aula 4 d.trabalho

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PROAB 2010 AULA 4 PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO Não há trabalho e não há salário. O contrato não produz efeitos. Não trabalho mas há salários. O contrato produz efeitos como se houvesse efetiva prestação dos serviços.

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Page 1: Aula 4 D.TRABALHO

PROAB 2010

AULA 4

PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUALSUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL

SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO

Não há trabalho e não há salário.

O contrato não produz efeitos.

Não há trabalho mas há salários.

O contrato produz efeitos como se houvesse efetiva prestação dos serviços.

Page 2: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC TRT ALAGOAS -2008) Mário, empregado da empresa TITO, será pai pela segunda vez. Porém, seu segundo filho nascerá da união estável que mantém com Joana. Neste caso, Mário

(A) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de sete dias.(B) não terá direito a licença paternidade uma vez que não é casado legalmente com Joana.(C) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de três dias.(D) não terá direito a licença paternidade uma vez que a licença paternidade só é devida no nascimento doprimeiro filho.(E) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de cinco dias.

Page 3: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC TRT MG -2009) A licença remunerada concedida espontaneamente pelo empregador ao empregado é hipótese de:

(A) interrupção do contrato de trabalho.

(B) suspensão do contrato de trabalho.

(C) suspensão condicionada do contrato de trabalho.

(D) extinção do contrato de trabalho.

(E) supressão parcial do contrato de trabalho.

Page 4: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC TRT MG -2009) O segurado que tem aposentadoria por invalidez concedida pelo INSS:

(A) tem seu contrato suspenso.

(B) tem seu contrato extinto.

(C) tem seu contrato interrompido.

(D) poderá trabalhar, mas em turnos reduzidos.

(E) não poderá trabalhar nunca mais, ainda que se recupere da doença que lhe rendeu a aposentadoria.

Page 5: Aula 4 D.TRABALHO

SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

• ART. 7º, IV ao

XII da CRFB/88

• ART. 457 ao

467 CLT

Page 6: Aula 4 D.TRABALHO

SALÁRIO E REMUNERAÇÃO

• ART. 457 CLT: Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Page 7: Aula 4 D.TRABALHO

 

SALÁRIO E REMUNERAÇÃO (ART. 457, CLT)

REMUNERAÇÃO

GORJETA: Pagamento efetuado por terceiros

SALÁRIO: Pagamento

efetuadopelo

empregador

Salário

Sobressalário

• Gratificações• Prêmios• Adicionais• Diária de viagem• Ajuda de custo• Participação nos lucros

FixoVariávelMisto

Dinheiro ($)ou Dinheiro ($) e em utilidade (in natura)

Page 8: Aula 4 D.TRABALHO

 

Salário - baseou

Salário básico(art.458, CLT)

Dinheiro (pecúnia)

Dinheiro e Utilidades (in natura)

30% ($)

É o pagamento ou concessão da prestação

em sua própria natureza.

UTILIDADEUTILIDADEArt. 458 CLT: Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

Page 9: Aula 4 D.TRABALHO

•Art. 458,§ 2º, CLT : Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V – seguros de vida e de acidentes pessoais; VI – previdência privada

Page 10: Aula 4 D.TRABALHO

NÃO SE INCLUEM NOS SALÁRIOS

•Art. 457,§ 2º, CLT - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

Page 11: Aula 4 D.TRABALHO

GORJETAS

• Art. 457,§ 3º, CLT:

Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados.

Page 12: Aula 4 D.TRABALHO

Pagamento do salário- não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações. (Art. 459 e 466 CLT)-quando estipulado por mês –pagamento até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.  (Art. 459, parágrafo único, CLT) - pagamento em moeda corrente do País, sob pena de considerar-se não feito. (Art. 463 CLT)- pagamento mediante recibo ou depósito em conta bancária (Art. 464 e 465 CLT)

Page 13: Aula 4 D.TRABALHO

Princípio da Isonomia: equiparação salarial

• Art. 461 CLT e Súmula 6 TST: REQUISITOS

1- funções idênticas;

2- mesmo empregador;

3- trabalho de igual valor (igual produtividade e perfeição técnica + diferença de tempo na função não superior a 2 anos);

4- mesma localidade;

5- inexistência de quadro de carreira homologado pelo Ministério do Trabalho;

Page 14: Aula 4 D.TRABALHO

Descontos no salário: posso??

• Art. 462 CLT:• Danos dolosos – pode

descontar;• Danos culposos –

necessidade de cláusula no contrato de trabalho para haver o desconto;

Page 15: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC –TRT/MA – 2009) Considere:

I. Gorjetas fornecidas espontaneamente pelo clienteao empregado.II. Ajudas de custo.III. Diária de viagem que não excedam 50% do saláriopercebido pelo empregado.IV. Gratificações ajustadas e abonos pagos peloempregador.Compreendem-se na remuneração do empregado paratodos os efeitos os itens indicados APENAS em(A) I, II e IV.(B) II e III.(C) I, II e III.(D) II, III e IV.(E) I e IV.

Page 16: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC –TRT /PR -2010) João, empregado da empresa X, recebeu diárias de viagem, tendo em vista a necessidade de visitar clientes em locais diversos. Considerando que as diárias de viagem recebidas ultrapassaram 60% do salário de João, neste caso, elas(A) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 70% do salário percebido pelo empregado não se incluem nos salários.(B) integram o salário pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, enquanto durarem as viagens.(C) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 80% do salário percebido pelo empregado não se incluem nos salários.(D) integram o salário somente em 10% e enquanto durarem as viagens, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 50% do salário percebidopelo empregado não se incluem nos salários.(E) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem não se incluem nos salários, independentemente do seu valor.

