aula 02

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Noções de Informática – AFT Teoria e questões comentadas Prof. Alexandre Lênin – Aula 2 Prof. Lênin www.estrategiaconcursos.com.br 1/45 AULA 2: Linux SUMÁRIO PÁGINA 1. O Sistema Operacional Linux 01 2. Questões comentadas 24 3. Lista das questões comentadas na aula 38 4. Gabaritos 45 Olá pessoal, como vamos? Esta é a segunda aula sobre sistemas operacionais. Começamos com o Windows e agora veremos o Sistema Operacional Linux. – “Carpe diem. Aproveitem o dia, garotos. Façam suas vidas serem extraordinárias.” Do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”. Forte abraço, Lênin 1. O SISTEMA OPERACIONAL LINUX O sistema GNU/Linux é frequentemente chamado apenas pelo seu segundo nome, Linux. É um dos sistemas operacionais mais populares do mundo por causa de sua grande base de suporte e distribuição. Foi originalmente construído como um sistema de multitarefas para microcomputadores e mainframes (computadores de grande porte) no meio dos anos 70. Cresceu desde então e tornou-se um dos sistemas operacionais mais usados em qualquer lugar. O Linux é um clone de Unix. Foi criado como uma alternativa barata e funcional para aqueles que não estão dispostos a pagar o alto preço de um sistema Unix comercial ou não tem um computador muito potente. No ano de 1983, Richard Stallman fundou a FSF - Free Software Foundation (Fundação de Software Livre), e criou o projeto GNU GPL (GNU General Public License – Licença Pública Geral GNU). O desafio do

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AULA 2: Linux

SUMÁRIO PÁGINA

1. O Sistema Operacional Linux 01

2. Questões comentadas 24

3. Lista das questões comentadas na aula 38

4. Gabaritos 45

Olá pessoal, como vamos?

Esta é a segunda aula sobre sistemas operacionais. Começamos com o

Windows e agora veremos o Sistema Operacional Linux.

– “Carpe diem. Aproveitem o dia, garotos. Façam suas vidas serem

extraordinárias.”

Do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”.

Forte abraço,

Lênin

1. O SISTEMA OPERACIONAL LINUX

O sistema GNU/Linux é frequentemente chamado apenas pelo seu segundo nome, Linux. É um dos sistemas operacionais mais populares do

mundo por causa de sua grande base de suporte e distribuição. Foi originalmente construído como um sistema de multitarefas para

microcomputadores e mainframes (computadores de grande porte) no meio dos anos 70. Cresceu desde então e tornou-se um dos sistemas

operacionais mais usados em qualquer lugar.

O Linux é um clone de Unix. Foi criado como uma alternativa barata e

funcional para aqueles que não estão dispostos a pagar o alto preço de

um sistema Unix comercial ou não tem um computador muito potente.

No ano de 1983, Richard Stallman fundou a FSF - Free Software

Foundation (Fundação de Software Livre), e criou o projeto GNU GPL (GNU General Public License – Licença Pública Geral GNU). O desafio do

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GNU era enorme. Havia a necessidade de desenvolver o “Kernel” (núcleo do sistema operacional que controla o hardware), utilitários de

programação, de administração do sistema, de rede, comandos padrão. Mas, no final da década de 80, o projeto estava fracassando e apenas os

utilitários de programação e os comandos padrão estavam prontos, mas o Kernel não!

Linus Benedict Torvalds era aluno da Universidade de Helsinque, na Finlândia e estava disposto a construir um Kernel clone do Unix que

possuísse memória virtual, multitarefa e capacidade de multiusuários. Era um trabalho gigantesco e, na prática, impossível para apenas uma pessoa

concluí-lo.

Em 5 de outubro de 1991, Linus Torvalds lançou a primeira versão “oficial” do Linux: o Linux 0.02. A partir dessa data, muitos

programadores no mundo inteiro têm colaborado e ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é atualmente.

A GPL segue 4 liberdades

São elas:

Liberdade 0: liberdade para rodar o programa para quaisquer

propósitos.

Liberdade 1: liberdade para estudar como o programa trabalha e

adaptá-lo às suas necessidades. Ter acesso ao código fonte é

essencial para isso.

Liberdade 2: liberdade de redistribuir cópias de forma que você

possa ajudar outras pessoas.

Liberdade 3: liberdade para melhorar o programa e disponibilizar

as melhorias para o público, de forma que toda a comunidade possa

se beneficiar disso. Ter acesso ao código fonte é essencial também

para isso.

Gerenciador de boot

É o software responsável por permitir a escolha de qual sistema

operacional será carregado ao ligarmos um computador. Os mais famosos

gerenciadores de boot do Linux são:

LILO (mais simples)

GRUB

Ambos permitem que se tenham o Linux e o Windows instalados em um

mesmo computador. Também possibilitam que se escolha uma entre

várias distribuições de Linux.

A figura seguinte ilustra a interface do GRUB. Observe as opções

disponíveis que aparecem na janela, a saber: distribuição do Linux Red

Hat e o Windows XP.

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Figura. Interface do gerenciador de boot GRUB

A próxima figura mostra a interface do LILO. Observe as três opções

disponíveis que aparecem na janela, a saber: Linux, LinuxOld e Windows.

Figura. Interface do LILO

Após a seleção do sistema operacional desejado, o gerenciador de boot

passa o controle do computador a esse sistema operacional.

