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Nutrição, adubação e diagnóstico nutricional da videira Engº Agrº Dr. Marco Antonio Tecchio Pesquisador Científico CENTRO DE FRUTAS IAC CENTRO DE FRUTAS IAC PERMANENTES Fatores tecnológicos que afetam a produtividade e qualidade da uva (Hidaldo, 1999) FATORES IMPOSTOS - CLIMA - SOLO - MEIO BIOLÓGICO FATORES ESCOLHIDOS - - Cultivar copa-porta enxerto -Densidade de plantio; - Disposição das fileiras CULTURAIS - Sistema de condução - Podas - Métodos de irrigação - Manejo de fertilizantes - Tratamento fitossanitário - CUSTO DA ADUBAÇÃO 80 a 90% ÁGUA 10 a 20% MATÉRIA SECA 90 a 95% C H O 5 a 10% outros COMPOSIÇÃO DOS VEGETAIS N P K Ca Mg S CO 2 H 2 O B Cl Cu Fe Mn Mo Zn Ni C O H Elementos essenciais da planta Não essenciais –Al, Co, Na, Ni e Si. TODOS OS ELEMENTOS QUÍMICOS PRESENTES NA SOLUÇÃO DO SOLO PODEM SER ABSORVIDOS PELOS VEGETAIS Macronutrientes Exigência: kg/há Folha: g/kg Micronutrientes Exigência: mg/há Folha: mg/kg

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Page 1: Aula Pós Nutrição e Adubação Videira ESALQ 2012 Pos_Nutricao e... · Nutrição, adubação e diagnóstico nutricional da videira Engº Agrº Dr. Marco Antonio Tecchio Pesquisador

Nutrição, adubação e diagnóstico nutricional da videira

Engº Agrº Dr. Marco Antonio Tecchio

Pesquisador Científico

CENTRO DE FRUTAS

IAC

CENTRO DE FRUTAS

IAC

PERMANENTES

Fatores tecnológicos que afetam a produtividade e

qualidade da uva (Hidaldo, 1999)

FATORES IMPOSTOS

- CLIMA

- SOLO

- MEIO BIOLÓGICO

FATORES ESCOLHIDOS -

- Cultivar copa-porta enxerto

-Densidade de plantio;

- Disposição das fileiras

CULTURAIS

- Sistema de condução

- Podas

- Métodos de irrigação

- Manejo de fertilizantes

- Tratamento fitossanitário

- CUSTO DA ADUBAÇÃO

80 a 90% ÁGUA

10 a 20% MATÉRIA

SECA

90 a 95% C H O

5 a 10% outros

COMPOSIÇÃO DOS VEGETAIS

N P K

Ca Mg S

CO2 H2O

B Cl Cu Fe Mn Mo Zn Ni

C O H

Elementos essenciais da planta

Não essenciais –Al, Co, Na, Ni e Si.

TODOS OS ELEMENTOS

QUÍMICOS PRESENTES

NA SOLUÇÃO DO SOLO

PODEM SER ABSORVIDOS

PELOS VEGETAIS

Macronutrientes

Exigência: kg/há

Folha: g/kg

Micronutrientes

Exigência: mg/há

Folha: mg/kg

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Lei do Mínimo

Variável em função:

Condições climáticas;

Tipo de solo - Características físicas

Características químicas

Técnicas de cultivo Aração profunda;

Irrigação;

Produtividade;

Variedade copa e porta-enxerto;

Tabela 1. Resumo das quantidades de macro e micronutrientes

extraídos do solo pela cultura da videira, segundo diversos autores.

FONTE: WINKLER, et al (1974), MALAVOLTA (1976), FREGONI (1976,

1978), DECHEN (1979), FREGONI (1980, 1982), BOSELLI (1983)

Nutriente Valor máximoMacronutrientes

Nitrogênio (N) 7,7 156,0Fósforo (P) 1,3 28,0Potássio (K) 10,2 192,0Cálcio (Ca) 10,0 146,0

Magnésio (Mg) 3,5 39,0Micronutrientes

Boro (B) 17 380Cobre (Cu) 25 910Ferro (Fe) 250 2000

Manganês (Mn) 13 4093Zinco (Zn) 20 585

Valor mínimo-------------------------------Kg/ha--------------- -----------------

-------------------------------g/ha---------------- ----------------

Tabela 2. Influência de oito porta-enxertos, avaliados por

Brancadoro et al.(1994), na concentração de potássio na folha e no

mosto na cv. Croatina, média de quatro anos.

¹Médias seguidas pela mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste

Tukey (P<0,05).

Pegamento dos frutos Início de maturação -----------------------------------Kg.ha-------------------------- ---------g.L----------

420 A 0,95 c 0,95 c 0,69 d1202 0,96 c 1,09 bc 0,69 d1103 P 1,13 c 1,18 bc 0,76 cd420 A c/1 1,14 c 1,25 bc 0,73 cdCouderc 1616 1,28 bc 1,32 bc 0,90 abK 5BB 1,28 bc 1,41 b 0,77 c41 B 1,39 bc 1,43 b 0,81 bcCroatina de pé-franco 1,36 bc 1,46 b 0,81 bcSO 4 1,56 a 1,90 a 0,92 a

Concentração de K¹ nas folhas Porta-enxerto Concentração de K¹ no mosto

Tabela 3. Produção de matéria seca e quantidades acumuladas de

nutrientes na parte aérea de porta-enxertos de videira cultivados em

solução nutritiva.

CultivarMS Parte aérea

N P K Ca MgJales 45 a 1.175 a 73 a 925 a 433 a 104 a

Tropical 28 b 738 b 38, b 508 b 252 b 89, abCampinas 24 bc 565 bc 38 b 378 bc 204 bc 55 bc

Itália 18 bcd 421 bcd 35 bc 331 bc 150 bcd 42 cThompson Seedles 16 bcd 394 cd 27 bc 291 bc 173 bcd 52 c

Harmony 12 bcd 298 cd 23 bc 183 c 111 cd 37 cDog Ridge 9 cd 209 d 17 bc 195 c 68 d 22 cSalt Creek 7 d 164 d 11 c 133 c 60 d 27 c

Nutrientes (mg.planta)¹

¹Médias seguidas pela mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste

Tukey (P<0,05).

Fonte: Albuquerque e Dechen (2000)

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Tabela 4. Quantidade de nutrientes extraídos do solo pela parte

aérea de plantas da cv. Festival de pé-franco e enxertada nos porta-

enxertos Paulsen 1103, Campinas, SO4, 420 A e Harmony

Fonte: Albuquerque e Rocha (2004)

Cultivar N P K Ca Mg S

Paulsen 1103 46,5 6,2 29,9 22,7 5,9 1,6Campinas 39,8 5,6 28,9 15,1 4,5 1,6SO4 27,8 3,6 17,2 10,9 3,1 11,0420 A 25,5 3,2 15,3 12,8 3,3 0,8Harmony 22,0 3,6 13,6 10,0 2,8 1,0Festival 21,7 4,0 17,4 8,7 1,9 0,9

(Kg/ha)

Tabela 6 Resultados médios da extração de macro (kg ha-1) e micronutrientes (g ha-1) pelos ramos removidos pela poda e pelos cachos da videira ‘Niagara Rosada’ enxertada em diferentes porta-enxertos. Votuporanga,

Porta-enxerto N K P Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn

(kg ha-1) (g ha-1)IAC 313 46ab 90a 7,1ab 21a 5,6ab 4,5a 71ab 24ab 217 943 108IAC 572 51a 93a 7,4ab 22a 6,2a 4,8a 69ab 29a 226 808 124IAC 571-6 35b 66b 6,0b 15b 4,3b 3,1b 59b 16b 183 727 88IAC 766 55a 88a 8,4a 20ab 6,3a 4,4a 83a 23ab 234 764 110CV (%) 21,3 19,2 20,5 22,6 21,9 23,5 21,8 32,9 20,2 25,3 31,0

Fonte: TECCHIO, et al. (2011)

Tabela 1. Quantidade média de macro e micronutrientes exportados por uma tonelada de uvas frescas das cultivares Itália e Benitaka cultivadas no Submédio do Vale do São Francisco.

