aula de farmaco
TRANSCRIPT
17/12/2011
PS-GRADUAO EM NUTRIO CLNICA
FARMACOLOGIA1- INTRODUOFrmaco : (pharmacon)Prof. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
FARMACOLOGIABsica/Interao Frmaco-nutriente2011.1 Prof. Anicet OkingaMestre em Cincias Fisiopatologia Clnica & Experimental - UERJ Cirurgio-Dentista UGF Farmacutico UGF Professor de Farmacologia UGF Professor de Biofsica Bsica UGF
toda substncia de estrutura qumica bem definida e conhecida, utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiolgicos ou estados patolgicos, para o benefcio do organismo receptor.
Droga: toda substncia capaz de modificar sistemas fisiolgicos ou estados patolgicos, utilizada com ou sem inteno benfica para o organismo receptor ou apenas como instrumento auxiliar em investigao cientfica.
1
3
Farmacologia Bsica/Interao Frmaco-nutrientesCONTEDO PROGRAMTICO:1- INTRODUO 2- FARMACOCINTICA AbsoroProf. Anicet Okinga
Medicamento:"toda substncia ou associao de substncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenas em seres humanos ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnstico mdico ou, exercendo uma ao farmacolgica, imunolgica ou metablica, para restaurar, corrigir ou modificar funes fisiolgicas".
Distribuio Metabolismo Eliminao 3- FARMACODINMICA Efeitos bioqumicos e fisiolgicos Mecanismo de ao 4-INTERAES FARMACO-NUTRIENTES 5-FRMACO DE INTERESSE NAS CINCIAS NUTRICIONAIS
Remdio: (re = novamente; medior = curar)Substncia animal, vegetal, mineral ou sinttica; procedimento (ginstica, massagem, acupuntura, banhos); f ou crena; influncia: usados com inteno benfica. um termo com conceito amplo, significando tudo aquilo que aplicado com a inteno de combater a dor, a doena ou o que possa prejudicar o organismo receptor. Inclui, alm do medicamento, outros processos e recursos, como tratamentos diabticos, cirrgicos, dietoterapia etc.
2
Prof. Anicet Okinga
4
1
17/12/2011
Placebo:
(= agradar)
Tudo que feito com inteno benfica para aliviar o sofrimento: frmaco/medicamento/droga/remdio (em concentrao pequena ou mesmo na ausncia).
Nocebo:Prof. Anicet Okinga
Substncia ativa: Base Adjuvante
Veculo: Excipiente IntermedirioProf. Anicet Okinga
Efeito placebo negativo. O medicamento piora a sade.
Forma farmacutica*: medicamento disposto para ouso imediato, resultante da mistura de substncias adequadas para determinadas finalidades teraputicas (substncia ativa e excipientes).*Maneira como os Frmacos se apresentam para o uso. De acordo com a forma farmacutica, tem-se a via de administrao.
Corretivo: Edulcorantes Corantes
5
7
Formas FarmacuticasFormas Farmacuticas Magistraisso aquelas cuja frmula de autoria do clnico. Lquidas Alcoolatos Alcoolaturas Colutrio Emulses Enemas Linimentos leos medicinais Poes Tinturas Xaropes Slidas Cpsulas Comprimidos Especiais (orais e vaginais) Aerossis Drgeas Ampolas Hstias Bandagens Implantaes Colrios vulos Papis Prolas Gasosa Vaporizao Plulas Ps Supositrios
Formas Farmacuticas OficinaisProf. Anicet Okinga
Formas Farmacuticas de Especialidadesso aquelas que se encontram preparadas e embaladas, apresentam nome fantasia ou DCI da substncia ativa de sua formulao.
6
Prof. Anicet Okinga
so aquelas cuja frmula e tcnica encontram-se inscritas e descristas nas Farmacopias ou em Formulrios.
Pastosas Cataplasma Cremes Pastas Pomadas Unguentos
8
2
17/12/2011
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIAPrincipais Processos: Absoro Distribuio Metabolismo Eliminao
2- FARMACOCINTICA
Prof. Anicet Okinga
FARMACOCINTICA Tudo aquilo que o organismo vai fazer com o frmaco
FARMACODINMICA Tudo aquilo que o frmaco vai fazer com o organismo 9
11
FARMACOLOGIA2- FARMACOCINTICAAdministrao do medicamentoIngesto, desintegrao e dissoluo
FARMACOLOGIA2- FARMACOCINTICAAbsoro: a transferncia do frmaco do seu stiode administrao para a circulao sistmica.Prof. Anicet Okinga
Absoro Interao com protena no sangue Tecido de reserva Interao frmacoreceptor no tecidoalvo
Difuso
Canal
Carreador
Distribuio
Metabolismo(desativao-ativao)
Fase IOxidao Reduo hidrlise
Gradiente eletroqumico
Energia 10 12DIFUSO FACILITADA TRANSPORTE ATIVO
Fase IIConjugao do frmaco com substncias endgenas
Excreo(M.R.L. MOURA & F.G.R. REYES, 2002)
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
3
17/12/2011
FARMACOLOGIAVia oral:Fatores que modificam a Absoro Oral Preparaes lquidas: gotas ou xarope Preparaes slidas: comprimido, cpsula,revestimento
FARMACOLOGIAMetabolismo heptico de 1a Passagem
Veia hepticaProf. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
Esvaziamento Tempo de trnsito gstrico intestinal Tempo de desintegrao
Veia porta Metabolismo Circulao Sistmica
pH do meio Interao com alimentos
Plexo mesentricoVelocidade de dissoluo rea de superfcie Fluxo sanguneo mesentrico 13
15
FARMACOLOGIAGrau de ionizao do frmaco pka vs pH do meio
FARMACOLOGIA
Prof. Anicet Okinga
14
16
Prof. Anicet Okinga
4
17/12/2011
BIODISPONIBILIDADE
FARMACOLOGIABIODISPONIBILIDADE (%) 68 3 88 1,5Prof. Anicet Okinga
expressa como a frao do frmaco administrado que tem acesso circulao sistmica na forma quimicamente inalterada.
