aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)

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ROTEIRO DE ROTEIRO DE LEITURA, RESUMO LEITURA, RESUMO E ANÁLISE E ANÁLISE TEXTUAL TEXTUAL 1 1 o o período – 2 período – 2 a a parte - 2011 parte - 2011

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Aula Roteiro - 2 parteProf. Valdeciliana

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Page 1: Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)

ROTEIRO DEROTEIRO DELEITURA, LEITURA,

RESUMO E RESUMO E ANÁLISE ANÁLISE TEXTUALTEXTUAL

11oo período – 2 período – 2aa parte - 2011parte - 2011

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Segundo Manual de Normas da FDV (2007, p.14), UM TRABALHO, para ser científico, DEVE:

estar vinculado a uma exigência acadêmica; desonvolver-se a partir de um raciocínio lógico;

ter aprofundamento teórico e metodológico:

[parte-se de um problema, submete-se à pesquisa [métodos e técnicas] e à fundamentação teórica solução do problema]

ter ética intelectual e rigor científico;

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Elaboração de um trabalho acadêmico não exige apenas conhecimento dos aspectos técnicos, mas também domínio do idioma, da linguagem e da ética científica.

Trabalho científico requer uma linguagem apropriada, não basta somente o rigor gramatical.

Dificuldade de escrever = colcha de retalhos.

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Possuir caráter informativo, técnico e didático; Atender às normas da ABNT ou da instituição; Visar à transmissão de conhecimento ou informações com precisão e objetividade – a partir de uma pesquisa; Apresentar correção gramatical; Possuir exposição clara, concisa e coerente – progressão adequada da tese defendida; Evitar períodos longos; Expor estilo próprio, sóbrio e simples; “Evitar a familiaridade, a ironia e recursos retóricos”; Apresentar linguagem direta (evite a voz passiva); Empregar precisão e rigor no vocabulário técnico; Priorizar a OBJETIVIDADE; Evitar excessos de citações – CUIDADO.

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EMPREGO DE ARTICULADORES,EMPREGO DE ARTICULADORES, por exemplo: por exemplo: cabe, pois, concluir; parece certo que; deve-se entender que É notório, portanto, é óbvio que; à luz dessa discussão, tem-se que; percebe-se;Vê-se; entende-se; ETC…

CUIDADO COM O USO DA PRIMEIRA PESSOA:CUIDADO COM O USO DA PRIMEIRA PESSOA: Uso do NÓS – somos da opinião, julgamos… (plural de Uso do NÓS – somos da opinião, julgamos… (plural de modéstia);modéstia); Cuidado com EU – muita pessoalidade;Cuidado com EU – muita pessoalidade; Prefira estruturas impessoais e indeterminadas, em geral.Prefira estruturas impessoais e indeterminadas, em geral.

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UMBERTO ECO UMBERTO ECO (1998, p. 111- 120),(1998, p. 111- 120),

abra parágrafos com frequência; escreva o que lhe vier à cabeça, MAS apenas no rascunho. Elimine as divagações; Use o orientador como cobaia; [família] Não use reticências ou ponto de exclamação, nem faça ironias; (cuidado com o rigor textual) Defina sempre os termos empregados ao introduzi-lo pela primeira vez (a menos que se trate de termos consagrados e indiscutíveis)

ESTILO.ESTILO. é possível a presença da pessoalidade, mas esta deve respeitar determinados limites. não pode ser empolado.

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RIGORRIGORCIENTÍFICOCIENTÍFICO

E E ÉTICAÉTICA

INTELECTUALINTELECTUALValdeciliana AndradeValdeciliana Andrade

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PLÁGIOPLÁGIO apropriação indevida de um texto, ou seja, aquela que não se reporta ao autor e é apresentada como de autoria da pessoa que o utiliza. (GENETTE)Isso ocorre mesmo quando se faz alusão a um texto que não foi lido no original – dá-se a “impressão” de que houve consulta o original.

