aula 4 monitoria pressão atmosférica

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Pressão Atmosférica: Para compreender a dinâmica dos movimentos do ar na

Troposfera é preciso conhecer a distribuição espacial do ar nasuperfície. Umas das maneiras de entender essa distribuiçãoé por meio da pressão atmosférica.

A pressão numa determinada altitude é simplesmente o pesodo ar. E o ar nada mais é do que moléculas de gases.

A pressão é tomada ao nível do mar e é representada nascartas do tempo, chamadas de cartas sinópticas, formada porlinhas que unem pontos de mesma pressão do ar, chamadasde isóbaras.

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O aparelho usado para medir a pressão do ar chama-sebarômetro;

Em termos médios a pressão atmosférica corresponde a1kg/cm² ao nível médio do mar; entretanto, a unidade demedida mais utilizada é o milibar (mb), sendorecentemente também empregado o hectopascal (hPa) –um milibar é igual a 100 Pascal. Sendo assim, a pressãoatmosférica tomada como padrão ao nível médio do maré de 1.013 mb.

Devido à ação gravitacional da Terra, vale dizer que apressão do ar varia verticalmente na razão aproximada de1 mb para cada 10 m de ascensão.

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O ar tem sua densidade alterada com a altitude, comoresultado da ação gravitacional. Já a variação da pressão doar em superfície se dá em decorrência da distribuição deenergia e de umidade no globo, bem como da dinâmica deseus movimentos.

O aquecimento do ar conduz ao aumento da energiacinética das moléculas, o que produz um maior choqueentre elas. Com isso, as moléculas passam a se distanciarumas das outras, ocasionando uma expansão do ar econsequentemente, uma diminuição na pressão exercidapor ele.

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Nas cartas sinópticas, essasáreas de baixas pressões sãoindicadas pela letra B.

Ao contrário, quando o ar seresfria, as moléculas têm seumovimento cinético reduzido,diminuindo as possibilidades dechoques entre elas.

Em consequência, a densidadedo ar eleva-se, caracterizandouma área de alta pressão,representada pela letra A nascartas sinópticas.

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Pressão Atmosférica: A repartição espacial da pressão em superfície pode

começar a ser entendida tomando-se a distribuição deenergia no globo, representada pelas zonas climáticas.

Assim, nas zonas de baixas latitudes, onde se tem elevadaconcentração de energia solar, o forte aquecimentoconduz à expansão do ar, caracterizando uma zona debaixas pressões.

Na zona fria das altas latitudes, o déficit de energiapossibilita a geração de áreas de altas pressões.

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Por ser gasoso, o ar obedece às leis da dinâmica dosfluidos, de tal forma que, considerando-se duas áreascontíguas com distintas pressões, o ar mais denso iráfluir em direção á área de menor pressão, até que seestabeleça um equilíbrio barométrico entre elas.

Ao processo de deslocamento do ar de uma área de altapressão para outra de baixa pressão, dá-se o nome deadvecção, que tem como resultado a geração de vento.

A velocidade do vento será controlada pelo gradiente depressão estabelecido entre duas áreas, dado peladiferença da pressão do ar entre duas superfíciescontíguas, de tal forma que quanto maior for ogradiente, mais veloz será o vento.

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Ventos: A rugosidade do solo é um fator redutor da velocidade

dos ventos em superfície, uma vez que desempenha umefeito de fricção sobre os ventos.

Assim, os oceanos favorecem a formação de ventosvelozes, enquanto os continentes , devido àheterogeneidade da cobertura de suas superfícies (vegetação, presença de cidades) e às suas característicasgeomorfológicas, tendem a reduzi-la.

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Velocidade de Vento (m/s) – O vento, ar em movimento nahorizontal, é um elemento que influencia nas dinâmicas datemperatura, daí a necessidade de estudá-lo em clima e poder medirsua força e compreender sua dinâmica.

A Escala de Beufort possibilita através da observação do pesquisadorestimar a força dos ventos. Essa escala surgiu através do Contra-Almirante britânico Francis Beaufort, que em 1806 descreveu em seudiário, pela primeira vez, a escala que leva seu nome para estimar avelocidade do vento. No entanto, a escala Beaufort foi oficialmenteutilizada, pela primeira vez, em 1831, a bordo do HMS Beagle, nafamosa expedição em que Charles Darwin participou.

Direção de Vento - Segundo Ayoade (1996:54) os ventospredominantes e as correntes oceânicas também influenciam astemperaturas de ar, porque podem transportar ou transmitir por“advecção” o “calor” ou o “frio” de uma área para outra, dependendodas características térmicas junto às áreas que influenciam, faz-senecessário conhecimento sobre a direção do vento.

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Referências Bibliográficas:

AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.

FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo, Oficina dos Textos, 2006.

MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M.Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo, Oficina de Textos, 2007.