FARMACOLOGIA2- FARMACOCINTICA DistribuioConceito: conjunto de processos nos quais o frmaco transferido da circulao sistmica para os diversos tecidos. Stio-AlvoPlasma(distribuio)Prof. Anicet Okinga
FRMACOS ASPIRINA PARACETAMOL PROPRANOLOL MORFINA CODENA AZITROMICINA CEFALEXINA DIGOXINA CIMETIDINA
26 10 24 12 50 5 34 19 90 9 70 13 60 23
Reservatrios
Frmaco livreForma conjugada Metablitos
Excreo
17
19
CLONAZEPAM 98 31 Medida da velocidade de absoro da droga e da quantidade total da droga que alcana a circulao global a partir da forma farmacutica administrada.
Fgado(Biotransformao)
FARMACOLOGIA1- FARMACOCINTICA Absoro
FARMACOLOGIAFatores envolvidos na distribuioLipossolubilidade e grau de ionizao;Prof. Anicet Okinga
Ligao s protenas plasmticas. Permeabilidade do endotlio capilar Fluxo sanguneo dos tecidos(vascular);
18
20
Prof. Anicet Okinga
5
17/12/2011
FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIALIGAO S PTNS PLASMTICASProf. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
LIGAO S PTNS PLASMTICAS
Frmacos cidos
Albumina
Frmacos bsicos
-1 glicoprotena
Hipoalbunemia devido desnutrio, doena heptica e ltimo trimestre da gravidez aumenta a concentrao plasmtica livre de frmacos cidos livres.
O cncer, artrite, infarto agudo do miocrdio aumentam a concentrao plasmtica de -1 glicoprotena, diminuindo a concentrao plasmtica de frmacos bsicos.
21
23
FARMACOLOGIALIGAO S PTNS PLASMTICASSubstncias cidas AlbuminaVaso sanguneo
FARMACOLOGIACompetio de dois Frmacos pela mesma ptn plasmtica
Prof. Anicet Okinga
Frmacos Livres
DISTRIBUIO
+
Substncias bsicas
-glicoglobulinas
Frmacos Associados s Protenas
Ligao com ptns plasmticas depende de: Concentrao do frmaco Sua afinidade pela protena Concentrao da protena
22
24
Prof. Anicet Okinga
+
6
17/12/2011
Fluxo Sanguneo
FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIAPermeabilidade do capilarCAPILARES PERIFRICOSClula endotelialProf. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
Inicialmente, os rgos com boa perfuso (compartimento central) recebem a maior parte do frmaco. E, em seguida, os tecidos menos vascularizados (compartimento perifrico) recebem o frmaco mais lentamente.
Difuso passiva atravs das clulas endoteliais Lipossolubilidade Grau de Ionizao
F. Ionizada F. Neutra
Difuso passiva atravs das fenestraes Hidrossolubilidade
Capilar no cerebral
25
DIFUSO PASSIVA DEPENDE DE: -Gradiente de concentrao Concentrao plasmtica -Lipossolubilidade do frmaco -Grau de ionizao -Tamanho das molculas
27
FARMACOLOGIALipossolubilidade e grau de ionizao Lipossolubilidade (Po/a)Gradiente de concentrao
FARMACOLOGIADistribuio de Frmacos para o SNC
Prof. Anicet Okinga
Grau de Ionizao(pKa vs pH)
HAH+
HAH+
Frao neutra Frao protonada
Eq. Henderson-Hasselbach: Log [H] = pKa - pH [A-]
AMembrana
A-
Frao ionizada Frao desprotonada
26
28
Prof. Anicet Okinga
DIFUSO PASSIVA
7
17/12/2011
FARMACOLOGIA2- FARMACOCINTICA Eliminao dos Frmacos
FARMACOLOGIA
Conceito: Perda irreversvel dos frmacos do corpo e ocorre atravs de dois processos: metabolismo (biotransformao/metabolizao) e excreo.
29Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
31
FARMACOLOGIABiotransformao dos FrmacosFases do metabolismoProf. Anicet Okinga
FARMACOLOGIANOMENCLATURA PARA CITOCROMO P450
FASE IReaes de oxidao / Reduo/hidrlise
FASE IIReaes de Conjugao: Com Glutationa Com Glicina Com gua Glicuronidao Acetilao Sulfatao Metilao
CYP2D6
CYP = citocromo p450 2 = famlia gentica D= sub-familia gentica 6 = gen especfico
A nomenclatura adotada geneticamente no tem nenhuma implicao funcional
30Prof. Anicet Okinga
um termo usado para indicar as alteraes qumicas que ocorrem com os frmacos no interior do organismo, quando so metabolizados e alterados por diversos mecanismos bioqumicos.
32
8
17/12/2011
FARMACOLOGIACitocromo P450
FARMACOLOGIAEnzimas envolvidas na fase IIMetiltransferases de tiopurinasProf. Anicet Okinga
NacetiltransferaseProf. Anicet Okinga
Glutationa-Stransferase
33
35
FARMACO + O2 + NADPH + H+ FARMACOMODIFICADO + H2O + NADP-
Sulfotransferase
UDP-glicoruniltransferase
FARMACOLOGIACitocromo P450
FARMACOLOGIAReaes da Fase IITipos de conjugao Glicuronidao Reagente endgeno UDP-cido glicurnico Acetil-CoA Glutationa (GSH) Glicina Transferase (localizao) UDP-glicuronosiltransferase (microssomos) N-acetiltransferase (citosol) GSH-sensibilidadetransferase (citosol,microssomos) Acil-CoA glicina transferase (mitocndria) Sulfotransferase (citosol) Transmetilases (citosol) Exemplos Paracetamol, diazepam, morfina, digitoxina, digoxinaProf. Anicet Okinga
Acetilao Conjugao de glutationa Conjugao de glicina Sulfatao MetilaoProf. Anicet Okinga
Sulfonamidas, isoniazida,clonazepam Paracetamol, cido etacrnico, bromobenzeno AAS, cido nicotnico, cido benzico, cido clico Estrona, cumarina, paracetamol, metildopa Catecolaminas, histamina, captopril
Fotossulfato de fosfo-adenosil S-adenosilmetionina
36
34
9
17/12/2011
FARMACOLOGIAReaes da Fase II
FARMACOLOGIAInduo enzimtica
Prof. Anicet Okinga
37
produz tolerncia o que obriga ao aumento da posologia
39
FARMACOLOGIACONSEQUNCIA DA BIOTRANSFORMAOAbsoro Fase 1 FrmacoMetablito do frmaco com atividade modificada
FARMACOLOGIAInduo enzimticaExcreo
Metabolismo Fase 2Conjugado
Prof. Anicet Okinga
Conjugado Conjugado
Frmaco
Metablito do frmaco inativo
Frmaco38
40
Lipoflico
Hidroflico
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
10
17/12/2011
FARMACOLOGIAInibio enzimtica
FARMACOLOGIAFatores que alteram o Metabolismo dos FrmacosDiferenas marcantes entre as espcies;Prof. Anicet Okinga
Fatores ambientais; Dieta; Substncias qumicas (pesticidas, lcool, nicotina etc.); Condies patolgicas (hepatite, cardiopatia etc.); Idade e sexo;
Aumenta os riscos de reaes adversas
41
Outros frmacos.
43
FARMACOLOGIAInibio enzimticaCYP 1A2 Ciprofloxacina, Fluoxetina, Nefazodona. CYP 2C9 Amiodarona, Clopidrogel, Fluvastatina, Fluoxetina, Fluconazol, Miconazol, Metronidazol, Ritonavir. CYP 2D6 - Quinidina, Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina, Cimetidina, Amiodarona, Haloperidol, Ticlopidina, Ritonavir. CYP 2E1 Cimetidina, Agrio. CYP 3A4 Cetoconazol, Itraconazol, Eritromicina, Grapefruit, Fluoxetina, Diltiazem, Verapamil, Claritromicina, Omeprazol, Ritonavir, Indinavir, Saquinavir. 42
FARMACOLOGIA1- FARMACOCINTICA Excreo dos FrmacosProf. Anicet Okinga
*RENAL
*HEPATOBILIAR OU FECAL
44
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
Variaes inter-individuais (polimorfismos genticos);
11
17/12/2011
FARMACOLOGIAExcreo renalArterola Glomerular aferenteProf. Anicet Okinga
FARMACOLOGIA
(1)
(2)
Frmaco Hidrossolvel, Ionizado que atinge a urina
Secreo Tubular Ativa
Arterola Glomerular eferente
(1) Filtrao Glomerular (2) Secreo Tubular Ativa (3) Reabsoro Tubular Passiva
45
47
FARMACOLOGIA Excreo renalFiltrao Glomerular
FARMACOLOGIAFatores que interferem na eliminao renal Insuficincia Renal;Prof. Anicet Okinga
Reabsoro Tubular Passiva
Fluxo sangneo renal: Hemorragias; Insuficincia cardaca; Competio de dois frmacos pelo mesmo mecanismo de secreo; pH da urina;
46
48
Idade.