Fonte: Albuquerque et al. (2005)

Cultivar N P K Ca Mg S

-----------------------Kg.t -1 de fruta fresca------------------------Itália 1,14 0,99 6,18 0,23 0,25 0,46Benitaka 1,01 0,82 6,28 0,19 0,18 0,39

Macronutriente

Cultivar B Cu Fe Mn Zn Na ------------------------g/t de fruta fresca---- ------------------

Itália 5,53 1,10 21,38 1,72 19,22 2,64Benitaka 5,94 3,51 19,34 1,84 33,80 2,51

Micronutriente

K>N>P> S>Ca>Mg Fe>Zn>B>Na>Cu>Mn.

Tabela 2 – Extração total de nutrientes durante um ciclo vegetativo da Niagara Rosada enxertada no porta-enxerto Ripária do Traviú, cultivada em Jundiaí,SP. Dechen, 1979.

Macronutrientes Kg/ha Micronutrientes g/ha

K 97,60 Mn 4.093,35

N 90,85 Fe 588,85

Ca 41,20 Zn 373,30

P 28,40 B 145,45

S 9,30 Cu 33,60

Mg 8,10

K>N>Ca>P> S>Mg> Mn> Fe > Zn > B > Cu.

Fonte: Dechen (1979) e Albuquerque et al. (2005)

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NITROGÊNIONITROGÊNIONN

Nitrogênio no solo - Orgânica (proteínas, aminoácidos, entre outras) -Inorgânica - NH4

+ e NO3-

Absorção de N-Solo - NO3

-

- Foliar – Uréia – 50% em 36 horasExigência

� Quantidade� Época de maior exigência

Sintomas de Deficiência� Folhas velhas� Ocorrência – rara Anos atípicos - Altas precipitação

DEFICIÊNCIA DE

NITROGÊNI0

COMPLETA(-) NITROGÊNI0

FFÓÓSFOROSFOROPP

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DEFICIÊNCIA DE

FÓSFORODEFICIÊNCIA DE

FÓSFORO

POTPOTÁÁSSIOSSIOKK

Pótássio no solo - Rede Cristalina: Feldspatos, Micas e Argilas -Fixado: argila 2:1 - Vermiculita e Montmorilonita- Matéria orgânica - vinhaça- Trocável e solúvel - solúvel

Absorção de K-Solo - K+

- Foliar – K2SO4; KNO3

Exigência� Quantidade

Sintomas de Deficiência� Ocorrência – frequente Soluções� Alteração de Fontes de K

Levantamento nutricional no Vale São Francisco (Albuquerque et al., 2005)

Adubação P e K com doses e formulações inadequadas, aumentando os teores no solo

Condutividade elétrica do solo passou de 0,23 para 2,50 dS/m – valor que pode reduzir em 10% a

produtividade de uva

DEFICIÊNCIA DE

POTÁSSIO

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DEFICIÊNCIA DE

POTÁSSIO UVA

RUBÍ

CCÁÁLCIOLCIOCaCa

Cálcio no solo - Minerais Primários: Augita, Anortita, Epidoto e Apatita-Trocável –IDEAL - Ca = 65%; Mg = 15%; K = 5%; H + Al = 10%;- Solúvel - Ca2+

-Absorção de Ca-Solo - Ca2+

- Foliar – Cloreto de Cálcio e Nitrato de Cálcio

Sintomas de Deficiência� Ocorrência – cv. Sugraone

Excesso de cálcioSolos Vertissolos – alto teor de Ca – clorose férrica

DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO FOLHAS

NOVAS

DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO

REDUÇÃO DO BROTO APICAL

SEM CALCIODOSE COMPLETA

DEFICIÊNCIA DE

CÁLCIO

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MAGNMAGNÉÉSIOSIOMgMg

Magnésio no solo - Minerais Primários e Secundários;- Ligados a Carbonatos e Sulfatos: - Matéria Orgânica: teor 10 vezes menor que a do K+;- Trocável e Solúvel - Mg2+

-Absorção de Mg-Solo - Mg2+

- Foliar –MgSO4 - 10 a 24H para absorver 50%

Sintomas de Deficiência� Ocorrência – Videira enxertada sobre o SO4, solos arenosos

DEFICIÊNCIA DE

MAGNÉSIO

ENXOFREENXOFRE

SS

Enxofre no solo -Matéria Orgânica – 80 a 90% do S-- Mg2+

-Absorção de Mg-Solo -SO4

2-

- Foliar –SO42- , S elementar, SO2(gás)

Deficiência

� Ocorrência – RARA

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DEFICIÊNCIA

DE ENXOFRE

FOLHA NORMAL

BOROBOROBB

BORO-Mineral Primário: Turmalina (95% reserva B)- Sedimentos e Folheto- Matéria Orgânica: principal fonte de B no solo-Boro disponível: Borato de Ca, Mg e Na

+

-Absorção de B-Solo -H2BO3 , HBO3

-2

- Foliar –ácido bórico (1g/litro)

Deficiência Excesso� Ocorrência – Comum Comum

Variedades sensíveis: Concord, Bordô, Nigara e Isabel.Causas:

Vigor excessivo;Excesso de produção;Deficiência Boro em função: seca no início da vegetação

↓ teor B no solo - < 0,2mg/dm3Solo ácido -↑lixiviação BSolo básico – adsorção B.

Baixo teor e matéria orgânica no solo;pH mto alto

Controle:Calagem e adubação N equilibrada;Adubação boro: Antes florescimento – 3x 1g Ác. Bórico/L água;

Antes da poda – 10 a 20g bórax/planta.

1 – Polinização deficienteSintomas: retenção caliptras durante antese – queda botões florais -↓ frutificação.

Sintomas: queda botões florais -↓ frutificação – bagas tamanho reduzido.

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Sintomas: formação de manchas cinza-escuro na película e polpa das

bagas – MAL DO CHUMBO OU CHOCOLATE DAS BAGAS.

DEFICIÊNCIA DE

BORO

DEFICIÊNCIA DE

BORO

DEFICIÊNCIA DE BORO

DEFICIÊNCIA DE

BORO

FITOTOXICIDADE DE BORO

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FITOTOXICIDADE DE

BORO

FITOTOXICIDADE DE

BORO

FITOTOXICIDADE DE

BORO

COBRECOBRE

CuCu

COBRE

Forma: Cu2+ - minerais de argila, FeOH e à matéria orgânica;

Solução: Cu2+ - matéria orgânica

-Absorção de Cu

-Solo -Cu+2

Deficiência Excesso

� Ocorrência – RARA Comum

- Solo com teor Matéria Orgânica – toxidez de Cu

- Solo com teor Matéria Orgânica – Cu quelatizado

� Teor de Cu no solo – reduz absorção de N

FERROFERRO

FeFe

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FERRO

-Absorção de Fe

-Solo - Ee+2

Deficiência Excesso

� Ocorrência – Frequente Cond. Alta umidade solo

� Causas deficiência FeBaixo teor Fe no solo;

Altos teores de P, Cu, Mn e Zn;

pH elevado - calcário

Baixo teor de matéria orgânica;

Encharcamento - Fe3+ + e- Fe2+

DEFICIÊNCIA DE

FERRO

MANGANÊSMANGANÊS

MnMn

MANGANÊS-Absorção de Mn-Solo - Mn+2

Deficiência Excesso� Ocorrência – Comum Mais frequente

� Causas deficiência MnAltos teores de P, Cu e Zn;pH elevado - calcárioDéficit hídrico

� Causas excesso Mn Solos ácidoEncharcamento - Mn3+ + e- Mn2+

Teores de 500 a 5000mg/kg

DEFICIÊNCIA DE

MANGANÊS

ZINCOZINCO

ZnZn

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ZINCO

-Absorção de Zn

-Solo - Zn+2

Deficiência Excesso

� Ocorrência – Comum RARO

� Causas deficiência MnAltos teores de P, Cu e Zn;

pH elevado - calcário

Déficit hídrico

Causas excesso: Encharcamento - Zn3+ + e- Zn2+

DEFICIÊNCIA DE

ZINCO

CLOROCLORO

ClCl

CLORO-Absorção de Cl-Solo - Cl-

Deficiência Excesso� Ocorrência – RARA COMUM� Causas excesso Cl Excesso de sais

Faria e Soares (2004) - Sintomas de toxicidade de Cl e Na - colheita e até o final do período de repouso na videira Itália - Solo com 3,3mmolc/dm3 na profundidade de 40 a 60cm. - Teor de Na folha variou de 100mg/kg no florescimento até 1070mg/kg na colheita

Folhas de videira cv. Itália com sintoma causado por excesso de Na e ClFoto: Faria e Soares (2004)

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1 – Polinização deficiente – Excesso de N associados ou não a deficiência de B.Sintomas: retenção caliptras durante antese – queda botões florais -↓frutificação.

