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Eletrônica I – ELE30028 AULA 02 MSc. Ciro J. Egoavil Montero Departamento de Engenharia Elétrica

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Page 1: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Eletrônica I – ELE30028

AULA 02

MSc. Ciro J. Egoavil Montero

Departamento de Engenharia Elétrica

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Teoria de Diodo

Capítulo 3

Page 3: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Tópicos Covertos no Capítulo 3

ü Idéias Básicas ü O diodo ideal ü A segunda aproximação ü A terceira aproximação ü Análise de defeito - Troubleshooting ü Análise de circuito Up-down

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Tópicos Covertos no Capítulo 3 (Continuação

ü Leitura do data sheet ü Como calcular resistência equivalente ü A resistência CC de um diodo ü Linhas de carga ü Diodos de montagem de superfície

Page 5: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Diodo

ü Um dispositivo não linear ü O gráfico da corrente vs. tensão não é uma

linha reta ü A tensão do diodo deve exceder a tensão de

barreira para conduzir

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R

VS p

n =

ânodo

Catode

•  Símbolo do parece a uma setaque aponta desde o lado p para o lado n.

A seta aponta a direção do fluxo da corrente convencional. O diodo está polarizaado diretamente por VS.

Page 7: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Linearidade

ü A curva característica tensão-corrente para um resistor é uma linha reta (linear).

ü Um diodo tem uma curva característica nãn-linear. ü A barreira de potencial produz um joelho na cruva do

diodo. ü A tensão de joelho é aprox, 0.7 V para um diodo de

silício.

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Cor

rent

e di

reta

em

mA

0 0.5 1.0 1.5 0

25

50

75

100

125

150

175

200

Tensão de polarização Direta

Curva característica tensão-corrente do diodo de Silício

joelho

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0 200 400 600

20

40

60

80

100

120

140

Polarização Reversa em Volts

Corrente Reversa em mA

Curva característica da polarização reversa do diodo de Silício

ruptura

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Resistência de corpo - Bulk

ü A resistência ohmica de um material p e né chamada de resistência de corpo-bulk.

ü A resistência de corpo é frequentemente menor que 1 Ω. ü Com polarização direta,a corrente de diode aumenta

rapidamente além da tensão de joelho. ü  Pequenos aumentos na tensão causam grandes

incrementos na corrente.

Page 11: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Parâmetros do Diodo

ü  Especificado pelos fabricantes nos data sheets. ü O máximo parâmetro de polarização reversa não deve

ser sobrepassado. ü O máximo parâmetro de corrente não deve ser

sobrepassado. ü O parâmetro de potência de um diodo é determinado

pela seu máximo valor de corrente e queda de tensão direta na condução de corrente.

Page 12: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Diodo primeira aproximação

Ø  Esta representa o diodo como sendo ideal. Ø  A primeira aproximação ignora a corrente de fuga, a barreira de

potencial e resitência de corpo. Ø  Quando um diodo ideal é polarizado diretamente, o modelo é um

interruptor fechado. Ø  Quando um diodo ideal é polarizado reversamente biased, o

modelo é um interruptor aberto.

Page 13: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Primeira (ideal) aproximação

Page 14: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Diodo segunda aproximação

ü  Este modelo assume que não há fluxo de corrente até que a polarização direta através do diodo atingir 0.7 V.

ü  Este modelo ignora a forma exata do joelho ü  Este modelo ignora a resistência de corpo do diodo.

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Segunda aproximação

Page 16: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

•  O modelo assume que nenhuma corrente flui no diodo até a tensão de polarização direta através do diodos alcance 0,7 V.

•  O modelo ignora a forma exata do joelho. •  O modelo nao considera a resistência de corpo

do diodo. Embora, a resistência de corpo é menor que 1 Ω

Pode ser ignorada.

