aula anamnese 2010

31
Semiologia Semiologia Neurológica Neurológica Professores: Antonio Carlos Albuquerque Eustaquio de Queiroz

Upload: pedroalexandrexp

Post on 25-Jun-2015

256 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: aula anamnese 2010

Semiologia Semiologia NeurológicaNeurológica

Professores:

Antonio Carlos Albuquerque

Eustaquio de Queiroz

Page 2: aula anamnese 2010

SemiologiSemiologiaa

De De semio-(gr. Sinal) + semio-(gr. Sinal) + -logia (gr. -logia (gr. Conhecimento)Conhecimento)..

Page 3: aula anamnese 2010
Page 4: aula anamnese 2010

CONTEÚDOPROGRAMÁTICO:

Introdução e anamnese Neurológica

Nervos Cranianos I

Nervos Cranianos II

Exame da Motricidade I

Exame da Motricidade II

Exame das Sensibilidades

Exame do Paciente inconsciente

Aula Prática Hospital Aroldo Tourinho

Avaliação escrita I E II

Page 5: aula anamnese 2010

Um Breve Histórico:Um Breve Histórico:

Primeiros Primeiros registros: Papiro registros: Papiro de Edwin Smith de Edwin Smith (2500 AC).(2500 AC).

Page 6: aula anamnese 2010

Hipócrates (460 – Hipócrates (460 – 377 AC): 377 AC): Descreveu o líquorDescreveu o líquor

Herófilus (335 – Herófilus (335 – 280 AC) cérebro 280 AC) cérebro como sede da como sede da inteligênciainteligência

Claudius Galeno Claudius Galeno (131 -201) (131 -201) descreveu 10 descreveu 10 pares de nervos pares de nervos cranianoscranianos

Page 7: aula anamnese 2010

Avicena (980-Avicena (980-1036): Anatomia 1036): Anatomia interna do interna do cérebro e cérebro e cerebelocerebelo

André Versálius André Versálius (1514-1564): (1514-1564): Descreveu os Descreveu os nervos espinhaisnervos espinhais

Page 8: aula anamnese 2010

Século XIXSéculo XIX

Pierre Bell, Jean Paul Broca, Jean Pierre Bell, Jean Paul Broca, Jean Martin Charcot, James Parkinson, Martin Charcot, James Parkinson, Joseph François Félix Babinski, dentre Joseph François Félix Babinski, dentre outros: Correlaçôes anatomoclínicas e outros: Correlaçôes anatomoclínicas e desenvolvimento da Semiologia desenvolvimento da Semiologia neurológica.neurológica.

Inicio da Neurocirurgia moderna com Inicio da Neurocirurgia moderna com Sir Victor Horsley, Harvey cushing e Sir Victor Horsley, Harvey cushing e Walter DandyWalter Dandy

Page 9: aula anamnese 2010

Século XXSéculo XX

Hans Berger - EEGHans Berger - EEG Egas Moniz – PsicocirurgiaEgas Moniz – Psicocirurgia Sigmund FreudSigmund Freud Desenvolvimento da Desenvolvimento da

FarmacologiaFarmacologia Exames de neuroimagemExames de neuroimagem NeurociênciasNeurociências

Page 10: aula anamnese 2010

Século XXISéculo XXI

Conhecimento da microestrutura Conhecimento da microestrutura funcional do S.N.funcional do S.N.

Conhecimento da macroestrutura Conhecimento da macroestrutura funcional do S.N.funcional do S.N.

Page 11: aula anamnese 2010

O Sistema NervosoO Sistema Nervoso

Page 12: aula anamnese 2010

Deve compreender o Deve compreender o exame Neurológico:exame Neurológico: AnamneseAnamnese Exame dos nervos cranianosExame dos nervos cranianos Avaliação das motricidadesAvaliação das motricidades Pesquisa das sensibilidadesPesquisa das sensibilidades Avaliação do equilíbrio e coordenação Avaliação do equilíbrio e coordenação

motoramotora Estado mentalEstado mental Outros SinaisOutros Sinais

Page 13: aula anamnese 2010

Estado mental Estado mental (e comunicação durante a anamnese)(e comunicação durante a anamnese)

Nervos cranianos Nervos cranianos (II, III, IV e VI: acuidade (II, III, IV e VI: acuidade visual,campimetria confrontação,fundoscopia, reflexos pupilares, visual,campimetria confrontação,fundoscopia, reflexos pupilares, MOEMOE

Nervos cranianos Nervos cranianos (V,VII, VIII, IX, X, XI, XII: sensibilidade (V,VII, VIII, IX, X, XI, XII: sensibilidade facial, musc. Mastigatória, mímica, audição,elevação do palato e facial, musc. Mastigatória, mímica, audição,elevação do palato e reflexo de vômito,fonação, função trapézio e ECM, motricidade e reflexo de vômito,fonação, função trapézio e ECM, motricidade e trofismo lingual.trofismo lingual.

