aula roma antiga e império bizantino

Upload: tainah-negreiros

Post on 10-Jan-2016

233 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Esquema aula

TRANSCRIPT

  • Roma Antiga

    Regio

    Fundao Sc VIII a.C Lenda dos irmos Remo e Rmulo Parte central da Pennsula Itlica Crescimento em meio a terras frteis e se beneficiou da existncia de minas e do comrcio florescente existentes na regio.

    - Desenvolvimento nas margens do Rio Tibre.- Unio de famlias dinmica expansionista Primeiro imposio diante dos seus vizinhos.- Aps alguns sculos Assegurou a unidade poltica em toda Pennsula Itlica Expanso para vastas regies da Europa, da sia e da frica

    Romanos

    Mistura de alguns povos - Etruscos (provalvelmente originados da confluncia entre a cultura oriental e grega) Influncias na organizao social romana primeiros anos de Roma governados por reis e famlias mais ricas (as gens).Membros das gens foram denominados Patrcios homens livres e possuidores de direitos polticos- Clientes Atrelados aos patrcios livres e despossudos de propriedades e riqueza e no possuam direitos polticos.- Plebeus Grupo numeroso de homens livres que no desfrutavam dos mesmo privilgios dos patrcios. Aos poucos conquistaram direitos polticos e sociais, como os clientes.- Escravos Nos primeiros tempos eram reconhecidos com certa benevolncia aumento da riqueza piorou a situao entre senhores e escravos atuavam nas mais variadas funes trabalho significava degradao moral ento era atribudo aos escravos

    As caractersticas econmicas e polticas variaram de acordo com os perodos da histria de Roma.

    Monarquia (753-509 a.C.) Refletia os costumes das antigas tribos que habitavam a regio relao de parentesco

    Organizao poltica:Destaque para os Patriarcas (chefe da famlia romana) autoridade suprema.

    - Na monarquia o rei romano tambm era um pater. reis grandes proprietrios de terras supervisionavam os clientes que lhe davam sustentao poltica.- A poltica se estruturou assim at que os poderes dos patriarcas comearam a ser limitados relaes comerciais dos etruscos passaram a ser mais valorizadas.- Crescimento comercial comerciantes e arteso passaram a pleitear maior participao poltica.- Elite patrcia no gosta das mudanas pois tinha seu poder baseados em deterem grandes propriedades rurais.- Poltica monrquica se fortalecia cada vez mais e dava proteo aos artesos e comerciantes.- Srvio Tlio (um dos ltimos reis de Roma) dividiu a populao em classes, de acordo com a riqueza proibio dos patrcios de exercerem poder militar muralha defensiva alteraes nos poderes dominantes limitao drstica do poder dos patrcios.- Tarqunio (ltimo rei) pouco acrescentou s reformas e foi expulso de Roma e junto com ele a monarquia.

    Religio

    Monarquia poder concentrado na mo dos patriarcas Religio romana A religio da famlia

    Patriarcas Pater familias funes de sacerdote

    Crenas e ritos familiares se expandiram com a unio de vrias famlias e a formao de pequenas comunidades base da religio do Estado romano.

    - Expanso territorial e tolerncia religiosa com os povos conquistados facilitava a dominao incorporaram parte das crenas e dos ritos religiosos de outros povos.

    Religio romana politesta e antropomrfica adoo de deus gregos e latinizao deles. - Relao forte entre Estado e Religio consulta aos deuses.

    Aps os perodos monrquico e republicano alguns governantes tambm passaram a ser cultuados como deuses

    Repblica Passagem do poder para um grupo maior de cidados romanos

    Colegialidade Distribuir o poder mandatos curtos Cargos (magistraturas) controle recproco do poderCnsules (Dois e com poderes equivalentes) comandavam o exrcito e presidiam o Senado instituio anterior Repblica e que mantinha cargos vitalcios.

  • - Demais cargos (mandatos anuais, eletivos, colegiado):Pretores: funes judiciais.Edis: manuteno da cidade.Questores: responsveis pelo tesouro pblico.Censores: realizavam o censo definia o lugar de cada cidado na sociedade romana (quem era elegvel, qual posio ocuparia no exrcito).Pontifex maximus: liderana religiosa.

    Ditador: Eram eleitos excepcionalmente pelo perodo mximo de seis meses para decises urgentes (quando estavam no poder anulavam as demais magistraturas)

    Fim da monarquia grande crise e empobrecimento agravamento das condies de vida dos plebeus Rebelies Plebeus faziam exigncias de melhorias aos patrcios Essas revoltas foram importantssimas para a forma como se organizou a Repblica Romana.

