aula 1 a 16 c processo civil iv

23
CASO DO ANO DE 2014 Semana 1 TUTELA CAUTELAR Caso 1 1a questão. Um determinado inventário já se "arrasta" or !onos #0 anos e$ durante o seu ro%essamento re%ente$ &oi e&etivada uma medida %aute!ar in%identa! de areensão de va!ores %om vistas a arantir a e&etividade de &utura e'e%u(ão. A arte que suortou a areensão dos va!ores eti%ionou ao ju)*o ara requerer$ na &orma do art. +0, do C-dio de ro%esso Civi!$ a su/stitui(ão da medida %aute!ar or %au(ão rea! %onsistente em /ens im-veis$ estes su&i%ientes arantia de eventua! e'e%u(ão. ndaase3 a Como deverá de%idir o maistrado5 6usti&ique 7. Deverá a%eitar o requerimento da arte$ visando a resta(ão de %au(ão ou outra arantia menos ravosa ara o devedor. / 8uais são os requisitos ara a %orreta a!i%a(ão do art. +0, do C-dio de ro%esso Civi!5 6usti&ique. 7.Semre que &or adequada e su&i%iente ara evitar !esão ou reará!a intera!mente $ nos termos da !ei. 29 8uestão. So/re a a(ão %aute!ar : %orreto a&irmar3 a ;em a &ina!idade de interromer a de%ad<n%ia= / ;em o es%oo de satis&a*er o direito materia!$ se resente o eri%u!um in mora= % ;em o desiderato de satis&a*er direito já de%!arado= d ;e m o o/jetivo de arantir a e&etividade do resu!tado &ina! do ro%esso de %on>e%imento ou do ro%esso e'e%utivo. SE?ANA 2 PROCEDIMENTO CAUTELAR 1a 8uestão. @oi de&!arado um ro%esso %aute!ar e$ osteriormente$ &oi roosta a demanda rin%ia!.  Am/os os ro%essos &oram$ ao &ina!$ ju!ados simu!taneam ente$ or senten(a ni%a$ que %onteve dois %a)tu!os. Em ra*ão do ju!amento de imro%ed<n%ia de todos os edidos &ormu!ados$ o demandante interBs o re%urso de ae!a(ão. O jui*$ or:m$ re%e/eu este re%urso em am/os os e&eitos3 devo!utivo e susensivo. ndaase3 @oi %orreta a de%isão5 6usti&ique. 7. rimeiro onto$ &oram duas senten(as$ deveria ser duas ae!a(es esse : o rimeiro erro o seundo erro o ro%esso de %on>e%imento %omorta senten(a no du!o e&eito$ o ro%esso %aute!ar a ae!a(ão s- tem e&eito devo!utivo$ art.,20$ $ CC. 29 8uestão. A%er%a do ro%esso %aute!ar$ assin a!e a o(ão %orreta de a%ordo %om a !eis!a(ão ro%essua! %ivi!. a ara a %on%essão de medida %aute!ar$ não se e'ie rova inequ)vo%a do direito invo%ado= / A medida %aute!ar não &a* %oisa ju!ada materia!$ e'%eto quando o jui* a%o!>er a!ea(ão de de%ad<n%ia ou de res%ri(ão do direito do autor= % Se admite$ no ro%edimento %aute!ar$ o o&ere%imento de re%onven(ão= d No ro%edimento %aute!ar$ e'iese a %oni(ão e'auriente do a!eado. Semana SEQUESTRO ARRESTRO, BUSCA E APREENSAO 19 6urandir romove a(ão de %on>e%imento de o/ria(ão de entrear %oisa %erta. Citado$ o r:u o&ere%e de&esa e o &eito %orreu reu!armente. A de%isão ju!ou ro%edente o edido do autor e transitou em  ju!ado. O jui* determinou e'edi(ão de mandado de /us%a e areensão da %oisa m-ve!$ o/jeto da demanda. O /em não &oi !o%a!i*ado$ dandose o des%umrimento da o/ria(ão. O jui*$ de o&)%io$ determina o seqFestro de ver/as ante o des%umrimento imotivado de de%isão judi%ia!$ no &irme intuito de roi%iar a e&etiva(ão da resta(ão jurisdi%iona!. ndaase3  Aiu %orretamente o jui*5 6usti&ique Determina o artio #G# do CC que HIs- em sa%os e'%e%ionais$ e'ressamente autori*ados or !ei$ determinará o jui* medidas %aute!ares sem audi<n%ia das artesII. Deste modo$ ta! artio a/re a ossi/i!idade do jui* determinar medida %aute!ar mesmo que não ten>a sido requerida$ ortanto e' o&&i%io$ sendo mister ressa!tar que ta! %on%essão não : admitida se &or ante%edente$  já que isso vio !aria a rera de in:r%ia da ju risdi(ão$ re%on i*ada no art. 2J d o CC. Outro requisito ara a admissi/i!idade da determina(ão da medida %aute!ar e!o jui* : que ta! %on%essão : re%e%ionada indeendente da nature*a do direito su/stan%ia!$ não &a*endo di&eren(a ser este dison)ve!

Upload: ju-remzetti-r

Post on 07-Jan-2016

111 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Casos concretos Processo Civil

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 1/23

CASO DO ANO DE 2014Semana 1 TUTELA CAUTELAR

Caso 11a questão. Um determinado inventário já se "arrasta" or !onos #0 anos e$ durante o seu ro%essamentore%ente$ &oi e&etivada uma medida %aute!ar in%identa! de areensão de va!ores %om vistas a arantir ae&etividade de &utura e'e%u(ão. A arte que suortou a areensão dos va!ores eti%ionou ao ju)*o ararequerer$ na &orma do art. +0, do C-dio de ro%esso Civi!$ a su/stitui(ão da medida %aute!ar or %au(ão

rea! %onsistente em /ens im-veis$ estes su&i%ientes arantia de eventua! e'e%u(ão.ndaase3

a Como deverá de%idir o maistrado5 6usti&ique7. Deverá a%eitar o requerimento da arte$ visando aresta(ão de %au(ão ou outra arantia menos ravosa ara o devedor./ 8uais são os requisitos ara a %orreta a!i%a(ão do art. +0, do C-dio de ro%esso Civi!5 6usti&ique.7.Semre que &or adequada e su&i%iente ara evitar !esão ou reará!a intera!mente$ nos termos da !ei.

29 8uestão. So/re a a(ão %aute!ar : %orreto a&irmar3a ;em a &ina!idade de interromer a de%ad<n%ia=/ ;em o es%oo de satis&a*er o direito materia!$ se resente o eri%u!um in mora=% ;em o desiderato de satis&a*er direito já de%!arado=

d ;em o o/jetivo de arantir a e&etividade do resu!tado &ina! do ro%esso de %on>e%imento ou do ro%essoe'e%utivo.

SE?ANA 2 PROCEDIMENTO CAUTELAR1a 8uestão. @oi de&!arado um ro%esso %aute!ar e$ osteriormente$ &oi roosta a demanda rin%ia!. Am/os os ro%essos &oram$ ao &ina!$ ju!ados simu!taneamente$ or senten(a ni%a$ que %onteve dois%a)tu!os. Em ra*ão do ju!amento de imro%ed<n%ia de todos os edidos &ormu!ados$ o demandanteinterBs o re%urso de ae!a(ão. O jui*$ or:m$ re%e/eu este re%urso em am/os os e&eitos3 devo!utivo esusensivo.

ndaase3@oi %orreta a de%isão5 6usti&ique. 7. rimeiro onto$ &oram duas senten(as$ deveria ser duas ae!a(esesse : o rimeiro erro o seundo erro o ro%esso de %on>e%imento %omorta senten(a no du!o e&eito$ oro%esso %aute!ar a ae!a(ão s- tem e&eito devo!utivo$ art.,20$ $ CC.

29 8uestão. A%er%a do ro%esso %aute!ar$ assina!e a o(ão %orreta de a%ordo %om a !eis!a(ão ro%essua!%ivi!.a ara a %on%essão de medida %aute!ar$ não se e'ie rova inequ)vo%a do direito invo%ado=/ A medida %aute!ar não &a* %oisa ju!ada materia!$ e'%eto quando o jui* a%o!>er a!ea(ão de de%ad<n%iaou de res%ri(ão do direito do autor=% Se admite$ no ro%edimento %aute!ar$ o o&ere%imento de re%onven(ão=d No ro%edimento %aute!ar$ e'iese a %oni(ão e'auriente do a!eado.

Semana SEQUESTRO ARRESTRO, BUSCA E APREENSAO

19 6urandir romove a(ão de %on>e%imento de o/ria(ão de entrear %oisa %erta. Citado$ o r:u o&ere%ede&esa e o &eito %orreu reu!armente. A de%isão ju!ou ro%edente o edido do autor e transitou em ju!ado. O jui* determinou e'edi(ão de mandado de /us%a e areensão da %oisa m-ve!$ o/jeto dademanda. O /em não &oi !o%a!i*ado$ dandose o des%umrimento da o/ria(ão. O jui*$ de o&)%io$ determinao seqFestro de ver/as ante o des%umrimento imotivado de de%isão judi%ia!$ no &irme intuito de roi%iar ae&etiva(ão da resta(ão jurisdi%iona!.ndaase3

 Aiu %orretamente o jui*5 6usti&ique Determina o artio #G# do CC que HIs- em sa%os e'%e%ionais$

e'ressamente autori*ados or !ei$ determinará o jui* medidas %aute!ares sem audi<n%ia das artesII.Deste modo$ ta! artio a/re a ossi/i!idade do jui* determinar medida %aute!ar mesmo que não ten>a sidorequerida$ ortanto e' o&&i%io$ sendo mister ressa!tar que ta! %on%essão não : admitida se &or ante%edente$ já que isso vio!aria a rera de in:r%ia da jurisdi(ão$ re%oni*ada no art. 2J do CC.Outro requisito ara a admissi/i!idade da determina(ão da medida %aute!ar e!o jui* : que ta! %on%essão :re%e%ionada indeendente da nature*a do direito su/stan%ia!$ não &a*endo di&eren(a ser este dison)ve!

Page 2: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 2/23

ou indison)ve!$ osto que %a/e ao Estadojui* a ráti%a de todos os atos ne%essários ara a resta(ão datute!a jurisdi%iona! adequada a e&etiva(ão da rote(ão uma ve* rovo%ada a sua atua(ão jurisdi%iona!.Con%!uise assim que e!o jui* ter reen%>ido os requisitos ara que o mesmo ten>a a ossi/i!idade deair de o&)%io$ o mesmo aiu %orretamente$ orque &ora motivado e!o animus de e&etivar e &a*er o quetiver ao seu a!%an%e ara a /oa e&etiva(ão ara a resta(ão da tute!a jurisdi%iona!.

2a questão. Assina!e a a!ternativa %orreta a reseito do arresto3a tem a!i%a(ão ao arresto as disosi(es re&erentes en>ora$ em %onta que : verdadeiro ato de r:

en>ora. CE7;A/ não >ã ossi/i!idade nen>uma de susender a e'e%u(ão do arresto.% o arresto não %essa >avendo nova(ão.d o arresto não %essa >avendo transa(ão.

Semana 4 CAUÇÃO E EXIBIÇÃO1a questão. 6oão retende romover a(ão %aute!ar de susta(ão de rotesto$ que se en%ontra no O&i%ia! dorotesto %om ra*o ara o&ere%er o %ontrarotesto ou e&etuar o aamento e'iido. Como não &oi oemitente da nota romiss-ria$ o/jeto do aontamento$ retende tomar medida judi%ia! urente. Consu!touum advoado que sueriu que romove imediatamente a %au(ão idBnea$ ara a!%an(ar mais raidamentea !iminar de susta(ão do rotesto.ndaase3

 A suestão do advoado : juridi%amente uma medida judi%ia! %orreta5 E'!ique. Sim$ uma ve* que no%aso en ana!ise restada essa %au(ão idBnea KL um va!or que : re%o!>ido em %onta judi%ia! e serve araarantir oss)veis danos %ausados or vo%< a outra arte no ro%esso K%ivi!.$ será !)%ito ao maistradode&erir a !iminar ara susta(ão do ro%esso.

2a questão. Assina!e a a!ternativa %orreta a reseito da %aute!ar de e'i/i(ãoa tem !uar$ %omo ro%edimento rearat-rio=/ ode a demanda envo!ver %oisa m-ve! em oder de outrem e que o requerente reute sua ou ten>ainteresse em %on>e%er % ode envo!ver a demanda do%umento r-rio ou %omum das artes.d não %a/e a a!i%a(ão de mu!ta %ominat-ria.

SE?ANA , EXECUÇÃO, TEORIOA GERAL, PRINCINPIO E ESPECIECaso Con%reto

David : %redor de 7M 40.000$00 Kquarenta mi! reais de or$ d)vida esta reresentada or uma notaromiss-ria não quitada no ven%imento. E!e o ro%ura %om o intuito de reaver a quantia devida$ mais osa%r:s%imos !eais. ndaase3 vo%<$ na %ondi(ão de advoado$ deverá roor que medida visando asatis&a(ão do direito de %r:dito de ouren(o5 @undamente a resosta. resosta3 neste %aso$ or tratarse anota romiss-ria de t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!$ desne%essária a roositura de a(ão de %on>e%imentoara re%on>e%imento do direito. o direito já está materia!i*ado no r-rio t)tu!o. destarte$ deverá ser roosta a e'e%u(ão autBnoma$ dis%i!inada no !ivro ii do %%$ a artir dos artios , e seuintes.

