aula caridade segundo paulo de tarso

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CRONOLOGIA: 37d.C. Converso de Paulo / 41d.C. Incio ministrio de Paulo / 48d.C. Primeira viagem de Paulo / 50 a 53d.C. Segunda viagem de Paulo / 54 a 58d.C. Terceira viagem de Paulo (54 a 57d.C. Paulo em feso) 58d.C. Priso em Jerusalm / 58 a 60d.C. Priso em Cesaria/ 61 a 63d.C. Priso em Roma / 67d.C Priso em Roma / 68d.C. Morte de Paulo em Roma

A Caridade Segundo Paulo

ObjetivoMostrar a verdadeira caridade como o grande amor que devemos alcanar

Incentivao InicialEntregar o trecho do evangelho sobre a caridade segundo Paulo para um dos alunos ler. Aps isso, verificar a opinio de cada um sobre o que foi lido.Perguntar: Sobre o que vocs leram, como conseguiremos alcanar a caridade descrita por Paulo?

Qual a relao dessa caridade com o espiritismo?

O que preciso para ser um bom esprita?

DesenvolvimentoA caridade est acima de todos os sentimentos que se pode sentir. o verdadeiro amor que Deus espera de ns.

H algum pr-requisito para se praticar a caridade?No h qualquer limitao para praticar a caridade, somente a boa vontade e o desejo de amar o irmo j so suficientes.Para a verdadeira caridade s uma condio existe: o amor.

Paulo demonstra a caridade no somente como beneficincia, mas como um conjunto de qualidades do corao, na bondade e benevolncia para com o prximo.

Fora da caridade no h salvao.O que dizer da frase acima?

Em 1860, em Paris, Paulo d a seguinte comunicao:

Pois nela esto contidos os destinos dos homens sobre a terra e no cu, porque aqueles que a tiverem praticado encontraro graa diante do Senhor

Meus amigos, agradecei a Deus, que vos permite gozar a luz do Espiritismo. No porque somente os que a possuem possam salvar-se, mas porque, ajudando-vos a melhor compreender os ensinamentos do Cristo, ela vos torna melhores cristos. Fazei, pois, que, ao vendo-vos se possa dizer que o verdadeiro esprita e o verdadeiro cristo so uma e a mesma coisa, porque todos os que praticam a caridade so discpulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que pertenam.

Parbola do Bom SamaritanoLer a parbola e discutir sobre a sua temtica.Caridade a negao absoluta do orgulho e egosmo.

Amor e SabedoriaQuem eram aqueles personagens citados na parbola? Quem Jesus quis representar?

Viajante Ferido HumanidadeSacerdote e levita Quem no se preocupa com os interesses da coletividadeSamaritano JesusAzeite Smbolo da FVinho esprito da PalavraDois dinheiros Caridade e Sabedoria

preciso crescer as duas asas. Quais so elas?Amor e sabedoria.

O verdadeiro esprita o verdadeiro cristo. Reconhece-se o verdadeiro esprita pelo esforo que ele faz para melhorar-se.

Fixao

31 AULA: ATOS DOS APSTOLOS II

A) SAULO DE TARSO:Saulo nasceu na primeira dcada da nossa era, em Tarso, na Cilcia, no sudeste da sia Menor (hoje Turquia). Era judeu da Dispora (vivia longe da Ptria). Cidado de Roma por nascimento e filho de Israel por direito, foi circuncisado no oitavo dia de vida. Destinado carreira de rabino, freqentou a escola anexa sinagoga, onde aprendeu a sntese da Lei Mosaica. Ensaiou na oficina do pai o ofcio no manejo do tear. Mudou-se ainda jovem para Jerusalm com sua irm Dalila. Passou a freqentar a Escola do Templo onde aprendeu a fundo as escrituras sacras em duas lnguas: no original hebraico (Tora) e na verso grega (Septuaginta). O ambicioso Saulo preparava-se para ser Doutor da Lei, adotando a posio ideolgica dos fariseus.Aos 30 anos de idade volta a Tarso cheio de planos, entre eles o casamento com Abigail. Embora estivesse ausente durante a vida pblica de Jesus, foi-lhe sugerido que usasse seu prestgio na liderana de uma campanha contra a nova seita que se formara. Quando Saulo ouviu pessoalmente Estevo, sentiu em suas palavras a terrvel ameaa que a nova doutrina oferecia e apresentou uma denncia formal contra ele sob a alegao de que ele era inimigo das tradies hebraicas. condenao morte por lapidao foi o primeiro grande triunfo pblico de Saulo, que assistiu o ato ao lado de Abigail, que reconheceu no jovem mrtir o irmo desaparecido h tempos. Seu zelo extremo pelas tradies judaicas e rabnicas fez com que perseguisse at a morte, todos os que divergiam do judasmo e das expectativas messinicas dos judeus. Tornou-se um Agente do Sindrio na perseguio dos seguidores de Jesus. este Saulo que depois se converte doutrina de Jesus e d-lhe impulso valiosssimo, adotando o nome de Paulo.

