aula 4 - poder constituinte
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Análise do constitucionalismo brasileiro!TRANSCRIPT
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PODER CONSTITUINTE
Trata-se de uma manifestao que elabora ou reforma uma
Constituio. Na primeira hiptese, diz-se originrio, primrio, de primeiro grau; na
segunda, tem-se o poder reformador, derivado, institudo, constitudo, secundrio, de
segundo grau, ou, simplesmente, competncia constituinte.
1 Poder Constituinte Originrio
Manifesta o ato criador de uma nova ordem jurdica, que pode
decorrer da fundao de uma comunidade (poder constituinte fundador) ou do
rompimento de um regime anterior (poder constituinte revolucionrio).
1.1 Natureza
Trata-se de um poder de natureza hbrida (fato e de direito). de fato
quanto ruptura e de direito na medida que desconstitui e elabora um ordenamento
jurdico (Canotilho e Bonavides).1
1.2 Caractersticas
Inicial inaugura uma ordem jurdica e poltica.
Autnomo no se submete a qualquer outro poder.
Ilimitado teoria positivista (sim); teoria jusnaturalista (no); e
teoria sociolgica (ilimitada do ponto de vista do direito positivo, mas no em relao
ao movimento revolucionrio que o alicerou2).
A tese, segundo a qual o poder constituinte ilimitado, tem sido
rejeitada. Fala-se, por conseguinte, em uma vontade de constituio capaz de
condicionar a vontade do criador. A doutrina mostra a existncia de algumas
condicionantes, assim resumidas3:
a) se a Constituio a ser elaborada deve ter por escopo organizar e limitar o poder, ento o poder constituinte, ao fazer sua obra, estar condicionado por esta vontade de constituio. Deseja-se o poder organizado e limitado e esta circunstncia condiciona a vontade do criador; b) o poder constituinte estruturado e obedece a padres e modelos de condutas espirituais, culturais, ticos e sociais radicados na conscincia jurdica geral da comunidade. Esses valores condicionam sua atuao; c) certos princpios de justia, impregnados na conscincia de homens e mulheres, so condicionantes incontornveis da liberdade e onipotncia do poder constituinte.
1 FERNANDES, Bernardo Gonalves. Curso de Direito Constitucional. Salvador : Editora JusPodivm, 2014. p.
124. 2 Op. Cit. p. 126.
3 CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituio, 6. ed. Coimbra: Almedina, 2002. p. 81.
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Se pode tudo, j no lhe permitido contrariar os princpios de justia, como, por exemplo, o de que no se deve lesar a outrem; d) o poder constituinte, embora seja a expresso mxima da soberania popular no mbito do Estado-nao, no pode simplesmente ignorar princpios de Direito Internacional. Ao contrrio, deve estar vinculado a alguns desses princpios, tais como o princpio da independncia, o princpio da autodeterminao dos povos, o princpio da prevalncia dos direitos humanos, o princpio da igualdade entre os Estados, o princpio da defesa da paz e o princpio da soluo pacfica dos conflitos.
Incondicionado no est limitado a regras procedimentais.
Permanente no se exaure na elaborao da constituio.
1.3 Titularidade
Compreenso clssica nao (homogeneidade cultural,
lingustica e poltica. Na concepo do abade Sieys, a titularidade do poder
constituinte pertencia nao, nica fonte legtima capaz de fazer uma Constituio. A
nao existe antes de tudo, ela a origem de tudo. Antes dela e acima dela s existe o
direito natural . Quando se desejar construir os fundamentos da ordem jurdica, deve-
se recorrer a ela. Em toda nao livre e toda nao deve ser livre s h uma forma
de acabar com as diferenas, que se produzem com respeito Constituio. No aos
notveis que se deve recorrer, prpria nao. Se precisamos de Constituio,
devemos faz-la. S a nao tem direito de faz-la (SIEYS, 1997, p. 91 e 94).
Verso moderna povo (pluralismo).
1. Prova: CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Pblico - Assinale a opo correta no que se refere ao poder constituinte. a) O carter ilimitado do poder constituinte originrio deve ser entendido guardadas as devidas propores: embora a Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988 no se subordinasse a nenhuma ordem jurdica que lhe fosse anterior, devia observncia a certos limites extrajurdicos, como valores ticos e sociais. b) Com a promulgao da CF, esgotou-se, no Brasil, o poder constituinte originrio. c) Ao serem eleitos, os parlamentares que integraram a Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 tornaram-se os nicos titulares do poder constituinte originrio. d) A Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 exerceu poder constituinte derivado. e) A Assembleia Nacional Constituinte instalada no Brasil em 1987 exerceu poder constituinte originrio, caracterizado como inicial e autnomo, no se subordinando a limitaes de nenhuma ordem, ainda que extrajurdicas.
