aula de epidemiologia curso basico

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Tratamento dos usuários de substâncias psicoativas curso básico

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Epidemiologia

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  • Tratamento dos usurios de substncias psicoativas curso bsico

  • O que so: uso na vida, uso

    abusivo e dependncia?

    Quanto mede uma dose de

    lcool?

    E uma unidade de lcool?

  • Do grego Epedemion (aquele que visita):

    Epi (sobre) Dems (povo) Logos ( palavra, discurso, estudo)

    Significa Cincia do que ocorre com o povo

    o estudo de alguma coisa que aflige(afeta) a populao.

  • Cincia que estuda o processo sade-doena em coletividades humanas,analisando a distribuio e os fatores determinantes das enfermidades, danos sade e eventos associados sade coletiva, propondo medidas especficas de preveno, controle,ou erradicao de doenas, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento,administrao e avaliao das aes de sade (Rouquayrol,1999)

  • "Epidemiologia o estudo da freqncia, da distribuio e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados sade em especficas populaes e a aplicao desses estudos no controle dos problemas de sade."

    (J. Last, 1995)

  • Diagnosticar o uso de drogas em uma determinada populao

    Possibilitar a implantao de programas preventivos populao pesquisada.

    Avaliar o impacto das aes para alterar o padro de consumo.

    Comparar

  • Levantamentos Epidemiolgicos ( fornecem dados diretos do consumo de drogas)

    - domiciliares entre moradores de residncias sorteadas.

    - estudantes (ensino fundamental, mdio e superior)

    - Crianas e adolescentes em situao de rua

    - Outras populaes especficas ( profissionais do sexo, trabalhadores da indstria,policiais,etc)

  • o grau de probabilidade dos membros de uma populao desenvolverem uma determinada doena ou evento relacionado sade, em um determinado perodo de tempo.

    ( ProfDrRosane Griep, )

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712006000100007

    tempo

    tempo

    tempo

    tempo

  • A epidemiologia preocupa-se com a freqncia e o padro dos eventos relacionados com o processo sade-doena na populao.

    A freqncia inclui no s o nmero desses eventos, mas tambm as taxas ou riscos de doena nessa populao.

    O padro de ocorrncia dos eventos relacionados ao processo sade-doena diz respeito distribuio desses eventos segundo caractersticas: do tempo (tendncia num perodo, variao sazonal, etc.), do lugar (distribuio geogrfica, distribuio urbano-rural, etc.) e da pessoa (sexo, idade, profisso, etnia, etc.).

  • a proporo de casos existentes de uma doena ou fenmeno, em uma determinada populao e em um tempo determinado.

    Por exemplo: Quantos pacientes so usurios de crack entre os acolhidos no CRATOD em 2011?

    http://blog.educacional.com.br/blog_sociologia/files/2011/07/grafico2_640x467.jpg&w=640&h=467&ei=CPYGT_jEL8K1twf1xIS5CA&z

  • Uso na vida Uso ao menos uma vez. Qualquer contato na vida.

    Uso no ano Uso pelo menos uma vez nos ltimos doze meses

    Uso no ms Uso (pelo menos uma vez) nos ltimos 30 dias

    Uso freqente Uso em 6 ou mais vezes nos ltimos 30 dias

    Uso pesado Uso em 20 ou mais vezes nos ltimos 30 dias

    Uso abusivo Presena de problemas fsicos,mentais e sociais decorrentes do uso de substncias.

    Dependncia A pessoa no consegue mais cumprir suas obrigaes cotidianas devido aos efeitos adversos do seu uso.

  • USO DE DROGA

    SUBST. NA VIDA % DEPENDNCIA %

    I Levant. Dom.2001

    II-levant. Dom.2005

    I Levant. Dom.2001

    II-levant. Dom.2005

    lcool 68,7 74,6 11,2 12,3

    Tabaco 41,1 44,0 9,0 10,1

    Maconha 6,9 8,8 1,0 1,2

    Cocana 2,3 2,92

    Inalantes 5,8 6,1

    Crack 0,7

    Benzodia-zepnicos

    3,3 5,6 0,5

    Fonte: I e II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrpicas no Brasil-2001 e 2005 CEBRID/SENAD

  • Uma dose de lcool equivale a

    40ml de pinga, usque ou vodca

    85ml de vinho do Porto, vermutes ou licores

    140ml de vinho de mesa

    340ml de cerveja ou chope = 1 lata

    1 garrafa grande de cerveja contm 2 doses

    1 dose = 14 gramas

  • BEBIDA PORCENTAGEM DE LCOOL

    Cerveja light 3,5

    Cerveja ou cooler 3 a 7

    Vinhos 12

    Vinhos fortificados 20

    Usque,vodca , conhaque 40 a 45

    Saqu 12

    Tequila 38

    Pinga 40 a 50

  • UNIDADE INTERNACIONAL DE LCOOL = UI

    UI = (volume da bebida x teor alcolico) x 0,8

    10

    0,8 = equivalncia de ml em g: 1 unidade de lcool = 10 gramas Ex: uma lata de cerveja (350ml) com teor alcolico de 5% = 1,7 1,5 UI

