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PODER EXECUTIVO (Principais Aspectos)

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  • PODER EXECUTIVO (Principais Aspectos)

  • 1. RELEMBRANDO A TEORIA DOS TRS PODERES

    Aristteles: o Poder Soberano tinha, basicamente, trs

    funes distintas (editar normas, aplic-las e julgar conflitos)

    Charles-Louis de Secondat (Montesquieu);

    - Obra: O Esprito das Leis (1748);

    - O Estado, para melhor funcionar, deve dividir-se em trs

    poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os quais devem

    ser independentes e harmnicos entre si.

    - Essa separao objetivava, tambm, reduzir o Poder do

    Estado, em especial de seu chefe, o Rei.

  • "A acumulao de todos os poderes, legislativos, executivos e judiciais, nas mesmas mos, sejam estas de um, de poucos ou de muitos,

    hereditrias, autonomeadas ou eletivas, pode-se dizer com exatido que

    constitui a prpria tirania (O Federalista James Madison)

    - Embora de grande repercusso, a teoria desenvolvida

    por Montesquieu j havia sido referida por Locke na obra

    Segundo Tratado do Governo Civil, que retratou a experincia

    democrtica inglesa advinda da Revoluo Gloriosa, no sentido

    de limitar os poderes do Monarca, fortalecer o parlamento e

    reconhecer a independncia dos juzes.

  • - A Teoria da Separao dos Poderes passa a ser vista

    no meio daqueles que procuravam a democracia atravs de

    seus ditames constitucionais como sistema de freios e contrapesos, o qual admitia que o Estado praticasse dois tipos de atos, os gerais e os especiais.

    - Os atos gerais seriam aqueles praticados pelo Poder

    Legislativo ao emitir suas regras gerais e abstratas, sendo estas

    sem um alvo especfico nem tempo determinado. Entendia-se

    que no haveria possibilidade deste poder cometer abusos

    praticando atos diretos a influenciar a vida social, ou ainda

    privilegiar certas pessoas ou grupos especficos.

    - Os atos especiais s teriam sua existncia justificada a

    partir do ato geral, o qual seria encargo do Legislativo. Seriam

    materializados atravs do Poder Executivo, no se permitindo

    discricionariedade.

  • - Para um controle dos limites dos atos gerais, que

    competem ao Legislativo, e dos atos especiais, que competem

    ao Executivo, surge o poder com funo fiscalizadora, o

    Judicirio, o qual obrigaria cada qual permanecer dentro de

    seus limites e esferas de competncias.

    - Usada como um dos instrumentos da Revoluo

    Francesa, essa Teoria acabou por influenciar os Estados

    Contemporneos em sua organizao, cuja doutrina jurdica

    asseverou entendimento de que a Separao dos Poderes

    deveria constar de um documento, a Constituio.

    A sociedade em que no esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separao dos poderes no tem Constituio (art. 16, Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado/1789).

    So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio (art. 2, CF/88).

  • - Funes Tpicas e Atpicas dos Poderes:

    RGO FUNO TPICA FUNO ATPICA (EXEMPLOS)

    LEGISLATIVO

    - Legislar

    - Fiscalizao contbil,

    financeira, oramentria e

    patrimonial do Executivo

    - Executiva: quando dispe sobre sua

    organizao, provendo cargos, concedendo

    frias e licenas a servidores;

    - Jurisdicional: quando o Senado julga o

    Presidente da Repblica nos crimes de

    responsabilidade (art. 52, I)

    EXECUTIVO

    - Prtica de atos de chefia

    de Estado, chefia de

    governo e atos de

    administrao

    - Legislativa: quando o Presidente da Repblica

    adota medida provisria, com fora de lei (art.

