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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula 5 – 2.10 Conta única do Tesouro; 2.4 SIDOR, SIAFI; 1.1 Princípios e sistemas de administração federal. Olá pessoal. Além desta aula, que seria a última, disponibilizarei uma aula extra na próxima quarta feira (30/03) com o assunto pendente: 2.3 Diretrizes orçamentárias. Além desse assunto, falaremos um pouco sobre o SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento. 2.4 SIDOR, SIAFI SIAFI Esse é um dos importantes sistemas do Governo Federal. Trata-se do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi, implantado em 1987. Vejam que a amplitude dele é apenas federal, não envolvendo os entes estaduais, municipais e o Distrito Federal. O Siafi é um importante mecanismo de controle dos gastos públicos federais, uma vez que é uma ferramenta de gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial do Governo. Vejamos os seus objetivos: Prover os órgãos de mecanismos adequados para o controle diário da execução orçamentária, financeira e contábil; Fornecer meios para que seja agilizada a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro

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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO – AGENTEDE POLÍCIA FEDERAL

PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

1www.pontodosconcursos.com.br

Aula 5 – 2.10 Conta única do Tesouro; 2.4 SIDOR, SIAFI; 1.1

Princípios e sistemas de administração federal.

Olá pessoal. Além desta aula, que seria a última, disponibilizarei uma

aula extra na próxima quarta feira (30/03) com o assunto pendente:

2.3 Diretrizes orçamentárias. Além desse assunto, falaremos um

pouco sobre o SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e

Orçamento.

2.4 SIDOR, SIAFI

SIAFI

Esse é um dos importantes sistemas do Governo Federal. Trata-se do

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal –

Siafi, implantado em 1987. Vejam que a amplitude dele é apenas

federal, não envolvendo os entes estaduais, municipais e o Distrito

Federal.

O Siafi é um importante mecanismo de controle dos gastos públicos

federais, uma vez que é uma ferramenta de gestão orçamentária,

financeira, contábil e patrimonial do Governo.

Vejamos os seus objetivos:

• Prover os órgãos de mecanismos adequados para o controle

diário da execução orçamentária, financeira e contábil;

• Fornecer meios para que seja agilizada a programação

financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro

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Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do

Governo;

• Permitir que a Contabilidade Aplicada à Administração seja

fonte segura e tempestiva de informações gerenciais;

• Integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos

diversos órgãos;

• Oferecer transparência dos gastos públicos à sociedade;

• Permitir o registro contábil dos balancetes dos Estados e

Municípios;

• Permitir o controle da dívida do Governo e das transferências

voluntárias.

O Siafi não se restringe ao Brasil. Os órgãos que possuem unidades

fora do país também foram abrangidos.

No Siafi, ocorre uma centralização para padronização de métodos e

rotinas. Contudo, isso não cria qualquer restrição ou rigidez à gestão

dos recursos, que continua a cargo dos ordenadores de despesa de

cada unidade gestora – UG.

Nesse sentido, a unificação dos recursos de caixa no Tesouro mantém

a individualização das disponibilidades financeiras, já que cada UG

trabalha com seus limites financeiros, que são movimentados

somente pelos ordenadores de despesa.

A UG é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de

gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

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O Siafi possui duas modalidades de uso: total e parcial. Vejamos a

diferença:

• Total: modalidade utilizada por todos os órgãos da

Administração Direta e boa parte da Administração Indireta.

Vejamos as ações:

o Processamento de todos os atos e fatos de determinada

Unidade pelo Siafi;

o Identificação de todas as disponibilidades financeiras do

órgão por meio da conta única ou das contas fisicamente

existentes na rede bancária;

o Processamento da contabilidade pelo Siafi;

o Sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros

ao tratamento padrão do Siafi, incluindo o Plano de

Contas da Administração Federal.

• Parcial: modalidade utilizada por parte da Administração

Indireta, apenas para controle financeiro dos recursos

autorizados para as Unidades por meio do Orçamento. Vejamos

as características:

o Execução financeira limitada aos créditos do orçamento;

o Não possibilita o tratamento dos recursos próprios;

o Não substitui a contabilidade do órgão.

Questões.