Como se trata de um t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia! revisto no artio ,+,$ do CC$ nota romiss-ria$ :desne%essária a roositura de uma a(ão de %on>e%imento odendo ser roosta a e'e%u(ão$ %on&ormeartio ,+0 do CC$ >aja vista o direito já está %on&iurado no r-rio t)tu!o questionado.

8uestão O/jetiva Assina!e a a!ternativa %orreta a reseito da e'e%u(ão3

a nas e'e%u(es$ tem !ena a!i%a(ão o rin%)io in d/io ro reo=/ nas e'e%u(es$ tem !ena a!i%a(ão o rin%)io do menor sa%ri&)%io ao devedor=% nas e'e%u(es$ tem !ena a!i%a(ão o rin%)io da anterioridade=

d nen>uma das a!ternativas : %orreta.

6U7S7UDPNCAK;6D@

Page 3: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 3/23

7OCESSUA C. AQ7AO DE NS;7U?EN;O. ERECUTO @SCA. ENO7A.NDE@E7?EN;O. 7NCVO DO ?ENO7 SAC7@VCO. 7AWOAXDADE.1.?AQ7ADO OEN;END?EN;O DE 8UE A ERECUTO DEE SE7 @E;A NO N;E7ESSE DO C7EDO7$ NTO SEODE$ AENAS E? NO?E DA E@E;DADE DA ERECUTO$ QNO7A7 O 7ECE;O NSCUDONOA7;QO 20 DO CYDQO DE 7OCESSO C$ SEQUNDO O 8UA A ERECUTO DEE SE7@E;A DA @O7?A ?ENOS Q7AOSA AO DEEDO7.20CYDQO DE 7OCESSO C2.SE O XE?

NDCADO Z ENO7A ;E? AO7 N@N;A?EN;E SUE7O7 AO DLX;O ERE8[ENDO$ NTO SE?OS;7A 7AWO\E A 7\;CA DE A;OS DE ERCUSSTO A7A A SA;S@ATO DO N;E7ESSE?VN?O DO C7EDO7$ E? @AQ7AN;E A@7ON;A AO 7NCVO DO ?ENO7 [email protected] DES7ODO. K1###2200G+0#0000 D@ 001###2.200G.+0#.0000$ 7e!ator3 ?A7OWA?XE?7O$ Data de 6u!amento3 2]0]2010$ 9 ;urma C)ve!$ Data de u/!i%a(ão3 0]0#]2010$ D6e á.G

SE?ANA FRAUDE A EXECUÇÃO/ COMPETENCIA

@raude a %redores$ &raude a e'e%u(ão e &raude a a!iena(ão de /em en>orado.Caso Con%reto

7aimundo romove e'e%u(ão em &a%e de 6ames$ erante a 19 ara C)ve! da Comar%a de ;eres-o!is$ queresu!tou na en>ora do ni%o /em en>oráve! de roriedade do e'e%utado. O%orre que$ em determinadomomento do ro%esso$ ?ar%o AntBnio aju)*a em/aros de ter%eiros Karts. 1.04]1.0,4$ CC ^ via r-riaara /us%ar o des&a*imento de uma en>ora$ adu*indo que o /em %onstri%to na rea!idade !>e erten%e$ois tin>a adquiridoo sem sa/er da e'ist<n%ia dessa e'e%u(ão em %urso$ /em %omo que não &oi rea!i*adanen>uma das aver/a(es indi%adas no art. ,G$ ar.4J e art. 1,A$ am/os CC. A arte %ontrária$resonde aos em/aros so/ o arumento de que a >i-tese : de &raude a e'e%u(ão$ ois o /em &oia!ienado no %urso do ro%esso$ sendo irre!evante a dis%ussão a reseito da /oa&: ou má&: das artes

envo!vidas.ndaase3 %omo deve o maistrado de%idir5Na &raude a e'e%u(ão : oss)ve! que o %omrador a!eue /oa&: na aquisi(ão do /em57ESOS;A3 ?a!rado a /oa&: do ter%eiro que adquiriu o re&erido /em _sem sa/er` que endia %ontra oa!ienante a(ão %aa* de !eva!o a inso!v<n%ia$ já que s- ossu)a um ni%o /em en>oráve!= ta! não :%aa* de des%onstituir a %onstri(ão rea!i*ada$ já que mostrase evidente$ no %aso em te!a$ que >ouve&raude e'e%u(ão$ na &orma revista no art. ,G$ in%iso $ do CC. Nesse %aso$ o ?aistrado deveránear rovimento aos em/aros$ mantendo a en>ora do re&erido /em$ %onsiderando sua a!iena(ão aoter%eiro %omo ine'istente. O ter%eiro ode sim a!ear /oa&: na aquisi(ão do /em K%omo o &e*$ massomente ara &ins de ser ressar%ido e!o a!ienante$ que ro%edeu venda do /em ara &ins de &raudar ae'e%u(ão. A!:m disso$ %a/e ressa!tar que não ro%ede a a!ea(ão do em/arante$ quanto s aver/a(es

e anota(es da en>ora$ tendo em vista que$ seundo entendimento dominante do S;6$ a %ita(ão vá!ida :o e!emento ne%essário ara a %ara%teri*a(ão da !itisend<n%ia res%rita no men%ionado in%iso do art.,G do CC$ or evidente$ já que a en>ora semre irá o%orrer osteriormente %ita(ão ini%ia!.a) como dee o ma!"#$%ado dec"d"%& '(#$""*(e+ Diante da aresenta(ão do %aso %on%reto$ %om asin&orma(es que são reassadas$ não ode o maistrado a!ear a má&: do %omrador na aquisi(ão do/em en>orado$ ois %on&orme o artio ,G$ 4J$ CC e Smu!a #, S;6$ a en>ora deveria ser aver/ada ou$ o %omrador deveria sa/er da e'ist<n%ia ara que &osse %on&iurada a &raude a e'e%u(ão$ortanto ode o maistrado re%on>e%er a /oa&: do %omrador na aquisi(ão do im-ve!.) Na %a(de a e-ec(.o 0 1o##2e3 *(e o com1%ado% a3e!(e oa40 5a a*("#".o do em&'(#$""*(e+ O entendimento do S;6 na smu!a nJ #, : no sentido de que : oss)ve! a a!ea(ão de /oa&: do %omrador na aquisi(ão de /em$ >aja vista a &raude a e'e%u(ão deender do reistro da en>ora do/em a!ienado ou &i%ar rovada a má&: do ter%eiro adquirente$ %on&orme Art. ,G$ 4J do CC.

8uestão O/jetivaSo/re a &raude de e'e%u(ão : %orreto a&irmar3

a ara se erseuir o /em a!ienado deve ser romovida a(ão au!iana=

Page 4: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 4/23

/ ara a sua %omrova(ão$ : imres%ind)ve! a aver/a(ão da %ertidão de distri/ui(ão da ini%ia!$ osto quetrans&er<n%ia do /em será %onsiderada %omo ine'istente.

% ode se %ara%teri*ar a-s a aver/a(ão$ no 7Q$ da %ertidão da distri/ui(ão da eti(ão ini%ia! dae'e%u(ão=d todas as resostas estão erradas.

6U7S7UDPNCA de %omet<n%ia

K;6S 7OCESSUA C. SEN;ENA CONDENA;Y7A. ERECUTO KCU?7?EN;O. 6UVWOCO?E;EN;E. N;EQPNCA DO A7;. 4#, DO CC. 4#,CC1 Não o/stante as inova(estra*idas e!o art. 4#, do CC$ %ontinua o ju)*o em que ro&erida a senten(a sendo$ rera era!$ o%ometente ara a sua e'e%u(ão K%umrimento$ at: orque a o(ão do arára&o ni%o do mesmodisositivo Kno %aso do in%iso do %aut deste artio$ o e'equente oderá otar e!o ju)*o do !o%a! ondese en%ontram /ens sujeitos e'roria(ão ou e!o do atua! domi%)!io do e'e%utado$ %asos em que aremessa dos autos do ro%esso será so!i%itada ao ju)*o de oriem deve ser a e!e aresentada.4#,CC2 Con&!ito %on>e%ido ara determinar a remessa dos autos ao 6u)*o da rimeira ara C)ve! daComar%a de São uis ?A. K1011G D@ 200+]02,G0#$ 7e!ator3 ?inistro @E7NANDO QONAES$Data de 6u!amento3 1]02]200G$ S2 SEQUNDA SETO$ Data de u/!i%a(ão3 D6e 04]0]200G.

Semana # LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA

1a questão. O maistrado$ !otado na 19 ara C)ve! da Comar%a de ;eres-o!is$ ro&eriu senten(a%ondenando 6!io a aar quantia i!)quida em &avor de )tor. ndaase3 que ro%edimento deve ser adotado e!o %redor ara a aura(ão do quantum de/eatur $ O %redor deveráse va!er do artio 4#,A e seuintes$ do C-dio de ro%esso Civi!$ ini%iando o ro%edimento de !iquida(ãode senten(a %om o/jetivo de esta/e!e%er o quantum de/eatur. quais as suas moda!idades e qua! o re%urso >á/i! a imunar a de%isão que o are%ia5que oder ser nas moda!idades or artio $ or %a!%u!o do %redor ou or ar/itramento. A senten(a quedetermina o va!or da !iquida(ão : re%urso de ae!a(ão K%ondenat-ria. Enquanto a senten(a do %á!%u!o de

!iquida(ão K>omo!oat-ria : uma de%isão inter!o%ut-ria$ e dessa s- %a/e aravo.

8UDATO O7 A7X;7A?EN;O Kart. 4#,C o%orre quando >ouver sido determinada e!asenten(a$ %onven%ionada e!as artes ou quando a nature*a do o/jeto da !iquida(ão assim o e'iir. 8UDATO O7 A7;QOS Kart. 4#,E o%orre quando$ ara se determinar o va!or da %ondena(ão$>ouver a ne%essidade de a!ea(ão e rova de &atos novos. Denominase moda!idade or artios orque aarte deverá$ %om e'osi(ão de &atos que mere%em rovas$ indi%ar um a um os itens que %onstituem oo/jeto de quanti&i%a(ão

2a questão. Assina!e a a!ternativa %orreta a reseito da e'e%u(ão3a a senten(a ena! %ondenat-ria : t)tu!o e'e%utivo judi%ia!$ ato a aare!>ar etaa de %umrimento desenten(a$ antes mesmo do seu trbnsito em ju!ado se oerar.

/ a senten(a ar/itra! : titu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!=% a senten(a estraneira ode ser e'e%utada no Xrasi!$ na 6usti(a @edera! de rimeira instbn%ia$ a-s ter sido >omo!oada no S;6=d nen>uma das a!ternativas : %orreta. 4#,N $$ $

c

2012 %asos do ano

Page 5: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 5/23

SEMANA 6 1%e##(1o#$o da e-ec(.o e $"$(3o e-ec($"o, 3"*("da.o

CASO NJ. 01Ni%o!au romove e'e%u(ão ara entrea de %oisa %erta$ &undada em t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!$ em &a%ede Artur. Citado$ o devedor inressa %om eti(ão a!eando a ine'ii/i!idade do t)tu!o e'e%utivo$ ois ao/ria(ão não estava ven%ida. O jui*$ ao e'aminar a eti(ão do e'e%utado$ %onstata que rea!mente ao/ria(ão não se en%ontrava ven%ida e$ ato %ont)nuo$ ro&ere senten(a e'tinuindo a e'e%u(ão.

NDAQASE3á %ontradit-rio no ro%esso autBnomo de e'e%u(ão5 6usti&ique a resosta. 73 O entendimento : nosentido de que o ro%esso de e'e%u(ão não : dia!:ti%o$ na medida em que ne!e não >á tese e nemant)tese$ a&irma(ão ou nea(ão$ ou seja$ ine'iste %ontradit-rio$ oss)ve! aenas nos ro%essos de%on>e%imento e %aute!ar. Na e'e%u(ão$ o %redor ostu!a a rea!i*a(ão de atos judi%iais$ que atinem aessoa ou os /ens do devedor$ visando a satis&a(ão do seu direito$ não se admitindo o %ontradit-rio$%onsiderando que : surimido o ro%esso de %on>e%imento quando se trata de e'e%u(ão &undada emt)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!. Não >á !ide e nem senten(a no ro%esso de e'e%u(ão$ que serve deinstrumento ara a satis&a(ão do direito do %redor. A doutrina e a jurisrud<n%ia$ %ontudo$ admitem ema!umas situa(es que : oss)ve! esta/e!e%er$ e'%e%iona!mente$ o %ontradit-rio no ro%esso dee'e%u(ão$ atrav:s da e'%e(ão ou o/je(ão de r:e'e%utividade ou quando sure in%idente ro%essua! noro%esso de e'e%u(ão.

CASO 026ore ouren(o : %redor de 7M 4,.000$00Kquarenta e %in%o mi! reais de or$ d)vida esta reresentada or uma nota romiss-ria não quitada no ven%imento. E!e o ro%ura %om o intuito de reaver a quantia devida$mais os a%r:s%imos !eais.