    62)

    - Jurisdicional: quando julga processos

    administrativos

    JUDICIRIO

    - julgar, dizendo o direito

    no caso concreto e

    dirimindo os conflitos que

    lhe so levados, quando

    da aplicao da lei

    - Legislativa: quando elabora e aprova o

    regimento interno de seus tribunais (art. 96, I,

    a)

    - Executiva: quando administra seu prprio

    patrimnio ou concede frias e licenas a seus

    servidores (art. 96, I, f)

  • 2. CONSIDERAES INICIAIS SOBRE O EXECUTIVO

    - Ao exercer funes tpicas, o Executivo pratica atos de

    chefia de Estado, chefia de governo e de administrao.

    - Por outro lado, tambm so exercidas funes atpicas,

    como a legislativa e a de julgar.

    - Ao longo de sua histria republicana, iniciada com a

    CF/1891, o Brasil, at os dias atuais (vigncia da CF/1988)

    adota o Presidencialismo como Sistema de Governo, com um

    hiato parlamentarista entre 02/09/1961 e 23/01/1963.

    - No sistema presidencialista, as funes de chefe de

    Estado e de Governo concentram-se no cargo de Presidente da

    Repblica, eleito democraticamente pelo sistema majoritrio

    para exercer mandato por prazo certo (4 anos).

  • 3. ESPCIES DE EXECUTIVO

    - Teoria de Maurice Duverger

    a) Monocrtico (Rei, Imperador, Ditador, Presidente)

    b) Colegial (exercido por dois homens cnsules romanos)

    c) Diretorial (grupo de homens ex-URSS e Suia)

    d) Dual (sistema parlamentarista)

    - CF/88:

    Art. 76. O Poder Executivo exercido pelo Presidente da Repblica, auxiliado pelos Ministros de Estado.

  • 4. PODER EXECUTIVO EM MBITO FEDERAL

    Exercido pelo Presidente da Repblica, auxiliado pelos Ministros de Estado (art. 76, CF/88).

    4.1 Ministrios

    - Arts. 87 e 88; 50; 58,III; 102, I, c da CF/88

    - Atualmente, existem 39 rgos com status ministerial:

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

    Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao

    Ministrio da Cultura

    Ministrio da Defesa

    Ministrio da Educao

    Ministrio da Fazenda

    Ministrio da Integrao Nacional

  • Ministrio da Justia

    Ministrio da Pesca e Aquicultura

    Ministrio da Previdncia Social

    Ministrio da Sade

    Ministrio das Cidades

    Ministrio das Comunicaes

    Ministrio das Relaes Exteriores

    Ministrio de Minas e Energia

    Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

    Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

    Ministrio do Esporte

    Ministrio do Meio Ambiente

    Ministrio do Planejamento Oramento e Gesto

    Ministrio do Trabalho e Emprego

    Ministrio do Turismo

    Ministrio dos Transportes

  • Secretaria da Micro e Pequena Empresa

    Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Polticas de Promoo da Igualdade Racial da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Polticas para as Mulheres da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Portos da Presidncia da Repblica

    Secretaria de Relaes Institucionais da Presidncia da Repblica

    Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica

    Advocacia-Geral da Unio

    Banco Central do Brasil

    Casa Civil da Presidncia da Repblica

    Controladoria Geral da Unio

    Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica

  • 4.2 Condies de elegibilidade do Presidente/Vice-Presidente de acordo com a CF/88

    a) Ser brasileiro nato (art. 12, 3, I);

    b) Estar no pleno exerccio dos direitos polticos (art. 14, 3, II);

    c) Alistamento eleitoral (art. 14, 3, II);

    d) Domiclio eleitoral (art. 14, 3, III);

    e) Filiao partidria (art. 14, 3, V e 77, 2);

    f) Idade mnima de 35 anos (art. 14, 3, VI, a)

    g) No ser inalistvel, nem analfabeto (art. 14, 4)

    h) No ser inelegvel nos termos do art. 14, 7

  • 4.3 Processo eleitoral

    - Art. 77, CF/88:

    Art. 77. A eleio do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica realizar-se-,

    simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo

    de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato

    presidencial vigente. (EC-97/97)

    1 - A eleio do Presidente da Repblica importar a do Vice-Presidente com ele registrado.

