aula 2 - dificuldades de aprendizagem

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  • Faculdade Tecnolgica de Palmas - FTPInstituto SaberCurso Dificuldades de Aprendizagem 40 horasGlucia Corra [email protected]

    Aula 2 Condies necessrias para aprender

  • Na sociedade ps-moderna:

    Busca por conexes, Rompimento de fronteiras e hierarquias, Fuses de reas, Interaes e convergncias entre reas antes independentes.SABERES E A SOCIEDADEEDUCAOPSICOLOGIANEUROCINCIAS

  • SURGE UM NOVO CAMPO DE ESTUDO: NEUROEDUCAOEDUCAOPSICOLOGIANEUROCINCIASNEUROEDUCAO Campo emergente, Alvo de apropriaes indevidas, quando no oportunistas.

  • Princpios Bsicos para a AprendizagemComo as pessoas aprendem? pensam? uma dvida histricas desde os filsofosA Psicologia e a Filosofia andaram juntasOBJETIVAOMtodo cientficoPsicologia da AprendizagemEntender o sujeito de forma global

  • Aspectos cognitivosAspectos psicomotoresAspectos scio-afetivos

  • O que Aprendizagem? uma modificao duradoura do comportamento que ocorre por meio de treino, experincia e observao.

    3 formas:Treino regras, instruesExperincia tentativa e erroObservao - modelo

  • Questo natural Trs fatores relacionados com a AprendizagemFatores psicodinmicosFunes do SNPFunes do SNC

  • Fatores PsicodinmicosSo fatores da aprendizagem:MotivaoAjustamentoIdentificaoContextual das relaes

  • Funes do SN PerifricoReceptores sensoriaisTatoOlfatoViso AudioPaladar

  • Funes do SNCParte cognitivaDistrbios , Problemas, DeficinciasLeva ao problema orgnico

  • Distrbio x DficitDistrbio dificuldade trabalhamos para resolverDficit incapacidade dficit motor estratgias/possibilidades

  • Tipos de AprendizagemCognitiva relacionada aos processos cognitivos funcionamento cerebralAfetiva- aprendizagem relacional / contextualMotora deslocar-se, higienizao, motricidade

  • Pode ser considerado como a habilidade para dirigir pensamentos e aes de acordo com as nossas intenes internas

    Encontra-se no cerne da mais elevadas faculdades mentais que nos tornam humanos, tais como planejamento, resoluo de problemas e linguagem (Cohen et al 2000)

    Permite a seleo de aes consistentes com os nossos objetivos e com o contexto (Brade 2008)

    Crtex Pr-Frontal: componente central na rede cerebral que sustenta o controle cognitivo (Brade 2008)

  • Crtex Pr-Frontalwww.google .images

  • PROCESSOS NEUROPSICOLGICOS (base do psiquismo humano)

    GNOSIASPRAXIASMEMRIAATENOLINGUAGEMPENSAMENTO

  • GNOSIAS

    Referem-se ao reconhecimento de um objeto por meio de uma modalidade sensorial.

    Gnosias ou processamento perceptivo: reconhecimento de um objeto de forma sensorial (visual, olfativo, auditivo, ttil).

  • As gnosias so diferenciadas:

    GNOSIAS SIMPLES: Gnosias visuais caracterizam-se pelo reconhecimento das cores; Gnosia tteis caracterizam-se na diferenciao entre o duro e o mole, o spero e o macio; Gnosias Auditivas caracterizadas pela diferenciao e reconhecimento de sons.

    GNOSIAS COMPOSTAS: Gnosias viso motoras,Gnosias Viso espaciais, dentre outras. A Gnosia Viso espacial, por exemplo, tem grande importncia na aprendizagem da leitura e escrita. A capacidade de reconhecer sinais grficos dada pelo fortalecimento da produo de conexes retinianas (olhos) e proprioceptivas (movimento). A repetio de estmulos viso espaciais interpretados pelo sistema nervoso (esteretipos) vem a ser a base fisiolgica das gnosias viso espaciais

  • PRAXIASProcessamento Psicomotor

    Praxias ou processamento psicomotor: execuo de atos voluntrios aprendidos durante a vida (comer, vestir, escrever, caminhar, etc.).

    A psicomotricidade integra as interaes cognitivas, emocionais, simblicas e sensrio-motoras na capacidade de ser e expressar-se em um contexto psicossocial.