Ambientes Gráficos

Há um número muito grande de gerenciadores de janelas (Windows

Manager) que você pode instalar simultaneamente em uma máquina,

possibilitando que cada usuário escolha aquele que mais lhe agrade.

Cada gerenciador difere do outro em muitos aspectos, como nível de

customização da aparência e funcionalidades, configuração dos menus,

meios gráficos para iniciar um software, capacidade de utilizar múltiplos

desktops e, principalmente, na quantidade de recursos que ele exige da

máquina, entre outros.

Exemplos de ambientes gráficos: GNOME, KDE (K Desktop

Environment), BlackBox, WindowMaker etc.

Distribuições GNU/LINUX (Distros, Sabores)

Várias empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do Linux em “pacotes” próprios aos quais elas fornecem

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suporte. Uma distribuição é, portanto, uma versão do Linux empacotada por um determinado responsável (pessoa ou

empresa), e que compreende um conjunto de programas formado pelo Kernel Linux e por mais alguns softwares distintos (como

shells, aplicativos, jogos, utilitários, etc.).

As distribuições podem:

ser produzidas em diferentes versões do Kernel;

incluir diferentes conjuntos de aplicativos, utilitários, ferramentas e

módulos de driver;

oferecer diferentes programas de instalação e atualização para

facilitar o gerenciamento do sistema. Nesse caso, qualquer

distribuição Linux irá possuir um gerenciador de pacotes, que cuidará de todos os detalhes necessários para instalar, desinstalar

ou atualizar um programa que esteja no formato de um pacote RPM.

Caso você não se identifique com nenhuma das distribuições, pode-se

optar por criar a sua própria. Por exemplo, em 1993, um rapaz chamado Patrick Volkerding, juntou o kernel e vários outros aplicativos em uma

distribuição chamada Slackware, que foi a primeira a ser distribuída em CD.

A partir desse ponto, foram surgindo diversas outras distribuições que de alguma forma se diferenciavam da filosofia do Slackware: como Debian ou

RedHat, por exemplo.

Atualmente existem mais de 300 distribuições, algumas mais famosas que

outras. Em sua maioria, as distribuições GNU/Linux são mantidas por grandes comunidades de colaboradores, entretanto, há outras que são

mantidas por empresas. Algumas cabem em 1 disquete, outras em DVDs,

etc.

As distribuições (distros) podem ser divididas em duas categorias básicas:

livres e corporativas .

Distribuições Corporativas: mantidas por empresas que vendem

o suporte ao seu sistema. Exemplos são: RedHat, SuSe e Mandriva. Neste ponto vale ressaltar o fato de que o produto vendido pelas

empresas que comercializam sistemas GNU/Linux, são na verdade, os serviços relacionados ao sistema vendido, como suporte técnico,

garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema.

O fato de o produto não ser mais o software, mas sim o serviço, é

devido à Licença GPL que garante as já citadas quatro liberdades básicas. Com isso, por mais que uma empresa queira fazer o seu

próprio sistema GNU/Linux, enquanto ela estiver utilizando softwares registrados com GPL, serão obrigadas a distribuir o código

fonte gratuitamente.

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Distribuições Livres: mantidas por comunidades de colaboradores sem fins lucrativos. Exemplos são: Debian, Ubuntu, Slackware,

Gentoo, Knoppix e CentOS, entre outras.

Dentro do conjunto de Distribuições Livres, podemos dividi-las

novamente em duas outras categorias: Convencionais e Live .

Distribuições convencionais: são distribuídas da forma

tradicional, ou seja, uma ou mais mídias que são utilizadas para instalar o sistema no disco rígido.

Distribuições live: distribuídas em mídias com o intuito de rodarem a partir delas, sem a necessidade de instalar

no HD. Ficaram famosas pois têm a intenção de fornecer um sistema GNU/Linux totalmente funcional, de forma fácil

e sem a necessidade de o instalar na máquina.

O fator que favoreceu essa abordagem é que em uma

distribuição Live praticamente todos os componentes já vêm configurados, funcionando e com interfaces

agradáveis aos usuários finais. Exemplos desse tipo de distribuição são o Knoppix, do qual se originaram diversas

outras como Kurumin ou Kalango, que são versões brasileiras do Knoppix, e o Ubuntu, bastante difundido

atualmente.

Principais Distribuições Linux

Dica: não precisam ficar decorando as diferenças entre cada uma delas, basicamente guardem o conceito de distribuição e nomes

das principais, listados a seguir!!!

Slackware

RedHat

SuSe

Mandriva

Debian

Ubuntu

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Fedora

Knoppix

Prompt de Comando

Antes de vermos os comandos em si, é necessário saber o que é Linha de Comando. Trata-se de um modo de trabalho com caracteres, em que você digita o comando e o executa pressionando Enter no teclado. Mas você

também pode usar uma linha de comando em um ambiente gráfico. Se

você usar o KDE por exemplo, pode procurar o aplicativo KDE Terminal para abrir uma janela com linha de comando. Mas isso varia de acordo

com a versão do seu Linux.

Os comandos são pequenos programas, que podem ser executados

para realizar tarefas específicas.

De uma maneira geral o formato é: comando -opções parâmetros.

