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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ (TJ/AP) REGIMENTO INTERNO DO TJ/AP E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – TODOS OS CARGOS TEORIA E EXERCÍCIOS AULA 00 - DEMONSTRATIVA PROF: RICARDO GOMES www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ (TJ-AP) Conteúdo Programático do Curso Aula Conteúdo Programático do Curso 00 Introdução e Instrução. 01 Regimento Interno do TJ-PA - Parte 1. 02 Regimento Interno do TJ-PA - Parte 2. 03 Lei de Organização Judiciária - Parte 1. 04 Lei de Organização Judiciária - Parte 2. Obs: O Regimento Interno do TJ-PA será estudado em seus arts. 1 a 122 (mais relevantes). A Lei de Organização Judiciária será estudada integralmente. Aula 00 – Aula Demonstrativa

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Regimento do TJ do estado do Pará. aula inicial

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  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO AMAP (TJ/AP) REGIMENTO INTERNO DO TJ/AP E LEGISLAO ESPECFICA TODOS OS CARGOS

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 00 - DEMONSTRATIVA

    PROF: RICARDO GOMES

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    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO AMAP (TJ-AP)

    Contedo Programtico do Curso

    Aula Contedo Programtico do Curso

    00 Introduo e Instruo.

    01 Regimento Interno do TJ-PA - Parte 1.

    02 Regimento Interno do TJ-PA - Parte 2.

    03 Lei de Organizao Judiciria - Parte 1.

    04 Lei de Organizao Judiciria - Parte 2.

    Obs: O Regimento Interno do TJ-PA ser estudado em seus arts. 1 a 122 (mais relevantes). A Lei de Organizao Judiciria ser estudada integralmente.

    Aula 00 Aula Demonstrativa

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    Breve Apresentao

    Prezado(as) Concurseiros(as) de Planto,

    com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exerccios de REGIMENTO INTERNO DO TJ/AP E LEGISLAO ESPECFICA!

    Para quem ainda no me conhece, segue a minha breve apresentao:

    Meu nome RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de 2007. Dei o primeiro passo na caminhada pelos concursos pblicos no mesmo ano, quando fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nos anos de 2006/2007. Aps isso, fui aprovado e nomeado nos concursos do Tribunal de Justia do Distrito Federal e Territrios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da Unio (CGU), no ano de 2008. Por ltimo, logrei xito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil (BACEN), em 2010.

    Assim, tambm sou concurseiro igual a vocs! Atire a primeira pedra quem no ou no foi! Rsrs.

    Desde 2008 atuo como Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio (CGU).

    Concurso do TJ/AP

    Informaes do Edital do TJ/AP-2014 e dos Cursos que sero ministrados:

    1. Banca Examinadora FCC.

    2. Provas: 07/12;

    3. Para este concurso ministrarei apenas o Curso de:

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    REGIMENTO INTERNO

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    Metodologia e Contedo do Curso

    Registro que nos Cursos de Legislao Especfica de concursos pretritos (TJDFT, CNJ, STJ, TST, TSE, MP/RJ, MP/PI, TREs, TRTs e TJs Estaduais) ns abarcamos, em todos eles, 100% das questes cobradas na prova! A nossa inteno repetir a mesma experincia nesse concurso do TJ/AP-2014! Portanto, aos estudos!

    Com o estudo desse material, voc, Aluno, no precisar preocupar-se com a aquisio de outros materiais adicionais ou Livros de REGIMENTO INTERNO DO TJ/AP E LEGISLAO. A dica estudar as Aulas Tericas, fazer os Exerccios Comentados, ler a lei seca e repetir os exerccios com gabarito.

    Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas (1 ltima leitura de todas as aulas) para a ltima semana antes da prova.

    Uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos elaborados para determinados concursos (ex: TJ/AP) a abordagem especfica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possveis de matrias e questes a serem cobradas pelo examinador.

    Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastido de assuntos, so muito pouco especficos, objetivos e direcionados para a sua prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar ao aluno os principais tpicos a serem cobrados na prova, com base em cada item do edital, com comentrios tericos e por meio de exerccios de fixao dos assuntos especificamente estudados nas aulas.

    Nessa linha, disponibilizarei os seguintes Cursos para esse concurso do TJ/AP, alm das outras matrias ministradas no Ponto dos Concursos:

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    1. CDIGO DE ORGANIZAO JUDICIRIA DO ESTADO DO AMAP TODOS OS CARGOS - ISOLADO

    2. CURSOS DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL;

    Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos Concursos, este Curso para ter um CARTER PRTICO, voltado para o que, efetivamente, vem sendo cobrado nas ltimas provas de concursos.

    Alm do conhecimento e embasamento terico que o aluno tem que dominar, fundamental na preparao para concursos que o aluno faa e refaa quantos exerccios puder das matrias a ser estudadas, para que os conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados, aperfeioados e lapidados.

    Prova disso que, mesmo aps ser realizada uma leitura atenta e debruada sobre determinado material, quando vamos responder s questes ficamos com um monto de dvidas. Parece at que no aprendemos direito, e ai dizemos: mas eu estudei isto? como no sei responder questo?

    Nestes casos, o aluno aprende, mas s vezes a sua viso e entendimento no foi pontual, no memorizou os pontos mais relevantes, correndo o risco de errar questes relativamente fceis pela ausncia de prtica e por no ter visto o assunto com outros olhos, outro vis.

    Desse modo, os exerccios propiciam exatamente isto aos alunos: lapidarem seus conhecimentos tericos para atentarem facetas no percebidas ao longo do estudo terico, alm tambm de revisarem e rememorarem a teoria.

    A maioria dos exerccios sero por mim elaborados ou adaptados das bancas mais relevantes, sendo realizados na forma de ITENS Certos ou Errados. Desse modo, teremos uma parte terica, com destaques e dicas dos pontos altos, e uma lista de vrias questes comentadas!

    Predisponho-me a ser um orientador dos estudos de cada um de vocs, e no um Professor que passa o conhecimento eminentemente tcnico.

    Ao final de cada aula, farei um RESUMO do assunto abordado, destacando os pontos mais relevantes.

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    Creio que, com a exaustiva resoluo de questes e com uma metodologia mais prtica e didtica, conseguiremos fechar a matria de REGIMENTO INTERNO DO TJ/AP E LEGISLAO! At porque comentaremos exaustivamente todos os pontos do Edital listados abaixo, sem qualquer lacuna.

    Contedo do Curso:

    CDIGO DE ORGANIZAO JUDICIRIA DO ESTADO DO AMAP: Regimento Interno do TJ-PA - Parte 1. Regimento Interno do TJ-PA - Parte 2. Lei de Organizao Judiciria - Parte 1. Lei de Organizao Judiciria - Parte 2. Obs: O Regimento Interno do TJ-PA ser estudado em seus arts. 1 a 122 (mais relevantes). A Lei de Organizao Judiciria ser estudada integralmente.

    Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte aberta do Curso, no Campo AVISOS, espao onde postamos eventuais recados e informes durante a vigncia do Curso, inclusive de possveis alteraes nas datas das aulas. 1

    1 Obs: o cronograma das Aulas poder ser alterado a qualquer tempo mediante prvio aviso aos Alunos na parte aberta

    do curso, no Campo AVISOS.

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    AULA DEMONSTRATIVA:

    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIA (TJ-AP)

    1. DO TRIBUNAL DE JUSTIA

    1. DO TRIBUNAL DE JUSTIA.

    O poder poltico do Estado, como expresso da soberania, uno,

    mas suas funes essenciais so repartidas entre rgos distintos e

    independentes entre si. Nesse rumo, vide disposio constitucional:

    CF/88

    Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.

    Nesse contexto de tripartio das funes do poder estatal, cabe ao

    Poder Executivo a funo executiva ou administrativa, ao Poder Legislativo a

    funo de legislar e fiscalizar, cabendo ao Poder Judicirio, mediante a

    aplicao da norma criada pelo Poder Legislativo, a funo de aplicar o direito

    aos litgios levados a sua apreciao.

    O citado dispositivo deve alcanar interpretao elstica, pois o

    prprio constituinte originrio outorgou a cada poder funo tpica

    (predominante), correspondente sua nomenclatura, bem como funes

    atpicas (secundrias) que so as principais dos outros poderes.

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    PODER JUDICIRIO

    Funo tpica exerce funo jurisdicional, aplica o direito ao caso concreto, de maneira definitiva, substituindo a vontades das partes envolvidas. Resolve os conflitos que assolam a sociedade.

    Funes atpicas natureza executivo-administrativa: realiza atos administrativos comuns, tais como realizao de concursos pblicos e licitaes; natureza legislativa: elabora atos de natureza materialmente legislativa, tais como regimentos internos de seus tribunais, os quais dispem sobre a competncia administrativa e jurisdicional desses rgos.

    A Justia nacional composta pelas Justias Comum e Especial. A

    Justia Comum engloba as Justias Federal, Estadual e Distrital, sendo a

    Justia Especializada composta pelas Justias do Trabalho, Eleitoral e Militar da

    Unio. Em relao a Justia Estadual, vide disposio constitucional:

    CONSTITUIO FEDERAL

    Art. 92. So rgos do Poder Judicirio:

    VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

    Art. 125. Os Estados organizaro sua Justia, observados os princpios estabelecidos nesta Constituio.