Sintomas: queda botões florais -↓ frutificação – bagas tamanho

reduzido.

Sintomas: formação de manchas cinza-escuro na película e polpa das

bagas – MAL DO CHUMBO OU CHOCOLATE DAS BAGAS.

DEFICIÊNCIA DE

BORO

DEFICIÊNCIA DE

BORO

DEFICIÊNCIA DE BORO

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Variedades sensíveis: Concord, Bordô, Nigara e Isabel.Causas:

Vigor excessivo;Excesso de produção;Deficiência Boro em função: seca no início da vegetação

↓ teor B no solo - < 0,2mg/dm3Solo ácido -↑lixiviação BSolo básico – adsorção B.

Baixo teor e matéria orgânica no solo;pH mto alto

Controle:Calagem e adubação N equilibrada;Adubação boro: Antes florescimento – 3x 1g Ác. Bórico/L água;

Antes da poda – 10 a 20g bórax/planta.

Dessecamento do ráquis – “murchadeira do cacho”Sintomas: Manchas marro escuras no eixo e ramificação da ráquis; murchamento e seca do rácimo do cacho – bagas ficam verdes, murcham, caem.

DESSECAMENTO DA

RÁQUIS -Mg

Fase de ocorrência

Variedades sensíveis: Vinho: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc,

Moscato Branco

Mesa: Redglobe, Itália e Rubi

Causas:Condições climáticas

Verões chuvosos – dias quentes

Período de seca – chuva ou ↑irrigação

↑ teor de K no solo e ↓Ca e Mg;

Sensibilidade porta-enxerto:

+ sensíveis – SO4, Kobber 5BB e 5C

+ resistentes – Rupestris du Lot, P1103 e 196-17Cl

CONTROLEAnálise de solo e foliar;Correção da acidez;Adubação equilibrada de K;Manejo irrigação;Evitar excesso vigor da planta – NAplicação semanal de Sulfato de Mg (1%) – florescimento ao

início amolecimento bagas.

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4 – Fertilidade de gemas.

N–formação dos primórdios de inflorescência

Em excesso – redução da fertilidade de gemas

P e K – disponibilidade adequada -↑ da fertilidade de gemas.

Fase de ocorrência – início maturação

Variedades sensíveis – Itália e Rubi;

↑ predisposição – Cachos compactos;

Casca fina -↑N e ↓ luminosidade

Controle: Adubação equilibrada N

Causas: excesso de N

Fase de ocorrência – bagas verdes - endurecimento da semente

Variedades sensíveis – Itália, Rubi, Brasil.

Ocorrência no Vale São Francisco: cv. Brasil/IAC 572 em solo

Argissolo Vermelho Amarelo.

Excesso de N e Ca (>27g/kg)

Deficiência de K (< 11g/kg) e Mg (<3,2g/kg)

Controle: Adubação equilibrada N

MANCHA SECA

-Distribuição do sistema radicular da videira

- Profundidade de 0-40 cm

OPERAÇÕES

-Limpeza da área

- Amostragem de solo

- CALAGEM - Até 5 toneladas de calcário:

calagem - gradagem - aração – gradagem

A gradagem faria uma pré-incorporação na camada superficial

do solo, posteriormente a aração incorporaria na profundidade adequada.

+ 5 toneladas de calcário

1/2 dose de calcário - aração - 1/2 dose de calcário -

gradagem, repetindo posteriormente a operação de aração e gradagem.

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AMOSTRAGEM DO SOLO

15 a 20 subamostras � amostra composta (500 g)

Calagem: amostragem do solo

• Implantação do Pomar

Cal

agem

Amostragem do solo AMOSTRAGEM DO SOLO

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REPRESENTATIVIDADE

• Pequena porção solo - representa a área toda.

1 hectare = 10.000 m2 Profundidade = 20 cm

• Em 1 ha: 10.000 m2 X 0,2 m = 2.000m3

• Considerando densidade = 1.000 kg.m-3

Peso de solo de 1 ha =2.000.000 kg

•1 amostra de 1/2 kg = 1 / 40 milhões

•1 amostra de 10 g = 1 / 2 bilhões

AMOSTRAGEM EM VINHEDOS FORMADOS

-Fazer amostragem em vinhedos com as mesmas características

- Copa e porta-enxerto;

- Ano de Plantio e tratos culturais;

- Declividade do terreno

-FREQUENCIA DE AMOSTRAGEM –2 anos

- .

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Tabela 1. Limites de interpretação de ph, teores de P, Ca, Mg, K, S, Al, V%, Matéria orgânica, U+Al e SB em solos no Estado de São Paulo. Boletim 100 do IAC

Classe pH P resina K Ca Mg S-SO42- Al V%

CaCl2 mg/dm 3

M. Baixo Até - 4,3 0 - 5 0,0 - 0,7 0 - 25

Baixo 4,4 - 5,0 6 - 12 0,8 - 1,5 0 - 3 0 - 4 0 - 4 < 5 26 - 50

Médio 5,1 - 5,5 13 - 30 1,6 - 3,0 4 - 7 5 - 8 5 - 10 51 - 70

Alto 5,6 - 6,0 31 - 60 3,1 - 6,0 >7 >8 >10 > 5 71 - 90

M. Alto >6,0 >60 >6,0 >90

mmol c/dm 3

Classe Maté ria Orgânica H + Al SB

g/kg

Baixo <15 <25 <25

Médio 15-25 25-50 25-55

Alto >25 >50 >55

mmol c /dm 3

Tabela 2. Limites de interpretação de B, Cu, Fe, Mn e Zn em solos no Estado de São Paulo. Boletim 100 do IAC

Classe B Cu Fe Mn Zn

Água quente

Baixo 0,0 - 0,20 0,0 - 0,2 0 - 4 0,0 - 1,2 0,0 - 0,5

Médio 0,21 - 0,60 0,3 - 0,8 5 - 12 1,3 - 5,0 0,6 - 1,2

Alto >0,60 >0,8 >12 >5,0 >1,2

DTPA

mg/dm3

Tabela 3. Níveis de referência para Ca, Mg, K, Al, SB, CTC, V%, P disponível e matéria orgânica do solo. MG, BA e PE

Nível Ca Mg K Al SB CTC V-----------------------------------cmol/dm3------------------------------- %

Muito baixo - - <0,08 - - - <25Baixo < 1,8 < 0,7 0,08-0,15 < 0,4 < 2,8 < 5,0 25-50Médio 1,8-3,6 0,7-1,5 0,16-0,25 0,4-1,0 2,8-5,6 5,0-10,0 51-70Alto > 3,6 > 1,5 0,26-0,40 > 1,0 > 5,6 > 10,0 71-90

Muito alto - - > 0,40 - - - > 90

Nível P - solo arenoso P - solo argiloso ¹ M.O.-----------------------mg/dm3--------------------- g/Kg

Muito baixo <5 - -Baixo 5-10 < 5 < 15Médio 11-20 5-10 15-30Alto 21-40 11-20 > 30

Muito alto > 40 > 20 -

OBS: Para solos calcários, o extrator de P é o de Olsen; para os demais, é o de Mehlich.

Fontes: Comissão de Fertilidade do Solo do estado de Minas Gerais, (1978); Faria et al., (1986, 2007); Faria e Pereira, (1987); Embrapa, (1997).

Tabela 4. Interpretação de níveis de pH do solo.

Fortemente alcalino

pH em H 2O (1:2,5)< 4,3

4,3 a 5,35,4 a 6,56,6 a 7,37,4 a 8,3

> 8,3

NívelExtremamente ácido

Fortemente ácidoModeradamente ácidoPraticamente neutro

Moderadamente alcalino

Fontes: Embrapa (1997); Santos et al.(2006)

Primeiros trabalhos – Lagatu & Maume (1934)

Princípio - “As alterações fisiológicas em função de desequilíbrios nutricionais, tornam-se mais evidentes nas folhas”

Premissas:

- Relação entre o suprimento de nutrientes x teor foliar;

- Relação entre teor de nutrientes x produtividade.

