aula 3 - idade média, ranascença e barroco.pdf

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    Grcia Roma

    sc VI a.C.V d.C.

    T. Medieval

    sc VXV

    RenascimentoBarroco

    sc XIV - XVIIIsc XVII - XIX

    Commedia dellarteT. Elizabetano

    Shakespeare

    T. HelensticoMimo

    IDADE ANTIGABAIXA E ALTAIDADE MDIA

    IDADEMODERNAIDADE

    CONTEMPORNEA

    Iluminismo ,Romantismo,Realismo

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    IDADE MDIA

    Incio: Imprio Romano do Ocidente / Imprio Romano do Oriente

    Alta Idade Mdia: Imprio Bizantino.Capital: Bizncio (Constantinopla; atual Istambul)- queda: 1453 (expanso dos turcos otomanos)guerra bizantino-otomanasqueda Constantinopla

    - Cristianismo: imposta como religio oficial do Imprio

    Baixa Idade Mdia: Cruzadas (recuperar Terra Santa). Feudalismo.Primeiras Universidades.

    Vida Cultural: patrstica e escolstica: unir f razo

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    TEATRO SEM DRAMA

    -Espetculos de variedades-Igrejas: autos, peas religiosas-dramas litrgicos (Nascimento, Ressurreio e Paixo de Cristo)-sorttie (tolices: mistura do litrgico e profano)

    -Praas: atmosfera religiosa-Smbolos: ex. drago: boca do inferno;

    IMPRIO BIZANTINO

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    Frequentemente tem se estabelecido uma comparao acertada com as artesplsticas, isto , que a arte bizantina tambm no produziu nenhuma esculturadigna de meno e que tanto nas artes plsticas quanto na literatura dos bizantinosfalta, portanto, uma dimenso. A razo disso bastante clara. J por volta dosculo III d.C., tragdias e comdias completas eram raramente representadas noImprio Romano. Os pantomimos recitavam ainda alguns fragmentos lricos eprincipalmente trechos extrados dos cnticos corais. De resto, o mimus, umaespcie de esquete de opereta com uma grande quantidade de tipos espetaculares,geralmente de contedo mais picante, tinha de h muito capturado o gosto dasmassas e, a despeito das proibies dos imperadores Anastcio I e Justiniano (em526 d.C.), deve ter prosseguido clandestinamente atravs de todo o perodobizantino.

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    Um mito ou uma velha lenda serve de tema para a representao, e reproduzido por imitao diante dos nosso olhos. O que corresponde histria representado da seguinte maneira: os atores usam figurinos e mscaras. Naorquestra, penduram-se cortinas que representam uma cidade e a coisa toda to fiel natureza que o pblico pensa tratar-se de um milagre.

    (descrio do que acontece no teatro pelo antigo professor de retrica SoGregrio de Nissa)

    -A altamente desenvolvida arte do drama antigo, havia se convertido numaprimitiva verso dialogada de uma velha histria.-A sabedoria com que os homens da Igreja apreciavam o esprito e o juzo da

    literatura antiga no era algo a se pressupor no grande pblico.-O mimo e pantomima: desenvolvimento (mesmo, por vezes, proibido)

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    -O Teatro na Idade Mdia to colorido, variado e cheio de vida e contrastes.-Dialoga com Deus e o diabo-Altar cenrio do drama-Financiada por grmios e corporaes-Desenvolvimento cnico- Histrias Bblicas

    IDADE MDIA

    O palco divorciou-se do elemento divino e tornou-se inteiramente terrenalqueresse caminho levasse, como na Itlia, a uma resultante lrica e melodramtica, ou,

    como na Espanha, a uma de carter nacionalista e militar, ou ainda, como na

    Frana, a uma alegoria didtica ou a uma diverso anedtica. Em toda parte, aevoluo termina com um espetculo amplo, espaoso e de alcance suficiente para

    encapar toda a riqueza dos interesses e preocupaes do mundo.

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    -Questo: relao entre artes visuais e teatro na Idade Mdiafascinante X controvertida

    uma renovao da arte por meio da representao dos mistrios

    Otto Paecht:o que estimula a imaginao do artista em primeiro lugar no era a experincia visual

    o impulso criativo primrio parece ter vindo do mundo da fala. -a poesia uma pintura falada, e a pintura, um poema silencioso.

