aula 3 cronobiologia e depressão

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Revisão • Cronobiologia – ganha força a partir de 1950. Àreas: • Cronofisiologia • Cronopatologia – “Cronopsiquiatria” • Cronofarmacologia Relógios biológicos: Circadiano: em torno de um dia – 24 h (4 horas)

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Health & Medicine


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Page 1: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Revisão

• Cronobiologia – ganha força a partir de 1950.

Àreas:

• Cronofisiologia

• Cronopatologia – “Cronopsiquiatria”

• Cronofarmacologia

Relógios biológicos:

Circadiano: em torno de um dia – 24 h (4 horas)

Page 2: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

• Ritmo ultradiano – menor que 20 h ou mais de um ciclo em 24 h

• Ritmo infradiano – maior que 28 h ou menos de um ciclo a cada 24 horas.

Page 3: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Natureza rítmica dos processos biológicos

Page 4: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Ritmos BiológicosRitmos BiológicosVias eferentesVias eferentes

Vias aferentesVias aferentes

Temporizador externoClaro-escuro

Duração do fotoperíodo

Temporizador internoRelógio biológico

SNC

Relógio Biológico

Trato retino-hipotalâmico

Trato retino-hipotalâmico

Núcleo-supraquiasmático

(HIPOTÁLAMO)

Núcleo-supraquiasmático

(HIPOTÁLAMO)Outras áreas do SNCÓrgãos efetuadores

Outras áreas do SNCÓrgãos efetuadores Ritmos

circadianos

Ritmos circadianos

Órgãofotossensível

Órgãofotossensível

GlândulaPineal

GlândulaPineal Ritmos

infradianos

Ritmos infradianos

ZEITGEBERS

Page 5: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Melatonina

pré-ganglionarN. paraventricular Gl. pineal

SNA simpático

NSQ

RETINA HIPOTÁLAMO

pós-ganglionar

EPITÁLAMO

-

-

+ +

parada de postura

Primavera/Verão Outono/Inverno

RegressãoGonadal

Indução do sono

Diminuição do efeitoinibitório do NSQ

Diminuição da luz

Liberação do SNA simpático

+ +

Page 6: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Por que dormimos?- Não sabemos direito mas a sua privação causa muitos transtornos.

O que é sono? - Perda reversível do estado de consciência - Estado de limiar reduzido aos estímulos ambientais, postura estenotipada (deitado e de olhos fechados) e período de reduzida atividade motora - Experiências oníricas = sonho

Caracterização do sono 1) Comportamento 2) Atividade cerebral (Eletroencefalograma – EEG) 3) Atividade muscular (Eletromiograma – EMG) 4) Movimentos oculares (eletro-oculograma – EOG) 5) Atividades viscerais (FC, Pa, FR, etc)

Ciclo vigília-sono

Não dormir ou dormir mal: dificuldades para realizar atividades cognitivas

Medicina do trabalho

Page 7: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

O sono tem dois estados:

a) SONO NÃO-REMb) SONO REM

O sono Não-REM apresenta 4 estágios, durante os quais as ondas se tornam cada vez mais lentas e aumentam a amplitude. O EEG se torna sincronizado e a profundidade do sono aumenta.

O sono REM é um tipo de sono onde EEG fica dessicronizado e ocorre movimentos rápidos dos olhos (rapid eyes movements).

Tipos e estágios do Sono

Page 8: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Numa noite de sono (8horas), passamos por ciclos de sono que se repetem umas 5 vezes. Entre a fase IV e a I ocorre o sono REM. A medida que o sono chega ao fim, a profundidade diminui e a duração do sono REM aumenta.

Total de SonoEstagio I: 4 a 5%Estagio II: 45 a 55% Estagio III: 4 a 6 % Estagio IV: 12 a 15%

Page 9: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

ESTÁGIO 1 (5 min) Predomina as ondas ;Responde a perguntas mas não se lembra do que disse ou ouviu; quando estimulado, desperta com sobressalto

ESTÁGIO 2 (10 a 20min) Surgem os fusos e os complexos K

ESTÁGIO 4: Sono profundoPredominam as ondas δ; redução do tônus cervical

Ambos somam 20 a 40 min)

ESTÁGIO 3: Fusos interrompidos por ondas

VIGILIA: Predominam as ondas

SONO REM (5 a 15 min)Sono com sonhosO EEG e o EOG se assemelham da vigília

Page 10: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Além das alterações cíclicas do EEG ocorrem oscilações viscerais e somáticas, particularmente durante os episódios de sono REM.

a) Aumento dos movimentos ocularesb) Atonia muscularc) Aumento da freqüência cardíacad) Aumento na freqüência respiratóriae) Ereção peniana

Page 11: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

A arquitetura do sono varia entre as pessoas e com a idade

Page 12: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

RITMOS BIOLÓGICOS

Page 13: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

Implicações Psiquiátricas

• Arranjos sindrômicos de interesse psiquiátrico

1.Distúrbios do Sono

A insônia:

Iniciais: na primeira fase do sono;

Intermitentes: correspondem ao despertar frequente;

Final – é o acordar no início da madrugada.

Page 14: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

• A privação do sono parodoxal (REM) torna o indivíduo facilmente irritável e com limitação de suas funções intelectuais.

• É sabido que o sonho é um protetor do sono. A atividade onírica é de grande interesse para a psicanálise para compreender e interpretar o inconsciente dinâmico.

Page 15: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

2. Distúrbios do Humor

Pelas manhãs ficam agravadas a tristeza, as idéias pessimistas, a culpa, a ansiedade – tentativas de suicídio...

A depressão aparece mais no outono e no inverno.

Page 16: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

3. Esquizofrenias

Insônia costuma ser o sintoma da atividade delirante e dos sintomas psicóticos em geral: vivências de perseguição, da estranheza da personalidade (despersonalização) ou do mundo (desrealização), o que chama a atenção dos familiares é a insônia.

Page 17: Aula 3 Cronobiologia e Depressão

• A escuridão da noite facilita o aparecimento das ilusões, alucinações e percepções delirantes.

• Ao se sentir ameaçado por supostos inimigos, à noite, torna-se muito mais difícil controla o mundo externo.