1.4 PCO e direitos adquiridos
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As diferenas entre irretroatividade e retroatividades mnima, mdia
e mxima constam do voto do Ministro Moreira Alves na ADI 493, que cita Matos
Peixoto:
D-se a retroatividade mxima (tambm chamada restitutria, porque em geral restitue as partes ao status quo ante), quando a lei nova ataca a coisa julgada e os fatos consumados (transao, pagamento, prescrio). [...] A retroatividade mdia quando a lei nova atinge os efeitos pendentes de ato jurdico verificados antes dela. Enfim a retroatividade mnima (tambm chamada temperada ou mitigada), quando a lei nova atinge apenas os efeitos dos atos anteriores produzidos aps a data em que ela entra em vigor. [...]
Segundo o STF no h direitos adquiridos que sejam contrrios
constituio em vigor. Apenas o constituinte pode criar excees ou regras de transio.
"As normas constitucionais federais que, por terem aplicao imediata, alcanam os efeitos futuros de fatos passados (retroatividade mnima), e se expressamente o declararem podem alcanar at fatos consumados no passado (retroatividades mdia e mxima). No assim, porm, as normas constitucionais estaduais que esto sujeitas vedao do art. 5, XXXVI, da Carta Magna Federal, inclusive a concernente retroatividade mnima que ocorre com a aplicao imediata delas." (AI 258.337-AgR, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 6-6-2000, Primeira Turma, DJ de 4-8-2000.)
1.5 PCO e direito anterior
Recepo no contrariedade da norma com a nova norma
constitucional. Revogao ou inconstitucionalidade superveniente? STF no admite a
inconstitucionalidade superveniente.
Parte da doutrina sustenta que h a necessidade de compatibilidade
material e formal da norma infraconstitucional com a constituio anterior (princpio
da contemporaneidade)4.
So requisitos para a recepo: norma em vigor; ter compatibilidade
formal e material com a constituio anterior e material com a atual constituio.
Em havendo leis estaduais ou municipais cujo contedo passa, com a
nova constituio, para a competncia da Unio, a legislao permanecesse existindo
at que lei federal seja editada. Em sentido contrrio a lei federal poder ser
estadualizada ou municipalizada.
H ainda a recepo de normas constitucionais com o mesmo status.
Exige disposio expressa do constituinte. Ex. art. 34 do ADCT.
2. Prova: CESPE - 2013 - Polcia Federal - Delegado de Polcia - A CF contempla hiptese configuradora do denominado fenmeno da recepo
4 Op. Cit. p. 134.
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material das normas constitucionais, que consiste na possiblidade de a norma de uma constituio anterior ser recepcionada pela nova constituio, com status de norma constitucional. 3. Prova: CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria Com relao s consequncias da elaborao de uma nova Constituio para o ordenamento jurdico de um Estado e hermenutica do texto constitucional no Brasil, assinale a opo correta. a) A recepo material de normas constitucionais pretritas admitida pelo direito constitucional brasileiro, inclusive de forma tcita. b) A interpretao conforme a Constituio, alm de princpio de hermenutica constitucional, tcnica de deciso no controle de constitucionalidade. c) Com o advento de uma nova Constituio, toda a legislao infraconstitucional anterior torna-se invlida. d) Conforme o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), se uma lei anterior Constituio no guarda compatibilidade material com esta, ocorre a inconstitucionalidade superveniente dessa lei. e) Somente possuem supremacia formal as normas constitucionais que se relacionam com os direitos fundamentais.
Desconstitucionalizao - normas da constituio anterior so
recepcionadas como infraconstitucionais.
Repristinao leis revogadas por normas no recepcionam
voltam a ter vigncia. Requer disposio expressa do constituinte.
2 Poder Constituinte Derivado
Consiste no processo de atualizao do texto da constituio.
2.1 Caractersticas
Condicionado - a manifestao do poder de reforma constitucional
regida por vrias limitaes (art. 60). As aes de iniciativa, elaborao, discusso,
votao e promulgao da Emenda Constituio sero estabelecidas pelo poder
constituinte originrio.
