aula 6 - compactação

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Colégio Educacional de Suplência e Técnico RUA DIAMANTINA, Nº. 146 – CENTRO – IPATINGA / MG CEP: 35.160-019 – TEL.: (31) 3801-3400 [email protected] AULA 06 - COMPACTAÇÃO - A COMPACTAÇÃO é o processo manual ou mecânico, que visa reduzir o volume dos vazios do solo, aumentando a resistência deste, tornando-o mais estável, baseia-se na: - redução dos vazios dos solos (expulsão do ar) - aplicação de energia (carga dinâmica) - aumento do peso específico (yd) - ganho de resistência - FINALIDADE: - Aumentar a capacidade de carga e resistência do solo; - Evitar recalque; - Dar estabilidade; - Reduzir a permeabilidade; - Reduzir a desagregação do solo; - ENERGIA DE COMPACTAÇÃO: - é a pressão aplicada sobre o solo para se promover a compactação - em campo: rolo compressor - em laboratório: simulado em ensaio (proctor) - os resultados são diretamente influenciados pela energia de compactação, quanto maior a Ec, maior será a densidade seca máxima e menor a umidade ótima. Tipos de esforços: - Estáticos (peso próprio): Pressão e Amassamento - Vibratórios (mecanismos criam forças adicionais ao peso próprio): Vibração e Impacto - COMPACTAÇÃO EM LABORATÓRIO: consiste em compactar com esforço de compactação padrão amostras de solos com diferentes teores de umidade e volume final iguais. - Ensaio de Compactação - padronizado pela ABNT - NBR 7182/86, Ensaio de Proctor Normal ou Ensaio de compactação Normal. - Possui variações, Ensaio Modificado de Compactação (Proctor Modificado) e o Ensaio Intermediário de Compactação, onde varia-se a energia aplicada. - CURVA DE COMPACTAÇÃO: representada-se os resultados do ensaio em um gráfico da variação do peso específico aparente seco (gd). versus o teor de umidade (w) correspondente durante o processo de compactação.

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Aula 6 - Compactação

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PLANO DE ENSINO

Colgio Educacional de Suplncia e TcnicoRUA DIAMANTINA, N. 146 CENTRO IPATINGA / MGCEP: 35.160-019 TEL.: (31) 3801-3400 [email protected]

AULA 06 - COMPACTAO- A compactao o processo manual ou mecnico, que visa reduzir o volume dos vazios do solo, aumentando a resistncia deste, tornando-o mais estvel, baseia-se na:- reduo dos vazios dos solos (expulso do ar)- aplicao de energia (carga dinmica) - aumento do peso especfico (yd)- ganho de resistncia- Finalidade: - Aumentar a capacidade de carga e resistncia do solo;- Evitar recalque;- Dar estabilidade;- Reduzir a permeabilidade;- Reduzir a desagregao do solo;- Energia de compactao: - a presso aplicada sobre o solo para se promover a compactao - em campo: rolo compressor - em laboratrio: simulado em ensaio (proctor)- os resultados so diretamente influenciados pela energia de compactao, quanto maior a Ec, maior ser a densidade seca mxima e menor a umidade tima.Tipos de esforos: - Estticos (peso prprio): Presso e Amassamento- Vibratrios (mecanismos criam foras adicionais ao peso prprio): Vibrao e Impacto- Compactao em laboratrio: consiste em compactar com esforo de compactao padro amostras de solos com diferentes teores de umidade e volume final iguais. - Ensaio de Compactao - padronizado pela ABNT - NBR 7182/86, Ensaio de Proctor Normal ou Ensaio de compactao Normal. - Possui variaes, Ensaio Modificado de Compactao (Proctor Modificado) e o Ensaio Intermedirio de Compactao, onde varia-se a energia aplicada.

- Curva de Compactao: representada-se os resultados do ensaio em um grfico da variao do peso especfico aparente seco (gd). versus o teor de umidade (w) correspondente durante o processo de compactao.

Pouca umidade significa compactao inadequada o atrito muito grande e as partculas no podem se mover entre si para alcanar maior densidade.Excesso de umidade deixa gua preenchendo espaos vazios, fazendo com que toda a energia seja absorvida pela gua e conseqentemente diminuindo a capacidade de suportar carga.ramo secoramo midoObjetivo: identificar a massa especfica aparente seca mxima (ydmax) e a umidade tima do material para aplicao em campo.

- Compactao em campo:Os princpios que regem a compactao no campo so semelhantes aos de laboratrio, entretanto, pode ser destacado: no h, necessariamente, igualdade entre as energias de compactao no campo e em laboratrio, conduzindo a um mesmo yd para um dado teor de umidade e isto se deve, principalmente, s diferenas de confinamento do solo, no campo (em camadas) e no laboratrio (no interior de um cilindro);

os equipamentos de compactao conduzem a linha de timos diferentes das de laboratrio, sendo no campo utilzado intervalos de umidade (Wcampo 2% Wtima Wcampo+ 2%)

os teores de umidade (W) de campo e de laboratrio podem ser diferentes para um mesmo yd de um mesmo material Para um dado equipamento, a energia ou esforo de compactao diretamente proporcional ao nmero de passada e inversamente proporcional espessura da camada compactada. Na compactao de campo, diz-se que houve uma passada do equipamento quando este executou uma viagem de ida e volta, em qualquer extenso, na rea correspondente a sua largura de compactao. A energia de compactao no campo pode ser aplicada, como em laboratrio, de trs maneiras diferentes, em ordem decrescente da durao das tenses impostas: presso impacto vibrao