aula 13 - portfolio acadêmico

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 PORTFOLIO ACA MICO Aula 13 ² Metodo logia Pr oje tual

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PORTFOLIO ACADÊMICO

Aula 13 ² Metodologia Projetual

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Conceito:

O portfolio também pode ser usado na educação,tanto por alunos como por professores, com oobjetivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu

processo acadêmico, visando a melhoria decompetências, atitudes ou conhecimentos.

Normalmente é uma coletânea de documentosligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva.

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O portfolio acadêmico é então a coleção de todosos títulos educacionais de um individuo, podendoser considerado como títulos acadêmicos os cursos

de longa e curta durações, textos, artigos, trabalhosprofissionais, ou seja, tudo da vida acadêmica eprofissional.

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O portfolio constitui-se, na verdade, num trabalhoonde os alunos reexaminam suas próprias vidas,suas razões de escolha, suas motivações.

Reelaboram sobre suas dificuldades sentidas eidentificam trabalhos que os tornaram mais felizese mais encontrados com sua prática profissional.

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O portfolio constitui-se numa ´descrição de fatosµ(Seldin, 1991), ´um documento personalizado querepresenta os objetivos e trabalhos específicos de

seu autorµ (Cerbin, 1994).

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O trabalho de portfolio está baseado numa revisãoda trajetória acadêmica do aluno e numa revisãocrítica de sua experiência profissional;

Visa tirar o seguinte extrato: O que tem sido o meutalento? Onde o encontro? Onde mais meidentifico? Onde tenho mais habilidade a ser

trabalhada?

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O portfólio visa desenvolver o autoconhecimento evalorizar a história do aluno como indivíduo,resgatando valores e afetividades.

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Objetivos e vantagens:

Oferecer aos alunos e docentes uma oportunidadepara refletir sobre o progresso daquele emdeterminado tema, projeto ou ano letivo;

Levar o aluno a refletir sobre a relevância dedeterminados documentos, selecionando aquelesque, realmente contribuíram para a sua

aprendizagem;

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Desenvolver a interação do aluno com o objetivo deestudo, fazendo com que ele se responsabilize pelasua própria aprendizagem;

Identificar a trajetória seguida pelo estudante;

Permitir que se avaliem o processo e o produtosimultaneamente e de forma contínua.

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BRIEFRING

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Briefing:

Briefing é conjunto de dados fornecidos pelo clientepara orientar na elaboração de um trabalho.

Não é somente preencher um formulário com os

dados do cliente e da peça a ser produzida paraservir de contrato entre designer e cliente, mas simuma atividade de projeto.

É uma poderosa ferramenta, que pode auxiliar e

muito a vida de um profissional, pois facilita aprodução de um layout de forma pensada.

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Definição dos objetivos:

O briefing é o começo de tudo.

Ele dá as informações necessárias às equipes das agênciasque não têm contato direto com o cliente, para que assim,elas possam desenvolver bem seus trabalhos. Por isso, umbom briefing deve ser bem trabalhado.

Primeiro, o cliente tem que saber exatamente o problemaque a agência precisa resolver, em seguida , fornecer asinformações corretas para que o problema seja resolvido.

Logo após, a equipe de atendimento precisa reunir essasinformações e repassaá-las corretamente para as outrasequipes.

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Briefing, como fazer?

Para decidir o que entra no briefing, é precisopesquisar, refletir e negociar.

O briefing vai guiar todo o projeto, ele não podeser considerado uma ferramenta trivial.

Mesmo que o briefing não seja oficializado, escritoou assinado, ainda assim as decisões de design que

ele costuma encerrar estarão nas mentes, nasconversas e nos papéis das pessoas que participamdo projeto.

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Esta é a parte mais delicada do briefing.

Se fechar demais a definição do objeto, poderáficar preso a elas até o final do projeto, mesmoque se constate depois que não são ideais; se formuito genérico na definição, pode deixar o projetosem rumo, divagando em possibilidades infinitas

sem sair do lugar.