NDAQASE3o%<$ na %ondi(ão de advoado$ deverá roor que medida visando a satis&a(ão do direito de %r:dito de

6ore ouren(o5 @undamente a resosta. 73 Neste %aso$ não >averá ne%essidade de se instaurar umro%esso de %on>e%imento$ ois 6ore ouren(o já ossui um t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!$ nos mo!des doart. ,+,$ $ CC. Nesta >i-tese$ o advoado deve dar in)%io a uma e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e dedevedor so!vente$ %ujo rito se en%ontra revisto a artir do art. 4G do CC.

QUEST7ES OB'ETI8AS8uestão nJ. 01 Assina!e a o(ão %orreta. O ro%esso]etaa de e'e%u(ão tem or o/jetivo3a rea!i*ar o direito materia! %onstante somente nas senten(as judi%iais./ de&inir a %erte*a jur)di%a dos %asos %on%retos !evados ao oder 6udi%iário.

% rea!i*ar o direito materia! %onstante nos t)tu!os e'e%utivos.  73 etra C ^ A &ina!idade da e'e%u(ão : o%umrimento de uma o/ria(ão$ que ode estar reresentada em um titu!o e'e%utivo judi%ia! oue'trajudi%ia!.d roor%ionar uma instrumenta!idade >iot:ti%a ao ro%esso.

8uestão nJ. 2 Assina!e a o(ão %orreta. O que deve$ ese%i&i%amente$ %onstar em qua!quer ro%esso autBnomo dee'e%u(ão ou &ase e'e%utiva5a t)tu!o e'e%utivo$ %aa%idade ro%essua!$ jui* %ometente e o ?inist:rio /!i%o semre atuando %omo &is%a! da !ei=/ interesse de air$ %aa%idade ro%essua!$ assist<n%ia e!a De&ensoria /!i%a e inadim!emento do devedor=% resen(a do t)tu!o e'e%utivo$ sendo irre!evante o inadim!emento do devedor=d um t)tu!o e'e%utivo que %onten>a uma o/ria(ão %erta$ !)quida e e'i)ve!. 73 etra D Art. ,+0 do CC. O ro%essode e'e%u(ão Kou &ase e'e%utiva deve o/servar os ressuostos ro%essuais e as %ondi(es da a(ão. ?as$ aomesmo temo$ tem %omo ressuosto ese%)&i%o a resen(a do titu!o e'e%utivo$ nos termos do men%ionadodisositivo.

Page 6: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 6/23

SEMANA 9 com1e$e5c"aCASO NJ. 01

u%as romove$ or meio de sua reresentante$ a(ão de a!imentos em &a%e do seu ai$ eonardo$ eranteuma das aras de @am)!ia da Comar%a de etr-o!is$ onde atua!mente : residente e domi%i!iado. A-s aro!a(ão da senten(a &avoráve!$ u%as se muda juntamente %om a sua reresentante ara a %idade de Arraia! do Ca/o.

NDAQASE3De a%ordo %om a jurisrud<n%ia$ qua! deveria ser a /ase territoria! ara in)%io da e'e%u(ão5 73 A jurisrud<n%ia$ em ese%ia! a do S;6$ vem ermitindo uma interreta(ão mais am!a da norma revista noart. 100$ $ CC$ de modo a me!>or atender aos interesses do a!imentando. Assim$ seria er&eitamenteoss)ve! que a e'e%u(ão daque!e ju!ado &osse rea!i*ada na Comar%a de Arraia! do Ca/o$ em que ese aaus<n%ia de rera tão ese%)&i%a assim no CC. L tam/:m o entendimento demonstrado or Ne!son Ner6nior e 7osa ?aria Ner.

ST' 4 CONFLITO DE COMPETENCIA CC 9:;; DF 6::9/<<<=<6:46 >ST')Da$a de 1(3"ca.o? 6=/69/6::9Eme5$a? 7OCESSUA C CON@;O DE COMPETENCIA  ATO DE ERECUTO DE A?EN;OS COMPETENCIA DO FORO DO DOMICILIO DOALIMENTANDO  ART. 6<< $ II $ DO CPC . O;ESE E? 8UE NTO SE CON@QU7A N@7NQENCA AO 7NCO DA E7E;UA;O6U7SDC;ONS$ ES 8UE NTO ES;A E? CU7SO A ATO DE A?EN;OS$ ?AS$ S?$ A ERECUTODA SEN;ENA NA8UEA 7O@E7DA. ;E?SE CO?O A ?EO7 O7EN;ATO DOU;7NA7A A8UEA 8UE AD?;E 8UE O 7OCESSO ERECU;O NTO CONS;;U @ASE DA ATO DECONEC?EN;O. II SE A A7;E$ CACADA E? ;;UO 6UDCA$ E;EA A?EN;OS$ ACOMPETENCIA A7A 7OCESSA7 A ERECUTO E DO FORO DO DOMICILIODO ALIMENTANDO.NCDENCA DO DSOS;O NO ART. 6<< $ II $ DO CPC . CON@;O CONECDO A7ADECA7A7SE CO?E;EN;E O 6UVWO DE D7E;O DA A7A DE @A?VA DO 7O DE 6ANE7O$SUSC;ADO.

CASO NJ.2 com1e$e5c"a Car!os romove demanda em &a%e de 7omeu$ o/jetivando re%e/er 7M 10.000$00 de danos morais$ erantea 109 ara C)ve! da Comar%a de or%in%u!a. A senten(a ro&erida e!o jui* a%o!>eu intera!mente o seuedido. ou%o antes de dar in)%io a &ase e'e%utiva$ Car!os des%o/re que todo o atrimBnio de 7omeu seen%ontra na %idade de Niter-i ^ 76. Em ra*ão desta %ir%unstbn%ia$ Car!os eti%iona requerendo que o ju)*oda 109 ara C)ve! de%!ine de sua %omet<n%ia em ro! de uma das aras C)veis da Comar%a de Niter-i$onde retende dar in)%io ao m-du!o de e'e%u(ão. ndaase3 %orreta esta ostura5 73 Sim$ rev< o art.4#,$ arára&o ni%o$ CC$ que o e'equente ode es%o!>er em e'e%utar a senten(a erante o mesmo ju)*o ou na /ase territoria! que o e'e%utado tiver domi%)!io ou atrimBnio ass)ve! de en>ora. Nadaimediria$ %ontudo$ que Caio ermane%esse %om a e'e%u(ão no 7io de 6aneiro e requeresse a e'edi(ãode %arta re%at-ria ara a rea!i*a(ão de en>ora em outra %idade.

QUEST7ES OB'ETI8AS8uestão nJ. 01

+J ERA?E DE O7DE?. 8uestão nJ +. Seundo a !ei ro%essua! %ivi!$ no ro%esso de e'e%u(ão3a o &iador que aar a d)vida ode e'e%utar o a&ian(ado$ desde que em autos distintos do ro%esso dee'e%u(ão %ontra o devedor./ : !)%ito ao %redor %umu!ar várias e'e%u(es %ontra o mesmo devedor quando &undadas em t)tu!os

di&erentes$ indeendentemente da %omet<n%ia do jui* e da &orma do ro%esso.% a!i%ase o rin%)io do menor sa%ri&)%io oss)ve! ao e'e%utado. 73 etra C$ art. 20$ CC$ que justamente rev< o rin%)io do menor sa%ri&)%io do e'e%utado$d o devedor resonde$ ara o %umrimento de suas o/ria(es$ aenas %om seus /ens resentes.

Page 7: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 7/23

8uestão nJ. 02 DAS PARTES Assina!e a a!ternativa %orreta3

a o e'equente jamais ode desistir da e'e%u(ão./ o e'eqFente somente ode desistir da e'e%u(ão antes do e'e%utado ser %itado.% o e'eqFente ode desistir da e'e%u(ão a qua!quer momento$ desde que ten>a a anu<n%ia doe'e%utado.

d o e'eqFente tem a &a%u!dade de desistir de toda a e'e%u(ão ou de aenas a!umas medidase'e%utivas. No entanto$ na desist<n%ia da e'e%u(ão serão e'tinto os em/aros que versarem aenasso/re questes ro%essuais enquanto nos demais a e'tin(ão deenderá da anu<n%ia do em/arante.73etra d$ art. ,G$ CC$ que justamente rev< o rin%)io da disoni/i!idade da e'e%u(ão.

SEMANA ;

CASO NJ. 01 EXECUÇÃO DEFINITI8ACristiano romove e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de Cristiane$ &undada em t)tu!o e'e%utivoe'trajudi%ia!. Citada$ a devedora o&ere%e em/aros no ra*o de 1, dias e requer a susensão do ro%essode e'e%u(ão. O jui* de&ere o edido de susensão$ or entender que &oram reen%>idos os seus requisitosKart. #GA$ ar. 1J$ CC. A-s$ o edido %onstante nos em/aros &oi ju!ado imro%edente$ or meio deuma senten(a que &oi imunada or re%urso de ae!a(ão$ desrovido do e&eito susensivo Kart. ,20$ doCC. or este motivo$ o e'equente roto%o!i*a eti(ão requerendo o rosseuimento da e'e%u(ão$ que :de&erido e!o jui*. No entanto$ o maistrado determina que a e'e%u(ão s- oderia rosseuirse o %redorrestasse %au(ão imediatamente$ em ra*ão do que rev< o art. 4#,O$ CC.

NDAQASE3a A de%isão judi%ia! está %orreta5 @undamente a resosta.73 a A jurisrud<n%ia do S;6 estavasedimentada$ in%!usive %om a u/!i%a(ão da Smu!a 1# do seuinte teor3 _L de&initiva a e'e%u(ão det)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!$ ainda que endente ae!a(ão %ontra senten(a que ju!ue imro%edentes os

em/aros`. No entanto$ o !eis!ador a!terou o artio ,+# do CC atrav:s da ei 11.+2]0$ disondo que ae'e%u(ão &undada em t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia! que esteja %om end<n%ia de re%urso de ae!a(ão no ju!amento de em/aros$ rosseue na &orma rovis-ria. Esta a!tera(ão veio na %ontramão do que vin>asendo rati%ado e!os tri/unais$ %on&orme disosto na smu!a sura%itada$ o que reresenta umretro%esso na roosta de uma maior e&etividade do ro%esso de e'e%u(ão. Assim$ de a%ordo %om odisositivo !ea!$ o entendimento do jui* estaria %orreto. No entanto$ não se ode o!vidar que o S;6%ontinua a!i%ando o seu ver/ete sumu!ar$ o que$ or sina!$ tam/:m : de&endido or doutrinadores %omoui* @u'$ dentre outro.

/ Caso o re%urso de ae!a(ão seja %on>e%ido e rovido$ a e'e%u(ão terá sido e'tinta or aus<n%ia do

titu!o e'e%utivo. No entanto$ %aso o %redor ten>a erado reju)*os ao devedor$ %omo os mesmos serãoressar%idos5 6usti&ique as resostas./ O eventua! rovimento do re%urso do em/arante a%arreta aresonsa/i!idade o/jetiva do romovente da e'e%u(ão$ devendo ressar%ir osreju)*os %ausados$ %om&u!%ro no art. ,#4 do CC$ que assim di*3 _O %redor ressar%irá ao devedor os danos que este so&reu$quando a senten(a$ assada em ju!ado$ de%!arar ine'istente$ no todo ou em arte$ a o/ria(ão$ que deu!uar e'e%u(ão.` O ressar%imento dos reju)*os deverá ser &eito nos mesmos autos em que %orreu ae'e%u(ão$ a!i%andose$ or ana!oia$ o art. 4#,O$ in%iso do CC.

QUEST7ES OB'ETI8AS8uestão nJ. 01 EXECUÇÃO PRO8ISSORIA

Em re!a(ão e'e%u(ão rovis-ria : %orreto a&irmar3a jamais ode ser &undada em t)tu!o e'e%utivo judi%ia!=/ : semre &undada em senten(a %om trbnsito em ju!ado=% : &undada em de%isão judi%ia! imunada or re%urso re%e/ido no du!o e&eito=d todas as resostas a%ima estão erradas.

Page 8: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 8/23

73etra D Artio 4#,O e artio ,+# do CC. As reras so/re e'e%u(ão rovis-ria &oram a!teradas e!aseis 11.22]0, e 11.+2]0$ que a&etaram tanto a &ase de e'e%u(ão ou %umrimento dos t)tu!os judi%iais$%omo os ro%essos autBnomos de e'e%u(ão. eri&i%ar a smu!a 1# do S;6.

8uestão nJ. 02

So/re a e'e%u(ão$ : %orreto a&irmar3

a %a/e oosi(ão=/ ode ser admitido o %>amamento ao ro%esso=% %a/e assist<n%ia sim!es=d não %a/e denun%ia(ão da !ide=73 6urisrud<n%ia Se!e%ionada3 KS;6 49 ;.$ 7es n. G#.,G0]7S$ 7e!. ?in. 7u 7osado de Auiar$ a%.1,.10.1GG$ 7S;6 G]20etra D Seundo o entendimento dominante$ o ro%esso e'e%ut-rio não %omorta interven(ão deter%eiros$ ois a maioria destas &iuras de interven(ão tem o %ondão de dis%utir m:rito. Na denun%ia(ão a!ide$ or e'em!o$ o que o denun%iante retende : o re%on>e%imento de um direito de reresso$ o quees%aa da %oni(ão e'er%ida na e'e%u(ão.