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
(3)
12
17/12/2011
Parmetros Farmacocinticos Steady State (Concentrao de Equilbrio): a quantidade de frmaco administrada igual quantidade de frmaco eliminada dentro de um intervalo de doses, resultando num plateau ou nvel srico do frmaco constante. Frmacos com Meia-vida curta atingem o steady state rapidamente; frmacos com meiavida longa demoram dias a semanas a atingir o steady state
Farmacocintica Clnica: ConceitosDose: Ataque; Manuteno;Prof. Anicet Okinga
Freqncia posolgica; Meia-vida; Clearance; Volume de distribuio; ndice teraputico: Amplo; Estreito.
49
51
Farmacocintica Clnica
Clearance ou Depurao
Prof. Anicet Okinga
50
52
Prof. Anicet Okinga
Cee ou Css 4-5 meia-vidas 92-95% da curva mxima
Prof. Anicet Okinga
13
17/12/2011
Clearance ou Depurao Definio: o volume de sangue totalmente depurado de um frmaco por unidade de tempo (mL/min).Cl = taxa de eliminao do frmaco (mg/min) [ ] plasmtica do frmaco (mg/ml)CL = 0,693 x Vd / T 53
Meia-vida de EliminaoDefinio: o tempo que leva para que metade do frmaco seja eliminada do corpo.Prof. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
Importncia: usada para avaliar o tempo durante o qual se espera que a droga permanea no corpo aps a ltima dose; O tempo necessrio para que uma droga atinja seu estado de equilbrio dinmico; Nmero de doses dirias.
55
Meia-vida de Eliminao
Meia-vida de EliminaoQuantidade de uma dose de frmaco que permanece e eliminada no organismo
Concentrao Plasmtica
50 % de decrscimo (Conc. = 50)
Prof. Anicet Okinga
50 % de decrscimo (Conc. = 25) 50 % de decrscimo (Conc. = 12.5)
3 4 5 1 2 Tempo (mltiplos de meia vida)
1 2 3 4 5
50,00 25,00 12,50 6,25 3,125
50,00 75,00 87,50 93,75 96,875
54
56
Prof. Anicet Okinga
Nmero de meias-vidas decorridas
Quantidade da dose que permanece no organismo,%
Quantidade da dose eliminada,%
14
17/12/2011
Fatores que afetam a meia-vidaEfeitos na distribuio do frmaco Envelhecimento (massa muscular diminuda distribuio diminuda) Obesidade (massa adiposa aumentada distribuio aumentada) Fluido patolgico (distribuio aumentada) Efeitos na eliminao do frmaco Induo do citocromo P450 (metabolismo aumentado) Inibio do citocromo P450 (metabolismo diminudo) Insuficincia heptica (clearance diminudo) Insuficincia cardaca (clearance diminudo) Insuficincia renal (clearance diminudp) Diminuda Aumentada Aumentada Aumentada Aumentada Meia-vida Diminuda Aumentada AumentadaProf. Anicet Okinga
BioequivalnciaBioequivalncia Bioequivalncia Farmacutica Teraputica Droga A = Droga B Droga A = Droga BMesmo princpio ativo Mesma dose Mesma forma de dosagem Mesma via de administrao Mesma BiodisponibilidadeProf. Anicet Okinga
Mesma Taxa e extenso de absoro
57
Bioinequivalncia Droga A Droga B
59
FARMACOLOGIAImportncia Clnica da curva da Biodisponibilidade
FARMACOLOGIAEquivalentes FarmacuticosSo medicamentos contendo a mesma substncia ativa, na mesma quantidade e forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdicos autorizados pela legislao.Nvel plasmtico mximo tolerado
DETERM. DA DOSE INCIO DURAO EF. MXIMOCp (mg/dl)Cp Mxima (efeito mximo)
Janela teraputica
Incio da ao Durao da ao
Nvel plasmtico mnimo eficaz5860
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
15
17/12/2011
FARMACOLOGIAMEDICAMENTOS BIOEQUIVALENTES Definio legalMedicamentos bioequivalentes - Medicamentos equivalentes farmacuticos ou alternativas farmacuticas, que ao serem administrados na mesma dose molar e condies experimentais, no demonstram diferenas estatisticamente significativas em relao biodisponibilidade.
FARMACOLOGIAMEDICAMENTO SIMILAR Definio legalMedicamento similar aquele que contm o mesmo ou os mesmos princpios ativos, apresenta a mesma concentrao, forma farmacutica, via de administrao, posologia e indicao teraputica, preventiva ou diagnstica do medicamento de referncia registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, podendo diferir somente em caractersticas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes ou veculos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Prof. Anicet Okinga
61
63
FARMACOLOGIAAlternativas farmacuticasSo medicamentos contendo a mesma substncia ativa ou seu precursor, mas no necessariamente na mesma quantidade ou forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdigos autorizados pela legislao. Ex. fenacetina e paracetamol.
