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Aula UFRNTRANSCRIPT
Disciplina: Redes de Computadores
Antonio Wallace Antunes Soares
Roteamento IP
Estático e Dinâmico
Sumário
Aulas Anteriores
Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Aulas Anteriores
Estudamos Endereçamento IPv4
Endereço IP (Ex:.192.168.10.3)
Notação CIDR (Ex:. 192.168.10.3/24)
Máscara de Rede (Ex:. 255.255.255.0)
Endereço de Broadcast (Ex:. 192.168.10.255)
Sub-Redes
Sumário
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Objetivos
Compreender:
Diferença entre roteamento estático e dinâmico;
Criação de tabelas de roteamento (Estático);
Diferença entre os protocolos de roteamento (Dinâmico);
Escolha do protocolo mais adequado a uma determinada rede.
Sumário
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP: Conceitos Definição
A camada de rede deve determinar a rota ou caminho tomado
pelos pacotes ao fluírem de um remetente a um destinatário.
“A camada de rede deve determinar a rota ou caminho tomado
pelos pacotes ao fluírem de um remetente a um destinatário. “
Kurose - Ross
Roteamento IP: Conceitos Conceitos por trás de rotear
Roteamento:
É o processo de escolher um caminho para o envio de datagramas.
Pré-requisitos:
Conhecimento (pelo router) do endereço de destino;
Conhecimento dos routers vizinhos;
Conhecimento das rotas possíveis à todas as redes remotas;
Conhecimento de como manter e verificar informações relativas ao roteamento.
Melhor caminho para uma rede remota
Roteamento IP: Conceitos Conceitos por trás de rotear
Tabelas de Roteamento:
Roteadores e hosts armazenam informações sobre possíveis destinos e como enviar pacotes aos mesmos;
Antes de um pacote ser enviado, o sistema consulta a tabela de roteamento para decidir por onde enviá-lo;
Roteadores propagam informações de roteamento para assegurar a consistência das tabelas de roteamento;
Alterações nas tabelas de roteamento implicam em mudanças nas rotas seguidas pelos pacotes
Roteamento IP: Conceitos Conceitos por trás de rotear
Roteamento Estático (Static Routing);
Roteamento Dinâmico (Dynamic Routing);
Roteamento IP: Conceitos Tipos de Roteamento
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa(RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Estático
Características:
Nesse tipo de roteamento, o administrador da rede é o responsável pelo trabalho manual de preenchimento da tabela de rotas (criação e alteração de rotas).
O administrador tem que ter pleno conhecimento da topologia da rede de modo a montar corretamente as tabelas e, assim, garantir a convergência da rede.
É relativamente simples de configurar em redes pequenas; porém é difícil a manutenção, caso haja alteração frequente da topologia.
Roteamento IP Estático
Credita-se ao roteamento estático dificuldade para administrar. Isto é
verdade em redes médias e grandes, com muitas rotas alternativas.
Grande parte das redes, entretanto, é pequena e simples, cabendo
perfeitamente o roteamento estático.
Roteamento IP Estático Estático
Exercício de Fixação:
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
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Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Dinâmico
Características:
As tabelas de roteamento dos roteadores são automaticamente
configuradas pelos protocolos de roteamento;
Rotas são manipuladas de forma automática, rápida e confiável;
Melhora a confiabilidade de rede e o tempo de resposta às mudanças
operacionais;
È adequado para inter-redes grandes, complexas e instáveis.
Roteamento IP Dinâmico
Protocolos de roteamento dinâmico permitem determinar o
próximo melhor caminho para um destino, caso o atual torne-se
inacessível.
Queda do link de uma região;
Em virtude do congestionamento.
Roteamento IP Dinâmico
Apesar das suas vantagens:
Protocolo de roteamento dinâmico criam tráfegos extra na rede;
Podem ocorrer loops de pacotes enquanto a informação de
roteamento está sendo trocada entre os roteadores.
Enquanto os roteadores se atualizam, pacotes para um mesmo
destino podem ser enviados:
Por rotas diferentes
Links bidirecionais podem ser tratados de forma distinta, confundindo o
gerenciamento da rede e as aplicações de rede em execução
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmos de roteamento:
Mecanismo que implementa a atualização automática das tabelas de
rotas nos vários roteadores
Atualizações são realizadas a partir das informações de roteamento
propagadas e trocadas entre roteadores
Permite a definição de tabelas completas e consistentes
Roteamento IP Dinâmico
Métricas de roteamento:
Padrão de medida utilizado pelos algoritmos de roteamento para
determinar o melhor caminho para um destino.