    1 - A competncia dos tribunais ser definida na Constituio do Estado, sendo a lei de organizao judiciria de iniciativa do Tribunal de Justia.

    O Tribunal de Justia do Estado do AP faz parte da Justia Comum

    Estadual. A Justia Comum Estadual engloba o 1 grau de jurisdio (exercido

    pelos juzes de direito substitutos e titulares) e o 2 grau de jurisdio

    (exercido pelos Desembargadores de Justia).

    1 Grau de Jurisdio (1 Instncia) - Juzes de Direito

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    2 Grau de Jurisdio (2 Instncia) Desembargadores de

    Justia.

    Do TRIBUNAL DE JUSTIA. O TJ (rgo de 2 instncia/2 grau

    de jurisdio) constitudo do nmero de Desembargadores na forma

    especificada na Constituio Estadual com sede na Capital e jurisdio no

    territrio do Estado. O preenchimento das vagas de Desembargadores ser

    feito por Magistrados, Membros do MP e Advogados.

    A prpria CF-88 prev que de competncia dos prprios Tribunais

    elaborar seus regimentos internos, distribuir os rgos internos e normatizar

    as questes administrativas.

    CF-88

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus rgos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e o funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos;

    b) organizar suas secretarias e servios auxiliares e os dos juzos que lhes forem vinculados, velando pelo exerccio da atividade correicional respectiva;

    c) prover, na forma prevista nesta Constituio, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdio;

    d) propor a criao de novas varas judicirias;

    e) prover, por concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, obedecido o disposto no art. 169, pargrafo nico, os cargos necessrios administrao da Justia, exceto os de confiana assim definidos em lei;

    f) conceder licena, frias e outros afastamentos a seus

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    membros e aos juzes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;

    Nesse rumo, compete ao TJ/AP estabelecer em seu Regimento

    Interno as atribuies e o funcionamento dos respectivos rgos

    jurisdicionais ou administrativos.

    REGIMENTO INTERNO

    Art. 1 - O Tribunal de Justia do Estado do Amap, com sede

    na Capital do Estado e jurisdio em todo o seu territrio, compe-se de

    nove Desembargadores.

    1 - A alterao do nmero de seus membros depender de

    proposta do Tribunal.

    2 - Ao Tribunal dispensado o tratamento de "Egrgio"; seus

    membros integrantes tm o ttulo de "Desembargador", o tratamento de

    "Excelncia" e usaro, nas sesses pblicas, vestes talares.

    Portanto, o TJ/AP, como qualquer Tribunal, tem competncia plena

    para regular suas questes internas, com base em autorizao constitucional.

    Com base nesse fundamento, o Regimento Interno do TJ possui natureza

    jurdica infralegal, ou seja, possui fora interna corporis.

    O Regimento Interno do TJ nada mais do que um regulamento

    acerca da organizao, composio e competncia do Tribunal, bem das regras

    processuais das aes e dos recursos que so julgados pela Corte (normas de

    Direito Processual).

    Da Organizao e Composio. O Tribunal de Justia, rgo

    supremo do Poder Judicirio do Estado, composto de 09

    DESEMBARGADORES. O Tribunal de Justia funciona em:

    Plenrio;

    Seco nica;

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    Cmara nica;

    Conselho da Magistratura;

    Conselho Superior dos Juizados Especiais.

    Depender de proposta do Tribunal Pleno o aumento do

    nmero de Desembargadores, o que, somente ser possvel quando

    ocorrerem os pressupostos constitucionais.

    RI/TJ

    Art. 1 - O Tribunal de Justia do Estado do Amap, com sede

    na Capital do Estado e jurisdio em todo o seu territrio, compe-

    se de nove Desembargadores.

    1 - A alterao do nmero de seus membros depender de

    proposta do Tribunal.

    Art. 13 - Compete ao Tribunal Pleno:

    VII - propor ao Poder Legislativo, observadas as limitaes

    constantes do art. 235 e seu inciso IV, da Constituio Federal:

    a) a alterao do nmero de seus membros; [...]

    O cargo de Desembargador ser provido mediante acesso de

    Juzes de Direito de ltima Entrncia, pelos critrios de merecimento e

    de antigidade, alternadamente, Ressalvado o Quinto dos lugares

    reservados a advogados e membros do MP, na forma prevista nas

    Constituies Federal.

    CF/88

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal

    Federal, dispor sobre o Estatuto da Magistratura, observados os

    seguintes princpios:

    III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se- por

    antigidade e merecimento, alternadamente, apurados na

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    ltima ou nica entrncia; (Redao dada pela Emenda

    Constitucional n 45, de 2004)

    Na apurao da ANTIGUIDADE, ser submetido votao o nome

    do juiz + Antigo da lista de antigidade da ltima entrncia, sendo

    considerado eleito, se No for Recusado por Voto Fundamentado de 2/3

    dos membros do Tribunal Pleno, conforme procedimento prprio e

    assegurada ampla defesa.

    No Acesso Por Promoo Dos Juzes ao TJ pelo Critrio De

    Antiguidade ser observado o seguinte procedimento:

    No 1 dia til seguinte abertura da vaga, o Presidente

    do Tribunal, mediante edital publicado no Dirio de Justia

    Eletrnico, notificar os Juzes de Direito de Entrncia

    Final, para que, em 03 DIAS, manifestem interesse em

    ocup-la, pena da caracterizao de recusa;

    Fixados os nomes dos Juzes de Direito interessados em

    ocupar a vaga, a Corregedoria-Geral de Justia ser

    chamada a certificar sobre suas atividades funcionais,

    no prazo de 03 DIAS;

    Concluda a instruo, na 1 sesso ordinria seguinte, o

    nome do Juiz de Direito + Antigo dentre os interessados

    ser submetido aprovao do Tribunal, o qual somente

    poder rejeit-lo pelo voto aberto e fundamentado de

    2/3 dos Desembargadores que o compem, assegurada

    ampla defesa;

    Se o Tribunal rejeitar o nome do Juiz de Direito +

    Antigo sero chamados aprovao, em idntico

    procedimento, at a fixar-se a promoo, os que a ele se

    seguirem na ordem de antiguidade.

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    Para o acesso ao TJ, mediante promoo pelo critrio de

    MERECIMENTO, formar-se lista trplice (03 nomes) de juzes candidatos,

    dentre os integrantes do 5 + Antigo da entrncia final que se

    inscreverem no prazo do edital, realizada em sesso pblica, aberta, com

    votao nominal e fundamentada, conforme regras de regncia do

    Conselho Nacional de Justia, complementadas pelas seguintes:

    O Desembargador avaliar todos os candidatos

    atribuindo-lhes pontos de acordo com os critrios

    estabelecidos pelo CNJ;

    Na sesso de avaliao, que ser una e contnua, SALVO

    comprovado motivo de fora maior admitido pelo plenrio,

    cada Desembargador-Avaliador, conforme a antiguidade

    alternada ser chamado a apresentar a tabela de pontuao,

    encaminhada por voto escrito e fundamentado que ser

    assinado e entregue secretaria dos trabalhos, sendo-lhe

    facultada, logo em seguida, breve explicao oral sobre

    seu contedo;

    A lista trplice de cada Desembargador-Avaliador ser

    formada pelos candidatos que figurarem em 1, 2 e 3

    lugares na tabela de requisitos, classificados conforme a

    quantidade de pontos que hajam sido atribudos a todos os

    concorrentes;

    A lista trplice do Tribunal ser automaticamente

    formada pelos candidatos que + vezes figurarem nas

    listas trplices individuais de cada Desembargador-

    Avaliador e, considerando as posies que nelas ocuparem,

    valoradas com peso 03 cada 1 lugar, peso 02 cada 2 e

    peso 01 voto cada 3;

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    Em caso de empate de votos, o desempate ser obtido pela

    mdia aritmtica das notas atribudas aos candidatos

    na votao de cada Desembargador-Avaliador,

    EXCLUDAS as maiores e a menores pontuaes em cada

    quesito;

    Persistindo o empate, a posio ser ocupada pelo

    candidato + Antigo na entrncia.

    CNJ RESOLUO N. 106/2010

    Art. 4 Na votao, os membros votantes do Tribunal devero

    declarar os fundamentos de sua convico, com meno

    individualizada aos critrios utilizados na escolha relativos :

    I - desempenho (aspecto qualitativo da prestao jurisdicional);

    II - produtividade (aspecto quantitativo da prestao

    jurisdicional);

    III - presteza no exerccio das funes;

    IV - aperfeioamento tcnico;

    V - adequao da conduta ao Cdigo de tica da

    Magistratura Nacional (2008).

    Art. 11 Na avaliao do merecimento ser utilizado o sistema

    de pontuao para cada um dos 5 (cinco) critrios elencados no

    art. 4 desta Resoluo, com a livre e fundamentada convico do

    membro votante do Tribunal, observada a seguinte pontuao

    mxima:

    I - desempenho - 20 pontos;

    II - produtividade - 30 pontos;

    III - presteza - 25 pontos;

    IV - aperfeioamento tcnico - 10 pontos;

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    V - adequao da conduta ao CEMN - 15 pontos.

    Pargrafo nico. Cada um dos cinco itens dever ser valorado de

    0 (zero) at a pontuao mxima estipulada, com especificao da

    pontuao atribuda a cada um dos respectivos subtens constantes

    dos arts. 5 a 9.