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A melhor estratégia é definir o tipo de objeto(marca, identidade visual, folder, cartazes, website,hotsite, CD-Rom, animação e etc.) e agregar

apenas as características que a pesquisa inicialindicar como interessantíssimas.

O segredo é saber escolher as características quevão transmitir a sensação ao leitor do briefing,

para informá-lo do que se trata e que isso é umaboa coisa.

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Fazer pequenas pesquisas não leva muito tempo.Pesquisar materiais da concorrência e anotar o queestão fazendo de bom ou de ruim é o primeiro passopara definir o diferencial do projeto.

Conhecer melhor a empresa já é uma obrigaçãomesmo, então não custa anotar o seu diferencialcompetitivo.

O público-alvo às vezes parece óbvio, mas nunca sesabe com certeza que grupo de pessoas vai seinteressar pelo serviço que será disponibilizado.

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Por isso, o designer tem que estar a par doscostumes dos principais perfis de usuários, etc.

Fazer trabalhos de campo.

O tempo todo em que o designer estiver no localda situação, deve aproveitar para observar comoas pessoas se comunicam. Não é necessárioincorporar todo o vocabulário utilizado, mas certas

palavras podem tornar a interface familiar.

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Também é interessante notar como as mídias secomunicam com essas pessoas. Folderes, cartazes,outdoors, propagandas televisivas e jornais de

áreas específicas devem ser analisados com carinhopelo designer.

Que imagens são frequentes? Que ideologias estão

por trás delas? Que valores são priorizados?

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O que se pretende comunicar?

Vender um skate e acessórios? Apresentar dadosdemográficos da população brasileira? Mostrarque o filme "X" vale à pena assistir?

Essa informação não precisa nem ser oficializada,desde que o cliente deixe bem claro o que quer

para o designer. Entretanto, ela vai martelando na mente do

designer até o final do projeto.

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Será seu norte, a base mais elementar paraqualquer decisão do design. Assim como naprogramação orientada a objetos, todos os

objetivos secundários do projeto herdarão aconstituição do objetivo principal.

O design tem que enxergar com os olhos dos

clientes ou públicos-alvo.

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Você sabe o quantovale o seu trabalho?

Vale mais ou menos a metade daquilo que seucliente vai ganhar com ele a curto prazo.

Se o lucro almejado pelo cliente é grande, então oorçamento pro design deve ser grande. No Brasil, écomum fazer das tripas coração nodesenvolvimento de materiais com os orçamentosapertados e os prazos curtos, mas é difícil alguémsaber o quanto o cliente está lucrando com isso.

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Por isso, é interessante tanto para a equipe quedesenvolve o projeto quanto para o cliente, calcularo Retorno do Investimento (ROI - Return On

Investment). O Retorno do Investimento é uma estimativa

objetiva dos lucros que o projeto trará.

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Alguns tipos de retornos comuns são:

Corte nos custos ;

Maior participação no mercado (market-share);

Maior conscientização da marca (branding awareness);

Aumento direto nas vendas;

Influência na decisão de compra;

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Aumento de produtividade;

Aumento de audiência;

Atração de nova audiência;

Fidelização da audiência;

Aumento da credibilidade do negócio;

Aumento da satisfação subjetiva.

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Para definir o Retorno, basta reunir-se com osrepresentantes da empresa e discutir o que sealmeja e o que é viável obter com o orçamento

destinado. Esse processo deve ser muito bem documentado já

que, se o Retorno for alcançado, ele servirá comoexcelente argumento de venda dos seus serviços dedesign.

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Entretanto, não adianta calcular antes e nãoverificar qual foi o Retorno concreto depois daexecução do projeto.

O cliente fornecerá os dados facilmente se eleestiver empolgado com o resultado.

Do contrário, pode ficar a cargo da equipe dodesign checar isso. Vale à pena não só pelo valor

comercial que esses dados tem, mas também pelagratificação ao designer responsável; faz bempara sua auto-estima.

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Metodologia:

É preciso cair na real e dizer como tudo isso vaiacontecer.

Descrever a metodologia dá grande credibilidade

ao projeto, mas é preciso segui-la depois.