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Nível crítico

Faixas de interpretação de nutrientes

Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)

NÍVEL CRÍTICO - Fonte: Terra et al. (1998)

Nutrientes Folhas Pecíolo Limbo

N (g Kg-1) 32,0 15,0 30,0

P (g Kg-1) 2,7 2,6 2,7

K (g Kg-1) 18,0 25,0 8,5

Ca (g Kg-1) 16,0 12,4 14,5

Mg (g Kg-1) 5,0 4,5 3,2

S (g Kg-1) 3,5 1,6 2,9

B (mg Kg-1) 50 40 40

Cu (mg Kg-1) 20 15 15

Fe (mg Kg-1) 100 100 -

Mn (mg Kg-1) 70 50 70

Zn (mg Kg-1) 32 35 25

Época – pleno florescimento

Órgão – folha, limbo e pecíolo

Faixas de interpretação de nutrientes

Interpretação dos resultados de análise foliar

Terra (2003) – Brasil - folha, limbo e pecíolo - pleno florescimento.

Kenworthy (1967) - Michigan, EUA - pecíolo e folha completa na época do amolecimento dos bagos

Conradie & Terblanche (1980) - folhas completas -amadurecimento dos bagos.

Terra (2003)

Época – pleno florescimento

Órgão – folha, limbo e pecíolo

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Época – pleno florescimento

Órgão – folha, limbo e pecíolo

Terra (2003)

N P K Ca Mg K/Mg B Fe Mn Zn

Pecíolos

Insuficiente <4 <0,9 <8 <5 <1,5 <1 <15 <15 <20 <15

Abaixo Normal 4-6,5 0,9-1,5 8-15 5-10 1,5-,5 1-3 15-22 15-30 20-35 15-30

Normal 6,5-9,5 1,5-2,5 15-25 10-20 2,5-5,0 3-7 22-60 30-150 35-900 30-50

Acima Normal 9,5-12,5 2,5-4,0 25-35 20-30 5,0-7,0 7-10 60-100 150-300 900-1500 50-100

Excesso >12,5 >4,0 >35 >30 >7,0 >10 >100 >300 >1500 >100

Folhas Abaixo Normal <16 <1,2 <8 <16 <2 - <30 <60 <20 <25

CompletasNormal 16-24 1,2-4,0 8-16 16-24 2-6 - 30-65 60-180 20-300 25-60

Acima Normal >24 >4,0 >16 >24 >6 - >65 >180 >300 >60

Kenworthy (1967)Época – amolecimento dos bagos

Órgão – folha, limbo e pecíolo

CONRADIE E TERBLANCHE (1980)

Época – Amolecimento bagas

Órgão – folha completa

Sistema Integrado de diagnose e recomendação

• Índices relativos ao estado nutricional de cada nutriente (índice DRIS)

• Beaufils, 1973 – Comparação de índices, calculados pela relação entre os nutrientes

• Índice do estado nutricional global (índice de balanço nutricional)

• Ordem de limitação

• Interpretação dos índices por diversos critérios

– Valor do índice DRIS

– Índice DRIS de matéria seca

– Potencial de resposta à adubação

Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)

Balanço nutricional utilizando a relação entre nutrientes.

Etapas:

►Seleção de vinhedos, amostragem de folhas e produtividade.►Definição da população padrão – alta produtividade;

►Cálculo das relações dos nutrientes da população padrão –estabelecimento dos Índices de nutrientes:

► Cálculo média, desvio padrão e coeficiente de variação

das populações

Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)

As funções intermediárias para a geração dos índices DRIS são

calculadas pela fórmula proposta por Jones:

f(X/Y) = (X/Y – x/y). K/s (1)

na qual:

X/Y = valor da relação entre as concentrações dos dois nutrientes na

planta sob diagnóstico;

x/y = valor ótimo (norma) para a relação entre os nutrientes;

K = 10 (constante de valor arbitrário) e

s= desvio padrão da relação x/y (norma) na população de referência

- Cálculo do Índice de nutrientes – ex. IN = f(N/P) + f(N/K) +.../N

relações

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Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS)

IBN=|N I |+|PI |+|KI |+|CaI |+|MgI |+|SI |+|BI |+|CuI |+|FeI |+ |MnI |+|ZnI |

IN, IP, IK, ICa, IMg e IS – ideal = 0

Exemplo: IN – N/P, N/K, N/Ca, N/Mg, N/S

Quanto mais positivo – excesso; Quanto mais negativo – deficiência

►IBN – Índice de balanço de nutrientes – somatório dos índices de nutrientes – ideal = 0

►Comparação das relações da população padrão com a amostra

M (adubo) = (M(exigência) – M(fornecimento) X F

M = nutrientes – N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn, etc...

Exigência = necessidade da planta

Fornecimento = o que o solo pode contribuir

F = Fator>1 – compensar perdas: Volatização – N e S

Lixiviação – N, K, S, B, Cl

Fixação – P, K, N, B…

Erosão – todos.

Participação do solo – 20 a 80%.

VIDEIRA - pH ideal 6.0 a 6,5

V% = 80

QUANTIDADE DE CÁLCARIO A SER APLICADO

Estado de São Paulo e no Vale São Francisco (pH<5,0)

Raij et al. (1991) -NC (t/ha) = CTC x ( V2 – V1) /10xPRNT

Solos do Vale do São Francisco – teor Ca e Mg

ESTADO PE/BA Cavalcanti (1998) – solos com ph acima de 5,0

NC (t/ha) = (3 – (Ca+2 + Mg+2)) + 2 x Al+3 x f

NC – necessidade de calagem

Ca+2, Mg+2 e Al+3 – teores de Ca, Mg e Al no solo, em cmolc/dm3

F – 100/PRNT, fator corretivo do calcário.

ELEVAR O pH DO SOLOELEVAR O pH DO SOLO

REDUZIR AlREDUZIR Al 3+3+, Mn, Mn3+ 3+ e Fee Fe33

AUMENTAR OS TEORES DE CaAUMENTAR OS TEORES DE Ca 2+2+ e Mge Mg2+ 2+ (fonte)

ESTIMULAR O CRESCIMENTO DE ESTIMULAR O CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOSMICROORGANISMOS

AUMENTAR A DISPONIBILIDADE DE N, AUMENTAR A DISPONIBILIDADE DE N, PP, , K, eK, eALGUNS MICRONUTRIENTESALGUNS MICRONUTRIENTES.

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GESSAGEM

Quanto realizar ? Corrige o pH?

Amostra de 20-40cm

- Teor de Cálcio no solo - < 0,4 cmolc / dm3

- Teor de Al no solo - > 0,5 cmolc / dm3

- % Alumínio acima de 40%

- Solos com relação Ca:Mg próximo a 1:1

DOSE: NG = 1/3 a ¼ da dose de calcário

Época de aplicação – APÓS A CALAGEM

Tabela 1. Concentrações de nutrientes nos principais fertilizantes utilizados no cultivo da videira no Submédio do Vale São FranciscoFertilizantes N P 2O5 K2O Ca Mg S B Zn Cl

Uréia 45Sulfato de amônio 20 24Fosfatomonoamônio-MAP 11 48Fosfatodiamônio-DAP 16 45Nitrato de cálcio 14 19Nitrato de potássio 13 44Superfosfato simples 20 20 12Superfosfato triplo 45 13Ácido fosfórico 53Cloreto de potássio 60 47Sulfato de potássio 48 17Sulfato de magnésio 9,5 13Óxido de magnésio 55Bórax 11,5Ácido bórico 17,5Sulfato de zinco 17,8 20

----------------------------------------------------%------------------------------------------------------

Regiões: Leste e Sudoeste do Estado de São Paulo - Jundiaí, Indaiatuba e São Miguel Arcanjo

Sistema de cultivo: Sistema de condução em espaldeira

Normalmente não utiliza irrigação

Porta-enxertos: IAC 766 e Ripária do Traviú

Espaçamentos – 1,7 a 2,0m X 0,7 a 1,0m

- “Caneta”- Sulcos

- Covas-Tamanho: 50 x 50 x 50 cm (preparo 30 a 90 dias antes do plantio)

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Recomendação IAC (TERRA et al ,1998)

PARA UVA RÚSTICA DE MESA

Adubação de implantação– aplicar/cova

10L esterco curral

P e k – análise do solo

P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3

0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0

P2O5, g/cova K2O, g/cova

80 60 40 40 30 20

Aplicar em cobertura 20 g N/vez aos 30 e 120 dias após o plantio

Adubação de formação– baseado em análise do solo

Nitrogênio P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/ dm3

0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0

N, g/planta P2O5, g/cova K2O, g/cova

20 30 20 10 30 20 10

Aplicação em cobertura, parcelada em 3 x. Primeira 30 dias após a brotação e as demais até dezembro

Meta de produtividade

N P resina, mg/dm3 K + trocável, mmolc/ dm3

0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0

T/há N, kg/ha P2O5, g/cova K2O, g/cova

<13 70 320 180 80 225 110 60

13-22 100 400 250 100 300 150 75

>22 130 500 310 120 380 190 90

Sulcos - Março/Abril - Esterco curral , 100% P e 1/2 K Cobertura inicio da brotaçao – 1/2 N

Fases chumbinho a ½ baga - 1/2 N e 1/2 K

Teor B no solo < 0.21mg/dm3 – aplicar 1,5 Kg/ha de B

- 3 pulverizaçoes com acido borico (g/l)

Meta de produtividade

N P resina, mg/dm3 K + trocável, mmolc/ dm3

0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0

t/ha N, g/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha

<13 70 320 180 80 225 110 60

13-22 100 400 250 100 300 150 75

>22 130 500 310 120 380 190 90120 90

Quantidade recomendada:

Kg/ha g/plantag adubo400g 4-14-8 **

N 130 26 (8)* 130g nitrocálcio 16g

P2O5 120 24 (3) 130g SS 56g

K2O 90 18 (16) 35g KCl 32g

OBS: *Exigência nutricional para produção de 3Kg uva/planta.