1) (ESAF MPU 2004) A implantação do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) foi

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viabilizada a partir da criação da Secretaria do Tesouro

Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda. Indique a única

opção falsa no tocante aos objetivos do SIAFI.

a) Prover de mecanismos adequados e simplificados o registro

e o controle diário da gestão orçamentária, financeira e

patrimonial dos órgãos central, setorial e seccional do Sistema

de Controle Interno e dos órgãos executores.

b) Eliminar inconsistências de dados e defasagens na

escrituração contábil.

c) Permitir a transparência dos gastos públicos à sociedade.

d) Fornecer meios para dar agilidade à programação

financeira, buscando a eficiência e eficácia da gestão pública e

maximização dos custos.

e) Permitir a programação e o acompanhamento físico-

financeiro do orçamento, de modo analítico.

O item d fala de maximizar custos, ou seja, aumentar custos.

Ninguém possui esse objetivo, certo?

Gabarito: D

2) (CESPE DPF 2009) Com o advento do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), houve

grande centralização da gestão de recursos, o que permitiu a

padronização dos métodos e rotinas de trabalho e restringiu a

gestão e o controle do ordenador de despesas, com a perda da

individualização dos recursos para cada unidade gestora.

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O Sidor responsabiliza-se pelo controle e acompanhamento das

etapas referentes à elaboração e aprovação do orçamento da União.

Importante dizer que há uma comunicação entre o Sidor e o Siafi.

Um exemplo dessa troca de informações é a seguinte. Alguns

subsistemas do Sidor (gestão de limites e acompanhamento da

execução e de créditos) são utilizados para acompanhar a execução

do orçamento. Os dados utilizados por esses subsistemas são

extraídos de onde? Do Siafi.

Mas a principal comunicação entre os dois sistemas é a seguinte: os

dados relativos aos créditos orçamentários aprovados na LOA e as

alterações posteriores oriundas dos créditos adicionais são

transportados para o Siafi, ocorrendo um registro contábil

automático. Essa integração entre o Sidor e o Siafi inicia-se após o

envio do PLOA ao Congresso Nacional.

Vejamos as principais finalidades dos subsistemas do Sidor:

• Elaboração da proposta orçamentária;

• Análise e incorporação aos sistemas corporativos da União do

banco de dados do autógrafo da LOA; e

• Administração das demandas por créditos adicionais.

Vejamos na figura os subsistemas do Sidor.

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Vamos tecer alguns comentários sobre o ciclo orçamentário, já que

falamos da abrangência do Sidor e do Siafi.

Vejamos a figura abaixo.

O orçamento público, à primeira vista, poderia ser pensado, como

uma atividade de duração anual. Entretanto, essa não é realidade.

Muito mais tempo é dedicado ao orçamento, que percorre uma série

de etapas.

Nesse sentido, para virar lei, o orçamento anual nasce como uma

proposta elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a

fase da elaboração. O produto dessa fase é PLOA – Projeto de Lei

Orçamentária Anual.

A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da

República), responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA

ao Congresso Nacional, para a sua apreciação/discussão. Estamos

falando da segunda fase – Aprovação.

Elaboração

Aprovação

Execução

Avaliação

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Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de Projeto será

apreciada, estudada e emendada (se for o caso) e aprovada,

passando pelas duas casas do Congresso Nacional (Câmara dos

Deputados e Senado Federal). Depois disso, a lei (agora, LOA) é

sancionada e publicada na imprensa oficial.

Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja

temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária,

temos a Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona

sob regimento comum das duas Casas, daí a explicação da palavra

“mista”.

Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de

Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames

constitucionais, seguir os seguintes preceitos:

• Sejam compatíveis com PPA e LDO;

• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os

provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam

sobre:

o Dotações para pessoal e seus encargos;

o Serviço da dívida;

o Transferências tributárias constitucionais;

• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou

com dispositivos do texto do PLOA.

Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República

poderá enviar mensagem (é por mensagem que o Presidente

“conversa” com o Congresso) ao CN para propor modificação

enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte

cuja alteração é proposta. Até então, o Sidor é o sistema utilizado

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pelo Poder Executivo. Lembrando que, embora o Sidor seja um

sistema utilizado apenas pelo Poder Executivo, a matéria

orçamentária contida no sistema envolve todos os Poderes da União.