    QUINTO CONSTITUCIONAL. Tratando-se de Vaga a ser

    preenchida por Membro do MP ou da OAB, o Tribunal Pleno formar a lista

    trplice, dos indicados em lista sxtupla, pelos rgos de representao das

    respectivas classes, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 DIAS

    subsequentes, escolher 01 de seus integrantes para nomeao. O Presidente

    verificar se foram satisfeitas as exigncias legais.

    CF/88

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais

    Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e

    Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico,

    com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio

    saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de

    efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos

    rgos de representao das respectivas classes.

    Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o tribunal formar

    lista trplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias

    subseqentes, escolher um de seus integrantes para nomeao.

    Nesse rumo, tratando-se de Vaga a ser preenchida por Membro do

    MP (+ de 10 ANOS de carreira) ou da OAB (notrio saber jurdico e de

    reputao ilibada, com + de 10 ANOS de efetiva atividade profissional):

    1. A indicao ser feita em Lista Sxtupla (06 nomes) pelos

    rgos de representao das respectivas classes (MP ou

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    OAB);

    2. Recebidas as indicaes, atravs de lista sxtupla, o

    Tribunal Pleno formar Lista Trplice (03 nomes),

    mediante a escolha atravs de escrutnio secreto;

    3. A lista trplice ser enviada ao Poder Executivo, que, nos 20

    DIAS subseqentes, escolher um de seus integrantes para

    nomeao.

    Quando for mpar o nmero de vagas destinadas ao quinto

    constitucional, 01 delas ser, alternada e sucessivamente, preenchida

    por membro do MP ou por Advogado, de tal forma que, tambm sucessiva e

    alternadamente, os representantes de 01 das classes superem os da outra em

    uma unidade.

    Os Desembargadores tomaro POSSE em sesso plenria e

    solene do Tribunal, podendo faz-lo perante o Presidente em perodo de

    recesso ou de frias.

    No ato da posse, o Desembargador prestar

    compromisso, nos seguintes termos: "Prometo

    desempenhar, leal e honradamente, as funes de

    Desembargador do Tribunal de Justia do Estado do Amap,

    respeitando as Constituies Federal e Estadual e as Leis do

    Pas".

    Do compromisso, que poder ser prestado por

    procurador, lavrar o Secretrio, em Livro Especial, 01

    Termo que ser assinado pelo Presidente, por quem o

    prestar e pelo Secretrio.

    Desembargador tomar posse e entrar em exerccio no

    prazo de AT 30 DIAS, prorrogvel, justificadamente, 01

    VEZ, pena de reverso dos atos de nomeao ou

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    promoo, conforme o caso.

    Os Desembargadores tm as prerrogativas, garantias,

    direitos e incompatibilidades inerentes ao exerccio da judicatura.

    Os Desembargadores conservaro o ttulo e as honras

    correspondentes, mesmo depois da aposentadoria.

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    EXERCCIOS COMENTADOS

    QUESTO 01. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    O Tribunal de Justia funciona em plenrio, seco nica, cmara nica,

    conselho de magistratura e conselho superior dos juizados especiais.

    COMENTRIOS:

    O Tribunal de Justia funciona em:

    Plenrio;

    Seco nica;

    Cmara nica;

    Conselho da Magistratura;

    Conselho Superior dos Juizados Especiais.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 02. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    O cargo de desembargador ser provido mediante acesso de juzes de direito

    de ltima entrncia, pelos critrios de merecimento e de antigidade,

    alternadamente, ressalvado o dois quintos dos lugares reservados a advogados

    e membros do MP.

    COMENTRIOS:

    O cargo de Desembargador ser provido mediante acesso de

    Juzes de Direito de ltima Entrncia, pelos critrios de merecimento e

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    de antigidade, alternadamente, Ressalvado o Quinto dos lugares

    reservados a advogados e membros do MP, na forma prevista nas

    Constituies Federal.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 03. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    No acesso por promoo dos juzes ao TJ pelo critrio de antiguidade ser

    observado, dentre outros, o procedimento de a corregedoria-geral de justia

    ser chamada a certificar sobre suas atividades funcionais, no prazo de trs

    dias.

    COMENTRIOS:

    No Acesso Por Promoo Dos Juzes ao TJ pelo Critrio De

    Antiguidade ser observado o seguinte procedimento:

    No 1 dia til seguinte abertura da vaga, o Presidente

    do Tribunal, mediante edital publicado no Dirio de Justia

    Eletrnico, notificar os Juzes de Direito de Entrncia

    Final, para que, em 03 DIAS, manifestem interesse em

    ocup-la, pena da caracterizao de recusa;

    Fixados os nomes dos Juzes de Direito interessados em

    ocupar a vaga, a Corregedoria-Geral de Justia ser

    chamada a certificar sobre suas atividades funcionais,

    no prazo de 03 DIAS;

    Concluda a instruo, na 1 sesso ordinria seguinte, o

    nome do Juiz de Direito + Antigo dentre os interessados

    ser submetido aprovao do Tribunal, o qual somente

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    poder rejeit-lo pelo voto aberto e fundamentado de

    2/3 dos Desembargadores que o compem, assegurada

    ampla defesa;

    Se o Tribunal rejeitar o nome do Juiz de Direito +

    Antigo sero chamados aprovao, em idntico

    procedimento, at a fixar-se a promoo, os que a ele se

    seguirem na ordem de antiguidade.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 04. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    Para o acesso ao TJ, mediante promoo pelo critrio de merecimento, formar-

    se- lista sxtupla de juzes candidatos, dentre os integrantes do quinto mais

    antigo da entrncia final que se inscreverem no prazo do edital.

    COMENTRIOS:

    Para o acesso ao TJ, mediante promoo pelo critrio de

    MERECIMENTO, formar-se lista trplice (03 nomes) de juzes candidatos,

    dentre os integrantes do 5 + Antigo da entrncia final que se

    inscreverem no prazo do edital, realizada em sesso pblica, aberta, com

    votao nominal e fundamentada, conforme regras de regncia do

    Conselho Nacional de Justia.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 05. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

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    Os Desembargadores tomaro posse em sesso plenria e solene do Tribunal.

    Desembargador tomar posse e entrar em exerccio no prazo de at trinta

    dias, prorrogvel, justificadamente, uma vez.

    COMENTRIOS:

    Os Desembargadores tomaro POSSE em sesso plenria e

    solene do Tribunal, podendo faz-lo perante o Presidente em perodo de

    recesso ou de frias.

    Do compromisso, que poder ser prestado por

    procurador, lavrar o Secretrio, em Livro Especial, 01

    Termo que ser assinado pelo Presidente, por quem o

    prestar e pelo Secretrio.

    Desembargador tomar posse e entrar em exerccio no

    prazo de AT 30 DIAS, prorrogvel, justificadamente, 01

    VEZ, pena de reverso dos atos de nomeao ou

    promoo, conforme o caso.

    RESPOSTA CERTA: C

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    EXERCCIOS

    QUESTO 01. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    O Tribunal de Justia funciona em plenrio, seco nica, cmara nica,

    conselho de magistratura e conselho superior dos juizados especiais.

    QUESTO 02. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    O cargo de desembargador ser provido mediante acesso de juzes de direito

    de ltima entrncia, pelos critrios de merecimento e de antigidade,

    alternadamente, ressalvado o dois quintos dos lugares reservados a advogados

    e membros do MP.

    QUESTO 03. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    No acesso por promoo dos juzes ao TJ pelo critrio de antiguidade ser

    observado, dentre outros, o procedimento de a corregedoria-geral de justia

    ser chamada a certificar sobre suas atividades funcionais, no prazo de trs

    dias.

    QUESTO 04. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

    Concursos - Ricardo Gomes.

    Para o acesso ao TJ, mediante promoo pelo critrio de merecimento, formar-

    se- lista sxtupla de juzes candidatos, dentre os integrantes do quinto mais

    antigo da entrncia final que se inscreverem no prazo do edital.

    QUESTO 05. Cdigo de Organizao Judiciria do AP Ponto dos

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    Os Desembargadores tomaro posse em sesso plenria e solene do Tribunal.

    Desembargador tomar posse e entrar em exerccio no prazo de at trinta

    dias, prorrogvel, justificadamente, uma vez.

    GABARITOS OFICIAIS

    01 02 03 04 05 C E C E C

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    RESUMO DA AULA

    Do TRIBUNAL DE JUSTIA. O TJ (rgo de 2 instncia/2 grau

    de jurisdio) constitudo do nmero de Desembargadores na forma

    especificada na Constituio Estadual com sede na Capital e jurisdio no

    territrio do Estado. O preenchimento das vagas de Desembargadores ser

    feito por Magistrados, Membros do MP e Advogados.

    O cargo de Desembargador ser provido mediante acesso de

    Juzes de Direito de ltima Entrncia, pelos critrios de merecimento e

    de antigidade, alternadamente, Ressalvado o Quinto dos lugares

    reservados a advogados e membros do MP, na forma prevista nas

    Constituies Federal.

    Na apurao da ANTIGUIDADE, ser submetido votao o nome

    do juiz + Antigo da lista de antigidade da ltima entrncia, sendo

    considerado eleito, se No for Recusado por Voto Fundamentado de 2/3

    dos membros do Tribunal Pleno, conforme procedimento prprio e

    assegurada ampla defesa.

