aula 3 - algas

98
Professora Doutora Marília Rodrigues Pereira Noronha Mestranda Natalia Michelan Disciplina: Sistemática Vegetal

Upload: cristiano-pereira

Post on 31-Dec-2014

439 views

Category:

Documents


18 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 3 - Algas

Professora Doutora Marília Rodrigues Pereira Noronha

Mestranda Natalia Michelan

Disciplina: Sistemática Vegetal

Page 2: Aula 3 - Algas

Reino Plantae

Reino Bacteria

Reino Protista

Chlorophyta

Rhodophyta

Phaeophyta

Cyanophyta

Dinophyta

Bacillariophyta

Euglenophyta

Page 3: Aula 3 - Algas
Page 4: Aula 3 - Algas
Page 5: Aula 3 - Algas

Divisões de algas e suas respectivas

classes conforme o sistema de Round

(1965, 1971)

Divisão Classe

Cyanophyta Cyanophyceae

Rhodophyta Bangiophyceae Florideophyceae

Cheysophyta Chrysophyceae Xanthophyceae Haptophyceae Bacillariophyceae

Phaeophyta Phaeophyceae

Cryptophyta Cryptophyceae

Pyrrophyta Desmophyceae Dinophyceae

Euglenophyta Euglenophyceae

Chlorophyta Charophyceae Bryopsidophyceae Conjugatophyceae Oedogoniophyceae Chlorophyceae Prasinophyceae

Page 6: Aula 3 - Algas

Divisões de algas e suas respectivas

classes conforme o sistema de van-de-Hoek et al. (1995)

Divisão Classe

Cyanophyta Cyanophyceae

Prochlorophyta Prochlorophyceae

Glaucophyta Glaucophyceae

Rhodophyta Bangiophyceae Florideophyceae

Haterokontophyta Chrysophyceae Parmophyceae Sarcinochrysidophyceae

Xanthophyceae Eustigmatophyceae Bacillariophyceae Raphidophyceae Dictyochophyceae

Phaeophyceae

Haptophyta Haptophyceae

Cryptophyta Cryptophyceae

Dinophyta Dinophyceae

Euglenophyta Euglenophyceae

Chlorarachniophyta Chlorarachniophyta

Chlorophyta Prasinophyceae Chlorophyceae Ulvophyceae Cladophorophyceae Bryopsidophyceae Dasicladophyceae Trentepohliophyceae Pleurastrophyceae Klebsormidiophyceae Zygnematophyceae Charophyceae

Page 7: Aula 3 - Algas

Sistemas de classificação utilizado em livros ROST et al. (1979) JOLY (1986)

Engler (1954) GENTCHÙJNICOV (1986)

Endlicher RAVEN (1992)

5º ed

RAVEN (2001) 6º ed

Cyanophyta Cyanophyta Schizophyta: Cyanophyceae

Cianobactérias Cianobactéria

Rhodophyta Rhodophyta Phycophyta: Rhodophyceae

Rhodophyta Rhodophyta

Chrysophyta Chrysophyta: Xanthophyceae Chrysophyceae

Bacillariophyceae

Phycophyta: Chysophyceae Heterotrichales

Heterosiphonales

Chrysophyta (inclui diatomáceas)

Chrysophyta

Euglenophyta Euglenophyta Phycophyta: Euglenophyceae

Euglenophyta Euglenophyta

Chlorophyta Chlorophyta Phycophyta: Chlorophyceae

Chlorophyta: Chlorophyceae

Chlorophyta

Charophyta Charophyta Chorophyceae Charales

Chlorophyta Charophyceae

Chlorophyta

Bacillariophyta (diatomáceas)

Bacillariophyceae Phycophyta: Chrysophyceae

Diatomales

Junto com Chrysophyta

Bacillariophyta

Phyrrophyta (dinoflagelados)

Phyrrophyta Phycophyta Phyrrophyceae

Phyrrophyta Dinophyta

Phaeophyta (pardas)

Phaeophyta Phyeophyta Phaeophyceae

Phaeophyta Phaeophyta

Xantophyta (douradas)