Limitado visando garantir a perenidade da constituio, o poder
constituinte originrio estabelece vrias condicionantes e limitaes.
a) limitaes processuais so limitaes de forma, de
procedimento: 1) iniciativa (art. 60, incisos I, II e III) limites formais subjetivos; 2)
rito, qurum, promulgao (art. 60, 2) limites formais objetivos;
b) limitaes circunstanciais ocasies excepcionais em que
constituio no deve ser alterada (art. 60, 1);
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c) limitaes temporais O poder de reforma constitucional
permanece imobilizado por certo lapso de tempo. Em dois momentos, o poder
constituinte originrio criou tais limitaes na Constituio de 1988: 1) proibiu que a
Constituio fosse alterada nos primeiros cinco anos, contados da data de sua
promulgao pela Assembleia Nacional Constituinte (ADCT, art. 3); 2) proibiu que a
matria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por
prejudicada seja objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa, ou seja, no
mesmo ano em que foi rejeitada ou tida por prejudicada (art. 60, 5). Est ltima
trata-se de entendimento minoritrio da doutrina.
A Constituio de 1824, por exemplo, tambm estabeleceu uma
limitao temporal ao poder reformador, impedindo que a Constituio pudesse ser
alterada nos quatro primeiros anos de vigncia (art. 174);
d) limitaes materiais so limitaes impostas ao poder
reformador que se referem ao contedo das normas constitucionais. Podem ser
explcitas e implcitas.
As limitaes materiais explcitas so as do art. 60, 4. No pode
haver emenda constitucional tendente a abolir (total ou parcialmente) qualquer das
matrias ali referidas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e
peridico; a separao de poderes e os direitos e garantias individuais.
Todavia, h outras limitaes que, embora no estejam expressas na
Constituio (da serem chamadas de implcitas), incidem sobre o poder de reforma
constitucional. Podem ser relacionadas as seguintes limitaes implcitas ao poder
reformador: 1) no pode mudar o titular do poder constituinte originrio; 2) no pode
substituir o titular do prprio poder reformador, ou seja, substituir-se a si mesmo por
outro; 3) no pode alterar o processo de elaborao da emenda constitucional, quando
o objetivo for facilitar alteraes constitucionais; 4) no pode alterar a clusula que
instituiu as clusulas ptreas, ou seja, no pode alterar (revogar total ou parcialmente)
o art. 60, 4 da Constituio Federal e 5) no pode extinguir o Estado.
4. Prova: FGV - 2012 - PC-MA - Delegado de Polcia - Com relao aos limites ao exerccio do Poder Constituinte, assinale a nica afirmativa correta. a) Os limites ao Poder Reformador, como todas as excees, interpretam-se restritivamente; da decorre que vedada a proposta de Emenda tendente a abolir a forma Federativa de Estado, sendo possvel, por outro lado, que uma Emenda retire dos municpios o status de entes da federao. b) No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa do Estado, o voto direto, secreto, universal e peridico, os monoplios do Estado e os direitos e garantias individuais. c) Alm dos limites expressos na Constituio ao Poder Constituinte Reformador, podem ser identificados limites implcitos, exemplificados pelo
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prprio dispositivo que prev as matrias que no podem ser objeto de Emenda. d) De acordo com a jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal, no se pode invocar a existncia de direito adquirido em face do Poder Constituinte, quer do originrio, quer do reformador. e) O Poder Constituinte Originrio divide-se em Poder Constituinte Estruturante e Poder Constituinte Decorrente.
2.2 Discusses
Quais os fundamentos para as limitaes? H um governo de
mortos sobre os vivos?
- superioridade do poder constituinte em razo de a deciso ser do
prprio povo;
- identidade constitucional;
- pr-compromissos para impedir a irracionalidade no futuro.
Legitimidade na vontade do povo;
- procedimental regulamenta o funcionamento da vida democrtica;
- neocontratualismo condies para a associao igual dignidade
da pessoa.
Quais direitos esto abrangidos pelas clusulas ptreas?
- no apenas os do artigo 5, mas novos direitos no seriam (Gilmar
Mendes e CESPE);
- os do art. 5, ainda que no materialmente fundamentais.
- direitos sociais;
- direitos polticos.
3. Poder Constituinte Decorrente
Trata-se de atividade dos Estados-membros em elaborar as suas
constituies.
Deve obedecer aos princpios constitucionais sensveis (art. 34, VII);
os extensveis (art. 1, 3, 4); e, os estabelecidos normas de competncias e normas
de preordenao, estas de reproduo obrigatria. No se confundem as normas de
imitao (faculdade de repetir nas CEs).
