aula 1 portugues albert iglesia

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Ol! Tudo bem? Preparado para dar continuidade s nossas aulas? Conforme anunciei na aula demonstrativa, hoje a nossa tarefa estudar o contedo discriminado no quadro abaixo: AULA Texto Tipologia textual Compreenso e interpretao de textos 1 Coeso e coerncia Interpretao dedutiva e indutiva Parfrase Significao contextual de palavras e expresses Figuras de linguagem A novidade fica por conta de algumas informaes extraoficiais, que nos faro, por enquanto, focalizar tambm questes do Cespe. Foi isso mesmo que voc entendeu: a partir desta aula nos concentraremos na Funrio e no Cespe. No me faa, por enquanto, muitas perguntas sobre as tais informaes extraoficiais; mas no as despreze. As questes apresentadas nesta aula encontram-se repetidas na ltima parte deste material, pois sempre h alunos que gostam de resolver tudo antes de ler os comentrios. Caso voc no seja um desses alunos, simplesmente no imprima a parte que mencionei (assim voc economiza papel e tinta). TIPOLOGIA TEXTUAL Texto injuntivo (instrucional) Indica como realizar uma ao; aconselha. tambm utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e13 10 7 4 1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 simples. H predomnio da funo conativa ou apelativa (o emissor procura influenciar o comportamento do receptor; como o emissor se dirige ao receptor, comum o uso de tu, voc, ns, ou o nome da pessoa, alm dos vocativos e imperativos; usada nos discursos, sermes e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor instrues de uso de um aparelho; leis; regulamentos; receitas de comida; guias; regras de trnsito). Exemplos: "Coloque a tampa e a seguir pressione." (verbo no imperativo) "Coloca-se a tampa e a seguir pressiona-se." (verbo no presente do indicativo) "Colocar a tampa e a seguir pressionar." (verbo no infinitivo)

CONTEDO

Cuidados para evitar envenenamentos Mantenha No No Nunca utilize sempre medicamentos sem e produtos de e txicos um fora mdico ateno de usar

do alcance das crianas; medicamentos restos de ler o de orientao e leia a bula antes de consumi-los; armazene deixe medicamentos ou a tenha antes ao seu prazo de validade; rtulo bula qualquer medicamento; Evite tomar remdio na frente de crianas; No No ingira utilize nem d remdio sem no escuro para que no e haja com trocas perigosas; remdios orientao mdica prazo de validade vencido; Mantenha os medicamentos nas embalagens originais;

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Cuidado16

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com

remdios muito

de

uso

infantil

e

de de

uso

adulto1

com Plulas

embalagens coloridas, e a no e

parecidas; e

erros

identificao bonitas, adocicados natural e das fora mantenha

podem causar intoxicaes graves e, s vezes, fatais; embalagens odor e a essa garrafas sabor brilhantes despertam crianas;22

Um funcionrios avaliado

lugar so a dia na

sob dia e

o

comando por suas com ensino recebem

de prmios Pois

gestores, tm em essas em de um pode o

onde

os pela de A

orientados de

metas, tarefas, sucesso mdio pelo o

desempenho dinheiro so tudo

19

atraentes, ateno estimule produtos

e

4

curiosidade curiosidade;

eficincia menos das escolas

execuo escola

parecer

uma

pblica de a

brasileira.

algumas

medicamentos

domsticos

trancados

prticas

implantadas chama

grupo

7

do alcance dos pequenos.Internet: (com adaptaes).

estaduais

Pernambuco.

experincia Como

ateno no local,

impressionante avano foi

progresso

dos estudantes depois que ingressaram ali.10

1.

(CESPE/MS/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) O emprego do imperativo nas oito primeiras frases depois do ttulo indica que se trata de um texto narrativo.

praxe

quantificado.

Os alunos so testados na entrada, e quase metade deles tirou zero em matemtica e notas entre 1 e 2 em portugus. Isso13

Comentrio O texto caracteriza-se pelo emprego da linguagem apelativa como meio de persuadir o leitor a adotar certos cuidados quanto manipulao de medicamentos e produtos txicos. As formas verbais empregadas no imperativo afirmativo (Mantenha, Evite) e negativo (No utilize, No armazene) conferem mensagem um aspecto coercitivo, a fim de que o resultado desejado seja obtido. O tipo de texto injuntivo (ou instrucional). Resposta Item errado.

em

uma

escala 6 a em da que por so dos das

de tais mdia

zero

a

10. Em to

Depois uma poucas alta. das entre

de

trs escolas sada,

anos,

eles pelo uma so uma Os notas pelo

cravaram Ministrio16

matrias, foi

em

prova

aplicada h elas e regio. recebem outra melhores,

Educao. as uma

pblicas

brasileiras, caracterstica administradas associao professores dos alunos, cumprimento

De o

distingue parceria por em e do

demais: governo da e ainda Aos

19

formada pais

empresrios quatro diretor

avaliados metas

frentes:

22

acadmicas.

Texto expositivo (informativo; dissertao expositiva) O objetivo do texto passar conhecimento para o leitor. Nesse tipo textual, no se faz a defesa de uma ideia. Encontrado em livros didticos e paradidticos (material complementar de ensino), enciclopdias, jornais, revistas (cientficas, informativas, etc.). 2.

concedido bnus no salrio.Veja, 12/3/2008, p. 78 (com adaptaes).

(CESPE/STF/TCNICO JUDICIRIO/2008) Predomina no fragmento o tipo textual narrativo ficcional.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio Nada nele fico. As informaes so verdicas e nos contam a experincia observada em Pernambuco. O intuito dar-nos conhecimento acerca de um fato interessante ocorrido no sistema de educao daquele Estado. O texto dissertativo expositivo. Resposta Item errado.28 25

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Grupo Mvel Quantos anos o Sr. tem? Jacar Tenho 64 anos. Grupo Mvel E trabalha para ele h quantos anos? Jacar Faz uns 30 anos. Grupo Mvel O Sr. pede dinheiro para ele? Jacar No, no peo. Precisa pedir? Se a gente trabalha, no precisa pedir. O31

Grupo Mvel O Sr. se lembra quando o Grupo esteve aqui antes? Jacar Hum! Olha, acho que faz uns oito anos...4

dilema foi do O

de

Eduardo Ele foi para valor Especial o

conhecido retirado Mvel ele das da de

como

Jacar, em ao de Xinguara, Trabalho poupana, devidas,

enfim, no onde Escravo

resolvido. Grupo MTE

fazenda Combate

Grupo Mvel Saiu um monte de gente, por que o Sr. no saiu? Jacar , saiu um monte de gente, mas o patro pediu para34

Par. foi

abriu

uma

caderneta

depositado

verbas

indenizatrias

7

ficar e eu fiquei. Grupo Jacar Grupo Mvel Mvel O que um o Sr. fez com o dinheiro da 3. barraquinho... o Sr. nada, Comprei mais umas alguma Ele indenizao que recebeu na poca?

cerca de R$ 100 mil.Revista Trabalho. Braslia: MTE, ago./set./out./2008, p. 43 (com adaptaes).

(CESPE/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) Por suas caractersticas estruturais, correto afirmar que o texto em anlise uma descrio.

10

Constru Depois no

vaquinhas... disso, mais recebeu alm de coisa? Jacar No, recebi comida. disse que eu teria de pagar pelo dinheiro que recebi.16

Comentrio As caractersticas estruturais do texto so tpicas de um texto informativo, cujo gnero a entrevista, muito comum nos meios de comunicao. Normalmente construda em forma de dilogo e sobre um assunto especfico, a entrevista possui um interlocutor determinado e um locutor ou arguidor que conduz a conversa de modo a extrair dela as informaes que deseja. A estrutura de um texto informativo como este pode ser representada por perguntas e respostas ou por pargrafos propriamente ditos. Resposta Item errado.

13

Grupo Mvel Mais nada? Companheira de Jacar Ele diz que a gente ainda est devendo e no deixa tirar nossas vacas, diz que so dele. At as

19

leitoas que pegamos no mato ele diz que so dele. Grupo Mvel Por que o Sr. continua trabalhando? Companheira de Jacar Porque ele no quer ir embora sem receber nada. Nem as vacas ele deixa a gente levar.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Texto narrativo a modalidade de redao na qual contamos um ou mais fatos que ocorrem em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Note as caractersticas do tipo narrativo: 1) 2) O fato narrado pode ser real ou fictcio. A descrio insere-se na narrao, dada a importncia de se7 4 1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 O degradante de iniciou suas de resgate uma ao de que Mvel. Jos no de de trabalhadores nas em aes Escravo, 1995, j a encontrados do do so Grupo MTE. mais a o famlia, das no de 40 de que como Rio em situao Mvel que mil um

rotina

Especial Desde de caso

Combate

Trabalho

operaes, trabalho. h um Galdino saiu

30 de

libertaes desumanas trabalhador Cludio do10

trabalhadores Chamou-me anos oito de casa Silva 30 dos da de Nunca em trabalho recebeu nem conseguir e rever Copaba de teve a foi

submetidos ateno via a no Currais com

condies lembra Grande de para veio Nunca de Copaba dormir retornar uma em de Mvel,

caracterizarem os personagens envolvidos na trama e o cenrio em que ela se desenvolve. 3) Narrao em 1 pessoa: ocorre quando o fato contado por algum que se envolve nos acontecimentos ao mesmo tempo em que conta o caso (uso dos pronomes ns, eu). 4) Narrao em 3 pessoa: o narrador conta a ao do ponto de vista de quem v o fato acontecer na sua frente (narrador onisciente); ele no participa da ao (uso dos pronomes ele(a), eles(as)). 5) Narrao objetiva: o narrador apenas relata os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que est noticiado. de cunho impessoal e direto. 6) Narrao subjetiva: leva-se em conta as emoes, os sentimentos envolvidos na histria. So ressaltados os efeitos psicolgicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens. 7) 8) A progresso temporal (exposio, complicao, clmax e desfecho) essencial para o desenvolvimento da trama. O tempo predominante o passado, cronolgico (um minuto, uma hora, uma semana, um ano etc.) ou psicolgico (vivido por meio de flashback, a memria do narrador).