Xantophyceae Chlorophyceae Junto com Chlorophyceae

Junto com Chlorophyta

Page 8: Aula 3 - Algas

Filo ou classe Parede Celular Substância de

reserva

Flagelos complexos

Cyanophyta Mucopolissacarídeo Cianoficina Ausentes

Prochlorophyta Peptidoglucanas Amilóide Ausentes

Rhodophyta Celulose, galactanas

(CaCO3) Floridosídeos Ausentes

Fucophyceae Celulose, alginatos,

fucoidanas

Laminarana,

manitol 2, laterais, diferentes

Chrysophyceae Celulose, SiO2, (CaCO3)

ou ausente

Crisolaminarana,

óleo

2, apicais ou laterais,

diferentes

Dinophyta Celulose ou ausente Amido, óleo 2, apicais ou laterais,

diferentes

Euglenophyta Ausente Paramilo 1-7, apicais

Bryophyta Celulose Amido 2-n, iguais

Pteridophyta Celulose, lignina Amido 2-n, iguais

Spermatophyta Celulose, lignina Amido

Ausentes (presentes nas

Gimnospermas mais

primitivas)

Fonte: OLIVEIRA, E. C. 2003. Introdução à Biologia Vegetal. São Paulo, EDUSP, 2ª ed.

Características celulares de grandes grupos de organismos com clorofila a

Page 9: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

• Procariontes: unicelulares, filamentosas ou coloniais.

• Representantes: Cianobactérias.

• Flutuação: vacúolos de gás (estruturas irregulares e brilhantes que regulam a flutuação).

• Floração: “blooms” (formação de massas visíveis devido à floração e flutuação). Algumas são tóxicas a outros organismos. – Gêneros mais tóxicos: Anabaena, Microcystis, Oscillatoria,

Nostoc, Nodularia, Aphanizomenon e Cylindrospermopsis

Page 10: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Page 11: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Page 12: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Microcystis. Espécie colonial → o que significa que células individuais podem se unir em grupos como colônias que tendem a flutuar perto da superfície da água.

Page 13: Aula 3 - Algas

• Pigmentos: clorofila a, caroteno (amarelo-alaranjado) ficocianina (pigmento azul) e ficoeritrina (pigmento vermelho).

• Reserva: glicogênio (amido das cianofíceas).

REINO MONERA Cyanophyta

• Parede celular: mucopolissacarídeos, sendo o peptidoglicano um dos componentes da parede.

– A estrutura da parede é idêntica à das bactérias gram-negativas, sendo constituída por várias camadas.

– Em algumas espécies existe uma bainha de natureza gelatinosa que envolve externamente o organismo e que é facilmente posta em evidência pelo azul de metileno ou por uma solução diluída de tinta da china.

Page 14: Aula 3 - Algas

• Uso na agricultura: fixação de nitrogênio → heterocistos

REINO MONERA Cyanophyta

Page 15: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Rivularia sp. mostrando o poro (seta) que liga o heterocisto (H) a uma célula vegetativa (V)

Page 16: Aula 3 - Algas

• Estromatólitos: camadas de depósitos calcários que têm um contínuo registro geológico através de 2,7 bilhões de anos. São produzidos quando colônias de cianobactérias que se ligam a sedimentos ricos em cálcio nas áreas de clima quente e seco. Sua abundância nos registros fósseis é a evidência de que tais condições ambientais eram prevalentes no passado, quando as cianobactérias desempenhavam papel decisivo na elevação do nível de oxigênio livre na atmosfera da Terra.

REINO MONERA Cyanophyta

Page 17: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Fóssil de estromatólitos. Estromatólitos debaixo

d’água. Fóssil de cianobactéria.

Depósito de calcário e cianobactérias antigas

“Glacier Park Montana”.

Page 18: Aula 3 - Algas

• Ausência de reprodução sexuada; processos para-sexuais.

1. multiplicação vegetativa

REINO MONERA Cyanophyta - Reprodução

Page 19: Aula 3 - Algas

2. fragmentação de filamentos a partir de células especializadas ou modificadas, os fragmentos liberados são chamados hormogônios.

REINO MONERA Cyanophyta - Reprodução

Page 20: Aula 3 - Algas

3. reprodução por elementos de resistência – esporos denominados acinetos.

