s) item(ns): a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) III, apenas.

    Vamos analisar cada um dos itens. Item I Errado. Mesmo sem conhecimento do CEPC, fica fcil observar que a situao descrita no item est longe de ser legal e razovel. A prtica de no registrar uma obrigao pode ser enquadrada em vrios itens do CEPC, especialmente o inciso XVII do art. 3. Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] XVII iludir ou tentar iludir a boa-f de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informaes ou elaborando peas contbeis inidneas;

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    Item II Certo. Referido procedimento est de acordo com as Normas de Auditoria. No um item previsto no CEPC. Item III Certo. O item est de acordo com o que prescreve o inciso IX, art. 2 do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] IX ser solidrio com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remunerao condigna, seja zelando por condies de trabalho compatveis com o exerccio tico-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento tcnico. Gabarito: C

    13. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.1) Relacione os efeitos no julgamento das sanes ticas apresentados na primeira coluna, com as situaes relacionadas na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) Atenuantes (2) Agravantes ( ) Punio tica anterior transitada em julgado. ( ) Ao desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional. ( ) Prestao de relevantes servios Contabilidade. ( ) Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional de Contabilidade. ( ) Ausncia de punio tica anterior. A sequncia CORRETA : a) 2, 1, 1, 2, 1. b) 2, 1, 1, 1, 2. c) 1, 2, 2. 1, 1. d) 1, 2, 2, 2. 2.

    Segundo o art. 12, 1, na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como atenuantes: I ao desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; II ausncia de punio tica anterior; III prestao de relevantes servios Contabilidade.

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    Os agravantes, por sua vez, esto previstos no 2, art. 12, quais sejam: I Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; II punio tica anterior transitada em julgado. Logo, preenchendo as colunas, temos: (2 - agravante) Punio tica anterior transitada em julgado. (1 - atenuante) Ao desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional. (1 - atenuante) Prestao de relevantes servios Contabilidade. (2 - agravante) Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional de Contabilidade. (1 - atenuante) Ausncia de punio tica anterior. Gabarito: A

    14. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.1) De acordo com a Resoluo CFC n 803/96 Cdigo de tica Profissional do Contador e suas alteraes, julgue as afirmaes abaixo como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. O Contador tem que zelar pela sua competncia exclusiva na orientao tcnica dos servios a seu cargo. II. O Contador no precisa guardar sigilo sobre o que sabe em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, pois tanto na rea pblica como privada, as informaes devem ser apresentadas sempre que solicitadas. III. O Contador tem que exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais. A sequncia CORRETA : a) F, F, F. b) F, V, V. c) V, F, V.

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    d) V, V, F.

    Vamos analisar cada um dos itens. Item I Certo. Trata-se de transcrio literal do disposto no inciso III, art. 2 do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] III zelar pela sua competncia exclusiva na orientao tcnica dos servios a seu cargo; Item II Errado. Trata-se de exigncia do disposto no inciso II, art. 2 do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] II guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade Item III Certo. Trata-se de transcrio literal do disposto no inciso I, art. 2 do CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais; (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Gabarito: C

    15. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.1) O contador transferiu o clculo e o registro da folha de pagamento de determinada empresa para um profissional da contabilidade, seu ex-funcionrio, mantendo como sua a responsabilidade tcnica e remunerando o profissional por hora trabalhada. Considerando o estabelecido no Cdigo de tica Profissional do Contador, a atitude do contador:

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    a) infringiu o cdigo, pois est favorecendo uma pessoa das suas relaes pessoais. b) infringiu o cdigo, pois se apropriou de trabalho desenvolvido por colega. c) no infringiu o cdigo, mas agiu contra a classe contbil em no possibilitar a livre concorrncia. d) no infringiu o cdigo, pois o profissional da contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica.

    Mais uma questo que exige conhecimento do disposto no pargrafo nico do art. 7 do CEPC, seno vejamos: Art. 7 O Profissional da Contabilidade poder transferir o contrato de servios a seu cargo a outro profissional, com a anuncia do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Pargrafo nico. O Profissional da Contabilidade poder transferir parcialmente a execuo dos servios a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade tcnica. (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    Gabarito: D

    16. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) penalidade aplicvel com sano tica a transgresso de preceito do Cdigo de tica Profissional do Contador, EXCETO: a) Advertncia Pblica. b) Advertncia Reservada. c) Censura Pblica. d) Censura Reservada.

    A questo exige conhecimentos sobre as penalidades aplicveis em caso de transgresso a preceito estabelecido no CEPC. Vimos na parte terica que as penalidades estabelecidas pelo CEPC so: Advertncia Reservada;

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    Censura Reservada; Censura Pblica. Ateno! No h penalidade de Advertncia Pblica! Gabarito: A

    17. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) Com relao aplicao das sanes ticas, julgue as sanes descritas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade. II. Ausncia de punio tica anterior. III. Punio tica anterior transitada em julgado. So consideradas como agravantes, de acordo com o Cdigo de tica Profissional do Contador, aquelas apresentadas nos itens: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas.