Secchin,

coordenadores Novos, Copaba, 10 de e e anos Durante roa

operaes gosta idade anos,

Grupo Norte,

Natural

do ser

chamado

trabalhar13

Norte. fazenda de no

estudou. fazenda, de mata assinada pelo filhos.

passando trabalhando teve a quantas nunca direito

penso perdeu

em pasto. a fez. para

penso, conta

com

derrubada

carteira vezes se por no deste e no cidade casou

16

trabalho No dinheiro

conseguia Quando

juntar

sequer relatou. foi pelo

19

minha

famlia, de

fazenda junho22

municpio ano, recebeu

paraense

Piarras

fiscalizada Grupo mais

localizado

resgatado R$ 5 mil.

indenizao

trabalhista

Revista Trabalho. Braslia: MTE, ago./set./out./2008, p. 40-2 (com adaptaes).

4.

(CESPE/MTE/ADMINISTRADOR/2008) Empregam-se, no texto, alguns elementos estruturais da narrativa que, nesse caso, so fundamentais para a consolidao de sua natureza informativa e jornalstica.

Trabalho escravo: longe de casa h muito mais de uma semana

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio A natureza informativa e jornalstica do texto expressa-se por meio do gnero notcia relato de um fato ou de uma srie de fatos relacionados ao mesmo evento, comeando pelo fato ou aspecto mais relevante. Portanto, natural que sejam empregados nesse tipo de texto alguns elementos estruturais da narrativa (quem, o que, quando, onde, como, porque/para que) a partir da notao mais relevante: o resgate de trabalhadores encontrados em situao degradante feito pelo GEMCTE, do MTE. Resposta Item certo.1 22

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 terceiro, forma a deciso.Thomaz Wood Jr. O perigo do groupthinking. In: Carta Capital, 13/5/2009, p. 51 (com adaptaes).

desejvel as

renovar discusses

constantemente e o processo

o de

grupo, tomada

de de

oxigenar

5.

(CESPE/TCU/AFCE/2009) A sequncia narrativa inicial, relatando a origem do termo groupthinking (l.1), no caracteriza o texto como narrativo, pois integra a organizao do texto predominantemente argumentativo.

O cinquenta, como tomando Os processo

termo pelo grupos

groupthinking socilogo se de tornavam temerrias gesto coletivo indivduos supera a Os usuais. esforo aes dos que

foi refns e

cunhado, H. de sua

na

dcada para

de

Comentrio Dificilmente algum escreve um texto homogneo, ou seja, puramente narrativo, descritivo, argumentativo, informativo ou instrucional. No caso do texto da prova, h ainda elementos que descrevem, definem ou caracterizam o conceito de groupthinking. Contudo, o autor do texto, sutilmente (entre elementos narrativos e descritivos), expe seu ponto de vista a respeito dele. No segundo pargrafo, Thomas Wood classifica-o negativamente de patologia e prope categoricamente medidas (receitas) para trat-lo, por consider-lo indesejvel. Resposta Item certo.

William

Whyte,

explicar coeso, fracassos. um so e o

prpria

4

decises mental seus coeso das um s das dos antigas a crtico

causando

grandes os

manuais

definem ocorre pensam

groupthinking quando da para so para uma do mesma

como grupos forma

7

uniformes, desejo iluso a de de diferentes

motivao sintomas que gera coletivo membros comumente

avaliar e

alternativas uma levar vises na viso pode

conhecidos: neutralizar

10

invulnerabilidade, teses

otimismo crena grupo; vistos so as

riscos;

contrrias13

dominantes;

absoluta e uma como

Texto argumentativo (dissertao argumentativa) o tipo de composio na qual expomos ideias seguidas da apresentao de argumentos que as comprovem. Tem por objetivo a defesa de um ponto de vista, por meio da persuaso.

moralidade distorcida To contrapor pensamento dominante;

inimigos, como e

iludidos, para o viso sistemas auditoria; 9

fracos ou simplesmente estpidos.16

o as

conceito vises e

receitas estimular

patologia: segundo, de

primeiro,

preciso alternativas

6.

(CESPE/TCU/AFCE/2009) Apesar de a definio de groupthinking (l.5-9) sugerir neutralidade do autor a respeito desse processo, o uso metafrico de palavras da rea de sade, como sintomas (l.9), receitas (l.16) e

19

necessrio

adotar de

transparentes

governana

procedimentos

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 patologia (l.17), orienta a argumentao para o valor negativo e indesejvel de groupthinking. Comentrio Durante o processo descritivo do que groupthinking, o autor tenta se manter imparcial, mas logo deixa transparecer seu ponto de vista sobre ele por meio das palavras citadas pela banca, as quais assumem carga semntica negativa. Resposta Item certo. 7) 6)

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 No h uma sucesso de acontecimentos ou fatos, mas sim a apresentao pura e simples do estado a ser descrito em um determinado momento. Aqui, a matria o objeto.

COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO muito comum nas provas constarem itens que exigem

conhecimentos sobre processos de coeso textual, argumentos dedutivos e indutivos e de reescritura de texto (parfrase). O que se pretende com esse tipo de exigncia verificar a capacidade do aluno de assimilar e transmitir a informao lida. So assuntos fceis de entender, mas exigem ateno por parte dos candidatos. As instituies costumam fazer um jogo de palavras para tentar confundi-los. Coeso Articulao entre palavras Coerncia e Manuteno da sequncia lgica de argumentao. (advrbios, No deve haver bruscas contradies no rumo e do

Texto descritivo (retrato verbal) o tipo de redao na qual se apontam as caractersticas que compem um determinado objeto, pessoa, animal, ambiente ou paisagem. Apresenta elementos que, quando juntos, produzem uma imagem. Exemplo: Sua estatura era alta, e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o sol dos trpicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traos bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura. Desperte para as caractersticas desse tipo de texto: 1) 2) 3) 4) 5) Predomnio de adjetivos. Descrio objetiva (expressionista): limita-se aos aspectos reais e visveis; no h opinio do autor sobre o tema. Descrio subjetiva (impressionista): o autor emite sua opinio sobre o assunto. Descrio fsica: limita-se descrio dos traos externos e visveis, tais como altura, cor da pele, tipo de nariz e cabelo, etc. Descrio psicolgica: est relacionada a aspectos do comportamento da pessoa descrita: se carinhosa, agressiva, calma, comunicativa, egosta, generosa, etc.

enunciados do texto. Elementos etc.). Relao sinttica. Observe o exemplo abaixo. coesivos

conjunes, preposies, pronomes mudanas

pensamento. Relao semntica.

Comprei trs laranjas e coloquei-as no freezer, pois tencionava fazer uma salada de frutas bem geladinha com elas; mas, como fui rua e me demorei muito, no pude aproveit-las na salada porque ficaram todas congeladas.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Nesse pequeno texto, h vrios elementos que estabelecem ligao entre as partes dele, alm do jogo verbal e da sequncia de aes; enfim, so elementos reconhecveis e que formam os elos entre os termos. Na prxima passagem, no entanto, h uma carncia de elementos sintticos de ligao entre os perodos que compem o texto. Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentava recordar alguma coisa. Nada. Como voc pode perceber, o que permite dar um sentido ao texto a possibilidade de se estabelecer uma relao semntica (SENTIDO) ou pragmtica (INTERACIONAL) entre os elementos da sequncia. Assim sendo, possvel admitir que a coerncia mais relevante do que a coeso para a construo de um texto, embora os dois fatores sejam caractersticas importantes de todo bom texto.10 7 4

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Observa-se na coeso a propriedade de unir termos e oraes por meio de conectivos. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpao do sentido do texto.

Grupo Mvel O Sr. se lembra quando o Grupo esteve aqui antes? Jacar Hum! Olha, acho que faz uns oito anos... Grupo Mvel Saiu um monte de gente, por que o Sr. no saiu? Jacar , saiu um monte de gente, mas o patro pediu para ficar e eu fiquei. Grupo Jacar Grupo13

Mvel Mvel

O

que um

o

Sr.

fez

com

o

dinheiro

da

indenizao que recebeu na poca? Constru Depois no barraquinho... o Sr. nada, Comprei mais umas alguma Ele vaquinhas... disso, mais recebeu alm de coisa? Jacar No, recebi comida. disse que eu teria de pagar pelo dinheiro que recebi.16

Processos de coeso textual Existem determinados vocbulos na lngua que no devem ser interpretados semanticamente por seu prprio sentido, mas sim em funo da referncia que estabelecem com outros itens. Um item referencial tomado isoladamente vazio e significa apenas: procure a informao em outro lugar. Observem o exemplo seguinte: Joo o maior empresrio daqui. No Distrito Federal, no h outro que o supere. Repare que Joo retomado no segundo perodo pelo pronome o; enquanto o advrbio aqui, no primeiro perodo, antecipa a circunstncia de lugar indicada por Distrito Federal. No caso da retomada, temos uma anfora. No caso de sucesso, uma catfora.22 19

Grupo Mvel Mais nada? Companheira de Jacar Ele diz que a gente ainda est devendo e no deixa tirar nossas vacas, diz que so dele. At as leitoas que pegamos no mato ele diz que so dele. Grupo Mvel Por que o Sr. continua trabalhando? Companheira de Jacar Porque ele no quer ir embora sem receber nada. Nem as vacas ele deixa a gente levar. Grupo Mvel Quantos anos o Sr. tem? Jacar Tenho 64 anos.

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Grupo Mvel E trabalha para ele h quantos anos? Jacar Faz uns 30 anos. Grupo Mvel O Sr. pede dinheiro para ele? Jacar No, no peo. Precisa pedir? Se a gente trabalha, no precisa pedir. O dilema foi do Par. foi O de Grupo MTE Eduardo Ele foi para valor Especial o conhecido retirado Mvel ele das da de como fazenda Combate caderneta Jacar, em ao de Xinguara, Trabalho poupana, devidas,

Um modernos, como novo a prpria contar, e

governo, est em face de das um

ou a da

uma um Idade de

sociedade, pressuposto Antiga Para poder e ser que Mdia,

nos se a a

tempos apresenta saber: todos a os o da suas deve regras

vinculado

28

4

ideia partir com

democracia. relaes espao

democrtico, por

estendidas demarcado da maior

indivduos,7

poltico pblicas

31

enfim, no onde Escravo

resolvido.

procedimentos s elegidas que de e,

claros, demandas pela

que, prpria

efetivamente, sociedade,

assegurem parte de

atendimento populao,10

abriu

uma

atravs a de de um

34

depositado

verbas

indenizatrias

formas de participao/representao. Para e a das isso sociais muitas de como ocorra, contudo, de de impe-se e o gesto reunio, existncia pblico direitos de pelo hoje. de interesses os associao ncleo desde de eficcia questes de instrumentos vezes, reflexo conflitantes, debate

cerca de R$ 100 mil.Revista Trabalho. Braslia: MTE, ago./set./out./2008, p. 43 (com adaptaes). 13

vinculadas opinio,

7.