Começa então a famosa fase anual, a execução do orçamento. Entra

em cena o Siafi. Esse é o momento da realização das despesas e a

arrecadação das receitas, que coincide com nosso ano civil, ou seja,

de 1º de janeiro a 31 de dezembro, o que já havia sido determinado

pela Lei nº 4.320/64 (o exercício financeiro coincidirá com o ano

civil).

Por fim, é preciso acompanhar e avaliar a execução do orçamento. O

controle da execução e parecer final sobre as contas cabem ao

Tribunal de Contas da União – TCU. Embora o TCU tenha essa

premissa, o julgamento das contas do Presidente é de

responsabilidade do próprio Congresso Nacional. A Corte de Contas

tem a função de auxiliá-lo no controle externo. Com relação às contas

dos demais gestores de recursos públicos federais, cabe ao TCU

julgar.

O Congresso Nacional tem competência para, no caso de recusa das

contas, submeter o Presidente da República e seus Ministros ao

impeachment.

Uma boa definição para o ciclo orçamentário é de Cope: “uma série

de passos, que se repetem em períodos pré-fixados, segundo os

quais os orçamentos sucessivos são preparados, votados,

executados, os resultados avaliados e as contas aprovadas.”

É importante destacar que o ciclo orçamentário também envolve os

outros dois normativos relacionados ao orçamento: Lei de Diretrizes

Orçamentárias – LDO – e Plano Plurianual – PPA.

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Vejamos como funciona o Ciclo Orçamentário da LOA no tempo.

Atividades do Ciclo

Orçamentário

Ano 1 Ano 2 Ano 3

1º tri 2º tri 3º tri 4º tri

Envio da LDO com as metas

e prioridades

Elaboração da proposta

para o ano seguinte, pelo

Poder Executivo

Apreciação, emendas e

aprovação pelo Poder

Legislativo

Programação e execução

governamental; avaliação

parcial pelo Poder

Legislativo

Apreciação e julgamento da

execução orçamentária pelo

Legislativo, depois da

avaliação técnica do TCU

Vejam que, enquanto um ciclo se inicia, o outro ainda está em

andamento. Outro ponto importante no quadro acima é que há uma

avaliação que ocorre dentro da própria execução.

Nesse sentido, o Poder Executivo não só executa no 2º ano. Ele deve

“prestar contas” também. Trinta dias após o encerramento de cada

bimestre, o Poder Executivo publicará relatório resumido da execução

orçamentária.

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Questões.

3) (CESPE ABIN 2010) No ciclo orçamentário anual, o alcance

do SIDOR restringe-se à etapa que precede a apreciação

legislativa.

Como falamos, além da elaboração, o Sidor alcança também a

aprovação do orçamento. Sendo assim, a apreciação legislativa que

culminará na aprovação da LOA está contida na abrangência de

atuação desse sistema.

Gabarito: E

4) (CESPE MPU 2010) As principais etapas do ciclo

orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária;

discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução

orçamentária e controle e avaliação da execução

orçamentária.

Estão descritas as etapas do ciclo orçamentário de forma correta:

elaboração; discussão, votação e aprovação; execução; e controle e

avaliação da execução.

Gabarito: C

5) (CESPE ABIN 2010) O SIDOR é utilizado para o

acompanhamento da execução orçamentária.

O Cespe optou pela anulação desse item devido ao que explicamos

acima. O Sidor é o sistema da elaboração e aprovação do orçamento.

Entretanto, alguns de seus subsistemas efetuam sim o

acompanhamento.

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O problema é que os dados são extraídos do próprio Siafi, o sistema

que se relaciona com a execução orçamentária de fato.

Gabarito: X

6) (FCC MPU 2007) O sistema onde é estruturada e organizada

a proposta orçamentária anual e o acompanhamento,

realizado exclusivamente por usuários autorizados, da

execução orçamentária em terminais de vídeo com acesso

pela Internet é o

a) SISBACEN.

b) STN.

c) SIAFI.

d) SIDOR.

e) SELIC.

A estruturação orçamentária é feita pelo Sidor, que é a nossa

resposta. O Siafi irá somente executar o orçamento.

Sisbacen: é o sistema de informações do Banco Central do Brasil para

condução de seus processos de trabalho.

Selic: é o sistema especial de liquidação e custódia. Trata-se do

depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo

Banco Central. Responsável por apurar a taxa selic, cuja meta é

definida pelo Comitê de Política Monetária – COPOM.

