aula 07 - tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
DESCRIPTION
Prof. Nelson VirgilioTRANSCRIPT
Tratamento de
Água e Efluentes
2º. Sem./2010
Eng.Ambiental
Programa
2
I UNIDADE
Introdução – Histórico – Panorama
Caracterização das Águas e Esgotos
Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA
Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos
Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento
Tecnologia para Tratamento de Água
Parâmetros de controle de qualidade de Água
Legislação Aplicada e Padrões
Nesta Aula Veremos ...
Mini Seminário – Avaliação da eficiência do
Sulfato Férrico em diferentes temperaturas.
Processo de Filtração e Equipamentos para
Tratamento de Água
Estudo de Caso – Caetité Contaminação por
Urânio
4
Técnicas de Tratamento
Estudo de Caso
Mini Seminário – Avaliação da eficiência do
Sulfato Férrico em diferentes temperaturas
Técnicas de
Tratamento
Filtração
Produtos
Químicos
Reator de
mistura
Poço
Capitação
Aerador
Sedimentador
Floculador
Câmara desinfecção
Reservatório
Agua Tratada
Químicos controle
de pH e fluoretação Agente
oxidante
Lodo
Rio ou
lago
Filtro
areia
Esquema Convencional
7
Técnicas de Tratamento
Filtração - Sólidos
8
Técnicas de Tratamento
Filtração - Efeitos
Parâmetro Processos
Aeração Sedimen-
tação
Filtração
lenta
Coagula-
ção e
filtração
rápida
Correção
dureza e
filtração
rápida
Desinfec-
ção
Bactérias 0 ++ ++++ ++++ (7) +++ (9) ++++
Cor 0 0 ++ ++++ ++++ 0 (10)
Turbidez 0 +++ ++++ (6) ++++ +++++ 0
Odor/Sabor ++++ (1) + +++ ++ ++ ++++ (11)(12)
Dureza + 0 0 - - ++++ 0
Corrosão +++ (2)
- - - (3)
0 0 - - (8) variável 0
Fe e Mn +++ (4) + (5) ++++ (5) ++++ (5) ++ 0 (10)
+ Efeito favorável
- Efeito adverso
9
Técnicas de Tratamento
Filtração - Efeitos
Legenda (1)Exceção para os sabores devido a clorofenóis
(2)Pela remoção de CO2
(3)Com adição de oxigênio
(4)Aeração seguida de uma unidade separadora para deposição
(5)Após a aeração
(6)Sujam-se ou entopem muito depressa
(7)Um pouco irregularmente
(8)A coagulação com sulfato de alumínio libera CO2
(9)Tratamento com cal em excesso
(10) Pode remover Fe e ter efeito sobre a cor
(11) Supercloração seguida de descloração
(12) cloração normal
Adaptado: Richter, Carlos – Tratamento de Água – Tecnologia
Atualizada, Ed. Blücher Ltda
10
Técnicas de Tratamento
Maquetes Virtuais
http://www.finep.gov.br/prosab/produtos.htm#download
11
Técnicas de Tratamento
Filtração – O que é ?
... “A filtração consiste na remoção de partículas
suspensas, partículas coloidais e de microrganismos
presentes na água. Isto ocorre através do seu
escoamento por um meio poroso, seja ele constituído
por areia, carvão antracito ou qualquer outro material
granular”.
Para o tratamento de água ... “Processo que tem
como função principal a remoção de partículas
responsáveis pela “cor” e “turbidez” cuja a presença
reduziria a eficácia da etapa de desinfecção na
inativação dos microrganismos patogênicos”
12
Técnicas de Tratamento
Filtração
Qual a importância no tratamento de água ?
“Além de auxiliar a etapa de desinfecção removendo
partículas, cabe a filtração, talvez a função mais
importante como etapa corretiva, proveniente de possíveis
falhas ocorridas na coagulação, floculação e
sedimentação (clarificação)”.
13
Técnicas de Tratamento
Filtração
A filtração é um processo ou uma operação
unitária ?