SEMANA @ 3"*("da.o de #e5$e5.aCASO NJ. 01@oi ro&erida senten(a e!o 6u)*o da 19 ara C)ve! da Comar%a do 7io de 6aneiro$ que o/riou 6oão au!oa indeni*ar @e!ie em danos materiais a serem aurados em !iquida(ão de senten(a.

NDAQASE3a 8ua! a &ina!idade do ro%edimento de !iquida(ão de senten(a5 or qu<5 8ua! o seu &undamento !ea!573 a A !iquida(ão /us%a dar !iquide* a uma o/ria(ão já %erta$ re%on>e%ida no titu!o e'e%utivo judi%ia!. O&undamento !ea! da !iquida(ão de senten(a se en%ontra no art. 4#,A at: o art. 4#, do CC Kartiosintrodu*idos e!a ei 11.22 de 22.12.200,.

/ A !iquida(ão de senten(a : um novo ro%esso de %on>e%imento5 8ua! a sua nature*a jur)di%a5@undamente a resosta. / antes da re&orma rea!i*ada e!a ei nJ 11.22]0,$ erava a %ria(ão de umanova re!a(ão ro%essua! dentro dos mesmos autos e que >oje : mera &ase %onitiva %om!ementarvisando aurar o va!or devido. ;am/:m demandava nova %ita(ão e era ju!ada or meio de uma senten(a$que odia ser imunada or re%urso de ae!a(ão desrovido de e&eito susensivo$ de a%ordo %om orevoado art. ,20$ in%iso . Com o advento da %itada !ei$ or:m$ o seu ro%edimento assou a ser dade%isão Ed !iquida(ão %a/erá aravo de instrumento.

CASO NJ. 02 IQUIDAÇÃO DA SENTENÇAC!áudio in)%ius romove a(ão de %on>e%imento em &a%e ?ár%ia da Costa. ostu!a a %ondena(ãoe%uniária da r: or a!eados danos materiais em ra*ão de a%idente de trbnsito. Ao &ina! da instru(ão$ o6ui* %ondena ?ár%ia da Costa ao aamento dos reju)*os advindos da dani&i%a(ão do %arro e aoressar%imento dos astos %om todo o tratamento m:di%o$ >osita!ar e %irri%o suortados oriinariamenteor C!áudio in)%ius$ devendo os va!ores ser aurados em !iquida(ão de senten(a or ar/itramento.

NDAQASE3L oss)ve! senten(a i!)quida neste %aso5 @undamente a resosta. 73 Em %aso de a%idente automo/i!)sti%o$não : mais oss)ve! que se ro&ira senten(a i!)quida. O artio 4#,A J do CC$ introdu*ido e!a ei nJ.

11.22]0, veda e'ressamente. Assim$ em %asos desta nature*a$ mesmo que seja &ormu!ado edidoen:ri%o o jui* terá que ar/itrar Kseundo a!uns doutrinadores seria uma de%isão or equidade$ um va!orna senten(a e não determinar a sua aura(ão em !iquida(ão &utura. ?as >á quem %ritique a reda(ão donovo disositivo %omo$ or e'em!o$ A!e'andre @reitas Cbmara$ que sustenta que em situa(ese'%e%ionais oderá sim ser determinado que a aura(ão do va!or seja rea!i*ada em !iquida(ão de

Page 9: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 9/23

senten(a.

8UES;ES OX6E;AS TITULO EXECUTI8O 'UDICIAIS8uestão nJ. 1

Em re!a(ão aos t)tu!os e'e%utivos judi%iais$ assina!e a a!ternativa in%orreta3a a senten(a ena! %ondenat-ria somente : titu!o e'e%utivo judi%ia! a-s o seu trbnsito em ju!ado=

/ a senten(a ar/itra! : titu!o e'e%utivo judi%ia!=% a senten(a estraneira ode ser e'e%utada no Xrasi!$ na 6usti(a @edera! de rimeira instbn%ia$ a-s tersido >omo!oada no S;6=d a senten(a ena! %ondenat-ria : t)tu!o e'e%utivo judi%ia!$ ato a aare!>ar etaa de %umrimento desenten(a$ antes mesmo do seu trbnsito em ju!ado se oerar. 73 etra D Art. 4#,N$ in%iso do CC. Asenten(a ena! somente : t)tu!o e'e%utivo judi%ia! no %)ve! se já tiver transitada em ju!ado. or estemotivo$ não se ermite a e'e%u(ão rovis-ria desta senten(a.

O ro%esso de e'e%u(ão tem %omo %ondi(es ara o !e)timo e'er%)%io da a(ão as mesmas de todo equa!quer ro%esso judi%ia!$ ois a temáti%a : de ;eoria Qera! e não mat:ria ese%)&i%a. ara se instaurarqua!quer e'e%u(ão : ne%essário o t)tu!o e'e%utivo$ mesmo que esta atividade e'e%utiva não se rea!i*eatrav:s de ro%esso autBnomo de e'e%u(ão. A!:m disso$ a o/ria(ão tem que estar ven%ida.

8uestão nJ. 2 LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇAEm re!a(ão !iquida(ão de senten(a$ de a%ordo %om a ei nJ. 11.22]0,$ : in%orreto a&irmar que3

a assou a ser vedada senten(a i!)quida nos %asos do art. 2#,$ $ _d` e _e` do CC./ a de%isão que ju!a !iquida(ão de senten(a desa&ia re%urso de aravo de instrumento.% assou a ser oss)ve! romover a !iquida(ão ainda que o re%urso de ae!a(ão da senten(a ten>a sidore%e/ido no e&eito susensivo e devo!utivo.

d a de%isão que ju!a !iquida(ão de senten(a desa&ia re%urso de ae!a(ão$ na &orma do art. ,20$ in%iso do CC.

73 etra D Artio 4#, do CC. L que %om o advento da ei 11.22]0,$ o ro%edimento de !iquida(ãonão mais era ro%esso autBnomo e a de%isão que o reso!ve desa&ia re%urso de aravo$ na moda!idade deinstrumento.

SEMANA %a(de a e-ec(.oCASO NJ. 017o/erto romove a(ão de e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de S:rio$%onsu/stan%iada em t)tu!o

e'trajudi%ia!. No momento da distri/ui(ão e'trai %ertidão e aver/a a mesma no 7eistro de m-veis$ ondeS:rio tem matri%u!ado o ni%o im-ve! que oderia satis&a*er o seu %r:dito. osteriormente$ %omuni%a ao ju)*o esta aver/a(ão em menos de 10 dias. S- que S:rio em momento u!terior a!iena este im-ve! a?ar%os. a!e di*er que esta a!iena(ão &oi rea!i*ada a-s a aver/a(ão$ mas antes da %ita(ão.

NDAQASE3a ouve no %aso a!iena(ão &raudu!enta5 @undamente a resosta. 3 a Sim$ ois o devedor se des&e* doni%o /em que oderia satis&a*er o %r:dito$ tornandose inso!vente ou r-'imo ao estado de inso!v<n%ia

/ 8ua! a moda!idade5 6usti&ique a resosta./ Esta a!iena(ão %on&iura &raude de e'e%u(ão$ %on&orme

re%eitua no artio 1,A do CC$ introdu*ido e!a ei 11.+2]0. Este disositivo tem %omo es%ooermitir a u/!i%idade$ e!a via dos reistros /!i%os$ dos atos de ajui*amentos de e'e%u(es or quantia%erta$ %om o que se /us%a in%rementar a rote(ão institu%iona! deste ro%esso e'e%utivo$ %ontra &raudes.

Page 10: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 10/23

CASO NJ. 02 FRAUDE CONTRA CREDORESSe/astião tem um %r:dito de 20.000$00 %om au!o. O re&erido %r:dito &oi roveniente de %ontrato de mtuo%e!e/rado entre as artes. Aesar do ven%imento da o/ria(ão$ au!o não %umre o aven(ado. Se/astiãoreso!ve romover a(ão de e'e%u(ão ara reaver a quantia o/jeto do %ontrato$ já que o mesmo &oi &irmadoor duas testemun>as$ o que !>e dá a qua!idade de t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!. A%onte%e que antesmesmo da roositurada a(ão$ au!o a!iena seus dois autom-veis ara Sandro$ sendo %erto que estesseriam seus ni%os /ens que oderiam arantir a satis&a(ão do %r:dito.

NDAQASE3a Esta a!iena(ão ode ser %onsiderada &raudu!enta5 @undamente a resosta. . a Sim$ ois o devedor sedes&e* de /ens no intuito de se &urtar do %umrimento da o/ria(ão.

/ Neste %aso qua! a moda!idade de a!iena(ão &raudu!enta o%orreu5 @undamente a resosta. / No %aso%on%reto$ resta %on&iurada a &raude %ontra %redores$ ois a a!iena(ão &oi rea!i*ada antes que o %redorromovesse qua!quer demanda.% 8ua! a di&eren(a entre &raude %ontra %redores e &raude de e'e%u(ão5 6usti&ique a resosta Na &raude%ontra %redores$ o %redor terá que romover uma a(ão au!iana em &a%e do devedor e do adquirente. Seusrequisitos são3 o/jetivo Kinso!v<n%ia do devedor e su/jetivo K%on!uio entre o devedor e o adquirente. ádis%ussão se a de%isão do maistrado que a re%on>e%e tem e&i%á%ia e' tun% ou e' nun%. Na &raude ae'e%u(ão$ a mesma ode ser a!eada or mera eti(ão nos r-rios autos e o requisito que deve serdemonstrado : aenas o o/jetivo. á dvidas$ or:m$ so/re o termo &ina! da &raude a %redores e o termoini%ia! da &raude a e'e%u(ão.

8UES;ES OX6E;AS8uestão nJ. 01 FRAUDE A EXECUÇÃO

So/re a &raude de e'e%u(ão : %orreto a&irmar3a ara se erseuir o /em a!ienado deve ser romovida a(ão au!iana=

/ ara a sua %omrova(ão$ : ne%essário que o %redor demonstre que e'ista um %on!uio entre o devedor eo %omrador do /em=% ode se %ara%teri*ar a-s a aver/a(ão da %ertidão no 7Q da distri/ui(ão da eti(ão ini%ia! dae'e%u(ão= Artio 1, A do CC. ;ratase de a!tera(ão introdu*ida e!a ei 11.+2]0 que tem or o/jetivo&i'ar o termo ini%ia! da &raude a e'e%u(ão$ %aso a a!udida aver/a(ão ten>a sido rea!i*adad todas as resostas estão erradas.

8uestão nJ.02 IMPENORABILIDADE Assina!e a a!ternativa %orreta3a o devedor resonde$ ara o %umrimento de suas o/ria(es$ aenas %om os /ens que interam o seu

atrimBnio no momento em que a d)vida tiver sido %ontra)da=/ o sa!do da %onta de @Q;S ode ser en>orado$ já que : um direito que erten%e ao tra/a!>ador=% a &a*enda /!i%a ode ter os /ens /!i%os en>orados$ ara aamento das suas d)vidas=d o devedor resonde$ ara o %umrimento de suas o/ria(es$ %om todos os seus /ens resentes e&uturos$ sa!vo as restri(es esta/e!e%idas em !ei. ^ Art. ,G1$ CC. Aenas %umre desta%ar que os /ensque já não mais interam a atrimBnio do devedor$ mas que &oram trans&eridos de &orma &raudu!enta$tam/:m odem ser usados ara a quita(ão da o/ria(ão.

SEMANA

CASO Nf. 01 "m1e5o%a"3"dade AntBnio romove e'e%u(ão em &a%e de 7i%ardo. A en>ora re%aiu so/re /em im-ve! que erten%ia aoe'e%utado. or:m$ %om o advento da ei nJ +.00G]G0$ este mesmo /em assou a ser %onsideradoimen>oráve!. ndaase3 a en>ora deverá ser des&eita no resente %aso %on%reto5 73 Sim$ de a%ordo%om o er/ete nJ 20,$ da Smu!a doS;63 _A !ei nJ +.00G$ de 2G de mar(o de 1GG0$ a!i%ase en>ora

Page 11: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 11/23

rea!i*ada antes da sua vi<n%ia`. A justi&i%ativa : que qua!quer ato normativo que dis%i!ine o tema_en>ora` deve ser %onsiderado %omo sendo de nature*a ro%essua!$ o que era a sua in%id<n%iaimediata$ nos termos do art. 1.211$ CC. Em %onsequ<n%ia$ %omo o ato _en>ora` renovase diariamente$: oss)ve! a a!i%a(ão do men%ionado disositivo.

CASO NJ. 02 IMPENORABILIDADE/ BENS DE FAMILIAU!isses romove e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de Dem-%rito. O e'e%utado reside em um equeno

im-ve! na %oman>ia de aenas dois atos. U!isses requer que a en>ora re%aia so/re este /em$ uma ve*que a ei nJ +.00G]G0 aenas rotee a entidade _&am)!ia`$ que não e'iste na resente situa(ão %on%reta.ndaase3 %omo o maistrado deverá de%idir5 73 O maistrado deverá inde&erir o requerimento &ormu!adoor U!isses$ já que a ei nJ +.00G]G0 tem$ entre os seus es%oos$ arantir a dinidade da essoa >umanain%!usive daque!as que não se en%ontram inseridas em qua!quer n%!eo &ami!iar. L or sina!$ o que %onstano er/ete nJ 4 da Smu!a do S;6$ %uja reda(ão : a seuinte3 _o %on%eito de imen>ora/i!idade de /emde &am)!ia a/rane tam/:m o im-ve! erten%ente a essoas so!teiras$ searadas e vivas".