    -Imagem de Cristo

    smbolo Pessoa (XIII)

    -cerimnia dramtica-acontecimento na Pscoa-Ressurreio: representadacom salto assustado dossoldados

    -representao adaptadalivremente-posterior Pscoa-Existe uma cena (falas)

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    Os aspectos organizacionais do teatro medieval desenvolveram-se sobre o mesmoplano que sua superestrutura teolgica e didtica.

    O estoque de acessrios e figurinos (...) passava agora s mos dos burgueses e

    artesos, pois, a partir do momento em que os grmios e corporaes seencarregavam do financiamento dos espetculos, reclamaram o direito de organiz-los a seu modo, de distribuir os gastos e escolher o elenco. O caminho da celebraolitrgica ao espetculo teatral, que a Igreja havia incentivado, fundia-se agora com o

    da ascendente populao urbana europeia, que, nos sculos seguintes, determinariao curso da histria e, dessa forma tambm o aspecto do Teatro Ocidental.

    Principais Representaes:

    -Auto Pascal -Paixo de Cristo-Peas de Lendas - Auto de Natal-Procisso -Autos Profanos-Teatro de Carros -Autos de Carnaval (violao tabus)

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    As Trs Marias visitam o

    tmulo de Senhor noDomingo de Pscoa e sorecebidas pelo Anjo.

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    Boca do Inferno de uma pea mitolgica, apresentada num carro alegrico. Dresden, 1695

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    1539. O inferno representado por um navio sobre rodas, repleto demscaras de demnios e de pssaros.

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    FARSA E SORTTIE:

    -origem: festa dos bufes-na literatura: Maistre Pierre Pathelin: histria que trata de um trapaceiro (autordesconhecido. +/- 1465)-crtica social e stira.-sem escrpulos-zombaria

    farsa e sorttie divertiam pblico e atores de forma to igual que quase impossveldeterminar uma diferena precisa entre elas. Os heris da farsa so trues em trajes

    comuns ou cortesosos heris da sorrtie so gente comum ou da corte emvestimenta de bobo.

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    Saltimbanco e So Joo Evangelista.1100. (Londres, British Museum)

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    Palco de rua francs. 1540

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    RENASCENA

    Cenas teatrais de Hercules furens,de Sneca. direita, no alto eembaixo, os espectadores.Sc XIV. Roma

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    Renascimento:

    -renovao intelectual e artstica-crescimento das cortes de reis e de sales nobres-teatro como diverso-origem no humanismo-restaurao valores clssicos greco-romanos-desenvolvimento do palco em pesrpectiva-Maquiavel, Gil Vicente, Shakespeare, Da Vinci, Molire, Bocaccio, D. Alighieri...-Teatro Elizabetano (Inglaterra)

    decadncia do teatro medieval (ligado igreja)Homem centro, no mais DeusTransformao ideolgica: ascenso da figura do bobo articula as dvidas e incertezas

    Humanismo: foium movimento intelectual iniciado na Itlia no sculo XIV (...)e difundido

    pela Europa, rompendo com a forte influncia da Igreja e do pensamento religioso da IdadeMdia. O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo,passando o homem a ser o centro de interesse. O humanismo procura o melhor nos sereshumanos e para os seres humanos sem se servir da religio.

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    INGLATERRA:

    Teatro Elisabetano (15581603)Prosperidade econmicaReforma protestante e Humanismo: outros elementos para representaesApresentaes artsticas: proteo da RainhaShakespeareGlobe Theatre (margens do Rio Tmisa)

    FRANA:Ballet Comique de la Royne:smbolo de uma monarquia enganosamente confiante.Entretenimento da corte. Durao de 5 horas

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    Ballet Comique de la Royne emParis. Apresentado em 1581.

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    Interior do Teatro Olmpico de Vicenza, inaugurado em 1584 com OedipusTyrannus de Sfocles.

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    Torneio de cavaleiros no grande salo de Residenz em Munique.

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    Rhetorica, a retricapersonificada, contra umpalco de rua, ao fundo.1590.

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    Mapa de Londres em 1616: detalhe do panorama, mostrando a margemBankside do Tmisa poca de Shakespeare; frente e ao centro, oGlobe e o Bear Garden.

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    Vista interna do teatrode Swan, em Londres.1596

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    BARROCO

    Apresentao ao ar livre da grande peraAngelica, Vincitrice di Alcina. 1716.