Filtração rápida – conjunção de mecanismos
que interferem nos fenômenos físico e químicos
(processo)
Filtração lenta – conjunção de mecanismos que
interferem nos fenômenos físicos e biológicos
(operação)
Com relação ao tipo de filtração
Com relação ao tratamento
Com relação ao sentido de escoamento
Com relação ao meio filtrante
Com relação ao seu controle hidráulico
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Filtração em meio granular
Com relação ao tipo de filtração
Filtros lentos
Filtros rápidos
Filtros de camada
profunda
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao tipo de filtração
Filtração em membrana
Osmose reversa
Nanofiltração
Ultrafiltração
Microfiltração
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
17
Micro Filtração
0.1 a 10 micras
Bacterias, Solidos Finos
Ultra Filtração
0.005 a 0.05 micras
Organicos, Endotoxinas
Nano Filtração
0.0005 a 0.005 micras
Dureza, Ions Divalentes
Osmose Reversa
0.0001 a 0.001 micras
Sais, Ions Monovalentes
Água
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Filtração convencional
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao tratamento
captação coagulação floculação sedimentação
Filtração Desinfecção Água final
Filtração direta
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao tratamento
captação coagulação floculação sedimentação
Filtração Desinfecção Água final
Filtração em linha
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao tratamento
captação coagulação floculação sedimentação
Filtração Desinfecção Água final
Características da
água bruta
Filtração direta Filtração em linha
Turbidez (UNT) 50
(15)
25
(5)
Cor real (U.C) 50
(Cor aparente < 20)
25
(Cor aparente < 15)
Densidade algas
(UPA/ml)
1.000
(500)
500
(100)
Concepção da ETA em função da
qualidade da água bruta
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Filtração descendente Filtração ascendente
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao sentido de escoamento
granada
Camada simples Dupla camada Tripla camada
Areia
ou Antracito
Areia
Antracito
Areia
Antracito
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
Com relação ao meio filtrante
24
Com relação ao controle hidráulico
Areia
Antracito
h - Altura do nível d’água acima do
meio filtrante h
• Taxa de filtração constante
• com variação de nível
• sem variação de nível
• Taxa declinante
Q
Af
Técnicas de Tratamento
Filtração - Classificação
filtraçãoA
25
Técnicas de Tratamento
Filtração
Taxa filtração (ou velocidade de aproximação)
• Taxa de Filtração
• Lenta 3 a 9 m3/m2.dia
• Rápida 100 a 1.000 m3/m2.dia
diam
mq .
2
3
Areia
Antracito
Q
Af
26
Filtr
ação
Pré-filtração (pedregulho)
Lenta
Ascendente
descendente
Rápida
Pressão
ascendente
descendente
Gravidade
ascendente
descendente 1.Precedida de floculação e decantação convencional 2.Simultânea com microfloculação e microdecantação
Técnicas de Tratamento
27
Técnicas de Tratamento
Filtração
Qual filtração escolher, rápida ou lenta ?
Vai depender de:
volume de água a ser tratada
qualidade da água bruta
28
Técnicas de Tratamento
Filtros Lentos
29
“Um filtro lento de areia é simplesmente um leito de areia
apoiado por outro leito de cascalho, contido em uma caixa, com
uma entrada para água bruta e uma saída para água tratada
(SOLONA,1995)”.
A filtração lenta: taxa de filtração duzentas vezes menor que
na filtração rápida.
A água pode demorar 2 ou mais horas da entrada à saída.
Durante a passagem pelo meio filtrante, a água muda
continuamente de direção, favorecendo o contato entre as
impurezas e os grãos do meio filtrante, com retenção de parte
delas, principalmente em até 40 cm de profundidade resultando
em várias ações distintas: transporte, aderência e atividade biológica.
Técnicas de Tratamento
Filtração Lenta
30
Técnicas de Tratamento
Filtração Lenta
A prova mais concreta da eficiência da filtração lenta em
remover microrganismos ocorreu em 1892, através da
experiência vivenciada por 2 comunidades vizinhas,
Hamburgo e Altona (Alemanha) que utilizavam águas do rio
Elba. Em Hamburgo o tratamento era por sedimentação
simples. Em Altona era por Filtração Lenta. Com a
contaminação do rio Elba houve uma epidemia de cólera
causando a morte de 7500 pessoas em Hamburgo, o mesmo
não aconteceu em Altona.