““Rigor científico e ética intelectual Rigor científico e ética intelectual precisam nortear a elaboração de todo precisam nortear a elaboração de todo e qualquer trabalho acadêmico, seja e qualquer trabalho acadêmico, seja ele um pequeno ensaio, seja uma ele um pequeno ensaio, seja uma revisão bibliográfica [...], seja uma revisão bibliográfica [...], seja uma tese de doutorado [...].”(MANUAL DE tese de doutorado [...].”(MANUAL DE NORMAS DA FDV, 2007, p.14)NORMAS DA FDV, 2007, p.14)

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SISTEMA DE CHAMADAREFERENCIAÇÃO

AUTOR-DATA: consiste em, no corpo do texto, constar o sobrenome ou mesmo nome do autor, o ano e a página ou o intervalo de páginas.

NUMÉRICO: emprego de nota de rodapé com a finalidade de identificar o autor do texto que está sendo utilizado. Esta forma de chamada consiste em ter um número no corpo do texto e a referência COMPLETA da obra em nota de rodapé, acrescida do número da(s) página(s) que estão sendo utilizadas.

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AUTOR - DATAA fim de iniciar esta análise em relação à teia de propugnações científicas existentes, damos partida reconhecendo destaque ao pensamento contemporâneo do jusfilósofo norte americano, professor da matéria “jurisprudência” na Universidade de Oxford, Ronald Dworkin e sucessor1 do “juspositivista moderado”2, Harbert H. L. Hart – cujos estudos e a contribuição teórica se detiveram em rever John Austin e suas idéias, fazendo uma releitura mais ponderada e saudável tanto do formalismo, quanto do ceticismo, corrigindo alguns dos excessos de ambas as proposições (HART, 1994, p.161).

___________________________1 Dado colhido da obra de Norberto Bobbio (1995, p.101).2 Filiação ideológica divulgada por Bobbio (1995, p. 108 e 133), quanto ao seu posicionamento frente ao Direito.

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AUTOR-DATAAUTOR-DATAComprometido com essa postura de buscar Comprometido com essa postura de buscar (re)encontrar a verdade na experiência vivenciada, (re)encontrar a verdade na experiência vivenciada, é que podemos trazer Gadamer (1999, p.405) para é que podemos trazer Gadamer (1999, p.405) para esse contexto do Direito, admoestando-nos sobre esse contexto do Direito, admoestando-nos sobre a postura fenomenológico-existencial que somos a postura fenomenológico-existencial que somos convidados a adotar no momento em que nos convidados a adotar no momento em que nos debruçamos sobre os textos jurídicos normativos debruçamos sobre os textos jurídicos normativos escritos que se nos apresentam:escritos que se nos apresentam:Quem quer compreender um texto, em princípio, deve Quem quer compreender um texto, em princípio, deve

estar disposto a deixar que ele diga alguma coisa por si. estar disposto a deixar que ele diga alguma coisa por si. Por isso, uma consciência formada hermeneuticamente Por isso, uma consciência formada hermeneuticamente tem que se mostrar receptiva, desde o princípio, para a tem que se mostrar receptiva, desde o princípio, para a alteridade do texto. Mas essa receptividade não alteridade do texto. Mas essa receptividade não pressupõe nem ‘neutralidade’ com relação à coisa nem pressupõe nem ‘neutralidade’ com relação à coisa nem tampouco auto-anulamento, mas inclui a apropriação que tampouco auto-anulamento, mas inclui a apropriação que se dá destes. O que importa e dar-se conta das próprias se dá destes. O que importa e dar-se conta das próprias antecipações, para que o próprio texto possa apresentar-antecipações, para que o próprio texto possa apresentar-se em sua alteridade e obtenha, assim, a possibilidade de se em sua alteridade e obtenha, assim, a possibilidade de confrontar sua verdade com as próprias opiniões prévias.confrontar sua verdade com as próprias opiniões prévias.