FARMACOLOGIAMEDICAMENTO Inovador/ de referncia Definio legalMedicamento inovador medicamento apresentando em sua composio ao menos um frmaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo j extinta, por parte da empresa responsvel pelo seu desenvolvimento e introduo no mercado no pas de origem, e disponvel no mercado nacional. Medicamento de referncia medicamento inovador registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria e comercializado no Pas, cuja eficcia, segurana e qualidade foram comprovados cientificamente junto ao rgo federal competente, por ocasio do registro.
Prof. Anicet Okinga
62
64
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
16
17/12/2011
FARMACOLOGIAMEDICAMENTO GENRICO Definio legalMedicamento genrico medicamento similar a um produto de referncia ou inovador, que pretende ser com este intercambivel, geralmente produzido aps a expirao ou renuncia da proteo patentria ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficcia, segurana e qualidade e designado pela denominao comum brasileira (DCB) (denominao do frmaco aprovada pelo rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria) ou, na sua ausncia, pela denominao comum internacional (DCI) (denominao do frmaco recomendada pela Organizao Mundial de Sade).
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
Prof. Anicet Okinga
65
67
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAAgonista Frmaco que modifica a atividade de um receptor especfico; Antagonista Uma substncia qumica que se liga a um receptor mas no produz resposta biolgica.Prof. Anicet Okinga
Eficcia o efeito mximo, ou a habilidade de um frmaco, uma vez ligado ao receptor, modificar a sua funo; refere-se resposta teraputica mxima potencial que um medicamento pode produzir
Potncia66
Sensibilidade de um rgo ou tecido ao frmaco ou a habilidade de determinada dose provocar uma resposta biolgica; Expressa como a quantidade de frmaco que desencadeia 50% da resposta mxima (CE50);
68
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
17
17/12/2011
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAAgonistas Total e Parcial
Prof. Anicet Okinga
69
71
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICACurva Concentrao-Efeito
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAAgonista Inverso
Prof. Anicet Okinga
70
72
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
18
17/12/2011
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAClassificao dos Antagonistas
Prof. Anicet Okinga
73
75
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAClassificao dos Antagonistas
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAClassificao dos Antagonistas
Prof. Anicet Okinga
74
76
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
19
17/12/2011
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAClassificao dos Antagonistas Antagonismo no-competitivo
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICAAntagonismo entre Frmaco
Prof. Anicet Okinga
77
79
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
FARMACOLOGIA3- FARMACODINMICA
Prof. Anicet Okinga
78
Extruso ativa das substncias das clulas
80
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
20
17/12/2011
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIAFARMACOCINTICA 4- INTERAO FRMACO-NUTRIENTE "Evento que ocorre quando se produz um desequilbrio de nutrientes por ao de um medicamento, ou quando um efeito farmacolgico alterado pela ingesto de nutrientes ou pelo estado nutricional do paciente".American Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN, 1994)
4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
Tipos de InteraesFARMACODINMICAProf. Anicet Okinga
na ingesto do alimento,
na absoro do medicamento ou do nutriente, no transporte por protenas plasmticas, durante os processos de metabolizao e de excreo.
Depende em grande parte das caractersticas individuais (idade, situao fisiolgica, exposio mltipla aos frmacos, funo heptica, funo renal e dieta).
81
83
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACONUTRIENTES
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Fatores de risco para interao
Ingerir medicamentos junto com alimentos...Prof. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
A recomendao da administrao de medicamentos com as refeies se faz por trs razes fundamentais: possvel aumento da sua absoro; reduo do efeito irritante sobre a mucosa gatrintestinal; auxiliar no efeito teraputico. Entretanto, estes motivos so insuficientes para justificar este procedimento de forma generalizada.
A presena de alimentos e nutrientes no intestino pode reduzir a absoro do frmaco. Como resultado, o medicamento pode no atingir nveis suficientes no sangue ou os efeitos podem ser prolongados, induzindo lenta liberao do seu princpio ativo.
82
84
Prof. Anicet Okinga
As interaes frmaco-nutriente so muito comuns e podem ocorrer em vrios nveis:
21
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Fatores de risco para interao
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
Prof. Anicet Okinga
Interaes
fsico-qumicas:
complexaes
entre
componentes alimentares e os frmacos. Interaes fisiolgicas: modificaes induzidas por
medicamentos no apetite, digesto, esvaziamento gstrico, biotransformao e clearance renal.85
Interaes
fisiopatolgicas: frmacos
prejudicam
a
87
absoro e/ou inibio do processo metablico de nutrientes.