a) A CONVERSO DE SAULOSaulo dirigiu-se ao Sumo Sacerdote e pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que caso achasse os seguidores de Jesus, os levasse presos para Jerusalm. Ao aproximar-se de Damasco, quase ao meio dia, desceu uma luz do cu, mais resplandecente que o Sol, brilhando ao seu redor e dos que ia com ele. Todos caram por terra e uma voz disse em hebraico:- Saulo, Saulo, por que me persegues?- Quem s tu, Senhor?- Sou Jesus, a quem tu persegues.- Que farei Senhor?- Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te diro acerca de tudo o que te ordenado a fazer.Saulo levantou-se e abrindo os olhos nada via, estava cego. Em Damasco, Paulo permanece trs dias at vir a ele Ananias, que recebeu um chamado de Jesus. Imps-lhe a mo para que recuperasse a viso.Uma nova conscincia se elaborava naquele homem que h pouco havia participado da morte de Estevo. Assim foi e Paulo, desde ento se converteu. A misso de Paulo comea em Damasco, justamente na cidade em que ele pretendia fazer grandes perseguies. Foi considerado louco pelos amigos e com dificuldades na casa do Caminho pelas perseguies que efetuara. Graas interveno de Pedro e Barnab tudo ficou bem. Houvera divergncias quando Paulo se converteu porque Pedro e Tiago achavam que a Boa Nova no poderia ser colocada fora do povo eleito. Paulo entendia que deveria propag-la entre os judeus e estrangeiros. Ele no desistiu de seu propsito e levou sua palavra a muitos pases estranhos, tornando isso o fator mais ativo da propagao crist pelo mundo. De perseguidor tornou-se perseguidob) AS VIAGENS DE PAULO DE TARSO:A primeira viagem missionria foi realizada nos anos 46 a 48 d.C, com Barnab e Joo Marcos com o objetivo de formar novas comunidades, levando f aos gentios. Percorreu a Antioquia, o Chipre e a Grcia.Segunda Viagem Missionria: Viajou com Silas, encontrou Timteo e Lucas em suas passagens dos quais se tornou amigo inseparvel. Ocorreu em 49 a 52 d.C. Foi a mais longa e significativa das trs viagens: Na Sria: Listra, Galcia,Trade. Na Grcia: Nepolis, Filipos, Tessalnica, Beria, Atenas, Corinto e Cencria.Terceira Viagem Missionria: Data incerta, talvez 53 a 60 d.C. Seu companheiro foi Lucas. Percorreu feso, Trade, Mileto, Rodes e Ptara.Observar mapas em anexo.

c) PERSEGUIES A PAULOEm Jerusalm, dentro do Templo, foi arrastado para fora pelos judeus que procuram mat-lo. O comandante da guarnio romana interveio e prendeu-o. Paulo fez sua defesa, mas ao falar de sua converso, o povo se amotinou. O comandante mandou aoit-lo, mas Paulo se revelou ser cidado romano. Dois anos se passaram at que Paulo apelou para o julgamento de Csar e o rei Agripa o manda para Roma.Paulo embarcou com outros presos e no meio do caminho foram pegos por um tufo e o navio foi arrastado com violncia, indo ao lu. Ficaram muitos dias sem sol, sem estrelas e com tempestade violenta, perdendo a esperana de salvao. O navio encalhou numa praia e todos se salvaram. Era a Ilha de Malta. Nessa ilha Paulo curou o pai de Pblio e outros mais. Ao final de trs meses embarcaram para a Itlia, onde Paulo morou em sua prpria casa e pregava o Reino de Deus.Atos termina sem nada informar sobre o fim dos dias de Paulo, ou porque o livro foi terminado antes ou porque Lucas no quisesse narrar. Mas no livro Paulo e Estevo h uma aluso viagem de Paulo, com Lucas e Timteo, para o Ocidente (Espanha) e ao Oriente. Aps tais viagens esteve preso novamente em Roma e no se sabe quando e nem por qu. Segundo a tradio, o lugar do martrio o das guas Slvias, fora dos muros da cidade, pouco distante de onde hoje a Baslica de So Paulo. E como era cidado romano, o modo de execuo foi decapitao.