(CESPE/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) Em Porque ele no quer ir embora sem receber nada. Nem as vacas ele deixa a gente levar (l. 21-22), nas duas ocorrncias, o pronome ele refere-se mesma pessoa.16

coletivos liberais etc. o19

como

liberdade, inviolveis, da certo, Social

,

tendo

pressupostos

informativos e at e

direitos incio

conquistados, Idade do dos Moderna, sculo XX Direitos

principalmente, ampliados os dias

Comentrio Perceba a astcia da banca examinadora. Quis induzir os candidatos a crerem que, nos dois casos, o pronome em destaque fazia aluso, provavelmente, ao personagem Jacar. Talvez, por se tratar da proximidade entre a entrada em cena de Jacar e o elemento de coeso. Portanto, prezado aluno, fique atento! O primeiro emprego do pronome ele retoma, de fato, o personagem Jacar, a quem a pergunta (l. 20) foi dirigida. Mas o segundo emprego recupera patro, personagem que aparece pela primeira vez na linha 6. Resposta item errado. 8.

Constitucionalismo Fala-se, por

Humanos

Fundamentais

todas as geraes ou ciclos possveis.Rogrio Gesta Leal. Poder poltico, estado e sociedade. Internet: (com adaptaes).

(CESPE/TCU/AFCE/2009) Na organizao da argumentao, o segundo pargrafo do texto estabelece a condio de o debate e a reflexo sobre os direitos humanos vinculados aos interesses coletivos estarem na base da ideia de democracia.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio A condio ressaltada logo no segmento inicial Para que isso ocorra (...) impe-se a existncia e a eficcia de instrumentos de reflexo e o debate pblico.... Note que a existncia e a eficcia de instrumentos de reflexo e o debate pblico so fundamentais para que haja um governo democrtico, com um espao poltico demarcado por regras e procedimentos claros (a ideia sublinhada l. 4-7 retomada pelo pronome demonstrativo isso). Resposta Item certo.4 1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 O dinmicas, pessoa exerccio formadas do por poder condutas que se ocorre de mediante de mltiplas domnio,

autoridade, com

de comando, de liderana, de vigilncia e de controle de uma sobre outra, comporta dependncia, subordinao, resistncia ou rebeldia. (...)Maria da Penha Nery. Vnculo e afetividade: caminhos das relaes humanas. So Paulo: gora, 2003, p. 108-9 (com adaptaes).

11. (CESPE/TCU/AFCE/2009) Nas relaes de coeso que se estabelecem no texto, o pronome que (l.4) retoma a expresso exerccio do poder (l.1). Comentrio Volte ao texto e releia o seguinte fragmento: controle de uma pessoa sobre outra, que se comporta com dependncia, subordinao, perodo anterior, resistncia ou rebeldia. Quem se comporta dessa maneira? A pessoa controlada, representada no texto pelo vocbulo outra (= outra pessoa). Resposta Item errado. Interpretao Dedutiva X Interpretao Indutiva Dependendo da abordagem, a sua resposta ser diferente. Antes de apresentar as possibilidades de interpretao e as caractersticas de uma e de outra, darei um simples exemplo para voc entender melhor o assunto. Segunda-feira choveu; Paulo ficou em casa. Tera-feira choveu tambm; Paulo ficou em casa. Na quarta-feira, choveu de novo; Paulo novamente ficou em casa. Mais um dia de chuva na quinta-feira; Paulo outra vez permaneceu em casa. Sexta-feira choveu. Com base nas informaes acima, podemos afirmar que Paulo ficou em casa na sexta-feira? No! Ainda que Paulo tenha ficado em casa nos dias anteriores por causa da chuva, nada falado sobre onde ele se encontrava na

9.

(CESPE/TCU/AFCE/2009) O desenvolvimento das ideias demonstra que, na linha 4, a flexo de singular em deve estabelece relaes de coeso e de concordncia gramatical com o termo democracia.

Comentrio

Embora

esteja

expresso

apenas

no

subentende-se na linha 4 o termo governo, com o qual o verbo deve mantm relaes de coeso e de concordncia. Resposta Item errado.

10. (CESPE/TCU/AFCE/2009) O pronome isso (l.11) exerce, na organizao dos argumentos do texto, a funo coesiva de retomar e resumir o fato de que as demandas pblicas da maior parte da populao (l.8-9) so escolhidas por meio de formas de participao/representao (l.10). Comentrio Apontei acima a referncia do pronome isso: a ideia de um governo democrtico, com um espao poltico demarcado por regras e procedimentos claros. Resposta Item errado.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 sexta-feira, quando tambm choveu. No texto no h evidncias de que Paulo permaneceu em sua residncia naquele dia porque choveu. Mas e se a assertiva fosse diferente: Com base nas informaes acima, infere-se que Paulo ficou em casa na sexta-feira? Sim! Levando-se em conta que Paulo normalmente fica em casa quando chove, possvel pensar que ele tenha ficado l tambm na sexta-feira, j que tambm choveu naquele dia. As circunstncias (ou indcios) nos levam a considerar essa hiptese tambm, mesmo que ela no seja confirmada no final das investigaes.28 25 22

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Grupo Mvel Por que o Sr. continua trabalhando? Companheira de Jacar Porque ele no quer ir embora sem receber nada. Nem as vacas ele deixa a gente levar. Grupo Mvel Quantos anos o Sr. tem? Jacar Tenho 64 anos. Grupo Mvel E trabalha para ele h quantos anos? Jacar Faz uns 30 anos. Grupo Mvel O Sr. pede dinheiro para ele? Jacar No, no peo. Precisa pedir? Se a gente trabalha, no precisa pedir. O31

Grupo Mvel O Sr. se lembra quando o Grupo esteve aqui antes? Jacar Hum! Olha, acho que faz uns oito anos...4

dilema foi do Par. foi O

de Grupo MTE

Eduardo Ele foi para valor Especial o

conhecido retirado Mvel ele das da de

como fazenda Combate

Jacar, em ao de Xinguara, Trabalho poupana, devidas,

enfim, no onde Escravo

resolvido.

Grupo Mvel Saiu um monte de gente, por que o Sr. no saiu? Jacar , saiu um monte de gente, mas o patro pediu para34

abriu

uma

caderneta

depositado

verbas

indenizatrias

7

ficar e eu fiquei. Grupo Jacar Grupo Mvel Mvel O que um o Sr. fez com o dinheiro da indenizao que recebeu na poca?

cerca de R$ 100 mil.Revista Trabalho. Braslia: MTE, ago./set./out./2008, p. 43 (com adaptaes).

10

Constru Depois no

barraquinho... o Sr. nada,

Comprei mais

umas alguma Ele

12. (CESPE/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) O que faz de Eduardo Silva objeto de interesse da ao do Grupo Mvel o fato de que o trabalhador optou 6-7). Comentrio O texto indica (l. 28) que Jacar espera receber pelo trabalho que desempenha na fazenda do patro. Alm disso, o Grupo Mvel ficou impressionado com o fato de Jacar ter permanecido na fazenda (l. 4) mesmo depois da inspeo anterior realizada pelo prprio Grupo (l. 1). Isso o correu h cerca de oito anos (l. 3), quando saram de l vrios trabalhadores (l. 4) que, ao que tudo indica, estavam em condies semelhantes de Jacar. por trabalhar sem receber a remunerao correspondente, conforme se depreende do trecho o patro pediu para ficar e eu fiquei (l.

vaquinhas... disso, mais recebeu alm de coisa? Jacar No, recebi comida. disse que eu teria de pagar pelo dinheiro que recebi.16

13

Grupo Mvel Mais nada? Companheira de Jacar Ele diz que a gente ainda est devendo e no deixa tirar nossas vacas, diz que so dele. At as

19

leitoas que pegamos no mato ele diz que so dele.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Resposta item errado.

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio A banca fez um resumo do texto, a partir dos prprios elementos (das evidncias) dele. Repare e compare:

1

O dinmicas, pessoa reportam

exerccio formadas

do por

poder condutas que ou mas se

ocorre de

mediante de

mltiplas domnio,

O exerccio do poder ocorre mediante mltiplas dinmicas (l 1-2); Tais dinmicas no se reportam apenas ao carter negativo do poder (...), mas tambm ao seu carter positivo (l. 5-7); O que h so relaes de poder heterogneas (l. 9-10); Na rede social (...) podemos ser comandados, submetidos ou programados em um vnculo, ou podemos comand-lo (l. 1215). Resposta item certo.

autoridade, com poder, seu O

de comando, de liderana, de vigilncia e de controle de uma4

sobre apenas ou

outra, resistncia ao

comporta Tais do ao

dependncia, no se de opresso, positivo, em si

subordinao, punio de

rebeldia. negativo tambm

dinmicas carter poder

carter

7

represso, controlar, e

disciplinar,

adestrar, em as ns um

aprimorar.

no existe, no um objeto natural. O que h so relaes de10

poder

heterogneas Na rede ou

constante dinmicas as ser vnculo, tarefa, e,

transformao. de a poder todo

O no

poder tm 14. (CESPE/TCU/AFCE/2009) De acordo com a argumentao do texto, o poder no um objeto natural (l.9) porque criado artificialmente nas relaes de opresso social. Comentrio O problema aqui est na razo que a banca alega para sustentar o fato de o poder no ser um objeto natural. O texto claro ao dizer que Tais dinmicas [as que acarretam o exerccio do poder] no se reportam apenas ao carter negativo do poder, de opresso, punio ou represso, mas tambm ao seu carter positivo, de disciplinar, controlar, adestrar, aprimorar (l. 5-8). O Cespe simplesmente desprezou as evidncias do prprio texto. Resposta item errado.