Gabarito: D

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7) (CESPE MPU 2010) A elaboração do orçamento é

processada no Sistema Integrado de Dados Orçamentários

(SIDOR).

Questão bem simples que traz a principal função do Sidor.

Gabarito: C

8) (CESPE ABIN 2010) O SIDOR é utilizado na elaboração dos

projetos de Lei Orçamentária Anual (LOA), de diretrizes

orçamentárias e de revisão do Plano Plurianual.

Essa questão também foi anulada. Vejam a razão.

Como vimos, dois dos subsistemas do Sidor são: metas e prioridades

(referente à LDO) e captação quantitativa das propostas de

orçamentos e de revisão do PPA (referente ao Plano Plurianual).

Não obstante, diante de um processo de reformulação que objetiva a

integração de sistemas, esses subsistemas vêm caindo no desuso nos

últimos anos.

Gabarito: X

9) (CESPE ANTAQ 2009) O Sistema Integrado de Dados

Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da

informação implantado e utilizado pelos entes governamentais

para fins de estruturar, organizar e elaborar a proposta

orçamentária.

Erro da questão: utilizado pelos entes governamentais. Somente o

Governo Federal utiliza o Sidor.

Gabarito: E

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10) (CESPE TRE-AL 2004) O SIDOR e o SIAFI utilizam o

mesmo sistema de classificação, de modo que há consistência

entre as informações financeiras e contábeis.

Como falei, os dois sistemas se comunicam, um alimenta o outro.

Sendo assim, é fundamental que a linguagem (comunicação) do Sidor

e do Siafi sejam compatíveis.

Gabarito: C

2.10 Conta única do Tesouro

A Secretaria do Tesouro Nacional – STN – foi criada em 1986, um ano

antes da implantação do SIAFI. A Conta Única do Tesouro Nacional,

por seu turno, foi instituída em 1988.

Apesar do nome, essa conta é mantida no Banco Central do Brasil e

operacionalizada pelo Banco do Brasil (ou, excepcionalmente, por

outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda),

acolhendo as disponibilidades financeiras de todos os órgãos da

União, integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade

social.

A integração do Siafi com a Conta Única possibilita que as unidades

do Governo efetuem o pagamento de suas obrigações, inclusive o

recolhimento de tributos e contribuições por meio do Darf

(Documento de Arrecadação de Receitas Federais, GPS (Guia de

Previdência Social) e GRU (Guia de Recolhimento da União), todos

eletrônicos.

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A criação da conta única foi fundamental, pois permitiu o

encerramento de milhares de contas bancárias que existiam no Banco

do Brasil.

Com isso, uma vez que todo e qualquer pagamento sendo realizado a

saque de uma única conta, nenhum gestor poderia efetuar

pagamentos fora do Siafi.

Além dessa função de controle, a conta única permite a agilização dos

processos de transferência e descentralização financeira e dos

pagamentos a terceiros.

Vejamos alguns dispositivos normativos anteriores que já

preconizavam sobre a necessidade de uma conta única:

Lei nº 4.320/64:

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita

observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer

fragmentação para criação de caixas especiais.

Decreto Lei nº 200/67:

Art. 92. Com o objetivo de obter maior economia operacional e

racionalizar a execução da programação financeira de desembolso, o

Ministério da Fazenda promoverá a unificação de recursos

movimentados pelo Tesouro Nacional através de sua Caixa junto ao

agente financeiro da União.

Parágrafo único. Os saques contra a Caixa do Tesouro só poderão ser

efetuados dentro dos limites autorizados pelo Ministro da Fazenda ou

autoridade delegada.

Constituição Federal/88:

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§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no

banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e

dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele

controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos

previstos em lei.

Questão.

11) (CESPE ANTAQ 2009) A conta única do Tesouro Nacional,

mantida junto ao Banco do Brasil e operacionalizada pelo do

Banco Central, destina-se a acolher as disponibilidades

financeiras da União, à disposição das unidades gestoras.

Normalmente, a operacionalização é feita pelo Banco do Brasil.