Epidemias subseqüentes em várias partes do mundo
confirmaram a importância da filtração antes do consumo da
água.
Algas presentes – Filtração Lenta (antes)
Algas presentes – Pós Filtração Lenta
33
Técnicas de Tratamento
Filtração Lenta
Como opera uma filtração lenta ?
fluxo descendente ou ascendente
Taxas de filtração variam entre 3 a 9 m3/m2.dia
Inconveniente taxas de filtração baixas (baixa
demanda)
Aplicáveis apenas p/ águas de pouca turbidez (<
50 UT)
Necessita de grandes áreas (terreno) e obras
civis
34
Camadas constituintes do filtro:
carvão antracito, areia e pedregulho
em diferentes granulometrias e fundo
falso em PVC
Técnicas de Tratamento
Filtros Lentos
35
dreno
Camadas
Cascalho
Meio Filtrante
Técnicas de Tratamento
Filtros Lentos
25 a 30 cm
85 a 140 cm
90 a 110 cm
25 a 35 cm
25 a 45 cm
H =
2,5
0 a
3,6
0 m
isento de matéria orgânica
peneiras > 0,15 e < 1,41 mm
de= 0,30 mm e d60= 0,75 mm
Meio Filtrante
livre
água
36
dreno
Cascalho
Meio Filtrante
Técnicas de Tratamento
Filtros Lentos - Resultados
H =
2,5
0 a
3,6
0 m
remoção turbidez – 100%
remoção cor (baixa) < 30%
remoção de ferro – até 60%
remoção sabor/odor – BOA
remoção bactérias – MUITO
BOA > 95%
37
Camada de Brita
Camada de areia
superfície de coesão ou Schmutzdecke
zona autótrofa
zona heterótrofa
Dreno
Técnicas de Tratamento
Filtros Lentos - Zonas
38
Técnicas de Tratamento
Filtração Lenta
Vantagens
facilidade e simplicidade operacional
baixo custo de manutenção
facilidade de controle
grande remoção de bactérias
Desvantagens
baixa velocidade de filtração
inviável para turbidez > 40 ppm
inviável para turbidez + cor > 50 ppm
grandes áreas de ocupação
39
Filtro lento (Capão Bonito-SP) ETA construída em 1992, ocupa
uma área de 66 m² com capacidade de tratar 1,5 L/s de água.
Técnicas de Tratamento
Filtração Lenta
40
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
O que é uma filtração rápida ?
composto de areia lavada e peneirada em
camadas, o fundo com cascalho e em cima areia
fina. A água passa da areia fina para o cascalho e
é recolhida por drenos ou cripinas subterrâneas. A
lavagem é por reversão com água que é recolhida
nas calhas
41
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
42
Rápida
Pressão
ascendente
descendente
Gravidade
ascendente
descendente
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
43
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
44
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Filtração de Fluxo Descendente
Pode ser de camada simples (areia) ou de
camada dupla (areia e antracito)
45
Filtração de Fluxo Descendente
A água percorre a camada filtrante de cima para
baixo, do material mais fino para o material mais
grosso.
Sua elevada eficiência na remoção de cor,
turbidez e microrganismos patogênicos
(coliformes, vírus, protozoários) deve-se
principalmente à uniformidade do leito, à forma
geométrica dos grãos e ao tamanho das
partículas.
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
46
Cascalho
Meio Filtrante
1,8 a 2,3 m
0,40 a 0,70 m
0,45 m
H =
4,2
0 a
5,4
0 m
camada de areia
peneiras > 0,7 e < 0,8 mm
coef. uniformidade < 2,0
Meio Filtrante
entrada água
taxa 120 a 150 m3/m2.dia
perda carga final – 2,0 m
lavagem em intervalos de 20
a 40 min em contracorrente
Dados Operacionais
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
47
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Filtração de Fluxo Ascendente (tipo Russo)
Filtros de correntes ascendentes ou
clarificadores de contato
Funciona em sentido inverso (fluxo de baixo
para cima).
