aula 3 - antissepsia das mãos

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antisssepsia

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Microsoft PowerPoint - Antissepsia das mos [Modo de Compatibilidade]

Lavagem das mosHIGIENIZAO DAS MOSCONTROLE DE INFECOProfessor Anderson Otaviano

A lavagem de mos tradicionalmente o ato mais importante para a preveno e o controle das infeces hospitalares .foi comprovada sua importncia por Semmelweissemerecido ateno das publicaes clssicas mais importantes sobre infeces hospitalares.Semmelweiss, reduziu as taxas de infeces puerperais atravs do ato de lavagem das mos com soluo germicida, antes do atendimento a partos, em 1848.Definio A lavagem das mos o simples ato de lavar as mos com gua e sabonete, visando remoo de bactrias transitrias e algumas residentes, como tambm clulas descamativas, plo, sujidades e oleosidade da pele e utilizada em reas no crticas.

Finalidades

Prevenir infeces; Evitar contaminao; Manter a higiene pessoal; No contaminar outras pessoas.Quando higienizar as mos?

No incio e fim do turno de trabalho;

Antes da preparao de medicamentos;

Antes e depois de tocar no cliente;

Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos;

Entre procedimentos realizados;

Aps manipular material contaminado;

Antes e aps remoo de luvas;

Aps usar o banheiro.

Material para a tcnica:

Sabonete lquido; Papel toalha; Pia; gua corrente.Flora transitria Microrganismos isolados ocasionalmente na pele que so rapidamente removidos pelalavagem ou antisepsia das mos. Exemplos: alguns gramnegativos, tais comoEscherichia coli.

Flora residente Microrganismos persistentemente isolados da pele da maioria das pessoas. Eles so de mais difcil

remoo e necessria a frico vigorosa durante a lavagem das mos. Exemplos: Staphylococcus coagulasenegativos, Corynebacterium sp, Acinetobacter sp, Propionibacterium e alguns membros da famlia Enterobacteriaceae.

Lavagem ou antissepsia das mos?

DEPENDE DE: Intensidade do contato com o paciente ou fmites

O grau de contaminao Suscetibilidade do paciente Tipo de procedimento que ser realizado

Gradiente da escala de Fulkerson para contatos limpos a sujos 1. ao manusear esterilizados. 2. ao tocar objetos limpos ou lavados. 3. materiais no necessariamente limpos, mas sem contato com pacientes(ex:papel) 4. objetos de contato com pacientes, mas que no so necessariamente contaminados(mveis por exemplo) 5. contato com materiais intimamente associados a pacientes, mas no contaminados (aventais, roupas, pratos, material de cabeceira) 6. direto com pacientes, mas mnimo e limitado ( apertar mo, verificar pulso). 7. objetos com secrees de pacientes 8. secrees, boca, nariz, rea genital etc. 9. materiais de contato com urina do paciente. 10. urina. 11. materiais de contato com fezes do paciente 12. fezes 13. materiais com secreo ou excreo de local infectado. 14. secrees ou excrees de local infectado. 15. local infectado ( traqueostomia, ferida cirrgica etc.)Conceitos Bsicos

Esterilizao: a destruio dos microorganismos patognicos e no patognicos de um determinado local. Ex: instrumentos cirrgicos, panos de campo e compressas cirrgicas. Desinfeco: a destruio dos microorganismos patognicos ou no, termo mais utilizado para ambientes. Ex: salas cirrgicas e baias. Antisepsia: a manobra que impede a proliferao de bactrias, seja inativando (bacteriostticos) ou destruindoas (bactericidas). Referese aos tecidos vivos. Ex: mos do enfermeiro, mucosas e pele do animal. Assepsia: o conjunto de procedimentos que se empregam para evitar a infeco dos tecidos durante as intervenes cirrgicas. Engloba manobras de esterilizao, desinfeco e antisepsia.

Tipos de lavagens das mos

LAVAGEM COMUM remoo de sujidade e reduo da flora transitria ANTISEPSIA remoo e destruio de flora transitria ANTISEPSIA PREPARO CIRURGICO remoo, destruio da flora transitria e reduo da flora permanenteApresentao dos produtos A pele representa papel importante na transmisso, menos por descamao do que pelas prprias mos no lavadas ou lavadas impropriamente. A pele lesada por sabo de m qualidade combinado ou no com antisptico pode colonizar facilmente com

outros microorganismos alm daqueles das camadasmais profundas da pele.

Apresentao dos produtos Recipiente para produto lquido: Rgido, descartvel, acionado com o p ou com a mo ou cotovelo ou clula fotoeltrica.

Tipo sachet descartvel, acionado com a mo. Recipiente no descartvel: limpeza sistemtica antes de reencher.

Apresentao dos produtos Recipiente para produto slido: A saboneteira deve permitir drenagem resduos.

Deve haver rotina de limpeza sistemtica.

Quando a opo utilizar sabo de glicerina em barra, o ideal que seja cortado em pequenos pedaos.

Secagem das mos No usar toalhas de tecido de rotina onde h atendimento a pacientes. Utilizar compressas esterilizadas no preparo cirrgico. Secagem com ar quente. Apesar de menor nmero de microorganismos, o processo ruidoso e demorado, alm de levantar sujeira do piso. Toalhas de papel. A qualidade importante para que no solte partculas.O papel pode ser reciclado apenas se garantida a ausncia de microorganismos pelo processo de tratamento. Cuidar o local de colocao do suporte. A limpeza do suporte de toalha tambm deve ser sistemtica.MOS X LUVAS X CREMES

O uso de luvas serve para evitar tocar matria orgnica diretamente.

No lavar mos enluvadas. Retirar as luvas imediatamente aps o procedimento. Lavar as mos aps usar luvas. A utilizao de antisptico ou sabo comum pode levar a ressecamento da pele ou reaes alrgicas. O uso de luvas antialrgicas e/ou cremes minimiza os problemas de alergia. Os cremes e loes devem ser dispensados de forma a que no haja contaminao.

Caractersticas dos Antispticos

MODO DE AO ESPECTRO DE AO RAPIDEZ DE AO PERSISTNCIA SEGURANA E TOXICIDADE INATIVAO POR MATRIA ORGNICA DISPONIBILIDADE DO PRODUTOTipos de antispticos

LCOOL(60% A 90%): etlico, nproplico, isoproplico GLUCONATO DE CLOROHEXIDINA (0,5% c/lcool; 2%; 4%) IODO E IODFOROS (0,05%... 10%; 2%) TRICLOSAN(0,3%;1%;2%) PARACLOROMETAXYLENOL

Tcnica de Lavagem simples das mos

inativando ou as Refereaos

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mos aps usar luvas

Quando a opo utilizar sabo de glicerina em