REINO MONERA Cyanophyta – Reprodução

Page 21: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

• Distribuição ampla: mar, água doce, locais úmidos sobre rochas, troncos de árvores, fontes termais (algumas) e geleiras na Antártida.

– Água Doce: Grande diversidade.

– Água Salgada: Lyngbya majuscula é a mais comum espécies marinhas, no Havaí.

Page 22: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

– Terrestre: Crostas superficiais que parecem sem vida, são revividas com as chuvas. Podem ser encontradas em lugares como o “Arches National Park (Utah)”, onde é muito seco e há pouca cobertura de solo e serapilheira. Algumas cianobactérias também são encontrados na neve, que aparece na primavera em campos de neve semi-permanentes e geleiras.

Nostoc Cianobactéria encrustada

Page 23: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

– Endolítica (dentro de rochas)

Hyella stella: uma cianobactéria, que vive em

ambientes marinhos de calcário. Scytonema endolithicum

Grão de areia contendo cianobactéria (CB).

Page 24: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Erosão causada pela cianobactéria endolítica.

Isto às vezes pode produzir fantásticos “Biocarst”.

Page 25: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

“Hot Spring” em “Yellowstone Park”: A cor escura é devido à presença de

cianobactérias.

Calcário depositado em “Yellowstone Park”. As áreas verdes são cianobactérias.

Page 26: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

• Algumas cianobactérias são simbiontes

Cianobactérias e Líquens

Page 27: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Cianobactérias e Anthoceros = Apresentam muitas cavidades internas que são habitadas por cianobactérias que fixam nitrogênio e o fornecem para suas plantas hospedeiras.

Page 28: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Cianobactérias e Azolla = simbiose Nostoc. Habita a parte ventral das folhas desta espécie de samambaia. A cionobactéria fixa o nitrogênio rico em metabólitos que os libera na cavidade da folha. Estes são absorvidos pela Azolla que libera os hidratos de carbono que são absorvidos pelo cianobactéria.

Page 29: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Cianobactérias e Cycas (Cycadophyta) = simbiose com Nostoc.

Page 30: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Cianobactérias e Gunnera (Anthophyta)

Page 31: Aula 3 - Algas

• Exemplos de Cianobactérias:

REINO MONERA Cyanophyta

Filamentos de Nostoc

Colônia de Nostoc

Page 32: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Page 33: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Células de Anacystis

Colônia de Anacystis Synechococcus

Page 34: Aula 3 - Algas

REINO MONERA Cyanophyta

Células individuais de Gleotrichia Colônia de Gleotrichia

Page 35: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Unicelulares eucariontes, existindo apenas um gênero colonial – Colacium.

• Representantes: euglenas.

Phacus gigas Euglena

Page 36: Aula 3 - Algas

CLASSIFICAÇÃO, BASEADA EM ENGLER REVISADO POR MELCHIOR UTILIZADO POR JOLY

• Reino Plantae

• Divisão Euglenophyta

Contém uma única classe com uma só ordem, Euglenales.

Phacus pleuronectes

REINO PROTISTA Euglenophyta

Nesta ordem se encontra aproximadamente 25 gêneros distribuídas em 6 famílias. Exemplos de gêneros: Euglena, Phacus, Euglenamorpha e Colacium.

Page 37: Aula 3 - Algas

CLASSIFICAÇÃO, BASEADA EM ESTEPHAN ENDLICHER UTILIZADO POR IRINA GEMTCHÚJNICOV

• Reino Plantae

• Divisão Phycophyta

• Classe Euglenophyceae

• Ordem Euglenales Trachelomonas hispida

REINO PROTISTA Euglenophyta

Incluem as espécies: Euglena viridis, Phacus longicauda, Trachelomonas hispida.

Page 38: Aula 3 - Algas

CLASSIFICAÇÃO MAIS RECENTE, POR LEE, 1989; SZÉ, 1989: Divisão Euglenophyta Possui apenas uma classe, denominada: Euglenophyceae. São referidos cerca de 40 gêneros. Distribuídos em 800 espécies. CONSIDERAÇÕES EVOLUTIVAS: O cloroplasto de Euglenophyta é considerado como tendo uma origem endossimbiótica com algas verdes. Essa suposição está baseada na semelhança entre os cloroplastos desses dois grupos.

