aula 2 história e evoução da computação - continuação

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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA COMPUTAÇÃO Professor Wagner Gadea Lorenz [email protected] Disciplina: Introdução a Computação Cachoeira do Sul, 3 de Março de 2015

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Page 1: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA COMPUTAÇÃO

Professor Wagner Gadea Lorenz [email protected]

Disciplina: Introdução a Computação

Cachoeira do Sul, 3 de Março de 2015

Page 2: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Última aula...

❑ Evolução do Processadores:

▪ ENIAC;

▪ EDVAC e Mark I;

▪ Circuitos integrados;

▪ Arquitetura x86 (Intel 8086)

▪ Famosos 386 e 486;

▪ Intel x AMD.

Page 3: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Do K6 ao K6-3, pouca coisa mudou na arquitetura dos

processadores AMD.

O K6-2 trouxe as instruções 3D-Now! Enquanto o K6-3

ganhou um cache L2 que trabalha na mesma frequência do

processador e passou a utilizar o cache encontrado na

placa mãe aproveitado na forma de um cache L3.

AMD Athlon K7

Page 4: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Foram melhoradas também as técnicas de produção, o que

permitiu o lançamento de processadores trabalhando à

frequências mais altas.

O núcleo do processador, assim como o coprocessador

aritmético porém, não foram mudados em praticamente

nada. Basicamente foram adicionados apenas alguns

"acessórios" ao K6, que o tornaram mais rápido.

AMD Athlon K7

Page 5: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Durante muito tempo, a AMD prometeu um novo

processador, onde fosse solucionado o velho problema de

desempenho dos processadores AMD em aplicativos gráficos

e que finalmente fosse capaz de apresentar um

desempenho igual ou superior a um processador Intel

equivalente em todos os aplicativos.

Quando finalmente foi lançado, o K7 como era chamado

até então ganhou o apelido de Athlon.

AMD Athlon K7

Page 6: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Athlon K7

AMD Athlon K7

Page 7: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

O Athlon foi um projeto de processador completamente

novo, ao contrário do Pentium III que utiliza a mesma

arquitetura do Pentium II, apenas com as novas

instruções SSE e um cache L2 mais rápido, no caso da

versão Coppermine.

AMD Athlon K7

Page 8: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

A fim de atingir todas as metas de desempenho, a AMD

optou por abandonar a ideia de processador de baixo

custo, como tínhamos no K6-x e optar por um projeto

realmente "generoso" em termos de número de

transístores e recursos.

Apesar de tudo, a AMD conseguiu manter os preços de

venda mais baixos que os processadores Intel, pois

passou a trabalhar com margens de lucro mais estreitas.

AMD Athlon K7

Page 9: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

A ideia fundamental da AMD ao desenvolver o Athlon parece

ter sido "mais".

O Athlon tem mais estágios de Pipeline, mais unidades de

FPU, mais unidades de execução, mais registradores, o

que naturalmente resulta em mais desempenho.

AMD Athlon K7 - Arquitetura

Page 10: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Pipeline  é uma técnica de  hardware  que permite que

a CPU realize a busca de uma ou mais instruções além da

próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas

em uma fila de memória dentro do processador (CPU) onde

aguardam o momento de serem executadas, só poderá

começar quando a outra instrução acabar só assim da

sequência ao procedimento.

Retomando, o que é Pipeline

Page 11: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Cada retângulo mostra a área ocupada por cada

componente do processador.

AMD Athlon K7 - Arquitetura

Page 12: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

AMD Athlon K7 - Arquitetura

Page 13: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

O lançamento do Pentium 4 foi adiado mais de uma vez, até que finalmente o processador foi lançado em Novembro de 2000, inicialmente em versões de 1.4 e 1.5 GHz.

Para entender os pontos fortes e fracos do Pentium 4, onde ele é mais rápido e onde ele é mais lento, por que não começar analisando a arquitetura interna do processador?

Pentium 4

Page 14: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

A Intel batizou a nova arquitetura do Pentium 4 de

"NetBurst".

O Nome não tem nada a ver com o desempenho em redes

ou na Internet, mas tenta ilustrar os novos recursos do

processador, assim como dar um ar de superioridade.

