aula teorica 3. relaçao enfermeiro-paciente
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UNIVERSIDADE TIRADENTES
RELAO ENFERMEIRO - CLIENTE
I. CONCEITO:
_ Associao entre duas pessoas.
_ Relao teraputica: metas para recuperao da sade
_ Relao dependente para independente: Comunicar; Auxiliar e Planejar.
II. PAPIS DA ENFERMAGEM NA RELAO ENFERMEIRO - CLIENTE
_ Enfermeiro Cuidador: Executa atividades relacionadas a sade, atravs de servios fsicos e emocionais para restaurar ou manter a independncia funcional. A empatia auxilia o atendimento.
_ Enfermeiro Educador: Fornece orientaes de sade pertinentes s carncias de cada paciente e de acordo com seus conhecimentos bsicos. Ex: Procedimentos diagnsticos; Auto-administrao de medicamentos; Tcnica de tratamento de feridas.
_ Enfermeiro Colaborador: Algum que trabalha com outras pessoas para alcanar um objeto comum. Ex: Enfermeiro compartilha informaes com Mdico, Farmacutico, Nutricionista, Fisioterapeuta, Tc. de Enf., Aux. De Enf, etc...
_ Enfermeiro Delegador: Delega uma atividade a outra pessoa. Responsabilidade do delegador, com certificao de que foi finalizada e avaliao dos resultados.
III. PRINCPIOS EMBASADORES:
_ Cada cliente uma pessoa singular;
_ Respeitar os sentimentos do cliente;
_ Lutar para promover o bem-estar fsico, emocional, social e espiritual do cliente.
_ Aceitar que o cliente possui potencial de crescimento e de mudanas.
_ Comunicar-se utilizando termos e linguagem que o cliente compreenda.
_ Utilizar o processo de enfermagem para individualizar o cuidado.
_ Estimular a participao na soluo dos problemas e na tomada de deciso.
_ Incorporar familiares no processo de tratamento do cliente.
_ Implementar tcnicas de cuidados sade que sejam compatveis com valores e herana cultural.
IV. FASES DA RELAO ENFERMEIRO - CLIENTE
a) Introdutria
_ o perodo de conhecer-se e identificar os problemas de sade. Conduta: cortesia, escuta dinmica, empatia, competncia, habilidade de comunicao.
b) Elaborao
_ Planejamento mtuo da assistncia e Implementao do plano. Conduta: estimular a independncia do cliente. O fazer excessivo to prejudicial quanto o pouco fazer.
c) Final
_ Quando h concordncia mtua quanto a melhora dos problemas identificados. Conduta: atitudes de preocupao e de compaixo ao facilitar a transio dos cuidados ao cliente para outros servios ou para viver independente.
V. BARREIRAS RELAO ENFERMEIRO - CLIENTE
_ Aparncia desleixada.
_ Falha em identificar-se.
_ Identificao do cliente errada.
_ Modo de tratamento ao cliente.
_ Desinteresse pela histria de vida do cliente.
_ Discusso de problemas pessoais ou de trabalho com o cliente.
_ Uso de linguagem rude ou ofensiva.
_ Revelao de informaes confidenciais ou fofocas.
_ Desateno para as solicitaes do cliente.
_ Abandono do cliente em situaes estressantes.
_ Pausa para o lanche ou almoo.
VI. COMUNICAO
_ a troca de informaes que envolvem o envio e a recepo da mensagem entre dois ou mais indivduos.
a) TIPOS DE COMUNICAO
1. Verbal
2. Teraputica
_ Refere-se ao uso de palavras e gestos para atingir um determinado objetivo.
_ Ouvir
_ Permanecer em silncio
_ Oferecer amplas aberturas clima
_ Dar informaes data da cirurgia
_ Refletir: No tenho dormido bem
_ Parafrasear: Aps cada refeio, sinto vontade de vomitar Comer provoca nuseas, mas voc na verdade no vomita.
_ Verbalizar o que ficou implcito esto todos ocupados
_ Dar indcios genricos ah, continue
_ Resumir rever as informaes discutidas
_ Esclarecer no entendi seu pedido
_ Fazer silncio oportuniza tempo
3. No verbal
_ Cinestesia: a linguagem corporal;
_ Paralinguagem: so sons emitidos pela boca que constituem uma mensagem.
_ Proxemia: a relao do espao para a comunicao.
_ Toque: o estmulo ttil.
VI - ZONAS DE COMUNICAO
ZONADISTNCIAPROPSITO
Espao ntimoAt 15 cm Fazer amor
Confiar segredos
Espao pessoalDe 15 cm a 1,20 m Entrevistar
Avaliar fisicamente
Inter. Com toque
Conversar em particular
Espao social De 1,20 m a 3,60 interaes grupais
Dar palestras
Espao pblicoDe 3,60 m ou maisFazer discursos
Reunies com estranhos
VII - COMUNICAO NO TERAPUTICA
_ OFERECER FALSO REASSEGURAMENTO: Banaliza os sentimentos peculiares do paciente e desestimula o prosseguimento da discusso. Ex: no h com que se preocupar, tudo dar certo! Deve-se permitir que o paciente verbalize suas preocupaes: fale-me de suas preocupaes mais especficas
_ USO DE CLICHES Oferece conselhos em valor e interrompe alternativas de explorao. Ex: Mantenha-se firme Devem-se reconhecer os sentimentos do paciente: Deve ser difcil para voc neste momento!
_ DISCORDAR: Intimida o paciente. Faz com que se sinta tolo ou inadequado:
No verdade! Onde voc ouviu isso? Deve-se ouvir atentamente e tentar esclarecer as dvidas: Talvez eu possa esclarecer isso para voc.
_ DAR APROVAO OU DESAPROVAO: Mantm o paciente preso a padres rgidos; implica que algum desvio futuro pode levar subseqente rejeio ou desvaler: Estou feliz por voc se exercitar com tanta regularidade.
Devem-se colocar as palavras de modo que no traduzam aprovao ou desaprovao: H alguma dificuldade para encaixar exerccios regulares em seu horrio?
_ CONCORDAR: No d flexibilidade para que o paciente modifique suas idias:
Voc est correto quanto a necessidade de cirurgia imediata Deve-se mostrar todas as alternativas: Cirurgia imediata uma das possibilidades. Que outras voc analisou?
VIII - FATORES QUE INTERFEREM NA COMUNICAO
_Ateno, Concentrao
_Compatibilidade da linguagem
_Habilidades verbais
_Acuidade visual e auditiva
_Funes motoras (msculos, lngua e dentes)
_Rudos e atividades que distraiam
_Atitudes interpessoais
_Grau de Alfabetizao
_Semelhanas culturais
IX - TOQUE AFETIVO - TERAPUTICO
_ Solitrio, Desconfortvel.
_ Prximo da morte.
_ Ansioso, Inseguro.
_ Desorientado.
_ Desfigurado.
_ Semiconsciente ou em coma.
_ Privado dos sentidos.
X - IDOSOS
_ Modo de tratamento adequado;
_ No trat-los como crianas;
_ Use o toque como principal mtodo;
_ Sente-se e estabelea contato visual;
_ Permita que faam escolhas;
_ Respeite o ritmo de tempo do idoso;
_ Permita que falem sobre suas experincias anteriores, reforando o valor cultural e sua dignidade.
REFERNCIAS:
TIMBY, Brbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 edio. Artmed. Cap 07. p 103 111. 2007.