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MASP Método de Analise e Solução e Problemas Prof. Dr. Marco Antonio Pereira [email protected]

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MASPMétodo de Analise e Solução e Problemas

Prof. Dr. Marco Antonio [email protected]

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Bibliografia Recomendada

Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-DiaVicente Falconi Campos

Padronização de EmpresasVicente Falconi Campos

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CRÔNICOSsão problemas enraizados na

cultura da organização e muitas vezes não são vistos como problemas pois fazem

parte do cotidiano e são encarados como normais .

ANOMALIAS são “pequenos problemas”que muitas vezes passam

despercebidos.São normalmente

conhecidos por falhas.

Problema ...é o resultado indesejável (de um trabalho ou processo).

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Problema: O Custo da Não Qualidade

O PREJUÍZO ENCOBERTO É 10X MAIOR QUE A PARTE VISÍVEL...

Sucata

Retrabalho

Inspeção

Garantia

Rejeições

Perda de vendas

Entrega parcial

Alterações de engenharia

Tempo de ciclo longo

Custos de remessasextras

Excesso de inventário

Custosescondidos

(tangível)

(Difíceis de mensurar)

Perda da lealdade do cliente

Mais set-up’s

Insatisfação do cliente

Desgaste com o cliente

Adiamento de instalações

Moral do empregado, produtividade, retorno

Viagens desnecessárias

Hora extra

Penalidades & Danos

Acordos de vendas

Perda de oportunidades

Custostradicionais

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PADRÃO:

“Documento consensado estabelecido para um objeto, desempenho, capacidade, ordenamento, estado, movimento, seqüência, método, procedimento, responsabilidade, dever, autoridade, maneira de pensar, conceito, etc., com o objetivo de unificar e simplificar de tal maneira que de forma honesta, seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas.”

(JIS)

“Compromisso documentado utilizado em comum e repetidas vezes por todas as pessoas envolvidas.”

(Masao Umeda)

PADRONIZAÇÃO

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Problemas: Visão MASP

Os problemas geram perdas e afetam a sobrevivência da empresa;

Não existem culpados para os problemas da empresa, existem CAUSAS;

A maior parte dos problemas é gerada pelo próprio sistema / processo.

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MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

(MASP)

também é conhecido como

Método dos 8 Passos(ou método dos 8 Ps)

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MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (MASP)

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MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (MASP)

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Relação PDCA x MASP

Etapas do Ciclo PDCA

Etapas MASPP D C A

1° Identificar o Problema

2° Reconhecer os Aspectos do Problema

3° Analisar as possíveis Causas

4° Elaborar e Adotar Ações para a Melhoria

5° Verificar o Resultado das Ações

6° Estabelecer conclusões e Fixar Padrões e Ações

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MASP - Método de Avaliação e Solução de Problemas

PDCA FLUXO-GRAMA

Fase Objetivo

P

1 Identificação do problema Definir claramente o problema e reconhecer sua implementação.

2 Observação Investigar as características específicas do problema com uma visão ampla e sob vários pontos de vista.

3 Análise Descobrir as causas fundamentais.

4 Plano de ação Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais

D 5 Ação Bloquear as causas fundamentais

C6 Verificação Verificar se o bloqueio foi efetivo

? (Bloqueio foi efetivo?)

A

7 Padronização Prevenir contra o reaparecimento do problema

8 Conclusão Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro

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MASP: Etapas

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MASP: Etapas

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MASP: Etapas

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PDCA x Ferramentas da Qualidade

Etapas ciclo PDCA

Ferramentas da QualidadeP D C A

Coleta de dados / Estratificação Fluxograma Diagrama de Pareto Diagrama de Ishikawa Gráfico de Correlação Histograma Gráficos de Controle

Aplicação Freqüente Aplicação Eventual

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Etapa 1 - Identificação do Problema