Gabarito: E

1.1 Princípios e sistemas de administração federal.

Dentro de um planejamento estratégico da União, é fundamental que

se tenha o controle de todas as atividades relacionadas ao ciclo de

gestão dos recursos públicos. Para isso, é necessário que o ente se

organize sob os seguintes aspectos: normativo, administrativo e

tecnológico.

Um dos primeiros passos para essa organização é a implantação de

sistemas organizacionais com suas devidas competências, sendo

apoiados por estruturas administrativas e sistemas informatizados.

A Lei nº 10.180/2001 é o normativo que organiza sob a forma de

sistemas diversas atividades. Entre elas está o planejamento e o

orçamento.

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O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal – SPOF – consiste

no conjunto de estruturas e funções próprias que atuam, de maneira

integrada, para viabilizar o desenvolvimento de ações e a tomada de

decisões relativas às atividades de elaboração, acompanhamento e

avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de

estudos e pesquisas sócio-econômicas.

Com relação ao planejamento, o foco é o Plano Plurianual – PPA. No

tocante ao orçamento o foco é a Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Além da referida Lei, há de se falar em outras estruturas

fundamentais no Governo Federal, como as relacionadas ao

patrimônio da União, ao processo de contratação de serviços gerais e

à administração de recursos humanos.

Vejamos a tabela a seguir.

SistemaOrganizacional

Estrutura Administrativa Sistema Estruturante

Planejamento Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – SPI

Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do PPA – SIGPlan

Orçamento Secretaria de Orçamento

Federal – SOF Sistema Integrado de Dados

Orçamentários – Sidor

AdministraçãoFinanceira Secretaria do Tesouro

Nacional – STN

Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal – Siafi Contabilidade

Controle InternoControladoria Geral da

União – CGU Sistemas relacionados a

auditoria e controle

Patrimônio Secretaria de Patrimônio da

União – SPU Sistema de Patrimônio

Imobiliário da União – Spiu

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Sistema Organizacional

Estrutura Administrativa Sistema Estruturante

Serviços Gerais (Contratações)

Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação –

SLTI

Sistema Integrado deAdministração de Serviços

Gerais – Siasg

Recursos Humanos

Secretaria de Recursos Humanos – SRH

Sistema Integrado de Administração de Recursos

Humanos – Siape

Vamos detalhar alguns desses sistemas, excluindo o Siafi e o Sidor,

assunto já tratado.

Siasg

A função do Siasg é a operacionalização do Sistema de Serviços

Gerais – Sisg, sendo que as principais atividades que podemos

destacar é: gestão de materiais (copa e limpeza, por exemplo),

gestão de edificações públicas (manutenção, por exemplo), gestão de

veículos oficiais, licitações e contratos, convênios, etc.

A SLTI, estrutura administrativa relacionada a esse sistema, também

é uma secretaria pertencente ao MPOG.

Comparando-se com o Siafi, o Siasg é um sistema menos

abrangente, pois contempla apenas os órgãos do Poder Executivo.

Todo e qualquer cadastramento de fornecedores (vencedores de

licitações) é feito por meio do Siasg, o que agiliza os processos de

compras públicas. Além disso, o sistema permite que a sociedade

visualize as informações acerca das licitações, gerando transparência

da atuação pública.

Page 20: Aula 5 Siafi

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Com relação à transparência, uma medida fundamental para o seu

aprimoramento foi a implantação do portal ComprasNet. Esse portal é

um ambiente em que a sociedade pode obter informações

relacionadas a licitações. Além disso, a participação dos fornecedores

é maior, o que pode reduzir os preços praticados para a

Administração.

Vejamos os subsistemas do Siasg:

• Subsistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores –

Sicaf;

• Subsistema de Gestão de Contratos – Sicon;

• Subsistema de Preços Praticados – SisPP;

• Subsistema de Registro de Preços – SRP;

• Subsistema de Divulgação Eletrônica de Compras e

Contratações – Sidec;

• Subsistema de Gestão de Convênio – Siconv.

Siape

Essa é mais uma importante ferramenta do Poder Executivo Federal,

destinada, no caso, à gestão de pessoal. Entre as principais

atividades contempladas estão: cadastro, lotação, capacitação, folha

de pagamento, seguridade social e benefícios relativos aos servidores

públicos federais.

O Siape congrega informações tanto pessoais quanto funcionais dos

servidores ativos e inativos, além de possuir informações de

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instituidores de pensão e de beneficiários de pensão dos órgãos do

Poder Executivo.

