aula 1 curso de resistência de fitopatógenos a fungicidas
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Resistência de Fitopatógenos a
FungicidasProfs. Eiko Mori Andrade Spinelli e Milton Luiz da Paz Lima
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Programa do curso:
Teoria:
1 - Conceitos.
2 - Tipos de fungicidas.
3 - Resistência dos patógenos.
4 - Manejo da resistência ou Estratégia anti-resistência.
5 - Resultados:
Prática:
A) repicagem
B) medição do diâmetro da colônia:
cálculo da AACPCM;
calculo da % de inibição;
calculo da taxa de crescimento;
cálculo do EC50 2
Teoria
1 – Conceito:
- Controle químico de doenças – eficiência - altas produtividades
e qualidade - agricultura moderna.
- Controle químico de doenças é feito por vários grupos de
produtos, comumente denominados de agrotóxicos
Inseticidas
Acaricidas
Bactericidas
Nematicidas
Herbicidas
Fungicidas
Fonte
: cie
ncia
hoje
.uol.
com
.br
Grupo químico Iprodione
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Requeima da batata com e sem fungicida
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Eficiência dos fungicidas: Sintomas de frutos
tratados e não tratados com fungicidas protetivos.
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Teoria
1 - Conceitos- entretanto, a medida que o homem aprimorou suas estratégias de controle, também os
patógenos passaram por alterações genéticas que os tornaram resistentes a algumas moléculas
químicas.
- como reflexo desse processo, os casos de resistência que até a década de 1970 limitavam-se a
menos de 10 gêneros de fungos (fungicidas inespecíficos)
→ 1988 (64 casos) = escalada fungicidas sistêmicos
BRASIL → 1999 (17 gêneros fúngicos)
→ FRAC 2010 (350 gêneros fúngicos)
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Teoria
1 - Conceitos
- Fatores que interferem na resistência a fungicidas:
. relativos ao fungo, ao fungicida e ao modo como o fungicida é utilizado.
Relativos ao fungo:
Quanto maior a variabilidade genética de um determinado fungo, > será a possibilidade de surgirem mutantes resistentes.
- outro fator que contribui para isso é o elevado número de gerações/safra que o patógeno apresenta;
- entretanto, de nada adianta o aparecimento de mutantes resistentes se estes não forem aptos para competir e sobreviver no ambiente;
- por esta razão, uma alta capacidade de adaptação ao ambiente é requerida.
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Teoria
1 - Conceitos
Relativos ao fungicida: O risco de surgimento de resistência é proporcional à especificidade do mecanismo de ação do fungicida.
- por essa razão, os fungicidas sistêmicos, (mais específicos e seletivos), são mais predispostos à resistência.
Entretanto, a resistência pode também ser desenvolvidos por fungicidas
protetores, desde que estes possuam grande especificidade na ação do
patógenos.
Ex: resistência de alguns isolados de Alternaria dauci ao fungicida Iprodiona.
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Teoria
1 - Conceitos
Relativos ao uso do fungicida:
- > o número de aplicação
- < intervalo entre as mesmas
- uso de sub-doses do composto químico
. não eliminam os indivíduos menos sensíveis que ocorrem naturalmente.
. possibilitando que estes se multipliquem e passem a representar parcela
maior na população de um determinado patógeno.
. então alteram o equilíbrio da população do patógeno em direção a
resistência.
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Teoria
2 – Tipos de fungicidas
Fonte: www.plantiodireto.com.br
+ FILME
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Teoria
2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
Fonte: www.bioinfopop.ufv.br12
Ação do fungicida no esporo germinado
Fonte
: htt
p:/
/youtu
.be/ZKtW
frCtd
Eg
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
Figura. Esquema mostrando o modo de ação dos fungos.
Fonte: www.bioinfopop.ufv.br587 × 394Pesquisa por imagem
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
Figura. Alvos de atuação de fungicidas dentro de uma célula (Fonte: ZAMBOLIM, 2008;
www.bioinfopop.ufv.br571 × 367Pesquisa por imagem )
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
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Teoria 2 – Tipos de fungicidas.
sensu Bergamin Filho (1995)
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Teoria
3- Resistência dos patógenos.
- Células fúngicas mutantes, espontâneas ou induzidas, resistentes a
fungicidas sistêmicos, surgem na proporção de 1 em a 104 a 1 em 109.