Podem-se executar dois comandos em uma mesma linha, separando-os “ponto-e-vírgula”. Ex: ls; man ls

O shell é a parte do sistema operacional que entra em contato com o usuário, recebendo seus comandos e repassando-os ao kernel

para que sejam executados da forma apropriada. Cabe destacar aqui a diferença entre um usuário comum e o superusuário (conhecido como

root):

Super usuário (root): é o administrador do sistema, e seu

diretório (pasta) padrão é o /root, diferentemente dos demais

usuários que ficam dentro de /home. O shell de um usuário root é diferente de um usuário comum. Antes do cursor, ele é identificado

com "#" (jogo-da-velha).

Usuário comum, qualquer usuário do sistema que não seja root e

não tenha poderes administrativos no sistema. Antes do cursor, o shell de um usuário comum é identificado com "$'' (cifrão).

Vamos a um exemplo:

[root@notebook:/documentos]$

Você sabe o que significa essa linha acima?

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O Linux usa uma estrutura diferente de organização em seu sistema de arquivos1. Por isso, em vez da sua pasta ser c:\arquivos\pasta\arquivo.txt, no Linux pode ser /home/pasta/arquivo.txt.

Identificando a linha acima:

root = Usuário

notebook = nome da máquina

:/documentos = diretório atual

$ = Indica que está logado com usuário limitado.

Vamos a um exemplo:

[root@notebook:/documentos]#

Você sabe o que significa essa linha acima?

O Linux usa uma estrutura diferente de organização em seu sistema de

arquivos1. Por isso, em vez da sua pasta ser

c:\arquivos\pasta\arquivo.txt, no Linux pode ser /home/pasta/arquivo.txt.

Identificando a linha acima:

notebook = nome da máquina

:/documentos = diretório atual

# = Indica que está logado com usuário root. root = Usuário

Comandos do Linux

O quadro seguinte destaca os principais comandos do Linux que são

exigidos em provas! Fique ligado!

Quadro Resumo dos Principais Comandos do Linux

Comando Descrição

cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem pausa.

cd Muda de diretório.

chmod Altera as permissões de arquivos e diretórios.

chown Altera o dono e o grupo dono de um arquivo ou diretório.

clear Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior

esquerdo do vídeo.

cmp Compara arquivos.

cp Copia arquivos e diretórios.

date Exibe ou altera a data do sistema.

1 Sistema de arquivos: é um local onde os arquivos e diretórios são guardados. Consiste em uma área

formatada em um dispositivo como um HD. Exemplos de sistema de arquivo: ext2/ext3 (Linux), FAT (Windows), NTFS (Windows NT/2000/XP).

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df Exibe informações sobre o espaço dos discos.

echo Exibe texto na tela.

fdisk Edita partições de um disco.

file Exibe o tipo de um arquivo.

find Procura arquivos.

free Exibe o estado da memória RAM e memória virtual.

grep Filtra o conteúdo de um arquivo.

groupadd Adiciona grupos.

head Mostra as linhas iniciais de um arquivo texto.

history Mostra os últimos comandos executados pelo usuário.

kill Envia um sinal a um processo. Utilizado para “matar

processos”.

less Exibe o conteúdo de um arquivo de texto pausadamente.

ln Cria links para arquivos e diretórios no sistema.

login Permite a entrada de um usuário no sistema.

ls Lista conteúdo de diretórios.

ls –la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos).

man Exibe o manual de um comando.

mkdir Cria diretórios.

more Exibe o conteúdo de um arquivo.

mount Monta unidades de disco rígido, disquete, CD-ROM.

mv Move ou renomeia arquivos e diretórios.

netstat Exibe informações sobre as conexões de rede ativas.

passwd Altera a senha de usuários.

ps Exibe informações sobre processos em execução no

sistema.

rpm Gerencia pacotes Red Hat.

shutdown Desliga o sistema de modo seguro.

su Troca usuário. Permite trabalhar momentaneamente

como outro usuário.

pwd Mostra o nome e caminho do diretório

Atual,ou seja, exibe o diretório em que o usuário está.

rm Remove arquivos e diretórios.

rmdir Remove diretórios vazios.

tail Exibe o final do conteúdo de um arquivo.

tree Exibe arquivos e diretórios em forma de árvore.

umount Desmonta unidades.

uname Exibe informações sobre o tipo de UNIX/Linux, kernel, etc

useradd Adiciona usuários.

userdel Exclui usuário do sistema.

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usermod Modifica usuário do sistema.

who Exibe os usuários logados no sistema.

who am i Exibe o nome do usuário logado.

Compactadores/Descompactadores

gzip Usado para gerar uma cópia compactada de um

determinado arquivo.

O que ele não realiza é a união de vários arquivos em

um único arquivo.

Para isso existe uma aplicação chamada de

empacotador. E essa função específica é

desempenhada pelo tar.

gunzip Para descompactar um arquivo com a extensão .gz,

retornando o arquivo ao seu estado original.

Ex.: gunzip linux.pdf.gz

Pode-se também usar o gzip –d linux.pdf.gz.

Nos 2 comandos acima, usei como exemplo o arquivo

linux.pdf.gz.

tar Guarda vários arquivos em um único arquivo.

Exemplos com maiores detalhes dos comandos principais:

ls Muito cobrado em prova!

Lista os arquivos e diretórios da pasta (equivale ao comando DIR do

MSDOS).