5. Prova: CESPE - 2013 - SEGER-ES - Analista Executivo - Direito - Acerca do poder constituinte, assinale a opo correta. a) A lei orgnica municipal, por ser fruto do poder constituinte derivado decorrente, pode ser parmetro para o controle de constitucionalidade municipal.
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b) Um dos limites ao poder constituinte derivado reformador de reviso previstos pela CF o qurum qualificado de aprovao, de trs quintos. c) Para a maioria da doutrina constitucional, a CF foi produto do poder constituinte originrio, pois implicou a ruptura com o regime poltico anterior e o estabelecimento de novos valores constitucionais. d) A CF proibiu a elaborao de emendas constitucionais durante o perodo eleitoral, sendo este um limite circunstancial ao poder constituinte derivado reformador. e) A proposta de emenda constitucional que pretenda abolir o direito educao no viola a CF, pois os direitos sociais no so limites materiais ao poder constituinte derivado reformador. 6. Prova: CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Acerca do poder constituinte, assinale a opo correta. a) O voto direto, secreto, universal e peridico considerado clusula ptrea da CF. b) O STF admite o controle judicial de constitucionalidade de norma criada pelo poder constituinte originrio. c) O poder constituinte originrio inicial, incondicionado, mas limitado aos princpios da ordem constitucional anterior. d) A CF exige a participao do presidente da Repblica no processo legislativo de elaborao de uma emenda constitucional, seja mediante o veto, seja mediante a sano. e) O controle judicial da constitucionalidade de emendas CF juridicamente impossvel no Brasil. 7. Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judicirio - rea Judiciria - Com relao ao poder constituinte no sistema constitucional brasileiro e aos princpios fundamentais da Constituio Federal de 1988 (CF), assinale a opo correta. a) Segundo a doutrina, o federalismo nacional simtrico, dada a homogeneidade dos entes federativos. b) A CF atribui expressamente s assembleias legislativas e s cmaras municipais o exerccio do poder constituinte derivado decorrente. c) O poder constituinte originrio autnomo e tem natureza pr- jurdica. d) O poder constituinte derivado revisor no est vinculado ao poder constituinte originrio, razo por que no um poder condicionado. e) A garantia do desenvolvimento nacional consiste em fundamento da Repblica Federativa do Brasil. 8. Prova: CESPE - 2012 - MPE-TO - Promotor de Justia - Com referncia CF e ao poder constituinte, assinale a opo correta. a) Os princpios constitucionais sensveis esto previstos implicitamente na CF; os princpios constitucionais taxativamente estabelecidos limitam a ao do poder constituinte decorrente e os princpios constitucionais extensveis se referem estrutura da Federao brasileira. b) As normas programticas so dotadas de eficcia jurdica, pois revogam as leis anteriores com elas incompatveis; vinculam o legislador, de forma permanente, sua realizao; condicionam a atuao da administrao pblica e informam a interpretao e aplicao da lei pelo Poder Judicirio. c) A proposta de emenda constitucional no pode tratar de temas que formem o ncleo intangvel da CF, tradicionalmente denominado como clusulas ptreas, como, por exemplo, a separao de poderes e os direitos e garantias individuais. d) A CF pode ser classificada como promulgada, analtica, histrica e rgida. e) Poder constituinte derivado decorrente o poder que os entes da Federao (estados, DF e municpios) tm de estabelecer sua prpria organizao fundamental, nos termos impostos pela CF.
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MUTAO CONSTITUCIONAL
Consiste em um processo informal de mudana da constituio. Parte
da ideia de que texto no se confunde com norma e assim possvel atribuir sentidos ao
texto, os quais podem sofrer transformaes com o tempo.
Permite garantir a rigidez constitucional e ao mesmo tempo o
dinamismo da norma.
As mutaes podem ocorrer por ao do judicirio, legislativo e at
mesmo pelo executivo.
Limites texto constitucional; expectativas normativas que
emergem das prticas sociais; e, o sistema constitucional como um todo.
9. Prova: CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Advocacia - O Supremo Tribunal Federal (STF) poder, por meio de interpretao, alterar o sentido de determinado dispositivo constitucional sem alterao material do texto, em procedimento que a doutrina denomina como mutao constitucional.
Gabarito: 1-a; 2-certo; 3-b; 4-c; 5-c; 6-a; 7-c; 8-b; 9-certo