CASO NJ RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL COM INTER8ENÇÃO DE ;

Caso Con%retoedro : %redor de Qet!io e ?ar%os$ or um %r:dito de 7M,,.000$00$ roveniente de uma o/ria(ãoso!idária. Este %r:dito está %onsu/stan%iado em duas notas romiss-rias$ já ven%idas. No entanto$ edrootou or instaurar a e'e%u(ão aenas em &a%e de Qet!io. Este$ ao ser %itado$ roto%o!i*a eti(ãorequerendo o %>amamento ao ro%esso de ?ar%os.ndaase3 : oss)ve! %>amamento ao ro%esso neste %aso5 @undamente a resosta. 7ESOS;A3 :evidente que não. or tratarse de o/ria(ão so!idária am/os os devedores resondem e!a tota!idade dao/ria(ão$ restando ao %redor$ neste %aso$ a o(ão de e'e%utar somente um dos dois ou os dois em%onjunto Kart. 24 do %-dio %ivi!. o %>amamento ao ro%esso : um instituto$ dis%i!inado do art. ## ao +0do %%$ que di* reseito ao ro%esso de %on>e%imento$ quando aque!e devedor so!idário que &orademandado so*in>o ara o aamento do tota! da d)vida Kin%iso iii do art. ## tem o direito de requerer ao

 jui* a %ita(ão do %>amado ara que o ju!ador de%!are$ na mesma senten(a$ a resonsa/i!idade doso/riados Kart. #+ do %%.NDAQASEa L oss)ve! %>amamento ao ro%esso neste %aso5 @undamente a resosta. Seundo o entendimentodominante$ não : oss)ve! interven(ão de ter%eiros no ro%esso de e'e%u(ão. Aesar disso$ en%ontrasenadoutrina a!uns osi%ionamentos diverentes so/re o tema. A nomea(ão a autoria$ or e'em!o$ :a%eita or ui* @u' na e'e%u(ão. 6á o %>amamento ao ro%esso$ que di* reseito ao %aso ana!isado$ nãoode ser emreado no ro%esso e'e%utivo or mani&esta in%omati/i!idade. A interreta(ão da rera doarára&o ni%o do art. ,G, demonstra o des%a/imento do %>amamento ao ro%esso na e'e%u(ão$ ois odevedor so!idário que vier a aar se su/roa e se vo!ta %ontra o outro devedor nos mesmos autos.

/ E a assist<n%ia sim!es5 6usti&ique a resosta. Não : oss)ve! a assist<n%ia sim!es no ro%esso dee'e%u(ão$ osto que o assistente atua %om o o/jetivo de au'i!iar o assistido a ter <'ito na demanda$ o quenão : oss)ve! já que o jui* nada ju!a na e'e%u(ão Ke'%eto a!uns in%identes %onitivos queeventua!mente odem ser instaurados.

8uestão O/jetiva LEGITIMIDADE ATI8A Assina!e a a!ternativa %orreta$ que dia reseito a !eitima(ão ativa na e'e%u(ão.a O %redor : !eitimado assivo ara romover a e'e%u(ão=/ O ?inist:rio /!i%o : !eitimado ativo ara romover a e'e%u(ão$ em todas as >i-teses em que o

ro%esso tratar de direitos individuais dison)veis=% A De&ensoria /!i%a e'e%uta$ em seu r-rio nome Kaindo %omo su/stituta ro%essua!$ os t)tu!ose'e%utivos judi%iais em &avor dos seus %!ientes e assistidos=d O ?inist:rio /!i%o : !eitimado ativo araromover a e'e%u(ão$ nos %asos res%ritos em !ei. A7;,$

Page 12: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 12/23

6U7S7UDPNCAK;6S

D7E;O DE WNANA NDENWATO CA?A?EN;O AO 7OCESSO NERS;PNCA DEOX7QATO SOD\7A 7LCONS;;UVDA DESCAX?EN;O NDE@E7?EN;O ?AN;DO

 AQ7AO ?7ODO.

K1,,422+,2011+20000 S 01,,422+,.2011.+.2.0000$ 7EA;O73 ANNA CO;7?$ DA;A DE6UQA?EN;O3 01]02]2012$ 29 Cg?A7A DE D7E;O 7ADO$ DA;A DE UXCATO3 0]02]2012

QUEST7ES OB'ETI8AS8uestão nJ. 01O deositário judi%ia! do /em en>orado não o restituiu$ a-s ter sido instado e!o maistrado. Estasitua(ão3a ermite aenas que e!e aue uma mu!ta or !itibn%ia de má&:=/ ermite aenas a de%reta(ão da risão %ivi! do deositário=% ermite a risão %ivi! e a risão ena! do deositário=d não mais ermite a de%reta(ão da risão %ivi!$ em ra*ão de re%entes ju!ados do S;@ que$ in%!usive$eraram o %an%e!amento da smu!a 1G=

73 6urisrud<n%ia Se!e%ionada3 KS;@$ 7ER;7 nJ 4G#0 e nJ 44$ a%. 0.12.200+ etra D ^ O S;@assou a entender$ nos ju!ados se!e%ionados$ que a risão %ivi! or d)vida : a!i%áve! aenas aoresonsáve! e!o inadim!emento vo!untário e ines%usáve! de o/ria(ão a!iment)%ia. O ;ri/una! entendeuque a seunda arte do art. ,J$ R$ C7@X++$ que versa so/re o assunto : de a!i%a(ão &a%u!tativaquanto ao devedor ^ e'%etuado o inadim!ente %om a!imentos ^ e$ tam/:m$ ainda %arente de !ei que

de&ina rito ro%essua! e ra*os. ;am/:m or maioria$ o S;@ de%idiu no mesmo sentido um ter%eiroro%esso versando so/re o mesmo assunto$ o a/eas Corus +#,+,. ara dar %onseqF<n%ia a estade%isão$ revoou a Smu!a 1G$ do S;@$ seundo a qua! _a risão do deositário judi%ia! ode serde%retada no r-rio ro%esso em que se %onstituiu o en%aro$ indeendentemente da roositura dea(ão de de-sito`.

8uestão nJ. 02 IMPENORABILIDADEndique a a!ternativa que %ontem!a /ens que odem ser en>orados3a ni%o im-ve! da &am)!ia e o seuro de vida=/ seuro de vida e vestuários de equeno va!or=

% vestuários de e!evado va!or e o ve)%u!o automotor que não seja uti!i*ado %omo &onte de renda doe'e%utado= 73 etra C art.,G1$ do CC. As demais estão erradas em ra*ão do que rev< o art. 4G doCC e$ tam/:m$ a ei nJ +.00G]G0.d todas as resostas estão erradas.

SEMANA = CUMPRIMENTO DA SENTENÇA

CASO NJ. 01Creonte romove %umrimento de senten(a em &a%e de ?arquin>os$ na &orma do art. 4#,6$ CC. Este

!timo$ aresenta imuna(ão$ venti!ando uma das mat:rias revistas no art. 4#, do CC$ antes mesmode ter sido e&etuada a en>ora. Creonte resonde adu*indo que a imuna(ão deve ser rejeitada$ eis quea disensa da en>ora somente in%ide nas >i-teses de em/aros a e'e%u(ão$ em ra*ão do que rev< oart. # do CC. ndaase3 %orreta a !in>a de ra%io%)nio desenvo!vida or Creonte5 73 De a%ordo %om ainterreta(ão !itera! do art. 4#,6$ ar. 1J$ CC$ a imuna(ão somente ode ser o&ere%ida a-s a arantia

Page 13: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 13/23

do ju)*o. L que$ de a%ordo %om o disositivo em %omento$ rimeiro deverá ser rea!i*ada a en>ora araque$ então$ seja o advoado do devedor intimado ara in)%io do ra*o de quin*e dias ara o o&ere%imentoda imuna(ão. No entanto$ doutrinadores %omo A!e'andre Cbmara$ @redie Didier 6r. e eonardo Carneirov<m sustentando que a en>ora atua!mente se tradu* em uma %ondi(ão ara que a imuna(ão ten>ae&eito susensivo$ mas não ara a sua admissão. ;am/:m adu*em que não >á nen>um reju)*o imediatoara o e'eqFente. Em/ora os arumentos sejam re!evantes$ : %erto que os mesmos não estão de a%ordo%om o disositivo !ea! men%ionado.

CASO NJ. 02 CUMPRIMENTO DA SENTENÇA

Xravo$ ao requerer o in)%io da &ase e'e%utiva$ &oi surreendido %om a de%isão do ??. 6ui* !otado nore&erido -rão jurisdi%iona!$ que assim determinou3 _a-s o re%o!>imento de nova ta'a judi%iária$ de%idirei`.Xravo dis%orda do %ontedo desta de%isão$ or entender que o ro%esso sin%r:ti%o : uno e que estadesesa já &oi re%o!>ida or o%asião da de&!ara(ão da a(ão. or este motivo$ o seu advoado interere%urso de aravo. ndaase3 o mesmo tem ossi/i!idade de ser admitido e rovido %om /ase neste&undamento573 A erunta era dvidas. or um !ado$ a %o/ran(a de uma nova ta'a judi%iária rea!menteode are%er in%a/)ve! eis que$ em rea!idade$ o ro%esso %ontinua sendo e'atamente o mesmo. Noentanto$ já are%e mais ra*oáve! e'iir o re%o!>imento de desesas outras$ diversas da ta'a judi%iária$ quedevem ser adiantadas e!o e'eqFente ara a ráti%a de diversos atos ro%essuais$ %omo as di!i<n%iasque deverão ser desemen>adas e!o O&i%ia! de 6usti(a. No entanto$ e'istem ju!ados que %on%!uem nosentido da ossi/i!idade desta e'i<n%ia$ at: mesmo %om &undamento no art. 1G do CC. ara esta !in>ade ra%io%)nio$ a %o/ran(a de nova ta'a judi%iária : devida em ra*ão da dua!idade de a(es queermane%essem a e'istir$ ma!rado o ro%esso aora ten>a se tornado sin%r:ti%o.

QUEST7ES OB'ETI8AS8uestão nJ. 01 CUMPRIMENTO DA SENTENÇA

So/re o %umrimento ou e'e%u(ão de senten(as : %orreto a&irmar que3

a o art. 41 do CC não : mais a!i%áve! em ra*ão da ei 11.22]0,./ os t)tu!os e'e%utivos judi%iais e e'trajudi%iais são e'e%utados e!o mesmo ro%edimento.% o ro%esso de e'e%u(ão : seme!>ante ao ro%esso de %on>e%imento$ ois de&inem direitos.d a o/ria(ão de aar quantia %erta determinada em senten(a : %umrida %omo uma &ase de e'e%u(ão$sem erar uma nova re!a(ão jur)di%a ro%essua!. etra d Art. 4#, e 6 do CC. A!tera(ão introdu*idae!a ei 11.22]0,. Com a!umas e'%e(es Ke'em!o3 e'e%u(ão %ontra a @a*enda /!i%a$ o%umrimento da senten(a o%orre %omo uma seunda &ase no ro%esso já e'istente.

201 %asos do ano

Page 14: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 14/23

SEMANA 619 8uestão ^ RESPONDABILIDADE PATRIMONIAL

7o/erto K%redor requer a e'e%u(ão or quantia %erta$ de%orrente de a!uu:is em &a%e de Qera!doKdevedor e o seu &iador$ que não &iurou no -!o assivo na &ase de %oni(ão. A senten(a que %ondenou or:u transitou em ju!ado. Citados$ os e'e%utados o&ere%eram imuna(ão$ sendo que o &iador ostu!ou asua e'%!usão do &eito$ so/ &undamente de i!eitimidade assiva$ orque o %ontrato de !o%a(ão estárorroado or ra*o indeterminado e da rorroa(ão não &oi reviamente avisado. Ouvido o e'eqFente

este adu*iu que a %!áusu!a %ontratua! : e'ressa no sentido de que o &iador resonde e!os d:/itos!o%at)%ios osteriores rorroa(ão !ea! do %ontrato. ndaase3 A de&esa do &iador de i!eitimidade está %orreta5 @undamente a resosta. 7es.3 Não está %orreta a de&esado &iador$ uma ve* que >ouve e'ressa a%tua(ão no %ontrato$ a%er%a da resonsa/i!idade do &iador e!osd:/itos !o%at)%ios osteriores rorroa(ão do %ontrato de !o%a(ão Kart. G$ ei inqui!inato$ A!t. ei12.112]0G. O &iador$ entretanto$ terá o /ene&)%io de ordem$ sendo seus /ens e'e%utados somente se os/ens do devedor não &orem su&i%ientes ara a satis&a(ão do direito do %redor$ %on&orme dise os artios,G,$ do CC e +2#$ do CC.

