aula sobecc 2011 cristiane pavanello

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Cristiane Pavanello R Si Serviço Profissional 3M para Soluções em Centro Cirúrg Mestre e Doutora em Ciências da Sa Preparo de Pele como Preparo de Pele como Estratégia de Estratégia de Prevenção de Infecção de Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico Sítio Cirúrgico SOBECC 2011 SOBECC 2011

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Preparo de Pele Cirúrgica como estratégia de prevenção de infecção de sítio cirúrgico.Sala do Conhecimento SOBECC 2011

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Page 1: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Cristiane Pavanello R SilvaServiço Profissional 3M para Soluções em Centro Cirúrgico

Mestre e Doutora em Ciências da Saúde

Preparo de Pele como Estratégia de Preparo de Pele como Estratégia de Prevenção de Infecção de Sítio Prevenção de Infecção de Sítio

CirúrgicoCirúrgico

SOBECC 2011SOBECC 2011

Page 2: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

234 milhões de cirurgias por ano

• Países industrializados– Complicações

perioperatórias: 3 a 17%

– Mortes perioeratórias: 0,4 a 0,8%

• Ainda maiores em países em desenvolvimento!!!

Page 3: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

• OMS:– 1,4 MILHÕES DE

PESSOAS COM INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSITENCIA A SAÚDE (IRAS)

– EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO O RISCO É 20x MAIOR

World Health Organization. WHO guidelines on hand hygiene in healthcare. The first global patient safety challenge: clean care is safer care.Geneva: World Health Organization; 2009.

Page 4: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

SHEA Position Paper

(fevereiro de 2010)

As Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC):

– Uma das complicações mais comuns

– Representam 20% das Infecções Relacionadas a Assistência em Saúde (IRAS)

– Custam aos cofres públicos nos EUA: 4 bilhões $$$$$$

– Pagamento por performace

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

Page 5: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Segundo IBEAS:• Uma Infecção de Sítio

Cirúrgico na América Latina (2002):– Média $ 25.546 !!

• Eventos Adversos representam:– 10 a 15% dos custos

operacionais da instituição– Prolonga a estádia hospitalar

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

Page 6: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

• 60% das ISC60% das ISC são são evitáveisevitáveis com boas com boas práticas Peri práticas Peri Operatórias !!!!Operatórias !!!!

• Macro Objetivo de Segurança da OMS

• Meta de Segurança Internacional - JCI

- CDC. Guideline for Prevention of Surgical Site Infection, 1999. Infection Control and epidemiology, v.20, p. 247-280.

-Joint Commission International Center for Patient Safety. 2008 International Patient Safety Goals. Disponível em www.jcipatientsafety.org/29083/

Page 7: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

As cirurgias não ocorrem em As cirurgias não ocorrem em condições absolutamente estéreis!!!condições absolutamente estéreis!!!

• Mesmo sob Condições Rigorosas:– Controle Ambiente– Uso de Barreira de Anti-

sepsia• Há possibilidades de

penetração de microorganismos:– Exógenos (ar, ambiente,

profissionais, equipamentos);– Endógenas (paciente).

Lacerda RA. Controle de Infecção em Sítio Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. SP: Atheneu, 2003

Page 8: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Controle de Contaminação de Controle de Contaminação de Sítio Cirúrgico !!!!Sítio Cirúrgico !!!!

• Condições de mecanismos de defesa do paciente

• Controle da Técnica Operatória

• Minimização quantitativa da penetração de microorganismos

Lacerda RA. Controle de Infecção em Sítio Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. SP: Atheneu, 2003

Page 9: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Controle de Contaminação de Controle de Contaminação de Sítio Cirúrgico !!!!Sítio Cirúrgico !!!!

• Minimização quantitativa da penetração de microorganismos está em nossas mãos!!!

S. Aureus e S. coagulase

Colonizantes da Pele do Paciente é um fator conhecido de Risco para

Infecção do Sítio Cirúrgico

Page 10: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Controle de Contaminação de Controle de Contaminação de Sítio Cirúrgico !!!!Sítio Cirúrgico !!!!

• Preparo da pele cirúrgica é fundamental:– Pautada em evidências científicas

• Perioperative Standards Recomended Pratices – AORN 2010

• “Guideline” do Centers for Diseases Control (CDC) 1999.

– Compendium of Strategies to Prevent Healthcare- Associated Infections in Acute Care Hospitals – SHEA 2008

– Cirurgias Seguras Salvam Vidas – ANVISA - 2009

Page 11: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Preparo de Pele CirúrgicaPreparo de Pele Cirúrgica

Recomendações da Recomendações da AORN 10 passos para o AORN 10 passos para o

sucesso !!!!sucesso !!!!

Page 12: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 1Recomendação 1

Pacientes de Cirurgias limpas Pacientes de Cirurgias limpas devem receber 2 banhos pré-devem receber 2 banhos pré-operatórios como CHG antes operatórios como CHG antes

da cirurgias.da cirurgias.

Page 13: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 1Recomendação 1

• Afim de reduzir nº de microorganismos:– Redução colonização;– Redução do risco de ISC.