Indicados para águas de baixa turbidez e pouco
conteúdo mineral
São semelhantes aos FFD (fluxo invertido)
48
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Filtração de Fluxo Ascendente (tipo Russo)
Dispensa a floculação e a decantação, sendo
aplicado um coagulante alguns minutos antes da
filtração.
O fluxo de água encontra um material mais
grosseiro nas camadas inferiores do meio filtrante
e material mais fino na parte superior.
A lavagem é feita com uma corrente de água no
mesmo sentido da filtração (sob pressão)
49
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Filtração de Fluxo Ascendente (tipo Russo)
A disposição do meio filtrante em relação ao
sentido do escoamento da água, faz com que a
água mais impura encontre primeiramente o
material mais grosseiro (maior porosidade).
A medida em que a água vai se livrando das
impurezas, no seu movimento ascendente, ela vai
encontrando meios cada vez mais finos e de
menor porosidade
50
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Filtração de Fluxo Ascendente (tipo Russo)
Características da Águas
pouco poluídas
pouco contaminadas
baixa turbidez (< 50 UT)
baixo teor de sólidos em suspenção (até 150
mg/L)
sem variações repentinas de qualidade
51
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida
Fluxo ascendente
Cascalho
Meio Filtrante
1,8 a 2,3 m
2,0 a 2,5 m
0,4 a 0,6 m
H =
4,2
0 a
5,4
0 m
camada de areia
peneiras > 0,7 e < 0,8 mm
coef. uniformidade < 2,0
Meio Filtrante
Saída água
taxa 120 a 150 m3/m2.dia
perda carga final – 2,0 m
lavagem de 6 a 8 min com
velocidade ascensional de
1.000 a 1.300 m3/m2.dia
Dados Operacionais
ETA SUBURBANA
A ETA Suburbana foi implantada em 1971 e ampliada em 1976, passando de 04
(quatro) para 08 (oito) filtros de fluxo ascendente (filtros russos).
Utiliza água proveniente do barramento Ipitanga II e pode tratar até ± 400 l/s. Este
sistema só opera nos períodos de maior demanda de água.
FONTE: EMBASA
53
Técnicas de Tratamento
Filtração Rápida (FFA)
Vantagens
boa coagulação e floculação
elimina instalações de clarificação
reduz consumo de coagulante (até 30%)
períodos de funcionamento maior
Desvantagens
mistura da água de lavagem com água bruta
limitações em relação a qualidade da água
possibilidade de ocorrer a fluidificação do leito
primeiras águas após lavagem, comprometidas
54
Técnicas de Tratamento
Dupla Filtração
Dupla Filtração ou Superfiltros
Nova geração de instalações de Trat. Água,
aplicável a pequenas comunidades, com
apreciáveis vantagens técnicas e econômicas
Alia as vantagens dos FFA (russos) com a
segurança dos filtros rápidos convencionais
(americanos)
Melhoria em relação ao sistema russo, devido a
redução do efeito de arraste da camada superior
(fluidização da areia) na água filtrada
55
Técnicas de Tratamento
Dupla Filtração
56
Técnicas de Tratamento
Vídeo
57
Materi
al
Altura
(m)
Diâme
tro
efetivo
(mm)
C.Unif. d60
(mm)
Massa
específi
ca
(kg/m3)
Porosida
de
Coef.
Esfericid
ade
Areia 0,3 0,5 1,5 0,75 2.750 0,45 0,80
Antrac
ito
0,5 1,0 1,5 1,5 1.600 0,55 0,55
Características dos Materiais
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
58
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
O que é carvão antracito ?
carvão vegetal extraído da queimas das árvores
carvão mineral extraído da terra, são de 4 tipos:
turfa – linhito – hulha – antracito
Em ordem de quantidade de carbono, o antracito é o
"melhor" carvão, pois tem maior porcentagem de carbono
e menos de impurezas.
tem capacidade de adsorção além da filtração, o que
proporciona benefícios tanto operacionais quanto para a
qualidade da água tratada
http://www.carboniferacriciuma.com.br/site/produtos/carbotrat_ap/
59
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
Granulometria
crivos de malhas (peneiras)
60
O que é Curva Granulométrica ?