FLUXO TAREFASFERRAMENTAS EMPREGADAS

Escolha do Problema Diretrizes gerais da área de trabalho

Histórico do Problema Dados, gráficos, fotografias

Mostrar perdas atuais e ganhos viáveis

Gráficos com resultados e projeções

Definir PrioridadesAnalisar com o diagrama de Pareto

Nomear responsáveis Definir responsáveis pelas ações

1

2

3

4

5

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ETAPA 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1ESCOLHA DO PROBLEMA

DIRETRIZES GERAIS DA ÁREA DE TRABALHO (QUALIDADE, CUSTO, ATENDIMENTO, MORAL, SEGURANÇA)

Um problema é o resultado indesejável de um trabalho (esteja certo de que o problema escolhido é o mais importante baseado em fatos e dados). Por exemplo: perda de produção por parada de equipamento, pagamentos em atraso, porcentagem de peças defeituosas etc.

2 HISTÓRICO DO PROBLEMA

GRÁFICOS

FOTOGRAFIAS

Qual a freqüência do problema?

Como ocorre?

3

MOSTRAR PERDAS ATUAIS

E GANHOS VIÁVEIS

ATUAL O que se está perdendo? (custo da qualidade)

O que é possível ganhar?

4

5

FAZER A ANÁLISE DE

PARETO

A análise de Pareto permite priorizar temas e estabelecer metas numéricas viáveis. Subtemas podem também ser estabelecidos se necessário.

Nota: Não se procuram causas aqui. Só resultados indesejáveis.

As causas serão procuradas na ETAPA 3.

NOMEAR RESPONSÁVEIS

NOMEAR

Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo responsável e o líder.

Propor uma data limite para ter o problema solucionado.

Utilize sempre dados históricos

J F M A M J J A S O

A

A

B C

G

D E F

G H I H

B

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Etapa 2 - Observação

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS

Descoberta das características do problema através da coleta de dados.

Análise de Pareto: Estratificação, Lista de verificação, Diagrama de Pareto, Priorização.

Descoberta das características do problema através da observação do local.

Análise do local da ocorrência do problema pelas pessoas envolvidas no estudo. (complementar com fotos, entrevistas...)

Orçamento e Metas. Cronograma.

1

2

3

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ETAPA 2 OBSERVAÇÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1

DESCOBERTA DAS CARACTE-RÍSTICAS DO PROBLEMA ATRAVÉS DE COLETA DE DADOS

(RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE: QUANTO MAIS TEMPO VOCÊ GASTAR AQUI MAIS FACIL SERÁ PARA RESOLVER O PROBLEMA. NÃOSALTE ESTA PARTE).

ESTRATIFICAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO (Coleta de dados)

GRÁFICO DE PARETO

PRIORIZE (Escolha os temas mais importantes e retorne)

Observe o problema sob vários pontos de vista (estratificação)

a.Tempo # Os resultados são diferentes de manhã, à tarde, à noite, às segundas feiras, feriados, etc?

b.Local #Os resultados são diferentes em partes diferentes de uma peça (defeitos no topo, na base, periferia)?

c.Tipo #Os resultados são diferentes dependendo do produto, matéria-prima, do material usado?

d.Sintoma #Os resultados são diferentes se os defeitos são cavidades ou porosidade, se o absenteísmo é por falta ou licença médica, se a parada é por queima de um motor ou falha mecânica, etc?

e.Individuo #Que turma? Que operador?Deverá também ser necessário investigar aspectos

específicos, por exemplo: Umidade relativa do ar ou temperatura ambiente, condições dos instrumentos de medição, confiabilidade dos padrões, treinamento, quem é o operador, qual a equipe que trabalhou, quais as condições climáticas, etc.

“5W 1H” Faça as perguntas: o que, quem, quando, onde, por que e como, para coletar dados. Construa vários tipos de gráficos de Pareto conforme os grupos definidos na estratificação.

2DESCOBERTA DAS CARACTERÍSTI-CAS DO PROBLEMA ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NO LOCAL

Análise no local da ocorrência do problema pelas pessoas envolvidas na investigação.

Deve ser feita não no escritório, mas no próprio local da ocorrência, para coleta de informações suplementares que não podem ser obtidas na forma de dados numéricos. Utilize o videocassete e fotografias.

