aula revolução industrial

35
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Upload: marcos-azevedo

Post on 13-Apr-2017

2.892 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula revolução industrial

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Page 2: Aula revolução industrial

Conceito:Revolução Industrial

Conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica iniciada na Inglaterra no século XVIII.

Page 3: Aula revolução industrial

A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

Page 4: Aula revolução industrial

Da manufactura à maquinofactura. Publicada por Alexandra Vidal em ...osdetectivesdopassado.blogspot.com

Page 5: Aula revolução industrial

Pioneirismo Inglês

Causas:Causas:

Capitais acumulados (colônias, acordos comerciais na Capitais acumulados (colônias, acordos comerciais na Europa).Europa). Disponibilidade de mão-de-obra (cercamento dos Disponibilidade de mão-de-obra (cercamento dos campos-“enclosures”).campos-“enclosures”). Matéria prima disponível (reservas Matéria prima disponível (reservas de ferro e carvão e produção de lã – indústria têxtil).de ferro e carvão e produção de lã – indústria têxtil).

Page 6: Aula revolução industrial

Pioneirismo Inglês

Mercado consumidor (colônias, países europeus e assalariados).

Marinha mercante poderosa (Atos de Navegação – Oliver Cromwell).

Burguesia no poder (parlamento – Revolução Gloriosa 1688).

Ética protestante (estímulo ao lucro).

Page 7: Aula revolução industrial

Antes da Revolução Industrial

Page 8: Aula revolução industrial

Antes da Revolução Industrial

Page 9: Aula revolução industrial

pela força do homem

•Até ao século XVIII, toda a energia era produzida

Page 10: Aula revolução industrial

• Para tornar a produção mais rápida e lucrativa, os burgueses passaram a reunir os artesãos em galpões, fornecendo-lhes

ferramentas e matéria prima.• Em troca, os artesãos recebiam um salário fixo.

• Surgem assim as primeiras manufaturas – as primeiras unidades de produção capitalista, antecessoras à fábrica

moderna.

Page 11: Aula revolução industrial

Antes da Revolução Industrial

Artesanato (estágio primitivo da elaboração de artefatos) – não possuia divisão de trabalho;

Manufatura ( estágio intermediário entre artesanato e indústria) - presença de algumas máquinas e divisão de trabalho – mas a produção depende mais da força humana;

Page 12: Aula revolução industrial

MANUFACTURA MAQUINOFACTURA

Unidade de produção: Oficina

Unidade de produção: Fábrica

Produção em pequena escala

Produção em larga escala escala

Predominância do trabalho manual

Diversificação e especialização dos instrumentos de trabalho: introdução da máquina

Especialização e qualificação do trabalho

A máquina substitui a qualificação técnica do operário. Divisão do Trabalho

Trabalhadores controlam os meios de produção

O Patrão controla os meios de produção

Page 13: Aula revolução industrial

A Industrialização do século XVIII, modificou toda a paisagem da Inglaterra

Page 14: Aula revolução industrial
Page 15: Aula revolução industrial

Era da maquinofaturaSurge a máquina a vapor que foi aperfeiçoada por James Watt (1765)

Principal industria do período é a têxtil

Page 16: Aula revolução industrial

Máquina de fiar, que acelerou a fabricação de tecidos no início da Revolução Industrial

Page 17: Aula revolução industrial

Maquinário têxtil inglês: a automação crescente foi a marca da Revolução Industrial.

Page 18: Aula revolução industrial
Page 19: Aula revolução industrial
Page 20: Aula revolução industrial

Primeira locomotiva a vapor, construída em1804 pelo engenheiro inglês Richard Trevithick.

Page 21: Aula revolução industrial

Empresas de pequeno ou médio porte, típico do capitalismo concorrência ou liberal Principal fonte de energia era o carvão mineral.

Page 22: Aula revolução industrial

Dura realidade do sistema Capitalista

Muitos trabalhavam mais de 12h por dia, preferiam crianças e mulheres, para o trabalho pesado.

Page 23: Aula revolução industrial

As condições de trabalho

Trabalhadoras na 1ª Fase da Rev. Industrial – eram vistas como mercadorias sem direitos trabalhistas.Não podiam se sentar durante seu expediente.