REINO PROTISTA Euglenophyta

Page 39: Aula 3 - Algas

Classificação Científica

Reino Protista Protista Protista

Divisão Sarcomastigophora Euglenozoa Euglenophyta

Classe Phitomastigophorea Euglenoidea Euglenophyceae

Ordem Euglenida Euglenineae Euglenales

Família Euglenina Euglenaceae Euglenaceae

Gênero Euglena Euglena Euglena

Euglena

Page 40: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Distribuição: ambiente marinho ou de água doce.

• Formas clorofiladas e formas incolores saprófitas: as formas clorofiladas são comumente encontradas em ambientes ricos em matéria orgânica, podendo também assimilar essas substâncias → ocorrência em grande escala em ambientes poluídos.

• Dois ou mais pirenóides.

• Mixotrofismo: pode se comportar de forma autotrófica na presença de luz ou de forma heterotrófica na ausência dela.

Page 41: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

ESTRUTURA • Pigmentos: clorofila a e b, β-caroteno e

xantofilas exclusivas do grupo (neoxantina e anteraxantina).

• Reserva: paramilo (um tipo de polissacarídeo que é estocado pelos plastídeos e possui uma região rica em proteína, chamado pirenóide).

• Estigma: é uma mancha que sente as variações da intensidade luminosa, fazendo com que a alga mergulhe ou suba para a superfície, quando a luz é fraca ou intensa demais.

Euglena acus

Page 42: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Parede celular: ausente, a célula é delimitada por uma membrana plasmática com proteínas flexíveis formando a película.

• Flagelo: um flagelo longo emergente e um flagelo curto não emergente, presos na base de uma abertura – o reservatório - que se localiza na porção anterior da célula.

Page 43: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Membrana plasmática: com proteínas flexíveis formando a película, estrutura flexível que permite mudança de forma. • Vacúolo contrátil (pulsátil): coleta o excesso de água de todas as partes da célula e joga no reservatório para posterior eliminação (presente apenas em formas de água doce).

Page 44: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta - Reprodução

Apenas assexuada, podendo ocorrer de duas maneiras:

1. Divisão binária longitudinal

Page 45: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

2. Cisto: estrutura de resistência com forma arredondada, que permanece dormente até que as condições do meio se tornem favoráveis.

Page 46: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Único gênero colonial – Colacium.

Page 47: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

Euglena spirogyra Peranema trichophorum

Os euglenóides do gênero Peranema e Euglena estão entre os flagelados mais familiares da classe Euglenophyceae.

Page 48: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

• Trachelomonas: Com exceção dos demais, possui um envoltório semelhante a uma parede rígida de minerais de ferro e manganês, sua célula verde é circundada por uma cobertura chamada lórica, que pode variar de marrom claro a escuro.

Trachelomonas euchlora

Trachelomonas

Page 49: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

Gênero Phacus

Phacus caudatus

Phacus curvicauda Phacus longicauda

Phacus tortus Phacus elegans Phacus gigas

Page 50: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Euglenophyta

Outros gêneros:

Petalomonas

Entosiphon

Lepocinclis

Page 51: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

• Unicelulares eucariontes biflagelados

• Representantes: dinoflagelados.

Page 52: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

• Distribuição: principalmente no plâncton marinho.

• Pigmentos: clorofila a e c, caroteno e peridinina, mas existem alguns heterótrofos que conseguem alimento por absorção de nutrientes.

• Reserva: amido e óleo.

Page 53: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

• Parede celular: placas celulósicas rígidas que formam uma parede → teca. – Simbiônticos não possuem tecas e

ocorrem como células esféricas

douradas chamadas zooxantelas →

responsáveis principalmente pela

produtividade fotossintética que

possibilita o desenvolvimento de

recifes de coral em águas tropicais.

Page 54: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

• Bioluminescência: oxidação do substrato luciferina, catalisado pela enzima luciferase: ocorre a formação de um produto excitado, que libera fótons.

Page 55: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

• Marés vermelhas: – aumento do número de indivíduos de uma

dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares, devido à alta densidade → ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes.