2a questão O/jetiva ndique a a!ternativa %orreta so/re os requisitos da e'e%u(ão3a t)tu!o e'e%utivo %ontendo o/ria(ão %erta e !)quida=/ t)tu!o e'e%utivo %ontendo o/ria(ão %erta$ !)quida e e'i)ve!=

% resen(a do t)tu!o e do inadim!emento=d !eitimidade$ %aa%idade e t)tu!o e'e%utivo.

SE?ANA 2 COMPETENCIA6urandir romoveu a(ão de e'e%u(ão em &a%e de Creusa ara ostu!ar a satis&a(ão do seu direitoresu!tante de um %>eque emitido e!a e'e%utada$ que não &oi ao no dia do ven%imento$ or insu&i%i<n%iade &undos. A a(ão &oi roosta no domi%)!io do devedor na %idade de Caminas]S. Citado$ o r:u a!ea$a!:m dos em/aros$ em e'%e(ão de in%omet<n%ia que a a(ão deveria ser roosta no !uar doaamento$ na %idade de São 6os: do 7io reto]S$ onde a o/ria(ão deva ser satis&eita. ndaase3Está %orreta a de&esa do e'%iiente5 @undamente 7es.3 Sim$ ois está mais do que a%i&i%ado naDoutrina e 6urisrud<n%ia que em se tratando de t)tu!o e'trajudi%ia! a e'e%u(ão será ro%essada erante o

 ju)*o %ometente$ o/ede%endo a seuinte ordem de %omet<n%ia3 1J @oro de e!ei(ão= 2J uar deaamento do ;)tu!o= e J Domi%)!io do Devedor$ %on&orme dise t/ o Art.,#$ CC. Como o %aso%on%reto não trou'e o &oro de e!ei(ão$ a a(ão deveria ter sido roosta no !uar onde a o/ria(ão deveriaser satis&eita$ %on&orme rev< o art. 100$ $ _d` do CC.

2a questão O/jetiva COMPETENCIA

Em re!a(ão %omet<n%ia ara a atividade e'e%utiva : %orreto a&irmar que quando &undada em3

at)tu!o e'trajudi%ia! : semre no domi%i!io do autor=

/ senten(a ena! %ondenat-ria : do -rão que ro&eriu a de%isão=% senten(a estraneira : do ju)*o estadua!=d senten(a %)ve! ode ser no !o%a! onde se en%ontram os /ens do devedor.

SE?ANA RESPONSABILIDADE PATRIMONIALroosta a(ão de e'e%u(ão e!o ?uni%)io de São au!o em &a%e de au!o$ e's-%io da Casa Santa?ar%e!ina tda.$ or d)vidas tri/utárias %ontra)das e!a so%iedade emresária$ que desaare%eu domer%ado$ sem %onstar /ai'a nos reistros da 6unta Comer%ia! e em re!(ão aos &is%os muni%ia! e estadua!.Citado$ o e'e%utado sustenta que os s-%ios não resondem e!as d)vidas da so%iedade$ %omo e'ressa o

art. ,G do CC.ndaase3 Deve ser a%o!>ida a de&esa do e'e%utado5 6usti&ique. 7es.3 Não$ não deve ser a%o!>ida ade&esa do e'e%utado$ uma ve* que o art. ,G do CC$ admite que os /ens arti%u!ares dos s-%iosresondem e!as d)vidas da so%iedade no %asos revistos em !ei$ %omo or e'em!o o revisto no art. ,0do CC$ o qua! esta/e!e%e que o jui* oderá de%idir$ a requerimento da arte ou do ?$ e!ades%onsidera(ão da ersona!idade jur)di%a da so%iedade$ determinando que as o/ria(es sejam

Page 15: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 15/23

estendidas aos /ens arti%u!ares dos s-%ios$ nos %asos a/uso da ersona!idade jur)di%a$ %ara%teri*adoe!o desvio de &ina!idade ou %on&usão atrimonia!. Assim %omo %orro/ora o art. ,G2$ $ do CC

 2a questão O/jetiva EXECUÇÃO PRO8ISORIASo/re a e'e%u(ão rovis-ria : in%orreto a&irmar3a sua rera está somente no artio ,++ do CC=/ oderá ser semre %on%!u)da=% ode ter &undamento tam/:m em t)tu!o e'trajudi%ia!=

d ode ter &undamento em de%isão judi%ia! %om trbnsito em ju!ado=

SE?ANA 4 FRAUDE A EXECUÇÃO1a questão Dis%ursivaSA?UE romove a(ão de e'e%u(ão em &a%e de eoo!do ara ostu!ar a %o/ran(a de %r:dito %ontido emuma nota romiss-ria. Citado o e'e%utado não se de&endeu e nem arantiu o ju)*o. E'edito mandado deen>ora veri&i%ouse que o ni%o /em en>oráve! do e'e%utado$ um ve)%u!o &oi a!ienado quando já >avidosido roosta a a(ão$ em/ora não reistrada no reistro do DE;7AN a distri/ui(ão da a(ão. ndaase3No %aso >á %ara%teri*a(ão de &raude de e'e%u(ão5 @undamente a resosta. 7es.3 Não$ não o%orreu@raude E'e%u(ão$ ois o devedor a!ienou o ni%o /em en>oráve! que ossu)a$ antes de ser %itado$ nãoin%idindo assim$ o disosto no art. ,G$ do CC. A!:m disso$ não &oi reistrada a en>ora do ve)%u!o junto ao DE;7AN$ o que ajudaria no re%on>e%imento da @raude E'e%u(ão$ no %aso de a!iena(ão do/em en>orado ou rova de má &: do ter%eiro adquirente$ %on&orme esta/e!e%e a Smu!a #,$ do S;6.

 2a questão ^ O/jetiva EMBARGO DE ;@oi requerida a e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de Qerson$ %asado %om C!ara$ d)vida %ontra)da e!omarido. ntimado o e'e%utado$ na essoa de seu advoado$ não aou a quantia %onstante do t)tu!oe'e%utivo judi%ia!. O 6ui* determinou a en>ora$ que in%idiu so/re um determinado im-ve! do %asa!$ quenão !>e serve de moradia. A mu!>er o&ere%e em/aros de ter%eiro$ ara ver e'%!u)da a %onstri(ão judi%ia!so/re o /em en>orado$ o que &oi neado e!o jui*$ que determinou a sua a!iena(ão judi%ia!.ndique a a!ternativa %orreta3a assiste ra*ão mu!>er$ devendo ser a%o!>ido os em/aros de ter%eiro= / não assiste ra*ão mu!>er$ devendo ser rejeitados os em/aros de ter%eiro=

% o jui* deverá determinar se e'istente outros /ens en>oráveis$ a su/stitui(ão da en>ora.d o jui* deve resuardar a mea(ão da mu!>er$ or:m metade do va!or o/tido na a!iena(ão judi%ia!$seundo o va!or da ava!ia(ão será entreue mu!>er$ %on%reti*andose a arremata(ão. SE?ANA , LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA

1a questão ^ Dis%ursiva?ar%e! romove a(ão de e'e%u(ão em &a%e do 6oaquim$ !astreada em %ontrato de %on&issão de d)vida %omassinatura de duas testemun>as Kart. ,+,$ do CC. Citado$ o e'e%utado a!ea nos em/aros que ao/ria(ão e'iida não : %erta$ !)quida e nem e'i)ve!$ em %onta que e'istem %ontraresta(es a serem%umridas e!o e'eqFente$ sem %ontar que e'istem %!áusu!as %ontratuais que e'iem %omrova(ão

quando ao seu va!or e e'ii/i!idade.ndaase3Comrovado que o e'e%utado tem ra*ão em sua de&esa$ qua! deve ser o rumo a ser dado ao ro%esso dee'e%u(ão. @undamente a resosta. 7es.3 %on&orme o art ,+ %% ara ?ar%e! romover a e'e%u(ão araa %o/ran(a do titu!o a o/ria(ão tem que ser %erta$ !iquida e e'i)ve!$ assim o ro%esso de E'e%u(ão seránu!o$ em virtude do t)tu!o e'trajudi%ia! não %orresonder a o/ria(ão %erta$ !)quida e e'i)ve!$ %on&ormerev< o art. 1+$ $ CC. ortanto$ o jui* deverá e'tinuir o ro%esso de e'e%u(ão$ or %ar<n%ia de a(ãoK&a!ta de inte resse$ uma ve* que : vedado ao %ontraente e'iir o im!emento da o/ria(ão do outro$antes de %umrida a sua o/ria(ão$ %on&orme dise o art. ,+2$ do CC

2a questão O/jetiva LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇASo/re !iquida(ão de senten(a$ assina!e a a!ternativa CO77E;A3

a será or ar/itramento se deender de meros %á!%u!os aritm:ti%os= / será or artios se os e!ementos ara aurar a quantia devida en%ontramse nos autos=% %a/e da de%isão aravo de instrumento=d ode dis%utir em seu /ojo novamente a !ide e at: modi&i%ar a senten(a ro&erida. Art 4#,Q

Page 16: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 16/23

SEMANA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA1a questão Dis%ursiva A!/erto requer o %umrimento de senten(a %ondenat-ria or quantia %erta em &a%e de Artur. ntimado oadvoado do e'e%utado$ este o&ere%eu imuna(ão a!eando que já o%orreu a res%ri(ão. Ouvido oimunado aresentou resist<n%ia ostu!a(ão$ demonstrando que quando requereu o %umrimento desenten(a o ra*o !ea! não tin>a ainda es%oado or %om!eto. O jui* rejeitou a imuna(ão. ndaase3

a 8ua! o re%urso que deve ser manejado e!o imunante5 @undamente a resosta.  O re%urso que deveser manejado e!o imunante : o Aravo de nstrumento$ tendo em vista que está se re%orrendo de umaDe%isão nter!o%ut-ria$ %on&orme dise o art. 4#,?$ ará. J$ do CC. / @osse a%o!>ida a de&esa$ o re%urso da de%isão seria o mesmo5 @undamente.7es.3 Não$ se &ossea%o!>ida a de&esa$ a%arretaria a e'tin(ão do ro%esso de e'e%u(ão or senten(a do jui*$ nesse %aso ore%urso seria Ae!a(ão$ de a%ordo %om o art. 4#,?$ ará. J$ 29 do CC

8uestão O/jetiva3 2a questão. IMPUGNAÇÃO

 A imuna(ão tem nature*a de3a a(ão autBnoma de imuna(ão=

 / in%idente ro%essua! %onitivo na &ase de e&etiva(ão do ju!ado=% ro%esso autBnomo=d de&esa o&ere%ida nos em/aros do devedor.

A FRAUDE EXECUÇÃO

Page 17: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 17/23

 A &raude e'e%u(ão se %on&iura quando$ %itado o e'e%utado$ este se des&a* de seus /ens$imossi/i!itando a en>ora e a satis&a(ão do %r:dito.or sua ve*$ o re%on>e%imento da má&: do ter%eiro adquirente deende do reistro da en>ora do /em$ou seja$ adquirido o /em antes da %onstri(ão judi%ia!$ ou a-s esta$ mas sem que ten>a >avido o devidoreistro$ não >á que se &a!ar que o ter%eiro aiu %om má&:. Assim$ somente %om o reistro da en>ora : que se ode resumir a má&: do ter%eiro adquirente na&raude e'e%u(ão.

COMPETNCIA.

Este assunto : tratado no art. 4#, e no art. ,#,$ am/os do CC$ que ossuem reda(ão muito are%ida$quando a e'e%u(ão tiver !astreada em ;V;UO ERECU;O 6UDCA

 Art. 4#,. O %umrimento da senten(a e&etuarseá erante3

^ os tri/unais$ nas %ausas de sua %omet<n%ia oriinária=

^ o ju)*o que ro%essou a %ausa no rimeiro rau de jurisdi(ão=

^ o ju)*o %)ve! %ometente$ quando se tratar de senten(a ena! %ondenat-ria$ de senten(a ar/itra! ou desenten(a estraneira.

arára&o ni%o. No %aso do in%iso do %aut deste artio$ o e'eqFente oderá otar e!o ju)*o do !o%a!onde se en%ontram /ens sujeitos e'roria(ão ou e!o do atua! domi%)!io do e'e%utado$ %asos em que aremessa dos autos do ro%esso será so!i%itada ao ju)*o de oriem.

No %aso do art. 4#,$ que : mais re%ente$ er%e/ese que a rande inova(ão se en%ontra no seuarára&o ni%o$ que aora %on&ere ao e'eqFente a ossi/i!idade de es%o!>er a /ase territoria! ara aetaa de %umrimento da senten(a. a!e di*er que as rin%iais diver<n%ias aqui são3

a este disositivo mitia o rin%)io da eretuatio jurisdi%tionis Kart. +#$ CC5=

/ o e'eqFente oderia e'er%er esta o(ão mais de uma ve*5=

% e'istem outras >i-teses que a e'e%u(ão de t)tu!o judi%ia! ode ser rea!i*ada em outro ju)*o5

COMPETNCIA+

Se$ %ontudo$ a e'e%u(ão estiver !astreada em t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!$ deverão ser o/servadas asmesmas reras que norteiam o ro%esso de %on>e%imento$ %on&orme %onsta no art. ,# do CC.