    Mais uma questo que exige conhecimento sobre as situaes agravantes estabelecidas no CEPC. Segundo o 2 do art. 12 do CEPC, 2 Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como agravantes: I Ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; II punio tica anterior transitada em julgado. Por oportuno, cabe destacar que o item II refere-se a um atenuante. Gabarito: B

    18. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) De acordo com o que estabelece o Cdigo de tica Profissional do Contador, com relao ao valor dos servios contbeis, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

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    I. Devero ser considerados na determinao do valor dos servios contbeis, entre outros elementos, o resultado lcito favorvel que para o contratante advir com o servio prestado. II. O valor dos servios contbeis poder ser acordado verbalmente ou por escrito, antecipadamente ou aps a prestao do servio, desde que claramente identificados a relevncia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servio a executar. III. O tempo que ser consumido para a realizao do trabalho e a possibilidade de ficar impedido da realizao de outros servios so elementos a serem considerados para determinao do valor a ser cobrado pelos servios. A sequncia CORRETA : a) V, V, F. b) V, F, V. c) F, V, F. d) F, F, V.

    Vamos analisar cada uma das assertivas. I Certo. Segundo o inciso IV, art. 6, do CEPC,

    Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:

    IV o resultado lcito favorvel que para o contratante advir com o servio prestado;

    II Errado. Exigncia do disposto no caput do art. 6, CEPC:

    Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, [...]

    Observe que o valor dos servios contbeis no pode ser acordado verbalmente ou antecipadamente prestao do servio. III Certo. Conforme art. 6, incisos II e III,

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    Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010)

    [...] II o tempo que ser consumido para a realizao do trabalho; III a possibilidade de ficar impedido da realizao de outros servios; Gabarito: B

    19. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) Com relao s normas de conduta dos profissionais da Contabilidade contidas no Cdigo de tica, analise as aes apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. Aceitar o desempenho de cargo de dirigente das entidades de classe, admitindo-se a justa recusa. II. Utilizar-se de posio ocupada na direo de entidade de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal. III. Prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa. IV. Acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais. O profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as normas de conduta expressas apenas nos itens: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II, III e IV.

    Vamos analisar cada um dos itens. Item I Certo. Segundo inciso III, art. 11 do CEPC. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] III aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;

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    Item II Errado. Segundo o CEPC, o profissional da contabilidade jamais deve utilizar-se de posio ocupada na direo de entidades de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] VIII jamais utilizar-se de posio ocupada na direo de entidades de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal. Item III Certo. Segundo inciso I, art. 11 do CEPC. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstncias especiais que justifiquem a sua recusa; Item IV Certo. Segundo inciso IV, art. 11 do CEPC. Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta: (Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] IV acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais; Gabarito: C

    20. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2013.2) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Contador, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida assinale a opo CORRETA. I. dever do Profissional da Contabilidade renunciar as funes que exerce, logo que se positive a falta de confiana por parte do cliente ou empregador, a quem dever notificar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, para que os interesses do cliente ou empregador no sejam prejudicados, evitando declaraes pblicas sobre os motivos da renncia. II. dever do Profissional da Contabilidade guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.

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    III. dever do Profissional da Contabilidade comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstncia adversa que possa influir na deciso daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigao a scio e executores. IV. dever do Profissional da Contabilidade ser solidrio com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remunerao condigna, seja zelando por condies de trabalho compatveis com o exerccio tico-profissional da Contabilidade e seus aprimoramentos tcnicos. A sequncia CORRETA : a) F, F, V, F. b) F, V, F, V. c) V, F, F, V. d) V, V, V, V.

    Vamos analisar cada um dos itens. Item I Certo. Segundo inciso VI, art. 2, CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] VI renunciar s funes que exerce, logo que se positive falta de confiana por parte do cliente ou empregador, a quem dever notificar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos no sejam prejudicados, evitando declaraes pblicas sobre os motivos da renncia; Item II Certo. Segundo inciso II, art. 2, CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] II guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; Item III Certo. Segundo inciso IV, art. 2, CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...]

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    IV comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstncia adversa que possa influir na deciso daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigao a scios e executores; Item IV Certo. Segundo inciso IX, art. 2, CEPC. Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:(Redao alterada pela Resoluo CFC n 1.307/10, de 09/12/2010) [...] IX ser solidrio com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remunerao condigna, seja zelando por condies de trabalho compatveis com o exerccio tico-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento tcnico. Gabarito: D

    21. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2012.1) Com relao norma aplicvel ao exerccio profissional, julgue as situaes hipotticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

    I. Aps a obteno da aprovao em Exame de Suficincia, o profissional j est habilitado ao exerccio da profisso.

    II. Para fins de fiscalizao, ficam os profissionais obrigados a declarar, em todo e qualquer trabalho realizado, a sua categoria profissional, bem como o nmero de seu registro no Conselho Regional.