Número de Saltos (Hop Count)
Retardo (Delay);
Largura de Banda (Bandwidth);
Carga (Load)
Custo (Cost)
Roteamento IP Dinâmico
Classificação dos Algoritmos de Roteamento:
Global:
Todos os roteadores têm topologia completa, informação de custo do
enlace;
Algoritmo de Estado do Enlace (Link State).
Descentralizado:
Roteador conhece vizinhos conectados fisicamente, custos de enlace
para vizinhos;
Processo de computação iterativo, troca de informações com
vizinhos;
Algoritmo de Vetor de Distância (Distance Vector).
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Dinâmico Custo
u
y x
w v
z 2
2
1 3
1
1
2
5 3
5
c(x,w) = custo do enlace (x,w)
Ex:. c(x,w) = 3
Fatores que influenciam no custo: Métricas
Qual o menor custo de U para Z?
Algoritmo de Roteamento
Custo do caminho (x1, x2, x3,…, xp) = c(x1,x2) + c(x2,x3) + … + c(xp-1,xp)
Visando o menor custo escolher a melhor rota a ser seguida.
Definindo:
dx(y) = custo do caminho de menor custo de x para y
A equação de Bellman-Ford diz que:
dx(y) = min {c(x,v) + dv(y) }
Em que min é calculado sobre todos os vizinhos de x
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Vetor de Distância
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Vetor de Distância
u
y x
w v
z 2
2
1 3
1
1
2
5 3
5 claramente, dv(z) = 5, dx(z) = 3, dw(z) = 3
du(z) = min { c(u,v) + dv(z),
c(u,x) + dx(z),
c(u,w) + dw(z) }
= min {2 + 5,
1 + 3,
5 + 3} = 4
equação B-F diz:
Exercício:
Ideia básica: de tempos em tempos, cada nó envia sua própria estimativa de vetor de
distância aos vizinhos
assíncrono
quando um nó x recebe nova estimativa VD do vizinho, ele atualiza seu próprio VD usando a equação de B-F:
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Vetor de Distância
Dx(y) ← minv{c(x,v) + Dv(y)} para cada nó y ∊ N
Iterativo, assíncrono:cada iteração local causada por:
mudança de custo do enlace local
mensagem de atualização do VD do vizinho
Distribuído: Cada nó notifica os vizinhos
apenas quando seu VD muda
vivinhos, então, notificam seus vizinhos, se necessário
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Vetor de Distância
espera (mudança no custo do enlace
local ou msg do vizinho)
recalcula estimativas
se VD a qualquer destino tiver
mudado, notifica vizinhos
Cada nó
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Estado de Enlace
Algoritmo de Dijkstra:
Nova topologia, custos de enlace conhecidos de todos os nós
realizado por “broadcast de estado do enlace” todos os nós têm a
mesma informação;
Calcula caminhos de menor custo de um nó (“origem”) para todos
os outros nós;
Iterativo: após k iterações, sabe caminho de menor custo para k
destinos.
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Estado de Enlace
Notação:
c(x,y): custo do enlace do nó x até y; = ∞ se não forem vizinhos
diretos
D(v): valor atual do custo do caminho (de menor custo) da origem ao
destino v
p(v): nó anterior (vizinho de v) ao longo do caminho (de menor
custo) da origem até v
N': conjunto de nós cujo caminho de menor custo é definitivamente
conhecido
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Estado de Enlace
Exemplo:
N'
u
D(v),p(v) D(x),p(x) D(y),p(y) D(z),p(z) D(w),p(w)
Etapa
0
1
2
3
4
5
u
y x
w v
z 2
2
1 3
1
1
2
5 3
5
2,u
2,u
2,u 5,u
4,x
3,y
3,y
1,u ∞ 2,x ∞
4,y
∞
4,y
4,y
uxyvwz
ux
uxy
uxyv
uxyvw
Roteamento IP Dinâmico Algoritmo de Roteamento: Estado de Enlace
Árvore do caminho mais curto a partir de u:
Tabela de repasse resultante em u:
u
y x
w v
z
v x
y
w
z
(u,v)
(u,x)
(u,x)
(u,x)
(u,x)
destino enlace
Roteamento IP Dinâmico Protocolos de Roteamento
Classes de protocolos roteadores:
Vetor de distância – RIPv1, IGRP* Classful
Estado do enlace – OSPF, ISIS
Híbrido – EIGRP*, BGP4
* Propriedade da CISCO (fechado para os equipamentos do
fabricante)
Classless (RIPv2)
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Dinâmico RIP (Routing Information Protocol)
Baseado no algoritmo vetor de distância;
Protocolo da camada de aplicação Roda sobre UDP (porta 520)
A métrica utilizada é número de saltos (Passagem por uma sub-rede)
Máximo de 15 saltos.
