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SOLOS Aula 1 - Introdução

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Aulas básica de solos, vários autores

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Page 1: Aula 1 solos

SOLOS

Aula 1 - Introdução

Page 2: Aula 1 solos

Definição

O solo é definido como a coleção de corpos naturais

ocorrendo na superfície da terra, contendo matéria

viva e suportando ou sendo capaz de suportar plantas.

Os fatores de formação do solo, simplesmente

denominados de intemperismo, incluem também as

forças físicas que resultam na desintegração das

rochas, as reações químicas que alteram a composição

das rochas e dos minerais, e as forças biológicas que

resultam em uma intensificação das forças físicas e

químicas.

Page 3: Aula 1 solos

Definição

Os fatores de formação do solo são: O material

original, o clima, a atividade biológica dos

organismos vivos, a topografia e o tempo.

Material de original: Tem uma influência passiva

nessa formação.

O clima representado pela chuva e temperatura,

influi principalmente na distribuição variada dos

elementos solúveis e na velocidade das reações

quiímicas.

Page 4: Aula 1 solos

Definição

Microorganismos no solo: decompor-lhe os restos

vegetais.

Topografia ou relevo: influi pelo movimento da

água

Tempo: a formação do solo depende do espaço de

tempo de todos os fatores.

Page 5: Aula 1 solos

Formação do solo

Page 6: Aula 1 solos

Solo

O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes

óticas. Para um agrônomo, solo é a camada na

qual pode-se desenvolver vida vegetal. Para um

engenheiro, sob o ponto de vista da mecânica dos

solos, solo é um corpo passível de ser escavado,

sendo utilizado dessa forma como suporte para

construções ou material de construção .

Page 7: Aula 1 solos

A composição do solo

A proporção de cada um dos componentes do solo

pode variar de um solo para outro. E podem variar

sazonalmente com períodos de maior ou menor

precipitação. Em termos médios podem ser

encontrados na seguinte proporção:

45% de elementos minerais;

25% de ar;

25% de água;

5% de matéria orgânica.

Page 8: Aula 1 solos

A composição do solo

O solo é a camada mais superficial da crosta e écomposto por sais minerais dissolvidos na águaintersticial e seres vivos e rochas em decomposição

Há muita variação de terreno a terreno dos elementosdo solo, mas basicamente existem quatro camadasprincipais:

A primeira camada é rica em húmus, detritos deorigem orgânica. Essa camada é chamada de camadafértil. Ela é a melhor para o plantio, e é nessa camadaque as plantas encontram alguns sais minerais e águapara se desenvolver.

Page 9: Aula 1 solos

A composição do solo

A outra camada é a camada dos sais minerais.Ela é dividida em três partes:

A primeira parte é a do calcário. Corresponde á 7 a10% dessa camada.

A segunda parte é a da argila. Corresponde a 20 a30% dessa camada.

A última parte é a da areia. Esta camada é muitopermeável e existem espaços entre as partículas daareia, permitindo que entre ar e água com maisfacilidade. Esta parte corresponde a 60 a 70% dacamada.

Page 10: Aula 1 solos

A composição do solo

A terceira camada é a das rochas parcialmente

decompostas. Depois de se decomporem

totalmente, pela ação da erosão e agentes

geológicos, essas rochas podem virar sedimentos.

A quarta camada é a de rochas que estão

inicialmente começando a se decompor. Essas

rochas podem ser chamadas de rocha matriz.

Page 11: Aula 1 solos

Horizonte e Perfil

Uma características comum

de todos os solos é o

desenvolvimento em

diferentes camadas

aproximadamente

horizontais denominadas

horizontes. Um seção

vertical do solo, expondo-

as, é denominada perfil.

Page 12: Aula 1 solos

Horizonte e Perfil

Basicamente um perfil de solo apresenta oshorizontes:

O - O horizonte orgânico do solo e bastante escuro

A - Horizonte superficial, com bastante interferênciado clima e da biomassa. É o horizonte de maiormistura mineral com húmus.

E - Horizonte eluvial, ou seja, de exportação dematerial, geralmente argilas e pequenos minerais.Por isso são geralmente mais claros que demaishorizontes.

Page 13: Aula 1 solos

Horizonte e Perfil

B - Horizonte de maior concentração de argilas,

minerais oriundos de horizontes superiores (e, às

vezes, de solos adjacentes). É o solo com coloração

mais forte, agregação e desenvolvimento.

C - Porção de mistura de solo pouco denso com

rochas pouco alteradas da rocha mãe. Equivale

aproximadamente ao conceito de saprólito.

R ou D - Rocha matriz não alterada. De difícil acesso

em campo.

Page 14: Aula 1 solos

Tipos de solo

Solos arenosos

São aqueles que tem a sua maioria dos grãos detamanho entre 2mm e 0,075mm, formadoprincipalmente por cristais de quartzo e oxido de ferrono caso de solos de regiões tropicais. Plantas emicroorganismos vivem com mais dificuldade, devido àpouca umidade.