A arquitetura NetBurst é composta por 4 componentes:

Hyper Pipelined Technology, Rapid Execution Engine,

Execution Trace Cache e Bus de 400MHz.

Pentium 4

Page 15: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Hyper Pipelined Technology: Esta é a característica mais

marcante do Pentium 4.

O Pipeline é um recurso que divide o processador em vários

estágios, que trabalham simultaneamente, dividido o

trabalho de processar as instruções.

É como uma linha de produção com vários operários, onde

cada um monta uma peça, até termos no final o produto

completo.

Pentium 4

Page 16: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

O Pentium III possui 10 estágios, o Athlon possui 11

estágios, enquanto o Pentium 4 possui nada menos que

20 estágios, daí o nome "Hyper Pipelined".

Pentium 4

Page 17: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Execution trace cache: O uso do cache L1 no Pentium 4 é

no mínimo inovador.

O Pentium 3 por exemplo tem 32 KB de cache L1, dividido

em 2 blocos de 16 KB cada, para instruções e dados.

O Athlon tem 128 KB de cache L1, também dividido em dois

blocos.

Pentium 4

Page 18: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

O Pentium 4 por sua vez tem apenas 8 KB de cache para

dados e só.

Porém, ele traz inovações que compensam esta aparente

deficiência:

❑ A primeira é que graças ao tamanho reduzido, o pequeno cache

de dados tem um tempo de latência menor, ou seja é mais

rápido que o cache L1 encontrado no Pentium III e no Athlon.

❑ Do ponto de vista dos projetistas da Intel, esta foi a melhor

relação em termos de desempenho.

Pentium 4

Page 19: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Bus de 400 MHz: Visando concorrer com o bus EV6 do

Athlon, que opera de 100 a 133 MHz, com duas

transferências por ciclo, o que resulta na prática em

frequências de respectivamente 200 e 266 MHz, o

Pentium 4 conta com um bus operando a 100 MHz,

mas com 4 transferências por ciclo, o que equivale na

prática a um barramento de 400 MHz.

Pentium 4

Page 20: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Rapid Execution Engine: Todo processador atual é

dividido em dois componentes básicos, as unidades

de execução de inteiros e as unidades de ponto

flutuante.

Pentium 4

Page 21: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

A parte que processa as instruções envolvendo números

inteiros é responsável pela maior parte das instruções e

pelo desempenho do processador nos aplicativos do dia a

dia.

As unidades de ponto flutuante são as responsáveis pelo

processamento das instruções envolvendo valores

complexos, usadas por jogos e aplicativos gráficos.

Pentium 4

Page 22: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Com o lançamento do Pentium 4, a AMD passou a ter um

grande problema.

Apesar do Athlon ter um desempenho bem superior ao de

um Pentium 4 da mesma frequência, a maioria dos usuários

simplesmente não sabe disso.

Athlon XP

Page 23: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Com isso, a AMD é obrigada a vender os Athlons de 1.33 e

1.4 GHz a preços iguais ou até mais baixos do que o Pentium

4 de 1.4 GHz, mesmo que que eles tenham um desempenho

próximo do Pentium 4 de 2.0 Ghz, que custa 4 vezes mais.

Apesar das críticas, é inegável que a Intel acertou em cheio

do ponto de vista comercial, construindo um processador

capaz de atingir frequências muito altas, apesar de perder

numa comparação clock por clock.

Athlon XP

Page 24: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Para completar, o Athlon Palomino mudou de nome, e foi

lançado como "Athlon XP" ao invés de Athlon 4, que era

o nome já utilizado nas versões para notebooks, pegando

carona no lançamento do novo sistema da Microsoft.

Athlon XP

Page 25: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

O Athlon XP foi lançado, em versões de 1.33, 1.4, 1.46 e 1.5 GHz, vendidas com base no seu desempenho em relação ao Pentium 4.

A versão de 1.33 Ghz por exemplo é vendida como modelo 1500+, indicando que tem um desempenho igual ou superior ao de um Pentium 4 de 1.5 GHz.

A versão de 1.4 GHz é vendida como modelo 1600+, a de 1.46 como 1700+, a de 1.5 GHz como 1800+. Logo será lançada também a versão de 1.6 GHz encarnará o modelo 1900+.