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Fatores de risco para interao
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Efeitos do frmaco no estado nutricional
Prof. Anicet Okinga
86
88
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
As interaes entre nutrientes e frmacos podem alterar a disponibilidade, a ao ou a toxicidade de uma dessas substncias ou de ambas. Elas podem ser de 3 tipos:
22
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Efeitos do frmaco no estado nutricional
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Frmacos que afetam ingesto alimentar
Prof. Anicet Okinga
89
91
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Frmacos que afetam a mucosa oral
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Frmacos que afetam ingesto alimentar
Prof. Anicet Okinga
90
92
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
23
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Frmacos que afetam oferta calrica
ABSOROA maioria das drogas e dos nutrientes absorvida no intestino delgado. Interaes entre droganutrientes so muito comuns, dependendo de alguns fatores:Prof. Anicet Okinga
dosagem da droga, tipo e quantidade do alimento, tempo decorrido e presena de enfermidade ou desnutrio.
93
Reduo do tempo de trnsito gastrintestinal, podendo causar esteatorria perda de clcio e potssio. Outras alteram absoro de gorduras, vitaminas lipossolveis, colesterol leos minerais (como laxantes) podendo reduzir os nveis sricos de beta-caroteno. Inibio da secreo de cido gstrico (cimetidina, usada no tratamento de gastrites) reduz a absoro de vitamina B. Os maiores interferentes so os que provocam leses na mucosa intestinal: m absoro geral ou especfica, que pode ocorrer em vrios graus de intensidade. Os laxantes frequentemente tm este efeito, causando esteatorria branda, mas a neomicina (antibitico) pode causar leses histolgicas na mucosa em apenas 6h, causando m absoro reversvel de gordura, protena, sdio, potssio e clcio.
95
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Frmacos que afetam a absoro
Prof. Anicet Okinga
94
96
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
24
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Desnutrio ou enfermidade heptica
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
TransporteDe forma geral, as drogas so transportadas na corrente sangunea atravs de protenas plasmticas, por exemplo, a albumina.
baixos nveis sricos de albumina: altera a farmacocintica da droga (distribuio,
Frmacos que afetam o Metabolismo
metabolismo e eliminao).Prof. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
Dieta hiperlipdica: pode alterar a ligao da droga a uma protena plasmtica, pois os cidos graxos livres na corrente sangunea se associam albumina, levando a um deslocamento da droga. O transporte reduzido pode levar a um aumento da concentrao da droga na sua forma livre, levando a efeitos indesejveis ou a ausncia de qualquer efeito.
97
99
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
Frmacos que afetam o Metabolismo Uma dieta rica em protenas e pobre em carboidratos aumenta a taxa de metabolizao de um grande nmero de drogas, enquanto que uma dieta hipoprotica e hiperglicdica diminui esta metabolizao.Prof. Anicet Okinga
Frmacos que afetam o Metabolismo
Um grande nmero de drogas metabolizado no fgado atravs de sistemas enzimticos especficos. Dentre os componentes nutricionais que participam desses sistemas esto as protenas, lipdios, cido ascrbico, vitaminas A e E, cobre, clcio, ferro, zinco entre outros, portanto, deficincias destes nutrientes podem levar a uma metabolizao mais lenta. Ex. de manipulao nutricional: Crianas asmticas, por exemplo, tratadas com a teofilina (broncodilatador) tm menos episdios de respirao dificultosa nas dietas com baixa quantidade de protenas porque assim a teofilina metabolizada mais lentamente, permanecendo por mais tempo na circulao.
98
100
Prof. Anicet Okinga
25
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES
Frmacos que afetam o Metabolismo
Prof. Anicet Okinga
101
103
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTESFrmacos Teofilina Alimentos/Nutrientes Caf, ch, outras bebidas contendo cafena Mecanismos/Efeitos Parte da cafena convertida em teofilina com aumento da sua concentrao, ocorrendo saturao enzimtica e prejudicando etapas de biotransformao e eliminao
Frmacos que afetam a Excreo
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
Recomendaes
102Ingesto moderada de cafena
104
Prof. Anicet Okinga
26
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Interao droga nutriente na Terapia nutricional enteral Interaes fisiolgicas
Prof. Anicet Okinga
105
107
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Interao droga nutriente na Terapia nutricional enteral Interaes fsicas e farmacuticas
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Interao droga nutriente na Terapia nutricional enteral Interao na Terapia Nutricional
Prof. Anicet Okinga
106
108
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
27
17/12/2011
FARMACOLOGIA4- INTERAES FRMACO-NUTRIENTES Interao droga nutriente na Terapia nutricional enteral Interao na Terapia Nutricional
FARMACOLOGIA5- Frmacos de interesse nas Cincias Nutricionais
EstatinasProf. Anicet Okinga
(hipolipemiantes; hipocolesterolemiante)
Fibratos (hipolipemiantes; hipocolesterolemiante) Indicados no tratamento da hipertrigliceridemia endgena quando houver falha na mundana do estilo de vida ou quando esta for muito elevada (>500mg/dL).