** Adubação com 400g de 4-14-8

130

RECOMENDAÇÃO 170g 4-14-8/planta

PRODUTORES 400g 4-14-8 /planta

QDADE APLICADA A MAIS 230g/planta x 6.000 plantas/ha

=1.380Kg = 28 sacos de 4-14-8

PREÇO SACO DE 50kg 4-14-8 R$ 50,00

VALOR TOTAL 28 x 50 = R$1.400,00

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Regiões: Noroeste do Estado de São Paulo - Jales e Tupi Paulista

Minas Gerais – Pirapora

Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Sistema de cultivo: Sistema de condução em latada

Irrigação por aspersão ou micro-aspersão

Porta-enxertos: IAC 766 e IAC 572

Espaçamentos – 2,5 a 3,0 X 1,5 a 2,0m

Melo (2003) recomenda três tipos principais de adubações:

Correção - efetuada antes do plantio;

Formação - realizada após a enxertia;

Manutenção - efetuada durante a vida útil do vinhedo

ADUBAÇÃO DE CORREÇÃO

Objetivo: elevar os teores de fósforo e de potássio no solo para padrões

preestabelecidos.

Tabela 1. Adubação de correção para fósforo e potássio, para o cultivo

Niágara Rosada cultivada nas regiões tropicais (Melo, 2003).

P resina, mg.dm-3 K+ trocável, mmolc.dm-3 0-12 13-30 > 30 < 0,15 0,15 – 0,21 > 0,21

-----------------P2O5 g.cova-1-------------- -----------------K2O g.cova-1----------------- 200 100 0 90 60 0

Época de aplicação: 10 a 30 dias antes do plantio

Distribuição em área total

Se o teor de B < 1,0mg kg -1 - 6,0 kg boro ha-1 (Melo, 2003).

ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO

Objetivo: proporcionar maior vigor a brotação do enxerto, visando a

formação adequadas das plantas.

Tabela 2. Adubação nitrogenada de formação da cv. Niágara Rosada

cultivada (Melo, 2003).tropicais.

Época de aplicação: Após a cicatrização do enxerto

Distribuição em cobertura

Matéria orgânica(g kg-1) Dose de nitrogênio (kg ha-1) < 25 100

25 – 30 70 > 30 0

ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO

Compreende a adubação realizada para as podas de formação e de

produção, realizadas anualmente nos vinhedos

Objetivos: Para a poda de formação de ramos (poda curta com 2

gemas), a adubação tem por objetivo garantir boa formação de varas para

o ciclo seguinte.

ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO – PODA DE FORMAÇÃO DE

RAMOS

Tabela 3. Recomendação de adubação de manutenção para a poda de

formação de ramos de Niágara Rosada cultivada em regiões tropicais

(Melo, 2003).Poda de formação

Época Nitrogênio (N) Fósforo(P 2O5) Potássio (K2O)

Esterco bovino

--------------------------Kg.ha -1------------------------------ ------t.ha-1----- 10 dias antes da poda 72 30 10 dias após a poda 72 30 dias após a poda 48 72 45 dias após a poda 36 72 TOTAL 156 144 72 30

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ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO – PODA DE PRODUÇÃO

Objetivos: Repor os elementos exportados pela colheita da uva,

baseando-se numa estimativa de produção de 30t.ha-1 (Melo, 2003).

Tabela . Recomendação de adubação de manutenção para a poda de

produção de Niágara Rosada cultivada em regiões tropicais (Melo,

2003).

Poda de produção Época Nitrogênio (N) Fósforo(P 2O5) Potássio

(K2O)

Esterco bovino

---------------------------- Kg.ha -1---------------------------- ------t.ha-1------ 10 dias antes da poda 96 30 10 dias após a poda 72 30 dias após a poda 36 96 45 dias após a poda 12 48 60 dias após a poda 48 80 dias após a poda 60 TOTAL 120 192 156 30

Apoio Financeiro: FAPESP

Coordenador: Marco Antonio Tecchio

Colaboradores: Maurilo Monteiro Terra, Luiz Teixeira, Erasmo JoséPaioli Pires, Mara Fernandes Moura, José Luiz Hernandes, Casa da Agricultura de Louveira, Jundiaí, Jales e de São Miguel Arcanjo e Prefeitura de Louveira.

São MiguelArcanjo

2,0

13,8

3,7

10,2

2,0

66,8

Regioanal agrícola Campinas

Regioanal agrícola Itapetininga

Regional Agricola Jales

Regional Agricola Sorocaba

Regional Agricola Bragança Paulista

Regional Agricola Piracicaba

Avaliar a produtividade, teores de nutrientes nas análises de solo e folhas dos vinhedos;

Interpretar os resultados de análise de solo e de folhas;

Correlacionar os dados de produção com os resultados de análise de solo e de folhas;

Identificar possíveis problemas nutricionais;

Estabelecer faixas de teores de nutrientes para cada região de estudo.

Número de vinhedos amostrados

Região de Jundiaí – 45

Região de Jales – 25

Região de São Miguel Arcanho - 25

Características dos vinhedos amostrados

Sistema de condução Porta-enxerto

Jundiaí Espaldeira IAC 766

Jales Latada IAC 572

São Miguel Arcanho Espaldeira Ripária do Traviú

Identificação dos vinhedos e marcação das plantas

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Amostragem de folhas.

Épocas - Pleno florescimento

Seleção de 20 plantas/vinhedo – marcadas com linha vermelha.

Serão coletadas 5 folhas completas das 20 plantas

►2 folhas inteiras – para análise FOLHA COMPLETA

►2 folhas separadas em limbo e pecíolo – para análise de LIMBO E PECÍOLO.

►1 folha – retirado pecíolo – leitura teor de nitrato e potássio.

LEITURA DO TEOR DE CLOROFILAÍÍ ndice de Suficiência de Nitrogêniondice de Suficiência de Nitrogênio

y = 0,3837x + 1,2211r = 0,93**

n = 77

-

5

10

15

20

25

30

35

30 40 50 60 70 80

Índice Relativo de Clorofila, SPAD

Teor

de N

na

folh

a, g

kg

-1

Relação entre teor de N na folha de plantas de pimentão e índice relativo de clorofila SPAD-502, aos 126 DAT

MÉTODOS ALTENATIVOS PARA NITROGÊNIO

LEITURA DO TEOR DE NITRATO E POTÁSSIO NO PECIOLO

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Amostragem de solo.

Instrumento – trado tipo sondaterra

20 amostras simples de solo: 0-20cm

20-40cm

Próximo a linha de plantio

No meio da rua

Análise química – pH, MO, P, K, Ca, Mg, Al trocável, H + Al, SB, CTC, V%, B, Cu, Zn, Fe e Mn.

AVALIAÇÕES

DADOS GERAIS

Datas – Poda, Colheita e duração do ciclo

ANÁLISE DE SOLO

ANÁLISE QUÍMICA DO TECIDO FOLIAR

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DADOS DE PRODUÇÃO

Produtividade - Informações do produtor – nº de caixas colhidas na área amostrada ou a produção por planta.

Cálculo da produtividade - t ha-1 e por planta em kg planta-1;

► 20 plantas selecionadas de cada vinhedo:

Contagem número de cachos por planta

Número de ramos por planta

Tabela 1 Dados médios da idade das plantas, espaçamento na entrelinha e linha de plantio e

número de plantas ha-1 nos 91 vinhedos de “Niagara Rosada” selecionados nas

regiões de Jundiaí, São Miguel Arcanjo e Jales-SP.

