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Prof° Arnóbio Durães
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PÓS GRADUAÇÃO EM CONTROLADORIADISCIPLINA : TRIBUTAÇÃO SOBRE O FATURAMENTO E LUCRO SOCIETÁRIO
Professor: Arnóbio Durães
25.03.2020
Aula 3/6
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SIMPLES NACIONAL
TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA - IRPJ
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Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento
diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de
pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
Instituído através da Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006;
Atualizado pela Resolução CGSN Nº 140 de 22/05/2018.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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1. Enquadrar-se na definição de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte;
2. Cumprir os requisitos previstos na legislação; e
3. Formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes
condições:
INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL
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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:
1. Ser FACULTATIVO;
2. Ser IRRETRATÁVEL para todo o ano-calendário;
3. Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa
jurídica (CPP);
4. Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
5. Disponibilização às ME/EPP de SISTEMA ELETRÔNICO PARA A REALIZAÇÃO DO
CÁLCULO DO VALOR MENSAL DEVIDO, geração do DAS e, a partir de janeiro de
2012, para constituição do crédito tributário;
INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL
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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:
6. Apresentação de DECLARAÇÃO ÚNICA E SIMPLIFICADA de informações
socioeconômicas e fiscais;
7. Prazo para RECOLHIMENTO DO DAS até o DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE
àquele em que houver sido auferida a Receita Bruta;
8. Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da
respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados
cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e
o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.
INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL
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É a SOCIEDADE EMPRESÁRIA, a SOCIEDADE SIMPLES, a EMPRESA
INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) ou o
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL devidamente registrada em Junta Comercial ou
Cartório, conforme o caso, e a SOCIEDADE DE ADVOGADOS registrada na
forma do art. 15 da Lei nº 8.906/94.
INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL
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A Constituição Federal, no art. 146, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, PREVÊ a competência de Lei
Complementar para dispor sobre o TRATAMENTO DIFERENCIADO E
FAVORECIDO para as ME - Microempresas e para as EPP- Empresas
de Pequeno Porte, inclusive regimes especiais ou simplificados.
ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
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HISTÓRICO RESUMIDO DA LEGISLAÇÃO
Lei nº 9.317/1996 - até 30/06/2007
Lei nº 9841/1999
LC nº 123/2006
LC nº 127/2007
LC nº 128/2008
LC nº 133/2009
LC nº 139/2011
LC nº 147/2014
LC nº 155/2016
LEGISLAÇÃO
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I. No caso das ME , o empresário, a
Pessoa Jurídica, ou a ela
equiparada, que aufira, em cada ano-
calendário, RECEITA BRUTA IGUAL
OU INFERIOR A R$ 360.000,00
II. No caso das EPP, o empresário, a
Pessoa Jurídica, ou a ela equiparada,
que aufira, em cada ano-calendário,
RECEITA BRUTA SUPERIOR A
R$ 360.000,00 E IGUAL OU
INFERIOR A R$ 4.800.000,00
Consideram-se ME ou EPP a Sociedade Empresária, a Sociedade Simples, a Empresa
Individual de responsabilidade limitada e o Empresário a que se refere o ART. 966 DA LEI
NO 10.406, DE 10/01/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis
ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, e a sociedade de advogados
registrada na forma prevista no art. 15 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, desde que:
DEFINIÇÃO DE ME E EPP
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EMPRESAS NO INÍCIO DE ATIVIDADE
No ano-calendário de início de atividade, cada um dos limites será de R$ 400.000,00
multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o
final do respectivo ano-calendário, considerada a fração de mês como mês completo.
Base Legal: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 2º.
Considera-se Receita Bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações
de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em
conta alheia, NÃO INCLUÍDAS as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos.
