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AGENTES CAUSAIS/ FATORES DE RISCO BIOMECÂNICOS ERGONOMICOS

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Page 1: Aula agentes causais fatores de_risco

AGENTES CAUSAIS/FATORES DE RISCO

BIOMECÂNICOS

ERGONOMICOS

Page 2: Aula agentes causais fatores de_risco

Tópicos a serem abordados Conceito de LER/DORT Histórico Regulamentação Impacto das LER/DORT Estatísticas Prevenção Fatores de Risco

Page 3: Aula agentes causais fatores de_risco

Tópicos a serem abordados Conceito de LER/DORT Histórico Regulamentação Impacto das LER/DORT Estatísticas Prevenção Fatores de Risco

Page 4: Aula agentes causais fatores de_risco

Conceito Abordagem no Brasil: LER/DORT. Outros Países:

Japão: Occupational cervicobrachial disorder (OCD) EUA: Cumulative trauma disorder (CTD) Alemanha: Occupational overuse syndrome (OOS) Austrália: Repetitive strain injury (RSI) Canadá: Lésions attribuables au travail repetitive

(LATR)Ribeiro, 1997

Work related musculoskeletal disorder (WRMSD): cada vez mais disseminada no mundo todo.

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Todas descrevem uma síndrome relacionada ao trabalho, com causa multifatorial, que podem resultar em incapacidade laboral temporária ou permanente.

São denominações genéricas.

Conceito

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Tópicos a serem abordados Conceito de LER/DORT Histórico Regulamentação Impacto das LER/DORT Estatísticas Prevenção Fatores de Risco

Page 7: Aula agentes causais fatores de_risco

Um pouco de história...

Ramazzini – 1700: primeiro registro de ocorrência. Sobrecarga física e cognitiva Quadro semelhante ao atual: diferenças sociais

1° ciclo da Revolução Industrial: pena de ave é substituída por pena de aço.

1870: desenvolvimento e expansão dos telégrafos. Grupos atingidos: escrivões, telegrafistas,

mecanógrafos/datilógrafos e telefonistas.

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Um pouco de história...

Após 1950: automação eletro-eletrônica do trabalho e incidência de LER/DORT em todos os grupos ocupacionais.

LER/DORT: grave problema social e de saúde pública. Japão: pioneiro em identificar LER/DORT como grave –

final anos 50.

Manual Mecânico Eletro-eletrônico

~ 1850 ~ 1950

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Um pouco de história...

Brasil: início dos anos 80 – digitadores(bancários); indústrias...

1987: Tenossinovite do digitador – 1987. 1990: doença do trabalho mais notificada

do INSS, junto à surdez.

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Tópicos a serem abordados Conceito de LER/DORT Histórico Regulamentação Impacto das LER/DORT Estatísticas Prevenção Fatores de Risco

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Regulamentação Norma Regulamentadora (NR17) fixa normas e limites

para as empresas: postos de trabalho que exigem esforços repetitivos, ritmo acelerado e posturas inadequadas - 1990.

LER – 1992.

Normas técnicas para Avaliação de Incapacidade por

LER – 1993.

Ordem de Serviço 606: DORT – 1998.

Atualização da OS 606 – 2003.

Medida Provisória 316 – 2006/2007.

Page 12: Aula agentes causais fatores de_risco

Acidente de Trabalho

Lesão corporal ou perturbação funcional que, no exercício ou por motivo do trabalho, determinar a morte do empregado ou a sua incapacidade para o trabalho, total ou parcial, permanente ou temporária.

Periculosidade: características de um ambiente em gerar prejuízo à saúde imediatamente ou a curto prazo.

Page 13: Aula agentes causais fatores de_risco

Doença Ocupacional

Doenças cujas características, mais ou menos bem definidas, são atribuíveis a um agente causal específico

Doença Relacionada ao Trabalho Doenças cujos fatores de trabalho contribuem

parcialmente para a sua ocorrência.

LER/DORT

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Page 15: Aula agentes causais fatores de_risco

Impacto das LER/DORT As LER/DORT estão entre as 10 principais lesões

ocupacionais.

As LER/DORT são as doenças mais incapacitantes da vida adulta ativa, afetando a vida profissional e a qualidade de vida geral dos acometidos.

Afetam metade de força de trabalho americana em algum momento de suas vidas profissionais.

Page 16: Aula agentes causais fatores de_risco

Impacto das LER/DORT Seus custos financeiros excedem qualquer outro

problema de saúde (gastos médicos, trabalhistas, de produção, etc): representam 1/3 de todos os custos de compensação trabalhista.

Espera-se que a freqüência e o impacto das D.M-E cresçam na medida em que a faixa etária média da força de trabalho também aumenta.

Page 17: Aula agentes causais fatores de_risco

Impacto das LER/DORT Noruega:

Custo estimado de cada dia de produção perdido por licença médica é de 100 libras (UK) ≈ 250 dólares.

30% do tempo perdido por afastamentos médicos decorre de disfunções músculo-esqueléticas.

EUA: Custo médio de uma compensação trabalhista é de

US$ 3.500. Gasto anual aproximado de US$ 75 a 100 bilhões. Número de dias perdidos por afastamentos foi de

144 milhões na década de 80.

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Impacto das LER/DORT no Brasil* 2.898 mortes por acidente de trabalho em 2002 e 15.029

incapacidades permanentes. Esses números referem-se apenas a trabalhadores

CLT (que corresponde a menos de 50% da população trabalhadora).

Gastos estimados: 2,3 a 4% do PIB. Somente com benefícios acidentários e

aposentadorias especiais o gasto foi de 7,2 bilhões de reais em 2002.

* Viaseg News, N. 159, 28/04/04.

