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1ª PARTE

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Page 1: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

1ª PARTE

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OBJETIVOSOBJETIVOS

• Os métodos de controle de pragas visam conter o aumento populacional dos insetos

• Defesa fitossanitária: impedir ou minimizar os prejuízos relacionados à produção agrícola

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MÉTODOMÉTODOLEGISLATIVOLEGISLATIVO

Page 4: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

BASEIA-SE EM LEIS, DECRETOS E PORTARIAS FEDERAIS OU ESTADUAIS, QUE OBRIGAM O

COMPRIMENTO DE MEDIDAS DE CONTROLE COMO:

1.1. SERVIÇO QUARENTENÁRIOSERVIÇO QUARENTENÁRIO

2.2. MEDIDAS OBRIGATÓRIASMEDIDAS OBRIGATÓRIAS

3.3. LEI DOS AGROTÓXICOSLEI DOS AGROTÓXICOS

Page 5: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

1. SERVIÇO QUARENTENÁRIO

• Previne a entrada de pragas exóticas e Previne a entrada de pragas exóticas e impede a disseminação das nativasimpede a disseminação das nativas

• Execução:• Serviço de Defesa Sanitária Vegetal do

Ministério da Agricultura

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SERVIÇO DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

• Inspecionamento de portos, aeroportos e fronteiras, procurando tratar, destruir ou impedir a entrada de vegetais e animais

atacados por pragas quarentenárias

– Atua nas importações e exportações (laudo fitossanitário), impedindo a disseminação de pragas

– Caso seja necessário o material é encaminhado para o serviço de quarentena

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• Identificação de pragas quarentenárias

– Baseia-se em critérios estabelecidos pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura):

• Os países tem normas próprias para legislar sobre as ações relacionadas às pragas quarentenárias

– Presença ou ausência de uma praga em uma área de risco– Distribuição– Importância econômica– Existência de controle oficial

• Os países podem estabelecer barreiras alfandegárias

1. SERVIÇO QUARENTENÁRIO

Page 8: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Exemplo de barreira alfandegária

• Proibida exportação de frutas in natura para os EUA e Japão

– Problema: “moscas-das-frutas”– Obs.: distribuição geográfica de uma praga

quarentenária é levado em consideração na avaliação do país importador

Ex.: Anastrepha fraterculus

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1. SERVIÇO QUARENTENÁRIO

• Atualmente existe 110 insetos- praga de importância quarentenária no

Brasil - INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA (Secretaria de Defesa Agropecuária) Nº 38 , de 14 de OUTUBRO de 1999

– Praga do ponto de vista quarentenário:

• Quaisquer vegetais, animais ou agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais

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• Classificação das pragas quarentenárias:

• A1: –as pragas quarentenárias A1, entendidas

como não presentes no País, porém, se introduzidas, com características de serem potenciais causadores de importantes danos econômicos.

–Objetivo: prevenir a entrada destes insetos

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• As pragas quarentenárias classificadas em A1:

COLEOPTERA

# Anaplophora glabripennis, árvores de madeira dura.- Anthonomus eugenii,.; Capsicum spp- Anthonomus pyri, pomáceas;# Anthonomus pomorum, maçã;# Anthonomus vestitus, algodão;- Anthores leuconotus, café;- Bixadus sierricola, café;- Brachycerus spp., alho, cebola e ervilha;- Bruchidius spp., ervilha;- Bruchus spp., ervilha;- Chaectonema basalis, arroz e trigo;- Conotrachelus nenuphar, drupáceas e pomáceas;- Dicladispa armigera, arroz;- Diocalandra taitense, coco;- Epicaerus cognatus, batata;- Gryctis rhinocerus, coco;# Leptinotarsa decemlineata, batata;- Lissorhoptrus oryzophilus, arroz e outras gramíneas;- Medythia quaterna, feijão;- Odoiporus longicollis, banana;- Ootheca spp., feijão e soja;- Oryctes spp., coco;- Othiorhynchus sulcatus, morango e videira;- Plocaederus ferrugineus, café e caju;- Premnotrypes spp., batata;# Prostephanus truncatus, grãos armazenados em geral;- Rhabdoscelus obscurus, cana-de-açúcar;- Sophronica ventralis, café;# Sternochetus mangiferae, manga;- Trichispa sericea, arroz;# Trogoderma granarium, grãos armazenados em geral;- Xylosandrus compactus, cacau e café;