• Estudos demonstraram:– CHG degermante 4% é mais satisfatório que

PVPI e sabão comum;– 2 banhos (véspera e dia) são mais efetivos.

• Cirurgia crânio – 2 “Shampoos”

Page 14: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 1Recomendação 1• Cuidados:

– Enxágüe adequado;– Secagem com toalhas limpas e secas a cada

banho;– Troca de roupa pessoal e de cama;– Cuidados com olhos, ouvidos e outras

mucosas;– CHG não deve ser utilizado (cabeça) em

paciente com membrana timpânica não integra.

Page 15: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 2Recomendação 2

Pêlos no local do sítio cirúrgico Pêlos no local do sítio cirúrgico não devem ser removidos, não devem ser removidos,

sempre que possível.sempre que possível.

Page 16: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 2Recomendação 2• O paciente deve ser instruído para não

utilizar lâminas de barbear ou creme depilatório.

• Pêlos não devem ser removidos com lâminas de barbear de forma alguma.

• Tricotomizadores elétricos e de uso único devem ser utilizados e o corpo do aparelho deve ser desinfetado entre pacientes!

Page 17: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

• “Economia de $270 por paciente quando lâminas são trocadas por clipping”

-Alexander JW, et al. The Influence of Hair-removal, methods on wound infections. Arch Surg. 1983, 118:347-352.

-De Geest S, et al. Clinical and Cost Comparison of three postopertaive skin preparation protocol in CABG patients. Prog Cardiovasc Nurs, 1996, 11: 4-16.

“NO SHAVE ZONE”

Remoção de Pelos: tonsura/ corte = Remoção de Pelos: tonsura/ corte = tricotomiatricotomia

Recomendação 2Recomendação 2

Page 18: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

- BALTHAZAR,E.R. Southern Medical Journal, 75(7):799-801,1982

• Preparo adequado da pele com tricotomia segura reduz em 50% as ISC!!!

Recomendação 2Recomendação 2

Page 19: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 3Recomendação 3

O anti-séptico para preparo da O anti-séptico para preparo da pele cirúrgica deve ser pele cirúrgica deve ser

selecionado de acordo com as selecionado de acordo com as necessidades dos pacientes.necessidades dos pacientes.

Page 20: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello
Page 21: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

GHG no Preparo de Pele GHG no Preparo de Pele CirúrgicaCirúrgica

• CHG baixa concentração – inibe o crescimento bacteriano (bacteriostático)

• CHG alta concentração – morte bacteriana (bactericida)

• CHG 2% a 4% mantém valores adequados de Concentração Inibitória Mínima (MIC)

• CHG aplicado a pele mantém atividade de redução bacteriana persistente maior que o PVPI

Edmiston CE, et al. Evidence for Using Chlorhexidine Gluconate Perioperative Cleasing to Reduce the risk of Surgical Site Infection. AORN Journal, v.92, n.5, nov.2010

Page 22: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Importance of Alcohol in Skin PreparationImportance of Alcohol in Skin PreparationProtocols. Protocols.

Brian R. Swenson, MD, MS; Robert G. Sawyer, MDBrian R. Swenson, MD, MS; Robert G. Sawyer, MDInfection Control and Hospital Epidemiology September 2010, vol. 31, no. 9Infection Control and Hospital Epidemiology September 2010, vol. 31, no. 9

Surgical Site Infection (SSI) Rates (All Types) after Clean-Contaminated Surgical Procedures

Study, solution Rate of SSI,

Proportion (%)

Darouiche et al(1)

Povidone-iodine (without alcohol)

Chlorhexidine-alcohol

71/440 (16.1)

39/409 (9.5)

Swenson et al(2)

Povidone-iodine-alcohol

Iodine povacrylex–alcohol Chlorhexidine-alcohol

44/541 (8.1)

27/414 (6.5)

46/454 (10.1)

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Recomendação 3Recomendação 3• Devemos abandonar a prática do preparo

de pele para assepsia cirúrgica sem álcool.

• A questão do preparo de pele não pode ser solucionada sem um estudo bem conduzido comparativo entre protocolos com o uso de idoforos e CHG que também inclua a avaliação da atividade bactericida crítica do álcool.

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– Fatores que devem ser considerados na escolha:• Tamanho da área de pele a ser tratada• Tempo de contato necessário com a pele• Duração do procedimento cirúrgico• Método de Aplicação• Volume de anti-séptico aplicado• Impacto de sangue, soro, etc.• Localização (zona úmida ou seca)• Carga microbiana inicial do paciente sobre a pele• Sensibilidade do paciente alergia• Neonatos com extrato córneo imaturo• Preferências do cirurgião• Restrições:

– EX: álcool e GIN; CHG e olho

Recomendação 3Recomendação 3

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CHG + PVPI: é CHG + PVPI: é possível?possível?