    III. A fiscalizao do exerccio da profisso contbil, assim entendendo-se os profissionais habilitados como contadores e tcnicos em contabilidade, ser exercida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade juntamente com as entidades sindicais.

    Est(o) certo(s) apenas o(s) item(ns):

    a) I. b) I e IV. c) II.

    d) II e III.

    A questo no especificamente sobre o CEPC, porm exige conhecimentos que ajudam a entender vrios dispositivos inseridos no CEPC.

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    Item I Errado. No basta a aprovao em Exame de Suficincia. O exerccio profissional inicia-se a partir do registro em Conselho Regional de Contabilidade, mesmo que em carter provisrio.

    Item II Certo. uma forma de dar transparncia condio de Profissional de Contabilidade.

    Item III - Errado. As entidades sindicais no fiscalizam a atuao dos profissionais.

    Gabarito: C

    22. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2012.1) Em decorrncia de desentendimentos familiares, dois profissionais da Contabilidade agrediram-se na presena de colegas em local pblico. Essa atitude, consoante o Cdigo de tica Profissional do Contador:

    a) pode acarretar a censura pblica de um ou de ambos os contendedores.

    b) no passvel de punio pelo rgo da classe.

    c) gera censura reservada de um ou de ambos os contendedores.

    d) passvel de punio pelo rgo da classe.

    Pessoal, o CEPC aplicvel aos Profissionais da Contabilidade quando no exerccio profissional e nos assuntos relacionados profisso e classe, conforme previsto no art. 1 do CEPC.

    Perceba que no caso apresentado pela questo os profissionais no esto no exerccio da profisso e o assunto (familiar) no est relacionado profisso e classe. Assim, no caso em tela, no h aplicao do CEPC e, portanto, no passvel de punio pelo rgo da classe.

    Gabarito: B

    23. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2012.1) No desempenho de suas funes, permitido ao profissional da Contabilidade:

    a) anunciar em veculo de comunicao a indicao de ttulos, especializaes e servios oferecidos.

    b) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfico ou tcnico do qual no tenha participado.

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    c) reter livros e outros documentos de clientes, com o objetivo de pression-los aos pagamentos de honorrios em atraso.

    d) valer-se de agenciador de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber.

    a. Certa. Segundo o CEPC, Art. 3 - No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: I anunciar, em qualquer modalidade ou veculo de comunicao, contedo que resulte na diminuio do colega, da Organizao Contbil ou da classe, em detrimento aos demais, a sendo sempre admitida indicao de ttulos, especializaes, servios oferecidos, trabalhos realizados e relao de clientes;

    b) Errado. Segundo o CEPC, Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientifico ou tcnico do qual no tenha participado; c) Errado. Segundo o CEPC, Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: XII - reter abusivamente livros, papis ou documentos, comprovadamente confiados sua guarda; d) Errado. Segundo o CEPC, Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: VII - valer-se de agenciados de servios, mediante participao desse nos honorrios a receber. Gabarito: A

    24. (FBC/Exame de Suficincia/Tcnico/2012.1) Conforme o Cdigo de tica Profissional do Contador, aprovado pela Resoluo CFC no 803/96 e alteraes posteriores, em relao classe, o profissional da Contabilidade deve:

    a) desacatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais.

    b) formular juzos depreciativos sobre a classe contbil, sindicatos e demais entidades, sempre que necessrio.

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    c) utilizar-se de posio ocupada na direo de entidades de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal.

    d) zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies.

    Segundo o CEPC,

    Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relao classe, observar as seguintes normas de conduta:

    a. Errado. IV acatar as resolues votadas pela classe contbil, inclusive quanto a honorrios profissionais;

    b. Errado. II zelar pelo prestgio da classe contbil, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies;

    c. Errado. VIII jamais utilizar-se de posio ocupada na direo de entidades de classe em benefcio prprio ou para proveito pessoal.

    d. Certo. II zelar pelo prestgio da classe contbil, pela dignidade profissional e pelo aperfeioamento de suas instituies;

    Gabarito: D

    25. (FBC/Exame de Suficincia/Bacharel/2012.1) Conforme o Cdigo de tica Profissional do Contador, aprovado pela Resoluo CFC n 803/96 e alteraes posteriores, no que se refere ao desempenho das funes do profissional da Contabilidade, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida assinale a opo CORRETA.

    I. vedado ao profissional da Contabilidade no revelar negociao confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transao que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.

    II. vedado ao profissional da Contabilidade emitir referncia que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicao em que haja meno a trabalho que tenha realizado ou