    Para o acesso ao TJ, mediante promoo pelo critrio de

    MERECIMENTO, formar-se lista trplice (03 nomes) de juzes candidatos,

    dentre os integrantes do 5 + Antigo da entrncia final que se

    inscreverem no prazo do edital, realizada em sesso pblica, aberta, com

    votao nominal e fundamentada, conforme regras de regncia do

    Conselho Nacional de Justia.

    Tratando-se de Vaga a ser preenchida por Membro do MP ou da

    OAB, o Tribunal Pleno formar a lista trplice, dos indicados em lista

    sxtupla, pelos rgos de representao das respectivas classes, enviando-a

    ao Poder Executivo, que, nos 20 DIAS subsequentes, escolher 01 de seus

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    integrantes para nomeao. O Presidente verificar se foram satisfeitas as

    exigncias legais.

    Os Desembargadores tomaro POSSE em sesso plenria e

    solene do Tribunal, podendo faz-lo perante o Presidente em perodo de

    recesso ou de frias.

    Da Organizao e Composio. O Tribunal de Justia, rgo

    supremo do Poder Judicirio do Estado, composto de 09

    DESEMBARGADORES. O Tribunal de Justia funciona em:

    Plenrio;

    Seco nica;

    Cmara nica;

    Conselho da Magistratura;

    Conselho Superior dos Juizados Especiais.

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    TEXTO DA LEGISLAO

    RESOLUO N 006/2003 - TJAP

    (ATUALIZADA AT A RESOLUO N 870/2014-TJAP, de 11.04.2014 DJe n

    68/2014, de 14.04.2014

    Dispe sobre a consolidao do Regimento Interno do Tribunal de

    Justia do Estado do Amap.

    O Tribunal de Justia do Estado do Amap, no uso das prerrogativas que

    lhe so conferidas pelo art. 125, 1, da Constituio Federal e pelo Decreto

    (N) n. 0069/91, para o efeito de fixar as normas de seu funcionamento,

    estabelecer a competncia de seus rgos, regular a instruo e julgamento

    dos processos originrios e recursos que lhe so atribudos e instituir a

    disciplina de seus servios, resolve aprovar as alteraes imprimidas ao

    Regimento Interno (Resolues n.s 005/2001, de 01/03/2001, 016/2001, de

    29/10/2001, 024/2002, de 19/12/2002 e 005/2003, de 19/04/2003),

    consolidando-as neste instrumento, que passam a vigorar com o seguinte

    texto:

    PARTE I

    DA ORGANIZAO E DA COMPETNCIA

    TTULO I

    DO TRIBUNAL

    CAPTULO I

    DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL, COMPOSIO E FUNCIONAMENTO

    Art. 1 - O Tribunal de Justia do Estado do Amap, com sede na Capital do

    Estado e jurisdio em todo o seu territrio, compe-se de nove

    Desembargadores (NR).

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    1 - A alterao do nmero de seus membros depender de proposta do

    Tribunal.

    2 - Ao Tribunal dispensado o tratamento de "Egrgio"; seus membros

    integrantes tm o ttulo de "Desembargador", o tratamento de "Excelncia" e

    usaro, nas sesses pblicas, vestes talares.

    3 - Os Desembargadores tero acesso pleno a todo tipo de informao

    sobre os atos da administrao da Justia deste Estado, podendo colh-las

    diretamente nos respectivos Setores e independentemente de requerimento

    formal (NR).

    Art. 2 - Na sua composio, quatro quintos dos lugares do Tribunal sero

    destinados a Juzes de Direito e um quinto ser reservado a membros do

    Ministrio Pblico Estadual com mais de dez anos de carreira, e a Advogados

    de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de

    efetiva atividade profissional.

    1 - Os lugares reservados sero preenchidos, respectivamente, por

    membros do Ministrio Pblico e Advogados, indicados em lista sxtupla, pelos

    rgos de representao das respectivas classes.

    2 - Quando for mpar o nmero de vagas destinadas ao quinto

    constitucional, uma delas ser, alternada e sucessivamente, preenchida por

    membro do Ministrio Pblico ou por Advogado, de tal forma que, tambm

    sucessiva e alternadamente, os representantes de uma das classes superem os

    da outra em uma unidade.

    Art. 3 - O Tribunal de Justia funciona (NR):

    I - em Plenrio;

    II - em Seco nica;

    III - em Cmara nica;

    IV - em Conselho da Magistratura;

    V em Conselho Superior dos Juizados Especiais.

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    1 - O Plenrio, constitudo de nove Desembargadores, presidido pelo

    Presidente do Tribunal ou, na sua ausncia, por seu substituto legal, nesse

    caso observado o qurum mnimo (NR).

    2 - A Seco nica ser composta por todos os Desembargadores,

    exceo do Presidente do Tribunal e do Corregedor-Geral, e presidida pelo

    Vice-Presidente ou, na sua ausncia, pelo Desembargador mais antigo entre os

    presentes, havendo qurum (NR).

    3 - A Cmara nica composta por todos os Desembargadores, exceo

    do Presidente do Tribunal e do Corregedor-Geral, e presidida pelo Vice-

    Presidente ou, na sua ausncia, pelo Desembargador mais antigo entre os

    presentes, havendo qurum (NR).

    4 - O Conselho Superior dos Juizados Especiais constitudo do Corregedor-

    Geral, que o preside, e de outros dois Desembargadores escolhidos pelo

    Plenrio, para perodos de dois anos, vedada a reeleio ou reconduo para o

    perodo subsequente (NR).

    Art. 4 - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justia sero

    eleitos pela maioria dos membros do Tribunal, em votao secreta, na forma

    prevista neste Regimento, para um mandato de dois anos, vedada reconduo

    ou reeleio para o perodo imediatamente subsequente, observando-se,

    preferencialmente, a ordem de antiguidade dos Desembargadores.

    1 - Proceder-se- a nova votao, entre os mais votados, em caso de

    empate, e, persistindo este, ser escolhido o mais antigo.

    2 - Sero inelegveis para os cargos de direo do Tribunal quem j os tiver

    exercido, at que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade,

    excetuada a hiptese de eleio para completar perodo de mandato inferior a

    um ano.

    3 - obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada e aceita

    antes da eleio.

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    4 - Os escrutinadores sero designados pelo Presidente do Tribunal, em

    nmero de dois, no incio da primeira votao, funcionando at o final,

    devendo registrar, em papel por eles autenticado, os votos apurados, nulos,

    brancos e quaisquer outras ocorrncias.

    Art. 5 Vagando qualquer cargo eletivo antes do ltimo semestre do

    mandato a cumprir, haver eleio administrativa do sucessor, para o tempo

    restante, que dever ser providenciada no prazo de dez dias,

    hiptese em que a posse ocorrer no mesmo dia. (NR) (Redao dada pela

    Resoluo n 569/2010, publicada no DJe n 217, de 02.10.2010)

    Pargrafo nico Se a vaga ocorrer no ltimo semestre, assumir o cargo, at

    o trmino do mandato, o substituto e, inexistindo este, o que se seguir na

    ordem de antiguidade, lavrando-se termo de posse em igual dia. (Redao

    dada pela Resoluo n 569/2010, publicada no DJe n 217, de 02.10.2010)

    Art. 6 - O Desembargador que se empossa integra a Seco e Cmara nicas,

    segundo a antiguidade.

    Art.7. A substituio de Desembargador e a convocao para auxlio neste

    Tribunal, processar-se- na forma da Lei Orgnica da Magistratura Nacional, da

    Resoluo n 72, do Conselho Nacional de Justia e deste Regimento.

    (Redao dada pela Resoluo n 506/2009, publicada no DJe n 4642, de

    17/12/2009)

    1 - A convocao de Juzes para compor o Tribunal ou qualquer de seus

    rgos, nas ausncias ou impedimentos de Desembargadores por trinta dias

    ou mais, far-se- dentre a quinta parte mais antiga dos Juzes de Entrncia

    Final, nos termos do art. 7, do Decreto (N) n 069/91. (Redao dada pela

    Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    2 - O convocado ser escolhido por maioria absoluta dos Membros do

    Tribunal, em sesso pblica e voto aberto, observado o merecimento apurado

    de acordo com os seguintes critrios de atividade jurisdicional ou

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    administrativa, desempenhados nos seis meses anteriores convocao:

    (Redao dada pela Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de

    10.10.2006)

    I quantidade de audincias, interrogatrios e jris presididos, decises e

    sentenas proferidas, excludas as anuladas, tudo em feitos ou procedimentos

    da jurisdio comum estadual; (Redao dada pela Resoluo n 427/06,

    publicada no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    II atuao como gestor judicirio, pela administrao da Vara em que titular;

    (Redao dada pela Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de

    10.10.2006)

    III a atuao como gestor judicirio pela administrao de Frum em que

    Diretor, por prazo superior a seis meses ininterruptos em cada Comarca;

    (Redao dada pela Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de

    10.10.2006)

    IV atuao como membro titular da Turma Recursal dos Juizados Especiais,

    por prazo superior a seis meses ininterruptos; (Redao dada pela Resoluo

    n 427/06, publicada no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    V a prestao de servio relevante comunidade em geral, Justia, ao