109
111
FARMACOLOGIA5- Frmacos de interesse nas Cincias Nutricionais
FARMACOLOGIAEstatinas Mecanismo de Ao
Medicamentos redutores de lipdeos de acordo com o mecanismo principal de aoProf. Anicet Okinga
Aumentam a depurao da LDL (mediada por receptores)
Sequestradores de cidos biliares, inibidores da HMG-CoA redutase cido nicotnico, leos de peixe (cidos graxos mega-3)
Reduzem a sntese/ secreo de lipoprotenas Derivados do cido fbrico
Alteram o metabolismo intravascular 110
112
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
Medicamentos de escolha para se reduzir o LDLC em adultos. Deve-se usar a dose necessria ao alcance da meta teraputica, respeitando-se a ocorrncia de efeitos indesejveis
28
17/12/2011
FARMACOLOGIAEstatinas Lovastatina (lovasterol, Lovaston, Lovax) e sinvastatina (Androlip, Lipotex, sinvastatin, vaslip, zocor) so pr-frmacos inativos sendo hidrolisados no trato gastrintestinal aos derivados beta-hidroxila ativos. Atorvastatina (citalor, Lipitor), fluvastatina (Fluvastat, Lescol, Lescol XL) e a rosuvastatina (Crestor, Vivacor) so congneres que contm flor e so ativos quando administrados.
FARMACOLOGIAFibratos Mecanismo de Ao
Prof. Anicet Okinga
Os Fibratos aumentam a atividade da lipase lipoprotica, reduzindo os nveis de Triglicerdeos e VLDL ao aumentar sua eliminao
Medicamentos Estatinas
Tempo recomendado para medir a eficcia 4-6 semanas Reavaliao entre 6 - 12 meses 113 115
FARMACOLOGIAEstatinasMedicamento Sinvastatina Pravastatina Lovastatina Fluvastatina Atorvastatina Inicial 20 mg 10 mg 20 mg no jantar 20-40 mg 10 mg Normal 20-40 mg 10-20 mg 20-40 mg no jantar 20-40 mg 10-20 mg Mximo 80 mg 40 mg 40 mg 2x/d 40 mg 2x/d 80 mg Administrar em qualquer hora Comentrio A administrao com alimentos reduz a dispepsiaProf. Anicet Okinga
FARMACOLOGIAFibratosMedicamento Genfibrozila Contra-indicaes e precaues Insuficincia heptica e renal Litase biliar Gravidez Amamentao Crianas InteraesProf. Anicet Okinga
A administrao com alimentos reduz a dispepsia A administrao com comidas aumenta a biodisponibilidade
Risco de rabdomilise: estatinas, ciclosporina, Aumento das concentraes sricas: hipoglicemiantes orais, warfarina
Medicamentos 114 Fibratos
Efeitos adversos Nuseas, dor abdominal, diarria, erupo cutnea, miopatia, alteraes hepticas, litase biliar. 116
Prof. Anicet Okinga
29
17/12/2011
FARMACOLOGIAResinas de troca inica (sequestradores de cidos biliares)Medicamento
FARMACOLOGIAResinas de troca inicaInicial 4 g antes da comida principal Normal 4 g 2x/d (antes de comidas mais consistentes) 100 mg 2x/d Mximo 8 g 2x (antes das comidas mais consistentes) 300mg/d Comentrio Pode-se prescrever at 24 g/d, porm poucos pacientes toleram tal dose.
Capturam o colesterol no lmen intestinal diminuindo sua absoro e interrompendo a circulao ntero-heptica;Prof. Anicet Okinga
Colestiramina
No reduzem a absoro dos triglicerdeos podendo aument-la, sobretudo em pacientes com hipertrigliceridemia; Reduzem o LDL-c de forma dose-dependente. Colestiramina (Questran Light )
Fenofibrato (Lipanon; Lipidil)
160 mg /d
Medicamentos Resinas de troca inica
Tempo recomendado para medir a eficcia 4-8 semanas Reavaliao em 3 meses 119
117
FARMACOLOGIASAB Mecanismo de Ao
FARMACOLOGIAOrlistat Inibidor das lipases intestinais. Atua ligando-se covalentemente aos stios catalticos das lipases gstrica e pancretica.Prof. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
Diminui a absoro de triglicerdeos ingeridos em 30%
Dose recomendada de 360 mg/dia118 120
Prof. Anicet Okinga
30
17/12/2011
FARMACOLOGIA5- Frmacos de interesse nas Cincias Nutricionais
FARMACOLOGIAAnorexgenos
Brasil maior consumidor de anfetamina (Folha de S.Paulo, 02.03.06)
Anorexgenos Anabolizantes
(inibidores do apetite; supressores do apetite)Prof. Anicet Okinga
Doses dirias por mil habitantes 6,97 2,57 9,1
Perodo (anos) 1993-1995 1997-1999 2002-2004
121
123
FARMACOLOGIAAnorexgenos
FARMACOLOGIAAnorexgenos
Os frmacos anorexgenos podem causar dependncia qumica, insnia, irritabilidade, taquicardia e hipertenso arterial, alm de estar relacionadas incidncia de depresso, crises de ansiedade e pnico
Prof. Anicet Okinga
122
124
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
31
17/12/2011
Os supressores do apetite de ao no sistema nervoso central no tm real valor no tratamento da obesidade uma vez que no melhoram a perspectiva de tratamento a longo prazo. Eles so simpaticomimticos e a maioria tem intenso efeito estimulante para o sistema nervoso central.