Idade Espaçamento (m) Densidade Região (anos) entrelinha linha (nº pl. ha-1) Jundiaí 5,6 1,69 0,91 6649

São Miguel Arcanjo 6,4 1,62 0,88 7039 Jales 4,9 2,71 2,02 2106

Média 5,6 2,01 1,27 5265 Médias seguidas de letras diferentes na coluna diferem entre si ao nível de 5% pelo teste t.

Produtividade

(t ha) Massa fresca

cacho (g) N cachos/

planta N ramos produtivo

ANO 1 Jales 21,9 A 184,8 63,0 A 40,4 A SMA 17,0 B 166,6 14,3 B 9,1 B

Jundiaí 14,9 B 163,2 14,1 B 9,1 B Média 17,2 169,3 26,0 16,7 CV% 37,4 27,6 44,1 40,2 DMS 3,4 25,1 6,1 3,6

Valor de F 8,9** 1,6NS 151,6** 182,6** ANO 2

Jales 24,5 A 178,4 73,0 A 55,7 A SMA 17,9 B 166,7 14,6 B 10,2 B

Jundiaí 16,8 B 188,9 13,8 B 9,1 B Média 19,2 181,2 30,1 22,1 CV% 31,3 29,5 38,2 43,4 DMS 3,3 29,7 6,4 5,3

Valor de F 13,4** 1,2NS 230,0 203,2

Tabela 2– Resultados médios da produtividade, massa fresca dos cachos, número de cachos e de ramos produtivos por planta, em vinhedos de Niagara Rosada nas regiões de nas regiões de Jales, São Miguel Arcanjo e Jundiaí, SP.

Tabela 1 – Resultados médios da análise química do solo em amostragem realizada no

meio da entrelinha de plantio a 0-20cm e 20-40cm de profundidade em vinhedos de

“Niagara Rosada” nas regiões de Jundiaí, São Miguel Arcanjo (SMA) e Jales, 2007.

AMOSTRAGEM A 0-20CM PROFUNDIDADE pH M.O. Presina S H+Al K Ca Mg SB CTC V%

Região CaCl 2 g dm -3 mg dm -3 _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mmol c dm -3 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __ _

Jundiaí 5,6 C 29 B 479 B 7 B 22 A 4,2 B 80 B 16 B 100 B 122 B 79 C SMA 6,4 A 39 A 702 A 30 A 15 B 5,7 A 207 A 25 A 238 A 254 A 93 A Jales 6,1 B 28 B 347 B 9 B 14 B 3,6 B 97 B 22 A 123 B 137 B 87 B Média 5,9 31,2 509 13,6 18,3 4,5 117,7 21 141,9 160,3 84,5 CV% 6,4 23,4 58,3 156,0 29,7 41,3 51,4 45,9 47,3 40,8 10,0

Boro Cobre Ferro Manganês Zinco Região _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ mg dm -3 __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Jundiaí 0,56 A 11,3 A 46 A 19,0 A 9,5 A SMA 0,73 A 13,2 A 38 A 14,0 AB 7,6 A Jales 0,62 A 9,1 A 27 B 8,3 B 11,1 A Média 0,62 11,3 39,1 15,1 9,4 CV% 105,3 65,0 43,9 72,1 61,2

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Resultados das análises de solo em vinhedo amostrado.

pH M.O. Presina S H+Al K Ca Mg SB CTC VAmostragem CaCl2 g dm-3 mg dm-3 ______________________________ mmolc dm-3 ______________________________ %

EL0-20 5,6 29 479 7 22 4,2 80 16 99,78 122 79EL20-40 5,4 23 290 13 24 4,1 52 12 68,4 92 72

L0-20 5,4 24 253 9 24 3,7 53 12 68,12 92 71L20-40 5,2 19 175 17 26 3,1 38 9 49,79 75 63

Boro Cobre Ferro Manganês Zinco

Amostragem ___________________________________________ mg dm-3 ___________________________________________ EL0-20 0,56 11,3 45,7 19,0 9,5 EL20-40 0,53 7,7 41,8 16,7 5,7

L0-20 0,35 9,7 43,4 17,3 6,3 L20-40 0,33 6,7 41,4 17,1 4,7

ANÁLISE DO SOLO – INTERPRETAÇÃO

pH M.O. P S K Ca Mg Al H + Al SB T V mCaCl2 g.dm-3

0 - 20 4,0 12 7 12 1 10 5 4 20 16 36 44 4,25

Prof.mg.dm-3 mmolc.dm-3 %

M. baixo 0-5Baixo 6-12Médio 13-30Alto 31-60Muito alto >60

Baixo 0 - 3

Médio 4 - 7

Alto > 7

Baixo 0 - 4

Médio 5 - 8

Alto > 8

P – 347 a 1200mg/dm 3Ca – 80 a 207mg/dm 3 Mg – 16 a 25mg/dm 3

Causa: Excesso de calcário e adubo fosfatado

Figura 1 Correlação entre o teor de Mg no solo com o teor de K na folha coletada durante o pleno florescimento, nos vinhedos em Jundiaí, SP.

Figura 9 Correlação entre o teor de K no solo com o teor de Ca na folha coletada durante o pleno florescimento, nos vinhedos em Jundiaí, SP.

VARIAÇÃO PERCENTUAL DOS 40 VINHEDOS EM

FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

QUÍMICAS DOS SOLOS

Presina

15

5

82,577,5

0 02,5

10 7,57,5

02,52,5

5

12,5

2,5105

92,5

60

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0-20cm Rua 20-40cm Rua 0-20cm Linha 20-40cm Linha

Amostragem

Por

cent

agem

0 - 5

6 - 12

13 - 30

31 - 60

>60

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Ca

0 0 0

97,5 97,5

052,50 2,5

10095

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0-20cm Rua 20-40cm Rua 0-20cm Linha 20-40cm Linha

Amostragem

Por

cent

agem

0 - 3

4 - 7

>7

Mg

0

10

30

6572,5

2015 17,5

10

20

50

90

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0-20cm Rua 20-40cm Rua 0-20cm Linha 20-40cm Linha

Amostragem

Por

cent

agem

0 - 4

5 - 8

>8

B

35

95

0

62,5

97,5

37,5

62,5

2,5 2,52,52,5 00

102030405060708090

100

0-20cm Rua 20-40cm Rua 0-20cm Linha 20-40cm Linha

Amostragem

Por

cent

agem

0,0 - 0,20

0,21 - 0,60

>0,60

Figura 2 - Correlações entre o índice relativo de clorofica (IRC) x teor de N na folha (A); índice relativo de clorofila x teor de NO3 na seiva do pecíolo (B); teor de N na folha x teor de NO3 na seiva do pecíolo © e teor de K na folha x teor de K na seiva do pecíolo de folhas de videira Niagara Rosada

r = 0,414**

r= 0,321*

24

27

30

33

36

39

42

45

48

51

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Teo

r de

N n

a fo

lha

(g k

g-1

)

Índice relativo de clorofila (IRC)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

A r = 0,381**

r= 0,407*

100

300

500

700

900

1100

1300

1500

1700

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Teo

r de

NO

3na

sei

va d

o pe

cíol

o(p

pm)

Índice relativo de clorofila (IRC)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

B

r = 0,343* r= 0,500*

100

300

500

700

900

1100

1300

1500

1700

24 27 30 33 36 39 42 45 48 51Teo

r de

NO

3na

sei

va d

o pe

cíol

o (p

pm)

Teor de N na folha (g kg -1)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

Cr =0,591**

r= 0,593**

900

1200

1500

1800

2100

2400

2700

3000

3300

8 10 12 14 16 18 20 22

Teo

r de

K+

na s

eiva

do

pecí

olo

(ppm

)

Teor de K na folha (g kg -1)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

D

r = 0,61**

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

34 36 38 40 42 44

Teno

r de

nitr

ato

(ppm

)

Índice Relativo de Clorofila (IRC)

Figura 1 - Correlación entre el índice relativo de Clorofila (IRC) con el tenor del nitrato de la savia del pecíolo de las hojas muestreadas en la plena floración de la vid ‘Niagara Rosada’ injertada en diferentes portainjertos. Votuporanga, SP, 2009.