, portanto, uma prtica social constituda historicamente. social, fronteiras: em de barreiras ou16

13

vivemos ou

momento. submetidos comand-lo um novo ou

Consequentemente, programados a realizao social, que para papel

podemos sua nos

comandados, podemos vivermos assim,

faz

complementar,

passivamente

no, as regras polticas da situao em que nos encontramos.Maria da Penha Nery. Vnculo e afetividade: caminhos das relaes humanas. So Paulo: gora, 2003, p. 108-9 (com adaptaes).

13. (CESPE/TCU/AFCE/2009) correto concluir, a partir da argumentao do texto, que o poder dinmico e que h mltiplas formas de sua realizao, com faces heterogneas, positivas ou negativas; alm disso, ele afeta todos que vivem em sociedade, tanto os que a ele se submetem, quanto os que a ele resistem.

Reescritura de Texto Na parfrase, as palavras so mudadas, porm a ideia do texto original confirmada pelo novo texto; a aluso ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. dizer com outras palavras o

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 que j foi dito. E no apenas com outras palavras, mas tambm com outra estruturao sinttica. Normalmente, as bancas indagam se, nesse processo, a coeso (correo gramatical) e a coerncia (significado original do texto) foram mantidas. muito importante que esses dois aspectos sejam respeitados na hora de parafrasear o texto original.

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Os itens a seguir so reescritas de trechos do texto. Julgue-os quanto correo gramatical. 15. (CESPE/ANATEL/ANALISTA tempestades, mdicos, ADMINISTRATIVO/2006) recentemente, alertaram que Durante eles no

recomendam o uso de telefones celulares que, com raios e troves, atraam descargas eltricas. Comentrio O texto reescrito dessa forma estabelece uma distino entre

Celular recebe ligao e relmpago No recomendvel usar telefones celulares durante

os celulares que atraem descargas eltricas e os que no as atraem. Isso ocorre por causa da utilizao indevida da orao subordinada adjetiva que (...) atraam descargas eltricas, a qual restringe o significado semntico de telefones celulares. A ausncia de vrgula que isole a citada orao e lhe uma menina quando de foi confira devido valor semntico explicativo acarretou prejuzo ao texto. Os mdicos no fizeram o alerta estando eles mesmos sob uma circunstncia de chuva. Alm disso, no est bem empregado o verbo atrair (atraam: pretrito imperfeito do indicativo). Deve ele ser flexionado no presente do indicativo (atraem) para indicar uma ao permanente no momento do discurso. Resposta item errado.

tempestades com raios e troves, sob risco de atrair as descargas eltricas. O alerta foi feito por mdicos recentemente. Os 15 anos especialistas que usava relataram o telefone o caso em de um parque

eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos permanentes sade. O pblica. Swinda Unido. Ela pela explicou, ainda, de que, um quando raio, a uma alta pessoa atingida da pele descarga eltrica resistncia fenmeno A prevenir raro, precisa casos do mas ser fatais um problema para o no de sade Assim, disse Reino populao educada como Park risco. futuro, no

poderemos

esse,

Esprit,

mdica

Northick

Hospital,

16. (CESPE/ANATEL/ANALISTA

ADMINISTRATIVO/2006)

Os

mdicos

mencionaram uma situao em que, em um parque, uma jovem de 15 anos de idade, ao usar o telefone celular, foi eletrocutada por um raio. Ela no morreu, tendo sofrido, no entanto, danos irreparveis sade. Comentrio Parfrase perfeita. Tanto a correo gramatical, quanto a informao primeira do texto foram preservadas. Note as transformaes feitas: Os especialistas relataram o caso de...

humana conduz a energia pelo corpo, em um fenmeno chamado flashover. No entanto, se algum objeto feito de metal, como um telefone celular, estiver em contato com a pele, interrompe-se o flashover e aumenta a gravidade dos ferimentos internos.Jornal do Brasil, 24/6/2006 (com adaptaes).

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Os mdicos mencionaram uma situao em que... A jovem sobreviveu... Ela no morreu... ...mas teve danos permanentes sade. tendo sofrido, no entanto, danos irreparveis sade. Resposta item correto. x1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1

SIGNIFICAO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSES Trarei sua memria alguns conceitos sobre semntica que, acredite, sero muito teis na hora de resolvermos questes de prova, principalmente quando elas tratarem de interpretao de texto.

Antnimos So palavras de sentido contrrio. Ex.: velho novo / bom mau Sinnimos So palavras de sentidos idnticos ou aproximados. Ex.: Voc j vacinou seu co? / Voc j vacinou seu cachorro. Joana a mulher de Marcelo. / Marcelo o marido de Joana.

Nossos do obra E pas do at no

projetos qual no de ou

de da

vida E o

dependem futuro Uma muito com de

muito um nao vises

do pas se de

futuro no e, s e constri. x futuro,

vivemos. meio de

acaso

fatalidade. embates e entre

4

constri-se

intensos

vezes,

violentos

grupos

concepes7

desenvolvimento

interesses

distintos

conflitantes. (...)Plnio Arruda Sampaio. O Brasil em construo. In: Mrcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. So Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptaes).

x

Polissemia a propriedade de uma palavra apresentar sentidos diversos. Compare este par de enunciados: a) b) No consigo prender o fio de l na agulha de tric. (fibra) Enrosquei minha pipa no fio daquele poste. (cabo de metal)

17. ( ) Para evitar o emprego redundante de estruturas sinttico-semnticas, como o que se identifica no trecho Uma nao se constri. E constri-se no meio de embates muito intensos (l.3-4), poder-se-ia unir as ideias em um s perodo sinttico Uma nao se constri no meio de embates , o que preservaria a correo gramatical do texto, mas reduziria a intensidade de sua argumentao. Comentrio A reescritura preserva a correo gramatical e a coerncia, mas realmente a fora argumentativa diminuda com o apagamento da reiterao da estrutura aludida. Resposta: item certo. x

Campo semntico, hiponmia e hiperonmia Comprou um computador, um monitor, um teclado e uma impressora para o escritrio, pois, sem esse equipamento, no conseguiria dar conta do trabalho.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Palavras como computador, monitor, impressora e teclado apresentam certa familiaridade de sentido pelo fato de pertencerem ao mesmo campo semntico, ou seja, ao universo da informtica. J a palavra equipamento possui um sentido mais amplo, que engloba todas as outras. Nesse caso, dizemos que computador, monitor, impressora e teclado so hipnimos de equipamento. Por sua vez, equipamento um31 28 25

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 modelos E privado recente e esto vivendo. ultrapassados, mais, que em no que veem os os dirio custos grandes mostra as ainda da maneira do setor

tradicional, deixando as externalidades para a sociedade. so apenas essa jornal no da das lderes Uma que demonstram um grande a tambm o ttulo dificuldade. manchete que

pesquisadores que estamos econmica

jornalistas Eis

entenderam matria: S

oportunidades

hipernimo das outras palavras. Denotao A palavra tem valor referencial ou denotativo quando tomada no seu sentido usual ou literal, isto , naquele que lhe atribuem os dicionrios; seu sentido objetivo, explcito, constante. Ex.: O papel foi rabiscado por todos. (papel: sentido prprio, literal) Conotao Alm do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos, evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. Conotao , pois, o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre de contexto. Ex.: Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o po da vida; o que vem a mim jamais ter fome; e o que cr em mim jamais ter sede. (Joo 6:35)

surgindo

partir

transformaes

estagnao

x

pode reduzir aquecimento global, diz estudo. (...)Ricardo Young. Mudanas no consumo. In: CartaCapital, 26/2/2010. Internet: (com adaptaes).

18. (CESPE/AGU/ADMINISTRADOR/2010) O trecho a partir das (l.31) poderia ser substitudo, sem prejuzo sinttico ou semntico ao texto, por um dos termos a seguir: por razo das, em consequncia das, com as. Comentrio De acordo com o texto, as oportunidades (l. 30) so o efeito das transformaes que estamos vivendo (l. 31-32). Essa ideia corroborada pela expresso a partir das, que ajuda a expressar essa noo de causa (ou motivo, razo) e consequncia (ou efeito). No h prejuzo sinttico ou semntico ao texto devido s mudanas propostas. Vamos reescrever a passagem e tirar a dvida: ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam as oportunidades que esto surgindo por razo das transformaes que estamos vivendo. ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam as

x

(...)22

Os dificuldade

grandes para

lderes o

de que

mercado est

parecem

ainda de fato.

ter O

oportunidades que esto surgindo em consequncia das transformaes que estamos vivendo.

entender

acontecendo

discurso e a prtica dessas empresas ainda esto baseados em

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 ...pesquisadores e jornalistas tambm no entenderam as oportunidades que esto surgindo com as transformaes que estamos vivendo. Resposta Item certo. 19. (CESPE/AGU/ADMINISTRADOR/2010) Na linha 22, o deslocamento do vocbulo ainda para imediatamente antes da forma verbal parecem ainda parecem alteraria a ideia original do vocbulo substitudo, que passaria a significar tambm. Comentrio O significado do vocbulo ainda o mesmo; ele no se altera por causa da mudana proposta pela banca. A ideia, j presente no texto original, a seguinte: as empresas no esto preparadas para enfrentar as mudanas que esto em curso atualmente e tambm (ainda) parecem ter dificuldade para entender o que est acontecendo de fato. Resposta Item errado.1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 (...)Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento. Internet: (com adaptaes).

20. (CESPE/ANEEL/CARGOS consequncias

DE

NVEL

SUPERIOR/2010) significa

O

termo

deletrias

(l.36-37)

resultados que no

podem ser apagados, alterados. Comentrio No adianta resmungar. Tem hora que o examinador abre o dicionrio e de l retira uma palavra (que quase ningum usa) para montar uma questo de prova. Literalmente, o adjetivo deletrio significa algo que prejudica a sade, insalubre; que destri, causa dano. Figuradamente, indica aquilo que corrompe, que degradante. Resposta Item errado.