Também possui argila e outros compostos em menorpercentagem. Mas como tem boa aeração não retémágua. Esse solo é permeável, Também é conhecido comneossolo. Os grãos de areia são maiores e tem maisespaço entre si facilitando a passagem da água.

Page 15: Aula 1 solos

Tipos de solo

Solos argilosos

Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São

menos permeáveis, a água vai passando mais

lentamente, ficando, então armazenada. Alguns solos

brasileiros, mesmo tendo muita argila, apresentam

grande permeabilidade. Formam pequenos grãos

semelhantes ao pó-de-café, isso lhe dá um similar ao

arenoso. Chamado de argilossolo.

Os grão de argila são menores e bem próximos uns dos

outros, dificultando a passagem da água.

Page 16: Aula 1 solos

Tipos de solo

Solos siltosos

Com grande quantidade de silte, geralmente são

muito erosíveis. O silte não se agrega como a

argila e ao mesmo tempo suas partículas são muito

pequenas e leves.

Page 17: Aula 1 solos

Tipos de solo

Solo humífero (agricultura)

Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus emrelação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja,um solo onde os vegetais encontram melhores condiçõespara se desenvolverem. Possui cerca de 10% de húmusem relação ao total de partículas sólidas. A presençade húmus dá uma coloração, em geral, escura, contribuipara sua capacidade de reter água e sais minerais eaumenta sua porosidade e aeração.

Os grãos são de tamanhos variados e diversificados; apassagem da água ocorre de acordo com o tipo degrão.

Page 18: Aula 1 solos

Tipos de solo

Solo calcário

A quantidade de calcário nesse tipo de solo é maior

que em outros solos.

Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou

amarelado, que pode ser utilizado na fertilização

dos solos destinados à agricultura e à pecuária.

Esse solo também fornece a matéria-prima para a

fabricação de cal e do cimento.

Page 19: Aula 1 solos

Classificação Granulométrica

FRAÇÃO DIÂMETRO (mm)

Pedra Maior que 20

Cascalho Entre 20 e 2

Areia Entre 2 a 0.02

Silte Entre 0.02 e 0.002

Page 20: Aula 1 solos

Classificação Brasileira de Solos

Os conceitos do Sistema Brasileiro de Classificação de

Solos da EMBRAPA foram baseados não só no

sistema de classificação de solos de BALDWING,

KELLOG & THORP de 1938, modificado por

THORP em 1949, como também no sistema de

classificação da FAO.

Em 1999, a EMBRAPA publicou a primeira edição,

depois revisada e ampliada em 2006.

Page 21: Aula 1 solos

Classificação Brasileira de Solos

14 opções Cor Química

Page 22: Aula 1 solos

Classificação Brasileira de Solos

Organossolo. Solo com horizonte hístico com espessuras de40cm ou mais.

Gleissolo. Solos com horizonte glei (subsuperficialacizentado, influenciado pela água) dentre os 50cmprimeiros centímetros superficiais

Plintossolo. Solo com horizonte plíntico ( plintita, ou laterita ).

Planossolo. Solos com horizonte B plânico (B textural, commudança abrupta), abaixo do horizonte eluvial e superficial

Espodossolo. Horizonte B espódico, abaixo do horizonteeluvial e superficial.

Latossolo. Solos com horizonte B muito intemperizados e comboa distribuição de argila em todo perfil.

Page 23: Aula 1 solos

Classificação Brasileira de Solos

Nitossolo. Solo com horizonte B nítico (com cerosidade) e argilas 1:1

Argissolo. Solo com horizonte B textural e argilas 1:1.

Chernossolo. Solo com A chernozêmico (rico em matéria orgânica, teores de cálcio) de espessura mínima de 10 cm.

Luvissolo. Solo com B textural rico em cátions básicos, com argilas 2:1

Cambissolo. Solos com B incipientes (pouco expressivo), sem A chernozêmico.

Vertissolo. Horizonte vértico (com argilas 2:1 e rachaduras)

Neossolo. Solos novos, sem horizonte B, e bastante influência da rocha matriz.

Page 24: Aula 1 solos

Vídeos

Page 25: Aula 1 solos

Atividade

AULA – Vídeo sobre Tipos de solos

Disponível em:http://www.potafos.org/ppiweb/vbrazil.nsf/$webindex/article=40329570032570D0004B4E3CF5296FE2

ATIVIDADE

Após assistir os vídeos faça um breve comentário sobre ostipos de solos apresentado nos vídeos: Plintossolo; NitossoloVermelho; Neossolo Quartzarenico; Neossolo Litólico;Latossolo Vermelho; Cambissolo Háplico; Argissolo VermelhoAmarelo; Argissolo Vermelho Amarelo Abrupto.

Page 26: Aula 1 solos

Referências Bibliográfica

BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco.

Conservação do solo. 6.ed. São Paulo: Ícone, 2008.

355p. (Coleção Brasil Agrícola). ISBN 978-85-274-

0980-3.

Lepsh, Igo F. Formação e Conservação dos Solos.

Oficina de Textos, 2002

http://www.potafos.org/ppiweb/vbrazil.nsf/$webi

ndex/article=40329570032570D0004B4E3CF52

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