3CRONOGRAMA, ORÇAMENTO E META.

Estimular um cronograma para referência. Este cronograma pode ser atualizado em cada processo.

Estimar um orçamento.

Definir uma meta a ser atingida.

FASE 1 2 3 4 5 6 7 8

3 Análise

4 Plano de Ação

5 Ação

6 Verificação

7 Padronização

8 Conclusão

ANÁLISE DE PARETO

BF

J

I

EA

A B C D

E E G H

I J K L

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Etapa 3 - Análise

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS

Definição das causas influentes

“Brainstorming”; Por que? (5 vezes);Diagrama de causa e efeito.

Escolha das causas mais possíveis (hipóteses)

Diagrama de causa e efeito; Técnica de votação.

Escolha das causas mais prováveis (validação)

Coletar novos dados (lista de verificação) Analisar dados com Pareto, Diagrama de Relação, Histograma, Gráficos...

Teste da consistência da causa básica.

Existe evidência de que é possível bloquear? Traria efeitos indesejáveis?

1

2

3

?

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ETAPA 3 ANÁLISE

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1DEFINIÇÃO DAS CAUSAS INFLUENTES

Tempestade cerebral e diagrama de causas e efeito. Pergunta: por que ocorre o problema?

Formação do grupo de trabalho: Envolva todas as pessoas que possam contribuir na identificação das causas.

Diagrama de causa e efeito: Anote o maior numero possível de causas. Estabeleça a relação de causa e efeito entre as causas levantada. Construa o diagrama de causa e feito colocando as causas mais gerais nas espinhas maiores e causas secundarias, terciárias, etc, nas ramificações menores.

2ESCOLHA DAS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS (HIPÓTESES)

Identificação no diagrama de causa e efeito. Causas mais prováveis: As causa assinaladas na tarefa anterior tem que ser reduzidas por eliminação das causas menos prováveis baseadas nos dados levantados no processo de observação. Aproveite também as sugestões baseadas na experiência do grupo e dos superiores hierárquicos. Baseado ainda nas informações colidas na observação priorize as causas mais prováveis.

Cuidado com efeitos “cruzados”: Problemas que resultam de 2 ou mais fatores simultâneos. Maior atenção nestes casos.

3ANÁLISE DAS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS (VERIFICA-ÇÃO DAS HIPÓTESES)

Coletar novos dados sobre as causas mais prováveis usando a lista de verificação.

Analisar dados coletados usando Pareto, Diagramas de Relação, Histogramas, Gráficos.

Testar as causas.

Visite o local onde atuam as hipóteses. Colete informações.

Estratifique as hipóteses, colete dados utilizando a lista de verificação para facilidade. Use o Pareto para priorizar, o Diagrama de Relação para testar a correlação entre a hipótese e o efeito. Use o Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a evolução.

Teste as hipóteses através de experiências.

?HOUVE CONFIRMA-ÇÃO DE ALGUMA CAUSA MAIS PROVÁVEL?

Com base nos resultados das experiências será confirmada ou não a existência de relação entre o problema (efeito) e as causas mais prováveis (hipóteses)

?TESTE DE CONSISTÊN-CIA DA CAUSA FUNDAMEN-TAL

Existe evidência técnica de que é possível bloquear?

O bloqueio geraria efeitos indesejáveis?

Se o bloqueio é tecnicamente impossível ou se pode provocar efeitos indesejáveis (sucateamento, auto custo, retrabalho, complexidade, etc.) pode ser que a causa determinada ainda não seja a causa fundamental, mas um efeito dela. Transforme a causa num novo problema (F) e que pergunte outro porque voltando ao inicio do fluxo deste processo.