 Art. ,#. A e'e%u(ão$ &undada em t)tu!o e'trajudi%ia!$ será ro%essada erante o ju)*o %ometente$ na%on&ormidade do disosto no ivro $ ;)tu!o $ Ca)tu!os e .

COMPETNCIA PARA OFERECIMENTO DOS EMBARGOS A EXECUÇÃO E DA IMPUGNAÇÃO

 Art. #4#. Na e'e%u(ão or %arta$ os em/aros serão o&ere%idos no ju)*o dere%ante ou no ju)*odere%ado$ mas a %omet<n%ia ara ju!á!os : do ju)*o dere%ante$ sa!vo se versarem uni%amente v)%iosou de&eitos da en>ora$ ava!ia(ão ou a!iena(ão dos /ens.

Page 18: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 18/23

Os em/aros devem ser o&ere%idos no mesmo ju)*o$ sa!vo se o%orrer a situa(ão revista no art. #4# doCC$ que ermite a aresenta(ão de em/aros em %arta re%at-ria.

Deve ser desta%ado que$ atua!mente$ os em/aros ae'e%u(ão somente são o&ere%idos em e'e%u(ão ort)tu!o e'trajudi%ia!$ sa!vo ou%as e'%e(es.

Em re!a(ão a imuna(ão$ o art. 4#,?$ arára&o 2J$ do CC esta/e!e%e que a mesma será instru)da e

de%idida nos r-rios autos da e'e%u(ão quando tiver sido de&erido o seu e&eito susensivo. Esta normaindi%a que a %omet<n%ia ara o&ere%imento e ju!amento do que %onsta na imuna(ão : do mesmo ju)*oem que tramita a etaa de %umrimento da senten(a. No entanto$ are%e que a norma revista no art. #4#do CC ode tam/:m ser a!i%ada de &orma su/sidiária nesta >i-tese$ at: mesmo em virtude do querev< o art. 4#,7.

EXECUÇÃO PRO8ISHRIA E DEFINITI8A

 A e'e%u(ão de&initiva : aque!a romovida em /ase em t)tu!o _de&initivo`$ isto :$ o t)tu!o e'e%utivo judi%ia! játransitado em ju!ado ou o t)tu!o e'e%utivo e'trajudi%ia!. A e'e%u(ão _rovis-ria`$ usua!mente era rea!i*ada%om /ase em t)tu!o judi%ia! que ainda não transitou em ju!ado$ em virtude da end<n%ia de re%urso deae!a(ão$ re%e/ido sem e&eito susensivo$ que ainda não &oi ju!ado. or -/vio$ o re%urso re%e/ido nodu!o e&eito não ermitiria in)%io de e'e%u(ão.

O art. 4#,$ ar. 1J e art. ,+#$ am/os do CC$ %uidam do assunto.

A(3a de a 6

Page 19: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 19/23

!ano de Au!a3 C(m1%"me5$o de #e5$e5.a . O/ria(ão de aar ^ Au!a 0+

1a questão. eter romove demanda em &a%e de 6ames. O seu edido &oi ju!ado ro%edente$ eis que omaistrado !otado no ju)*o ro&eriu senten(a que %ondenou o demandado a !>e aar a quantia de 7M1,0.000$00 K%ento e %inqFenta mi! reais. O advoado de eter dá in)%io a etaa e'e%utiva %om aaresenta(ão de um requerimento e da !ani!>a$ sendo que esta já se en%ontra a/ranendo a mu!ta de10h revista no art. 4#,6 do CC. O e'e%utado$ em momento oortuno$ se de&ende no meio r-rio

a!eando$ /asi%amente$ a não in%id<n%ia da novos >onorários advo%at)%ios &avoráveis ao advoado doe'eqFente na etaa e'e%utiva$ eis que o ro%esso : sin%r:ti%o Kuno.ndaase3 Assiste!>e ra*ão5 6usti&ique.

E'istem diversos ju!ados$ tanto do stj quanto do tjrj autori*ando a &i'a(ão de nova ver/a>onorária da etaa de %umrimento de senten(a. At: seria ossive! invo%ar a a!i%a(ão do art .,2 ^ a do %%$ este se trata de norma er&eitamente %omat)ve! %om o %umrimento desenten(a. Assim devem ser %onjuados os art ,2a e art 4#,r$ am/os do %%$ ara se %>ear a esta%on%!usão

2a questão. Assina!e a a!ternativa %orreta$ que %ontem!a aenas mat:rias que odem ser a!eadas emimuna(ão3a &a!ta ou nu!idade de %ita(ão e en>ora in%orreta. KArt. 4#, ^ do CC/ imedimento e susei(ão do maistrado.% en>ora in%orreta e imedimento do maistrado.d in%omet<n%ia re!ativa e aamento da d)vida.

P3a5o de A(3a? E-ec(.o 1o% $2$(3o e-$%aJ(d"c"a3+ O%"!a.o de 1a!a% K A(3a <:

1a questão. 7omeu ajui*ou e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e do 7aimundo$ tendo or /ase um t)tu!oe'e%utivo e'trajudi%ia! que indi%a a e'ist<n%ia de uma o/ria(ão de aar. Este$ ao ser %itado$ aresentarequerimento ara ar%e!ar a d)vida$ nos mo!des do art. #4,A do CC$ or:m em /ases distintas$ ou seja$aamento ar%e!ado e dividido em 40 Kquarenta ar%e!as a%res%ida da %orre(ão monetária e juros. O

maistrado intima o %redor ara se mani&estar a reseito$ que in&orma não %on%ordar %om a roostaaresentada. No entanto$ atento ao rin%)io do menor sa%ri&)%io do e'e%utado Kart. 20$ CC$ o jui*entende que o ar%e!amento deve ser de&erido nos termos roostos.

ndaase3

a) O 1a%ce3ame5$o 1%e"#$o 5o a%$+ =@4A do CPC de1e5de da a5(5c"a do e-e*e5$e& '(#$""*(e+á diver<n%ias em re!a(ão ao assunto$ no entanto : oss)ve! ao devedor sem a re%usa do %redor$ desdeque %umridas s e'i<n%ias !eais Kde-sito de 0h do va!or da e'e%u(ão$ in%!uindo %ustas e >onoráriosadvo%at)%ios$ !imita(ão em at: seis ar%e!as mensais$ a%res%idas de %orre(ão monetária e juros de 1h aom<s ostu!ar o ar%e!amento do aamento. @eita &ora do ra*o$ ou sem a o/edi<n%ia dos requisitos!eais o %redor oderá re%usar e e'iir aamento vista.

 O parcelamento em questão, desde que requerido no prazo legal, independe de anuência do credor

) E #e o% a1%e#e5$ada (ma 1%o1o#$a de 1a!ame5$o em $e%mo# d"#$"5$o#, como 5o ca#o e%$e5$e,ae% a 5ece##"dade de e-1%e##a a5(5c"a do c%edo% 1a%a *(e a me#ma #eJa ace"$a& 6usti&ique.Sim$ e!o rin%)io do %ontradit-rio e em virtude do interesse de %redor deverá >aver anu<n%ia do %redorque oderá re%usar e e'iir aamento vista ou a%eitar o ar%e!amento em quantas ve*es quiser$ ein%!usive disensa do de-sito r:vio. Contudo, vale ressaltar que, a opção de pagamento parcelado doart. 745-A do CC deve ser mani!estada no prazo processual adequado, pois, passada a oportunidade,ainda que se"a poss#vel o requerimento, a aceitação depender$ de anuência do credor.

2a questão. ara se romover uma e'e%u(ão or quantia %erta em &a%e do Xan%o do Xrasi! Kso%iedade dee%onomia mista$ %om !astro em t)tu!o judi%ia!$ o ro%edimento e'e%utivo adequado :3a E'e%u(ão or quantia %erta em &a%e da @a*enda /!i%a Kart. #0$ CC=/ E'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de devedor so!vente Kart. 4#,6$ CC=% E'e%u(ão or quantia %erta em &a%e de devedor inso!vente Kart. #4+$ CC=d E'e%u(ão &is%a! Kei nJ .+0]+0.

Page 20: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 20/23

P3a5o de A(3a? Pe5o%a+ E-1%o1%"a.o+ S(#1e5#o e "m da e-ec(.o K A(3a 6<

1a questão. Qustavo a* romove e'e%u(ão em &a%e de @a/iano$ erante a 9 ara C)ve! da Comar%a deCa/o @rio ^ 76. No %urso da e'e%u(ão$ o %redor o/serva que o devedor somente ossui os seuintes/ens de sua roriedade3 a %onta de @Q;S ativa= / um ja*io onde estão os restos mortais dos ais$esosa$ &i!>os e netos do e'e%utado.

ndaase3

Se a 1e5o%a 1ode o( 5o %eca"% #o%e e#$e# e5# *(e "5$e!%am o 1a$%"m5"o de Fa"a5o o( #e o#me#mo# deem #e% co5#"de%ado# como "m1e5o%e"#& '(#$""*(e+ Seundo o artio 2J$ 2J da ei +0]G0$ a!:m de &i'ar as reras ara o saque do va!or deositado e!oemreador$ aonta que as %ontas vin%u!adas em nome dos tra/a!>adores são a/so!utamenteimen>oráveis. A jurisrud<n%ia do S;6 vem re%on>e%endo em a!uns ju!ados a ossi/i!idade de!evantamento de tais va!ores ara so!ver d)vidas de a!imentos$ admitindo uma interreta(ão e'tensiva$/aseada no &im so%ia! da norma e nas e'i<n%ias do /em %omum.

9a *(e#$o+ A##"5a3e a a3$e%5a$"a "5co%%e$a, *(e d"!a %e#1e"$o a 1e5o%a+

a o im-ve! residen%ia! de uma ni%a essoa$ que a!i reside so*in>o e sem &am)!ia$ : en>oráve!= Kei

+00G]G0 ^ Xem de &am)!ia/ não : oss)ve! en>orar o seuro de vida=% são a/so!utamente imen>oráveis os vestuários$ /em %omo os erten%es de uso essoa! do e'e%utado$sa!vo se de e!evado va!or=d os &rutos e rendimentos dos /ens ina!ienáveis odem ser en>orados$ se não e'istirem outros /ens doe'e%utado.

P3a5o de A(3a? P%oced"me5$o# e#1ec"a"# de e-ec(.o 1o% *(a5$"a ce%$a+ E-ec($"o F"#ca3+ >Le";</<) 4 A(3a 66

1a questão. Caio romove demanda em &a%e da União$ erante o ju)*o %ometente$ vindo o/ter ao &ina! do

ro%esso uma senten(a &avoráve! que %ondenou a demandada a !>e aar a quantia de 7M ,00.000$00Kquin>entos mi! 7eais. A União$ ao ser intimada da senten(a$ intere o re%urso de ae!a(ão que não &oia%o!>ido e!o ;ri/una! 7eiona! @edera!. Desta !tima de%isão a mesma intere re%urso e'traordinárioque$ de a%ordo %om o art. ,42$ arára&o 2J$ aenas : dotado do e&eito devo!utivo. Em ra*ão desta%ir%unstbn%ia Kaus<n%ia de e&eito susensivo$ o %redor imediatamente romove a e'e%u(ão do ju!ado$nos termos do art. #0 do CC.ndaase3L oss)ve! a romo(ão de uma e'e%u(ão rovis-ria Kart. 4#,$ arára&o 1J$ CC em &a%e da @a*enda/!i%a5 6usti&ique.Nesse %aso %aio não odera e'e%utar rovisoriamente a &a*enda$ ois não %a/ee'e%u(ão rovis-ria em &a%e da &a*enda u/!i%a art 2$ / da !ei G4G4]G#. A senten(a que ten>a or o/jeto a!i/era(ão do re%urso somente oderá ser e'e%utada a-s transito em ju!ado

2a questão. Assina!e a a!ternativa co%%e$a$ em re!a(ão a e'e%u(ão romovida %ontra a @a*enda /!i%a3a a en>ora : ato essen%ia!$ na e'e%u(ão or quantia %erta=/ não se ro%ede requisi(ão e nem e'edi(ão de re%at-rio=% ode ser disensada a en>ora de /ens e!o jui*$ quando &or requerida e!o devedor=d não se romove a en>ora$ or se tratar de /ens /!i%os$ na &orma do art. 4+ do CC.

P3a5o de A(3a? E-ec(.o de o%"!a.o de ae%, 5o ae% e de e5$%e!a de co"#a K A(3a 69

1a questão3 Dir%eu romove e'e%u(ão de titu!o e'trajudi%ia! em &a%e de Sandro$ o/jetivando o%umrimento de uma o/ria(ão de &a*er. O e'e%utado$ ao ser %itado$ não adota nen>uma ostura$ já quesequer em/arou. O maistrado$ de o&)%io$ reso!ve esta/e!e%er mu!tas diárias Kastreintes.

ndaase3

ndique os disositivos !eais$ em que o jui* ode %on%eder de o&)%io as astreintes$ /em %omo se o mesmoode ou não redu*ir os seus va!ores %aso veri&ique que os va!ores &i%aram muito e'%essivos.

Page 21: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 21/23

O jui* oderá de a%ordo %om o Art. 41$ 4J$ ,J e J$ a!i%ar mu!ta diária ao r:u$ indeendentemente deedido do autor$ determinar de o&)%io as medidas ne%essárias ara a e&etiva(ão da tute!a ese%)&i%a ou ao/ten(ão do resu!tado ráti%o equiva!ente ou a!terar os va!ores se veri&i%ar que se tornaram insu&i%ientesou e'%essivos.