DIPTERA

# Anastrepha ludens, frutas diversas;# Anastrepha suspensa, frutas diversas;- Atherigona oryzae, arroz;- Atherigona soccata, sorgo, arroz, trigo e milho;# Bactrocera spp., (exceto B. carambolae), frutas diversas;# Ceratitis rosa, frutas diversas;- Chromatomyia horticola, curcubitáceas e hortaliças;- Contarinia tritici, trigo;# Dacus spp., frutas diversas e cucurbitáceas;- Delia spp. (exceto Delia platura), cereais;- Mayetiola destructor, cereais;- Ophiomyia phaseoli, feijão;- Orseolia oryzivora, arroz;- Orseolia oryzae, arroz e outras gramíneas;- Rhagoletis cingulata, Prunus spp. ;# Orseoletis pomonella, frutas diversas;- Sitodiplosis mosellana, trigo;# Toxotrypana curvicauda, mamão;

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• As pragas quarentenárias

classificadas em A1:

HEMIPTERA

# Aleurocanthus woglumi, citros;# Aleurocanthus spiniferus, citros, rosa, videira e pera;# Bemisia spp. (complexo de raças e espécies, exceto biótipos A e B ), polífaga;- Ceroplastes destructor, citros e polífaga;- Cicadulina mbila, milho, trigo, cana-de-açúcar e gramíneas# Diuraphis noxia, trigo, cevada, aveia e centeio;# Eurigaster intregriceps,trigo, triticale, centeio e aveia;- Helopeltis antonii, caju;- Lygus spp., algodão;# Maconellicoccus hirsutus, polífaga ;- Perkinsiella saccharicida, cana-de-açúcar;- Planococcoides njalensis, cacau e café;- Planococcus lilacinus, citros, café e cacau;- Pseudococcus comstocki, maçã, pera, pessego e café;- Rastrococcus invadens, manga;

HYMENOPTERA

- Cephus cinctus, trigo, triticale, aveia e centeio;- Cephus pygmaeus, trigo, triticale, aveia e centeio;

LEPIDOPTERA

- Agrius convolvuli, citros;- Agrotis segetum, algodão e cucurbitáceas;- Anarsia lineatella, Prunus spp., pêra;- Amyelois transitella, amêndoas, nozes e laranja;- Argyrogramma signata, crucíferas, legumes e girassol;- Carposina niponensis, frutas diversas;- Cephonodes hylas, café;- Chilo partellus, sorgo e milho;- Chilo supressalis, arroz;- Cryptophlebia leucotreta, frutas diversas;# Cydia spp. (exceto C. molesta, C.araucariae e C. pomonella), frutas diversas;# Dyspessa ulula, alho e cebola;- Earias biplaga, algodão e cacau;- Earias insulana, algodão;- Ectomyelois ceratoniae, nozes e sementes;- Eldana saccharina, milho, sorgo, arroz e cana-de-açúcar;# Erionota thrax, banana e coco;- Helicoverpa armigera, algodão;- Lampides boeticus, feijão e soja;- Leucinodes orbonalis, batata e tomate;- Leucoptera meyricki, café;- Lobesia botrana, uva, oliva e framboesa;- Mocis repanda, arroz, milho, cana-de-açúcar e gramíneas forrageiras;- Mythimna loreyi, arroz e milho;- Mythimna separata, arroz, milho, sorgo, trigo e cana-de-açúcar;- Nacoleia octasema, banana e milho;- Ostrinia furcanalis, milho;- Ostrinia nubilalis, milho;- Othreis fullonia, citros, banana e tomate;- Parasa lepida, abacaxi, café, cacau, coco e outras palmáceas;- Pectinophora scutigera, algodão e outras malváceas;- Platynota stultana, polífaga;# Prays citri, citros;- Scirpophaga incertula, arroz;- Sesamia inferens, trigo, triticale, aveia e centeio;- Thaumatopoea pityocampa, Pinus spp;

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• As pragas quarentenárias classificadas em A1:

Leptinotarsa decemlineata

Anastrepha ludens

Ceroplastes destructor

Exemplos:

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• Classificação das pragas quarentenárias:

• A2: –as pragas quarentenárias A2, entendidas

aquelas de importância econômica potencial, já presentes no País, porem não se encontram amplamente distribuídas e possuem programa oficial de controle.