A) AS EPSTOLAS DE PAULO:Suas Epstolas foram dirigidas aos Romanos, aos Corntos (duas), aos Glatas, aos Efsios, aos Filipenses, aos Colossenses, aos Tessalonicenses, a Timteo (duas), a Tito, a Filmon e aos Hebreus. A caracterstica geral desses escritos de levar o esclarecimento e o conforto espiritual, traando uma conduta que cada um deve imprimir sua vida. Eram em sua maioria dirigidas aos agrupamentos que na poca denominavam-se igrejas, com o objetivo de estudar a Boa Nova.Epstola de Paulo aos Romanos: fala da responsabilidade daqueles que se perderam nas ms escolhas, e nas transgresses da Lei Divina Diz tambm que os que aproveitam a experincia nas tribulaes possuiro a glria de Deus. Coloca sobre a importncia da reforma ntima, dando conselhos e preceitos para uma vida crist.Epstola de Paulo aos Glatas: Esta epstola foi escrita para levar orientao s comunidades da Galcia, que estavam sofrendo a influncia de cristos vindos do Judasmo e muito apegados s prticas tradicionais.Primeira Epstola de Paulo aos Corintios: Divide-se em trs partes distintas:1 condena as divises e escndalos nos partidos da comunidade crist2 apresenta solues a problemas diversos3fala da ressurreio dos mortos e do corpo espiritualSegunda Epstola de Paulo aos Corintios: Refere-se aos incidentes passados, a organizao de coleta e faz sua prpria defesa das acusaes que lhe so feitas, confirmando sua lealdade comunidade de Corinto.Epstola de Paulo aos Efsios: Fala primeiro do segredo divino da unio do homem com Cristo e depois trata da moral dizendo que a virtude principal da vida crist a caridade na unidade do Esprito e a pureza de vida e complementa dizendo que a orao e a vigilncia devem sempre estar presente no esprito.Epstola de Paulo aos Colossenses: Discorre sobre a proeminncia de Jesus como autor da redeno da Humanidade; fala de seu ministrio como Apstolo dos Gentios; da necessidade dos cristos levarem uma vida de virtude e santidade; da importncia dos deveres mtuos dos esposos, dos pais e filhos, dos subalternos e patres e da importncia da orao para auxiliar os outros.Epstola de Paulo a Filmon: Filmon era um cristo colossense de grandes posses que tinha um escravo de nome Onsimo que fugira por ter roubado. Em Roma esse escravo conhece Paulo na priso e converte-se ao Cristianismo. Na carta pede em favor de Onsimo, para receb-lo no como escravo, mas sim como irmo, sugerindo a Filmon para libert-lo.Epstola de Paulo aos Tessalonicenses: So duas: 1 Agradece ao Senhor pelo modo que receberam o Evangelho; recomenda o seu trabalho e a sua ternura a todos; recomenda evitar vcios, pede para conservarem a paz entre eles e que tenham pacincia para com todos; lembra a necessidade de serem alegres, pois o pensamento criador e mantenedor das formas, criando os cus ou infernos em que vivemos. 2 Instrui a comunidade sobre estarem atentos aos semeadores das falsas doutrinas, relembrando o trabalho e a orao para que o Esprito prossiga sempre.Epstola de Paulo aos Filipenses: Paulo comenta sua priso e todo o processo que se seguiu, incluindo sua desditosa viagem ao cativeiro e as oportunidades do progresso do Evangelho atravs disso; alerta sobre os falsos profetas e ensina seus irmos a se ocuparem de tudo que nobre, verdadeiro, justo, puro, amvel, honroso, virtuoso ou que merea louvor.Primeira Epstola de Paulo a Timteo: Timteo estava em feso como pastor de almas da comunidadeOs escritos tm como objetivo fixar diretrizes para a organizao e direo das comunidades.Segunda Epstola a Timteo: a ltima das cartas que Paulo escreveu. Est no cativeiro final, em Roma. Paulo convida Timteo para ser seu herdeiro espiritual e para transmitir suas palavras evanglicas a outros que sejam idneos para ensinar.Epstola de Paulo a Tito: Tito era presbtero de Creta. Nessa carta Paulo estimula Tito e recomenda-o normas de conduta.Epstola de Paulo aos Hebreus: Dirigida aos judeus da Judia. A carta relembra a superioridade de Jesus e o perigo da apostasia (mudana de religio), pela nostalgia dos esplendores litrgicos judaicos.