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NUMÉRICA – NOTA DE NUMÉRICA – NOTA DE RODAPÉRODAPÉ

O conceito de cultura, obtido via abstração, é lugar comum O conceito de cultura, obtido via abstração, é lugar comum para teólogos, historiadores, sociólogos, filólogos e juristas, para teólogos, historiadores, sociólogos, filólogos e juristas, “está na base “está na base de todas as ciências que se ocupam do de todas as ciências que se ocupam do homem”, como verificou Lourival Vilanova homem”, como verificou Lourival Vilanova 11. .

Abstraindo-se a ambigüidade do léxico, empregar-se-á Abstraindo-se a ambigüidade do léxico, empregar-se-á “cultura” como o resultado da intervenção do homem junto “cultura” como o resultado da intervenção do homem junto ao mundo circundante. É objetivação do espírito mediante ao mundo circundante. É objetivação do espírito mediante atribuição de sentido ao dado (atribuição de sentido ao dado (le donné)le donné). Este se converte . Este se converte em objeto cultural ao sofrer ação humana. em objeto cultural ao sofrer ação humana.

SprangerSpranger22 define o conceito de cultura como “o conjunto de define o conceito de cultura como “o conjunto de produtos com sentido que existem em um determinado produtos com sentido que existem em um determinado tempo para um grupo humano”. Tal definição atrela tempo para um grupo humano”. Tal definição atrela inexoravelmente dois elementos doravante fundamentais: inexoravelmente dois elementos doravante fundamentais: cultura e linguagemcultura e linguagem..

__________________________________________________________________________________________________________________

11 VILANOVA, Lourival. Notas para um ensaio sobre a cultura. VILANOVA, Lourival. Notas para um ensaio sobre a cultura. In:In: ____________.. Escritos jurídicos-filosóficosEscritos jurídicos-filosóficos. . Vol. 2. São Paulo: IBET/Axis Mundi, 2003,Vol. 2. São Paulo: IBET/Axis Mundi, 2003, p. 277. p. 277.22 ROURA-PARELLA, Juan. ROURA-PARELLA, Juan. Spranger y las ciencias del espirituSpranger y las ciencias del espiritu. Mexico D. F.: Ediciones Minerva, 1944, . Mexico D. F.: Ediciones Minerva, 1944, p. 92.p. 92.

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PASSOS A SEGUIR...PASSOS A SEGUIR...

ROTEIRO DE LEITURA, ROTEIRO DE LEITURA, RESUMO E ANÁLISERESUMO E ANÁLISE

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TEXTO – PLURALISMO JURÍDICO, DIREITOS HUMANOS E INTERCULTURALIDADE.

AUTOR – Antonio Carlos Wolkmer.

REVISTA SEQUÊNCIA –

CIDADE – Santa Catarina.

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2.1 PLURALISMO JURÍDICO NA PERSPECTIVA DA ALTERIDADE E DA PARTICIPAÇÃO

2.2 DIREITOS HUMANOS: SUA DIMENSÃO INTERCULTURAL E EMANCIPATÓRIA

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i. Explicar o que significa cada aspecto – remeter à fonte i. Explicar o que significa cada aspecto – remeter à fonte teórica (referência);teórica (referência);

ii. Expor como este aspecto é visto no texto (dar exemplos);ii. Expor como este aspecto é visto no texto (dar exemplos);

iii. Avaliar o emprego realizado pelo autor (fazer crítica).iii. Avaliar o emprego realizado pelo autor (fazer crítica).

1 – Fazer uma breve introdução:1 – Fazer uma breve introdução:Importância de se tratar da linguagem;Importância de se tratar da linguagem;Aspectos gerais da temática textual – objeto de aplicação.Aspectos gerais da temática textual – objeto de aplicação.Posicionamento crítico amplo acerca do texto como um Posicionamento crítico amplo acerca do texto como um todo;todo;Delimitar os aspectos a serem tratados.Delimitar os aspectos a serem tratados.

