aula de cabeamento - samuel...

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1 Cabeamento Estruturado Metálico em Edifícios Comerciais Cabeamento Cabeamento estruturado estruturado - defini definição ão Sistema de cabeamento capaz de prover tráfego de gêneros de informações diferenciadas dentro de um mesmo sistema em Rede, levando até o usuário serviços de Dados, Voz e Imagem por meio de manobras de cabos no ponto de distribuição, sem que seja necessário qualquer tipo de mudança no cabeamento horizontal já instalado. As As normas normas EIA/TIA EIA/TIA Em 1918 surgiu a EIA (Electronic Industries Association). Em 1988 surgiu a TIA (Telecommunications Industry Association). Em 1991 lançada a primeira versão da EIA/TIA 568. A vantagem EIA/TIA 568 está na longevidade e na utilização de um padrão aberto que não contenha marca de fornecedores e com várias opções de fabricantes. Publicada com os seguintes objetivos: • especificar o sistema de cabeamento de telecomunicações; • orientar fabricantes no projeto dos produtos de telecomunicações; • auxiliar no planejamento e instalação de cabeamento de prédios comerciais com o mínimo de conhecimento do funcionamento dos equipamentos; • estabelecer critérios técnicos e performance para as várias configurações do sistema de cabeamento. O Padrão TIA/EIA 568 B para Cabeamento Estruturado - Work Área - onde o equipamento terminal de telecomunicações é usado e contém as tomadas a que esses equipamentos serão conectados; - Horizontal Cabling - que é compostos pelos cabos e caminhos que ligam do telecommunication room para a work area; - Backbone Cabling - que interliga os telecommunication room do prédio e prédios vizinhos; - Telecommunication Room e Telecommunications Enclosures - abrigam os elementos de interconexão entre o backbone e o horizontal cabling; - Equipment Rooms - sala que abriga os equipamentos principais de telecomunicações do prédio; - Entrance Facilities - local aonde se da a entrada dos cabos externos metálicos ou ópticos das concessionárias. Subsistemas Subsistemas Nomenclatura segundo a NBR14565 Nomenclatura segundo a NBR14565 Cabeamento Secundário Horizontal Cabling Cabeamento Primário Backbone Cabling ATR - Área de Trabalho WA - Work Area AT - Armário de Telecomunicações TR - Telecommunication Room TE - Telecommunication Enclosures SEQ - Sala de Equipamentos ER - Equipment Room SET - Sala de entrada de telecomunicações EF - Entrance Facilities ABNT NBR 14565 ANSI/TIA/EIA 568-B

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Cabeamento Estruturado Metálico

em EdifíciosComerciais

Cabeamento Cabeamento estruturadoestruturado -- definidefiniççãoão

Sistema de cabeamento capaz de prover tráfego de gêneros de informações diferenciadas dentro de um mesmo sistema em Rede, levando até o usuário serviçosde Dados, Voz e Imagem por meio de manobras de cabosno ponto de distribuição, sem que seja necessárioqualquer tipo de mudança no cabeamento horizontal jáinstalado.

As As normasnormas EIA/TIAEIA/TIA

Em 1918 surgiu a EIA (Electronic Industries Association).Em 1988 surgiu a TIA (Telecommunications Industry Association).Em 1991 lançada a primeira versão da EIA/TIA 568.

A vantagem EIA/TIA 568 está na longevidade e na utilização de umpadrão aberto que não contenha marca de fornecedores e com váriasopções de fabricantes. Publicada com os seguintes objetivos:

• especificar o sistema de cabeamento de telecomunicações;

• orientar fabricantes no projeto dos produtos de telecomunicações;

• auxiliar no planejamento e instalação de cabeamento de prédios

comerciais com o mínimo de conhecimento do funcionamento dos

equipamentos;• estabelecer critérios técnicos e performance para as várias configurações

do sistema de cabeamento.

O Padrão TIA/EIA 568 B para Cabeamento Estruturado

- Work Área - onde o equipamento terminal de telecomunicaçõesé usado e contém as tomadas a que esses equipamentosserão conectados;

- Horizontal Cabling - que é compostos pelos cabos e caminhosque ligam do telecommunication room para a work area;

- Backbone Cabling - que interliga os telecommunication room do prédio e prédios vizinhos;

- Telecommunication Room e Telecommunications Enclosures -abrigam os elementos de interconexão entre o backbone e o horizontal cabling;

- Equipment Rooms - sala que abriga os equipamentos principaisde telecomunicações do prédio;

- Entrance Facilities - local aonde se da a entrada dos cabosexternos metálicos ou ópticos das concessionárias.