F

C

E

A

B

D

F

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Etapa 4 - Plano de ação

FLUXO TAREFASFERRAMENTAS EMPREGADAS

Elaboração da Estratégia de Ação

Discussão com o grupo envolvido

Elaboração do Plano de ação

Discussão com o grupo envolvido; Brainstorming,;

5W2H: What, When, Who, Where, Why, How, Howmuch

1

2

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ETAPA 4 PLANO DE AÇÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1

ELABORAÇÃO DA

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

Discussão com o grupo envolvido Certifique-se de que as ações serão tomadas sobre as causas fundamentais e não sobre seus efeitos.

Certifique-se de que as ações propostas não produzam efeitos colaterais. Se ocorrerem, adote ações contra eles.

Teste as hipóteses através de experiências.

Proponha diferentes soluções, analise a eficácia e cisto de cada uma escolha a melhor.

2

ELABIRAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA O BLOQUEIO E REVISÃO DO CRONOGRAM

A E ORÇAMENTO

FINAL

Discussão com o grupo envolvido.

“5W 1H”. Cronograma. Custos

Defina O QUÊ será feito (“WHAT”)>

Defina QUANDO será feito (“WHEN”).

Defina QUEM fará (“WHO”)

Defina ONDE será feito (“WHERE”)

Defina POR QUÊ será feito(“WHY”).

Detalhe ou delegue o detalhamento de COMO será feito(“HOW”).

Determine a meta a ser atingida e quantifique ($, toneladas, defeitos, etc.)

Determine os itens de controle e verificação dos diversos níveis envolvidos.

Quem? Como? Onde? Por que? Quando? O que?

TAREFA QUEM O QUE

Medir Eli Pino

Limpar Rui Piso

Trocar Edu Eixo

mudar Nei norma

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Etapa 5 - Ação

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS

TreinamentoDivulgação do plano para todos; Reuniões participativas; Técnicas de treinamento

Execução da Ação Dados, gráficos, fotografias

1

2

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ETAPA 5 AÇÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1 TREINAMENTO

Divulgação do plano a todos

Reuniões participativas

Técnicas de treinamento

Certifique-se de quais ações necessitam da ativa cooperação de todos. Dê especial atenção a estas ações.

Apresente claramente as tarefas e a razão delas.

Certifique-se de que todos entendem e concordam com as medidas propostas.

2EXECUÇÃO DA

AÇÃO

Plano e Cronograma

Durante a execução verifique fisicamente e no local em que as ações estão sendo efetuadas.

Todas as ações e os resultados bons ou ruins devem ser registrados com a data em que foram tomados.

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Etapa 6 - Verificação

FLUXO TAREFASFERRAMENTAS EMPREGADAS

Comparação dos resultados

Pareto, Cartas de Controle, Histogramas.

Listagem dos EfeitosDiscussão em grupo,

Listagem com efeitos positivos e negativos.

Verificação da Continuidade, ou não, do problema

Gráfico de controle.

Bloqueio efetivo da causa básica?

A causa básica foi encontrada e bloqueada?

1

2

3

?

S

N

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ETAPA 6 VERIFICAÇÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS

OBSERVAÇÕES

1

COMPARAÇÃO DOS

RESULTADOS

Pareto, cartas de controle, histogramas.

Deve se utilizar os dados coletados antes e após a ação de bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de redução dos resultados indesejáveis.

Os formatos usados na comparação devem ser os mesmos antes e depois da ação

Converta e compare os efeitos, também em termos monetários.

2LISTAGEM DOS

EFEITOS SECUN-DÁRIOS

Toda alteração do sistema pode provocar efeitos secundários positivos ou negativos.

3VERIFICAÇÃO

DA CONTINUIDADE

OU NÃO DO PROBLEMA

Gráfico seqüencial Quando o resultado da ação não é tão satisfatório quanto o esperado, certifique-se de que todas as ações planejadas foram implementadas conforme o plano.

Quando os efeitos indesejáveis continuam a ocorrer, mesmo depois de executada a ação de bloqueio, significa que a solução apresentada foi falha.

4 O BLOQUEIO FOI EFETIVO?

Pergunta: A causa fundamental foi efetivamente encontrada e bloqueada?

Causa Fundamental

Utilize as informações levantadas nas tarefas anteriores para a decisão.