CONCEITO DE RECEITA BRUTA
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1. O custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços
ou destacado no documento fiscal;
2. As gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
3. Os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou
gozo; e
4. As verbas de patrocínio.
COMPOSIÇÃO DA RECEITA BRUTA
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1. A venda de bens do ativo imobilizado;
2. Os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em
decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações;
3. A remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que
seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário;
4. A remessa de amostra grátis;
5. os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual,
desde que não corresponda à parte executada do contrato;
NÃO COMPÕE A RECEITA BRUTA
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6. Para o salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 01/2012, os valores repassados
ao profissional-parceiro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ;
7. Os rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável.
NOTA: As receitas decorrentes da venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços
devem ser reconhecidas quando do faturamento, da entrega do bem ou do direito ou à
proporção em que os serviços forem efetivamente prestados, O QUE PRIMEIRO
OCORRER.
Base Legal: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º e art. 18, § 3º.
NÃO COMPÕE A RECEITA BRUTA
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DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA
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A partir de 01/01/2015, esse limite adicional também alcança as receitas de
EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. (Lei Complementar nº 147/14).
Base Legal: LC 123/06, art. 3º, § 14
A partir de 01/01/2012 foi criado um LIMITE ADICIONAL para as empresas que
obtém receitas com EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS. (Lei Complementar nº 139/11).
Ou seja, para fins de enquadramento como Empresa de Pequeno Porte, poderão ser
auferidas receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00, e,
adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias e serviços até o
limite de R$ 4.800.000,00.
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
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ATÉ 31/12/2015:
Para efeito de determinação da alíquota = Receita Bruta Total (mercado
interno e exportações) acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do
período de apuração. (LC nº 123/06, art. 3, § 14 e 15).
A PARTIR DE 01/01/2016:
Consideram separadamente as Receitas Brutas auferidas no mercado
interno e aquelas decorrentes da exportação. (LC nº 147/14, art. 1 e 15,)
RECEITA DE EXPORTAÇÃO
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Venda do ativo imobilizado NÃO COMPÕE A RECEITA BRUTA do Simples Nacional
DESDE QUE:
Sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços,
ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e
Cuja desincorporação (saída) ocorra somente a partir do 13º mês contado da
respectiva entrada.
Enquadram-se nessa classificação os bens que sejam disponibilizados para uso na
produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para
investimento, ou para fins administrativos.
Base Legal: Resolução CGSN nº 125/2015 e 133/2017
ATIVO IMOBILIZADO – REGRAS GANHO DE CAPITAL
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Ganho de capital da PJ do Simples Nacional é tributado pelo Imposto de Renda à
alíquota de 15% até 31/12/2016; e alíquotas progressivas a partir de 01/01/2017 de:
15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar ............................... R$ 5.000.000,00
17,5% sobre a parcela dos ganhos entre .................. R$ 5.000.000,01 e R$ 10.000.000,00
20% sobre a parcela dos ganhos entre...................... R$ 10.000.000,01 e R$ 30.000.000,00
22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar .. R$ 30.000.000,00. (Lei 13.259/2016)
O GANHO É A diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição,
diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que
não mantenha escrituração contábil.
O código de == > DARF 0507 e será pago até o último dia útil do mês subsequente ao dos ganhos.
ATIVO IMOBILIZADO – REGRAS GANHO DE CAPITAL
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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SIMPLES NACIONAL
1 IRPJ == > Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;
2IPI == > Imposto s/ Produtos Industrializados, observado o disposto no inciso XII do § 1º art 13ºLC123/06 (Tem que recolher o IPI incidente sobre importação);
3 CSLL == > Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
4COFINS == > Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, observado o disposto noinciso XII do § 1º do Artigo 13º; (Recolher sobre importação)
5 PIS/PASEP == > Observado o disposto no inciso XII do § 1o do Artigo 13º;
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CPP == > CONTRIBUIÇÃO PATRONAL PREVIDENCIÁRIA para Seguridade Social a cargo dapessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, EXCETO NO CASODAS PJ que se dediquem às ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS previstas nos incisos XIIIa XXVIII do § 1o e no § 2o do art. 17º desta Lei Complementar;
7ICMS == > Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações deServiços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação;
8 ISS == > Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
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TRIBUTOS NÃO ABANGIDOS NO SIMPLES NACIONAL
1IOF == > Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ouValores Mobiliários;
2 II == > Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros;
3 IE == > Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados;
4 ITR == > Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural;
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IR == > Imposto sobre a Renda relativo:
a) aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;
b) aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;
c) aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
6 FGTS == > Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
7 CPP == > Contribuição previdenciária devida pelo trabalhador;
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TRIBUTOS NÃO ABANGIDOS NO SIMPLES NACIONAL
8 Contribuição previdenciária devida pelo empresário, na qualidade de contribuinte individual;
9 Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços;
10Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS em regime de TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA
OU SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, nos termos do § 7º do art. 25;
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CPP para a Seguridade Social, a cargo da Pessoa Jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991, no caso de:
a) Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo e decoração de
interiores;
b) Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
c) Serviços advocatícios; e
d) Contratação de empregado pelo Microempreendedor Individual (MEI).