–Objetivo: impedir a disseminação de espécies nativas.

Page 15: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

• As pragas quarentenárias são classificadas em A2:

# Bactrocera carambolae, carambola, manga, maçaranduba, sapoti, goiaba, jambos, caju, jaca, gomuto, fruta-pão, bilimbi, pimenta picante, abiu, citros, pitanga, bacupari, tomate, amendoeira, cajá, ingá e jujuba - AP;# Crinipellis perniciosa , cacau e cupuaçu.- AC, AM, AP, BA, GO, MS, MT, PA, RO, RR e TO;# Cydia pomonella , maçã e frutas da família rosácea.- RS e SC;# Guignardia citricarpa , citros. - RJ e SP;# Mycosphaerella fijiensis , banana.- AC, AM, MT e RO;# Ralstonia solanacearum raça 2 , banana e Heliconia spp. - AL, AM, AP e PA;# Sirex noctilio, Pinus spp.- PR, RS e SC;

Page 16: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

• As pragas quarentenárias classificadas em A2 no RS:

As pragas A2, Cydia pomonella e Sirex noctilio, no RS deverão ser objetos de controle e planos de ações preventivas elaboradas pelas Comissões de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV) e encaminhados ao Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV) desta secretaria para aprovação

As CDSV do estados serão também responsáveis pela apresentação de planos para o estabelecimento de áreas livres ou de baixa prevalência de pragas

Page 17: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

• As pragas quarentenárias são classificadas em A2 no RS:

Cydia pomonella: maça e frutas da família da rosáceas

Sirex noctilio: Pinus spp.

Exemplos:

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• Programa de erradicação de Cydia pomonella

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TRATAMENTOS UTILIZADOS NO CONTROLE QUARENTENÁRIO

• Tratamentos quarentenários em frutas no BrasilTratamentos quarentenários em frutas no Brasil– Fumigação– Tratamento a frio– Tratamento a quente

• Vapor ou hidrotermia

– Irradiação • Raios gama (contaminação microbiana)

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2. MEDIDAS OBRIGATÓRIAS

• Medidas legais que obrigam o controle de Medidas legais que obrigam o controle de determinadas pragas.determinadas pragas.

– Exemplo:• Lei n° 2869 (RS) de 25/06/56, que obriga a coleta e

queima de galhos de acácia negra para diminuir a infestação de do serrador Oncideres impluviata.

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2. MEDIDAS OBRIGATÓRIAS

Exemplo:

• Decreto Estadual (SP) n. 19.594 A de 27/07/50, que obriga a destruir os restos da cultura até 15 de julho de cada ano na cultura do algodão para controle da lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella).

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3. LEI DOS AGROTÓXICOS

• Controla a fabricação, formulação, comércio Controla a fabricação, formulação, comércio e uso adequado, em termos de toxicidade, e uso adequado, em termos de toxicidade, segurança, eficiência e idoneidade dos segurança, eficiência e idoneidade dos inseticidas.inseticidas.

- Importante para evitar fraudes em formulações e estabelecer limites de tolerância de resíduos tóxicos nos alimentos.

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MÉTODOMÉTODOMECÂNICOMECÂNICO

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OBJETIVOOBJETIVO

Consiste na utilização de medidas de controle que causem a destruição direta dos insetos ou que impeçam seus danos.