Se a solução foi falha retornar a ETAPA 2 (OBSERVAÇÂO).

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Etapa 7 - Padronização

FLUXO TAREFASFERRAMENTAS EMPREGADAS

Elaboração ou alteração do Padrão

5W2H

ComunicaçãoComunicados, circulares, reuniões.

Educação e treinamento

Reuniões e palestras; Manuais de treinamento; Treinamento em serviço.

Acompanhamento da utilização do padrão

Sistema de verificação do cumprimento, Lista de verificação

1

2

3

4

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PROCESSO 7 PADRONIZAÇÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES

1

ELABORAÇÃO OU

ALTERAÇÃO DO PADRÃO

Estabeleça um novo procedimento operacional ou reveja o antigo pelo 5W 1H

Incorpore sempre que possível um mecanismo foot-proof ou à prova de bobeira.

Esclareça no procedimento operacional “o quê”, “quem”, “quando”, “onde”, “como” e principalmente “por quê”, para as atividades que devem ser incluídas ou alteradas nos padrões já existentes.

Verifique se as instruções, determinações e procedimentos implantados no PROCESSO 5 devem sofrer alterações antes de serem padronizados, baseado nos resultados obtidos no PROCESSO 6.

Use a criatividade para garantir o não reaparecimento dos problemas. Incorpore no padrão, se possível, no mecanismo “à prova de bobeira”, de modo que o trabalho possa ser realizado sem erro por qualquer trabalhador.

2COMUNICA-

ÇÃOComunicados, circulares, reuniões, etc.

Evite possíveis confusões. Estabeleça a data de inicio da nova sistemática, quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo e por todos os envolvidos.

3

EDUCAÇÃO E TREINA-MENTO

Reuniões e palestras.

Manuais de treinamento .

Treinamento no trabalho.

Garanta que os novos padrões ou as alterações nos existentes sejam transmitidas a todos os envolvidos

Não fique apenas na comunicação por meio de documento. É preciso expor a razão da mudança e apresentar com clareza os aspectos importantes e o que mudou.

Certifique-se de que os funcionários estão aptos a executar o procedimento operacional padrão.

Proceda o procedimento no trabalho no próprio local.

Providencie documentos no local e na forma que forem necessários

4ACOMPA-

NHAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO

PADRÃO

Sistema de verificação do cumprimento do padrão

Evite que um problema resolvido reapareça devido à degeneração no cumprimento dos padrões:

Estabelecendo um sistema de verificações periódicas;

Delegando o gerenciamento por etapas;

O supervisor deve acompanhar periodicamente sua turma para verificar o cumprimento dos procedimentos operacionais padrão.

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PADRÃO:

“Documento consensado estabelecido para um objeto, desempenho, capacidade, ordenamento, estado, movimento, seqüência, método, procedimento, responsabilidade, dever, autoridade, maneira de pensar, conceito, etc., com o objetivo de unificar e simplificar de tal maneira que de forma honesta, seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas.”

(JIS)

“Compromisso documentado utilizado em comum e repetidas vezes por todas as pessoas envolvidas.”

(Masao Umeda)

PADRONIZAÇÃO

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PADRONIZAÇÃO

TREINAMENTO DOS EXECUTANTES

MACROFLUXO

FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS CRÍTICOS

TAREFAS CRÍTICAS PADRONIZAR

MANUAL DE PADRONIZAÇÃO

MANUAL DE TREINAMENTO

Um Bom Padrão é:• Direcionado para o usuário

• Simples

• Exeqüível

• Mensurável

• Atual

• Prático de revisar

• Baseado na prática

• Resultado de consenso

• Formalizado

• Parte de um sistema

• Aquele localizado na mente das pessoas

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MANUAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DA ROTINA