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TRIBUTOS NÃO ABANGIDOS NO SIMPLES NACIONAL
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ICMS DEVIDO:
Nas operações sujeitas ao regime de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, tributação
concentrada em uma única etapa (MONOFÁSICA) e sujeitas ao regime de ANTECIPAÇÃO
DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO COM ENCERRAMENTO DE TRIBUTAÇÃO,
envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica; cigarros e outros produtos
derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas
de farinha de trigo; massas alimentícias; açúcares; produtos lácteos; carnes e suas
preparações;
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ISS DEVIDO:
a) Em relação aos serviços sujeitos a substituição tributária ou retenção na fonte;
b) Na importação de serviços;
c) Em valor fixo pelos escritórios de serviços contábeis, quando previsto pela legislação
municipal; e
d) Nas hipóteses de impedimento a que quando ultrapassar os limites da receita bruta;
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PJ IMPEDIDAS DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES
1 De Cujo Capital participe outra Pessoa Jurídica;
2Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de Pessoa Jurídica com sede
no exterior;
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DE CUJO CAPITAL PARTICIPE Pessoa Física que seja inscrita como empresário ou seja
sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei
Complementar, DESDE QUE a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
4CUJO TITULAR OU SÓCIO PARTICIPE com MAIS DE 10% (DEZ POR CENTO) DO
CAPITAL de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, DESDE QUE a
receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
5Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra Pessoa Jurídica com fins
lucrativos, DESDE QUE a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
NÃO SE INCLUI no regime diferenciado e favorecido previsto nesta Lei Complementar, para
nenhum efeito legal, a Pessoa Jurídica:
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6 Constituída sob a forma de cooperativas, SALVO as de consumo;
7 Que participe do capital de outra Pessoa Jurídica;
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Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, decaixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de créditoimobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, deempresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou deprevidência complementar;
9Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de
pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos calendário anteriores;
10 Constituída sob a forma de sociedade por ações.
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Cujos titulares ou sócios guardem, CUMULATIVAMENTE, com o contratante do serviço,
relação de Pessoalidade, Subordinação e Habitualidade.
(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
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ATIVIDADES IMPEDITIDAS NO SIMPLES NACIONAL
Não poderão optarem empresas que exercem ATIVIDADES IMPEDITIVAS ao
Simples Nacional:
Anexo VI Resolução CGSN N°140/2018
SIMPLES NACIONAL – CNAE
Atenção ao CNAE vinculado às empresas, caso não seja uma atividade exercida
efetivamente, avaliar alteração dessa informação.
Dúvidas sobre CNAE : [email protected]
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Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma
das situações de não enquadramento, será excluída do regime de que trata esta Lei
Complementar, com EFEITOS A PARTIR DO MÊS SEGUINTE AO QUE
INCORRIDA A SITUAÇÃO IMPEDITIVA.
No caso de início de atividades, a ME que, no ano-calendário, exceder o limite de
receita bruta anual de R$ 360.000,00, PASSA, NO ANO-CALENDÁRIO
SEGUINTE, à condição de EPP.
E, caso essa EPP que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta
anual de R$ 360.000,00 passa, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, à condição de
ME.
DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP
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A ME e a EPP que no decurso do ano-calendário de INÍCIO DE ATIVIDADE
ultrapassarem o limite de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) multiplicado pelo
número de meses de funcionamento nesse período ESTARÃO EXCLUÍDAS DO
REGIME DO SUPERSIMPLES, COM EFEITOS RETROATIVOS ao início de suas
atividades.