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EXEMPLOS DE MÉTODOS MECÂNICOS DE CONTROLE:

• CATAÇÃO E DESTRUIÇÃO MANUAL– Utilizado em pequenas áreas e quando a mão de obra é barata

• Esmagamento de ovos e lagartas do curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis);

• Corte de lagartas em fumo e mandioca com tesouras;

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EXEMPLOS DE MÉTODOS MECÂNICOS DE CONTROLE:

• Destruição de larvas broqueadoras com arame

• Escavação de cupinzeiros (morte da rainha)

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EXEMPLOS DE MÉTODOS MECÂNICOS DE CONTROLE

• BARREIRAS– Qualquer prática que impeça ou dificulte o acesso dos

insetos à planta

– Exemplos:

• Casa de vegetação (produção de mudas)

• Uso de tintas ou vernizes

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EXEMPLOS DE MÉTODOS MECÂNICOS DE CONTROLE

• Ensacamento de frutos– Controle de mosca-das-frutas

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MÉTODOMÉTODOFÍSICOFÍSICO

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OBJETIVOOBJETIVO

Consiste na aplicação de métodos de origem física para controle de pragas.

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

• FOGO– Método utilizado com pouca freqüência

• Ex.: sauveiras e quenquenzeiros

• Ex.: poda e queima dos ramos para controle da broca-da-figueira

• TEMPERATURA– Manipular a temperatura, tornando-a letal para os insetos.

• Ex.: Anastrepha ludens: 1,11°C por 20 dias ou vapor d’água ou hidrotermia 43,3°C por 8 horas.

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

• DRENAGEM– Controle do “gorgulho-aquático-do-arroz”– Controle de Euetheola humilis “cascudo-do-arroz”

Oryzophagus oryzae

Euetheola humilis

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE:

• LAVAGEM– Controle da Parlatoria spp. (Hem., Diaspididae)

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

• SOM

– Ondas sonoras de 39.000 hz causam mortalidade de Sitophilus oryzae “gorgulho-do-milho”

– Atraentes e repelentes

• Som imita o som de fêmeas (atração de machos de mosquito)• Som imita som de morcego (repelência de noctuídeos)

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

• LUMINOSIDADE– Consiste em se utilizar uma faixa de radiação luminosa (300 a

700 nm) para atrair e capturar insetos• Ex.: Armadilhas luminosas e armadilhas coloridas

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EXEMPLOS DE MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

• LUMINOSIDADE• Ex.: Armadilhas luminosas

• Azochis gripusalis (broca-da-figueira)– 1 armadilha luminosa a cada 7 ha – redução de ~70% da população

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MÉTODOMÉTODOCULTURALCULTURAL

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OBJETIVOOBJETIVO

Consiste na utilização de práticas culturais para controle, baseando-se em conhecimentos ecológico e biológico das pragas.

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EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE:

• ROTAÇÃO DE CULTURAS

– Plantio alternado, em anos sucessivos, de culturas que não sejam hospedeiras das mesmas pragas

– As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos comercial e de recuperação do solo

• Ex.: milho ou feijão - fumo

• Ex.: trigo – linho, canola ou leguminosas

Page 41: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE:

• ROTAÇÃO DE CULTURAS

• Ex.: soja-milho

– Sternechus subsignatus

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EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE:

• ARAÇÃO DO SOLO

– Destruição de larvas e pupas de insetos que se desenvolvem no solo.

• Ex.: controle do coró-das-pastagens

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EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE

• ÉPOCA DE PLANTIO E COLHEITA

– Visa dessincronizar a fase suscetível da cultura com o pico de ocorrência da praga.

• Ex.: antecipação da colheita do milho para o controle do gorgulho

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EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE

• ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO

– Parte do princípio que planta nutrida apresenta maior resistência e/ou é menos suscetível ao ataque de pragas (PRINCÍPIO AGROECOLÓGICO)

• Ex.: Adubação fosfatada reduz o corte de mudas atacadas por formigas cortadeiras

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EXEMPLOS DE MÉTODOS CULTURAIS DE CONTROLE:

• PLANTIO DIRETO

• O Plantio Direto é a semeadura, na qual a semente é colocada no solo não revolvido (sem prévia aração ou gradagem leve niveladora)

• OBJETIVOS

– Favorecer o controle da erosão e o equilíbrio da fertilidade do solo– Assegurar a manutenção do balanço e reciclagem de nutrientes

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PLANTIO DIRETO (procedimentos utilizados)

• na época de plantio, o agricultor aplica um herbicida e espera as plantas que ocupam a área sequem