Sumário:1. Introdução

2. Objetivos

3. Quem Deve Utilizar Este Manual

4. Como Utilizar Este Manual

5. Conceitos Básicos

5.1 Definição de Processo

5.2 Etapas do Gerenciamento da Rotina

5.3 Método PDCA

6. Método de Implementação do Gerenciamento da Rotina

6.1 Definição da Função

6.2 Avaliação de Processo

6.3 Analise de Processo

6.4 Padronização

7. Anexos

Formulários Padronizados

Técnicas e Ferramentas da Qualidade

Glossário

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Etapa 8 - Conclusão

FLUXO TAREFASFERRAMENTAS EMPREGADAS

Relação dos problemas remanescentes

Análise dos resultados; Demonstrações gráficas

Planejamento do ataque aos problemas remanescentes

Aplicação do método de solução de problemas

Reflexão

Avaliar atuação na aplicação do método;

Identificar oportunidades de melhoria.

1

2

3

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ETAPA 8 CONCLUSÃO

FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS

OBSERVAÇÕES

1

RELAÇÃO DOS PROBLEMAS REMANES-CENTES

Análise dos resultados.

Demonstração gráficas.

Buscar a perfeição, por um tempo muito longo, pode ser improdutivo. A situação ideal quase nunca existe, portanto, delimite as atividades se o limite de tempo original for atingido.

Relacione o que e quando não foi realizado.

Mostre também os resultados acima do esperado, pois são indicadores importantes para aumentar a eficiência dos futuros trabalhos.

2

PLANEJA-MENTO DO ATAQUE AOS PROBLEMAS REMANES-CENTES

Aplicação do Método de Solução de Problemas nos que forem importantes.

Reavalie os itens pendentes, organizando-os para uma futura aplicação do Método de Solução de Problemas.

Se houver problemas ligados à própria forma que a solução de problemas foi tratada, isto pode se transformar em tema para projetos futuros

3

REFLEXÃO

Relação cuidadosa sobre as próprias atividades da solução de problemas

Analise as etapas executadas do Método de Solução de Problemas nos aspectos:

Cronograma Houve atrasos significativos ou prazos folgados demais? Quais os motivos?

Elaboração do diagrama causa-efeito Foi superficial? Isto dará uma medida de maturidade da equipe envolvida.

Quanto mais completo o diagrama, mais habilidosa a equipe.

Houve participação dos membros? O grupo era o melhor para solucionar aquele problema? As reuniões eram produtivas?

O que melhorar?

As reuniões ocorreram sem problemas (faltas, brigas, imposições de ideias)?

O grupo ganhou conhecimentos?

O grupo melhorou a técnica de solução de problemas, usou todas as técnicas?

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CASE: REDUÇÃO DE RESÍDUOS DESTINADOS A ATERRO INDUSTRIAL EM UMA EMPRESA SIDERÚRGICA

Eng. Isabela Faria dos Santos

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INDÚSTRIA SIDERÚRGICAParque produtor de aço: 29 usinas, administradas por 11 grupos empresariais.

Capacidade instalada: 48,4 milhões de t/ano de aço bruto

Funcionários: 124.059

Saldo comercial: US$ 1,3 bilhões

17º Exportador mundial de aço (exportações diretas)

6º Maior exportador líquido de aço (exp - imp): 4,4 milhões de t

Principais setores consumidores de aço: Construção Civil; Automotivo; Bens de capital, Máquinas e Equipamentos (incluindo Agrícolas); Utilidades Domésticas e Comerciais.

Fonte: www.acobrasil.org.br

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INDUSTRIA SIDERURGICA

GRANDE DESAFIO:REDUÇÃO PASSIVO AMBIENTAL .

OBJETIVO: Reduzir a quantidade de resíduos enviada para um aterro industrial de uma grande empresa siderúrgica nacional

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MÉTODO DE PESQUISA

Monitoramento

Planejar a pesquisa-

ação

Coletar dados

Analisar dados e

planejar ações

Implementar ações

Avaliar resultados e

gerar relatório

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PDCA x Pesquisa Ação

Etapas da Pesquisa-Ação Etapas do MASP

1 - Planejar a pesquisa-ação 1 - Identificação do problema

2 - Coletar dados 2 - Observação

3 - Analisar dados e planejar ações

3 - Análise

4 - Plano de Ação

4 - Implementar ações 5 - Ação

5 - Avaliar resultados e gerar relatórios

6 - Verificação

7 - Padronização

8 - Conclusão

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Etapa 1: Identificação do Problema

Classe I (resíduos perigosos)Classe IIA (resíduos não perigosos e não inertes)Classe IIB (resíduos inertes)

Fonte: ABNT NBR 10004:2004.

