aula 6 bizancio

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História e teoria da arquitetura e do urbanismo Arquitetura paleocristã e bizantina

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  • Histria e teoria da arquitetura e do urbanismo

    Arquitetura paleocriste bizantina

  • ARQUITETURA CRIST PRIMITIVA OU PALEOCRIST

    Antes de Constantino, Roma ainda no era o centro oficial da f.

    Quando tentamos rastrear a evoluo da arte (e arquitetura) a servio da nova religio nos primeiros trs sculos da Era Crist, quase nada temos no que nos basear.

    Exceo: catacumbas - galerias subterrneas onde os cristos romanos enterravam seus mortos.

    No entanto, considerado paleocristo o perodo sob o patrocnio cristo at o reinado de Justiniano (527-65) , sculo VI d.C. Aps este perodo a arte crist mostra o incio do estilo bizantino, quando Justiniano inicia um programa vigoroso de edificao de Igrejas.

  • Catacumbas

    Os ritos fnebres e a proteo dos tmulos eram fundamentais para os primitivos cristos, cuja f se assentava na esperana de uma vida eterna no paraso.

    Catacumba de So Pedro e So Marcelino, RomaIncio do sc. IV d.C.

  • Baslicas paleocrists

    Igrejas baseadas nas baslicas romanas, pois as conotaes de salas de reunies e frum (associadas s baslicas romanas) eram mais adequadas nova religio (ao contrrio dos antigos templos).

    As baslicas podiam acomodar grandes multides e sua distribuio criava espaos processionais.

    Igreja de San Apollinare Nuovo, Ravenac. 500 d.C.

  • Leitura de igrejas crists

    Nrtex - entrada de um temploNaves - onde se reunem os fiis de modo a assistirem ao servio religiosoTransepto - parte do edifcio de uma ou mais naves que atravessa perpendicularmente o seu corpo princi-pal perto do coro e d ao edifcio a sua planta em cruzAltar-mor - altar principalCoro - prximo ao altar-mor, reservado ao clero que se ocupa do canto litrgicoDeambulatrio - local de passagem (para andar/deambular)

  • Igreja de San Apollinare Nuovo, Ravenac. 500 d.C.

    ARCADAdivide a nave central das naves laterais

    faixa com mosaico retratando procisses(introduzida no sc. IX)

    CLERESTRIOjanelas altas.Entre cada janela h uma figura de profeta, evangelista ou apstolo

    cenas representam o drama da paixo e os milgares de Cristo

    A decorao interior transmitia os ensinamentos cristos para um pblico na maior parte analfabeto.

  • San Apollinare in Classe, Ravena532-49 d.C.

    Baslicas paleocrists

  • BSIDEromanos: onde ficava o assento do magistradocristos: altar

    ENTRADASelevao menor oposta ao altar

    NAVE CENTRAL E BSIDEjuntas formavam um eixo para as procisses

  • San Apollinare in Classe, Ravena532-49 d.C.

    Santo Apolinrio, primeiro bispo de Ravena, cuida de um rebanho de 12 ovelhas (representando os discpulos)

    Colunas de mrmore formam a arcada da nave central

    retratos de Santos em medalhes sobre os arcos Cruz com a imagem de Cristo

  • Martyria

    Capelas construdas como memoriais para comemorar santos ou locais de importncia especial para a f crist. A sua funo principal estava relacionada aos tmulos ou santurios ao redor de onde eram construdos.

    Igreja da Natividade, Belm (c. 333 d.C.)Construda sobre a gruta onde Jesus nasceu

    trio nave central octgono(ao invs da bside)

    abertura no cho(para ver a gruta)

  • Antiga Baslica de So Pedro, Romac. 318-22 d.C.

    altar

    tmuloSo Pedro

    transepto

    trio

    nave central

    trio

    clerestrio

    naveslaterais

  • Mausolus

    Igreja de Santa Constana, Romac. 350 d.C.

  • Batistrios

    Edificaes especiais para o batismo.A maioria tinha planta baixa centralizada ao redor da fonte batismal, em formato octogonal (o nmero oito simboliza a regenerao ou a ressurreio)

    Batistrio dos Ortodoxos, Ravena (c. 458 d.C.)

  • Batistrio dos Ortodoxos, Ravena (c. 458 d.C.)

    batismo de Cristo no Rio Jordocpula

    12 apstolos

  • Imprio Bizantino, 565 - 1000 d. C.

  • Constantinopla

  • Baslicas bizantinas

    As tradies paleocrists no foram totalmente abandonadas, porm no restou nenhum exemplo de igreja construda no sculo VI em Constantinopla.

    San Vitale, Ravena526-47 d.C.

    nave centralnichos semi-circulares

  • Baslicas bizantinas

    Preferncia por cpulas, que eram vistas como um smbolo da abboda celeste, complementando o mundo terrestre abaixo, representado pelo piso e pelas paredes.

    Santa Irene, Constantinoplainiciada em 532, reformada em 564 e reconstruda em 740 aps um terremoto

  • Baslica de Santa Sofia (532-37)

    Cosntruda pelos arquitetos Antmio e Isidoro, matemticos e cientistas com conhecimento em engenharia.