2 – Tratar de um aspecto teórico, o qual deve obedecer 2 – Tratar de um aspecto teórico, o qual deve obedecer aos seguintes pressupostos:aos seguintes pressupostos:

iv. Comentar as possíveis intenções do autor em utilizar ou iv. Comentar as possíveis intenções do autor em utilizar ou mesmo empregar tal recurso e mostrar o efeito disso no leitor mesmo empregar tal recurso e mostrar o efeito disso no leitor – – concluirconcluir

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3.1 QUANTO À ESTRUTURA TEXTUAL3.1 QUANTO À ESTRUTURA TEXTUAL

É certo que a leitura é algo de extrema importância para o humanidade. Por meio dela é transmitido ao leitor, conhecimentos, informações cruciais para a vida, cultura e hábitos de povos. Por meio da leitura, pode-se “viajar” por um mundo novo de curiosidades e novidades. No entanto, também é sabido que não só a leitura, mas também a compreensão da leitura que foi feita é de uma importância ímpar.

Neste sentido, este estudo visa trabalhar a compreensão de alguns aspectos linguísticos do texto de Boaventura de Souza Santos (2005), cuja temática está centrada no fascismo social e nas segregações existentes na sociedade.

Por ser o universo linguístico muito amplo, não é possível tratar de todos os aspectos que estão presentes neste texto. Por isso, ater-nos-emos tão somente a dois temas, quais sejam: coesão e coerência. TEULLERTEULLER

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3.1 QUANTO À ESTRUTURA TEXTUAL3.1 QUANTO À ESTRUTURA TEXTUAL

introduçãointrodução3.1.1 A coesão por remissão 

Júlio César Bebber, em “Influência da personalidade do juiz ao decidir”(2009), produziu um texto coesivo. Koch (2001, p.35) define coesão textual como um “[...] fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também lingüísticos, formando seqüências veiculadoras de sentidos.” Ainda ao tratar da coesão textual, Koch (2001, p.36) a classifica em dois tipos. O primeiro é a coesão por remissão; o segundo, a coesão por seqüenciação.

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A coesão por remissão desempenha o papel de referenciar ou sinalizar um texto. A referenciação se procede pelo uso de recursos gramaticais (como, por exemplo, pronomes pessoais de terceira pessoa e os demais pronomes), ou de recursos de ordem léxica (como os sinônimos e os hiperônimos), ou, ainda, por reiteração ou por elipse.

Apenas a título de esclarecimento, por não ser um objetivo deste texto tratar sobre este assunto, como acima já assinalado, a sinalização, por sua vez, se faz pela organização do texto, ao utilizar-se, por exemplo, de termos como “a diante”, “respectivamente” e “abaixo”.

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Bebber se valeu do recurso da coesão por remissão como referenciadora na produção do texto supracitado, conforme se verifica no trecho “[...] O juiz que não analisa suas emoções para decidir é um sujeito fraco e covarde. Tem medo de seus sentimentos. Por isso não sabe lidar com eles. [...]” (BEBBER, 2009, p.37) e, ainda, no fragmento seguinte: “Nesse mesmo sentido são as afirmações do sociólogo americano Karl Llewllyn e de Ricaséns Siches. Segundo aquele, a mente do juiz [...]. Este, por sua vez, assevera que o juiz [...].” (BEBBER, 2009, p.40)

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No primeiro trecho, o pronome “eles” retoma o termo “sentimentos”; já no segundo trecho, o autor usou os pronomes demonstrativos “aquele” e “este” para retomar os teóricos Llewllyn e Siches, respectivamente, pois “[...] [o pronome] este, numa oração, refere-se ao termo mais próximo, ou seja, ao enunciado em segundo lugar, e [o demonstrativo] aquele refere-se ao mais afastado, ao enunciado em primeiro lugar [...].”(ALMEIDA, 2005, p.185) Assim, uma provável intenção do autor utilizar isso seria fazer um texto com leitura menos truncada, mais facilitada e fluente. Outra intenção poderia ser a de evitar a repetição, que, por vezes, prejudica a leitura de um texto.