    O processamento psicomotor se d em trs dimenses. -Motora - equilbrio, tonicidade, controle e dissociao de movimentos. -Cognitiva - noo de tempo e espao. -Afetiva - est relacionada a forma como cada um aprende.

  • EVOLUO DA POSTURA E A FUNO TNICA Dimenso motora

    Durante as primeiras dez semanas de vida o beb no pode manter a cabea erguida e a mesma pende para um e outro lado.Perto do quarto ms j pode realizar um movimento contnuo mantendo o equilbrio sobre o eixo corporal.Por volta do sexto ms pode manter-se sentado. Aproximadamente no oitavo ms pode colocar-se em p.Aos nove meses mantm-se em p apoiando-se me algum ponto. Comea a engatir.Aos doze meses pode dar seus primeiros passos.At o final do segundo ano de sua motricidade global estar desenvolvida, embora ainda necessite aprimorar suas habilidades relacionadas com a motricidade fina.

  • Segunda Dimenso Cognitiva:

    Refere-se ao desenvolvimento da funes cognitivas que permitem ao indivduo realizar os movimento domnio das relaes espaciais, temporais e simblicas.

    Orientao espacial a capacidade que o indivduo tem de situar-se e orientar-se, em relao aos objetos, s pessoas e o seu prprio corpo em um determinado espao. saber localizar o que est direita ou esquerda; frente ou atrs; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relao a outro. ter noo de longe, perto, alto, baixo, longo, curto Orientao espacial a conscincia do corpo com o meio.

  • A criana que inicia o processo da alfabetizao sem possuir as noes de posio e orientao espacial, pode apresentar os seguintesproblemas em sua aprendizagem: confundir letras que diferem quanto orientao espacial (b/d, q/p); ter dificuldade em respeitar a ordem das letras na palavra e das palavras na frase (brasa/barsa); ser incapaz de locomover os olhos no sentido esquerdo-direito (pula uma ou mais linhas durante a leitura); na escrita, no respeitar a direo horizontal do traado; no respeitar os limites da folha; dificuldades para se organizar com seu material escolar; esbarrar em objetos e pessoas.

  • Processos mentais envolvidos na aquisio de conhecimento e compreenso, incluindo pensamento, conhecimento, lembrana, julgamento e resoluo de problemas.

    So funes de elevada complexidade abrangendo a linguagem, imaginao, percepo e planejamento.

  • *Etiologia do problema de aprendizagemORGANISMO individual herdado

    CORPO construdo especularmente

    INTELIGNCIA autoconstruda interacionalmente

    DESEJO- a arquitetura do desejo, desejo que sempre desejo do desejo de Outro.

  • *Etiologia do problema de aprendizagemORGANISMO do ponto de vista do funcionamento, o organismo um funcionamento j codificadomemria biolgica.memria das reaes e reflexos No temos dilogo com o nosso organismo mas temos dilogo com o nosso corpo.

  • Corpo (Fatores psicolgicos)Acumula experincias Adquire destrezas Atomatiza comportamentos eficazes para a apropriao da cultura.Funcionamento no vem codificado, mas aprendido.Pelo corpo nos apropriamos do organismoToda aprendizagem passa pelo corpo.No h aprendizagem que no esteja registrada no corpo.

  • DesejoEstrutura simblica, afetivaO pensamento uma trama na qual a inteligncia seria o fio horizontal e o desejo o fio vertical. O movimento da inteligncia objetivante O movimento do desejo subjetivante.

  • *Inteligncia Nvel de organizao superior que possui um registro gentico com programao formal para operar.Organizao que permite ao humano operar sem esquemas pr-estabelecidos, mas com meios intelectuais que compensa a falta de instinto perdido.A inteligncia instrumento de construo de realidade coerente postulada pelo pensamento, tem tambm o poder de anular a realidade do acontecimento. Possibilita a atividade simblica.

  • PENSANTE COGNIO INTELIGNCIA APAIXONADO AFETIVIDADE DESEJORELAO VNCULOSCONTEXTUALIZADO SOCIAL ORGANISMO FUNC. ORGNICO

  • Dificuldade de aprendizagem ( DA) um termo geral que se refere a um grupo heterogneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisio e utilizao da compreenso auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocnio matemtico.

  • Se caracterizam pela impossibilidade ou dificuldade momentnea para a aprendizagem, por motivos internos ou externos que, quando resolvidos, deixam de obstacularizar ou impedir o aprendizado. Ex.. doena momentnea, morte de um ente querido, mudana de escola, de cidade, etc..