• Com o auxílio de um trator passa-se uma roçadeira para cortar e espalhar a palha seca

• com uma semeadora de Plantio Direto, semeia-se determinada cultura (ex. soja) "rasgando-se" em linha a palha que cobre o terreno e depositando a semente e adubo no pequeno sulco

• Grande parte do terreno fica coberto de palha (cobertura morta ou "mulch") e protegido da erosão

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PLANTIO DIRETO (procedimentos utilizados)

• Roçadeira

Page 48: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

PLANTIO DIRETO

– Exemplos• Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

– Menor incidência, se desenvolve melhor em solos secos

• Percevejos, crisomelídeos e curculionídeos podem se desenvolver melhor no plantio direto

– Maior permanência da cultura no campo– Pode favorecer o desenvolvimento de pragas (principalmente

de solo)– Favorece insetos que entram em diapausa

• Aumenta a biodiversidade de insetos, inclusive os benéficos

Page 49: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

MÉTODOMÉTODODE RESISTÊNCIA DE RESISTÊNCIA

DE PLANTASDE PLANTAS

Page 50: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

OBJETIVOOBJETIVO

Consiste na seleção e utilização de plantas que, devido a suas características genéticas, são menos danificadas que outras em igualdade de condições

Page 51: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Tipos de Resistência de PlantasTipos de Resistência de Plantas

• Imune– Planta que não sofre dano

• Resistente– Planta que, devido as suas características genéticas,

sofre um dano menor do que outras em igualdade de condições

• Suscetível– Planta que sofre um dano maior que outras em

igualdade de condições

Page 52: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência• Não–preferência

– Plantas menos preferidas para alimentação, abrigo ou oviposição pelas pragas

• Repelentes (voláteis)• Cor do substrato• Morfologia da planta

– Compactação de folhas– Espessura, dureza, textura, serosidade e pilosidade da epiderme

• Antibiose– Insetos se alimentam normalmente da planta, mas esta exerce

um efeito negativo sobre a sua biologia

• Redução de tamanho• Taxa de fertilidade e fecundidade• Período de oviposição, etc.

Page 53: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Mecanismos de ResistênciaMecanismos de Resistência

• Tolerância– Planta é menos danificada que as demais, sob mesmo nível de

infestação, suportando o ataque do inseto sem afetar sua produção, nem a biologia do inseto

• Maior capacidade da planta compensar a área destruída• Maior área foliar• Maior rigidez do colmo, reduzindo a possibilidade de acamamento

Page 54: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Resistência de plantas e controle culturalResistência de plantas e controle cultural

• Cultivar resistente– Barreira física ao inseto

• Cultivar suscetível– Planta-armadilha:

• Ex.: Diaphania spp. – Plantio intercalar de abobrinha italiana (cultivar caserta) – planta-isca, sobra a qual é aplicado o inseticida.

• Ex.: Diabrotica spp.– Cucurbitáceas

Page 55: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Resistência de plantas e controle biológicoResistência de plantas e controle biológico

– Planta com características morfológicas que facilitem o encontro do inimigo natural e a praga, impedindo que a mesma se esconda na planta

Resistência de plantas e controle químicoResistência de plantas e controle químico

– Planta com melhor cobertura das estruturas vegetais pelos inseticidas

– Genes que expressam as proteínas inseticidas da bactéria Baccilus thuringiensis

Resistência de plantas: transgênicasResistência de plantas: transgênicas

Page 56: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

PLANTA TRANSGÊNICA (Bt)PLANTA TRANSGÊNICA (Bt)

1

2

3

4

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MÉTODOMÉTODOAUTOCIDAAUTOCIDA

Page 60: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

OBJETIVOOBJETIVO

Consiste em reduzir o potencial reprodutivo da praga. Baseia-se no princípio da

esterilidade.