A EPP que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de
R$ 4.800.000,00 FICA EXCLUÍDA, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, do
regime diferenciado e favorecido previsto por esta Lei Complementar para todos
os efeitos legais.
DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP
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O valor devido mensalmente pela ME ou EPP, optante pelo Simples
Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas
constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar
123/2006, sobre a base de cálculo de que trata o § 3º do art. 18º .
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS
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Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a Receita
Bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração.
Em caso de início de atividade, os valores de Receita Bruta acumulada
constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar devem ser
proporcionalizados ao número de meses de atividade no período.
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS
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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada nas tabelas
dos ANEXOS I a V, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma
regulamentada pelo Comitê Gestor, SOBRE A RECEITA RECEBIDA NO MÊS,
sendo essa OPÇÃO IRRETRATÁVEL PARA TODO O ANO-CALENDÁRIO.
REGIME DE CAIXA
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I. Têm caráter declaratório, CONSTITUINDO CONFISSÃO DE DÍVIDA e
instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que
não tenham sido recolhidos resultantes das informações nele prestadas; e
AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE CÁLCULO
A Receita Federal mantém sistema eletrônico para realização do cálculo
simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional
SISTEMA E BASE DE CÁLCULO
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1. Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo Anexo III.
2. EXTINGUE-SE o anexo VI e as atividades passam para o novo anexo V.
3. Cria-se uma relação de FATURAMENTO X FOLHA DE PAGAMENTO para
redução de alíquota das atividades tributadas pelo anexo V , que passam a ser
tributadas pelo anexo III se a relação da folha de pagamento sobre o
faturamento for de 28% ou mais.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE
A PARTIR 01/01/2018
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TABELA 1 – COMÉRCIO
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR
(EM R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE A PARTIR 01/01/2018
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FaixasPERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 1 - COMÉRCIO
ARTIGO 20 – RESOLUÇÃO CGSN 135/2017
O valor da RBT12 quando for superior ao limite da 5ª faixa de Receita Bruta anual
prevista nos Anexos I a V desta Resolução, nas situações em que o sublimite de
que trata o parágrafo 1° do art. 9º não for excedido, o percentual efetivo do ICMS e
do ISS será calculado com a seguinte fórmula: {[(RBT12 x alíquota nominal da 5ª
faixa) - Parcela a Deduzir da 5ª Faixa]/RBT12} x Percentual de Distribuição do
ICMS e do ISS da 5ª faixa.
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TABELA 2 – INDÚSTRIA
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR
(EM R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE A PARTIR 01/01/2018
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FaixasPERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6ª Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 2 – INDÚSTRIA
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
TABELA 2 – INDÚSTRIA
Para atividade com incidência simultânea de IPI e ISS: (inciso VII do art. 25)
Com relação ao ISS, quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o
resultado limitar-se-á a 5%, e a diferença será transferida para os Tributos
Federais, de forma proporcional aos percentuais abaixo. Os percentuais
redistribuídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de cada tributo
federal da respectiva faixa.
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 2 – INDÚSTRIA
Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não
exceder o sublimite, o percentual efetivo do ISS será calculado conforme segue: {[(RBT12
x 21%) – R$ 125.640,00]/RBT12} x 33,5%. O percentual efetivo resultante também ficará
limitado a 5%, e eventual diferença será redistribuída para os tributos federais na forma
acima prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO
ISS EXCEDENTE
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI TOTAL
8,09% 5,15% 16,93% 3,66% 55,14% 11,03% 100%
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TABELA 3 – RECEITAS DE LOCAÇÃO BENS MÓVEIS E DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DESCRITOS NO INCISO III DO § 1º DO ART. 25, E SERVIÇOS DESCRITOS
NO INCISO V QUANDO O FATOR “R” FOR IGUAL OU SUPERIOR A 25%
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR
(EM R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE A PARTIR 01/01/2018
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FaixasPERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)
1ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
6ª Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% -
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 3 – SERVIÇOS
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
TABELA 3 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a
5%, e a diferença será transferida para os tributos federais, de forma proporcional
aos percentuais a seguir.
Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de cada
tributo federal da respectiva faixa. Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da
5ª faixa, para a parcela que não exceder o sublimite, o percentual efetivo do ISS será
calculado conforme segue:
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 3 – SERVIÇOS
{[(RBT12 x 21%) – R$ 125.640,00]/RBT12} x 33,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, e eventual diferença será
redistribuída para os tributos federais na forma acima prevista, de acordo com os
seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO
ISS EXCEDENTE
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL
6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26% 100%
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TABELA 4 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS RELACIONADOS NO INCISO IV DO § 1º DO ART. 25
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR
(EM R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE A PARTIR 01/01/2018
46
As atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo 4
desta Lei Complementar nº 123/2006, HIPÓTESE EM QUE NÃO ESTARÁ INCLUÍDA
NO SIMPLES NACIONAL A CPP – Contribuição Patronal Previdenciária prevista no
inciso VI do art. 13º da LC nº 123/2006, DEVENDO ELA SER RECOLHIDA SEGUNDO A
LEGISLAÇÃO PREVISTA PARA OS DEMAIS CONTRIBUINTES OU RESPONSÁVEIS:
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ANEXO 4
1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma desubempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem comodecoração de interiores;
2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
3. Serviços advocatícios.
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FaixasPERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS (*)
1ª Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
2ª Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3ª Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4ª Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5ª Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00%
6ª Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 4 – SERVIÇOS
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 4 – SERVIÇOS
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, e a diferença será transferida,
de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo
assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será:
FAIXA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
5ª Faixa, com alíquota
efetiva superior a 12,5%
(Alíquota efetiva –
5%) x 31,33%
(Alíquota
efetiva – 5%) x
32,00%
(Alíquota
efetiva – 5%) x
30,13%
(Alíquota
efetiva – 5%) x
6,54%
Percentual
de ISS fixo
em 5%
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
TABELA 4 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a
5%, e a diferença será transferida para os tributos federais, de forma proporcional
aos percentuais abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos
percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa. Quando o valor do
RBT12 for superior ao limite da 5ª faixa, para a parcela que não exceder o sublimite,
o percentual efetivo do ISS será calculado conforme segue:
{[(RBT12 x 22%) – R$ 183.780,00]/RBT12} x 40%.
50
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 4 – SERVIÇOS
Esse percentual também ficará limitado a 5%, e eventual diferença será redistribuída para
os tributos federais na forma acima prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO ISS
EXCEDENTE
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP TOTAL
31,33% 32,00% 30,13% 6,54% 100%
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TABELA 5 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DESCRITOS
NO INCISO V DO § 1º DO ART. 25 QUANDO O FATOR “r” FOR INFERIOR A 28%
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR
(EM R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES VIGENTE A PARTIR 01/01/2018
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FaixasPERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)
1ª Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2ª Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3ª Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4ª Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5ª Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6ª Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -
REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 5 – SERVIÇOS
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REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS – TABELA 5 – SERVIÇOS
(*) Quando o percentual efetivo do ISS for superior a 5%, o resultado limitar-se-á a 5%, e a
diferença será transferida para os tributos federais, de forma proporcional aos percentuais
abaixo. Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de
cada tributo federal da respectiva faixa. Quando o valor do RBT12 for superior ao limite da
5ª faixa, para a parcela que não exceder o sublimite, o percentual efetivo do ISS será
calculado conforme segue: {[(RBT12 x 23%) – R$ 62.100,00]/RBT12} x 23,5%.
Esse percentual também ficará limitado a 5%, e eventual diferença será redistribuída para
os tributos federais na forma acima prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO
ISS EXCEDENTE
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP TOTAL
30,07% 16,34% 18,43% 3,99% 31,17% 100%
TABELA 1 – COMÉRCIO - VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2018
RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR-R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00
EXEMPLO A PARTIR DA NOVA METODOLOGIA DE CÁLCULO
Faturamento do mês de Jan/2018 – R$ 200.000,00.