    Poder Judicirio e magistratura, no diretamente vinculado sua atuao

    profissional regular, ou a atuao reconhecidamente destacada, por iniciativas

    e projetos de interesse da Justia e da cultura em geral. (Redao dada pela

    Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    3 - As atividades de que tratam os incisos II, III e IV, somente sero

    consideradas entre concorrentes que, naquela ordem, as desempenharem ou

    tenham desempenhado. (Redao dada pela Resoluo n 427/06, publicada

    no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    4 - O Juiz escolhido no poder recusar a convocao, salvo fundamentada

    justificativa escrita acatada, em sesso especfica, por maioria absoluta de

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    votos do Pleno Administrativo do Tribunal de Justia. (Redao dada pela

    Resoluo n 427/06, publicada no DOE n 3866, de 10.10.2006)

    5 - As convocaes destinadas apenas composio de qurum mnimo

    para funcionamento de sesso, em carter de urgncia e sem benefcio

    funcional ou financeiro ao escolhido, ocorrero preferencialmente dentre Juzes

    da quinta parte mais antiga da Entrncia Final e no se sujeitaro regra do

    2 deste artigo. (Redao dada pela Resoluo n 427/06, publicada no DOE

    n 3866, de 10.10.2006)

    Art. 8 - No podero funcionar simultaneamente, no mesmo rgo do

    Tribunal, exceo do Tribunal Pleno, Desembargadores cnjuges ou parentes

    em linha reta ou colateral, ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive.

    Pargrafo nico - Nos julgamentos, a interveno de um dos

    Desembargadores, nos casos de que trata este artigo, acarretar,

    automaticamente, o impedimento do outro, procedendo-se sua substituio,

    quando necessria, e recorrendo-se, se o caso, a convocao de Juiz de

    Direito, na forma do art. 7 e seus pargrafos.

    Art. 9 - Revogado (Revogado pela Resoluo n. 024/2002-TJAP, de

    19/12/2002, publicada no D.O.E. n. 2938, de 24/12/2002).

    Art. 10 - As Comisses Permanentes e as Comisses Temporrias colaboram

    no desempenho dos encargos do Tribunal.

    CAPTULO II

    DA COMPETNCIA JURISDICIONAL E ADMINISTRATIVA

    SEO I

    Art. 11 - At que diferentemente disponha seu Plenrio, no haver no

    Tribunal competncias por especializaes estabelecidas em razo de matria.

    SEO II

    DA COMPETNCIA DO PLENRIO

    Art. 12 - Compe-se o Tribunal Pleno ou Plenrio de todos os nove

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    Desembargadores, s podendo funcionar com a presena de, no mnimo, dois

    teros de seus membros, inclusive o que houver de presidilo (NR).

    Art. 13 - Compete ao Tribunal Pleno:

    I - eleger seus rgos diretivos e elaborar, por iniciativa de seu Presidente, seu

    Regimento Interno, com estrita observncia das normas de processo e das

    garantias constitucionais e processuais das partes, e dispondo sobre a

    competncia e funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e

    administrativos, e o da Escola da Magistratura;

    - organizar suas secretarias, seus servios auxiliares e os dos Juzos que lhes

    forem vinculados, velando pelo exerccio da atividade correcional respectiva;

    III - promover o reajustamento dos vencimentos de seus Magistrados,

    mediante resoluo, quando se alterar a remunerao dos membros dos

    demais Poderes;

    IV - prover, na forma prevista na Constituio Federal e na Lei Orgnica da

    Magistratura Nacional, os cargos de Juiz de carreira no mbito de sua

    jurisdio;

    V - aprovar a criao de novas Varas e Comarcas;

    VI - prover, por concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, respeitado

    o disposto no pargrafo nico do art. 169, da Constituio Federal, os cargos

    necessrios administrao da Justia no Estado, dispensando a realizao de

    concurso apenas para os em comisso, assim definidos em lei ou decreto com

    fora de lei, mediante ato de seu Presidente;

    VII - propor ao Poder Legislativo, observadas as limitaes constantes do art.

    235 e seu inciso IV, da Constituio Federal:

    a) a alterao do nmero de seus membros;

    b) a criao e a extino de cargos e a fixao de vencimentos de seus

    servios auxiliares e os dos Juzos que lhe forem vinculados;

    c) a criao e extino de Tribunais inferiores;

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    d) a criao da Justia Militar Estadual, na forma do art. 125, 3, da

    Constituio Federal;

    e) a regulamentao da Justia de Paz e da eleio dos Juzes de Paz;

    f) a criao e regulamentao dos Juizados Especiais;

    g) a reviso da organizao e da diviso judicirias, bienalmente; e

    h) a criao de novas varas.

    VIII - aprovar a proposta oramentria do Poder Judicirio do Estado e as de

    abertura de crditos adicionais, dentro dos limites estipulados pela Lei de

    Diretrizes Oramentrias e na forma do 2, inciso II, do art. 99, da

    Constituio Federal;

    IX - aplicar sanes aos Magistrados e decidir, para efeito de aposentadoria ou

    afastamento temporrio, sobre sua incapacidade fsica ou mental;

    X - delinear as diretrizes gerais sobre concursos para ingresso na Magistratura

    Estadual, julgar os recursos das decises da respectiva Comisso e homolog-

    los, indicando ao Presidente do Tribunal, para nomeao, os candidatos neles

    aprovados;

    XI - exercer as atribuies do 1, incisos I, alneas a e b, e III, do art.

    120, da Constituio Federal;

    XII - indicar nomeao, pelo Presidente do Tribunal, o Juiz de Direito que

    deva ser promovido por antiguidade e, em lista trplice, os que devam s-lo

    por merecimento;

    XIII - julgar processos de invalidez dos serventurios, para fins de

    aposentadoria, licena compulsria, reverso, afastamento e readmisso;

    XIV - conceder reverso, afastamento ou readmisso a Magistrados e declarar

    abandono ou perda de cargo por estes;

    XV - autorizar a prorrogao de prazo para posse ou incio do exerccio de

    Magistrado ou serventurio do Tribunal, na forma da lei;

    XVI - processar e votar propostas de emenda ao Regimento Interno e ao da

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    Escola da Magistratura;

    XVII - decidir as dvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou por

    Desembargador sobre interpretao e execuo de norma regimental ou a

    ordem de processos de sua competncia;

    XVIII - conceder licenas ao Presidente e Desembargadores e autorizar-lhes

    viagens e afastamentos, quando a servio e com nus para o Tribunal;

    XIX - elaborar as listas trplices a que alude o art. 94, da Constituio Federal;

    XX - nomear comisso para a organizao de concurso pblico de provas e

    ttulos para provimento de cargos de Juiz de Direito e Juiz de Direito Substituto

    e o dos cargos necessrios administrao da Justia Estadual;

    XXI - ordenar, de ofcio ou provocado, a instaurao de Procedimento

    Administrativo Especial para perda do cargo de Juiz de Direito e Juiz de Direito

    Substituto, nas hipteses previstas em lei, e julgar o respectivo processo;

    XXII - decidir sobre o afastamento de Magistrado contra o qual tenha havido

    recebimento de denncia ou queixa-crime, ou sido instaurado Procedimento

    Administrativo;

    XXIII - conhecer das representaes ou justificaes de conduta;

    XXIV - conhecer de pedido de reconsiderao, mediante fato novo ou omisso

    de julgado, e de recursos contra decises do Presidente e do Corregedor;

    XXV - ordenar a especializao de Varas e atribuir competncia, pela natureza

    dos feitos, se o caso, a determinados Juzes de Direito;

    XXVI - impor penas de advertncia e censura a Magistrados e Juzes de Paz e

    decidir sobre sanes disciplinares aos serventurios do Tribunal e aos da

    Justia Estadual de primeiro grau, na forma da lei, sem prejuzo da

    competncia da Corregedoria;

    XXVII - supervisionar as atividades da Escola da Magistratura;

    XXVIII - elaborar e publicar, anualmente, no ms de dezembro, a lista de

    antiguidade dos Desembargadores, Juzes de Direito e Juzes de Direito

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    Substitutos do Estado;

    XXIX - solicitar interveno federal no Estado, nos casos e na forma prevista

    na Constituio Federal, e requisitar, mediante representao formulada pela

    Procuradoria-Geral de Justia, interveno do Estado em Municpio, para

    assegurar a observncia de princpios enunciados nas Constituies Federal e

    do Estado, ou para prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso

    judicirias;

    XXX - outras atribuies que lhe sejam conferidas pela legislao vigente ou

    venham a s-lo por atos normativos do prprio Tribunal;

    XXXI Deferir pedido de colocao disposio ou cincia de servidor do

    Judicirio, de que trata o art. 113, da Lei Estadual n. 066/93, para ter

    exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes do Estado, da Unio e dos

    Municpios, nos casos em que a lei permita o afastamento com nus para o

    Tribunal de Justia do Estado do Amap; (Acrescentado pela Resoluo n

    014/05, publicada no DOE n 3502, de 19.04.2005)

    XXXII Autorizar, a pedido ou por necessidade de servio, a movimentao,

    por transferncia, remoo ou relotao, de servidor originariamente lotado

    em Comarca do interior, para qualquer outra Comarca ou para a sede do

    Tribunal de Justia do Amap, ressalvadas as movimentaes entre as

    Comarcas de Macap e Santana e as permutas referidas no art. 30, inciso XI,

    deste Regimento Interno, de Competncia do Corregedor-Geral de Justia.