Motricidade Motricidade (Tônus e força muscular; reflexos bicipital, (Tônus e força muscular; reflexos bicipital, tricipital, radial, patelar, aquileu, plantar e clonus;movimentos tricipital, radial, patelar, aquileu, plantar e clonus;movimentos anormais)anormais)

Sensibilidade Sensibilidade (dor e temperatura em corpo e membros e (dor e temperatura em corpo e membros e vibração em extremidades)vibração em extremidades)

Equilíbrio e coordenação motora Equilíbrio e coordenação motora ( equilíbrio estático e ( equilíbrio estático e dinâmico, romberg, prova dedo-nariz, movimentos rápidos e dinâmico, romberg, prova dedo-nariz, movimentos rápidos e alternados,alternados,

Outros SinaisOutros Sinais

Page 14: aula anamnese 2010

O exame neurológico deve O exame neurológico deve ser realizado:ser realizado:

Ambiente tranquilo e a meia luzAmbiente tranquilo e a meia luz Cranio-caudalCranio-caudal Proximal para distalProximal para distal Quantificar as alterações se possívelQuantificar as alterações se possível Sempre realizar exame clínico geralSempre realizar exame clínico geral

Page 15: aula anamnese 2010

Equipamento Para Equipamento Para ExameExame

Page 16: aula anamnese 2010

IMPORTÂNCIA DO EXAME IMPORTÂNCIA DO EXAME NEUROLOGICONEUROLOGICO

Através do exame neurológico Através do exame neurológico podemos determinar na maioria podemos determinar na maioria das vezes o problema, sua das vezes o problema, sua etiologia e sua localização etiologia e sua localização anatômica.anatômica.

Page 17: aula anamnese 2010

Diagnósticos em Diagnósticos em neurologia:neurologia:

SindrômicoSindrômico AnatômicoAnatômico Etiológico ou nosológicoEtiológico ou nosológico

Page 18: aula anamnese 2010

ANAMNESEANAMNESE

Deve ser Deve ser sistematizadasistematizada

Page 19: aula anamnese 2010

ANAMNESEANAMNESE

CONTATO COM O PACIENTECONTATO COM O PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTEIDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

QUEIXA PRINCIPALQUEIXA PRINCIPAL HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUALHISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL AVALIAÇÃO INICIAL DO ESTADO MENTALAVALIAÇÃO INICIAL DO ESTADO MENTAL INTERROGATÓRIO DOS APARELHOSINTERROGATÓRIO DOS APARELHOS HISTÓRIA PATOLÓGICAHISTÓRIA PATOLÓGICA HISTÓRIA FAMILIARHISTÓRIA FAMILIAR HISTÓRIA SOCIAL-ECONÔMICAHISTÓRIA SOCIAL-ECONÔMICA

Page 20: aula anamnese 2010

CONTATO COM O CONTATO COM O PACIENTEPACIENTE

Observação inicialObservação inicial Estabelecer vínculo rápidoEstabelecer vínculo rápido Ser agradável, gentil e educadoSer agradável, gentil e educado Paciente e atenciosoPaciente e atencioso Disponibilizar tempoDisponibilizar tempo Demonstrar interesseDemonstrar interesse Capacidade de adaptaçãoCapacidade de adaptação

Page 21: aula anamnese 2010

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTEIDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

Page 22: aula anamnese 2010

QUEIXA PRINCIPALQUEIXA PRINCIPAL

Motivo da consulta ou sintoma Motivo da consulta ou sintoma que considera mais importante ou que considera mais importante ou que o está incomodando mais.que o está incomodando mais.