O órgão central, Secretaria de Recursos Humanos, também está

contido na estrutura do MPOG. Vejam um trecho do Decreto que

institui o Siape:

“Serão cadastrados no SIAPE todos os servidores civis da

Administração Pública Federal direta, dos exTerritórios, das

autarquias e das fundações públicas que recebam recursos à conta do

Tesouro Nacional...”

Spiu

A responsabilidade desse sistema gira em torno da administração dos

bens imóveis de uso especial que integram o patrimônio da União.

Vejamos as principais atividades: identificação dos imóveis de uso

especial* e os funcionais**, identificação dos usuários desses imóveis

de uso especial, estabelecimento de uma padronização nas atividades

operacionais, etc.

* Conforme Di Piettro, imóveis de uso especial são destinados "ao

uso da Administração, para consecução de seus objetivos, como os

imóveis onde estão instaladas as repartições públicas, os bens móveis

utilizados na realização dos serviços públicos (veículos oficiais,

materiais de consumo, navios de guerra), as terras dos silvícolas, os

mercados municipais, os teatros públicos, os cemitérios públicos.”

** Imóveis funcionais são moradia para alguns servidores e políticos.

Questões.

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12) (CESPE TCU 2007) O SIAPE é um sistema informatizado de

controle do pagamento de pessoal do Poder Executivo federal,

inclusive das entidades da administração indireta,

independentemente da origem dos recursos, estando sob

responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.

A responsabilidade do Siape é da Secretaria de Recursos Humanos,

do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A STN é

responsável pelo Siafi.

Outro erro da questão é “independentemente da origem dos

recursos”. Eles devem ser oriundos do Tesouro Nacional.

Gabarito: E

13) (CESPE MS 2010) Com o objetivo de dar subsídios

informacionais para a política de gestão de pessoas do

governo federal, o Sistema Integrado de Administração de

Recursos Humanos (SIAPE) disponibiliza ao público de

servidores ativos, de forma mais detalhada, as informações da

sua vida profissional, incluindo os dados pessoais e

financeiros. Os aposentados e pensionistas, no entanto, por

não estarem mais no exercício de uma atividade, não têm

acesso a esse sistema.

Os aposentados e pensionistas também têm acesso ao sistema.

Gabarito: E

14) (CESPE TCU 2007) Para estimar os valores de licitações

para compras ou para avaliar a compatibilidade dos valores a

serem contratados, os gestores podem consultar o módulo

denominado sistema de preços praticados, que registra os

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valores praticados nos processos de contratações

governamentais.

Exatamente isso. O subsistema de preços praticados faz parte do

Siasg.

Gabarito: C

Princípios

Princípios são regras fundamentais admitidas como base de uma

ciência. No estudo da Administração Pública, os princípios (sejam

constitucionais, legais ou até doutrinários) norteiam as ações do

agente público.

No nosso caso, estudaremos os princípios presentes na Constituição

Federal que possuem relação com a Administração Pública.

Na promulgação da Carta Magna, em 1988, 4 princípios

constitucionais foram atribuídos à Administração Pública: Legalidade,

Impessoalidade, Moralidade e Publicidade – o famoso LIMP.

Posteriormente, com o advento da Emenda Constitucional nº

19/1998, um novo princípio foi introduzido: Eficiência, transformando

o LIMP em LIMPE.

Vejamos uma questão.

15) (FGV MEC Administrador de banco de dados 2009) A

Constituição da República Federativa do Brasil, ao dispor

sobre a Administração Pública, estabeleceu o respeito a

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determinados princípios. Assinale a alternativa que apresenta

todos os princípios mencionados no art. 37, da Constituição.

(A) Legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

(B) Moralidade, disponibilidade da ação penal pública e

legalidade.

(C) Impessoalidade, eficiência, legalidade, publicidade e

moralidade.

(D) Liberdade, igualdade e fraternidade.

(E) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,

eficiência, alternatividade e irretroatividade.

O artigo que trata da Administração Pública é o 37. Logo no seu

caput, está escrito o seguinte: a administração pública direta e

indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...

Gabarito: C

16) (FGV SENADO Advogado 2008) A administração pública

direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

princípios listados nas alternativas a seguir, à exceção de

uma. Assinale-a.