Page 24: Aula revolução industrial

Exploração do trabalho infantil

Page 25: Aula revolução industrial

Trabalhadores nas Minas de Carvão Mineral

http://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMUhistoriacolegiojk.blogspot.com

Page 26: Aula revolução industrial

• Os capitalistas perceberam que a produtividade seria maior se cada artesão fosse responsável pela produção de uma parte da mercadoria e não do bem

todo.

A Divisão do Trabalho

Linha de montagem da Ford no Brasil, em 1920, cada trabalhador em seu lugar para executar sua tarefa.

Page 27: Aula revolução industrial

E o trabalhador ?

(NOVAES, Eduardo Novaes e RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para principiantes. São Paulo: Ática. p. 52)

Page 28: Aula revolução industrial
Page 29: Aula revolução industrial

• Consolidação do capitalismo e alteração profunda e definitiva das relações de trabalho e nas relações com o

meio ambiente.• Separação definitiva entre capital e trabalho, a

consolidação de relações assalariadas, o controle da burguesia sobre a produção, o surgimento do

proletariado, o uso constante e a busca incansável por recursos naturais.

Os desdobramentos da Revolução: impactos sociais...

Page 30: Aula revolução industrial

• A vida cotidiana do homem pobre, inicialmente da Inglaterra e posteriormente de todos os confins tocados pela máquina, sofreu profunda e radical transformação.

• Foi no contexto social que o sentido mais preciso da expressão revolução se fez valer: profundas e radicais transformações entraram em cena.

• Aos ex-camponeses expulsos do campo e agora residentes em cortiços nas cidades, que inicialmente não passavam de aglomerados de casas, fábricas e pessoas, não restou outra alternativa a não ser oferecer-se como trabalhador nas indústrias.

• Esses operários, no início não tinham qualificação profissional alguma, de maneira que o salário que lhes foi oferecido era insuficiente para a sobrevivência com dignidade.

Os impactos sociais:

Page 31: Aula revolução industrial

A produção em larga escala e dividida em etapas distanciou cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores domina apenas uma etapa da produção.

O proletariado urbano surgiu como uma classe bem definida e submetida às péssimas condições de moradia (cortiços), salários irrisórios e com uma extensa jornada de trabalho diante da ausência de leis trabalhistas:

1780 – em torno de 80 horas por semana;1820 – 67 horas por semana;1860 – 53 horas por semana

Page 32: Aula revolução industrial

O agravamento dos problemas sócio-econômicos com o desemprego e a fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo.

O barulho e poluição passaram a fazer parte do cotidiano dos moradores dos centros urbanos. O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão-de-obra masculina adulta,

provocando, em escala crescente, a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas.

Page 33: Aula revolução industrial

• Promulgar leis defendendo os seus interesses:Pena de morte para quem destruísse fábricas ou máquinas;

pesadas multas pelo delito de greve; proibição aos operários de se organizarem em associações de defesa de seus interesses.

Todas essas sanções visavam proteger o que mais preocupava os patrões: seus bens materiais e o montante de seus lucros.

Ora, só ameaçando o capital os operários teriam algum poder para negociar seus direitos com a burguesia. Para tanto, porém, precisavam se organizar.

As preocupações burguesas:

Page 34: Aula revolução industrial

• Não demorou muito para os operários começarem a se manifestar. O movimento ludista, por exemplo, incentivava os operários a

quebrarem as máquinas, pois acreditavam que elas eram as culpadas pela exploração e pelo desemprego. Já o movimento cartista,

organizado pela Associação dos Operários, lutava por melhores condições de trabalho.

• Lentamente, foram surgindo os primeiros sindicatos e através deles, melhores condições de trabalho, salários mais justos e outras

garantias foram sendo conquistadas. No entanto, esse é um tema que ainda, no mundo contemporâneo, exige por parte dos sindicatos, uma atuação mais vigorosa, muito embora as políticas neoliberais tenham

neutralizado sobremaneira tais ações.

A resistência dos operários:

Page 35: Aula revolução industrial

Fases da Revolução