    (Acrescentado pela Resoluo n 014/05, publicada no DOE n 3502, de

    19.04.2005)

    Art. 14 - Compete ainda ao Tribunal Pleno:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) o Vice-Governador e os Secretrios de Estado, nos crimes comuns e de

    responsabilidade, exceto, em relao a estes ltimos, quando forem os atos

    conexos com eventuais delitos imputados ao Governador do Estado, os

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    Prefeitos Municipais, os Juzes de Direito estaduais e os membros do Ministrio

    Pblico Estadual, com exceo do Procurador-Geral de Justia, nos crimes de

    responsabilidade, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral;

    b) nos crimes comuns, o Procurador-Geral do Estado e os Deputados

    Estaduais;

    c) o mandado de segurana contra atos do Governador do Estado, da Mesa e

    do Presidente da Assembleia Legislativa, do prprio Tribunal ou de seus rgos

    diretivos e colegiados, dos Secretrios de Estado e do Tribunal de Contas do

    Estado, inclusive de seus respectivos Presidentes, do Procurador-Geral de

    Justia e do Advogado-Geral do Estado;

    d) o habeas corpus, quando o coator ou paciente for autoridade que goze de

    foro especial junto ao prprio Tribunal, em razo de prerrogativa da funo, ou

    se trate de ao penal de sua competncia

    originria, ressalvadas a competncia da Justia Eleitoral;

    e) o mandado de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora

    for atribuio do Governador do Estado, de Secretrio de Estado, da

    Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado ou do prprio Tribunal

    de Justia e seus rgos diretivos;

    f) a ao rescisria de seus julgados e a reviso criminal nos processos de sua

    competncia;

    g) a reclamao para preservao de sua competncia e garantia da

    autoridade de suas decises;

    h) a execuo de acrdos nas causas de sua competncia originria, facultada

    a delegao de atribuies para a prtica de atos processuais, no decisrios;

    i) os conflitos de competncia entre Juzes de Direito do Estado;

    j) os conflitos de atribuies entre autoridades judicirias e administrativas

    estaduais, quando forem suscitantes, alm da prpria autoridade judiciria, o

    Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas

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    do Estado e o Procurador-Geral de Justia;

    l) a ao direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos municipais

    que afrontem a Constituio Federal e leis ou atos normativos estaduais ou

    municipais que afrontem a Constituio Estadual, nos termos do art. 97, da

    Constituio Federal;

    m) o julgamento da exceo da verdade, nos processos de crimes contra a

    honra em que o querelante fizer jus a foro especial, por prerrogativa de

    funo, junto ao prprio Tribunal;

    n) a suspeio oposta a Desembargadores e ao Procurador-Geral de Justia;

    o) a representao por indignidade para o oficialato e a perda da graduao

    das praas;

    p) os incidentes de uniformizao de jurisprudncia;

    q) as aes cautelares, ordinrias e mandamentais, que versem sobre greve

    de servidor pblico estadual ou municipal;

    r) outras aes, medidas ou procedimentos cuja competncia originria lhe

    sejam atribudas por lei ou por decises de instncias superiores.

    (Acrescentada pela Resoluo n 702/2012, publicada no DJe n 164, de

    03.09.2012)

    II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas em primeiro grau e as

    sentenas e decises sujeitas remessa ex officio ou reexame necessrio, em

    duplo grau de jurisdio, observado o mbito de sua

    competncia, conforme dispuser a legislao, e as decises dos Presidentes da

    Seco ou Cmara nicas; e

    III - promover representao para garantia do livre exerccio do Poder

    Judicirio Estadual, quando este se achar coacto ou impedido, e para

    assegurar a observncia de princpios consagrados nas Constituies Federal e

    Estadual, ou ainda para assegurar a execuo de lei, ordem ou deciso judicial,

    requerendo interveno no Estado ou no Municpio, conforme o caso.

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    SEO III

    DA COMPETNCIA DA SECO NICA

    Art. 15 - Composta na forma do art. 3, 2, deste Regimento, Seco

    nica sero os feitos distribudos, em rodzio, segundo a sua classe ou espcie,

    e com observncia dos seguintes critrios:

    a) os feitos sero distribudos ao Desembargador mais antigo e,

    sucessivamente aos demais, obedecidos o rodzio e a antiguidade decrescente;

    e

    b) distribudo o feito ao Desembargador mais antigo, o Revisor e os Vogais

    sero os imediatamente seguintes, respectiva e sucessivamente.

    Art. 16 - A Seco nica se reunir com um mnimo de dois teros de seus

    membros, devendo estar entre estes o Vice-Presidente, ou o Desembargador

    mais antigo, excluso do Presidente do Tribunal.

    Art. 17 - Seco nica compete:

    I - representar ao Presidente ou ao Corregedor-Geral, conforme o caso,

    quando constatar em processo a prtica de falta disciplinar por parte de

    Magistrado ou Serventurio;

    II - processar e julgar, originariamente:

    a) mandado de segurana e habeas data, quando a autoridade informante for

    Juiz de Direito;

    b) habeas corpus, quando o coator for Juiz de Direito ou Membro do

    Ministrio Pblico, ressalvadas as competncias do Tribunal Pleno e da Justia

    Eleitoral;

    c) ao rescisria no afeta competncia do Tribunal Pleno;

    d) reviso criminal, ressalvada a competncia do Tribunal Pleno;

    e) pedido de desaforamento;

    f) suspeio oposta a Juiz.

    III - processar e julgar:

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    a) embargos declaratrios opostos os seus acrdos;

    b) embargos infringentes; e

    c) agravos regimentais e quaisquer incidentes dos processos cujo julgamento

    lhe esteja afeto.

    SEO IV

    DA COMPETNCIA DA CMARA NICA

    Art. 18 - Composta na forma do art. 3, 3, deste Regimento, Cmara

    nica sero os feitos distribudos, em rodzio, segundo a sua classe ou espcie,

    e com observncia dos seguintes critrios:

    a) os feitos sero distribudos ao Desembargador mais antigo e,

    sucessivamente aos demais, obedecidos o rodzio e a antiguidade decrescente;

    e

    b) distribudo o feito ao Desembargador mais antigo, o Revisor e o Vogal sero

    os imediatamente seguintes, respectiva e sucessivamente.

    Pargrafo nico A Cmara nica funcionar com a presena de apenas trs

    Desembargadores, nesse caso, desde que os presentes possam, na forma

    prevista no caput, integrar a composio de julgamento. (NR).

    Art. 19 - Cmara nica compete:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) conflitos de atribuies entre autoridades judicirias e administrativas

    estaduais ou municipais, ressalvadas a competncia do Tribunal Pleno; e

    b) mandados de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora,

    for atribuio de autoridade ou rgo estadual ou municipal, respeitada a

    competncia do Tribunal Pleno.

    II - julgar, em grau recursal:

    a) apelaes cveis e criminais;

    b) agravos;

    c) embargos de declarao de seus acrdos;

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    d) agravos regimentais contra decises de relator em feitos afetos a sua

    competncia;

    e) recursos de habeas corpus julgados na primeira instncia;

    f) recursos em sentido estrito;

    g) remessas e recursos de ofcio;

    h) cartas testemunhveis; e

    i) correies parciais ou reclamaes.

    Art. 20 - O Desembargador que relatar o feito na Cmara nica, ter sua

    jurisdio preventa sobre ele e seus novos incidentes ou recursos, mesmo

    relativos execuo das respectivas decises, ressalvada a competncia do

    Plenrio ou da Seco.

    1 - A preveno de que trata o caput tambm se refere s aes reunidas

    por conexo e aos feitos originrios conexos.

    2 - Prevalecer o disposto no caput ainda que a Cmara nica haja

    submetido a causa, ou algum de seus incidentes, ao julgamento da Seco

    nica ou do Plenrio.

    3 - No firma preveno do rgo julgador a deciso que deixar de tomar

    conhecimento do feito, ou simplesmente declarar prejudicado o pedido.

    Art. 20-A Ao Conselho Superior dos Juizados Especiais, composto na forma

    do 4, do art. 3, deste Regimento, compete estabelecer diretrizes,

    coordenar e fiscalizar as atividades dos rgos que compem o microssistema

    dos Juizados Especiais Cveis e Criminais. (Acrescentado pela Resoluo n.

    024/2002, de 19/12/2002, publicada no D.O.E n. 2938, de 24/12/2002).

    SEO V

    DAS DISPOSIES COMUNS AO PLENRIO

    E SECO E CMARA NICAS

    Art. 21 - Ao Plenrio e s Seco e Cmara nicas, nos processos das

    respectivas competncias, incumbe, ainda:

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    I - julgar:

    a) os agravos contra deciso do respectivo Presidente ou contra despacho de

    Relator;

    b) os embargos de declarao opostos a seus acrdos;

    c) as arguies de falsidade, medidas cautelares, e outras, nas causas

    pendentes de sua deciso;

    d) os incidentes de execuo que lhe forem submetidos; e

    e) a restaurao de autos perdidos.