Protocolo simples;
Não se preocupa com velocidade
Exige menos processamento da CPU
IGRP e OSPF
Vetores distância: Trocados a cada 30s por meio de mensagens de resposta;
Roteamento IP Dinâmico RIP (Routing Information Protocol)
Exemplo RIP
w x y
z
A
C
D B
Rede de destino Roteador seguinte Núm. saltos até dest.
w A 2 y B 2 z B 7 x -- 1 …. …. ....
Roteamento IP Dinâmico RIP (Routing Information Protocol)
w x y
z
A C D B
Destino Próx. saltos w - 1 x - 1 z C 4 …. … ...
Rede de destino Roteador seguinte Núm. saltos até dest. w A 2 y B 2 z B A 7 5 x -- 1 …. …. ....
anúncio de A para D
Roteamento IP Dinâmico RIP (Routing Information Protocol)
Falhas e Recuperação do Enlace:
se nenhum anúncio for ouvido após 180 s --> vizinho/enlace declarado
morto
rotas via vizinho invalidadas
novos anúncios enviados aos vizinhos
vizinhos por sua vez enviam novos anúncios (se não houver tabelas
alteradas)
informação de falha do enlace rapidamente se propaga para rede
inteira
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Roteamento IP Dinâmico OSPF (Open Shortest Path First)
“open”: publicamente disponível
Baseado em custo
Projetado para substituir o RIP
Para grandes redes (OSPF)
Redes pequenas (RIP)
Constrói e armazena um mapa topológico de todo o sistema
Transmite informação de roteamento a todos os roteadores do sistema e não apenas para os vizinhos.
Intervalo de 30 minutos ;
Roteamento IP Dinâmico OSPF (Open Shortest Path First)
segurança: todas as mensagens OSPF autenticadas (para impedir intrusão
maliciosa)
múltiplos caminhos de mesmo custo permitidos (apenas um caminho no
RIP)
A atualização transmitida contém apenas o que foi alterado (Para os
vizinhos com OSPF).
OSPF hierárquico em grandes domínios
Exemplo Característica
Distance Vector
RIPv1 e RIPv2 Copia tabela de roteamento para os vizinhos
Atualiza frequentemente
RIPv1 e RIPv2 utilizam contagem de saltos como métrica
Visualiza a rede sob a perspectiva dos vizinhos
Lento para convergir
Susceptível a loops de roteamento
Fácil de configurar e administrar
Consome muita largura de banda
Link-State Open Shortest Path First (OSPF)
Intermediate-System to Intermediate-System (IS-IS)
Utiliza o caminho mais curto
Atualizações são acionadas por eventos
Envia pacotes link state para todos os roteadores da rede
Possui visão incomum com a rede
Rápido para convergir
Não é suscetível a loops de roteamento
Mais difícil de configurar
Exige mais memória e processamento dos roteadores
Consome menos largura de banda
Sumário
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa(RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Resumo da Aula
Diferença do roteamento estático e dinâmico;
Diferença dos algoritmos de roteamento:
Vetor de distância
Estado do Enlace
Características dos protocolos RIP e OSPF
Sumário
Aulas Anteriores
Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Pesquisa
Outros protocolos de roteamento dinâmico:
RIPv2,
IGRP ,
BGP,
EIGRP
ISIS
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Objetivos
Roteamento IP: Conceitos
Roteamento IP Estático
Roteamento IP Dinâmico
Algoritmo de Roteamento:
Vetor de Distância
Estado do Enlace
RIPv1
OSPF
Resumo da Aula
Pesquisa (RIPv2, IGRP , BGP, EIGRP e ISIS)
Referências
Referências
Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet -
Uma Abordagem Top-Down. 3 ed.
TANEMBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
William Stallings, Redes e Sistemas de Comunicação de Dados – Ed.
Campus.
COMER, Douglas E. Redes de Computadores e Internet. 2ª ed.
EDITORA Bookmam, 2001.