    Conquistas: - abolio da escravido por dvidas- devoluo de terras tomadas pelos credores- elaborao de um cdigo de leis- Direito pblico se tornou mais acessvel

    Resoluo dos conflitos sociais Continuidade de Roma ao processo de expanso territorial iniciado na monarquia

    Guerras Pnicas (III a.C) Guerras travadas entre romanos e cartaginenses pelo monoplio comercial mediterrneo. Roma saiu vitoriosa e at o sculo II da Era Crist no parou de expandir seu territrio.

    As vitrias militares minaram as bases de sustentao da Repblica o povo no participava do governo e o Senado no conseguiu conduzir os assuntos polticos com eficcia e integridade moral de seus primeiros tempos.

    Rpido enriquecimento de alguns cidados disputa por propriedades rurais concentrada nas mos de poucos.

    Cultura

    A expanso territorial trouxe profundas mudanas na estrutura social, poltica, econmica e cultural de Roma romanos aspiravam serem requintados desejo de distino social (apropriao da cultura grega) Romanos incorporaram o panteo dos deuses. ex. Dionsio Baco

    Convivium Romano banquetes (diferente do Symposiom grego por permitir a presena de mulheres) Busca do equilbrio mas se tratava de um evento de excessos. Escritor Petrnio satiriza esses banquetes na obra Satirycon.

    As consequncias da expanso romana

    - Houve um aumento da escravido, j que os prisioneiros de guerra eram transformados em escravos.- Surgimento dos latifndios e a falncia dos pequenos proprietrios.- Marginalizao dos plebeus, resultado dos empobrecimento dos pequenos proprietrios e da expanso do escravismo, deixando essa classe sem terras e sem emprego.- Aumento do luxo e surgimento dos novos costumes novos hbito alimentares que eram simples e passaram a ser luxuosos. convivium viver em conjunto banquetes romanos- Com a marginalizao dos plebeus e o desenvolvimento do escravismo houve um enorme exdo rural, tornando as cidades superpovoadas, contribuindo para uma onda de fome e violncia. Po e circo para controlar a massa urbana - distribuio de po e espetculos como as lutas de gladiadores impedia manifestaes por reforma agrria. Usavam isso para que a populao esquecesse a condio em que vivia.- Incorporao de costumes estrangeiros com a expanso.

    A crise republicana

    - Os irmos Graco

    A situao de marginalidade dos plebeus, o aparecimento dos latifndios Tibrio e Caio Graco proposta de reforma agrria As terras pblicas ( o Ager publicus ) seriam utilizadas para transformar o pobre urbano em campons, bem como a ampliao da distribuio de alimentos Reformas para diminuir as tenses sociais

    - Os generais Mrio e Sila.

  • O desaparecimento do cidado soldado veio fortalecer o poder individual de alguns generais, que se utilizavam da popularidade diante de seus soldados para manterem-se no poder ---> o general Mrio e o general Sila que levam seus exrcitos a conflitos pela disputa do poder poltico Estes conflitos polticos, com fortes conotaes sociais esto na origem das chamadas guerras civis.Durante estas guerras internas, outros generais destacaram-se como Pompeu e Jlio Csar.

    -Exrcito importante difusor de costumes romanos.

    - Conquista da regio da Glia por Jlio Csar romanizao implantao dos costumes romanos.

    - Triunvirato.Perodo em que o governo de Roma estava dividido entre trs generais.O primeiro Triunvirato foi composto por Csar, Pompeu e Crasso. Com a morte de Crasso, Csar e Pompeu travam uma disputa pelo poder, resultando na vitria de Jlio Csar e no incio de seu poder pessoal que dura at o ano de 44 a.C., ano de seu assassinato (disputas constantes pelo poder em Roma)O segundo Triunvirato era formado por Caio Otvio ( sobrinho de Jlio Csar ), Marco Antnio e Lpido. Aqui tambm haver uma intensa disputa pelo poder pessoal. No ano de 31 a.C., com a vitria de Caio Otvio sobre Marco Antnio tem incio o poder pessoal de Otvio, que se tornar o primeiro imperador romano.