O avano da publicidade na Internet Desde 2003, os gastos em publicidade na Internet quase triplicaram no Brasil. A expanso se deve elevao do nmero de

(...)34

3

usurios, das conexes em banda larga e do tempo de conexo. Por ms, os brasileiros passam, em mdia, 22 horas e 43 minutos na rede. Apesar do crescimento, a Internet s detm 2% do mercado

O fsseis,

fenomenal provocou

crescimento um

da

economia global de

mundial

no5

decorrer dos dois ltimos sculos, baseado no uso das energias aquecimento consequncias deletrias e, em parte, irreversveis. Seria, no entanto, um erro considerar que o clima a bola da vez e as urgncias sociais podem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhes de40

publicitrio do pas.Veja, 4/7/2007 (com adaptaes).

37

21. (CESPE/TCU/TCE/2007) Preservam-se a coerncia textual e a correo gramatical da orao ao se substituir elevao (l. 2) por aumento. Comentrio Coerncia textual diz respeito ao significado do texto, que obtido por meio da relao existente entre as palavras, as frases, os perodos e os pargrafos do texto. Em relao a esse aspecto, a substituio proposta no gera prejuzo, pois os vocbulos elevao e aumento so sinnimos. O

indigentes e 46,3 milhes de pobres. E, enquanto os latifndios de mais de mil hectares 3% do total das propriedades rurais do Brasil ocupam 57% das terras agriculturveis, 4,8 milhes de famlias sem-terra esto espera do cho para plantar. www.pontodosconcursos.com.br 29

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 problema surge em relao correo gramatical, isto , em relao articulao sinttica entre os elementos que compem o texto. Faamos a substituio proposta pela banca examinadora: A expanso se deve aumento do nmero... O emprego do substantivo aumento deve vir acompanhado do artigo definido o, que deve se combinar com a preposio a exigida pela regncia do verbo que a antecede, fazendo surgir ao. Resposta Item errado.4 1

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio O substantivo panacia (ou panaceia, conforme o novo Acordo Ortogrfico) significa remdio para todos os males. Resposta Item errado.

Uma passado os troca era e costumes dos

antiga a de da as Era em

preocupao assegurar terra. em de provncias, tal o Assim dinheiro forma a

dos dos os

legisladores povos de romanos para essa com

do manter os em

direito fizeram que ou o se

municpios de seu

autogovernavam a

(...) A lembro19

tributos

soldados respeito do

expanso autonomia cruel de

lei que

chegou. na

Assisti seo a

s

suas

estrias, voar as

e

ainda moscas. sossego

me Um e10 7

poder. que, as

minha

ouviam-se diferena Eu, algumas que

relativa Tibrio,

certo

momento ser

regime

dos eleitores veio a mim e por sinais me fez compreender que estava os que o entusiasmado do razo, e com entre tambm flebilmente censitrios, pelo os aquele por os tumultos tinha secretrio outro mtodo. a sinais, antigas. nomes poucos. da na a achei Nisto dos Os mesa; relao de panacia16 13

eleies

chegaram o mas Os Unio, de

suspensas

em

Roma, se quando falta em governos

mas se mantiveram nas provncias. Muitos encontram chegam de dos busca poltica.Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 24/11/2006.

defendem na oposio, prprios, e da direitos governo.

federalismo, dele pela se

quando esquecem dos de pela

22

contei-lhe posto de com

eleies

comeou

suspirar

ao

municpios, quando tributao

manietados ajuda direta e

eleitores.25

Presentes, depois saam

recursos estados de

reclamam

chamados iam na ponta dos ps at urna, onde depositavam uma em dos cdula, seguida eleitores, A examinada as presidente nomes em achado usadas assinavam convico silenciosamente cautelas se que

deveriam

articular-se

seus

autonomia

28

quarto

moribundo. universal.

tinha

23. (CESPE/TSE/ANALISTA JUDICIRIO/ADMINISTRADOR/2007) A palavra manietados (l. 12) est sendo empregada com o sentido de mobilizados. Comentrio O adjetivo manietados significa: de mos amarradas, tolhido de fazer algo, imobilizado. Possui, pois, significado contrrio (antnimo) ao do adjetivo mobilizados: pr-se em ao para uma tarefa, movimentar-se. Resposta Item errado.

Machado de Assis. Op. Cit., p. 706.

22. (CESPE/TSE/ANALISTA JUDICIRIO/ADMINISTRADOR/2007) A palavra panacia (l. 29) significa estratgia, mtodo.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 25. (CESPE/ANATEL/NVEL SUPERIOR/2009) Na linha 3, a argumentao do

1

O da com toda na a a

poder

poltico como

produto os

de

uma e decidem de

conveno, nasce abrir mo os na avesso a

no de seus vida, de ao da

texto mostra que a sociedade e os homens podem ser considerados, em significao conotativa, como sinnimos textuais; por isso, a troca de posio entre esses dois termos preservaria a coerncia e a correo gramatical do texto. Comentrio No se deixe levar pelo canto da sereia. Esse jogo de palavras tem a finalidade de distra-lo. V ao texto e troque os dois termos de posio: ...e nasce juntamente com os homens, quando a sociedade decidem.... A troca causa prejuzo correo gramatical do texto, pois desfaz-se a concordncia entre o verbo decidem e o sujeito correspondente. Alm disso, a troca de posio fere a coerncia porque passa a afirmar que o poder poltico surge em outra poca, juntamente com os homens, ou seja, antes da organizao deles em sociedade. Nas linhas 6 e 7, a autora faz distino entre o tempo do surgimento do homem e o da sua organizao em sociedade: Mesmo antes do estado de sociedade, o homem no um ente isolado. Apesar de tudo, os termos esto empregados em sentido conotativo (a sociedade no nasce literalmente e homens no representa apenas seres do sexo masculino). Resposta Item errado.

natureza, sua

postulava quando natural,

Aristteles, homens a fim na

juntamente

sociedade, naturais, e o com tem De

4

liberdade em outras o outro

protegerem antes lado, a do

direitos

consubstanciados outros no bens. de a um De

propriedade, isolado,

liberdade

Mesmo ente um

estado

7

sociedade, contato conjugal espcie. (...)

homem

pessoas. lado,

sociedade visa

escopo

possibilitar sociedade

perpetuao poltica

10

preservao da propriedade.

Daniela Romanelli da Silva. Poder, constituio e voto. In: Filosofia, cincia & vida. Ano III, n. 27, p. 40-1 (com adaptaes).

24. (CESPE/ANATEL/NVEL SUPERIOR/2009) A organizao do texto permite a substituio da expresso ao contato (l.7-8) por convivncia, sem prejuzo para a coerncia entre os argumentos e para a correo gramatical. Comentrio A palavra contato foi empregada figuradamente para indicar relao de proximidade, relacionamento contnuo, coexistncia, mesmo significado que convivncia. O substantivo avesso, que rege preposio a, passa a ser complementado por a convivncia (substantivo feminino acompanhado de artigo definido feminino). Vamos unir tudo: avesso a a convivncia = avesso convivncia. Resposta Item certo.

(...)13

Tendo das esses era nacional de

como distantes uma pioneiros da firmemente enormemente de e

principal isoladas provncias dos nao-Estado promoo a sua inibido

propsito com vistas

a no o um o

interligao constituio unificada, pas

verdadeiramente transportes de de que de que

16

explicitavam

crena pela e

crescimento sistema

ausncia

comunicaes

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1

desenvolvimento

dos

transportes

constitua

um

fator

crucial

1

Para os gramticos, a arte da palavra quase se esgota na arte da escrita, muitos equvoco ouvidos que a ou da o que se os v olhos original, e que deve vida estar se Na ainda mas pelo no uso que os fazem ou dos acentos, dos para quais fazem alguma distino para as o evitam

para o alargamento da base econmica do pas. (...)Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In: Internet: (com adaptaes).

26. (CESPE/DETRAN-DF/ANALISTA/2009) A palavra crucial (l.19) est sendo empregada com o sentido de rduo, difcil. Comentrio Cuidado com as aparncias. Em se tratando de significao contextual de palavras e expresses, a melhor coisa que voc deve fazer ir ao texto. O adjetivo crucial pode realmente ser utilizado para caracterizar algo rduo, difcil, espinhoso: Deixar a casa paterna foi uma deciso crucial. Mas, no texto em que surge, ele expressa a importncia para que algo acontea, ocorra, ou exista; o mesmo que capital, essncia, fundamental. Resposta Item errado.

4

algum prestar

ouvidos. de no do do

Neste texto Rousseau nos sugere que, para ler bem, preciso voz da que adivinhar tornaram leitura, aos diferenas treinado um surdo acento espao atento articulam do voz imperceptveis olho a

7

homogneo melodia

escrita. d

Gramtico10

Lgico

subordinar-se signos: s cego

ouvido

estar

modulao

significa

modalidades

sentido. Na oposio que o texto faz entre a arte de falar e a13

arte de escrever, podemos encontrar no apenas as razes da desqualificao da que concepo do no mas a esta gramatical que notar funda da na linguagem, que a mas tambm a O e a indicao escrever escrita, Se porque estatuto se a Rousseau confere

O ainda7

protocolo precisa j ser

de do

adeso, pelo Uruguai, pela e o

assinado Senado da do

em para pas no

julho entrar e no

de em da

2006, vigor. prpria o19 16

aprovado

linguagem. entre falar

importante

aqui mais ou a

oposio entre dos

Os

congressos o

Argentina ainda

oposio

Venezuela Apenas10

votaram

entrada Brasil

MERCOSUL.

presena e ausncia: no a ausncia do sujeito falante que desqualifica signos Gramtica,22

Paraguai

chancelaram

atonia a

homogeneidade escapa num

acordo. (...)Maria Clara Cabral. Folha de S.Paulo,18/12/2008.

visuais.

essncia desdobra

da

linguagem linguagem

elemento

essencialmente homogneo.Bento Prado Jr. A retrica de Rousseau. So Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 129-130.