Receita Bruta Acumulada de Jan/2017 até Dez/2017 R$ 1.750.000,00
EXEMPLO: CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA
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CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA
R$ 1.750.000,00 X 10,70% - R$ 22.500,00 x 100 = 9,41%
R$ 1.750.000,00
SIMPLES DEVIDO EM JAN/2018 : == > R$ 200.000,00 X 9,41% = R$ 18.820,00
APLICANDO A FÓRMULA, TEREMOS:
RBT12 x Aliq - PD
RBT12
CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA
Conforme o artigo 1.179, do Código Civil, toda empresa é obrigado e ter
contabilidade, inclusive Micro e Pequenas Empresas optantes no Simples Nacional.
Porém, caso a empresa não possua escrituração contábil regular por qualquer motivo
ainda assim poderá distribuir valores, a título e lucro, isentos do pagamento de
Imposto de Renda.
Nesse caso, o valor será determinado a partir da aplicação dos percentuais de
PRESUNÇÃO DE LUCROS (LUCRO PRESUMIDO) definidos pelo art. 15 da lei
9249/95, sobre a receita bruta da empresa, subtraindo ao final o valor pago nas guias
do Simples Nacional a título de IRPJ.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
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Deve-se somar toda a receita da empresa no ano e aplicar o percentual relativo a
presunção do lucro, ou seja, 8% para vendas e 32% para serviços, E DEPOIS
REDUZIR O QUE A EMPRESA PAGOU A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA
DENTRO DA GUIA DO SIMPLES NACIONAL.
Para saber o quanto a empresa pagou de IR dentro do Simples, a forma mais fácil é
consultar o extrato do Simples da empresa mensalmente para todo o ano calendário.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
EXEMPLO 1:
Imagine que uma autopeças, optante pelo Simples Nacional, faturou durante o ano anterior
830 mil reais e não tenha a contabilidade em dia para fazer a sua distribuição de lucros.
Neste caso, a empresa poderá apurar o Lucro aplicando a alíquota de 8% sobre esses 830
mil, resultando em R$ 66.400,00. Deste valor, deverá deduzir ainda o que foi pago à título
de IR dentro da guia do Simples, supondo que este valor fosse de R$ 7.500,00, a empresa
poderia distribuir aos sócios o valor de R$ 58.900,00 à título de Lucros, que deverão ser
informados nas declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física dos sócios, sem gerar
qualquer imposto a pagar – no caso, se fosse uma empresa de serviços, invés de aplicar
8%, dever-se-ia aplicar o percentual de 32%, obedecendo a mesma lógica.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
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30
EXEMPLO 2:
Num segundo exemplo, imagine agora que a autopeças, além de venda de peças,
faça também os reparos nos veículos dos clientes, e que o seu faturamento tenha
sido de 960 mil reais. Neste caso, SERÁ PRECISO SEPARAR o que foi receita de
SERVIÇOS do que foi receita de VENDAS – esses valores também constam do
extrato mensal do Simples Nacional. Supondo que, consultado esses valores,
descubra-se que a empresa faturou com vendas 630 mil reais e com serviços 330
mil reais durante o ano anterior. Nesse caso, deve-se aplicar o percentual de 8%
sobre os 630 mil das vendas, encontrando R$ 50.400,00; e 32% sobre os 330 mil
dos serviços, encontrando R$ 105.600,00.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
Depois, deve-se verificar quanto foi pago de IR, também consultando os extratos do
Simples, e para fins de exemplo, supunha-se que este valor seja de R$ 13.000,00.