SubsistemasSubsistemas

Nomenclatura segundo a NBR14565Nomenclatura segundo a NBR14565

Cabeamento SecundárioHorizontal Cabling

Cabeamento PrimárioBackbone Cabling

ATR - Área de TrabalhoWA - Work Area

AT - Armário de TelecomunicaçõesTR - Telecommunication Room

TE - Telecommunication Enclosures

SEQ - Sala de EquipamentosER - Equipment Room

SET - Sala de entrada de telecomunicaçõesEF - Entrance Facilities

ABNT NBR 14565ANSI/TIA/EIA 568-B

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Topologia Estrela com HierarquiaTopologia Estrela com Hierarquia

Cross-Connect

Principal

Cross-Connect

intermediário

HorizontalCross-connect

TR

HorizontalCross-connect

TR

HorizontalCross-connect

TR

HorizontalCross-connect

TR

HorizontalCross-connect

TR

Backbone

Backbone

Segundo nívelde hierarquia

(quando necessário)

CROSSCROSS--CONNECTCONNECT

Conexãodo equipamento

Cabeamento horizontal

Patch panelsBlocos 110 IDC

Equipamento ativo Switch

Patch panel 1

Tomada - outlet

Patch panel 2

Cordões de manobras

PainPainééis e blocos de conexãois e blocos de conexão

Patch panels

Blocos 110InterconexãoInterconexão

Equipamento ativo

Conexão do equipamento

Patch panel 1

Tomada - outlet

Cabeamento horizontal

Patch panelsBlocos 110

Cabeamento horizontal ou cabeamento Cabeamento horizontal ou cabeamento secundsecundááriorio

� Os cabos reconhecidos pelo cabeamento horizontal são:

� Cabo UTP com 4 pares 100 ohms (também se encaixam o FTP e o ScTP);

� Cabo STP com 2 pares 150 ohms (não érecomendado);

� Fibra multimodo 62,5/125 µµµµm ou 50/125 µµµµm.São São São São proibidasproibidasproibidasproibidas extensõesextensõesextensõesextensões e e e e emendasemendasemendasemendas no cabeamento horizontal. Para no cabeamento horizontal. Para no cabeamento horizontal. Para no cabeamento horizontal. Para fibrasfibrasfibrasfibras óóóópticaspticaspticaspticas as as as as emendasemendasemendasemendas podempodempodempodem ser ser ser ser consideradasconsideradasconsideradasconsideradas....Distâncias no Cabeamento HorizontalDistâncias no Cabeamento Horizontal

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Escolha do CabeamentoEscolha do Cabeamento� Uma tomada de telecomunicações que suporte um cabo

UTP de 4 pares classificado, no mínimo, na categoria 3;

� Uma segunda tomada de telecomunicações que suporteum cabo UTP de 4 pares categoria 5e ou superior, STP-A ou fibra óptica 50 ou 60/125µm.

1ª Tomada

2ª Tomada

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

� No mínimo 2 tomadas de telecomunicações

para um máximo de 10 metros quadrados.

Adaptações de conexão na

WA devem ser externas à

tomada de superfície

Serão utilizados patch cords para ligar os equipamentos às tomadas de telecomunicações. No caso de conectores modulares de oito vias os cabos UTP serão do tipo flexível.

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

Instalações antigas utilizavam conectores tipo ST

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

Para instalações novas, os cordões ópticos na área de trabalho deverão ser SC ouMTRJ

• Todos os 4 pares deverão ser instalados no conector fêmea;

• Distância mínima do piso às tomadas de superfície: 30 cm;

• As tomadas deverão ser conectorizadas em um dos padrões existentes T568A ou T568B.

1

2

3 4

T- 568 A T- 568 B

1

3

2 4

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

PAR PINO POSIÇÃO branco-verde T3 1

verde R3 2 branco-laranja T2 3

azul R1 4 branco-azul T1 5

laranja R2 6 branco-marrom T4 7

marrom R4 8

PADRÃO T- 568A

PAR PINO POSIÇÃO branco-laranja T3 1

laranja R3 2 branco-verde T2 3

azul R1 4 branco-azul T1 5

verde R2 6 branco-marrom T4 7

marrom R4 8

PADRÃO T - 568B

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

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Tomadas de telecomunicaTomadas de telecomunicaçções numa ões numa áárea de trabalhorea de trabalho

ÁÁrea de Trabalhorea de Trabalho

Esse conceito nasceu da premissa de que nem sempre é possível preservar o cabeamento instalado, diante das constantes mudanças de layout que existem no dia-a-dia. Como, por exemplo, quando o número de pontos é limitado pela insuficiente infra-estrutura para passagem de mais cabos.