  • Baslica de Santa Sofia Cpula principal (32,6m de dimetro e 54,9m de altura)reforada pelas cpulas semi-hesfricas, e que juntas formam a nave principalA cpula feita em tijolo e por isso tem espessura pequena

    Nervurasaumentam a resistncia da cpula

    semi-cpula

    decoraosuperfcies revestidas com mrmore, mosaico e pinturas murais

    pendenteligam a base circular do domo ao suporte quadrado

    minaretesdepois de quase 900 anos como igreja consagrada, com a tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453, o edifcio foi transformado em mesquita e recebeu os minaretes

    Sucesso de arruinamentos:A primeira grande cpula ruiu em 558 e foi reconstruda em 563 com uma inclinao maior e usando nervuras, mas a metade do lado oeste da cpula reconstruda ruiu em 989. Aps reparos, a metade do leste ruiu em 1346 e sua susbtituio a que vemos hoje

  • Cpula principalreforada pelas cpulas semi-hesfricas, e que juntas formam a nave principal

    4 grandes pilares de pedra

    pendentes

    Semi-cpulas(frente e fundos)

  • Baslica de Santa Sofia Cpula principalreforada pelas cpulas semi-hesfricas, e que juntas formam a nave principal

    nave central

    naves lateraiscom galerias acima

    trio com colunata(j no existe mais)

    Nrtex duplo

    Semi-cpulas(frente e fundos)

  • Baslica de Santa Sofia

    As 40 janelas colocadas entre as nervuras da cpula criam a iluso de que a cpula flutua, sem apoios

    Mltiplos nveis de janelas que iluminam o interior do edifcio

  • Igrejas com plantas centralizadas

    Planta baixa em cruz grega ou circular.

    Igreja de So Srgio e So Baco, Constantinopla (527-36)

    octgono com cpulacontido em um quadrado

  • Igrejas com plantas centralizadas

    Baslica de So Marcos, Veneza (iniciada em 830 e reconstruda entre 1063-89)

  • Baslica de So Marcos, Veneza (iniciada em 830 e reconstruda entre 1063-89)

    abbodas de bero

    revestimentos externos das cpulas se apoiam em uma estrutura de madeira sobre a alvenaria (refletindo formato de cpulas orientais)

    cpula central

    janelas nas bases das cpulas

    pendentes

  • Construo de aquedutos

    SCULO IV:

    . Cidade cresce muito = falta de gua

    . Imperador Valente: reinado de 364 a 378 d. C.projeta o mais longo aqueduto do mundo,conduzindo gua por 700km atravs de t-neis subterrneos, canais na superfcie e arcos de apoio.. Aqueduto de Valente elevava-se 30 met-ros de altura e atualmente tem 240km.

    1o passo: pilares

    2o passo: arcos

    3o passo: formas de madeira(contendo as pedras)

    4o passo: pedra chave

  • Aqueduto de Valente

  • Cisterna da Baslica

  • Construo da cisterna

    SCULO IV:

    . necessidade de estocar gua

    . falta de terrenos vazios

    . cria-se um sistema subterrneo com mais de 150 tanques. Cisterna da Baslica = o maior tanquecapaz de armazenar gua para encher 27 piscinas olmpicas

    336 colunas de 8 metros

    teto de 153m de comprimento por 77m de largura

    tanques construdos entre colinas, formando superfcies planas

  • Encontra-se na cisterna duas enormes cabeas de medusa. Uma das cabeas est de cabea para baixo e a outra em posio lateral. Conta a lenda que Medusa era uma moa muito bonita, de lindos cabelos e olhos negros, e que se apaixonou perdidamente por Perseus, filho de Zeus. Como a deusa Athenas tambm estava apaixonada por Perseus, ficou enciumada e lanou um feitio contra Medusa, transformando seus cabelos em serpentes, e toda pessoa que olhasse para Medusa seria transformada em pedra. Quando Perseus descobriu que Medusa transformava pessoas em pedras, cortou sua cabea. Perseus teria ganho muitas batalhas contra seus inimigos mostrando a cabea cortada da Medusa. Outra lenda conta que Medusa era uma das trs irms gigantes de Gorgona e que transformava todos que a olhassem em pedra. E por essa razo seria costume, na antiguidade, colocar esttuas da Medusa nas edificaes mais importantes para espantar o mau-olhado. No se sabe ao certo como as cabeas de Medusa foram parar na cisterna, no entanto, estudiosos acreditam que elas seriam parte de alguma outra construo da antiguidade e que, por ocasio da construo da cisterna, foram trasladadas para o local.

    Construo da cisterna

  • Muralha de Teodsio

    fosso

    terraoexterno

    parapeito baixo

    muralhaexterna

    torres(96 ao total)

    terrao interno(15 a 20m de largura)

    muralhainterna

  • Muralha de Teodsio

    2o passo: utilizao de argamassa de calcrio alternada com faixas de tijolo e pedra

    1o passo: ergueram paredes paralelas, enchidas com pedriscos e argamassas

  • HipdromoFormato de um grande U

    pista coberta de areia

    Construo de subestruturas de arcos para criar plataforma em nvel

    Arcos serviam de galeria para lojas e cafs

    duas fileiras de colunas

    mais de 30 fileiras de assentos de pedra

    A linha central do Hipdromo era marcada por obeliscos e colunas

    Obelisco Egpcio: bloco de pedra de 1500 a. C. de Luxor, no Egito

    Coluna Serpentina ou Salomnica: trs serpentes entrelaadas, de Delfos, na Grcia, e se supe ser de 479 a. C.

    . centro da vida pblica

    . estdio de corridas

    . plpito de propaganda imperial

    . acomodao: 100 mil pessoas

    . feita ao longo dos sculos

    . tcnicas mistas

    . 600m de comprimento e mais largo que um campo de futebol. terreno em aclive