$ls (lista o conteúdo da pasta atual)

$ls Desktop (lista o conteúdo da pasta Desktop)

$ls MeusDocumentos/Textos (lista o conteúdo da pasta Textos,

localizada na pasta MeusDocumentos)

$ls –l (lista detalhada)

$ls –a (lista todos os arquivos, inclusive os ocultos)

Na maioria dos comandos, podemos utilizar 2 ou mais argumentos

seguidos, como em “–a” e “–l”

Ex.: ls –a –l ou ls –al (lista arquivos executáveis e ocultos (–a) em forma

de lista detalhada (–l))

Ao utilizar o argumento “–l”, veremos os “atributos” dos arquivos,

detalhados abaixo.

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As permissões são mostradas como uma série de 10 travessões e/ou

letras no começo de cada linha:

As 9 posições restantes representam as “chaves de permissões”.

Quando uma chave está acionada (permissão concedida), uma letra

aparece.

Quando uma chave está inativa (permissão negada), um “travessão”

aparece no lugar da letra.

As 3 primeiras chaves (2ª, 3ª e 4ª posições) aplicam-se ao

proprietário do arquivo.

As próximas 3 chaves (5ª, 6ª e 7ª posições) aplicam-se ao grupo ao

qual pertence o arquivo.

As 3 últimas chaves (8ª, 9ª e 10ª posições) aplicam-se aos outros

usuários.

Cada grupo de 3 chaves contém uma chave de leitura, uma de escrita e

uma de execução, nesta ordem.

As “chaves de permissão” são:

Obs.: Permissão de execução: quando aparece em diretórios, significa

permissão de entrar nesse diretório usando “cd”.

Exemplo 1)

Um arquivo com os atributos “– rwxr – – r – –“, pode ser definido assim:

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Podemos entender que:

O “–“ trata-se de um arquivo

rwx o proprietário do arquivo pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo.

r – – o grupo do arquivo pode apenas lê-lo.

r – – os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo podem

apenas lê-lo.

Exemplo 2)

Um diretório com os atributos “d rwx - – – - – –“, pode ser definido

assim:

Podemos entender que:

O “d” trata-se de um diretório e não de um arquivo.

rwx o proprietário do diretório pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo.

– – – o grupo do arquivo não tem permissões para lidar com este

diretório.

– – – os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo também

não têm permissões.

Agora que você entendeu os atributos, saiba que ao utilizar a linha de

comando “ls –l”, obtemos, além dos atributos do arquivo, outras

informações, listadas a seguir.

[Alt] + [F1, F2, ...F6]

Alterna entre “máquina virtual” 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Permite que diferentes usuários trabalhem de forma independente em

janelas exclusivas (máquinas virtuais).

Ex.:

[Alt]+[F1] (exibe a máquina virtual 1)

[Alt]+[F2] (exibe a máquina virtual 2)

apropos

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Localiza programas por assunto, isto é, que contenham o argumento

procurado no nome ou na sua descrição.

Ex.:

$apropos edit (retorna uma lista dos programas que possuem “edit” no

nome ou em sua descrição)

$apropos text (retorna uma lista dos programas que possuem “text” no

nome ou em sua descrição)

$apropos slide (retorna uma lista dos programas que possuem “slide” no

nome ou em sua descrição)

cat Muito cobrado em prova!

Exibe o texto contido em um arquivo (equivale ao comando TYPE do

MSDOS).

Concatena (junta) o conteúdo de arquivos.

Cria arquivos baseados em caracteres de texto.

Ex.:

$cat Carta Exibe o conteúdo do arquivo “Carta”.

$cat Carta |more Exibe o conteúdo do arquivo “Carta” linha por

linha, pausadamente.

$cat Carta.txt Memo.txt Exibe na tela o conteúdo do arquivo “Carta.txt”

e “Memo.txt”, em seqüência.

$cat –n Carta.txt Exibe o conteúdo do arquivo “Carta.txt”, onde

“–n” numera cada linha!

$cat Carta.txt –n Exibe o conteúdo do arquivo “Carta.txt”, onde

“–n” numera cada linha!

$cat > Relatório Cria o arquivo “Relatório” e aguarda a digitação

do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar.

$cat > receita.txt Cria o arquivo “receita.txt” e aguarda a

digitação do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar.

$cat >> Carta Memo Acrescenta o conteúdo do arquivo “Memo” ao

arquivo “Carta”.

$cat Carta >> Memo Acrescenta o conteúdo do arquivo “Carta” ao

arquivo “Memo”.

cd Muito cobrado em prova!

Entra ou sai de diretório.

Ex.:

$cd (retorna ao diretório do usuário atual)

$cd Desktop (entra no diretório “Desktop”)

$cd MeusDocumentos/Textos/Cartas (entra no diretório “Cartas”)

$cd .. (sai do diretório atual e vai para o diretório de nível logo acima)

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$cd – (alterna entre o diretório atual e o anteriormente visitado)

$cd ~ (vai para o diretório ‘home’ do usuário atual)

chmod Muito cobrado em prova!

Altera as permissões de acesso a arquivos.

Há duas maneiras para setar uma permissão com o comando chmod, com

letras e com números (octal).

Aplica-se permissão para 3 “pessoas”:

u- user – usuário

g- group - grupo

o -other - outros

Aplica-se 3 tipos de permissão:

r – read - leitura

w – write - gravação

x - executable - escrita

Exemplo:

# chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo

Ou seja, dono (u) que é o usuário dono do arquivo terá permissão total:

leitura(r)

gravação(w)

execução (x)

O Grupo (g), grupo de usuários, terá apenas a permissão de leitura(r) e

gravação(w).