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Etapa 1: Identificação do Problema

4 primeiros: reutilizados como insumos de outros

processos

Enviado para o aterro industrial interno

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Etapa 2: Observação 1 – Análise do resíduo: testes químicos e físicos

2 – Análise da densidade e umidade.

3 - Busca de empresas que pudessem utilizar esse resíduo no processo. (Blocos e contrapesos industriais).

4 - Envio de amostras para uma empresa. Característica chave: densidade do material.Testes com misturas lodo com carepa (1:1) – OK quanto densidade.Novo Desafio: Densidade < 10% (Real = 60%)

5 – Análise constatou que o lodo era retirado do poço de decantação e umidade variava em função do operador que retirava o lodo do tanque.

6 – Avaliou-se a maneira da retirada do lodo feita por cada operador. Constatou-se que o lodo se encontrava mais seco quando retirado do fundo do tanque.

7 – Transporte também afetada umidade de densidade do lodo

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Etapa 3: Análise

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Etapas 4 e 5: Plano de Ação e Ação Ação Realizada Como? Por quê? Causa Raiz

Divulgação sobre tipo de resíduos e suas características para os colaboradores

Utilizando um meio de comunicação interna da empresa

Não havia um padrão com os resíduos e suas características

Para que os colaboradores possam propor ideias de reutilização

Treinamento de mais dois colaboradores para a operação dos equipamentos do aterro

Através de contratação de empresa terceira

Para tornar possível a mistura de carepa e lodo, pois apenas um colaborador não conseguiria fazer toda a operação

Apenas um colaborador é treinado na operação do aterro

Definição de um local de armazenamento da mistura lodo e carepa para destinação

Através de identificação de locais disponíveis na empresa

Os resíduos devem ser armazenados em locais impermeabilizados e cobertos, para não gerar impacto ambiental

Não havia um local para armazenamento do resíduo antes da destinação

Contratação de um caminhão para a área de Utilidades

Através de contrato com empresa terceira

Para que a retirada do lodo conseguisse ser planejada, melhorando a destinação

A área de Utilidades não estava inclusa no contrato com empresa terceira para uso do caminhão

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Etapas 6: Verificação

Mês 1: Identificação.

Meses 2 a 4: Realizadas as observações, análise e elaboradoo plano de ação.

Mês 5: Ações elaboradas colocadas em prática.

Meses 6 a 8: Verificação: checar se a meta foi atingida. Nestestrês meses foi feito um monitoramento dos resultados do principalindicador (% de reaproveitamento do resíduo lodo).

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Etapas 7: Padronização

1 - Retirada do material concentrado do lodo passou a serfeita no fundo do tanque de secagem.

2 - Padronizou-se a maneira com que o lodo passaria a sermisturado com a carepa, bem como estabeleceu-se que essamistura deveria ser espalhada e onde ela deveria serarmazenada.

3 - Contratou-se um caminhão, de uma empresa terceira, sópara esta atividade.

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Etapa 8: Conclusão

Pontos positivos: uso de ferramentas simples, tais como: brainstorming,diagrama de Ishikawa e diagrama de pareto .

As maiores dificuldades durante o trabalho foram:

- o contato com os clientes para enviar os resíduos para teste, pois tinhamreceio de que os resíduos prejudicassem seus processos produtivos e

- Investimento $$$ (construção de um novo tanque de secagem não foirealizado).

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Conclusão

- Resíduo, que antes era enterrado, passou a ser vendido.

- Ganho para Empresa: financeiro

- Ganho para Sociedade: Bom ganho ambiental.