    II - remeter s autoridades competentes, para os devidos fins, cpias

    autnticas de peas de autos ou de papis de que conhecer, quando neles, ou

    por intermdio deles, verificar indcios de crime de responsabilidade ou de

    crime comum em que caiba ao pblica;

    III - encaminhar ao Plenrio do Tribunal, por deliberao tomada verbalmente,

    sem qualquer registro no processo, reprodues autenticadas de sentenas ou

    despacho de Juiz de Direito e Juiz de Direito Substituto constantes dos autos

    que revelem excepcional valor ou mrito de seus prolatores, ou observaes

    referentes ao funcionamento das Varas ou das Comarcas.

    Art. 22 - A Seco nica e a Cmara nica podero remeter os feitos de sua

    competncia ao Plenrio:

    I - quando houver relevante arguio de inconstitucionalidade de lei ou ato

    normativo estadual ou municipal, desde que a matria ainda no tenha sido

    decidida pelo Plenrio;

    II - quando algum dos Desembargadores propuser reviso da jurisprudncia

    uniformizada; e

    III - quando houver questo relevante sobre a qual divirjam a Seco e

    Cmara nicas.

    CAPTULO III

    DO PRESIDENTE, DO VICE-PRESIDENTE E DO CORREGEDOR-GERAL

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    COMPETNCIAS JURISDICIONAL E ADMINISTRATIVA SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 23 - Revogado (Revogado pela Resoluo n. 024/2002-TJAP, de

    19/12/2002, publicada no D.O.E. n. 2938, de 24/12/2002).

    Pargrafo nico Revogado (Revogado pela Resoluo n. 024/2002-TJAP, de

    19/12/2002, publicada no D.O.E. n. 2938, de 24/12/2002).

    Art. 24 - Revogado (Revogado pela Resoluo n. 024/2002-TJAP, de

    19/12/2002, publicada no D.O.E. n. 2938, de 24/12/2002).

    Pargrafo nico Revogado (Revogado pela Resoluo n. 024/2002-TJAP, de

    19/12/2002, publicada no D.O.E. n. 2938, de 24/12/2002).

    Art. 25 - Proceder-se- eleio do Presidente, do Vice-Presidente e do

    Corregedor-Geral, por voto secreto, na primeira sesso ordinria do Plenrio

    do ms de dezembro do ano anterior ao do trmino do binio, devendo a posse

    dos eleitos ocorrer at o dia cinco de maro do ano seguinte (NR).

    1 - A eleio do Presidente preceder do Vice-Presidente e a deste do

    Corregedor-Geral, e ocorrero com a presena de, no mnimo, dois teros dos

    membros do Tribunal (NR).

    2 - No se verificando qurum, na mesma oportunidade ser designada

    sesso extraordinria para a data mais prxima, convocando-se os

    Desembargadores ausentes.

    3 - Ao Desembargador licenciado ser facultado votar na eleio da direo

    do Tribunal, vedando-se tal participao a Juiz de Direito Convocado.

    SEO II

    DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE

    Art. 26 - So atribuies jurisdicionais e gerais, advindas da lei e deste

    Regimento, do Presidente do Tribunal como Chefe Supremo da Magistratura do

    Estado:

    I - administrar e dirigir os trabalhos da Corte, presidindo as sesses plenrias

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    e as do Conselho da Magistratura;

    II - representar o Poder Judicirio do Estado em suas relaes com os outros

    Poderes e com outras autoridades;

    III - praticar todos os atos processuais nos recursos e nos feitos de

    competncia originria do Tribunal, antes da distribuio, ou depois de

    exaurida a competncia do Relator;

    IV - exercer as funes cometidas ao Juiz de Execuo Penal, quando a

    condenao houver sido imposta nos feitos de competncia originria do

    Tribunal;

    V - determinar a suspenso dos servios judicirios, quando houver motivo

    relevante;

    VI - nomear e dar posse aos Magistrados e aos Serventurios da Secretaria do

    Tribunal e dos Ofcios Judiciais;

    VII - designar Juzes de Direito Auxiliares e Substitutos para exercerem as

    funes a eles conferidas em lei, podendo delegar tal atribuio ao Vice-

    Presidente;

    VIII - exonerar Magistrados e Serventurios;

    IX - decidir as questes administrativas em geral, de interesse dos Magistrados

    e de Serventurios da Secretaria do Tribunal, excludas as de competncia do

    Pleno;

    X - impor penas disciplinares aos Serventurios lotados na Secretaria do

    Tribunal, salvo aos que servirem na Corregedoria;

    XI - fixar a retribuio pecuniria devida por outros rgos e entidades oficiais,

    serventias no remuneradas pelos cofres pblicos, ou ainda por particular, em

    decorrncia de ocupao de reas nos edifcios pblicos pertencentes ao

    aparelho judicirio do Estado;

    XII - presidir a audincia de distribuio dos feitos de competncia originria

    do Tribunal e dos recursos, fazendo-a pessoalmente, nos casos de urgncia;

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    XIII - organizar e mandar publicar, anualmente, lista de antiguidade dos

    Magistrados;

    XIV - apresentar ao Tribunal, anualmente e at o primeiro dia de maro,

    relatrio circunstanciado das atividades da Justia do Estado no ano anterior;

    XV - declarar a desero de recursos no preparados no Tribunal;

    XVI - praticar quaisquer atos cuja competncia lhe tenha sido delegada pelo

    Tribunal;

    XVII - autorizar a destruio de documentos, observadas as cautelas legais;

    XVIII - pronunciar-se sobre a regularidade das contas de qualquer ordenador

    de despesa, integrante da Justia do Estado, ressalvadas a competncia do

    Tribunal Pleno;

    XIX - designar Diretor do Frum, nas Comarcas onde haja mais de uma Vara;

    XX - conceder frias e licenas a Magistrados e a Serventurios da Secretaria

    do Tribunal, e relevar faltas destes ltimos;

    XXI - organizar os servios auxiliares do Tribunal, provendo-lhes os cargos, na

    forma da lei;

    XXII - decidir sobre matria administrativa pertinente organizao e ao

    funcionamento da Justia do Estado, ressalvada a competncia do Pleno;

    XXIII - comunicar ao Conselho da Magistratura, trimestralmente, em carter

    reservado, a relao dos processos conclusos aos Desembargadores e Juzes

    de Direito, com as datas respectivas;

    XXIV - convocar as sesses extraordinrias do Plenrio.

    XXV - manter a ordem nas sesses, adotando, para tanto, as providncias que

    se fizerem necessrias;

    XXVI - submeter questes de ordem ao Tribunal;

    XXVII - executar e fazer executar ordens e decises do Tribunal, ressalvadas

    as atribuies dos Relatores e dos Presidentes das Seco e Cmara nicas;

    XXVIII - proferir, nos julgamentos do Plenrio, voto de qualidade e de

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    desempate;

    XXIX - relatar, com voto, o agravo interposto do seu despacho;

    XXX - assinar, com o Relator, os acrdos do Plenrio, bem assim as cartas de

    sentena e as rogatrias;

    XXXI - designar dia para julgamento dos processos da competncia do

    Plenrio;

    XXXII - proferir os despachos de expediente;

    XXXIII - criar comisses temporrias e designar seus membros e, ainda, os

    das comisses permanentes;

    XXXIV Submeter ao Plenrio, os nomes e os relatrios de desempenho dos

    Juzes de Direito de Entrncia Final, integrantes da quinta parte mais antiga,

    aptos para fins de substituio de Desembargador, a que alude o art. 7 deste

    Regimento; (Redao dada pela Resoluo N 506/2009, publicada no DJe n

    4642, de 17/12/2009).

    XXXV conceder, a Desembargador, Juiz de Direito e Serventurio, licena

    para se ausentar do pas;

    XXXVI - prestar informaes em habeas corpus impetrado contra ato seu ou

    do Plenrio;

    XXXVII - despachar petio referente a autos findos;

    XXXVIII - decidir:

    a) antes da distribuio, os pedidos de Assistncia Judiciria;

    b) as reclamaes por erro da ata do Plenrio e na publicao de acrdos;

    c) os pedidos da execuo de medida liminar ou de sentena, em mandado de

    segurana;

    d) os pedidos de avocao de processos, na forma do art. 475, pargrafo

    nico, do CPC;

    e) os pedidos de extrao de carta de sentena, quando interposto recurso

    extraordinrio ou especial;

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    f) os pedidos de livramento condicional, bem assim os incidentes em processos

    de indulto, anistia e graa;

    g) as peties de recursos especiais, resolvendo os incidentes que nelas sejam

    suscitados;

    h) a expedio de ordem de pagamento devido pelas Fazendas Pblicas

    Estadual e Municipal, nos termos do artigo 100, da Constituio Federal,

    despachando os Precatrios;

    i) ordenar o seqestro, na hiptese do artigo 731, do CPC.