E todo o resto dos usuários (o) apenas leitura (r)

Falando dos sinais, temos:

= Aplique exatamente assim

+ Adicionar mais essa

- Tirar essa

Observem o exemplo:

# ls -l arquivo

- rw- r-- r-- 1 root root 30 2004-11-12 16:26 leo.txt

Onde:

- = É a identificação de Arquivo que pode ser:

- = arquivo

d = diretório

l = link

b = bloco

c = caracter

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rw- = Permissão do Dono

r-- = Permissão do Grupo

r-- = Permissão dos outros

1 = Indicando ser um arquivo único (não possui links em outro lugar)

root = Dono do Arquivo

root = Grupo do Arquivo

30 = Tamanho do Arquivo

Data do Arquivo

arquivo = Nome do Arquivo

No modo Octal

Nesse modo as permissões serão aplicadas com uso de números.

1 - execução (x)

2 - gravação (w)

4 - leitura (r)

Ou seja, esses comandos abaixo fazem a mesma coisa:

#chmod 764 arquivo

#chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo

É importante saber que para que o usuário tenha acesso a um diretório o

mesmo deverá ter permissão de execução.

Detalhe importante sobre permissões

Quando é abordado permissão total (rwx), temos o seguinte:

Falando de diretórios

r - Posso listar o conteúdo do mesmo

w - Posso criar arquivos dentro do mesmo

x - Posso entrar nele para criar os arquivos ou listar...

Falando de Arquivos

r - Posso ler o conteúdo desse arquivo

w - Posso alterar o conteúdo desse arquivo

x - Posso executar esse arquivo.

Mas atenção!!!

O sistema por padrão não adota que todo arquivo criado será um shell

script (ou seja, um executável).

Então a opção x em arquivo não tem que ser setada por padrão, senão

terei vários arquivos executáveis que na verdade são apenas arquivos de

texto normal.

clear

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Limpa a tela (equivale ao comando CLS do MSDOS)

Ex.: $clear

cp Muito cobrado em prova!

Copia arquivos ou diretórios.

Ex.:

$cp Teste2.txt /root/Arquivos (copia “Teste2.txt” do diretório atual

para o diretório “Arquivos”.)

$cp T1.txt T2.txt (copia o arquivo “T1.txt” chamando a cópia de

“T2.txt”.)

$cp Arq Arq2 (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” já existir,

será substituído.)

$cp –b Arq Arq2 (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” já existir,

será criado um backup: “Arq2~”.)

$cp –b Arq Arq2 –v (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” existir,

será criado um backup: Arq2~”. O argumento –v indica “exibição em

modo “verbose” (Arq –> Arq2).

[Ctrl]+[Alt]+[Delete]

Reinicia o sistema.

Ex.: pressione simultaneamente a combinação de teclas

[Ctrl]+[Alt]+[Del] (reinicia o computador)

date

O comando date pode ser utilizado para mostrar a data e a hora do

sistema, e também para ajustá-las. Há várias formas de se utilizar esse

comando. A primeira delas é a mais simples:

# date

Esse comando mostra a data e a hora atuais do sistema numa formatação

padrão. Pode-se utilizar uma string como parâmetro para formatar a

saída. O exemplo abaixo mostra o uso de uma string de formatação e o

resultado a seguir. Mais informações sobre as opções de formatação

podem ser encontradas nas páginas do manual.

# date +"%H:%M, %d-%m-%Y"

12:44, 27-06-2007

A outra utilidade do comando date é ajustar a hora do sistema.

Obviamente, isso pode ser feito apenas pelo usuário administrador. A

sintaxe é:

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# date mmddHHMMYYYY

Onde:

mm - número do mês;

dd - dia do mês;

HH – hora;

MM – minutos;

YYYY – ano.;

df

Mostra o espaço em Disco.

Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser

humano.

$ df -h

Mostra em kilobytes.

$ df -k

Mostra em Megabytes.

$ df -m

Definindo tamanho dos objetos

$ du -h <arquivo, diretório ou partição>

Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser

humano.

$ du -b <arquivo, diretório ou partição>

Mostra em bytes.

$ du -k <arquivo, diretório ou partição>

Mostra em kilobytes.

$ du -m <arquivo, diretório ou partição>

Mostra em Megabytes.

$ du -l <arquivo, diretório ou partição>

Mostra a quantidade de links que arquivo/diretório/partição tem.

$ du -s <arquivo, diretório ou partição>

Modo silencioso, ou seja, não mostra subdiretórios.

dir

Lista o conteúdo de um diretório

Ex.:

$dir (lista o conteúdo do diretório atual)

$dir MeusDocumentos (lista o conteúdo do diretório

“MeusDocumentos”)

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$dir MeusDocumentos/Textos (lista o conteúdo do diretório “Textos”)

exit

Finaliza a sessão e pede novo login e senha (igual ao comando “logout”)

Ex.: $exit (finaliza a sessão do usuário atual e pede ‘login’ e ‘password’)

kill e killall

Encerra um ou mais processos em andamento.