Felipe Fiene

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Mostrar a relevância do tema (contribuições):Mostrar a relevância do tema (contribuições): contexto social;contexto social; contexto jurídico.contexto jurídico. Posicionar-se criticamente quanto a Posicionar-se criticamente quanto a algumas idéias apresentadas;algumas idéias apresentadas;

Estabelecer paralelos entre as idéias expostas e Estabelecer paralelos entre as idéias expostas e outras já vistas – interlocução com outros autoresoutras já vistas – interlocução com outros autores..

Retomar aspectos relevantes – promover Retomar aspectos relevantes – promover uma discussão à luz de outros textos.uma discussão à luz de outros textos.

Abordar questões referentes ao conteúdo do Abordar questões referentes ao conteúdo do texto – construção pessoal.texto – construção pessoal.

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Todas as informações devem estar Todas as informações devem estar fundamentadas – fundamentadas – fonte teóricafonte teórica;;

ALGUMAS QUESTÕES PARA AUXILIÁ-LOS…ALGUMAS QUESTÕES PARA AUXILIÁ-LOS…

Qual a relevância do assunto central deste texto Qual a relevância do assunto central deste texto para o mundo jurídicopara o mundo jurídico Há outros autores que tratam sobre isso? Há outros autores que tratam sobre isso? As informações estão claras e pertinentes?As informações estão claras e pertinentes? Como é possível vislumbrar a realidade deste Como é possível vislumbrar a realidade deste texto nos dias atuais?texto nos dias atuais? Há dados estatísticos, fatos, notícias, Há dados estatísticos, fatos, notícias, sentenças, acórdãos sobre este assunto?sentenças, acórdãos sobre este assunto?Quais as contribuições do texto para acadêmico Quais as contribuições do texto para acadêmico do Direito? Por quê?do Direito? Por quê?

NÃO É UM NOVO RESUMO!!!NÃO É UM NOVO RESUMO!!!

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i) Abordar como o aspecto é tratado pelo autor do texto fonte;i) Abordar como o aspecto é tratado pelo autor do texto fonte;

ii) Recorrer a outros autores para discutir o pressuposto eleito ii) Recorrer a outros autores para discutir o pressuposto eleito para ser criticado – tecer considerações acerca do que for para ser criticado – tecer considerações acerca do que for citado (não se restringir a mera citação)citado (não se restringir a mera citação)iii) Estabelecer paralelos entre o que os autores dizem – iii) Estabelecer paralelos entre o que os autores dizem – construir uma crítica consistente.construir uma crítica consistente.iv) Promover discussão EM QUE VOCÊ TEÇA CRÍTICAS;iv) Promover discussão EM QUE VOCÊ TEÇA CRÍTICAS;v) Concluir o texto com as nuanças mais relevantes que foram v) Concluir o texto com as nuanças mais relevantes que foram discutidas por você.discutidas por você.

1 – Fazer uma breve introdução, na qual se deve mostrar a 1 – Fazer uma breve introdução, na qual se deve mostrar a relevância desse assunto, apresentar uma visão geral do relevância desse assunto, apresentar uma visão geral do texto, aludindo à temática principal, e delimitar um texto, aludindo à temática principal, e delimitar um aspecto aspecto que será tratado;aspecto aspecto que será tratado;

2 – Tratar de um aspecto teórico, o qual deve obedecer aos 2 – Tratar de um aspecto teórico, o qual deve obedecer aos seguintes pressupostos:seguintes pressupostos:

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O assunto abordado no texto “Mãos de Ediene” de Fritz Utzeri revela uma face triste de nosso país – a exploração do trabalho infantil.

Na verdade, este texto é uma denúncia e, ao mesmo tempo, um convite. É denúncia, pois revela que a mutilação de crianças em trabalhos considerados semi-escravos não é um fato isolado como o de “Ediene” (UTZERI, 1999).