9a *(e#$o? Pa%a #e 1%omoe% (ma e-ec(.o 1o% o%"!a.o de e5$%e!a de co"#a de"da 1e3a U5"o,com 3a#$%o em $2$(3o e-$%aJ(d"c"a3, o 1%oced"me5$o e-ec($"o ade*(ado 0?

a E'e%u(ão em &a%e da @a*enda /!i%a Kart. #0$ CC=/ E'e%u(ão ara entrea de %oisa Kart. 21$ CC=% Cumrimento de senten(a ara entrea de %oisa Kart. 41=d E'e%u(ão &is%a! Kei nJ .+0]+0.

PLANO DE AULA 6;

19 questão 7o/erto romove %umrimento de senten(a ara %o/rar a quantia de 7M 4,.000$00$ orsim!es requerimento. O jui* desa%>ou &avorave!mente o requerimento e determinou a a!i%a(ão de mu!tade 10h so/re o va!or do t)tu!o e'e%utivo e$ ainda$ a intima(ão do advoado ara aar ou o&ere%er de&esa.ndaa4#e?a oderia o jui* a!i%ar a mu!ta$ de !ano5 E'!ique. sumu!a 2#0 tjrje a mu!ta do 4#,6 so a!i%a a mu!ta

quando o reu &or intimado ara aamento vo!untario/ 8ua! a de&esa do e'e%utado. E'!ique.a de&esa : &eita or imuna(ão ao %umrimento de senten(a

29 questão. Assina!e a a!ternativa co%%e$a a reseito da imuna(ão3a %orre semre em autos em aartado./ s- ode ser &eita deois de o&ere%idos /ens a en>ora= 4#,6 arára&o 1% a admissão a%arreta automati%amente a susensão da e'e%u(ão.d : &ase autBnoma do ro%esso de %on>e%imento.

PLANO DE AULA 6@

19 questão. S:rio romove a(ão de e'e%u(ão &undada em nota romiss-ria no va!or de 7M 4,.000$00

Kquarenta e %in%o mi! reais. O jui* de&ere a eti(ão ini%ia! e determina a %ita(ão do devedor ra aar ouo&ere%er de&esa.ndaase3

a 8ua! a de&esa do e'e%utado5 6usti&ique. Em/aros E'e%u(ão A7; #

/ 8ua! o ra*o ara a de&esa. 6usti&ique5 1, Kquin*e dias$ %ontados da data da juntada aos autos domandado de %ita(ão.

% O ar%e!amento edido e!o e'e%utado %ausa a!um e&eito. E'!ique. Art. #GA$ CC KO em/aro doe'e%utado não terá e&eito susensivo$ em rera o ar%e!amento %ausa e&eito de susensão.

29 questão. Assina!e a a!ternativa co%%e$a$ que dia reseito ao em/aros do devedor3a Os em/aros a%arretam automati%amente a susensão da e'e%u(ão. Art #GA/ s- ode ser o&ere%ido deois de arantido o ju)*o.% não re%isam de r:via arantia do ju)*o. Art #d o jui* jamais oderia atri/uir e&eito susensivo aos em/aros.

!ano de Au!a3 A# 3$"ma# Reo%ma# da E-ec(.o  ei 11.22]0, e 11.+2]0 ^ Au!a 1,

6uvena!$ mediante sim!es requerimento de intima(ão do advoado do devedor 5 Cristovão 5 ostu!a oaamento da quantia %erta a que &oi %ondenado or senten(a transitada em ju!ado. O jui* determina ae'edi(ão da intima(ão e$ osteriormente$ diante da &a!ta de %umrimento da o/ria(ão$ &i'a mu!ta e$

ainda$ determina e'edi(ão de mandado de en>ora e ava!ia(ão do /em. O O&i%ia! de 6usti(a romove aen>ora e a ava!ia(ão de /em do devedor.ndaase3a) Pode o c%edo% 1o#$(3a%, de "med"a$o, a adJ(d"ca.o do em 1e5o%a em #(#$"$(".o ao1a!ame5$o& '(#$""*(e+

Page 22: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 22/23

O art. +, do CC ermite que$ deois da ava!ia(ão$ %aso se %onstate mani&esta desroor(ão entre ova!or dos /ens e o d:/ito$ o jui* ossa redu*ir ou am!iar a en>ora$ ou trans&eri!a ara outros /ens$menos ou mais va!iosos. Será re%iso que >aja requerimento dos interessados$ ois o jui* não ode &a*<!o de o&)%io. A am!ia(ão da en>ora ode ser &eita %om a rea!i*a(ão de uma seunda en>ora$ so/re outros /ens$ ou%om a su/stitui(ão do /em en>orado or outro de maior va!or. A redu(ão da en>ora &a*se or e'%!usão de a!uns /ens$ !i/erados da en>ora$ ou e!a trans&er<n%ia aoutros$ %ujo va!or seja su&i%iente.

) Pode%"a 1o#$(3a% o (#(%($o do em "me3 do deedo% *(e #e e5co5$%a #o 3oca.o, %e5de5do#(#$a5c"a3 a3o% me5#a3, o *(e de$e%m"5a%"a o c(m1%"me5$o %1"do da o%"!a.o do deedo%&

oderá ser &eita a ostu!a(ão do usu&ruto de m-ve! ou im-ve! ara e'roria(ão temorária do direito aouso e aos &rutos de /em$ aandose o e'equente %om a renda rodu*ida ara dedu(ão e quita(ão dao/ria(ão$ %on&orme artios 4#$ e #2$ am/os do CC.

2a questão ^ O/jetiva

O ato ro%essua! or meio do qua! se /us%am e se areendem /em do e'e%utado ra emreá!os$ demodo direito ou indireto$ na satis&a(ão do %r:dito do e'eqFendo denominase3

a adjudi%a(ão=/ en>or=% en>ora=d usu&ruto de /ens m-veis e im-veis.

PLANO DE AULA 6

?ar%os romove e'e%u(ão em &a%e de or$ erante a 1,9 ara C)ve! da Comar%a do 7io de 6aneiro 76.No %urso da e'e%u(ão$ @!ávio aresentase aos autos e in&orma que rea!i*ou uma assun(ão de d:/ito eque$ or este motivo$ deve o mesmo aora &iurar no -!o assivo da e'e%u(ão. ?ar%os$ o e'eqFente$eti%iona ao ju)*o in&ormando que não %on%orda %om este !eito$ ois a assun(ão de d)vida somente trariare&!e'os ao ro%esso se o %redor %on%ordasse %om a mesma. ndaase3

a ode o "novo" devedor inressar na e'e%u(ão indeendentemente da anu<n%ia do e'eqFente56usti&ique=  Assun(ão de d)vida Ktam/:m denominada %essão de d:/ito : a su/stitui(ão da arte assivada o/ria(ão$ %om um outro devedor assumindoa$ e!a não ode o%orrer sem a %on%ordbn%ia do %redor. Se o%redor não : o/riado a re%e/er %oisa diversa do o/jeto da o/ria(ão$ ainda que mais va!iosa$ tam/:m não :o/riado a a%eitar outro devedor$ ainda que mais a/astado. ode ser que este novo devedor não ten>a amesma disoni/i!idade mora! ara aar a d)vida. 8ua!quer essoa ode su/roarse no -!o assivo daa(ão$ desde que o %redor de anu<n%ia a assun(ão. Se o %redor &or %omuni%ado e &i%ar em si!<n%io$ entenderseá %omo uma neativa.

 

/ E na >i-tese inversa$ se o%orresse uma %essão de %r:ditos$ o novo %redor ode su%eder o anterior ainda que não >aja %on%ordbn%ia do devedor5 6usti&iqueCon%eito3 %essão de %r:dito : o ne-%io jur)di%o onde o %redor de uma o/ria(ão$ %>amado%edente$ trans&ere a um ter%eiro$ %>amado %essionário$ sua osi(ão ativa na re!a(ão o/ria%iona!$indeendentemente da autori*a(ão do devedor$ que se %>ama %edido.

29 8uestão. Assina!e a a!ternativa "5co%%e$a, que dia reseito a %omet<n%ia ara o o&ere%imento daimuna(ão]em/aros.

a a imuna(ão e os em/aros são o&ere%idos$ ro%essados e ju!ados$ em rera$ no mesmo ju)*o emque tramita a e'e%u(ão=

/ na e'e%u(ão or %arta$ os em/aros serão o&ere%idos no ju)*o dere%ante ou no ju)*o dere%ado$ masa %omet<n%ia ara ju!á!os : do ju)*o dere%ante$ sa!vo se versarem uni%amente v)%ios ou de&eitos daen>ora$ ava!ia(ão ou a!iena(ão dos /ens=% na e'e%u(ão or %arta$ os em/aros serão o&ere%idos aenas no ju)*o dere%ado$ mas a %omet<n%iaara ju!á!os : do ju)*o dere%ante$ sa!vo se versarem uni%amente v)%ios ou de&eitos da en>ora$ava!ia(ão ou a!iena(ão dos /ens= A7; #4# AENAS DE7ECADO E DE7ECAN;E.

Page 23: Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

7/17/2019 Aula 1 a 16 C Processo CIVil IV

http://slidepdf.com/reader/full/aula-1-a-16-c-processo-civil-iv 23/23

d a imuna(ão e os em/aros nem semre são o&ere%idos$ ro%essados e ju!ados no mesmo ju)*o emque tramita a e'e%u(ão

AULA EXTRA@a/r)%io$ morador de it-riaES$ de assaem em São au!o or motivo de tra/a!>o$ aroveita a estada na%idade ara %omrar resentes ara sua namorada na !oja Ana Noris ?oda @eminina. 7ea!i*a oaamento or meio de %>eque no va!or de 7M .,0$00 Ktr<s mi! quin>entos e sessenta reais.Deositado na institui(ão /an%ária$ o %>eque : devo!vido or &a!ta de rovisão de &undos. A essoa jur)di%a

inressa %om a e'e%u(ão$ nos termos da !ei. @a/r)%io &oi reu!armente %itado$ e ta! in&orma(ão &oi juntadaaos autos em trbmite no ju)*o dere%ante na mesma data. inte dias deois$ a %arta re%at-ria devo!vidae!o ju)*o dere%ado : juntada aos autos$ e o e'e%utado oe em/aros quin*e dias deois. @a/r)%ioa!eou em sua de&esa não ser e'e%utivo o t)tu!o aresentado e que >á e'%esso na e'e%u(ão$ dei'ando de juntar o va!or que entendia %orreto. Com /ase na situa(ãoro/!ema$ resonda s indaa(es a/ai'o %om/ase na !eis!a(ão viente.

a) Como ado!ado>a) da A5a No%"# Moda Fem"5"5a, "5$"mado a #e ma5"e#$a% #o%e o# ema%!o#, o*(e a3e!a%"a& >8a3o%? <,)

O e-am"5a5do dee demo5#$%a% *(e #e $%a$a da moda3"dade de 1%oced"me5$o de e-ec(.o 1o% *(a5$"a ce%$a co5$%a deedo% #o3e5$e (5dada em $2$(3o e-$%aJ(d"c"a3+ A *(e#$o a1o5$a a a#e da

dee#a do e-ec($ado, d"#1o#$a a 1a%$"% do a%$+ =; do CPC+

a Na qua!idade de advoadoKa deve rea&irmar que os %>eques são t)tu!os e'e%utivos e'trajudi%iais Kart.,+,$ $ do CC e que os em/aros estão to%ados or dois v)%ios mere%endo a rejei(ão !iminar Kart. #G doCC. O rimeiro : que são intemestivos. 8uando a e'e%u(ão se dá or %arta re%at-ria$ o ra*o dequin*e dias ara o&ere%er em/aros será %ontato da juntada aos autos do ju)*o dere%ante da in&orma(ãorestada e!o ju)*o dere%ado K 2J do art. #+ do CC o que$ nos termos do enun%iado$ o%orreu nomesmo dia da %ita(ão. O seundo erro do em/arante : ter dei'ado de juntar o va!or que entendia %orreto$e!emento essen%ia! quando os em/aros são autados em a!eado e'%esso de e'e%u(ão K ,J do art.#GA do CC.

/ Suon>a que o jui* ten>a atri/u)do e&eito susensivo aos em/aros. 7equerida a revoa(ão$ o jui*mant:m o e&eito$ mesmo tendo sido demonstrado inequ)vo%o o ris%o de !esão irrearáve!. ComoadvoadoKa$ qua! medida adotaria5 n&orme o ra*o e ro%edimento. Ka!or3 0$0/ Cuidase de de%isão inter!o%ut-ria e a medida >á/i! a ata%á!a : o aravo. or >aver ris%o de !esãoirrearáve!$ a moda!idade aravo de instrumento : a a!i%áve! ao %aso. Deverá ser interosto no ra*o dede* dias Kart. ,22 do CC %ontados da intima(ão da de%isão que manteve o e&eito susensivo dosem/aros e ser interosto or meio de eti(ão es%rita diriida ao ju)*o ad quem Kart. ,24 do CC %om%-ia dos do%umentos indisensáveis$ na &orma do art. ,2, do CC.