Ex.: $kill [sinal] [pid do processo](encerra os processos)

Onde:

Sinal pode ser:

1 – Reinicia o processo;

9 – Destrói o processo;

15 – Envia uma solicitação de encerramento ao processo;

$killall firefox

ln

Usado para criar uma ligação (atalho ou link simbólico como é mais

conhecido) entre arquivos do sistema de arquivos.

lpq

Mostra o status da fila de impressão.

Ex.:

$lpq (exibe os arquivos da fila de impressão da impressora ativa)

$lpq –all (exibe os arquivos da fila de impressão de qualquer impressora)

lpr

Imprime o arquivo indicado.

Ex.: $pr Carta (imprime o arquivo “Carta”)

login

Inicia a sessão pedindo nome de usuário e senha (userid e password).

Ex.: $login (pede o nome de usuário ‘login’ e a senha ‘password’)

logname

Mostra o nome de “login” do usuário atual.

Ex.:

$logname (mostra o nome de login do usuário atual)

logout

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Finaliza a sessão do usuário atual e pede login de novo usuário e senha

(password).

Ex.: $logout (finaliza a sessão e pede “login” e “password”)

mkdir Muito cobrado em prova!

Cria diretórios (equivale ao comando MD do MSDOS).

Ex.:

$mkdir Documentos (cria o diretório “Documentos”)

$mkdir Fotos1 Fotos2 Fotos3 (cria os diretórios “Fotos1, Fotos2 e

Fotos3” dentro do diretório atual)

$mkdir Fotos1/Paisagens (cria o diretório “Paisagens” dentro do

diretório “Fotos1”)

$mkdir –p Fotos4/Viagens/semana01 (cria o diretório “Fotos4” o

subdiretório “Viagens” e o subdiretório “semana01”, use seja cria

diretórios recursivamente)

mv

Move arquivos ou renomeia diretórios ou arquivos.

Ex.: mv Carta.txt Texto.txt (renomeia o arquivo “Carta.txt”, chamando-

o de “Texto.txt”)

$mv Teste2.txt /root/Arquivos (move “Teste2.txt” do diretório atual

para o diretório “Arquivos”)

$mv Teste2.txt Teste.txt –v (renomeia o arquivo Teste2.txt para

“Teste.txt”, em modo “verbose6”).

$mv –v Test1 Test2 (renomeia Test1 para “Test2”, em modo “verbose”:

‘Teste2.txt’ –> ‘Teste.txt’)

passwd Muito cobrado em prova!

Permite criar ou modificar a senha de um determinado usuário.

Atenção: somente o usuário “root” pode alterar as senhas de outros

usuários.

Ex.:

$passwd user1 (permite criar ou modificar a senha do usuário “user1”)

Retorna: New password: ´digite a nova senha

Retype new password: ´digite novamente a nova senha

ps

Mostra os processos em execução.

Ex.:

$ps (mostra todos os processos do usuario)

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$ps –aux (“a” mostra todos os processo, “u” de todos os usuários. “x”

inclusive não gerados pelos terminais )

$ps –aux | grep firefox (“a” mostra todos os processo, “u” de todos os

usuários. “x” inclusive não gerados pelos terminais e usa o grep para

filtrar pelos processos com nome firefox )

Pwd Muito cobrado em prova!

Mostra em qual diretório você se encontra. Mostra o “path” (caminho) do

diretório atual.

Ex.: $pwd

reboot

Reinicia o sistema “instantaneamente”, sem finalizar corretamente os

processos ativos (não recomendável), por padrão somente o

administrador (root) pode executar esse comando.

Ex.:

#reboot

rm

Exclui arquivos e diretórios (neste último caso, seguido de “–r”)

Ex.:

$rm Carta.txt (exclui o arquivo “Carta.txt”)

$rm –r MeusDocumentos (exclui o diretório “MeusDocumentos”: o

argumento “–r” indica diretório)

$rm –r –f MeusDocumentos (exclui o diretório “MeusDocumentos” sem

pedir confirmação “–f”)

rmdir

Exclui diretórios “vazios” (equivale ao RD no MSDOS).

Ex.:

$rmdir Imagens (exclui o diretório “Imagens”, desde que esteja “vazio”)

$rmdir –p D1/D2/D3 (apaga todos os diretórios do path)

$rmdir Texto.txt (apaga o arquivo “Texto.txt”)

$rm –R D1/D2/D3 (apaga todos os diretórios do path, pedindo

confirmação individualmente)

shutdown Muito cobrado em prova!

Desliga ou reinicia o computador.

Ex.:

#shutdown –r now (reinicia o computador)

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#shutdown –h now (desliga o computador)

#shutdown –r +10 (reinicia o micro em 10 min. / basta substituir “now”

pelo tempo requerido: +1, +2...)

startx

Inicia a interface gráfica do Linux (Xwindow).

Ex.: $startx

su

Troca de usuário.

Ex.:

$su (vai para o usuário root, que é o ‘super-usuário’)

$su Lenin (pede ‘password’ para alternar para a usuário ‘Lenin’)

tree

Exibe a “árvore de diretórios” da pasta atual.