(A) legalidade

(B) impessoalidade

(C) publicidade

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(D) irrevogabilidade

(E) eficiência

Questão bem tranquila. Nunca podemos nos esquecer do LIMPE

(legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência).

Nesse sentido, a irrevogabilidade não entra nesse rol.

Gabarito: D

17) (FGV SERCMS 2006) Com a Reforma Administrativa de

1998, a “Nova Administração Pública” introduz, pela emenda

19/98, o princípio da:

(A) legalidade.

(B) impessoalidade.

(C) moralidade.

(D) eficiência.

(E) publicidade.

EM 88, foram 4 princípios introduzidos: LIMP. Em 1998, o quinto

princípio inserido foi a eficiência, transformando o acrônimo em

LIMPE.

Gabarito: D

18) (CESPE MS 2010) Tendo em vista o sistema decorrente da

CF, o princípio da publicidade apresenta uma dupla acepção, a

saber, exigência de publicação em órgão oficial com requisito

de eficácia dos atos administrativos gerais que devam

produzir efeitos externos ou impliquem oneração do

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patrimônio público; e exigência de transparência da atuação

administrativa, de modo a que seja possibilitado, da forma

mais ampla possível, o controle da administração pública.

O princípio da publicidade tem essas duas funções: dar eficácia aos

atos administrativos e oferecer transparência à sociedade.

É importante mencionar que esse princípio possui exceções. Alguns

atos administrativos são sigilosos, não podendo ser publicados.

Gabarito: C

19) (CESPE MS 2010) A impessoalidade da atuação

administrativa impede que o ato administrativo seja praticado

visando interesses do agente público que o praticou ou, ainda,

de terceiros, devendo aterse, obrigatoriamente, à vontade da

lei, comando geral e abstrato em essência.

Para garantir a isonomia (igualdade) de atendimento aos cidadãos, a

impessoalidade é fundamental. O servidor público nunca deve visar

seus interesses próprios ou de terceiros.

Comando geral de abstrato significa que a lei é uma orientação geral

para todas as pessoas, não se atendo a nenhum caso concreto

específico.

Gabarito: C

20) (CESPE TSE 2007) De acordo com o art. 37 da Constituição

Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer

dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos

municípios deve obedecer aos princípios de legalidade,

a) qualidade, liberdade, pluralidade e eficiência.

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b) impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

c) impessoalidade, moralidade, pluralidade e eficiência.

d) imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência.

É o famoso LIMPE.

Gabarito: B

Bibliografia

Curso de SIAFI: Paulo Henrique Feijó, Liane Pinto e Francisco Glauber

Mota.

Exercícios Trabalhados

1) (ESAF MPU 2004) A implantação do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) foi viabilizada a

partir da criação da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao

Ministério da Fazenda. Indique a única opção falsa no tocante aos

objetivos do SIAFI.

a) Prover de mecanismos adequados e simplificados o registro e o

controle diário da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos

órgãos central, setorial e seccional do Sistema de Controle Interno e

dos órgãos executores.

b) Eliminar inconsistências de dados e defasagens na escrituração

contábil.

c) Permitir a transparência dos gastos públicos à sociedade.

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d) Fornecer meios para dar agilidade à programação financeira,

buscando a eficiência e eficácia da gestão pública e maximização dos

custos.

e) Permitir a programação e o acompanhamento físico-financeiro do

orçamento, de modo analítico.

2) (CESPE DPF 2009) Com o advento do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), houve grande

centralização da gestão de recursos, o que permitiu a padronização

dos métodos e rotinas de trabalho e restringiu a gestão e o controle

do ordenador de despesas, com a perda da individualização dos

recursos para cada unidade gestora.

3) (CESPE ABIN 2010) No ciclo orçamentário anual, o alcance do

SIDOR restringe-se à etapa que precede a apreciação legislativa.

4) (CESPE MPU 2010) As principais etapas do ciclo orçamentário são:

elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e

aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e

avaliação da execução orçamentária.

5) (CESPE ABIN 2010) O SIDOR é utilizado para o acompanhamento

da execução orçamentária.