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Tabela 3 Limites máximos e mínimos dos teores de N, P, K, Ca, Mg e S, em g kg-1, relação

K/Mg, teores de B, Cu, Fe, Mn e Zn, em mg kg-1, em amostragem de folha completa,

limbo e pecíolo realizadas durante o pleno florescimento vinhedos de alta

produtividade de “Niagara Rosada” nas regiões de Jundiaí, São Miguel Arcanjo e

Jales.

JUNDIAI

SÃO MIGUEL ARCANJO JALES

Nutriente Folha Limbo Pecíolo Folha Limbo Pecíolo Folha Limbo Pecíolo N 37 - 47 32 - 49 13 - 18 30 - 38 30 - 38 10 - 17 37 - 50 36 - 49 15 - 24 P 2,6 - 7,8 2,6 - 7,0 3,3 - 6,2 2,3 - 6,1 2,3 - 5,7 3,0 - 6,1 4,5 - 7,8 4,7 - 7,5 5,9 - 7,9 K 12 - 19 10 - 16 16 - 45 10 - 21 8 - 17 24 - 46 16 - 29 14 - 30 29 - 48 Ca 10,2 - 19,8 9,6 -18,4 8,5 -13,7 9,2 -16,5 8,6 -16,7 8,0 -12,7 12,8 -20,6 13,7-21,4 9,8 -13,6 Mg 1,8 - 4,3 1,7 - 4,1 1,8 - 4,9 1,9 - 2,7 1,8 - 3,0 1,5 - 3,1 3,3 - 4,8 3,4 - 5,0 3,6 - 6,5

K/Mg 3,5 - 7,2 3,1 - 6,3 3,6 -23,7 4,9 - 9,4 3,6 - 7,8 8,7 - 24,4 3,4 - 8,5 2,9 - 7,2 5,7 -11,4 S 2,3 - 5,4 2,3 - 5,9 1,5 - 3,1 2,2 - 3,5 2,5 - 3,3 1,7 - 2,3 3,2 - 5,3 3,2 - 5,5 2,0 - 3,3 B 13 - 116 16 - 96 12 - 99 27 - 74 19 - 77 38 - 77 32 - 108 41 - 117 35 - 82

Cu 9 - 15 10 - 16 7 - 14 10 - 53 9 - 43 9 - 28 11 - 229 11 - 265 11 - 79 Fe 123 - 260 133 - 255 37 - 101 104 -169 112 -172 40 - 55 130 -332 148 - 270 51 - 123 Mn 106 - 547 104 - 536 56 - 430 88 - 508 101 -468 44 - 179 181 -752 191 - 763 92 - 292 Zn 26 - 166 23 - 201 38 - 118 51 - 207 51 - 167 42 - 85 49 - 140 61 - 163 50 - 87

DADOS DE PRODUTIVIDADES DE CADA REGIÃO -SEPARADOS EM FUNÇÃO DA MÉDIA DE

PRODUTIVIDADE

Produtividade média em São Miguel Arcanjo - 16,3t ha-1

População alta prod. - Produtividade>16,3 – 14 vinhedos

População baixa prod.–Produtividade<16,3 - 10

OBJETIVO - comparar os teores de nutrientes nas folhas e no solo nestas duas populações, com o intuito de se conhecer o nutriente que pode estar afetando a produtividade.

Tabela 10- Índices DRIS para cada nutriente baseado na metodologia de JONES (1981).

VinhedoProd.t/ha

Índice DRIS IBN Seqüência deficiência a excesso

N P K Ca Mg B Cu Fe Mn Zn S

24 6 14 6 8 -9 7 -15 0 20 -29 -17 15 140 Mn>Zn>B>Ca>Cu>P>Mg>K>N>S>Fe

23 7 -2 -9 -6 6 12 6 -11 19 -1 -23 10 106 Zn>Cu>P>K>N>Mn>Ca>B>S>Mg>Fe

12 7 -1 -16 -5 1 0 -10 11 -8 18 1 8 79 P>B>Fe>K>N>Mg>Ca>Zn>S>Cu>Mn3 11 10 0 -7 8 6 -28 -4 8 10 -5 4 90 B>K>Zn>Cu>P>S>Mg>Ca>Fe>N>Mn9 11 -11 2 15 -1 10 -4 -6 11 -9 1 -10 79 N>S>Mn>Cu>B>Ca>Zn>P>Mg>Fe>K19 11 -5 -9 -10 -8 1 -3 15 4 9 2 2 68 K>P>Ca>N>B>Mg>S>Zn>Fe>Mn>Cu10 11 6 7 7 1 -1 -3 4 -16 -1 -4 0 52 Fe>Zn>B>Mn>Mg>S>Ca>Cu>N>K>P18 13 -1 1 -2 6 2 7 0 -9 -2 -3 1 33 Fe>Zn>Mn>K>N>Cu>S>P>Mg>Ca>B21 14 6 2 -4 -6 7 -11 11 5 -4 -10 4 71 B>Zn>Ca>Mn.K>P>S>Fe>N>Mg>Cu16 15 10 -6 -4 -8 14 0 0 -16 -3 10 4 74 Fe>Ca>P>K>Mn>Cu>B>S>Zn>N>Mg15 17 -7 -7 -13 -12 -17 -5 78 -27 10 4 -5 65 Fe>Mg>K>Ca>N>P>S>B>Zn>Mn>Cu20 18 4 -2 -9 11 -3 -5 -4 2 13 -13 7 74 ZN>K>B>Cu>Mg.P>Fe>N>S>Ca>Mn8 19 -13 13 -18 12 -5 13 1 -6 -1 8 -4 94 K>N>Fe>Mg>S>Mn>Cu>Zn>Ca>B>P13 19 -1 -9 3 4 -5 8 14 -19 17 -5 -7 93 Fe>P>S>Mg>Zn>N>K>Ca>B>Cu>Mn14 20 -4 -5 -5 -10 4 6 24 -9 2 0 -3 72 Ca>Fe>K>P>N>S>Zn>Mn>Mg>B>Cu2 20 2 -2 -1 4 -3 -17 12 3 6 -5 2 58 B>Zn>Mg>P>K>N>S>Fe>Ca>Mn>Cu4 20 -2 5 2 8 5 8 10 -1 -18 -15 -2 78 Mn>Zn>N>S>Fe>K>Mg>P>Ca>B>Cu6 20 -7 10 11 0 4 6 -2 -7 -4 -12 -1 63 Zn>N>Fe>Mn>Cu>S>Ca>Mg>B>P>K5 21 5 1 9 -4 -5 -1 -2 -6 -5 8 1 45 Fe>Mn>Mg>Ca>Cu>B>P>S>N>Zn>K

22 23 -1 4 -4 4 9 2 -15 -5 6 3 -4 56 Cu>Fe>K>S>N>B>Zn>P>Ca>Mn>Mg

7 25 -4 -2 -5 -4 0 -1 -1 5 8 4 1 36 K>Ca>N>P>B>Cu>Mg>S>Zn>Fe>Mn

11 26 3 -16 -7 -1 4 8 3 10 -3 5 -7 68 P>K>S>Mn>Ca>N>Cu>Mg>Zn>B>Fe

1 26 1 -1 -9 6 -3 -8 -4 0 13 -1 8 55 K>B>Cu>Mg>Zn>P>Fe>N>Ca>S>Mn

17 27 4 1 5 -12 -11 3 -2 1 -3 12 0 54 Ca>Mg>Mn>Cu>S>Fe>P>B>N>K>Zn

Populações t/há FOLHA LIMBO PECIOLO FOLHA LIMBO PECIOLOAlta produtividade 16,5 29,0 33,2 32,6 33,9 33,5 34,7

Baixa produtividade 8,4 43,9 39,0 42,6 49,1 51,2 45,8

FLORESCIMENTO AMOLECIMENTO BAGASÍNDICE DE BALANÇO DE NUTRIENTES

Figura 5 Relação entre IBN e Produtividade da videira ‘Niagara Rosada’, nos vinhedos de São Miguel Arcanjo, Jundiaí e Jales.

Teores foliares ideais de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn - estimados por meio de regressão múltipla entre as concentrações na folha e índices DRIS para todos os nutrientes - Mercykutty & Ranganathan (1996)

No modelo de regressão múltipla, tem-se que:

CF=b0+b1X1+b2X2+b3X3+b4X4+b5X5+b6X6+b7X7+b8X8+b9X9+b10X10

na qual:

• CF = concentração foliar de um nutriente em particular;

• X1 a X10= índices DRIS para dez nutrientes selecionados.

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Figura 2. Teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn ótimos para videira ‘Niagara Rosada’ (amostras de folha completa realizada no pleno florescimento) derivados dos índices DRIS obtidos nas regiões Jales, Jundiaí e São Miguel Arcanjo, SP.