Ex.:

$tree (exibe a estrutura de diretórios, subdiretórios e arquivos da pasta

atual)

$tree –d (exibe apenas a estrutura de diretórios da pasta atual, não inclui

os arquivos)

$tree Desktop (exibe a estrutura de diretórios e arquivos da pasta

“Desktop”)

free

O comando free mostra o consumo de memória RAM e os detalhes sobre

uso de memória virtual (SWAP):

Ex.: # free

total used free shared buffers cached

Mem: 7923772 7319332 604440 0 240124 5082116

-/+ buffers/cache: 1997092 5926680

Swap: 1952760 0 1952760

uptime

Mostra há quanto tempo o sistema está ligado. A saída do comando será:

$uptime

03:20:37 up 16:35, 3 users, load average: 0.16, 0.27, 0.33

time

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O comando time permite medir o tempo de execução de um programa.

# time programa

real 0m0.002s

user 0m0.010s

sys 0m0.000s

find

Busca arquivos e diretórios.

Sintaxe: $find [diretório] [opções/expressão]

onde

-name [expressão]: procura pelo nome [expressão] nos nomes de

arquivos e diretórios processados.

Ex.: # find /etc -name *.conf

-maxdepth [num] : limite a profundidade de busca na árvore de

diretórios. Por exemplo, limitando a 1, irá procurar apenas no diretório

especificado e não irá incluir nenhum subdiretório.

Ex.: # find /etc -maxdepth 1 -name *.conf

-amin [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] minutos

atrás. Caso seja antecedido por ``-'', procura por arquivos que foram

acessados entre [num] minutos atrás e o momento atual.

Ex.: # find ~ -amin -5

-atime [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] dias

atrás. Caso seja antecedido por ``-``, procura por arquivos que foram

acessados entre [num] dias atrás e a data atual.

Ex.: # find ~ -atime -10

-user [nome] : procura por arquivos que possuem a identificação de

nome do usuário igual a [nome].

Ex.: # find / -user aluno

-size [num] : procura por arquivos que tenham o tamanho [num]. O

tamanho é especificado em bytes. Você pode usar os sufixos k, M ou G

para representar em quilobytes, Megabytes ou Gigabytes. [num] Pode ser

antecedido de ``+'' ou ``-'' para especificar um arquivo maior ou menor

que [num].

# find / -size +1M

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Outros exemplos:

# find / -name grep

Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo/diretório chamado

grep.

# find / -name grep -maxdepth 3

Procura no diretório raiz e nos subdiretórios até o 3º nível, um

arquivo/diretório

# find . -size +1000k

Procura no diretório atual e nos subdiretórios um arquivo com tamanho

maior que 1000 kbytes (1Mbyte).

# find / -mmin -10

Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo que foi modificado

há 10 minutos atrás ou menos.

grep

Uma necessidade constante dos administradores é encontrar informações

dentro dos arquivos. Para ilustrar, podemos localizar o texto bash no

arquivo /etc/passwd:

# grep bash /etc/passwd

root:x:0:0:root:/root:/bin/bash

saito:x:1000:1000:saito,,,:/home/saito:/bin/bash

postgres:x:108:113:PostgreSQL

administrator,,,:/var/lib/postgresql:/bin/bash

jboss:x:1001:1001:JBoss Administrator,,,:/home/jboss:/bin/bash

Outra situação possível é procurar pelas entradas que não possuem bash

no arquivo passwd. Para isso, usamos o parâmetro -v (inVerter), que

inverte a filtragem do grep:

# grep -v bash /etc/passwd

daemon:x:1:1:daemon:/usr/sbin:/bin/sh

bin:x:2:2:bin:/bin:/bin/sh

sys:x:3:3:sys:/dev:/bin/sh

sync:x:4:65534:sync:/bin:/bin/sync

echo

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O comando echo é usado para ecoar algo na tela ou direcionado para um

arquivo. Isso é bastante útil para automação.

Na linha de comando o echo é útil para inspecionar variáveis de ambiente,

que são parâmetros guardados em memória e que definem o ambiente

em uso.

Por exemplo, para saber qual a pasta pessoal definida em $HOME do

usuário atual: # echo $HOME

Usando o caractere de redirecionamento >, podemos enviar a saída do

comando echo para outro destino:

# echo $LANG > /tmp/teste

# cat /tmp/teste

No exemplo acima, o arquivo teste contém o valor da variável de

ambiente $LANG.

wc

Grande parte dos arquivos de configuração e de dados usa uma linha por

registro. A contagem destas linhas pode nos fornecer informações muito

interessantes. Por exemplo, a saída abaixo:

# wc /etc/passwd

indica que o arquivo contém 32 linhas, 49 blocos (palavras) e 1528

caracteres.

Caso seja necessário apenas o número de linhas, o comando wc pode ser

usado com o parâmetro -l, como abaixo:

# wc -l /etc/passwd

Outros parâmetros possíveis são -w para blocos (palavras) e -c para

caracteres.

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2. QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa)

Com relação aos sistemas operacionais Linux e Windows, julgue o item que se segue. No Linux, a sintaxe ifconfig -a|grep eth permite

identificar as interfaces Ethernet configuradas.

Comentários

O comando ifconfig permite configurar as interfaces de rede, sendo o comando utilizado na inicialização do sistema para configuração destas

interfaces. Caso nenhum argumento seja passado junto ao comando, o mesmo apenas irá exibir o estado das interfaces atualmente definidas.

O argumento –a no comando ifconfig mostra mostra o status de todas

interfaces, mesmo as não ativas.

grep – Usado para procurar por linhas em um arquivo que contenham

expressões que satisfaçam um determinado padrão de busca. Exemplo: ”grep termo arq” para procurar por entradas no arquivo “arq” que

correspondam a expressão “termo”.

