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AULA 2 – O PAPEL DA LOGÍSTICA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS/ CADEIA PRODUTIVA/ CADEIA DE VALOR DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO Durante o processo produtivo tem-se a logística de entrada de matéria prima, e a de saída do produto, que está relacionada com a distribuição dos produtos para o mercado. Assim, o produto da logística é resultado da interação entre os diversos setores em um processo integrado, que envolve a produção até a distribuição no mercado. Dentro do sistema logístico há três níveis de movimentos, que são os fluxos físicos (de matéria e produto), financeiros e de informação. A maior parte do problema relacionado ao processo produtivo é a distância entre os centros produtores da indústria e os mercados consumidores; e a distância entre a fábrica dos pontos de origem das matérias primas e dos componentes necessários aos processos produtivos. A seguir será tratado mais detalhadamente sobre a o papel da logística na cadeia produtiva do petróleo. CONCEITO DE CADEIA PRODUTIVA São todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o seu estágio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informações (BALLOU, 2005). OBTENÇÃO DE UMA MELHOR LOGÍSTICA Para se ter uma melhor logística, é necessário que exista uma infraestrutura instalada para permitir o fluxo dos produtos através da Cadeia de Suprimentos/Cadeia produtiva/Cadeia de valor de Petróleo, que se inicia na exploração e produção ou importação de óleos crus, passando pelo Parque de Refino, pelas Bases de Distribuição e pelos Canais de Comercialização até a chegada aos consumidores finais. LOGÍSTICA DE ANTIGAMENTE Antigamente, as atividades logísticas foram confundidas com transporte e armazenagem, na medida em que o valor do produto depende do custo do transporte da fábrica até chegar ao consumidor final. LOGÍSTICA DA ATUALIDADE Na atualidade, valor do tempo também é um elemento importante. Apesar de o transporte ser essencial para a comercialização dos produtos. A entrega no prazo estipulado pelo revendedor pode ser essencial, tanto para repor os estoques e disponibilizar produtos aos consumidores evitando problemas de falta de produto, bem como ser capaz de atender a um aumento de demanda inesperada pelos consumidores em um determinado período. Além do valor do tempo, outro elemento essencial é a qualidade do produto, pois é o principal diferencial utilizado pelas as empresas. Portanto, para garantir o valor da qualidade do produto, até que este chegue ao consumidor, é necessário adequar boas condições de transporte e manuseio do produto, assim como de estocagem. Enfim, neste processo, a informação torna-se um elemento chave na cadeia logística, porque quando aplicada no sistema otimiza o conhecimento entre as cadeias de produção, permitindo uma correção rápida e eficaz dos problemas que surgem durante a cadeia, como nas situações de emergência que ocorrem de última hora. SETORES DA CADEIA PETROLÍFERA Em cada etapa/setor da cadeia petrolífera, a logística é um elemento essencial. Tanto na exploração e produção, onde se tem o planejamento para o escoamento do produto até as refinarias, assim como as localizações da refinaria em relação ao mercado consumidor e ao campo produtor são extremamente importantes, principalmente no que tange ao fator tempo e custo de deslocamento do produto para atender o mercado consumidor. A seguir serão apresentadas as particularidades de cada um dos segmentos da cadeia petrolífera, com a finalidade de promover informações acerca desta indústria que permitam

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AULA 2 – O PAPEL DA LOGÍSTICA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS/ CADEIA PRODUTIVA/ CADEIA DE VALOR DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO Durante o processo produtivo tem-se a logística de entrada de matéria prima, e a de saída do produto, que está relacionada com a distribuição dos produtos para o mercado. Assim, o produto da logística é resultado da interação entre os diversos setores em um processo integrado, que envolve a produção até a distribuição no mercado. Dentro do sistema logístico há três níveis de movimentos, que são os fluxos físicos (de matéria e produto), financeiros e de informação. A maior parte do problema relacionado ao processo produtivo é a distância entre os centros produtores da indústria e os mercados consumidores; e a distância entre a fábrica dos pontos de origem das matérias primas e dos componentes necessários aos processos produtivos. A seguir será tratado mais detalhadamente sobre a o papel da logística na cadeia produtiva do petróleo. CONCEITO DE CADEIA PRODUTIVA São todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o seu estágio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informações (BALLOU, 2005). OBTENÇÃO DE UMA MELHOR LOGÍSTICA Para se ter uma melhor logística, é necessário que exista uma infraestrutura instalada para permitir o fluxo dos produtos através da Cadeia de Suprimentos/Cadeia produtiva/Cadeia de valor de Petróleo, que se inicia na exploração e produção ou importação de óleos crus, passando pelo Parque de Refino, pelas Bases de Distribuição e pelos Canais de Comercialização até a chegada aos consumidores finais.