27. (CESPE/MREIRBR/BOLSAS-PRMIO/2009) A palavra chancelaram (l.9) est sendo empregada com o sentido de sancionaram. Comentrio Sim, ela significa dar aprovao ou aceitao a; confirmar, ratificar; aprovar; sancionar: O presidente chancelou a proposta do ministro. Resposta Item certo. A diferena na linguagem www.pontodosconcursos.com.br 35

28. (CESPE/MRE/IRBR/DIPLOMATA/2009) Com relao s ideias do texto 3, julgue (C ou E) o item a seguir. A palavra acentos (l.3) refere-se a sinais grficos, ao passo que acento (l.7) designa qualidades como inflexo ou modulao.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Comentrio Esta questo para voc constatar como o Cespe

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 30. (CESPE/SEFAZ-AC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2009) Considerando os sentidos e aspectos gramaticais do texto, julgue a opo abaixo. A expresso explorados pelos cobradores de impostos, embora menos enftica, coerente com o sentido geral do trecho raspados, escorchados, esbrugados pelos exatores (l.7-8). Comentrio Para acertar esta questo, voc precisa saber (ou pelo menos perceber) o significado das seguintes palavras: a) raspados deixados sem nada, furtados, roubados; b) escorchados diz-se de quem foi explorado (O fiscal corrupto tinha at uma lista dos comerciantes

recentemente cobrou noes de polissemia em uma de suas provas. Creio que no difcil perceber os sentidos das palavras destacadas, mas bom ficar atento e no se deixar levar pelas aparncias. Na dvida, volte ao texto. Resposta Item certo. 29. (CESPE/MRE/IRBR/DIPLOMATA/2009 adaptada) Com relao s ideias e aos aspectos gramaticais do texto, julgue o item abaixo. O uso recorrente de vocbulos pertencentes aos campos semnticos da viso e da audio prejudica a coerncia e a coeso do texto. Comentrio o contrrio! Pela afinidade de sentidos existente entre elas, as palavras do mesmo campo semntico contribuem com a coerncia e a coeso do texto. Resposta Item errado. Receita 96:924$9851

escorchados.); c) esbrugados que est sem carnes, descarnado (Osso esbrugado.); figuradamente, diz-se de quem ficou sem nada, sem nenhum recurso, foi exposto totalmente; d) exatores cobrador de impostos. Resposta Item certo.

No vrias E isto: no os (...)

oramento taxas que

do

ano em

passado 1928.

houve A

supresso

de FIGURAS DE LINGUAGEM Inicialmente, quero dizer que o Cespe no cobra esse assunto. Por isso aqui voc no encontrar nenhuma questo dessa banca sobre figuras de linguagem. J a Funrio cobra isso muito pouco em suas provas. Figuras de linguagem (ou de estilo) so formas de expressar o pensamento ou o sentimento de modo vivo, enrgico, vibrante, capaz de impressionar o ouvinte ou leitor e escapar ao uso corriqueiro que se faz das palavras e da lngua. Podem ser classificadas em: a) b) figuras de palavras (ou tropos = desvio, giro); figuras de construo (ou de sintaxe);

existiam

receita, Fiz a

entretanto, apenas que afligiam raspados,

calculada em 68:850$000, atingiu 96:924$985.4

no

empreguei favores deles de e

rigores largamente pus termo valor,

excessivos. concedidos s extorses

extingui precisavam matutos

pessoas que

7

pequeno

ordinariamente

escorchados, esbrugados pelos exatores.

Graciliano Ramos. 2. relatrio ao sr. governador lvaro Paes pelo prefeito do municpio de Palmeira dos ndios. In: Relatrios Graciliano Ramos. Record/Funda o de Cultura de Recife, 1994, p. 51.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 c) figuras de pensamento.

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 a designao de uma pessoa no pelo seu nome, mas pelos atributos ou circunstncias que a tornaram famosa:

FIGURAS DE PALAVRAS (OU TROPOS) x METONMIA Consiste em usar uma palavra por outra, por haver relao de sentidos entre ambas. No se trata de vocbulos sinnimos, mas ocorre que uma palavra evoca a outra. Tem como base a contiguidade (e no a similaridade) entre os elementos. Ou seja, uma analogia por sentidos prximos, relativos. Exemplos: 1. Adoro ler Shakespeare. (O famoso poeta ingls, morto h mais

Exemplos: 1. Alves. 2. Cidade Maravilhosa, modo de se referir ao Rio de Janeiro. O poeta dos escravos, expresso usada para designar Castro

x

SINESTESIA (ou sinopsia) Transferncia de percepes da esfera de um sentido para a de

outro. Exemplos: 1. 2. desprezo. METFORA A mais famosa figura de linguagem, a metfora , assim como a Ganhars o po com o suor do teu rosto. (Po, no caso, vale Luza completou 15 ontem. metonmia, uma figura de palavras isto , o efeito se d pelo jogo de palavras que se faz na frase. foram s A metfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transport-la para um novo campo de significao (conotativa), por meio de uma comparao implcita, de uma similaridade (caracterstica comum) existente entre as duas. Sua voz (audio) doce (paladar) e aveludada (tato) era uma Em seu olhar (viso) gelado (tato), percebi uma ponta de

de 400 anos, no pode ser lido. Seu nome usado na frase para representar a sua obra. Voc adora ler os livros de Shakespeare.) 2. Depois da partida, o time bebeu vinte copos de gua! (Ainda

carcia em meus ouvidos.

que os jogadores possam ter tido bastante sede, eles no tomaram os copos, mas a gua que estava dentro deles). 3. 4. (sofrimento) 5. 6. Ele um bom garfo. (comilo, gluto) Aquele que quiser vir aps mim deve tomar a sua cruz. x

por toda a alimentao. Suor do rosto significa esforo, trabalho.) primaveras (No

primaveras, mas tambm veres, invernos e outonos, ou seja, "primavera" a significam "anos".) PERFRASE (ou antonomsia)

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Exemplos:

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 1. Buscava o corao do Brasil. (Ora, o Brasil no possui o rgo 1. 2.

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Na cabea, um lindo chapu. (omisso da forma verbal havia) As mos eram pequenas e os dedos, finos e delicados.

biolgico em questo. Portanto, corao significa a o centro vital, a essncia, o mago do pas.) 2. Achamos a chave do problema. (O problema no nenhuma

(omitiu-se, na segunda orao, o verbo eram) Obs.: h um tipo especial de elipse conhecido por ZEUGMA, que consiste na omisso de um termo anteriormente expresso (como no exemplo 2). PLEONASMO a redundncia intencional de palavras ou sentidos a fim de enfatizar o significado da informao.

fechadura; mas, para resolv-lo ou abri-lo , o elemento que se diz ter achado to necessrio quanto uma chave para abrir uma porta.) COMPARAO Metfora e comparao no se confundem. Nesta, os termos confrontados vm ligados por conectivos. Exemplos: 1. 2. A criana tal qual uma plantinha delicada. Hitler foi cruel como um monstro.

x

x

Exemplos: 1. 2. Vi com meus prprios olhos. A mim, resta-me o choro.

x

CATACRESE Tropo que consiste no emprego de termos com significao

Obs.: so condenveis, por viciosos, pleonasmos como descer para baixo, entrar para dentro, sair para fora, subir para cima, ilha fluvial, nova criao, monocultura exclusiva etc. POLISSNDETO a repetio intencional da conjuno (normalmente o conectivo e). um recurso eficaz para sugerir movimentos contnuos ou sries de aes que se sucedem rapidamente.

diferente da usual, por falta de termos prprios na lngua. Exemplos: Cauda do avio; p da mesa; boca da noite; dente de alho; embarcar no trem etc. FIGURAS DE CONSTRUO (OU DE SINTAXE) x ELIPSE Constitui-se na omisso de um ou mais termos que facilmente podem ser subentendidos no contexto. Exemplos:

x

Exemplos: 1. 2. E corre, e pula, e brinca, e cai. Mo gentil, mas cruel, mas traioeira.

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ASSNDETO

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Consiste na omisso das conjunes ou conectivos (em geral, conjunes copulativas), resultando no uso de oraes justapostas ou oraes coordenadas assindticas, separadas por vrgulas. Exemplos: 1. 2. "Soltei a pena, Moiss dobrou o jornal, Pimentel roeu as Peguei o exerccio, levei-o para casa, li, reli, voltei escola, x

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Ocorre quando efetuamos a concordncia no com os termos expressos, mas com a ideia a eles associada em nossa mente. Exemplos: 1. 2. 3. Vossa Excelncia ser informado sobre tudo. Corria gente de todos os lados, e gritavam. (Mrio Barreto) Todos somos brasileiros.

unhas" (Graciliano Ramos) briguei com a professora, fui direo, reclamei a falta de conectivo. INVERSO Alterao da ordem normal dos termos ou oraes da frase. Exemplos: 1. 2. To leve estou que j nem sombra tenho. (Mrio Quintana) Justo ela diz que , mas eu no acho no. (Drummond)

ONOMATOPEIA a imitao de um som ou da voz natural dos seres com um

x

fonema ou palavra. Rudos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho de mquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das onomatopeias. Exemplos: Aaai! dor ou grito emoo; Ah! grito; Ah!; Ah! Ah! riso; Atchim! espirro; Au Au latido; Bang! tiro; Bu! choro; Clap! clap! palmas; Grrr! grunhido; Miau! miado; Nhec Nhec rangido; Oops! upa! epa! espanto; medo; surpresa; Tic-tac relgio; Tchibum mergulho; Zzz! zumbido ou alguem dormindo; Splash mergulho; Quack! Quack! pato; Pling! campainha. ALITERAO (ou assonncia) Consiste em repetir fonemas em um verso ou em uma frase, especialmente as slabas tnicas. A assonncia largamente utilizada em poesias mas tambm pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas. Exemplos:

x

ANACOLUTO Caracteriza-se pela mudana brusca do pensamento. Evidencia-se

por meio do desrespeito s regras de sintaxe. Em geral, o termo sem nexo sinttico colocado no incio da frase, para ser realado. Exemplos: 1. (Drummond) 2. 3. popular) SILEPSE A rua onde moras, nela que desejo morar. Pobre, quando come frango, um dos dois est doente. (dito "O homem, chamar-lhe mito no passa de anacoluto."