FARMACOLOGIAAnabolizantes
O QUE SO ANABOLIZANTES ?
125
Os andrognios fazem parte de um grupo de hormnios pertencentes a uma categoria bioqumica mais ampla: os esterides (os glicocorticides, mineralocorticides, estrognios e progestognios) que apresentam em comum a estrutura molecular bsica derivada do colesterol.
Prof. Anicet Okinga
127
FARMACOLOGIAAnabolizantes
FARMACOLOGIAAnabolizantes
VIGOREXIA Transtorno psiquitrico caracterizado pelo culto ao corpo, com um obsesso por tornlo musculoso, nunca se satisfazendo com o estado alcanado (Transtorno dismrfico corporal, presente tambm nos anorxicos)
A busca de resultados mais rpidos, no somente leva prtica de excesso de exerccios como ao uso indiscriminado
Prof. Anicet Okinga
de hormnios sintticos126
128
Prof. Anicet Okinga
Prof. Anicet Okinga
32
17/12/2011
FARMACOLOGIAAnabolizantes
FARMACOLOGIA5- Frmacos de interesse nas Cincias Nutricionais
HIPOGLICEMIANTES ORAIS So frmacos que tem a finalidade de baixar a glicemia e mant-la normal (jejum 100 mg/dl e ps-prandial 140 mg/dl) Estimulam a secreo de insulina (sulfonilurias e glinidas) clorpropamida (Diabinese), glibenclamida (Daonil); repaglinida, nateglinida Reduzem a absoro de glicdios (inibidores das alfaglicosidases) acarbose Diminuem a produo heptica de glicose (glitazonas) rosiglitazona, pioglitazona Nova classe: aumentam a secreo de insulina apenas no estado de hiperglicemia (inibidores da enzima dipeptidilpeptidase IV) sitagliptina (Januvia), vildagliptinaProf. Anicet Okinga Prof. Anicet Okinga
129
131
FARMACOLOGIAAnabolizantes
LOCAIS DE AO DOS FRMACOS ORAISRetardam a absoro de carboidratos
ALGUMAS COMPLICAES
Nos tendes, ossos e ligamentos Impotncia sexual Danos renais e hepticos (cirrose e cncer) Risco aumentado de AVC Virilizao em mulheres Ginecomastia e atrofia dos testculos em homens Depresso
Prof. Anicet Okinga
Reduz Hiperglicemia
130
Reduzem a resistncia perifrica insulina
DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303
Prof. Anicet Okinga
Reduzem a produo excessiva de glicose no fgado
Estimulam a secreo alterada de insulina
132
33
17/12/2011
FARMACOLOGIAHipoglicemiantes orais
FARMACOLOGIAHipoglicemiantes orais
AS GERAES DE SULFONILURIASGERAO PRIMEIRA GERAO PRINCPIO ATIVO Clorpropamida Acetohexamida Tolazanida Tolbutamida Glibenclamida (Gliburida) Glipizida Gliclazida LTIMA GERAO* Glimepirida NOME COMERCIAL DiabineseProf. Anicet Okinga
Biguanidas- estimulao direto da gliclise nos tecidos, com aumento da remoo de glicose do sangue - reduo da gliconeognese heptica - reduo da absoro de glicose pelo trato gastrintestinal - reduo dos nveis plasmticos de glucagonProf. Anicet Okinga
Dymelor Tolinase
Mecanismos de ao propostos:
Rastinon Daonil
SEGUNDA GERAO
Minidiab , Glucotrol Diamicron Amaryl
133
135
metformina
fenformina
buformina
*Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56,1996)
FARMACOLOGIAHipoglicemiantes orais
FARMACOLOGIAHipoglicemiantes orais
Glitazonas Secretagogos de insulina: metiglinidasProf. Anicet Okinga
Grupo de frmacos antidiabticos orais recentemente introduzidos na clnica, que aumentam a sensibilidade dos tecidos-alvo insulinaProf. Anicet Okinga
Constituem uma nova classe de secretagogos de insulina
pioglitazona toglitazona Mecanismo de ao no bem estabelecido:
rosiglitazona
repaglinida, primeiro membro do grupo, foi aprovada para uso clnico pelo FDA em 1998
Parecem exercer uma atividade aguda de mimetismo da insulina psreceptora, bem como efeitos crnicos sobre a transcrio de genes envolvidos no metabolismo - diminuem a resistncia insulina 134 - limitam a gliconeognese heptica 136
repaglinida
34
17/12/2011
FARMACOLOGIAHipoglicemiantes orais
Inibidores da -glicosidaseacarboseProf. Anicet Okinga
No absorvvel Bloqueia a absoro de amido, sacarose e maltose
Administrada pouco antes das refeies Efeitos adversos: distrbios gastrintestinais137
Hipoglicemiantes orais
138
Prof. Anicet Okinga
35