    XXXIX - determinar, nas aes rescisrias da competncia do Plenrio, a

    efetivao do depsito exigido pelo artigo 488, inciso II, do CPC;

    XL - nomear curador ao paciente, no incio do procedimento de verificao de

    invalidez de seus membros, quando se tratar de incapacidade mental, bem

    assim praticar os demais atos do procedimento administrativo de invalidez do

    Magistrado;

    XLI - baixar as resolues e instrues normativas referentes s deliberaes

    do Plenrio;

    XLII - baixar os atos indispensveis disciplina dos servios e polcia do

    Tribunal;

    XLIII - adotar as providncias necessrias elaborao da proposta

    oramentria do Poder Judicirio, e encaminhar pedidos de abertura de

    crditos adicionais;

    XLIV - resolver as dvidas quanto classificao dos feitos e papis

    registrados na Secretaria do Tribunal, baixando as instrues necessrias;

    XLV - rubricar os livros necessrios ao expediente do Tribunal, podendo

    designar serventurio para fazlo;

    XLVI - assinar os atos de provimento e vacncia dos cargos e empregos na

    Secretaria do Tribunal;

    XLVII - velar pela regularidade e expedio das publicaes dos dados

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    estatsticos sobre os trabalhos do Tribunal, a cada ms;

    XLVIII - apresentar ao Plenrio, na primeira sesso de fevereiro, aps o

    perodo de frias, relatrio circunstanciado dos trabalhos efetuados no ano

    decorrido, com os mapas dos respectivos julgados;

    XLIX - arbitrar e ordenar pagamento de ajuda de custo, nos termos do art. 52,

    do Decreto (N) n. 0069/91;

    L - delegar competncia para requisies de passagens areas;

    LI - comunicar Assembleia Legislativa e ao Governador do Estado e s

    Cmaras Municipais e respectivos Prefeitos Municipais, conforme o caso, a

    declarao de inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal; e

    LII - comunicar autoridade subscritora de ato normativo estadual ou

    municipal a declarao de sua inconstitucionalidade.

    SEO III

    DAS ATRIBUIES DO VICE-PRESIDENTE

    Art. 27 - Compete ao Vice-Presidente do Tribunal, conforme a partilha

    regimental de atribuies entre outras funes:

    I - substituir o Presidente em suas frias, licenas e impedimentos eventuais;

    II - exercer quaisquer das atribuies do Presidente que lhe vierem a ser

    delegadas; e

    III - exercer as demais funes que lhe forem conferidas por este Regimento

    ou pela Organizao Judiciria do Estado.

    1 - Quando o Presidente se afastar da Capital a servio do Tribunal, mesmo

    que em carter representativo, o Vice-Presidente somente assumir a

    Presidncia se o perodo de afastamento for superior a quinze dias, podendo,

    nesse perodo, praticar os atos de competncia do primeiro reputados

    urgentes.

    2 - Nos afastamentos do Presidente, para assuntos particulares, e em

    decorrncia de doena, a transmisso da Presidncia ser automtica e

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    imediata.

    Art. 28 - Ao Vice-Presidente incumbe, ainda (NR):

    I Despachar, por delegao do Presidente, os recursos especiais e

    extraordinrios; e

    II - Auxiliar na superviso e fiscalizao dos servios na Secretaria do Tribunal.

    Pargrafo nico - A delegao de que trata o item I, do caput, far-se-

    mediante ato do Presidente e de comum acordo com o Vice-Presidente (NR).

    Art. 29 - Em suas ausncias e impedimentos, o Vice-Presidente ser

    substitudo pelo Corregedor-Geral e, na ausncia deste, pelo Desembargador

    mais antigo que no faa parte da administrao do Tribunal (NR).

    CAPTULO IV

    DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIA

    Art. 30 - Ao Corregedor-Geral de Justia compete:

    I - realizar as correies gerais e parciais nas serventias judiciais e

    extrajudiciais do Estado, na forma estabelecida neste Regimento e em seu

    Provimento;

    II - expedir provimentos e instrues necessrios ao bom funcionamento dos

    servios nas serventias judiciais e nas extrajudiciais;

    III - aplicar penas disciplinares aos Serventurios dos ofcios judiciais e

    extrajudiciais e aos da Secretaria do Tribunal lotados na Corregedoria,

    observado o direito de ampla defesa;

    IV - elaborar a escala mensal dos Juzes das Varas Criminais e dos Juzes de

    Direito Auxiliares e Substitutos que devam conhecer, nos dias em que no

    houver expediente forense, dos pedidos de habeas

    corpus e representaes por priso provisria ou preventiva, de

    incomunicabilidade e busca domiciliar;

    V - designar Juzes de Direito Auxiliares e Substitutos para conhecerem das

    medidas urgentes em geral, inclusive as do inciso anterior, durante os perodos

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    de recesso forense e de frias coletivas;

    VI - organizar os concursos pblicos para provimento dos cargos de

    Serventurios do primeiro grau de jurisdio e dos Serventurios dos cartrios,

    podendo delegar tal atribuio a Juiz de Direito da Capital;

    VII Providenciar a lotao de Serventurios nas secretarias dos ofcios

    judiciais e remov-los, a pedido ou por convenincia do servio, ouvindo,

    sempre, os Juzes das Varas e os Chefes das Secretarias envolvidas na

    remoo, ressalvado o disposto no art. 13, inciso XXXII, deste Regimento;

    (Redao dada pela Resoluo n 014/05, publicada no DOE n 3502, de

    19.04.2005).

    VIII - empossar Serventurios aprovados em concurso, para os cartrios

    extrajudiciais oficializados e design-los para os cartrios extrajudiciais no

    oficializados, quando for o caso;

    IX - remover, a pedido ou por convenincia do servio, Serventurios dos

    cartrios extrajudiciais, ouvidos seus titulares;

    X - homologar a contratao de Serventurios pelas serventias extrajudiciais

    no oficializadas;

    XI - deferir pedido de permuta de Serventurios dos ofcios judiciais e

    extrajudiciais, ouvindo, sempre, os respectivos Juzes e Chefes de Secretaria

    ou Oficiais dos Cartrios, conforme o caso;

    XII - orientar os servios de distribuio dos feitos do primeiro grau de

    jurisdio, baixando normas necessrias sua execuo;

    XIII - fixar, nas serventias extrajudiciais, o nmero de Serventurios com f

    pblica;

    XIV - presidir comisso de inqurito contra Magistrado;

    XV - regulamentar as atividades dos Juzes de Paz, mediante provimento;

    XVI - conhecer dos recursos relativos a penalidades impostas pelos Juzes de

    Direito a seus Serventurios;

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    XVII - fiscalizar o procedimento funcional dos Juzes de Direito e dos Juzes de

    Paz, propondo ao Tribunal Pleno as medidas cabveis;

    XVIII - exercer as funes que lhe forem delegadas pelo Plenrio;

    XIX - praticar os demais atos que lhe forem cometidos por lei;

    XX - controlar e fiscalizar a cobrana de custas e emolumentos;

    XXI - proceder sindicncia e correies gerais ou parciais, quando verificar

    que, em Varas ou Comarcas, se pratiquem erros ou omisses que prejudiquem

    a distribuio da Justia, a disciplina e o prestgio da Justia Estadual;

    XXII - examinar e relatar pedidos de correio parcial e justificao de conduta

    de Juzes de Direito, Juzes de Direito Auxiliares e Juzes de Direito Substitutos;

    XXIII - proceder a sindicncias relacionadas com faltas atribudas a Juzes de

    Direito, Juzes de Direito Auxiliares e Juzes de Direito Substitutos;

    XXIV - indicar ao Presidente do Tribunal, para nomeao, os ocupantes de

    funes de seu gabinete;

    XXV - encaminhar ao Presidente, at 15 de dezembro de cada ano, relatrio

    circunstanciado dos servios afetos Corregedoria;

    XXVI - impor, aos Serventurios dos Ofcios Judiciais, dos Extrajudiciais e da

    Corregedoria, penalidades de censura, advertncia e de suspenso at trinta

    dias, sem prejuzo da competncia dos Juzes de Direito, Juzes de Direito

    Auxiliares e Juzes de Direito Substitutos; e

    XXVII - relatar os processos de correio parcial e realizar sindicncias a eles

    relativas.

    Art. 31 - No exame de correies parciais ou gerais, quando o Corregedor

    verificar irregularidades ou omisses cometidas por rgos ou funcionrios da

    Secretaria do Tribunal, do Ministrio Pblico Estadual e dos servios auxiliares

    das Polcias Civil e Militar, far as necessrias comunicaes ao Presidente do

    Tribunal, ao Procurador-Geral de Justia ou ao Secretrio da Segurana

    Pblica, conforme o caso, para os devidos fins.

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    Pargrafo nico - Nos demais casos, sem prejuzo da pena disciplinar que

    houver aplicado, sero encaminhados ao Procurador-Geral de Justia os

    documentos necessrios para a apurao da responsabilidade criminal, sempre

    que verificada a existncia de indcios de crime ou contraveno.

    Art. 32 - O Corregedor-Geral de Justia poder baixar ato dispondo sobre o

    horrio do pessoal do seu gabinete, observadas a durao e peculiaridades, de

    acordo com o artigo 547, deste Regimento.

    CAPTULO V

    DAS ATRIBUIES DOS PRESIDENTES DAS SECO E CMARA NICAS

    Art. 33 - Compete ao Presidente:

    I - da Seco nica:

    a) presidir as sesses da Seco e delas participar, como relator, revisor ou

    vogal, mediante regular distribuio de feitos;

    b) convocar sesses extraordinrias da Seco;

    c) mandar incluir em pauta ou em mesa os Processos da Seco, por

    solicitao dos Relatores ou Revisores e assinar as atas das sesses;

    d) assinar, com os relatores, os a