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    Renascimento:Sandro Botticelli

    Barroco:Pietro Cortona

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    Barroco:

    -exuberncia-continuao natural do Renascimento-interesse Antiguidade Clssica (= Renascimento, mas interpretado de outra maneira)-maior dinamismo, contraste, dramaticidade, decorativo

    O barroco reviveu a abundncia alegrica do fim da Idade Mdia e a enriqueceu com o

    mundanismo sensual da Renascena.

    Palavras, rima, imagem, representao, fantasmagoria e aplicaes pedaggicas uniam-se agora msica, que emergia, de mero elemento de acompanhamento do teatro, parauma arte autnoma. O barroco viu o nascimento da pera. Das cortes da Itlia, a pera

    seguiu em marcha triunfal, levada pelo patrocnio de papas, prncipes, reis e

    imperadores. Pintores e arquitetos se lhe entregavam.

    Transformao a palavra mgica do barroco. A metamorfose tornou-se o seu temafavorito, (...) potencialidades de exaltao glorificante

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    PERA SINGSPIEL:

    -brincadeira cantada-Drama musical alemo (subgnero da pera)

    -Dilogo falado-Entretenimento, executadas por trupes viajantes (no metropilitanas)

    BALLET DE COUR:

    - Sucesso de cenas. Canto, dana, mimos, representao.-Plutarco: combinatria das quatro grandes formas de artemsica, poesia,dana e pinturaofereciam a nica possibilidade legtima de expressar tudo,representar tudo, at o mais profundos segredos da alma e da natureza. -Arte adequada para corte. Parte principal dizia respeito dana-Rei, se exibia. Era o patrocinador.-A coreografia dividia-se em: entradas e grand-ballet ou apoteose final. Oelemento narrativo era confiado a declamadores ou cantes que colocados nosbastidores dobravam os atores que estavam em cena. A ao dramtica erasuspensa para se ouvirem trechos musicais.

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    TEATRO JESUTA

    -utilizado pelos padres da Companhia de Jesus como instrumento pedaggico

    -Europa (e Brasil)-escreviam peas (ensinamentos dogmas catlicos)

    FRANA

    -Commdie-Franaise: Teatro Estatal.-fundada por Lui XIV: fundir numa s as duas nicas companhias parisienses.-autores: Molire, Jean Paul Racine, Pierre Corneille

    COMMEDIA DELLARTE

    -Teatro Popular-incio Itlia-tipos, mscarasgerao para gerao

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    TEATRO BARROCO ESPANHOL

    -descrito por Cervantes, caracteriza a situao do teatro espanhol na era barroca:

    A primeira figura que Dom Quixote viu (neste estranho veculo) foi a da prpria morte,

    com um rosto humano; junto dela vinha um anjo com grandes e pintadas asas; dum ladoestava um imperador, com uma coroa, que parecia de ouro, na cabea; aos ps da morte

    vinha o deus que chamava Cupido, sem venda nos olhos, mas com o seu arco, aljava esetas; vinha tambm um cavaleiro armado de ponto em branco, mas sem morrio, nemcelada, e em vez disso um chapu cheio de plumas de diversas cores. (...) Senhor, somoscomediantes da companhia de ngulo, o Mau; representamos hoje, l na aldeia, que fica

    atrs da colina, portanto aps a oitava do Corpo de Deus, o auto do Corte da Morte, ehavemos de o representar esta tarde naquela outra aldeia que daqui se avista; por estarto prxima, e para pouparmos o trabalho de nos despirmos e de nos tornarmos a vestir,

    vamos com os mesmos fatos com que havemos de entrar em cena (...)

    -comediantes de troupes ambulantes cristianismo; na alegoria.-Lope de Vega, Tirso de Molina, Caldern

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    Espetculo de gala na nova casa de pera de Viena. 1668. Na primeira fileira daplateia, o Imperador Leopoldo I e Margareta com seu squito.

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    Phasma Dionysiacum, festa-balno estilo romano, na corteimperial de Praga, 1617

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    O Doente Imaginrio de Molire em Versailles, 1674.

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    Les Comdiens Franais.

    1720

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    Carro-palco trazendo uma apresentao da comdia La Adultera Personada, deLope de Vega, em Madrid, 1608.