    2 - Ser considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido poltico, obtiver

    a maioria absoluta de votos, no computados os em branco e os nulos.

    3 - Se nenhum candidato alcanar maioria absoluta na primeira votao, far-se- nova eleio

    em at vinte dias aps a proclamao do resultado, concorrendo os dois candidatos mais

    votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos vlidos.

    4 - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistncia ou impedimento legal

    de candidato, convocar-se-, dentre os remanescentes, o de maior votao.

    5 - Se, na hiptese dos pargrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um

    candidato com a mesma votao, qualificar-se- o mais idoso.

  • 4.4 Posse e Mandato

    Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da Repblica tomaro posse em sesso do

    Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a

    Constituio, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a

    unio, a integridade e a independncia do Brasil.

    Pargrafo nico. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente

    ou o Vice-Presidente, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este

    ser declarado vago.

    Art. 82. O mandato do Presidente da Repblica de quatro anos e ter incio em

    primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleio. (EC 16/97).

    Art. 14, 5. O Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substitudo no curso dos

    mandatos podero ser reeleitos para um nico perodo subsequente. (EC 16/97)

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da Repblica no podero, sem licena do

    Congresso Nacional, ausentar-se do Pas por perodo superior a quinze dias*, sob

    pena de perda do cargo.

    *Norma de reproduo obrigatria pelas Constituies Estaduais e Leis

    Orgnicas Municipais (STF ADI 3647)

  • 4.5 Impedimento e Vacncia

    - Em caso de impedimento (doena, frias, viagem

    oficial etc) do Presidente, haver substituio pelo Vice.

    - Em caso de Vacncia/Vaga (morte, renncia ou

    cassao) do Presidente, haver sucesso pelo Vice. Ex:

    Sarney/Tancredo e Itamar/Collor.

    - Em caso de impedimento do Presidente e do Vice, ou

    vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente

    chamados ao exerccio da Presidncia o Presidente da

    Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do

    Supremo Tribunal Federal.

    - Havendo a vacncia dos cargos de Presidente e Vice,

    sem prejuzo do exerccio da Presidncia por terceiro, far-se-

    nova eleio noventa dias depois de aberta a ltima vaga.

  • - Essa eleio extempornea, obedecer s seguintes

    regras:

    a) Ocorrendo a vacncia nos dois primeiros anos do

    perodo presidencial, far-se- eleio direta dentro de 90 dias

    aps aberta a ltima vaga.

    b) Ocorrendo a vacncia nos ltimos dois anos do

    perodo presidencial, a eleio para ambos os cargos ser feita

    30 dias depois da ltima vaga, pelo Congresso Nacional, na

    forma da lei*. (eleio indireta)

    c) Em qualquer dos casos, os eleitos devero completar

    o perodo de seus antecessores. (mandato tampo)

    *Essa lei federal ainda no existe

    NOTA: Admite o STF que os Estados legislem sobre a matria

    sem observar o princpio da simetria, vez no ter a mesma

    natureza eleitoral (ADIs 4298 e 4309)

  • H previso de eleio indireta para os cargos de Presidente e de

    Vice-Presidente da Repblica, a ser realizada pelo Congresso

    Nacional, na hiptese de vacncia dos dois cargos nos primeiros dois

    anos do perodo presidencial. (FCC/DPE-SP/2012)

    CERTO ou ERRADO?

    Uma Assembleia Legislativa de um dos Estados da Federao

    acolheu proposta de um dos seus deputados e emendou a

    Constituio Estadual, estabelecendo que o governador do Estado,

    na hiptese de viagem ao exterior, necessitaria de autorizao prvia

    do Legislativo estadual, sempre que esse deslocamento ao exterior

    ultrapassasse sete dias. Nessa situao, a emenda implementada na

    Constituio estadual constitucional sob qualquer ponto de vista

    porque dentro da autonomia legislativa do Estado, em alterar sua

    prpria Constituio (CESPE/2012).