- Ainda que em condições de laboratório, consigam-se mutantes
resistentes de todos os fungos a todos os fungicidas sistêmicos testados,
são necessários mais dois fatores para que o problema tenha
repercussão no campo:
adaptabilidade do mutante
pressão de seleção26
Teoria
3- Resistência dos patógenos.
3.1 Adaptabilidade do mutante
- Depende do gene ou genes que sofreram mutação para resistência.
- Se esses genes, antes da mutação, eram importante condicionadores de competitividade (patogenicidade, capacidade de esporulação e sobrevivência), então o mutante terá baixa adaptabilidade;
- Essa adaptabilidade do mutante tem estreita correlação com a forma de ação do fungicida, de modo que mutantes bem adaptados surgem com mais facilidade face a determinados princípios ativos.
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Teoria
3- Resistência dos patógenos.
3.1 Adaptabilidade do mutante
- MAS alta adaptabilidade dos mutantes não significa,
obrigatoriamente, problema de resistência no campo;
. Nem uma baixa adaptabilidade , significa, ausência de riscos
de resistência.
- Mesmo um fungicida pouco vulnerável estará, sob condições de alta
pressão de seleção, correndo riscos de aumentar as chances de
mutações que originam tipos cada vez mais adaptados de mutantes
resistentes.Assim, o surgimento de problemas de resistência a fungicidas no
campo, depende, em grande parte, da pressão de seleção exercida
pela inadequada aplicação de fungicidas.28
Teoria
3- Resistência dos patógenos.
3.2 Pressão de seleção
- Ocorre devido:
a) > área tratada com apenas 1 princípio ativo específico;
b) > dosagem e > número de aplicação;
c) > taxa de infecção da doença e + mais favoráveis as condições para
ocorrência das epidemias.
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Teoria
3- Resistência dos patógenos.
3.2 Pressão de seleção
- Os problemas decorrentes do aparecimento de populações
resistentes ao fungicidas, levaram as industrias do setor a
unirem-se e fundarem, no inicio de 1980, uma organização
internacional denominada Comitê de Ação a Resistência a
Fungicidas - FRAC – designada para discutir os problemas de
resistência e formular planos de esforços cooperativos para
evitar e manejar a resistência aos fungicidas.
FRAC- Brasil foi constituído em 1999, tendo como
membros representantes de empresas produtoras e de
comercialização de fungicidas.30
Teoria
4- Manejo da resistência ou Estratégia anti-resistência.
trabalhando a dosagem;
frequência de aplicações;
alternando princípios ativos;
misturando fungicidas;
utilização dos princípios do manejo de doenças (MID) = uso de métodos não-químicos
- Variedades resistentes
- Rotação de culturas
- Métodos culturais
- Físicos e biológicos
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(64) 9985-2371
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba (FAFICH)
Curso de Agronomia
Obrigada.
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Uso de pesticidas
Agrios, 2005
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Alvos de atuação dos fungicidas nas células
Fonte
: w
ww
.bio
info
pop.u
fv.b
r
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Tempo ideal para aplicação
Fonte
: htt
p:/
/w
ww
.gre
encast
.co.u
k/
PREVENTATIVE application is when weather conditions
conducive to disease development have occurred and there is
a high chance that spores will be active on the leaf, but
before the pathogen has actually infected the grass plant.
Preventative control stops the pathogen before there is any
loss in turf quality. It also minimises the risk of further
disease spread.
The challenge is to know when to apply preventatively,
without wastefully applying when there was little or no
disease risk - which is where the combination of good local
knowledge and disease forecasting can prove so effective.
CURATIVE application occurs when the pathogen has
germinated or just began to grow into the grass plant.
Curative activity ends at the very first sign of disease. It
should be remembered that in most cases this is the final
timing for optimal control with most available turf
fungicides.
Most curative fungicides also have preventative activity, so
uninfected leaves treated at the same will also be kept
clean.
ERADICANT application occurs when the disease is visible
and probably spreading. In many instances this is mistakenly
referred to as 'curative', but in effect the damage to turf
quality has already been done. Most fungicides have only
limited effect in curing disease pathogen at this stage,
although they can stop its spread by protecting surrounding
clean leaf from new infection. Although the fungicide may
adequately control the pathogen, you need soil temperatures
high enough to allow recovery from the infection. This is why
some Fusarium (microdochium patch) scars remain all winter,
even though the disease has been controlled.
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