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As estatísticas de trabalho forçado na américa Latina são assustadores. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que há cerca de 1,3 milhões de trabalhadores na América Latina e no Caribe de um total de 12,3 milhões1. Numa sociedade democrática que preza pelos direitos dos seres humanos – isso é uma atrocidade.

Mas a realidade é pior, pois, segundo Vidotti (2006, p. 140),

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Dentre esses trabalhadores reduzidos a condições análogas à de escravo, há inúmeras crianças e adolescentes, como denuncia a Comissão Pastoral da Terra.

Na verdade, os dados estatísticos produzidos pelo Ministério do Trabalho não trazem detalhes do número de crianças e adolescentes libertados (VIDOTTI, 2006, p.140). Isso mostra que a nossa realidade é frágil e que caso como o de Ediene (UTZERI, 1999), que traz tanto incômodo, é mais comum do que se pode imaginar.

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A exploração infantil, aludida por Utzeri (1999), não melhorou com o passar dos anos. Ao contrário, apenas piorou.

Vale dizer que a denúncia de Utzeri ultrapassa o nível do texto, pois ele revela que crianças estão sendo roubadas em sua infância, em sua educação, em seus corpos. A indignação do autor tem caráter de denúncia, pois mostrar as piores formas de trabalho que são exercidas pelas crianças.

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Mas a questão que impõe é – o que são essas “piores formas”. Na Convenção da OIT, buscou-se definir o significado dessa expressão –

foram apontadas todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, como venda e tráfico de criança, sujeição por dívida, servidão, trabalho forçado ou compulsório, inclusive recrutamento forçado ou compulsório.

Com esta definição do trabalho infantil em condições análogas a de escravo, tem-se nitidamente a segurança de que isso é muito mais constante em nossa sociedade do que imaginamos. Por isso, o texto de Utzeri, ao trazer a imagem de Ediene, apenas ilustra um cenário real da nossa sociedade.

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Problema, Problema, probleminproblemin

ha,ha,ProblemãoProblemão

!!!!!!

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“Segundo livro de Valdeciliana da Silva Ramos Andrade e Valéria Cristina Barbosa Gabriel, há dialogismo no texto, pois existe uma interação do autor com o leitor na leitura de Passargada. (2005, p. 98-99), e comprova isso em seu texto quando explica que: “dialogismo ocorre quando há interação verbal do autor com o leitor, quando existe trocas enunciativas entre eles”. No texto o tu destinatário consegue entender o texto, conseqüentemente, se sente incluído no texto…”

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Segundo Bedaque (2006, p.31), “o grande problema, ainda não solucionado pelos estudiosos do direito processual, é a morosidade do instrumento estatal de solução de controvérsias, que acaba comprometendo sua eficácia prática” e os juizados especiais aparecem justamente para solucionar isto, o que pode ser comprovado segundo citações do próprio Boaventura: “o processo nos juizados especiais valoriza os critérios autocomposição, da equidade, da oralidade, da economia processual, da informalidade, da simplicidade, da celeridade”. (SANTOS, 2007, p.58 e 59)

O tema é de extrema importância, pois, segundo o autor:

Os juizados especiais têm sido apontados como uma das melhores soluções, dentro da estrutura do judiciário, de celeridade para a solução das contendas.[...]1

1 (SANTOS, 2007, p.61)

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“A subjetividade do texto é não-marcada, uma vez que quando necessário que o autor dê sua opinião ele o faz de maneira velada, mascarada ou então cita falas de moradores de Pasárgada para expressar sua opinião. Segundo Valdeciliana da Silva Ramos Andrade e Valéria Cristina Barbosa Gabriel, no livro OS MEANDROS DISCURSIVOS DO TEXTO JURÍDICO: da leitura à produção, p.97, o autor utiliza esse recurso para “dar a falsa ilusão da objetividade e para excluir qualquer marca de pessoalidade”.”