Page 61: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO

• QUIMIOESTERELIZANTES– Exemplo: alquilantes (substâncias tóxicas com ações carcinogênicas,

mutagênicas, teratogênicas e imunossupressoras) – Modo de ação:

• Impedindo a formação de óvulos e espermatozóides• Matando os gametas masculinos e femininos depois de formados• Danificando o material genético dos gametas

• RADIAÇÃO IONIZANTE– Exemplo: raios X, gama, beta, alfa e nêutrons e elétrons acelerados– Modo de ação:

• Fêmea não produz óvulos• Inativação de machos• Incapacidade de acasalar• Mutação letal dominante em machos e fêmeas

Page 62: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Esterilização total

Esterilização física raios gama (Cobalto 60 ou Césio 137).

Aplicação: Grãos armazenados

Page 63: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

TÉCNICAS DO INSETO ESTÉRIL (TIE)

– Liberação de machos e fêmeas esterilizados em um ecossistema definido, permitindo sua competição com outros indivíduos da população natural da outra espécie.

• Emprego de TIE no Brasil:

– Inseto: Ceratitis capitata “mosca-do-mediterrâneo”

Page 64: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Casos em se recomenda essa técnica

• Espécies que apresentam um nível de infestção tolerável muito baixo

• Resistência a inseticidas

• Vetores

• Espécies controladas por inseticidas extremamente tóxicos

• Quando não existe outro tipo de controle

Pragas que podem ser controladas com essa técnica

• Mosca do mediterrâneo Ceratitis capitata

• Mosca-oriental-das-frutas Bractrocera dorsalis

• Mosca-do-melão Bractrocera curcubitae

• Mosca-mexicana Anastrepha ludens

Page 65: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

TÉCNICAS DO INSETO ESTÉRIL (TIE)

• Emprego de TIE no Brasil:

Primeira biofábrica do Brasil

– Local: Juazeiro – BA – Inseto: Ceratitis capitata “mosca-do-mediterrâneo”

A capacidade inicial de produção semanal prevê 200 milhões de machos estéreis da mosca do mediterrâneo que ataca frutas tropicais,

15 milhões de lagarta enrroladeira

5 milhões de vespas parasitóides de moscas-das-frutas.

Page 66: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos
Page 67: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

MÉTODOMÉTODODE CONTROLE POR DE CONTROLE POR COMPORTAMENTOCOMPORTAMENTO

Page 68: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

OBJETIVOOBJETIVO

Método que se baseia no estudo fisiológico dos insetos visando o seu controle através de seu hábito ou comportamento

Vantagens:

• não apresentam riscos de intoxicação para o

homem e animais domésticos;

• não apresentam resíduos tóxicos;

• evitam desequilíbrios biológicos.

Page 69: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Controle com hormôniosControle com hormônios

1. Hormônios endócrinos

• Liberados na hemolinfa e causam uma reação específica em alguma parte do corpo

– Ex.: protorácico-trópico, ecdisônio e juvenil.

– Inseticidas juvenóides (agonistas do hormônio juvenil)• Metoprene (kabat), fenoxicab (cordial), etc.

– Inibidores da síntese de quitina• Diflubenzuron (Dimilin) , triflumuron (Alsystin), etc.

– Agonistas de ecditeróides• Metoxifenozide (Mimic), etc.

– Outros

Page 70: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Controle com hormôniosControle com hormônios

2. Neurormônios– Secretados e liberados por células do tecido nervoso,

como a acetilcolina• Atuam na transmissão axônica (piretróides)

3. Infoquímicos– Substancias produzidas por glândulas internas ou

externas e lançadas para fora do corpo do inseto para provocar reações específicas em outro organismo. Ex.: Feromônio

Page 71: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

INFOQUÍMICOSINFOQUÍMICOS

• FEROMÔNIOS:FEROMÔNIOS: substâncias utilizadas na comunicação intraespecífica– Percebidos pelo cheiro (substâncias voláteis)– Podem ser percebidos pelo gosto (normalmente substâncias

líquidas)

• ALELOQUÍMICOS:ALELOQUÍMICOS: substâncias utilizadas na substâncias utilizadas na comunicação interespecíficacomunicação interespecífica

Page 72: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

Feromônio sexualFeromônio sexual

Page 73: Aula 14 -Métodos de Controle de Pragas 1ª Parte Alunos

SEMIOQUÍMICOS – comunicação em geral

a) Aleloquímicos – interespecífica

• Alelomônios – favorece o emissor (defesa. Ex.

repelentes)

• Cairomônios – favorece o receptor (ação atraente.