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 1. 2. Anule aliteraes aliteralmente abusivas (manual de redao Joo foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento 1. 2. 3. x ANFORA Consiste em REPETIR a mesma palavra no princpio de vrias frases; processo mediante o qual um termo da cadeia textual refere-se a outro termo anteriormente manifestado na mesma cadeia Exemplos: 1. Amor fogo que arde sem se ver, ferida que di e no se sente; um contentamento descontente, dor que desatina sem doer. (Cames) 2. Nem tudo que ronca porco, Nem tudo que berra bode, Nem tudo que reluz ouro, Nem tudo falar se pode. FIGURAS DE PENSAMENTO Nelas intervm fortemente a emoo, o sentimento, a paixo. PROSOPOPEIA (ou personificao) Atribuio de aes, qualidades ou sentimentos prprios do ser humano a seres inanimados. Exemplos: x x Exemplos: 1. 2. x

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 "A Bomba atmica triste / Coisa mais triste no h / Quando A noite est triste. (A noite em si neutra no que diz respeito O furaco rugia, expressando sua fria. (Comparam-se aqui os

humorstico assonncia em A) (Carlos Drummond de Andrade jassonncia em O)

cai, cai sem vontade" (Vincius de Morais)

a sentimentos. Somos ns que podemos lhe atribuir emoes.)

sons do furaco aos rugidos de uma fera, bem como a sua intensidade expresso de um sentimento humano ou animal, a fria.) HIPRBOLE o exagero puro e simples. uma deformao da verdade que visa a um efeito expressivo.

Era louco por seu time. (Com isso, quer-se dizer que o sujeito Derramei rios de lgrimas por voc. (Por mais que algum

gostava demasiadamente, amava seu time, a ponto de perder a razo.)

chore, no formar sequer um riacho.) ANTTESE o uso de palavras ou expresses de sentidos opostos numa mesma construo. Exemplo: s vezes, fazemos o mal, quando queremos fazer o bem. PARADOXO Ocorre quando a conotao extrapola o senso comum, ou seja, a lgica. As expresses assim formuladas tornam-se proposies falsas, luz do senso comum, mas que podem encerrar verdades do ponto de vista psicolgico/potico.

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Exemplos: Anttese: "Eu sou velho, voc moo." Paradoxo: "Eu sou um velho moo." A diferena existencial entre anttese e paradoxo, que anttese toma nota de comparao por contraste ou justaposio de contrrios, j o paradoxo reconhece-se como relao interna de contrrios EUFEMISMO a suavizao de uma ideia desagradvel ou agressiva. Exemplo: O senhor est faltando com a verdade (ou seja, com todas as letras, est mentindo). IRONIA Consiste em dizer o contrrio daquilo que se pensa, deixando entender uma distncia intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Exemplos: 1. 2. Fez um excelente servio! To bom, que foi despedido. H recesso e desemprego, mas tudo est sob controle de TEXTO I suspeita. 2. 1.

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 Uma palavra, um gesto, um olhar bastava para despertar " no guardes, que a madura idade te converta essa flor, essa beleza, em terra, em cinzas, em p, em sombra, em nada." Bem, a teoria necessria j foi estudada; algumas questes do Cespe j foram resolvidas. Ento, chegou a hora de resolvermos questes da Funrio para entendermos como ela aborda os assuntos tratados nesta aula. Sinceramente, eu acho as questes da Funrio mais fceis. Compare tudo e tire suas concluses.

x

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Braslia, 1/07/08 (MJ) Aps a invaso de camels nas ruas brasileiras vendendo produtos falsos, agora esse tipo de mercado migra para a Internet, com potencial ofensivo muito maior. Verdadeiras redes esto se estruturando e h vinculao de vrias delas com o crime organizado, como o trfico de drogas e de armamentos. A declarao do presidente do Conselho Nacional de Combate Pirataria, Luiz Paulo Barreto, tambm secretrio-executivo do Ministrio da Justia. Segundo o secretrio, o trabalho da Polcia Federal na Operao ICommerce 2, que teve incio nesta tera-feira (1) de fundamental importncia, para acabar com o problema na raiz, antes que comece a se alastrar. Barreto informou que se trata de uma segunda fase da operao, que comeou em 2006, em que a PF deu incio represso da pirataria na Internet em 13 estados e no Distrito federal.

geniais economistas. GRADAO Relacionada com a enumerao, a exposio de determinadas ideias de forma crescente (em direo a um clmax) ou decrescente (anticlmax). Exemplos:

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 A pessoas, por Download, esto comprando gato por lebre. Nossa ao positiva, no apenas pelas prises, mas principalmente pela

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32. (FUNRIO/MINISTRIO DA JUSTIA/ADMINISTRAO/2008) De acordo com o texto I, a Operao I-Commerce 2 objetiva: A) B) C) D) E) acabar com a pirataria na Internet. coibir a ao de camels nas ruas brasileiras. corrigir os rumos de uma operao anterior. identificar e punir os consumidores de pirataria. dar incio represso da pirataria em 13 estados e no Distrito federal.

desarticulao das quadrilhas, numa forte demonstrao de que o Governo est atento, para no permitir que a Internet se torne um campo livre de prticas ilcitas, disse o secretrio. No h como punir o consumidor, mas devemos educar e alertar para os fins que o dinheiro da pirataria utilizado, como o narcotrfico. Luiz Paulo Barreto informou, ainda, que o a pirataria provoca uma reduo de dois milhes de postos de trabalho no mercado formal. O Brasil, de acordo com o secretrio, perde, por ano, R$ 30 bilhes em arrecadao de impostos. No mundo, a Interpol (Polcia Internacional) j considera a pirataria o crime do sculo, movimentando U$ 522 bilhes/ano, bem mais do que o trfico de entorpecentes, de U$ 360 bilhes/ano.(Disponvel em: http://www.mj.gov.br, acesso: 16/08/2008)

Comentrio A Polcia Federal deu incio segunda fase da operao para acabar com a pirataria na Internet, esse o propsito do trabalho da PF. Tome cuidado com a ltima alternativa, pois ela no caracteriza um objetivo a ser alcanado. A operao j foi iniciada; portanto isso j se concretizou. Um objetivo algo pretendido, desejado; algo que ainda no foi alcanado. Resposta A

31. (FUNRIO/MINISTRIO afirmar que o texto I : A) B) C) D) E) lrico. narrativo. figurado. informativo. antittico.

DA

JUSTIA/ADMINISTRAO/2008)

Pode-se TEXTO II Trabalho de camel fuga da marginalidade, conclui pesquisa Raquel Souza Equipe GD A venda ambulante no trabalho. Essa a opinio de 38 camels de So Paulo. Expulsos ou sequer convidados para o mercado formal, essas pessoas se viram obrigadas a montar uma barraquinha e vender bugigangas nas ruas da cidade. No entanto, creditam prtica apenas um "jeito de ganhar a vida" sem cometer crimes.

Comentrio O texto predominantemente expositivo. Nele, sobressai a inteno de informar o leitor sobre a comercializao de produtos piratas na Internet, o importante trabalho que a Polcia Federal vem desenvolvendo para combater esse tipo de comrcio ilcito e a cosequncia danosa que essa atividade ilegal causa ao pas. Resposta D www.pontodosconcursos.com.br 49

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 "Eles no criam uma identidade de trabalhador como outro profissional qualquer. O trabalho de camel encarado como ganha po e o jeito de distinguir-se daqueles que cometem atos ilcitos para ter dinheiro, apesar da perseguio policial", comenta Francisco Jos Ramires, que pesquisou o tema entre 1999 e 2001. Os resultados esto em seu trabalho de mestrado, apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da USP. Intitulado "Severinos na metrpole: a negao do trabalho na cidade de So Paulo", a pesquisa conta com depoimentos de camels de diversos cantos da cidade do D. Pedro II, Praa da S, Hospital das Clnicas e da rua Teodoro Sampaio. As histrias de vida variam bastante. Possuem em comum o fato de serem quase na totalidade, nordestinos ou filhos de migrantes. Os mais velhos (compreenda como aqueles que passaram dos 38 anos) possuem baixa escolarizao, em mdia 4 srie do Ensino Fundamental. J os jovens concluram o Ensino Mdio e, em alguns casos, fizeram at cursos profissionalizantes e o primeiro ano de faculdade (que foi abandonada por falta de recurso financeiro). Todos gostariam de trabalhar tendo um patro contrariando o mito de que a venda ambulante uma maneira de ganhar autonomia e maiores dividendos. "Muitos daqueles que sobrevivem graas ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se formalidade. Isso quase um sonho para muitos". Ramires explica que a maioria dos ambulantes veio de trabalhos com registro em carteira e, por isso, sabe das "tranqilidades" que o mercado formal possibilita: previdncia social, fundo de garantia, dcimo terceiro salrio, entre outros. A) B) C) D) E)

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 So pouqussimos os que ganham mais de R$300 por ms. O pesquisador encontrou alguns que guardam o colcho sob a barraca e que, quando anoitece, dormem embaixo dela. Em alguns casos, os camels pagam a comerciantes e clnicas mdicas para guardar seus produtos em seus estabelecimentos. Assim, parte da renda obtida por essas instituies proveniente do comrcio informal. "Essa ideia de que h uma linha divisria entre o trabalho formal e informal no existe. Ambos fazem parte de um nico sistema econmico", finaliza Ramires.(Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/sonosso/index.htm, acesso: 16/08/2008, texto adaptado)

33. (FUNRIO/MINISTRIO DA JUSTIA/ADMINISTRAO/2008) A pesquisa feita por Francisco Jos Ramires, de acordo com o texto II, conclui que as garantias trabalhistas no mais atraem os camels. os severinos no deveriam migrar para as metrpoles. alguns estabelecimentos da economia formal se beneficiam do comrcio informal. o trabalho dos ambulantes deve ser reprimido. muitos camels entrevistados se orgulham de sua atividade.

Comentrio Alternativa A: isso mentira. "Muitos daqueles que sobrevivem graas ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se formalidade. Isso quase um sonho para muitos". Alternativa B: no h nenhuma passagem que sustente essa ideia. Alis, o texto diz que essas pessoas se viram obrigadas a montar uma barraquinha e vender bugigangas nas ruas da cidade. Alternativa C: sim, isso acontece porque os camels pagam a comerciantes e clnicas mdicas para guardar seus produtos em seus

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 estabelecimentos. Assim, parte da renda proveniente do comrcio informal. Alternativa D: esse ponto de vista no defendido no texto, o qual nem sequer um texto argumentativo; mas sim informativo. Alternativa E: item errado: "Muitos daqueles que sobrevivem graas ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se formalidade. Isso quase um sonho para muitos". Resposta C 34. (FUNRIO/MINISTRIO DA JUSTIA/ADMINISTRAO/2008) A palavra do texto II, que apresenta valor pejorativo A) B) C) D) E) ambulante. nordestinos. bugiganga. patro. mito. obtida por essas instituies D) E)

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 nordestinos. informal.