– podem causar morte de peixes → produção de toxinas → agem no sistema nervoso;

– os moluscos geralmente não são sensíveis mas podem acumular toxinas → podem atingir o homem e outros mamíferos → ingestão destes moluscos.

Page 56: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta

Page 57: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Dinophyta - Reprodução

• Muitos dinoflagelados são haplóides, e se reproduzem principalmente por fissão binária, mas a reprodução sexuada tam-bém ocorre, através da fusão de dois indivíduos que formam um zigoto, que pode manter-se na sua forma típica, ou enquistar e, mais tarde, sofrer meiose e produzir novas células haplóides. 1 – Fissão binária. 2 – Reprodução sexual. 3 –

Planozigoto. 4 – Hipnozigoto. 5 - Planomeiocisto.

Page 58: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

• Unicelulares eucariontes.

• Representantes: diatomáceas.

Page 59: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

• Pigmentos: clorofila a e c, fucoxantina e caroteno.

• Reserva: crisolaminarina e óleo.

• Parede celular: sílica → frústulas. Espécies sem frústulas: simbiose com protozoários marinhos.

• Flagelo: ausente.

• Diatomitos: rocha formada pela sedimentação das carapaças de celulose impregnadas de dióxido de silício, que se acumularam no fundo do mar durante milhares de anos, formando extensas camadas compactas, conhecidas como Terras de Diatomáceas ou diatomitos → usados como abrasivos (polidores e cremes dentais) e também na confecção de filtros e na construção civil.

Page 60: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

• Distribuição: plâncton marinho e água doce.

Planctônicas Surirella robusta

Coloniais

Epífitas - Perifiton - Bentônicas

Page 61: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Actinoptichus Coscinodiscus

Simetria Radial

Page 62: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Chaetoceros flexuosum

Coloniais Planctônicas

Chaetoceros pseudocurvisetum

Page 63: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Triceratium pentacrinus

Simetria Gonóide

Triceratium nobile

Page 64: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Simetria Bilateral – Penada com rafe NÓDULO POLAR

Page 65: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Coloniais Bentônicas

Page 66: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

Coloniais Planctônicas

Tabellaria

Page 67: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

REPRODUÇÃO • Reprodução vegetativa: Ocorre através de divisão binária,

porém logo após a divisão, uma das células é um pouco maior que a outra.

• Reprodução espórica: Formam esporos chamados estatosporos em condições adversas no ambiente.

• Reprodução gamética: Pode ser oogâmica ou isogâmica. A reprodução oogâmica ocorre na Ordem Centrales, que possui ciclo de vida haplobionte diplonte. O gameta masculino chama-se anterozóide e possui um flagelo. O gameta feminino é aflagelado e chama-se oogônio. O zigoto formado chama-se auxósporo. A meiose ocorre na formação dos gametas.

Page 68: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

• A reprodução isogâmica ocorre na Ordem Pennales, que é haplobionte diplonte. Os gametângios se originam de células vegetativas e formam dois tipos de célula, uma imóvel e uma móvel por movimentos amebóides, que se fundem. O zigoto é chamado de auxósporo. A fusão de dois gametas da mesma célula é chamada de autogamia. Quando não ocorre o processo sexual nem meiose gamética, mas mesmo assim a célula mãe desenvolve um auxósporo, este processo recebe o nome de apomixia.

Page 69: Aula 3 - Algas

Metade das células de cada geração torna-se

progressivamente menor

O tamanho permanece constante para a outra

metade

Page 70: Aula 3 - Algas

REINO PROTISTA Bacillariophyta

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS DIATOMÁCEAS

• Quando as diatomáceas morrem, as frústulas são depositadas no fundo dos lagos ou mares, pois são muito resistentes (formadas por sílica). E esses depósitos podem possuir milhares de extensão. Esses depósitos recebem o nome de terra de diatomáceas e podem ser usados industrialmente como filtros de líquidos nas refinarias de açúcar. Também podem ser usados como isolantes térmico, abrasivos e indicadores de locais que podem ter petróleo ou gás natural.

Page 71: Aula 3 - Algas

• Alga verde unicelular de cadeia curta;

• Parede porosa bivalve;

• Constrição mediana (sinus) acentuada;

• Células desprovidas de apófises evidentes, e sem lobos profundos.