Page 23: aula anamnese 2010

HISTÓRIA DA HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUALMOLÉSTIA ATUAL Estimular o paciente a narrar sua Estimular o paciente a narrar sua

história usando suas próprias palavras história usando suas próprias palavras evitando e contornando termos evitando e contornando termos médicos e anotar as palavras do médicos e anotar as palavras do paciente.paciente.

Só interromper para ampliar a história, Só interromper para ampliar a história, ou se paciente se desviar da mesma.ou se paciente se desviar da mesma.

Após relato do paciente procurar Após relato do paciente procurar extrair informações complementaresextrair informações complementares

Page 24: aula anamnese 2010

HISTÓRIA DA HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUALMOLÉSTIA ATUAL CronologiaCronologia Localização corporalLocalização corporal QualidadeQualidade Quantidade ou intensidadeQuantidade ou intensidade FrequênciaFrequência CircunstânciasCircunstâncias Fatores que agravam ou aliviamFatores que agravam ou aliviam Manifestações associadasManifestações associadas OutrosOutros

Page 25: aula anamnese 2010

INTERROGATÓRIO DOS INTERROGATÓRIO DOS APARELHOSAPARELHOS Olhos, ouvidos, nariz, boca e Olhos, ouvidos, nariz, boca e

gargantagarganta Sistema cardio-respiratórioSistema cardio-respiratório Sistema gastro-intestinalSistema gastro-intestinal Sistema genito-urinárioSistema genito-urinário História catamenialHistória catamenial História ortopédicaHistória ortopédica Pele e anexosPele e anexos

Page 26: aula anamnese 2010

ANTECEDENTES ANTECEDENTES PESSOAISPESSOAIS História da Gestação maternaHistória da Gestação materna História perinatalHistória perinatal DesenvolvimentoDesenvolvimento Passado mórbidoPassado mórbido AlergiasAlergias Uso de substâncias, hábitos e hobbiesUso de substâncias, hábitos e hobbies Meio em que viveuMeio em que viveu Tipo de personalidadeTipo de personalidade Demais aparelhosDemais aparelhos

Page 27: aula anamnese 2010

HISTÓRIA FAMILIARHISTÓRIA FAMILIAR

Presença do mesmo quadro Presença do mesmo quadro clínicoclínico

Presença de patologias Presença de patologias frequentes na famíliafrequentes na família

ConsanguinidadeConsanguinidade Padrão de herança genéticaPadrão de herança genética Ajustamento familiarAjustamento familiar

Page 28: aula anamnese 2010

HISTÓRIA SOCIAL-HISTÓRIA SOCIAL-ECONÔMICAECONÔMICA

EscolaridadeEscolaridade Trabalho e renda econômicaTrabalho e renda econômica Moradia atual e préviaMoradia atual e prévia Ajustamento socialAjustamento social ReligiãoReligião

Page 29: aula anamnese 2010

DIFICULDADES A DIFICULDADES A SEREM SUPERADAS:SEREM SUPERADAS: Paciente inconsciente ou com alteração da Paciente inconsciente ou com alteração da

consciência sem acompanhanteconsciência sem acompanhante SimulaçãoSimulação Ganho secundárioGanho secundário HipocondriaHipocondria Grau de informação ruimGrau de informação ruim Barreira linguisticaBarreira linguistica Crianças pequenasCrianças pequenas Distúrbio da linguagemDistúrbio da linguagem Alteração do humorAlteração do humor Estado emocional alteradoEstado emocional alterado OutrosOutros

Page 30: aula anamnese 2010

“ “ A importância da anamnese não A importância da anamnese não pode ser subestimada. A coleta pode ser subestimada. A coleta da historia do paciente é uma da historia do paciente é uma arte e só pode ser compreendida arte e só pode ser compreendida parcialmenteparcialmente pelo estudo e pelo estudo e leitura. Somente através da leitura. Somente através da pratica com o paciente pode ser pratica com o paciente pode ser completamente elucidada. Uma completamente elucidada. Uma anamnese satisfatória é o anamnese satisfatória é o principal requisito para o principal requisito para o diagnóstico neurológico” diagnóstico neurológico” (DeJong’s, (DeJong’s, The Neurolologic Examination, fifth editionThe Neurolologic Examination, fifth edition))

Page 31: aula anamnese 2010

MUITO OBRIGADO!MUITO OBRIGADO!

Próxima aula: Nervos Cranianos I ao VIPróxima aula: Nervos Cranianos I ao VI