Recomendação 3Recomendação 3

Page 26: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 3Recomendação 3

Page 27: Aula  SOBECC 2011 Cristiane Pavanello

Recomendação 3Recomendação 3

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Recomendação 3Recomendação 3

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Recomendação 3Recomendação 3

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Recomendação 4Recomendação 4

A pele ao redor do sítio cirúrgico deve A pele ao redor do sítio cirúrgico deve estar livre de óleo, debris, exsudatos e estar livre de óleo, debris, exsudatos e

microorganismos transitórios para microorganismos transitórios para minimizar a contaminação da ferida minimizar a contaminação da ferida

operatória antes da aplicação do anti-operatória antes da aplicação do anti-séptico.séptico.

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Recomendação 4Recomendação 4• A eficácia do agente anti-séptico cirúrgico

depende da limpeza da pele.• A degermação prévia é imprescindível!!

– Estomas urinários ou intestinais além de limpos gentilmente devem ser isolados da área preparada (campos).

– Lesões traumáticas devem ser lavadas com SF 0,9% sob pressão.

– Cirurgias mãos e punhos: unhas curtas, naturais e sem esmalte.

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Recomendação 5Recomendação 5

Medidas de proteção devem ser Medidas de proteção devem ser implementadas para prevenir implementadas para prevenir

lesões devido contato prolongado lesões devido contato prolongado com agentes anti-sépticos.com agentes anti-sépticos.

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Recomendação 5Recomendação 5• Aguardar secar completamente o anti-

séptico para prevenir queimaduras e irritações.

• Evitar excesso de anti-sépticos que podem molhar campos, fitas, eletrodos, placas de eletrocirurgia e equipamentos.

• Proteger eletrodos, placas e torniquetes.

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Recomendação 6Recomendação 6

O agente anti-séptico deve ser O agente anti-séptico deve ser aplicado a pele para além da área aplicado a pele para além da área

cirúrgica para minimizar a cirúrgica para minimizar a contaminação durante a manipulação contaminação durante a manipulação cirúrgica, preservando a integridade cirúrgica, preservando a integridade

da pele e lesões tissulares.da pele e lesões tissulares.

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Recomendação 6Recomendação 6• HM antes de iniciar o preparo de pele.• Aplicação com material estéril.• Esponjas e aplicadores descartáveis devem ser

descartados.• Aplicação do centro para periferia.• Isolar áreas contaminadas (campos plásticos e adesivos).• Campos adesivos incisionais podem ser utilizados

para minimizar pequenos furos dos campos cirúrgicos e conter a flora residual da pele.

• Campos incisionais impregnados podem ser vantajosos para vedar o campo operatório.

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Recomendação 7Recomendação 7

Ao final do procedimento Ao final do procedimento cirúrgico o anti-séptico deve cirúrgico o anti-séptico deve

ser retirado da pele.ser retirado da pele.

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Recomendação 8Recomendação 8

Colaboradores devem receber Colaboradores devem receber educação inicial, treinamentos e educação inicial, treinamentos e validação da sua competência validação da sua competência

na seleção do anti-séptico.na seleção do anti-séptico.

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Recomendação 9Recomendação 9

O preparo cirúrgico deve ser O preparo cirúrgico deve ser registradoregistrado

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Recomendação 10Recomendação 10

Padronização, políticas e Padronização, políticas e procedimentos devem ser procedimentos devem ser

revisados periodicamente e deve revisados periodicamente e deve haver um programa de melhoria haver um programa de melhoria

contínua da qualidade da contínua da qualidade da assistência peri-operatória.assistência peri-operatória.

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Boas Práticas, Conscientização e Boas Práticas, Conscientização e Colaboração Ativa é a Chave do Colaboração Ativa é a Chave do

Sucesso!Sucesso!Nós 3M Podemos Contribuir!!Nós 3M Podemos Contribuir!!

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SOLUÇÕES 3M PARA REMOÇÃO DE PELOS:SOLUÇÕES 3M PARA REMOÇÃO DE PELOS:CLIPPER – TRICOTOMIZADORES ELÉTRICOSCLIPPER – TRICOTOMIZADORES ELÉTRICOS

9661 9671

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SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO:DO CAMPO OPERATÓRIO:

CAMPOS PLÁSTICOS ESPECIAISCAMPOS PLÁSTICOS ESPECIAIS

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SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA DO SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO:CAMPO OPERATÓRIO:

CAMPOS PLÁSTICOS ADESIVOS INCISIONAIS.CAMPOS PLÁSTICOS ADESIVOS INCISIONAIS.

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SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA DO SOLUÇÕES 3M PARA MANUTENÇÃO DA ANTI-SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO:CAMPO OPERATÓRIO:

CAMPOS PLÁSTICOS ADESIVOS INCISIONAIS CAMPOS PLÁSTICOS ADESIVOS INCISIONAIS IMPREGNADOS.IMPREGNADOS.

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NO CENTRO CIRÚRGICO NO CENTRO CIRÚRGICO CERTEZA DE SEGURANÇA CERTEZA DE SEGURANÇA

E QUALIDADEE QUALIDADE

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By Ana Sandra Santos

OBRIGADAOBRIGADA

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