• Possui dois plastos axiais laminares, um em cada hemicélula;

• Número variável de pirenóides.

Cosmarium

Page 72: Aula 3 - Algas

Cosmarium

Classificação Científica

Reino Plantae Protista

Divisão Chlorophyta Chlorophyta

Classe Zygnemophyceae Zygophyceae

Ordem Desmidiales Zygnematales

Família Desmidiaceae Desmidiaceae

Gênero Cosmarium Cosmarium

Page 73: Aula 3 - Algas

Aspecto de um indivíduo. Constrição média e istmo bem

visíveis

Cosmarium

Page 74: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

• Grupo maior e mais diversificado de algas. • Algas verdes • Unicelulares ou pluricelulares eucariontes (unicelulares:

fazem parte do ramo evolutivo que originou os vegetais terrestres).

• Ocorrência: água doce ou salgada, áreas congeladas, troncos de árvores ou barrancos úmidos, simbiose com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (pêlos do bicho preguiça).

• Morfologia: variada: desde formas unicelulares flageladas ou não até formas coloniais, filamentosas e pluricelulares.

Page 75: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

Page 76: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

• Parede celular: celulose (alguns gêneros: deposição de carbonato de cálcio na parede).

• Pigmentos: clorofilas a e b, carotenos, xantofilas.

• Importância econômica: utilização como alimento (marinhas); extração de beta caroteno (pré-vitamina A), agentes anti-oxidantes.

• Importância ecológica: grande produção primária (fotossíntese).

• Reprodução sexuada e assexuada.

Page 77: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

Spirogyra

Conjugação

Filamentos próximos formam um

prolongamento que fazem o papel

de gametas

O material genético de um se

mistura com o do outro

Page 78: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE

Chlorophyta

Ciclo de vida de Chlamydomonas

Ciclo haplobionte: o

zigoto sofre meiose

produzindo células que

originam um indivíduo

HAPLÓIDE.

Page 79: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

Ciclo de vida de Ulva

Nas algas multicelulares, o ciclo de vida se alterna em gerações de indivíduos haplóides e diplóides.

Page 80: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

Líquens = algas + fungos, nesta associação a alga (autótrofa) fornece alimento (glicose) para fungo que é heterótrofo. E o fungo capta umidade (H2O na forma de vapor) da atmosfera e fornece às algas, para que estas realizem a fotossíntese. Os liquens são indicadores biológicos da qualidade do ar, ou seja, eles não sobrevivem quando a poluição atmosférica é alta.

Page 81: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Chlorophyta

Page 82: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

• Pluricelulares

• Algas pardas ou marrons

Page 83: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

Alguns gêneros

Cutleria Dictyota

Alaria Durvillaea

Ascophyllum Ectocarpus

Chorda Fucus

Chordaria Himanthalia

Cytoseira Ishige

Notheia Peveltia

Pelagophycus Sargassum Macrocystis Nereocystis

Dictyosiphon Laminaria

Page 84: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

• Ocorrência: maioria marinha • Maior desenvolvimento morfológico e estrutural dentre as algas. • Talo: filamentoso, pseudo-parenquimatoso ou parenquimatoso. • Parede celular: celulose (mais interna); parede externa de ácido

urônico e alginatos → usados como agentes gelificantes, estabilizantes e emulsificantes na indústria de sorvetes. Também são importantes na industria de tintas e até na fabricação de cerveja.

• Propriedades medicinais: cura do bócio endêmico devido ao alto teor de iodo.

• Pigmentos: clorofilas a e c, carotenos e xantofilas. • Importância econômica grande: utilização como alimento, gelificantes,

estabilizantes e emulsificantes na indústria de sorvetes, de tintas e na fabricação de cerveja.

• Reprodução sexuada e assexuada

Page 85: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

Talo, anterídios e oogônio de um híbrido de Fucus spiralis com Fucus vesiculosus.