LOGÍSTICA DE ANTIGAMENTE Antigamente, as atividades logísticas foram confundidas com transporte e armazenagem, na medida em que o valor do produto depende do custo do transporte da fábrica até chegar ao consumidor final. LOGÍSTICA DA ATUALIDADE Na atualidade, valor do tempo também é um elemento importante. Apesar de o transporte ser essencial para a comercialização dos produtos. A entrega no prazo estipulado pelo revendedor pode ser essencial, tanto para repor os estoques e disponibilizar produtos aos consumidores evitando problemas de falta de produto, bem como ser capaz de atender a um aumento de demanda inesperada pelos consumidores em um determinado período. Além do valor do tempo, outro elemento essencial é a qualidade do produto, pois é o principal diferencial utilizado pelas as empresas. Portanto, para garantir o valor da qualidade do produto, até que este chegue ao consumidor, é necessário adequar boas condições de transporte e manuseio do produto, assim como de estocagem. Enfim, neste processo, a informação torna-se um elemento chave na cadeia logística, porque quando aplicada no sistema otimiza o conhecimento entre as cadeias de produção, permitindo uma correção rápida e eficaz dos problemas que surgem durante a cadeia, como nas situações de emergência que ocorrem de última hora. SETORES DA CADEIA PETROLÍFERA Em cada etapa/setor da cadeia petrolífera, a logística é um elemento essencial. Tanto na exploração e produção, onde se tem o planejamento para o escoamento do produto até as refinarias, assim como as localizações da refinaria em relação ao mercado consumidor e ao campo produtor são extremamente importantes, principalmente no que tange ao fator tempo e custo de deslocamento do produto para atender o mercado consumidor. A seguir serão apresentadas as particularidades de cada um dos segmentos da cadeia petrolífera, com a finalidade de promover informações acerca desta indústria que permitam

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compreender a importância da logística neste setor.

SEGMENTOS DA CADEIA PETROLÍFERA

Setor Upstream – refere-se à exploração e produção de petróleo e/ou gás natural, e o transporte para a refinaria. Atividades de exploração e produção

A atividade de exploração de petróleo pode ser considerada uma atividade de custo muito elevado, devido à necessidade de volumosos investimentos para financiar os gastos nesta atividade. Os custos estão relacionados aos levantamentos geológicos e estudos necessários para constatar a possibilidade de existência de petróleo através de tecnologias sofisticadas, como a sondagem e a perfuração. Esses estudos são necessários para que possa viabilizar as atividades de extração do óleo. Exatamente, a exploração divide-se em duas partes: - primeira: constituída de estudos geológicos e geofísicos; e - segunda: que envolve a perfuração de um ou mais poços de prospecção. O processo de exploração demanda muito tempo podendo levar em média oito anos para a realização de todas as etapas. Não se pode deixar de ressaltar que, para uma empresa operar nesta atividade, é imprescindível que ela obtenha uma licença para a exploração. A Agência Nacional do Petróleo - ANP é o órgão responsável pela regulação desta atividade. A atividade de produção de petróleo realizada na terra é chamada onshore. No caso das reservas encontradas na água, em mares e oceanos, a produção é chamada de offshore. A produção offshore é mais complexa devido à profundidade em que se encontra o óleo. Necessita-se de alta tecnologia na perfuração, e de um severo sistema de segurança para evitar os riscos de derramamento de óleo na água. A produção onshore também envolve riscos de acidentes relacionados a explosões que acarretariam na perda do poço. Este