    CERTO ou ERRADO?

  • 4.6 Competncias do Presidente da Repblica

    - Enumeradas, exemplificativamente*, no art. 84 da CF/88;

    - Tratam de competncias com naturezas de:

    a) Chefe de Estado (incisos VII, VIII e XIX)

    b) Chefe de Governo (incisos I a VI; IX a XVIII e XX a XXVIII)

    * Vide inciso XVIII

    - A CF/88 permite, porm, que as atribuies dos incisos VI, XII e XXV*, primeira parte, sejam delegadas aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio, que observaro os limites traados nas respectivas delegaes (art. 84, par. nico).

    * O STF entende que essa delegao envolve tambm o desprovimento do cargo/funo pblico(a), sendo constitucional o Dec. 3.035/99. (RMSs 24.619/24.128)

  • 4.7 Crimes de Responsabilidade do Presidente da Repblica

    - De acordo com o art. 85 e incisos, so os praticados contra a CF/88 e tambm contra:

    I - a existncia da Unio;

    II - o livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e dos Poderes constitucionais das unidades da Federao;

    III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais;

    IV - a segurana interna do Pas;

    V - a probidade na administrao;

    VI - a lei oramentria;

    VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais.

    - O pargrafo nico do mesmo art. dispe que tais crimes sero definidos em lei especial, que estabelecer as normas de processo e julgamento.

  • - Segundo o STF (Sm. 722 / ADI 2220), tal lei especial

    deve ser nacional, sendo, portanto, competncia da Unio (art.

    22, I, CF/88).

    - A Lei 1.079/50 trata do assunto e foi recepcionada, em

    parte, pela CF/88. Posteriormente modificada pela Lei

    10.028/00.

    - O procedimento bifsico composto por uma fase

    inicial chamada juzo de admissibilidade do processo, que

    tramita pela Cmara dos Deputados (Tribunal de Pronncia), e

    por uma fase final de processamento e julgamento no Senado

    (Tribunal de Julgamento).

    - Vide arts. 86, 51, I e 52, I e par. nico (pena), CF/88.

  • 4.8 Crimes Comuns do Presidente da Repblica

    - A expresso crime comum abrange todas as

    modalidades de infraes penais (STF)

    - Assim como ocorre nos crimes de responsabilidade,

    tambm haver um controle poltico de admissibilidade a ser

    realizado pela Cmara, que autorizar ou no o recebimento da

    denncia (ofertada pelo PGR) ou queixa-crime pelo STF (art.

    86, CF/88).

    - Vide arts. 51, I; 102, I, b; 86, 1, I, 2 e 3, CF/88; Lei 8.038/90 e arts. 230 a 246 do RISTF.

  • Se a Cmara dos Deputados autorizar a abertura de processo

    contra o Presidente da Repblica, o Senado, no caso dos

    crimes de responsabilidade, poder entender pelo no

    prosseguimento se verificar desde logo a impertinncia das

    acusaes (ESAF/PFN/2007)

    CERTO ou ERRADO

    Admitida pela Cmara dos Deputados a denncia ou queixa

    contra o Presidente da Repblica por prtica de crime comum,

    est o Supremo Tribunal obrigado a receber a denncia ou

    queixa, dando incio ao processo penal (ESAF/AFC/2003)

    CERTO ou ERRADO

  • 4.9 Prerrogativas do Presidente da Repblica

    - Embora no disponha da imunidade material, comum

    aos parlamentares, o Presidente da Repblica tem as seguintes

    prerrogativas processuais:

    a) S ser processado e julgado (crimes de

    responsabilidade ou comuns) aps autorizao de 2/3 dos

    membros da Cmara (art. 86, caput, CF);

    b) No se sujeita priso cautelar nas infraes

    comuns (art. 86, 3, CF);

    c) Na vigncia do mandato, no pode ser

    responsabilizado por atos estranhos ao exerccio de suas

    funes (art. 86, 4, CF)