Favorece localização do hospedeiro/presa)

b) Feromônios – intraespecífica

• Preparadores – efeito prolongado

• Desencadeadores – ação imediata no

comportamento do indivíduo

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FEROMÔNIOS: tipos/funções

1. De alarme: sinalizar perigo/ameaça – reação: fuga, agressão, inibição da agressão;

2. Dispersão: manutenção de um espaço mínimo para sobrevivência (formiga); antiagregação (m-das-frutas);

3. Agregação: manutenção da sociedade de insetos; acasalamento;

4. Sexuais: atração do sexo oposto. Quando sintéticos, são usados no controle de pragas

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abelhas

Feromônio de alarmeFeromônio de alarme

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Cosmopolites sordidusCosmopolites sordidus “moleque-da-bananeira”“moleque-da-bananeira” Ninfas de percevejoNinfas de percevejo

Feromônio de agregaçãoFeromônio de agregação

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Feromônio Feromônio de trilhade trilha

Trilha de FormigaTrilha de Formiga

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Feromônio de oviposiçãoFeromônio de oviposição

Mosca-das-frutasMosca-das-frutas

ParasitóidesParasitóides

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Feromônio de dispersãoFeromônio de dispersão

pulgõespulgões

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•FORMAS DE UTILIZAÇÃO (ARMADILHAS FEROMONAIS)

– Monitoramento– Confundimento– Coleta Massal– Manipulação de predadores e parasitóides

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• Um bom monitoramento auxilia o Um bom monitoramento auxilia o USO RACIONAL DE INSETICIDA, aumentando a eficiência do , aumentando a eficiência do controle, aumentando a lucratividade, diminuindo os controle, aumentando a lucratividade, diminuindo os riscos de contaminação ambiental e humana. riscos de contaminação ambiental e humana.

• Objetivo:Objetivo: Estimativa da população da praga no campoEstimativa da população da praga no campo

– Determinar a necessidade e momento correto de pulverizações Determinar a necessidade e momento correto de pulverizações (Quando e Onde?);(Quando e Onde?);

– Avaliar níveis de resistência a inseticidasAvaliar níveis de resistência a inseticidas

MONITORAMENTO

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O feromônio sexual sintético de Lasioderma serricorne (bicho-do-fumo)

• Primeiro feromônio comercializado no Brasil;

• Feromônio + atraente alimentar;

• Monitoramento e coleta massal;

• Utilizado em armazéns de fumo.

SERRICORNIN

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lagarta-rosada

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traça-das-crucíferas

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Carpocapsa ou “codling moth”

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traça-do-tomate

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Rhynchophorus palmarum

(bicudo-das-palmáceas)

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Migdolus fryatus

Besouro Migdolus

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COLETA MASSALCOLETA MASSAL

• Captura de insetos no campo capaz de remover Captura de insetos no campo capaz de remover um número significante de indivíduos, um número significante de indivíduos, reduzindo a população a níveis reduzindo a população a níveis economicamente estáveis.economicamente estáveis.

– Método mais efetivo quando captura-se machos e fêmeas

– 1-700 armadilhas/ha

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EXEMPLOS DE COLETA EXEMPLOS DE COLETA MASSALMASSAL

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Migdolus fryatus

Besouro Migdolus

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lagarta-enroladeira-da-maça

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CONFUNDIMENTOCONFUNDIMENTO

• Visa o rompimento do sistema normal de comunicação, reduzindo a probabilidade de encontros.

– Adaptação sensorial e habituação;– Mascaramento da pluma de feromônio natural;– Trilhas alternativas de feromônio.

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Grafolita ou broca-dos-ponteiros (Grapholita molesta - Lepidoptera: Tortricidae)

Feromônio aplicado em arvores: confusão sexual

(Cydia pomonella - Lepidoptera: Tortricidae)

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MANIPULAÇÃO DE MANIPULAÇÃO DE PREDADORES E PARASITÓIDESPREDADORES E PARASITÓIDES

• Objetivo:Objetivo: atrair para focos de infestação inimigos naturais das pragas.