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Tópicos a serem abordados Conceito de LER/DORT Histórico Regulamentação Impacto das LER/DORT Estatísticas Prevenção Fatores de Risco

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Alguns dados... Segundo a OIT* atualmente temos:

2 milhões de mortes no trabalho/ano (5mil/dia ou 3/min)

270 milhões de acidentes de trabalho/ano160 milhões de doenças relacionadas ao

trabalho/ano Custo: 4% do Produto Interno Bruto

mundial.

* Organização Internacional do Trabalho. Fonte – Agência Brazil, 28/07/2004.

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Alguns dados...

Amostra 1072 trabalhadores 88% sintomáticos 47% foram ao médico

14% diagnóstico LER/DORT 12% diagnóstico Lombar

Pop. Trabalhadora

5.3 milhões4.7 milhões2.2 milhões310 mil264 mil

Tabela 1: Trabalhadores sintomáticos na cidade de São Paulo*

* Datafolha/Prevler – Ministério da Saúde. 07/10/2001.

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Alguns dados...

Trabalhadores sintomáticos na cidade de São Paulo sem diagnóstico médico* - Projeção: 508 mil trabalhadores em risco de desenvolver a lesão:

76% envolvidos em trabalho repetitivo

62% em trabalhos monótonos

62% ausência de pausas

52% combinação de trabalho repetitivo e esforço físico

49% atividades que exigem força física.

* Datafolha/Prevler – Ministério da Saúde. 07/10/2001.

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Figura 1: Incidência de sintomas entre trabalhadores sintomáticos na cidade de São Paulo. N = 1072 (Amostragem estratificada)*

Alguns dados...

* Datafolha/Prevler – Ministério da Saúde. 07/10/2001.

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Problemas com a estatística

Sub-notificação (por parte das empresas, por parte dos próprios trabalhadores).

Incoerência entre dados de agências locais, estaduais e federais.

Dados disponíveis apenas para mercado formal (<50% dos trabalhadores).

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Definições de PrevençãoEm meados do século XX separou-se as ações ou medidas preventivas em primárias e secundárias, sendo posteriormente incluídas as terciárias*

Prevenção Primária: ações dirigidas para a manutenção da saúde.

Ex: educação para a saúde (promoção), vacinas (proteção específica).

Prevenção Secundária: ações dirigidas para conter um processo patológico e/ou evitar decorrências deste processo.

Ex: tomar aspirina para evitar segundo infarto do miocárdio (Limitação do dano).

Prevenção Terciária: ações dirigidas para desenvolver capacidade residual em processo patológico avançado.

Ex. melhorar condições de paciente que sofreu AVC ou poliomielite. (Reabilitação)

* Pereira, M.G. Epidemiologia – Teoria e Prática. Guanabara Koogan, 1995.

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PERÍODO PRÉ-PATOLÓGICO PATOLÓGICO

Interação de fatoresAlterações precoces

Primeiros sintomas

Doença avançada

Convalescença

Promoção da saúde

Proteção Específica

Diagnóstico e tratamento precoces

Limitação do dano Reabilitação

PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIAPREVENÇÃO TERCIÁRIA

MEDIDAS PREVENTIVAS

Figura 2: Níveis de aplicação das medidas preventivas, na história natural da doença. (Adaptado de Leavell & Clark, 1976)

* Pereira, M.G. Epidemiologia – Teoria e Prática. Guanabara Koogan, 1995.

Cinco níveis de Prevenção*

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Requisitos da Prevenção1. Novo objeto de atenção: o risco.2. Novos locais de atuação: funcionais.3. Novo instrumental de atuação:

Teórico: conhecimento multidisciplinar (Cinesiologia,

Biomecânica, Fisiologia, Ergonomia...). Conhecer riscos e disfunções decorrentes.

Metodológico: identificar e controlar situações de risco.

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DEFINIÇÃO: Fatores de Risco

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Fator de risco

Surgimento e Desenvolvimento das LER/DORT

IndiretamenteDiretamente

Fatores de Risco

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FR se interrelacionam:

Alcance, Ajuste e Visão

Postura

Tecidos

Reações fisiológicas adversas.

influenciam

afetam

gerando

Organização

do Trabalho

influencia

Fatores de Risco

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Fatores de Risco BIOMECÂNICOS

PosturaPressão mecânicaForçaRepetiçãoTrabalho muscular

estáticoCarga

ERGONOMICOS/PsicossociaisSatisfação com o

trabalhoRelação demanda

e controleSuporte socialEstresse

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Postura

Posturas inclinadas, rodadas e extendidas sempre compreendem riscos…

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Postura

Várias formas de manuseio de materiais e outras exerções de força física podem ser perigosas a longo prazo…

Page 36: Aula agentes causais fatores de_risco

Postura

Trabalhar em espaços confinados exige posturas desfavoráveis…

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Postura

Várias setores ocupacionais estão sujeitos a este risco…

Page 38: Aula agentes causais fatores de_risco

Pressão

Page 39: Aula agentes causais fatores de_risco

Força Repetição

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INSTRUMENTAÇÃO

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ACELERÔMETRO

SENSORES ELETROGONIÔMETRO MIOMETER

Dinamômetro

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NIOSH

OWASRULA

REBASUZANNE RODGERS

MOORE E GARG (STRAIN INDEX)

QUESTIONÁRIO BIPOLAR

LEHMANN

CHECK LIST DE COUTO

ANÁLISE DE IMAGEMANTROPOMETRIA

NIOSH

MÉTODOS DE ANÁLISE

OCRA

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ANTROPOMETRIA

RULA

OWASBIPOLAR

Page 46: Aula agentes causais fatores de_risco

PRÁTICA