permaneceria queimando por muito tempo até consumir o combustível, que é por natureza flamável, considerando que o custo para controlar este tipo de incêndio é extremamente elevado. A atividade de exploração é muito arriscada e onerosa. Os equipamentos são extremamente caros e as empresas optam por terceirizar esta atividade. O trabalho de perfuração envolve muitos riscos, como as erupções de gás e óleo que podem provocar danos nos equipamentos de perfuração e perigos de explosão. Além disso, o custo de controle de incêndio é elevado. A mesma empresa ou consórcio que realiza os investimentos em exploração é, geralmente, a responsável por realizar a fase de produção de petróleo. Os custos envolvidos na fase de produção com o sistema de segurança e os equipamentos necessários para o início da produção são elevados, no caso de poços offshore (plataformas) e no onshore (gafanhotos), mas são menores se comparados com a fase de exploração. A atividade de exploração e produção concentra cerca de 70% dos dispêndios de capital da indústria, dá origem a toda sua cadeia de valor, e, sobretudo, centraliza as suas possibilidades de geração e apropriação de renda (Alveal, 2003 apud Kimura, 2005). Atividade de desenvolvimento

Na fase de desenvolvimento, prepara-se o campo para a produção comercial de petróleo. Isso apenas ocorre após a avaliação dos dados obtidos na fase de exploração, para que seja analisada a viabilidade econômica para desenvolver o campo de petróleo. As principais atividades da fase do desenvolvimento do campo são a perfuração dos poços, instalação de equipamentos necessários à extração, tratamento e estocagem do óleo produzido. Geralmente, as atividades de exploração, desenvolvimento e manutenção das principais empresas de petróleo são terceirizadas por meio de empresas de serviços, de engenharia e de fornecedores de equipamentos.

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Setor Midstream – refere-se ao refino do petróleo; inclui-se também a importação e exportação de gás natural, petróleo e seus derivados. Atividade de refino

“O princípio básico do refino de petróleo é a separação dos diferentes tipos de hidrocarbonetos que compõe o óleo cru, através do aquecimento progressivo do óleo. Os hidrocarbonetos possuem diferentes temperaturas de ebulição, sendo possível através do aquecimento do petróleo separar os componentes mais voláteis dos mais pesados” (Almeida, 2003 apud Kimura, 2005). No processo de refino obtêm-se diversos derivados de petróleo. Cada refinaria adapta o processo de refinamento ao mercado em que atua de forma a produzir os derivados demandados pelos seus consumidores. No processo de refinamento, o petróleo é separado em frações desejadas, processado e transformado em produtos rentáveis. Dentre os quais, destacam-se os combustíveis que são vitais para a atividade econômica mundial. Uma vez que estes são a principal fonte de energia que abastecem os meios de transporte, as máquinas e equipamentos das indústrias. Esta atividade é marcada por uma complexa tecnologia que necessita de constantes investimentos para atender a demanda do mercado, para atender a qualidade exigida pela legislação ambiental e para aumentar a produtividade do barril processado de óleo. A quantidade e qualidade dos derivados obtidos com o processamento do óleo dependem do tipo de petróleo e da tecnologia disponível na refinaria. Os principais combustíveis derivados são: gasolina, GLP, querosene de aviação, óleo diesel e óleo combustível. A localização da refinaria é essencial para a logística de distribuição, portanto consideram-se diversos fatores, tais como: a região de grande consumo de derivados e a proximidade das áreas produtoras de petróleo, para reduzir os custos de transporte e garantir a disponibilidade do produto nos principais centros de consumo.

A participação da refinaria na cadeia produtiva é extremamente importante, porque é a etapa intermediária entre a exploração/produção e a distribuição da indústria petrolífera, sendo responsável pela produção de vários derivados. Logo, a empresa que domina esta atividade está garantindo o abastecimento de seu produto na comercialização, auferindo ganhos de economia de escala. Setor Downstream – inclui-se a distribuição e revenda de derivados. Distribuição de derivados