    Imprio

    Caio Otvio (Otvio Augusto) primeiro imperador de Roma recebeu uma srie de ttulos, tais como: Augusto ( honra dada somente aos deuses ), Tribuno da Plebe vitalcio e Prncipe ( o primeiro cidado do Senado). O seu governo vai do ano 31 a.C. at o ano 14 d.C. Pax Romana Relativa paz no governo de Otvio Augusto Seguiu a expanso territorial de Roma Senado manteve relativa importncia

    A partir do sc III Imprio Romano sofreu vrias ameaas- Estagna econmica, instabilidade poltica e a ineficcia do exrcito em garantir fronteiras conquistadas fragmentao.- Expanso do cristianismo contribuiu para o declnio do Imprio Romano # O fortalecimento do cristianismo ocorria, simultaneamente, com o enfraquecimento de Roma. Os cristos no aceitavam as instituies romanas, ligadas ao paganismo; no reconheciam a divindade do imperador e no aceitavam a escravido.As autoridades romanas iniciam uma poltica de perseguio sistemtica aos cristos, considerando-os culpados por todas as calamidades que ocorriam. No entanto, quanto mais os cristos eram perseguidos e torturados, maior o nmero de adeptos.- Abandono da mo de obra escrava e aproximao dos povos brbaros Crise do escravismo um dos aspectos fundamentais da queda de Roma.

    Imperador Constantino (270 e 288-337) Converteu-se ao cristianismo e transferiu a sede do seu governo para Bizncio (Constantinopla) Refugiou-se nessa cidade como modo de se proteger dos brbaros. Final do sculo IV Dois imprios romanos Imprio Romano do Ocidente e Imprio Romano do Oriente : diviso aps a morte do imperador Teodsio (346-395) cada um de seus filhos assume uma parte.Imprio Ocidente decadncia das grandes cidades, como Roma e o assdio dos povos brbarosImprio Oriental Prosperava economicamente e se fortalecia militarmente.

    Sculo V Fim do Imprio Romano no Ocidente deposio do ltimo imperador romano Constantinopla seguiu quase um milnio antes de sucumbir diante das invases brbaras l Imprio Romano Oriental grandes mudanas passou a se chamar Imprio Bizantino.

    Religio

    A tolerncia religiosa que os romanos tiver com muitos povos dominados no foi a mesma com os cristos Condenaram Jesus alegando que ele era o rei dos judeus pena: morte na cruz Aps a crucificao, os seguidores de Jesus continuaram difundindo as ideias de suas pregaes nos primeiros tempos aps a morte de Cristo o cristianismo desfrutou de liberdade pois era confundido com o judasmo pelo poder do imprio romano Em pouco tempos os cristos passaram a ser perseguidos pelo imprio romano.

    Sc II Cristianismo foi uma ameaa concreta para o Imprio recusa de cristo passa a ser uma questo muito mais poltica que religiosa. perseguio

    Em 311 dito de Tolerncia Contraditoriamente permitiu que os cristo voltasse a praticar seus rituais com a exigncia que os cristo rezassem pelo bem-estar de todos os romanos do prprio Imprio.

    313 dito de Milo Afastou os Estado dos assuntos religiosos no deve negar a nenhum homem a permisso para aderir aos ritos cristos ou de qualquer outra religio que lhe atraa restituio das propriedades da Igreja Catlica.

    A balana se inclina a favor do Cristianismo Contantino declarou-se cristo 380 Cristianismo foi declarado religio oficial no Imprio Romano.

    Teodsio proibiu os ritos pago e decretou por lei que outros reis no existiam.

  • Romanos na sua histria passaram de tolerantes politestas a monotestas que no permitiam outras prticas religiosas tentativas de manter o Imprio.

    Influncias Romanas

    Heranas como expresses latinas: ex. Inquietationis

    Um dos principais aspectos culturais da Roma Antiga Direito Monarquia romana consuetudinrio baseado nos costumes e controlados pelos patrciosRepblica - Tradies organizadas de forma escrita -12 tbuas

    - Com o tempo as legislaes foram criadas para atender as demandas do Imprio.- Aproximaes dos povos brbaros transformaes nos costumes jurdicos.Preservao das tradies jurdicas pelos imperadores bizantinos.

    Imprio Bizantinio

    Introduo No sculo IV o Imprio Romano dava sinais claros da decadncia. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Imprio Romano para a cidade oriental de Bizncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. a localizao de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mrmara, facilitava muito o comrcio na regio, fato que favoreceu enormemente a restaurao da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.

    Reinado de Justiniano O auge deste imprio foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565). Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Imprio Romano do Ocidente.Compilao das leis romanas.Construo da catedral de Santa Sofia.

    ReligioO cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos Os monges, alm de ganhar muito dinheiro com a venda de cones, tambm tinham forte poder de manipulao sobre sociedade. A Questo Iconoclasta. Discusses bizantinas

    Crise e Tomada de Constantinopla Aps a morte de Justiniano, o Imprio Bizantino ficou a merc de diversas invases, e, a partir da, deu-se incio a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o imprio foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, aps ser tomada pelos turcos.

    A crise republicanaImprio Bizantinio