Comentrio Aqui o candidato deveria agir com astcia, exatamente como o examinador. Ele deveria analisar as palavras apresentadas pela banca dentro do contexto em que elas esto inseridas. Severinos na metrpopole (Quem so esses Severinos? So os prprios camels.) Possuem em comum o fato de serem quase na totalidade nordestinos ou filhos de migrantes (Quem tem essas caractersticas? Os camels.) camel.) Eles no criam uma identidade de trabalhador como outro profissional. (Identidade de trabalhador algo que os prprios camelos no consideram ter; por isso a palavra identidade se afasta seguramente do mesmo campo de significao da palavra camel.). Resposta C "Muitos daqueles que sobrevivem graas ao trabalho informal... (O que est sendo denominado de trabalho informal? O trabalho de

Comentrio Valor pejorativo o mesmo que depreciao, rebaixamento ou desvalorizao. Resposta C A palavra bugiganga designa mercadorias sem muita importncia, sem muito valor comercial.

TEXTO III O carrasco

35. (FUNRIO/MINISTRIO DA JUSTIA/ADMINISTRAO/2008) De acordo com o texto II, a nica palavra que NO pertence ao campo semntico de camel A) B) C) Severinos. migrantes. identidade.

(Lus Fernando Verssimo) Pequena histria, significando no sei bem o qu. Dizem que, quando recebeu o Robespierre cado em desgraa para medi-lo para a guilhotina, o carrasco se surpreendeu. - O senhor aqui?!

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 - Veja voc - disse Robespierre. - No faz muito, eu que estava mandando gente para voc executar. Agora o condenado sou eu. Mas isso a poltica, um dia voc manda, outro dia voc mandado. Inclusive para a guilhotina... Ao que o carrasco disse: - Felizmente, estou livre disso. S eu sei manejar a guilhotina. Tenho o cargo mais estvel da Repblica. - Alis - disse Robespierre - fui eu que lhe contratei, lembra? - Claro - disse o Carrasco - como poderia esquecer? - Ento me ajude a fugir - sugeriu Robespierre. E o Carrasco sorriu e disse: - Lembra por que o senhor me contratou? Porque eu era o servidor pblico perfeito. Eficiente, cumpridor de ordens e incorruptvel. Abra a camisa, por favor.(Zero hora, 16 de dezembro de 2007 | N 15450)

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37. (FUNRIO/MPOG/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) Indique o fenmeno lxico-semntico presente no fragmento Mas isso a poltica, um dia voc manda, outro dia voc mandado. Inclusive para a guilhotina...: A) B) C) D) E) sinonmia. homonmia. conotao. neologismo. polissemia.

Comentrio A palavra guilhotina pode significar tanto instrumento com pesada lmina triangular cortante prpria para decapitar condenados morte, quanto pena de morte por decapitao. Lembre-se de que polissemia a multiplicidade de significados de uma palavra. Gabarito E

36. (FUNRIO/MPOG/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) O final do texto III indica que A) B) C) D) E) Roberpierre seria salvo. o carrasco se corromperia. Robespierre seria guilhotinado. o carrasco se apiedaria. Roberpierre e o carrasco compactuariam. A) B) C) D) E) 38. (FUNRIO/MPOG/AGENTE Verssimo: O dia da vingana. O servidor incorruptvel. A poltica revolucionria. Estabilidade no emprego. Salvo pelo gongo. ADMINISTRATIVO/2009) Marque, dentre as opes abaixo, aquela que poderia sintetizar o sentido global do texto de

Comentrio As ltimas palavras do carrasco exprimem suas qualidades: um servidor pblico perfeito, eficiente cumpridor de ordens e incorruptvel. Portanto tudo leva a crer (ou seja, possvel inferir...) que o carrasco no ajudaria Robespierre a fugir e que este seria mesmo guilhotinado. Resposta C

Comentrio O auge do dilogo entre Robespierre e o Carrasco o momento em que este evoca suas qualidades (servidor pblico perfeito. Eficiente, cumpridor de ordens e incorruptvel) para justificar o fiel cumprimento da

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 sentena contra Robespierre. Logo, a alternativa B que, entre as opes, melhor sintetiza a ideia global do texto. Voc ficou em dvida e marcou a letra A? Nesse caso, solicito que me diga de quem seria a vingana. Do Carrasco? No! No h indcios de que ele tenha sido prejudicado por Robespierre e agora estaria dando o troco. Alis, foi o prprio condenado quem empregou o seu algoz. O fato de no haver meno da parte ofendida, nem mesmo o esclarecimento do motivo que levou Robespierre guilhotina, minimiza a ideia de vingana. Portanto ela no a melhor ideia para sintetizar o texto de Verssimo. Resposta B E) 39. (FUNRIO/MPOG/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) No fragmento Pequena histria, significando no sei bem o qu identifica-se a presena de A) B) C) D) E) metfora. hiprbole. metonmia. ironia. anttese. D) C) B) A)

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 De acordo com o texto lido, a reescritura que mantm o mesmo sentido do fragmento destacado acima Como, felizmente, estou livre disso, s eu sei manejar a guilhotina. Porm, tenho o cargo mais estvel da Repblica. Embora, felizmente, esteja livre disso, s eu sei manejar a guilhotina. Assim, tenho o cargo mais estvel da Repblica. Felizmente, estou to livre disso, que s eu sei manejar a guilhotina. Tenho, contudo, o cargo mais estvel da Repblica. Felizmente, estou livre disso, pois s eu sei manejar a guilhotina. Portanto, tenho o cargo mais estvel da Repblica. Felizmente, estou livre disso, mas s eu sei manejar a guilhotina e tenho o cargo mais estvel da Repblica. Comentrio Os trs perodos originais guardam entre si ideia de justificativa e concluso. Portanto podem ser reescrito conforme a proposta apresentada na letra D. Os conectivos pois e Portanto contribuem para a manuteno desses sentidos. Na alternativa A, as conjunes Como e Porm comunicam ideias de causa e de adversidade. Item errado. Na alternativa B, a ideia de concesso (Embora...) desviou-se da ideia original, ainda que a noo de concluso tenha sido mantida. Na alternativa C, a reescritura transmite ideia de conseqncia (to... que...) e, novamente, de contraste (contudo). Na alternativa E, a ideia continua sendo de ressalva (mas), alm da ideia de adio (e). Resposta D

Comentrio Ironicamente, Verssimo finge no entender a moral da prpria histria que conta. Na verdade, suas palavras so o contrrio do que realmente ele pensa e pretende transmitir ao leitor. Resposta D

40. (FUNRIO/MPOG/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) Felizmente, estou livre disso. S eu sei manejar a guilhotina. Tenho o cargo mais estvel da Repblica.

Texto

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CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 As profisses mais bem pagas H trs caminhos que, em geral, levam a bons salrios. O primeiro procurar vagas nas empresas lderes de cada setor, pois costumam ser as que mais crescem e, portanto, as que oferecem as melhores oportunidades e pagam melhor. Um analista financeiro jnior que comea ganhando mais que a mdia de mercado em uma empresa pequena, por exemplo, pode demorar at sete anos para ser promovido. Em uma companhia lder, em quatro anos, em mdia, ele j passa a ocupar o cargo de analista snior, com um salrio maior. O segundo caminho, vlido para profissionais liberais, conquistar bons clientes e assumir a propriedade do prprio nariz. Os mdicos, arquitetos e advogados mais bem-sucedidos (leia-se, com os melhores rendimentos) quase sempre atendem em consultrio ou escritrio prprio. O terceiro caminho optar por carreiras do servio pblico com bons salrios iniciais, como fiscal da Receita Federal ou juiz. Para ganhar bem, no se pode parar de estudar nunca. A pesquisa da FGV acrescenta novas comprovaes j consolidada tese de que o investimento em educao aumenta salrios e reduz a possibilidade de desemprego. A taxa de ocupao entre os brasileiros em idade ativa que nunca passaram de um ano de estudo de 60%. Entre os que estudaram dezoito anos ou mais, 91% tm trabalho. Quanto aos salrios, cada ano de estudo adicional representa um aumento mdio de 15% no valor recebido no fim do ms. O ideal, portanto, no ficar s no diploma universitrio. Cursos de especializao e ps-graduao fazem diferena no contracheque de carreiras em que o conhecimento tcnico essencial, como medicina e anlise de sistemas. "Uma experincia slida no exterior, seja acadmica, seja profissional, tambm influencia positivamente no nvel salarial e no rumo que a carreira toma", E) C) D) B) A)

CURSOS ON-LINE PORTUGUS PARA O INSS TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLSIA AULA 1 diz Renato Bagnolesi, headhunter da Robert Wong Consultoria Executiva. Trata-se de um investimento com um alto retorno na vida pessoal. Afinal, um bom salrio costuma ser diretamente proporcional satisfao no trabalho.Revista Veja, edio 2138, ano 42, n 45. So Paulo: Editora Abril, 11 nov. 2009, p. 190-193. (Fragmento)

41. (FUNRIO/FURP/ANALISTA DE CONTRATOS/2010) Das alternativas abaixo, a nica que se constitui na tese defendida no texto (...) o investimento em educao aumenta salrios e reduz a

possibilidade de desemprego. (...) a taxa de ocupao entre os brasileiros em idade ativa que nunca passaram de um ano de estudo de 60%. Entre os que estudaram dezoito anos ou mais, 91% tm trabalho. (...) cada ano de estudo adicional representa um aumento mdio de 15% no valor recebido no fim do ms. Uma experincia slida no exterior, seja acadmica, seja profissional, tambm influencia positivamente no nvel salarial. Comentrio Tese o mesmo que ideia central ou nuclear. Ela seguida pelos argumentos, que a sustentam. Esses argumentos so ideias secundrias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes da ideia principal. Portanto a tese encontra-se na alternativa A; nas demais opes, encontramos argumentos. Resposta A

42. (FUNRIO/FURP/ANALISTA DE CONTRATOS/2010) Assinale a opo em que o conector pois te