  • Bebidas Concentrao de lcool/

    gramas de lcool Unidades de lcool

    1 lata de cerveja 350 ml

    5% = 17 g 1,5

    1 dose de aguardente 50ml

    50 % = 25 g 2,0

    1 copo de chope 200 ml

    5 % = 10 g 1,0

    1 copo de vinho 85 ml

    12 % = 10 g 1,0

    1 garrafa de vinho 750 ml

    12% = 72 g 7,5

    1 garrafa de cerveja 600 ml

    5% = 24 g 2,5

    1 dose de destilados (usque,pinga,vodca,etc) 50 ml

    40-50% = 20-25g 1,5 2,0

    1 garrafa de destilados 750 ml

    40 % - 50% = 300 g 24,0-30,0

  • Alcoolemia= quantidade de gramas de lcool por litro de sangue.

    Taxa de alcoolemia = lcool consumido (g) . Peso corporal (kg) x coeficiente

    O coeficiente dado por um dos seguintes valores: 0,7 nos homens em jejum 0,6 nas mulheres em jejum 1,1 durante as refeies

    Ex: Uma mulher de 80 kg ingerindo 2 latinhas de cerveja

    Taxa de alcoolemia em jejum = 0,72 com refeio= 0,39

  • Um adulto de +/- 70 Kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de lcool por hora.

  • RISCO MULHERES HOMENS

    Baixo Menos do que 14 unidades por semana

    Menos do que 21 unidades por semana

    Moderado 15 a 35 unidades por semana 22 a 50 unidades por semana

    Alto Mais do que 36 unidades por semana

    Mais do que 51 unidades por semana

  • Nveis plasmticos de lcool (mg%) e sintomatologia relacionada

    Alcoolemia (mg%)

    Quadro clnico

    30 Euforia e excitao Alteraes leves da ateno

    50 Alterao discreta da coordenao motora Alterao do humor personalidade e comportamento

    100 Incoordenao motora pronunciada com ataxia Diminuio da concentrao Piora dos reflexos sensitivos Piora do humor Nuseas e vmitos

    200 Piora da ataxia Nuseas e vmitos

    300

    Disartria Amnsia Hipotermia Anestesia (estgio I)

    400 Anestesia, Coma

    Morte (bloqueio respiratrio central)

  • nenhuma

    vez

    1-2

    vezes

    3-9

    vezes

    10-20

    vezesmais de 20 vezes

    lcool

    Tabaco

    Maconha

    Mesclado

    Cocana

    Crack

    EcstasyInalantes, solventes (cola, lana-

    perfume, etc)

    Anfetaminas/estimulantes s/

    prescrio mdica

    Alucigenos (LCD, Mescalina, etc)Tranquilizantes (Diazepan,

    barbitricos, etc) s/ prescr

    Analgsicos (s/prescrio mdica)

    Opiceos (morfina, herona, etc)

    Fenilciclidina (p- de -anjo)

    Anabolizantes

    Anticoncepcional

    Antidepressivos

    Diurticos

    Laxantes

    Orlistate

    Reposio hormonal

    Sibutramina

    Outros (especificar)

    Preenchido por:___________________________________________ SP______/______/_________

    Nome do paciente:_______________________________________________________________

    Pronturio N_________________

    Droga

    principal

    (assinalar)

    ltimo

    consumo

    (data)

    Uso nos ltimos 30 dias (especificar quantidade)

    Uso de substncias psicoativas e outras

    SubstnciasIdade

    1 uso

    Uso na

    vida

    (assinalar

    com X)

    Uso no

    ano

    (assinalar

    com X)

    Uso no

    ms

    (assinalar

    com X)

    Problemas

    com o uso

    (assinalar)

    S E C R E T A R I A D E E S T A D O D A S A D E COORDENADORIA DE SERVIOS DE SADE

    CENTRO DE REFERNCIA DE LCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS Rua Prates, n 165 Bom Retiro So Paulo - CEP 01121-000

    Fone/Fax: (11) 3329-4484/ 3329-44 [email protected]

  • A importncia da anamnese inicial

    Por que uniformizar os conceitos?

    Registro fiel dos procedimentos nos pronturios

    Escrever sobre a prtica

  • Ribeiro,M lcool UNIAD

    Anotaes de aula- Prof Dr Rosane Griep.

    lcool e drogas sem distoro lcool

    http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/drogas_alcool.htm

    Usurios de Substncias Psicoativas- Abordagem, diagnstico e tratamento- CREMESP-AMB -2003.

    PETERSEN, Circe Salcides; KOLLER, Slvia Helena. Avaliao psicolgica em crianas e adolescentes em situao de risco. Aval. psicol., Porto Alegre, v. 5, n. 1, jun. 2006 . Disponvel em . acessos em 06 jan. 2012