  • 4.10 Conselho da Repblica

    - Trata-se rgo superior de consulta ao Presidente da Repblica;

    - Por ser opinativo, suas manifestaes no so vinculantes;

    - Regulado pela Lei n. 8.041/90;

    - Vide arts. 89 e 90 da CF/88

    - Atuais membros, trs so ligados ao Poder Executivo Federal: a presidenta da Repblica Dilma Roussef, o Vice-Presidente da Repblica Michel Temer e o Ministro da Justia Jos Eduardo Cardozo. Ligados ao Poder Legislativo Federal h outros seis membros: os deputados Henrique Eduardo Alves, Arlindo Chinaglia e Nilson Aparecido Leito, presidente da Cmara, lder da maioria na Cmara e lder na minoria na Cmara, respectivamente; alm dos senadores Renan Calheiros, Euncio Oliveira e Mrio Couto, presidente do Senado, lder da maioria no Senado e lder na minoria no Senado, respectivamente

    - Embora exista oficialmente desde 1990, o Conselho jamais foi convocado.

  • 4.11 Conselho de Defesa Nacional

    - Trata-se de rgo superior de consulta do Presidente da

    Repblica nos assuntos relacionas soberania e ao Estado

    Democrtico de Direito;

    - Inicialmente chamado Conselho de Segurana

    Nacional, existe desde 1927;

    - Regulado pela Lei n. 8.183/91;

    - Vide art. 91, CF/88

  • Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional rgo de consulta do Presidente

    da Repblica nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a

    defesa do Estado democrtico, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da Repblica;

    II - o Presidente da Cmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justia;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;

    VI - o Ministro das Relaes Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica.

  • A composio do Conselho da Repblica, rgo de consulta do

    Presidente da Repblica, est taxativamente prevista na CF,

    razo por que vedada a participao, nas reunies desse

    conselho, de outras autoridades alm das indicadas na CF

    (CESPE/TRF5/2011)

    CERTO ou ERRADO

    Compete ao Conselho de Defesa Nacional opinar a respeito das

    questes relevantes para a estabilidade das instituies

    democrticas (CESPE/TRF5/2009)

    CERTO ou ERRADO

  • 5. PODER EXECUTIVO EM MBITO ESTADUAL

    - Nos Estados, o Poder Executivo exercido pelo

    Governador, auxiliado pelos Secretrios. substitudo

    (impedimento) ou sucedido (vacncia) pelo Vice-Governador

    com ele eleito.

    - Eleio: art. 28, caput, CF/88;

    - Mandato: art. 28, caput c/c 14, 5, CF/88;

    - Perda do mandato: art. 28, 1 c/c 38, I, IV e V, CF/88;

    - Subsdio: art. 28, 2, CF/88

    - Segundo o STF, as regras dos arts. 51, I; e 86 3 e 4 no se aplicam nem a governadores, nem a prefeitos (ADI

    1020/HC 102.732)

  • - Crimes comuns: julgamento pelo STJ (art. 105, I, a,

    CF/88)

    - Crimes de responsabilidade: julgamento perante

    Tribunal Especial, composto por 5 membros do Legislativo (escolhidos por eleio) e 5 desembargadores (escolhidos por

    sorteio), sob a presidncia do Presidente do Tribunal de Justia

    (Lei 1.079/50)

  • Art. 137. Admitida a acusao contra o Governador, por dois

    teros da Assembleia Legislativa, mediante votao secreta,

    ser ele submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de

    Justia, nas infraes penais comuns, ou perante a prpria

    Assembleia Legislativa, nos crimes de responsabilidade

    (Constituio do Par).

    CRTICAS...

    - Vide arts. 124 a 137 da CE-PA

  • 6. PODER EXECUTIVO EM MBITO MUNICIPAL

    - Art. 29, I a III e X* c/c 14,5, CF/88;

    - Art. 38, I, IV e V, CF/88;

    *Vide Smula 702 STF