A principal vantagem desse sistema é que no caso de uma mudança de layout, o lance de cabeamento a ser alterado é bem menor, aumentando a flexibilidade e facilitando as mudanças.

Cabeamento EscritCabeamento Escritóórios Abertosrios Abertos

Backbone 24 paresproveniente do M.C.C.com voz ou dados

Blocos de conexão 110

Cabos Multi-Lan 4 parespara distribuiçãohorizontal nas áreas de trabalho

ConsolidationConsolidation PointPoint (CP)(CP) ArmArmáários de Telecomunicarios de Telecomunicaççõesões

D.I.O.

HUB (dados)

PATCH (horizontal)

PATCH (voz)

Backboneóptico

São espaços para acomodação de equipamentos, terminações e manobras de cabos, sendo o ponto de conexão entre o

backbone e o cabeamento horizontal. Abrigam o cross-connecthorizontal do andar a que pertencem.

CrossCross--ConnectConnectHardwares utilizados no Hardwares utilizados no CrossCross--ConnectConnect

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ExemplosExemplos

Sala de EquipamentosSala de Equipamentos

� É o local onde encontramos uma infra-estrutura especial para os equipamentos de telecomunicações e computadores, temos Main Cross-Connect, as diversas ligações para os TC e também possui capacidade de alojar os operadores. Pode abrigar o armário de telecomunicações do andar a que pertence.

SwitchSaídascom cabos multipares( switch )

Ramais telefônicos do PABX

Distribuiçãodo Backbonepara os TC’s

Manobra pela parte frontal dos PATCHES

Sala de EquipamentosSala de Equipamentos Main crossMain cross--connectconnect

BACKBONEBACKBONE

BACKBONEBACKBONE

CABEAMENTO HORIZONTALCABEAMENTO HORIZONTAL

Intermediate crossIntermediate cross--connectconnect

� Espaço para manobra entre backbones de primeiro

e segundo níveis, ou seja, aplicável em projetos

onde tenhamos vários prédios conectados. Os

pontos de cross-connects acima (MC, IC) somente

deverão existir dentro das salas de equipamento

(ER), telecommunications room (TR) ou

distribuidores gerais (DG).

Distância de InterligaDistância de Interligaçção para ão para BackboneBackboneBackbone (cabeamento vertical)

As limitações de distância para um backbone são as seguintes:

500 m2700 m1700 mIC para MC (C)

300 m300 m300 mHC para IC (B)

800 m3000 m2000 mHC para MC (A)

Par MetálicoFibra MonomodoFibra MultimodoSegmento da Rede

IC: intermediate cross-connect

MC: main cross-connect

HC: horizontal cross-connect

HC HC

MC IC

A B

C

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Campus Campus BackboneBackbone

DGTSEQ

AT

AT

AT

AT

SEQI

SEQI

Cabeamentosecundário

Cabeamentoprimário

Prédio A

Prédio C

Prédio BÁrea detrabalho

Sala de equipamentos principal

Sala de equipamentosintermediária

Cabo de Interligaçãoprimário

Entrada do EdifEntrada do Edifííciocio

� As instalações de entrada no edifício

podem ser localizadas dentro da sala de

equipamentos ou em espaço próprio de

acordo com o tamanho do projeto e das exigências das

concessionárias locais dos serviços fornecidos.

IntegraIntegraçção de tecnologias e servião de tecnologias e serviççosos

APLICAÇÃO PINOS 1 - 2 PINOS 3 - 6 PINOS 4 - 5 PINOS 7 - 8 ISDN power TX RX Power

Voz analógico - - TX/RX - 802.3 - 10BaseT TX RX - -

802.5 – token - TX RX - FDDI – TPPMD TX # # TX ATM usuário TX # # RX

ATM equip. RX # # TX 100 Base-VG Bi Bi Bi Bi 100 Base-T4 TX RX Bi Bi 100 Base-TX TX RX - -

Vídeo TX-RX