Page 86: Aula 3 - Algas
Page 87: Aula 3 - Algas
Page 88: Aula 3 - Algas

Cutleria

Alaria

Chorda

Chordaria

Cytoseira

Dictyosiphon

Page 89: Aula 3 - Algas

Ectocarpus

Durvillaea

Dictyota

Fucus

Himanthalia

Ishige Laminaria

Dictyota

Fucus

Ishige

Page 90: Aula 3 - Algas

Macrocystis

Nereocystis

Notheia

Undaria

Sargassum

Peveltia

Pelagophycus

Page 91: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

Feofícea chamada Laminaria, sendo secada para posterior consumo

Page 92: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Phaeophyta

Processo natural de secagem da feofícea Laminaria que será utilizada na

produção do Kombu

Page 93: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Rhodophyta

• Pluricelulares

• Algas vermelhas

Page 94: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Rhodophyta

• Ocorrência: predominantemente marinhas.

• Talo: filamentoso ou parenquimatoso de aspecto foliáceo.

• Parede celular: celulose (mais interna); parede externa mucilaginosa contendo ágar-ágar (utilizado como excelente meio de cultura na microbiologia) e carragenatos (aplicações na indústria alimentícia devido às propriedades gelificantes e estabilizantes utilizadas na fabricação de queijos, cremes e gelatinas).

• Pigmentos: Clorofilas a e d, carotenóides, ficocianina e ficoeritrina.

• Importância econômica: grande: preparo de “sushi”; utilização como estabilizante para sorvetes, queijos, cremes, gelatina etc. e em meios de cultura; utilização como vermífugo e no combate ao escorbuto.

• Reprodução sexuada e assexuada

Page 95: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Rhodophyta

Ápices estéreis e sexualmente maduros de talos.

Page 96: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Rhodophyta

Polysiphonia: fertilização de carpogônios no

gametófito feminino.

Page 97: Aula 3 - Algas

REINO PLANTAE Rhodophyta

Nori – alimento feito a partir da alga Chondrum

Rodofícea séssil = fixa

Rodofíceas sésseis = fixas no solo marinho ou nas rochas, fazem parte do bênton.

Alga Chondrum

Page 98: Aula 3 - Algas

Divisão Habitat Organização

Vegetativa

Tipo de

Clorofila

Ficobilinas Carotenóides Reserva

Fotossintética

Parede Celular Cloroplasto

Cyanophyta

(Cianobactérias)

Água doce e

marinha

Procariontes.

Unicelulares,

filamentosas ou

coloniais

a Ficocianina

e

ficoeritrina

Beta-caroteno e

xantofilas

Amido das

cianofíceas

Ausente nenhuma

membrana

Euglenophyta

(Euglenas)

Água doce Unicelulares e

microscópicas; um a

três flagelos apicais

a e b Ausente Beta- caroteno e

xantofilas

Paramido Ausente 3

Membranas

Pyrrophyta ou

Dinopuhyta

(Dinoflagelados)

Ambiente

marinho e água

doce

Unicelulares e

microscópicas; dois

flagelos laterais

a e c Ausente

Beta-carotenos e

Xantofilas

Amido e lipídeos Quando

presente

(celulose e

mucilagem)

3

Membranas

Bacillaryophyta

(Diatomáceas)

Água doce e

marinha

Eucariontes

Unicelulares

a e c Ausente

Beta- carotenos,

fucoxantina.

Crisolaminarina e

lipídios

Impreganada

com sílica

4

Membranas

Chlorophyta

(Algas verdes)

90% de água

doce, algumas

de ambientes

marinhos

Uni ou multicelulares;

algumas

microscópicas, dois

ou mais flagelos

iguais apicais ou

subapicais

a e b Ausente

Beta – caroteno e

xantofilas

Amido, podendo

ocorrer também

reserva de lipídeo

Celulose e

pectina

3

Membranas

Phaeophyta

(Algas pardas)

Quase todas

marinhas

Multicelulares e

macroscópicas;

zoósporos com dois

flagelos laterais

a e c Ausente

Beta- caroteno e

xantofilas

Laminarina e

manitol

Celulose,

ácido algínico

e fucoidina

4

membranas

Rhodophyta

(Algas vermelhas)

A maioria é

marinha.

Algumas de

água doce

Multicelulares e

macroscópicas; sem

flagelos

a e d Ficoeritrina Beta- caroteno e

xantofilas

Amido das florídeas Celulose,

carragenina,

ágar e

carbonato de

cálcio

2

membranas