  • FRACASSO NA APRENDIZAGEM

    Responde a duas ordens de causas:Externa estrutura familiar e individualInterna estrutura familiar e individual.EXTERNA: prob. de aprendizagem reativo.INTERNA: prob. de aprendizagem sintoma prob. de aprendiz. inibio cognitiva

  • 1. Causas externas estrutura familiar e individual: originariam o problema de aprendizagem reativo, o qual afeta o aprender mas no aprisiona a inteligncia e, geralmente, surge do confronto entre o aluno e a instituio;2. Causas internas estrutura familiar e individual: originariam o problema considerado como sintoma e inibio, afetando a dinmica de articulaes necessrias entre organismo, corpo, inteligncia e desejo, causando o desejo inconsciente de no conhecer e, portanto, de no aprender;

  • Problema de Aprendizagem Reativo

    Metodologia Inadequao do contedo Professores despreparados Cabe interveno na instituio Metodologia ideologia linguagem - vnculo

  • Sintoma

    Deve buscar ver os smbolos e os significados para alm do aparente.Sintoma: forma eleita inconscientemente a de escapar da angstia Angstia no elaborada nem simbolizada. O sintoma ALUDE e ILUDE o conflito Fala atravs dele de forma encapsulada.Sintoma: disfarce do realProduto elaborado pelo inconsciente Formao substituta Pacto de soluo do conflito

  • Sintoma: disfarce do realProduto elaborado pelo inconsciente Formao substituta Pacto de soluo do conflito Sintoma: escondeDOR controlaDOR livraDOR

  • Inibio CognitivaEtiologia: fatores individuais e familiares Articulao do Organismo : Corpo - Inteligncia - Desejo Inibio Cognitiva:Evita o contato com o objeto do conhecimento Diminuio Evita Pensar No caracterstico alterao no pensar. O sujeito pode pensar, porm pensar representa ser perigoso, assim ele se defende acreditando que o mundo pouco interessante.

  • No est relacionada com depresso nem com dficitNunca est interessada em aprender.No interessa pela escola.

  • Repetio de modelos Desenham sem criatividade Repetem coisas sem sentir tdio O desenho no tem lgica de pensamento O inibido cognitivo preferencialmente usa o pensamento intuitivo no exige elaborao.

  • Definio: Transtorno de Aprendizagem CID 10

    Caracterizado por desempenho em leitura, escrita e matemtica abaixo do esperado para idade e escolaridade.

    Dificuldades relacionadas ao processo cognitivo (processos lingusticos, ateno, memria ou a combinao destes)

    Ausncia de retardo mental, visual ou auditiva

    Nvel de instruo adequado

    Bases Neurobiolgicas: genticos desenvolvimento do SNC (geram disfunes) estrutura ntegra e funcionamento cerebral inadequado

  • DSM- IVAlerta, que em relao idade, determinadas dificuldades podem ser normais, mas se persistem, acabam saindo da normalidade. Portanto faz referncia ao rendimento acadmico em idade escolar, sendo essa dificuldade mais pronunciada se o desenvolvimento de linguagem o implicado. Sugere como fator pr-dispositivo algum dano perinatal, tambm relativamente habitual observar relaes entre os transtornos de linguagem, seja expressivo ou receptivo e os transtornos de leitura, escrita e clculo podendo ainda estar agregado aos transtornos de conduta.

    Terminologia Atual

  • (F80.0-F80.2/315.31)Disfasia/Afasia- Transt. de fala e linguagem(F81.0/315.02)Dislexia- termo geral para uma deficincia na rea da leitura.(F81.1/315.2)Disgrafia- o termo geral para uma deficincia na rea da escrita fsica. geralmente associada dificuldade de integrao visual-motora e habilidades motoras finas.(F81.2-3/315.1)Discalculia- o termo geral para uma deficincia na rea da matemtica.

  • Transtorno de AprendizagemDificuldade de AprendizagemOrigem: neurolgicaOrigem: pedaggicaFRACASSO ESCOLAR

  • Transtornos Especficos de Aprendizagem

    Dislexia (5 a 7% dos dist. de aprendizagem) Falhas na Aquisio Disgrafia (3 a 5% dos dist. de aprendizagem) Disortografia

    Discalculia (1 a 3% dos dist. de aprendizagem)

    DIS

    Trans. do Desenvolvimento trans. de aquisio Trans. de proces/o

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