Terceira aproximação do Diodo

Page 17: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Terceira aproximação

RB 0.7 V

Polarização Reversa

RB 0.7 V

Polarização Direta

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Aproximação Apropriada

•  A primeira aproximação é adequada para a maioria das situações de troubleshooting.

•  A segunda aproximação é frequentemente usada se valores mais exatos para corrrente e tensão de carga são requeridos.

•  A terceira aproximação melhora a exatidão quando a resistência de corpo do diodo é maior que 1/100 da resistênncia de Thevenin que enfrenta o diodo.

Page 19: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

Teste do diodo de Silício usando um ohmímetro

•  Baixa resistência em ambas direções: o diodo está em curto.

•  Alta resistência em ambas direções: o diodo está aberto

•  Resistência Relativamente Baixa na direção reversa: o diodo está com fuga - leaky.

•  Se a razão da resistência reversa para a direta é > 1000: o diode está bom.

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Teste do diodo de Silício usando um DMM

•  Configurar o DMM para a função de teste de diodo •  Um diodo conetado na polarização-direta mostrará no

display que a tensão de junção direta pn (~0.5V to 0.7V)

•  Quando um diodo esta polarizado-reversamente pelas ponteiras de teste, o medidor mostrará over-range através da indicação de “OL” ou “1”

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Teste do diodo de Silício usando um DMM - (continued)

•  Um diodo em curto apresentará uma tensão menor que 0.5V em ambas direções

•  Um diodo aberto estaria indicando no diaplay um over-range em ambas direções

•  Uma fuga no diodo mostrará uma tensão menor 2.0V em ambas direções

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Data sheets

•  Útil para projetista de circuitos •  Útil para técnicos de manutenção •  Dados Típicos incluem:

ü Tensão de Ruptura - Breakdown ü Máxima corrente Direta - Maximum forward

current ü Queda de Tensão em Direto - Forward voltage drop

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Cor

rren

te d

iret

a em

mA

0 0.5 1.0 1.5 0

25

50

75

100

125

150

175

200

Polarização direta em volts

Cálculo da resistência de Corpo - Bulk resistance

175 mA - 75 mA

0.875 V - 0.75 V

= 1.25 Ω

RB =

.

.

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0 0.5 1.0 1.5 0

25

50

75

100

125

150

175

200

A resistência em direta decresce assim que a corrente aumenta

75 mA

0.75 V

= 10 Ω

RF =

175 mA

0.875 V

= 5 Ω

RF =

Resistência CC

.

. C

orrr

ente

dir

eta

em m

A

Polarização direta em volts

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Valores da resistência do diodo de Silício

•  A resistência em reversa é bem alta: típicamente dezenas ou centenas de MΩ.

•  A resistência em direta não é a mesma da resistência de corpo.

•  A resistência em direta é sempre maior que a resistência de corpo.

•  A resistência em direta é igual a resistência de corpo mais o efeito da barreira de potencial.

Page 26: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

RS = 10 Ω

VS = 1.5 V

O circuito pode ser resolvido de diferentes maneiras: 1. Uso da primeira aproximação (ideal). 2. Uso da segunda aproximação 3. Uso da terceira aproximação 4. Uso de um circuito simulador. 5. Uso da curva característica do diodo.

Page 27: Aula 02 Eletronica i Diodos 2013 1

RS = 10 Ω

VS = 1.5 V

Usando a curva característica é uma solução gráfica: 1. Encontrar a corrente de saturação usando a lei de Ohm. 2. A tensão de corte-cutoff é igual a tensão da fonte. 3. Localize estes dois pontos na curva do diodo. 4. Conetar os pontos a reta de carga. 5. A interseção é uma solução gráfica.

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0 0.5 1.0 1.5 0

25

50

75

100

125

150

175

200

Tensão da fonte em volts

ISAT =

10 Ω

1.5 V

1.5 V 10 Ω

= 150 mA

VCUTOFF = 1.5 V

Q

Q é o ponto de operação - QUIESCENTE

.