6) (FCC MPU 2007) O sistema onde é estruturada e organizada a

proposta orçamentária anual e o acompanhamento, realizado

exclusivamente por usuários autorizados, da execução orçamentária

em terminais de vídeo com acesso pela Internet é o

a) SISBACEN.

b) STN.

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c) SIAFI.

d) SIDOR.

e) SELIC.

7) (CESPE MPU 2010) A elaboração do orçamento é processada no

Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR).

8) (CESPE ABIN 2010) O SIDOR é utilizado na elaboração dos

projetos de Lei Orçamentária Anual (LOA), de diretrizes

orçamentárias e de revisão do Plano Plurianual.

9) (CESPE ANTAQ 2009) O Sistema Integrado de Dados

Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da informação

implantado e utilizado pelos entes governamentais para fins de

estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.

10) (CESPE TRE-AL 2004) O SIDOR e o SIAFI utilizam o mesmo

sistema de classificação, de modo que há consistência entre as

informações financeiras e contábeis.

11) (CESPE ANTAQ 2009) A conta única do Tesouro Nacional,

mantida junto ao Banco do Brasil e operacionalizada pelo do Banco

Central, destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da União,

à disposição das unidades gestoras.

12) (CESPE TCU 2007) O SIAPE é um sistema informatizado de

controle do pagamento de pessoal do Poder Executivo federal,

inclusive das entidades da administração indireta,

independentemente da origem dos recursos, estando sob

responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.

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13) (CESPE MS 2010) Com o objetivo de dar subsídios informacionais

para a política de gestão de pessoas do governo federal, o Sistema

Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE)

disponibiliza ao público de servidores ativos, de forma mais

detalhada, as informações da sua vida profissional, incluindo os dados

pessoais e financeiros. Os aposentados e pensionistas, no entanto,

por não estarem mais no exercício de uma atividade, não têm acesso

a esse sistema.

14) (CESPE TCU 2007) Para estimar os valores de licitações para

compras ou para avaliar a compatibilidade dos valores a serem

contratados, os gestores podem consultar o módulo denominado

sistema de preços praticados, que registra os valores praticados nos

processos de contratações governamentais.

15) (FGV MEC Administrador de banco de dados 2009) A Constituição

da República Federativa do Brasil, ao dispor sobre a Administração

Pública, estabeleceu o respeito a determinados princípios. Assinale a

alternativa que apresenta todos os princípios mencionados no art. 37,

da Constituição.

(A) Legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

(B) Moralidade, disponibilidade da ação penal pública e legalidade.

(C) Impessoalidade, eficiência, legalidade, publicidade e moralidade.

(D) Liberdade, igualdade e fraternidade.

(E) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência,

alternatividade e irretroatividade.

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16) (FGV SENADO Advogado 2008) A administração pública direta e

indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios listados nas

alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

(A) legalidade

(B) impessoalidade

(C) publicidade

(D) irrevogabilidade

(E) eficiência

17) (FGV SERCMS 2006) Com a Reforma Administrativa de 1998, a

“Nova Administração Pública” introduz, pela emenda 19/98, o

princípio da:

(A) legalidade.

(B) impessoalidade.

(C) moralidade.

(D) eficiência.

(E) publicidade.

18) (CESPE MS 2010) Tendo em vista o sistema decorrente da CF, o

princípio da publicidade apresenta uma dupla acepção, a saber,

exigência de publicação em órgão oficial com requisito de eficácia dos

atos administrativos gerais que devam produzir efeitos externos ou

impliquem oneração do patrimônio público; e exigência de

transparência da atuação administrativa, de modo a que seja

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possibilitado, da forma mais ampla possível, o controle da

administração pública.

19) (CESPE MS 2010) A impessoalidade da atuação administrativa

impede que o ato administrativo seja praticado visando interesses do

agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo

aterse, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato

em essência.

20) (CESPE TSE 2007) De acordo com o art. 37 da Constituição

Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos

poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios

deve obedecer aos princípios de legalidade,

a) qualidade, liberdade, pluralidade e eficiência.

b) impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

c) impessoalidade, moralidade, pluralidade e eficiência.

d) imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Gabarito:

1) D 2) E 3) E 4) C 5) X 6) D

7) C 8) X 9) E 10) C 11) E 12) E

13) E 14) C 15) C 16) D 17) D 18) C

19) C 20) B

Um grande abraço e bons estudos!!!