Por fim, deve-se somar as presunções de venda e serviços, e diminuir o IR,
resultando em R$ 143.000,00 (R$ 50.400,00 + R$ 105.600,00 - R$ 13.000,00), que
poderá ser distribuído aos sócios e informado nas suas declarações de Imposto de
Renda de Pessoa Física, sem gerar qualquer valor a pagar.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
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Em ambos os casos, o valor encontrado é a parcela de LUCRO FISCAL que poderá
ser distribuída aos sócios, desde que haja disponibilidade de caixa para isto e a
empresa NÃO ESTEJA EM DÉBITO COM O FISCO. Além disto, em qualquer caso,
os valores sempre devem ser distribuídos proporcionalmente à participação dos
sócios na empresa.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
Por fim, a terceira hipótese de distribuição de lucros aos optantes pelo Simples
Nacional é o caso do Microempreendedor Individual (MEI) . Neste caso o valor da
isenção é encontrado diretamente a partir da aplicação do percentual, sem
qualquer diminuição de valores. Desta forma, os MEIs com atividade de venda,
para encontrar o valor de distribuição isento de Imposto de Renda na Pessoa
Física, deverão multiplicar o seu faturamento por 8%, e no caso de atividade de
prestação de serviços, deverão multiplicar por 32%.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
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PESSOAS JURÍDICAS COM CONTABILIDADE
Conforme disposto no § 2º do artigo 14 da Lei Complementar 123/2006, a mencionada
limitação não se aplica na hipótese de a Pessoa Jurídica manter escrituração contábil e
evidenciar lucro superior ao limite.
Assim, se no mês a empresa tivesse apurado e evidenciado contabilmente um lucro de
R$ 10.000,00 este valor poderia ser distribuído normalmente, sem qualquer incidência de
imposto de renda.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
Na prática, no entanto, muitas vezes a distribuição de lucros acaba sendo realizada
“no escuro”, sem a certeza de que os limites de isenção estão sendo respeitados.
Isto, futuramente, pode provocar contratempos fiscais.
A vantagem de utilizar a contabilidade pode ser grande, porém muitos contratos de
prestação de serviços não contemplam a escrituração contábil completa, com a
entrega periódica de balancetes e dos demais demonstrativos contábeis usuais.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
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33
É importante que os micro e pequenos empresários conversem com seus
contadores sobre a prática que está sendo adotada para a distribuição de lucros.
Conforme o caso pode ser interessante, inclusive, realinhar o contrato de
prestação de serviços, pois isto poderá resultar em uma economia
tributária compensatória.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO SIMPLES NACIONAL
FACULDADE LEGALE
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Empresa Alpha
R$ 3.000.000
Empresa Beta
R$ 1.900.000
Simples
Ambas Impedidas
Simples
Sócio Pessoa Física50% 50%
RBG = R$ 4.900.000
De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que
receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global ultrapasse o
limite de R$ 4.800.000,00;
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Empresa Alpha
R$ 3.000.000
Empresa Beta
R$ 1.900.000
Simples
Ambas Impedidas
Simples
Sócio Pessoa Física50% 8%
RBG = R$ 4.900.000
De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que
receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global ultrapasse o
limite de R$ 4.800.000,00;
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Empresa Alpha
R$ 3.000.000
Empresa Beta
R$ 1.600.000
Simples
Ambas Permitidas
Simples
Sócio Pessoa Física50% 50%
RBG = R$ 4.600.000
De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que
receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global ultrapasse o
limite de R$ 4.800.000,00;
24
70
Empresa Alpha
R$ 3.500.000
Empresa Beta
R$ 1.400.000
Simples LP, LA, LR
Sócio Pessoa FísicaImpedida
50%
RBG = R$ 4.900.000
15%
Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com MAIS DE 10% (DEZ POR
CENTO) DO CAPITAL de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00.
69
70
Prof° Arnóbio Durães
36
71
Empresa Alpha
R$ 3.700.000
Empresa Beta
R$ 1.000.000
Simples LP, LA, LR
Sócio Pessoa FísicaPermitida
50%
RBG = R$ 4.700.000
15%
Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com MAIS DE 10% (DEZ POR
CENTO) DO CAPITAL de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00.
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Empresa Alpha
R$ 3.200.000
Empresa Beta
R$ 1.700.000
Simples LP, LA, LR
Sócio Pessoa FísicaPermitida
50%
RBG = R$ 4.900.000
9%
Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com MAIS DE 10% (DEZ POR
CENTO) DO CAPITAL de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00.
24B
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Prof° Arnóbio Durães
37
Prof.º Arnóbio Neto Araujo Durães
Março / 2020
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