Athlon XP

Page 26: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Durante anos, muito se ouviu dizer a respeito do Intel Merced.

Já houveram até muitas previsões de lançamento, mas sempre foram mais boatos que verdades. Depois de mudar até o nome do projeto, finalmente o Itanium foi lançado, com cerca de 3 anos de atraso, em março de 2001.

Pelo menos inicialmente, o Itanium não se destina ao mercado doméstico, mas sim ao mercado de servidores, onde concorre principalmente com os processadores RISC atualmente disponíveis.

Intel Itanium

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O Itanium representa o primeiro processador de 64 bits lançado pela Intel, que utiliza um novo conjunto de instruções, o IA-64, que é incompatível com o atual, o que permitiu à Intel eliminar toda a carga de legado que acompanha seus processadores desde o 8088.

Intel Itanium

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A arquitetura: A arquitetura do Itanium é bem diferente da do Pentium 4. Ao invés de ser projetado com altas frequências de operação em mente, o Itanium segue uma outra idéia, a de produzir um processador capaz de executar muitas operações por ciclo, que possa apresentar um bom desempenho mesmo operando à frequências mais baixas.

Intel Itanium

Page 29: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Intel Itanium

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K5: O K5 foi o primeiro processador x86 desenvolvido totalmente pela AMD, sem qualquer cópia dos processos e códigos da Intel. Lançado em 1996, o K5 chegou para competir com a primeira versão do Pentium.

K6: Ainda em 1996, a AMD comprou a NexGen, outra fabricante de chips, adquirindo também os direitos de fabricação dos processadores x86 daquela empresa.

Athlon: Apesar de ainda manter internamente o K para se referir às gerações de seus processadores, na sétima geração (K7), a AMD começou a dar nomes comercialmente mais atrativos aos seus processadores.

AMD Modelos

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Athlon XP: Em 2001, foi lançado o Athlon XP, para competir com o Pentium III. Ele tinha números de modelos dados a partir da comparação de seu desempenho com o modelo Thunderbird do Athlon Classic.

Duron e Sempron: No ano 2000, havia-se criado um novo mercado de processadores de baixo custo, alternativos aos mais caros, com desempenho ideal para a informática do dia a dia.

AMD Modelos

Page 32: Aula 2   história e evoução da computação - continuação

Athlon 64: O Athlon 64 é um dos membros da nova geração (K8) de processadores, que começaram a chegar com a tecnologia 64 bits incorporada. Essa geração também teve uma mudança na forma como o barramento do s i s t e m a f u n c i o n a , r e c e b e n d o a t e c n o l o g i a HyperTransport.

A tecnologia 64 bits foi desenvolvida inicialmente para o mercado de servidores, mas logo chegou às mãos dos usuários finais, em processadores domésticos — o Athlon 64 é baseado no processador para servidores Opteron.

AMD Modelos

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Athlon 64 X2: Pouco tempo depois de lançar o Athlon 64, a AMD criou seu primeiro processador com dois núcleos, que é o Athlon 64 X2. Trata-se de um processador com dois núcleos do Athlon 64 no mesmo chip.

Phenom: A décima geração de processadores da AMD possui uma gama enorme de modelos e características diferentes. Os modelos Phenom, por exemplo, estão disponíveis em versões com 3 ou 4 núcleos.

AMD Modelos

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• Outros modelos: Phenom X3; Phenom X4; Phenom II X2; Phenom II X3; Phenom II X4;

AMD Modelos

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Depois da fusão da AMD com a ATI, ambas as empresas se beneficiaram da experiência de cada uma para melhorarem seus equipamentos.

Em 2011 fo i lançado uma nova tecnologia de processadores, batizada com o codinome “Fusion” (Fusão).

O nome veio da ideia de reunir o processamento de informações em conjunto com o de imagens em um só chip, o processador.

AMD Modelos

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PRÓXIMA AULA

• Conceitos básicos de hardware, software e peopleware. • Arquitetura e organização de computadores: modelo de

Von Neumann.

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Conteúdo e Dúvidas

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❑ Dúvidas ▪ [email protected]