16/10/2012 www.dris.com.br

Desafios

• Trabalhos cooperativos e não competitivos

• Situações diversas para cada cultura, exigindo ajustes (culturas anuais x perenes; palmeiras x fruteiras; etc)

• Falta de financiamento institucional à longo prazo– Serviço ou pesquisa tecnológica?

MEDIDORES PORTÁTEIS PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL EM VIDEIRA

Figura 2 - Correlações entre o índice relativo de clorofica (IRC) x teor de N na folha (A); índice relativo de clorofila x teor de NO3 na seiva do pecíolo (B); teor de N na folha x teor de NO3 na seiva do pecíolo © e teor de K na folha x teor de K na seiva do pecíolo de folhas de videira Niagara Rosada

r = 0,414**

r= 0,321*

2427

303336

394245

4851

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Teo

r de

N n

a fo

lha

(g k

g-1

)

Índice relativo de clorofila (IRC)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

A r = 0,381**

r= 0,407*

100

300

500

700

900

1100

1300

1500

1700

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Teo

r de

NO

3na

sei

va d

o pe

cíol

o(p

pm)

Índice relativo de clorofila (IRC)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

B

r = 0,343* r= 0,500*

100

300

500

700

900

1100

1300

1500

1700

24 27 30 33 36 39 42 45 48 51Teo

r de

NO

3na

sei

va d

o pe

cíol

o (p

pm)

Teor de N na folha (g kg -1)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

Cr =0,591**

r= 0,593**

900

1200

1500

1800

2100

2400

2700

3000

3300

8 10 12 14 16 18 20 22

Teo

r de

K+

na s

eiva

do

pecí

olo

(ppm

)

Teor de K na folha (g kg -1)

JundiaíSão Miguel Arcanjo

D

Apoio Financeiro: FAPESP

Coordenador: Maurilo Monteiro Terra

Colaboradores: Marco Antonio Tecchio, Luiz Teixeira, Erasmo JoséPaioli Pires, Mara Fernandes Moura e José Luiz Hernandes.

OBJETIVO

Estudar a resposta da videira Niagara Rosada a adubação NPK.

Área 1

Localização – Bairro Engenho Seco, município de Louveira-SP.

Proprietário – Júlio César Veroneze

Espaçamento – 1,5x0,8m

Área 2

Localização – Bairro Luiz Gonzada, município de Louveira-SP.

Proprietário – Daniel Miqueleto

Espaçamento – 1,7x0,9m

Área 3

Localização – Bairro Corrupira, município de Jundiaí-SP.

Área Experimental do Centro de Frutas.

Espaçamento – 1,8x1,0m.

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Meta de produtividade

N P resina, mg/dm3 K + trocável, mmolc/ dm3

0-12 13-30 >30 0-1.5 1.6-3.0 >3.0

t/ha N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha

<13 70 320 180 80 225 110 60

13-22 100 400 250 100 300 150 75

>22 130 500 310 120 380 190 90120 90130

0 1 2* 3N 0 65 130 195P 0 60 120 180K 0 45 90 135

OBS: *

DOSES (kg/ha)

Dose recomendada Boletim 100

Tratamento N P2O5 K2O Uréia S.Triplo KCl......... kg/ha/ano ......... ......... g/planta/ano .........

000 0 0 0 0 0 0011 0 60 45 0 23 14022 0 120 90 0 47 28033 0 180 135 0 70 42101 65 0 45 25 0 14110 65 60 0 25 23 0123 65 120 135 25 47 42132 65 180 90 25 70 28202 130 0 90 51 0 28213 130 60 135 51 23 42220 130 120 0 51 47 0231 130 180 45 51 70 14303 195 0 135 76 0 42312 195 60 90 76 23 28321 195 120 45 76 47 14330 195 180 0 76 70 0003 0 0 135 0 0 42012 0 60 90 0 23 28021 0 120 45 0 47 14030 0 180 0 0 70 0102 65 0 90 25 0 28113 65 60 135 25 23 42120 65 120 0 25 47 0131 65 180 45 25 70 14201 130 0 45 51 0 14210 130 60 0 51 23 0223 130 120 135 51 47 42232 130 180 90 51 70 28300 195 0 0 76 0 0311 195 60 45 76 23 14322 195 120 90 76 47 28333 195 180 135 76 70 42

Distribuição dos tratamentos no campo1 2 3 7 8 9 10 14 15 16 17 18 22 23 24 25 26 30 31 32 33 34 38 39 40 41 42 46 47 48 49 53 54 55 56 57 58 62 63 64

12 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o1110 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o9 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o87 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o6 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o54 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o3 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o21 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

T23 - 120 T20 - 030 T24 - 131

T15 - 321

Linh

as

T 5 - 101 T3 - 022

T16 - 330

T4 - 033 T8 - 132 T2 - 011

T25 - 201

T12 - 231 T1 - 000

T 9 - 202 T7 - 123 T13 - 303 T6 - 110 T11 - 220 T14 - 312 T10 - 213

T32 - 333 T18 - 012

T30 - 311 T19 - 021T 21 - 102 T26 - 210 T29 - 300 T31 - 322 T28 - 232

T 22 - 113 T17 - 003

PLANTAS

T27 - 223

Fontes utilizadas: Nitrogênio – Nitrato de amonia

Fósforo – Superfosfato triplo

Potássio – Cloreto de Potássio

N P K100% 50%

50%50% 50%

30d após podaChumbinho/1/2 baga

PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO

FASESAntes poda

Tabela I – Resultados da produtividade, em t ha-1 e kg planta-1, no de cacho/planta, massa fresca, comprimento e largura de cachos e bagas e numero de bagas/cacho de videira Niagara Rosada submetida a doses de N, P2O5 e K2O – 1a. e 2a safra Área 1.

1A SAFRA ÁREA 1

CACHOS BAGAS N P2O5 K2O Produtividade No cachos/ MF Comp. Larg. MF Comp. Larg. No bagas/ ... kg/ha/ano ... (Kg planta-1) (t ha-1) planta (g) (cm) (cm) (g) (cm) (cm) Cacho 0 0 0 2,60 21,64 9,0 289 14,3 8,0 3,85 2,08 1,82 67

195 180 135 2,86 23,81 10,0 286 14,1 8,0 3,91 2,11 1,83 70 MÉDIA 2,8 23,5 10,1 279 14,0 7,8 3,8 2,1 1,8 70

2A SAFRA ÁREA 1 0 0 0 2,78 21,52 11,2 339 15,3 8,0 5,13 2,18 1,96 74

195 180 135 3,43 26,91 13,7 324 14,8 8,3 4,80 2,16 1,92 67 MÉDIA 3,0 20,5 11,3 325 14,0 7,8 4,8 2,2 1,9 59

Tabela II – Resultados dos teores de N, K, P, Ca Mg, B, Cu, Fe, Mn e Zn em amostragem de folha completa realizada no início da maturação das bagas na videira Niagara Rosada submetida a doses de N, P2O5 e K2O - 1a. e 2 a safra Área 1.

1 SAFRA ÁREA 1 N P2O5 K2O N K P Ca Mg B Cu Fe Mn Zn ... kg/ha/ano ... g kg-1 mg kg-1 0 0 0 25,4 7,0 2,1 22,9 3,1 28,8 3430,4 121,0 795,0 153,6

195 180 135 26,5 7,0 2,5 25,4 3,0 28,7 4434,7 135,0 720,0 143,3 MÉDIA 27,3 6,8 2,5 22,7 3,4 30,8 3100,9 106,9 731,9 134,5

2 SAFRA ÁREA 1 N P2O5 K2O N K P Ca Mg B Cu Fe Mn Zn ... kg/ha/ano ... g kg-1 mg kg-1 0 0 0 36,4 11,5 2,4 12,9 3,2 22,9 6 92 251 23,2

195 180 135 35,6 10,0 2,0 12,9 3 21,1 7,2 83 345 24,7 MÉDIA 36,49 10,81 2,84 13,87 3,43 20,56 8,38 96,19 379,38 30,03

Page 34: Aula Pós Nutrição e Adubação Videira ESALQ 2012 Pos_Nutricao e... · Nutrição, adubação e diagnóstico nutricional da videira Engº Agrº Dr. Marco Antonio Tecchio Pesquisador

Eng° Agr° Drº. Marco Antonio Tecchio

Pesquisador Científico CAPTA Frutas.

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