Solução Gráfica C

orrr

ente

dir

eta

em m

A

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PARA A ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO

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n =1 para Ge n =2 para Si

D

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Região de polarização direta

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http://www.allaboutcircuits.com/vol_3/chpt_3/7.html

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Variação da curva I-V com a temperatura

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Considere um diodo de silício com n=1,5. Determine a variação na tensão se a corrente varia de 0,1 mA a 10mA. Resposta: 0,17 volts

Exercício

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A região de polarização inversa!

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Modelos matemáticos para a curva I-V do diodo

Equações:

ID = ISeVDnVT

ID =VDD −VD

R

1. 2.

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Exemplo

Calcule ID e VD para VDD=5V e R=1KΩ. Assuma VT =25mV e IS=10-15.

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Solução utilizando método iterativo

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Método linear: Bateria com resistência 24/04/2012

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Modelo equivalente

Figure 3.13 Piecewise-linear model of the diode forward characteristic and its equivalent circuit representation.

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Exemplo

Calcule ID e VD para VDD=5V e R=1K Ω.. Assuma VT =25mV e IS=10-15. Utilize o modelo de bateria com resistência usando os seguintes parâmetros VD0=0,65 e rD=20Ω.

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Um modelo ainda mais simples: Modelo de queda de tensão constante

Figure 3.15 Development of the constant-voltage-drop model of the diode forward characteristics. A vertical straight line (B) is used to approximate the fast-rising exponential. Observe that this simple model predicts VD to within ±0.1 V over the current range of 0.1 mA to 10 mA.

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Modelo de queda de tensão constante

Figure 3.16 The constant-voltage-drop model of the diode forward characteristics and its equivalent-circuit representation.

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Desenhe vout versus vin para o circuito abaixo assumindo o modelo de tensão constante.

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Exemplo usando o modelo ideal

No exemplo anterior

•  Utilizado em aplicações envolvendo tensões muito maiores que a queda de tensão no diodo (0.6 – 0.8 V).

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Resumo dos modelos

Modelam a equação exponencial: •  Modelo de bateria com resistência •  Modelo de queda de tensão constante •  Modelo do diodo ideal

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Exercícios

Para o circuito abaixo, calcule ID e VD para o caso em que VDD=5 V e R=10kΩ. Suponha que o diodo tenha uma tensão de 0.7V e uma corrente de 1mA e que a variação de tensão seja de 0.1V/década de variação da corrente. Use:

a) o método iterativo; b) o modelo de segmentos lineares com VD0=0.65 V e rD=20 Ω ; c) o modelo de queda de tensão constante com VD=0.7V.

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Projete o circuito da figura abaixo para proporcionar uma tensão de saída de 2,4V. Suponha que os diodos disponíveis tenham 0,7 V de queda com uma corrente de 1mA e que ΔV=0.1 V/década de variação na corrente.

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Modelo para Pequenos Sinais

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Modelo para Pequenos Sinais - Equacionamento

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Modelo do diodo para pequenas variações próximas do ponto de polarização Q

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Formas de Análise

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Considere um diodo com n=2, polarizado com 1 mA. Encontre a variação na corrente como resultado da variação da tensão de a) –20 mV

b) – 10 mV c) –5 mV d) 5 mV e) 10mV f) 20 mV.

Para cada caso, faça o cálculo usando a)  o modelo para pequenos sinais b)  modelo exponencial.

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Modelo do diodo para Altas Frequências

Cd - capacitância de Difusão ou acumulação, quando polarizado em forma direta

CJ - Capacitância de transição, ou junção ou depleção, quando polarizado em forma reversa

τT - tempo de transição

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τT ou tt - tempo de transição ts - tempo de armazenamento trr - dos nanosegundos até 1 µs. Para diodos de chavemento ≈ centenas de pico segundos.

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Modelos

Exponencial bateria com r tensão const.

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Modelos

Pequenos Sinais Ideal