Page 17: Aula 4 D.TRABALHO

DURAÇÃO DO TRABALHO

• ART. 7º, XIII ao XVII da CRFB/88;

• ART. 57 ao 75 CLT;

Page 18: Aula 4 D.TRABALHO

 

DURAÇÃO DO TRABALHO

Jornada de trabalhoÉ a quantidade de horas trabalhadas por dia.

Regra 

8 horas diárias e

44 semanais

(Art. 7º, XIII, CR/88)

Regra 

8 horas diárias e

44 semanais

(Art. 7º, XIII, CR/88)

Page 19: Aula 4 D.TRABALHO

 

OBSERVAÇÃO

Não são descontados nem computados como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedente a

cinco minutos, observado o limite máximo de 10

minutos diários (art. 58, §1º da CLT)

Não são descontados nem computados como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedente a

cinco minutos, observado o limite máximo de 10

minutos diários (art. 58, §1º da CLT)

Se ultrapassado esse limite, será

considerada como extra a totalidade

do tempo que exceder a jornada

normal. (S. 366 do TST)

Page 20: Aula 4 D.TRABALHO

 

HORAS EXTRAORDINÁRIAS

A prorrogação da jornada ou do módulo semanal sujeita o empregador ao pagamento das horas extraordinárias

(art. 7º, XVI, CR/88 e art. 59 CLT):

- acordo escrito- não excedente de duas

A prorrogação da jornada ou do módulo semanal sujeita o empregador ao pagamento das horas extraordinárias

(art. 7º, XVI, CR/88 e art. 59 CLT):

- acordo escrito- não excedente de duas

remuneração do serviço

extraordiná-rio superior, no mínimo, em 50% à do normal

Page 21: Aula 4 D.TRABALHO

NÃO TÊM DIREITOHORAS EXTRAS: art 62 CLT

GERENTES,DIRETORES

E CHEFES DE

DEPARTAMENTOE FILIAL

+ GRATIFICAÇÃO

40%

ATIVIDADEEXTERNA

INCOMPATÍVEL COM A

FIXAÇÃO DE

HORÁRIO

Page 22: Aula 4 D.TRABALHO

 

COMPENSAÇÃO DE JORNADA(art. 7º, XIII, CRFB/88 e S. 85, TST)

Consiste na possibilidade de o empregado trabalhar mais num dia e menos em outro, sem o pagamento de horas extras

Consiste na possibilidade de o empregado trabalhar mais num dia e menos em outro, sem o pagamento de horas extras

Page 23: Aula 4 D.TRABALHO

 

INTERVALOS INTRAJORNADA E INTERJORNADA

Intrajornada – são os intervalos que ocorrem dentro da jornada.

Ex: refeição (art. 71, CLT)

Interjornada - é aquele que ocorre entre uma jornada e outra.

Regra geral: mínimo de 11 horas. (art. 66, CLT)

INTERVALOS

Page 24: Aula 4 D.TRABALHO

INTERVALO INTRAJORNADA

(ART. 71 CLT)

JORNADA ATÉ 4 HS DE

TRABALHO: NÃO HÁ

INTERVALO

JORNADA DE +4 ATÉ 6 HS

DE TRABALHO:15 MINUTOSINTERVALO

JORNADA + 6 HS DE TRABALHO:

MÍN. 1 H E MÁX. 2HS,

salvo AC/CCpara + de 2hs

Page 25: Aula 4 D.TRABALHO

TRABALHO NOTURNO

• URBANOS: art 73 CLT

- horário: 22 às 5 hs- adicional: 20% sobre

a hora diurna - hora reduzida: 52

minutos e 30 segundos

• RURAIS: art 7 Lei 5889/73

- horário: Agricultura: 21 às 5 hs Pecuária: 20 às 4 hs- adicional: 25% sobre

a hora diurna - hora reduzida: não

Page 26: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC –TRT/MG -2009) O intervalo mínimo de refeição e repouso intrajornada, segundo o regramento da Consolidação das Leis do Trabalho,

(A) é sempre de 60 minutos; pode ser reduzido mediante autorização da Superintendência Regional doTrabalho.(B) varia entre 15 e 60 minutos, de acordo com a jornada diária; pode ser reduzido por acordo individual.(C) varia entre 20 e 60 minutos, de acordo com a jornada diária; pode ser reduzido por acordo coletivo.(D) é sempre de 15 minutos; não pode ser reduzido.(E) varia entre 15 e 60 minutos, de acordo com a jornada diária; pode ser reduzido por autorização da Superintendência Regional do Trabalho.

Page 27: Aula 4 D.TRABALHO

(FCC –TRT/MG -2009) O adicional noturno deve ser pago aos trabalhadores queexerçam suas atividades entre

(A) 20 e as 3 horas, se rurais, trabalhando na agricultura.

(B) 20 e as 6 horas, se rurais, trabalhando na pecuária.

(C) 21 e as 5 horas, se urbanos.

(D) 21 e as 4 horas, se urbanos.

(E) 22 e as 5 horas, se urbanos.