A análise granulométrica obtém-se fazendo passar
uma certa quantidade de sedimentos desagregados
por um conjunto de crivos de malha cada vez menor e
pesando o material retido em cada crivo.
A curva granulométrica é a curva obtida a partir do
valor da percentagem acumulada do material que
passa ou fica nos diversos crivos é representado
depois num gráfico em escala milimétrica e os calibres
dos materiais em escala logarítmica.
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
61
Granulometria da Areia Indicada para Filtração
Lenta (Curva Granulométrica)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,010,1110
% p
assa a
cu
mu
lad
a
Abertura Malha (mm)
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
d60 d10 dmenor grão dmaior grão
62
O que é Coeficiente de Uniformidade ?
Parâmetro que se obtém fazendo passar uma
determinada quantidade de sedimentos
desagregados por um jogo de crivos de malha
cada vez menor.
Corresponde à razão entre o calibre da malha
do crivo que deixa passar 60% ou reter 40% do
material e o calibre da malha do crivo que deixa
passar 10% ou reter 90% do material
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
63
Qual o significado físico do Coeficiente de
Uniformidade ?
Esta relacionado com a penetração das impurezas ao
longo do meio filtrante.
Quanto menor for o coeficiente, mais uniforme será o
material granular, e portanto mais profunda será a
penetração de impurezas e mais longa será a duração
da carreira de filtração.
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
64
O tamanho dos grãos
A escolha da granulometria do meio filtrante depende
da tecnologia a ser empregada e das variáveis como:
Taxa de filtração
Carga hidráulica disponível
Qualidade do afluente
Qualidade final desejável
Sistema de lavagem
Espessura da camada filtrante, etc
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
65
Diâmetro médio efetivo
D10 – tamanho equivalente a 10% (em peso) do
material que passa
Caracteriza o menor diâmetro de partícula na
classificação;
Indica o tamanho mínimo da partícula que será
removida pela areia
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
66
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
67
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
Forma e Geometria dos Grãos
Exercem grande influência na perda de carga do
meio filtrante limpo,
Quanto mais irregular a forma geométrica dos
grãos, melhor será o desempenho durante a
filtração
Grãos arredondados são mais eficientes durante
a lavagem, além de perda de carga final entre 20
a 30% inferior comparados aos grãos irregulares
68
Técnicas de Tratamento
Meio Filtrante
69
0H
impH
Tempo
Per
da
de
carg
a
Tempo
Tu
rbid
ez e
fluen
te
Etapa inicial
Etapa intermediária
Transpasse
impt HHH 0
Técnicas de Tratamento
Processo Filtração
ideal
Valor limite
70
Turbidez da água filtrada superior a um valor
pré-determinado (geralmente > 0,5 UNT)
Perda de carga igual ou superior a carga
hidráulica máxima disponível (geralmente de 2,0
a 3,0 m)
Campanha de filtração com duração > a 40 h
Técnicas de Tratamento
Filtração - Critérios
Nova Campanha (fim da carreira)
71
Novo filtro de água com capacidade para eliminar bactérias
A nova tecnologia, foi desenvolvida a partir de nanotecnologia e permite
formar um campo elétrico de 20 volts, que elimina os microrganismos. É
formado por fios de prata e tubos com medidas na casa da bilionésima
parte do metro. Em vez de reter as bactérias para limpar a água, como
fazem outros filtros, o novo modelo mata os micro-organismos. As
bactérias são mortas ao passar pelo campo elétrico existente na
superfície altamente condutora do filtro.
Fonte: www.ipjornal.com
Técnicas de Tratamento
Filtração - Tendências
72
Técnicas de Tratamento
Estudo de Caso
Mini Seminário – ?????
Onde Estudar a Aula de Hoje
Nos Livros
• Azevedo Netto, José & Richter, Carlos –
Tratamento de Água – Tecnologia Atualizada – Ed.
Blücher ( Cap. 12 a 18)
• Libânio, Marcelo – Fundamentos de Qualidade e
Tratamento de Água – Ed. Átomo (Cap. 9 a 12)
Contato
74