Distribuição é toda atividade ligada ao comércio por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidores. As Distribuidoras são empresas especializadas em atividades de distribuição que dizem respeito ao setor de petróleo. As atividades principais são: a aquisição de produtos a granel e sua revenda por atacado para sua rede varejista ou grandes consumidores. Estas atividades abrangem não somente a comercialização, como também a aquisição, armazenamento, transporte e o controle de derivados de petróleo. Dependendo da localização, do tamanho e dos serviços oferecidos, como lojas de conveniência, o investimento necessário para a construção de um posto pode chegar a um milhão de reais. A construção de instalações modernas torna um fator diferencial na concorrência, devido ao fato de um posto construído, atualmente, ter de atender as especificidades impostas pela ANP, a qual exige também segurança. Portanto, um posto com instalações novas tem que cobrar um preço maior do que os outros para obter o retorno do investimento aplicado. Assim, a maioria das grandes distribuidoras investe na construção dos postos em parceria com terceiros. A distribuição e revenda de combustíveis são consideradas um grande negócio já que os derivados de petróleo possuem alto valor comercial, principalmente os combustíveis que são a principal fonte de energia da economia. A seguir serão apresentadas as características da logística do petróleo no Brasil, sua distribuição,

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transporte e localização geográfica das refinarias e bases de distribuição (primárias e secundárias). BASE DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS É a instalação com facilidades necessárias ao recebimento de derivados de petróleo, ao armazenamento, mistura, embalagem e distribuição, em cada área do mercado de derivados do petróleo. Os estoques de produtos refinados são provenientes das refinarias. Esses produtos refinados são transportados para as Bases Primárias das diversas Empresas Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro, que, por sua vez, distribuem para suas Bases Secundárias, o que torna possível o abastecimento de regiões mais remotas do Brasil. Assim, os componentes da Cadeia de Produtiva de Petróleo, no mercado de combustíveis, são: - transportador (ferroviário, rodoviário, dutoviário, marítimo, aéreo); - produtores de combustíveis (Petrobras e petroquímicas); - Bases Primárias de distribuidoras (Shell, Texaco, Esso, Br, Ipiranga, etc.); - Bases Secundárias de distribuidoras; e, - consumidores (indústrias ou pessoas físicas). Para que toda a Cadeia possa estar totalmente integrada, faz-se necessário a aplicação intensiva de ferramentas logísticas mais eficientes. A acuracidade nas etapas de obtenção da demanda (compreende pesquisa de mercado, análise e desenvolvimento de produtos e aquisição de insumos) é necessária para que as atividades logísticas iniciem seu fluxo de forma mais precisa. No atendimento à demanda, são necessárias as atividades de transporte, armazenagem e o atendimento do pedido no prazo pré-determinado. CLASSIFICAÇÃO DAS BASES DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS As Bases podem ser classificadas como: - Primárias ou principais; e - Secundárias. As Bases primárias recebem os produtos diretamente dos produtores, estando localizadas

junto às refinarias, terminais portuários ou terminais de polidutos. O produto não passa por outra Base. As Bases Secundárias recebem produtos transferidos das Bases Primárias ou de outras Bases Secundárias. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o Brasil possui 322 bases, entre bases primárias e secundárias, das quais 131 (40,7%) situam-se na Região Sudeste, 56 (17,4%) na Região Sul, 47 (14,6%) na Região Nordeste, 46 (14,3%) na Região Norte e 42 (13,0%) na Região Centro-Oeste. O desafio logístico enfrentado pelas Distribuidoras é o de disponibilizar seus produtos nos pontos mais remotos do Brasil, com qualidade e preços competitivos. Assim, para vencer as dimensões brasileiras, as principais Distribuidoras mantêm Bases em diversas regiões. Estas instalações possuem toda a infraestrutura necessária para receber, armazenar, misturar, embalar e distribuir os derivados de petróleo. Por questões de investimento e análise de custo benefício, atualmente, as Bases da Petrobras que estão localizadas em regiões mais remotas servem a diversas outras empresas que não dispõem da estrutura logística para conduzir os produtos até aquela região. As Bases podem ser: - próprias (pertencem a uma mesma Distribuidora); - pools (cada empresa Distribuidora participa com um percentual de investimento); - Bases operadas por terceiros (a empresa Distribuidora não possui ativo algum além do produto a ser movimentado, e depende de terceiros para viabilizar a movimentação de seus produtos). A Figura 1 representa a localização geográfica de todas as Bases de Distribuição de Combustíveis e seus modais de recebimento e distribuição de produtos.

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Referência: KIMURA, Renata Megumi. Indústria brasileira de petróleo: Uma análise da cadeia de valor agregado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Monografia. Abril de 2005.