Segundo as descrições podemos avaliar como correta a afirmação da

questão onde a sintaxe ifconfig -a|grep eth permite identificar as interfaces Ethernet configuradas.

GABARITO: C.

2. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") Considerando os sistemas operacionais Linux e

Windows, julgue o item seguinte. No Linux, a sintaxe sudo adduser fulano criará o usuário fulano no grupo /etc/skell, bem como criará o

diretório /home/fulano.

Comentário

useradd - Cria um novo usuário ou atualiza as informações padrão de um

usuário no sistema Linux. O comando useradd cria uma entrada para o usuário no arquivo “/etc/passwd” com informações do seu login, UID (user

identification), GID (group identification), shell e diretório pessoal, e a senha criptografada deste usuário é armazenada no arquivo

“/etc/shadow”. O comando useradd requer privilégios de root para sua execução, então use o "sudo" antes do comando para liberar os

privilégios.

Como podemos observar a questão está errada no momento em que é

afirmado que sera criado o usuário fulano no grupo /etc/skell e na verdade é /etc/group.

GABARITO: E.

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3. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") Com relação à organização e ao

gerenciamento de programas e diretórios, julgue o item que se segue. No Linux, em um mesmo diretório, não podem existir dois subdiretórios

com o mesmo nome, contudo, em virtude de os nomes dos diretórios serem case sensitive, é possível criar dois subdiretórios de nomes

/usr/TreRJ e /usr/trerj.

Comentários

É verdade. No Linux os nomes de arquivos e diretórios são case sentive, ou seja, são consideradas distintas uma letra em maiúscula e outra em

minúsculas.

GABARITO: C.

4. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") Com relação à organização e ao

gerenciamento de programas e diretórios, julgue o item que se segue. No Linux, o diretório /bin contém programas do sistema que são

utilizados pelos usuários, não sendo necessário, para que esses programas sejam executados, que eles possuam a extensão .exe.

Comentário

Qualquer arquivo no Linux pode ser executável, não necessitando de

possuir uma extensão especial, bastando apenas ter permissão de execução. Para verificar se um arquivo possui permissão de execução

execute o comando:

$ ls -l nomedoarquivo

A linha a seguir surgirá

-rwxrwxr-x .... .... ...... . ........ nomedoarquivo

x- indica que ele tem permissão para ser executado!

r - permissão de leitura

w - permissão de gravação

Os primeiros "rwx" indicam suas permissões, o segundo permissões para

o grupo a qual o arquivo pertence e o terceiro para todos os outros!

Se você quiser atribuir permissão de execução para um arquivo digite:

$ chmod u+x nomedoarquivo

Podemos verificar então que para arquivos Linux não é necessário que eles possuam a extensão .exe para ser executável, está extensão é na

verdade usado pelo sistema operacional Windows para identificar arquivos executáveis.

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GABARITO: C.

5. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Tanto no sistema operacional

Windows quanto no Linux, cada arquivo, diretório ou pasta encontra-se

em um caminho, podendo cada pasta ou diretório conter diversos

arquivos que são gravados nas unidades de disco nas quais

permanecem até serem apagados. Em uma mesma rede é possível

haver comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre

máquinas com Windows e máquinas com Linux.

Comentários

Todas as afirmações estão corretas. Via rede é possível compartilhar recursos entre os sistemas operacionais.

GABARITO: C.

6. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - EXCETO Cargo 4 Advocacia) O Windows 7 Professional

grava os arquivos em formato nativo ext3 e fat32; o Linux utiliza, por

padrão, o formato NTFS, mais seguro que o adotado pelo Windows.

Resolução

A afirmação está errada. O Windows utiliza nativamente o NTFS e o Fat32, enquanto o Linux utiliza o ext3.

GABARITO: E.

7. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - EXCETO Cargo 4 Advocacia) Na árvore de diretórios do

Linux, o /lib contém os programas necessários à inicialização do

sistema, e o /home contém os arquivos e diretórios dos usuários.

Resolução

Vejamos a estrutura de diretórios do Linux na tabela abaixo. Nela podemos perceber que inicialização tem relação com /boot. O diretório /lib contém arquivos (geralmente programas ou parte de código) utilizados

por diversos programas. LIB vem de Library = biblioteca.

Diretório Descrição

/bin Arquivos binários de comandos essenciais do sistema.

/boot Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux.

/dev Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem.

/etc Arquivos de configuração (scripts) e inicialização.

/home Diretório local (home) de usuários.

/lib Bibliotecas e módulos (drives): compartilhadas com frequência.

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/mnt Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e partição.

/opt Para instalação de programas não oficiais da distribuição.

/proc Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos.

/root Diretório local do superusuário (root).

/sbin Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário).

/tmp Arquivos temporários gerados por alguns utilitários.

/usr Arquivos de usuários nativos da distribuição.

/usr/local Para instalação de programas não oficiais da distribuição.

/usr/src Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel.

/var Arquivos de log e outros arquivos variáveis.

GABARITO: E.

8. (CESPE - 2011 - BRB - Escriturário) Apesar de multiusuário e

multiprogramável, o sistema operacional Linux não permite o

redirecionamento de entrada e saída de dados.

Resolução

O Linux é sim multiusuário (permite vários usuários ao mesmo tempo) e multiprogramável (vários programas executando ao mesmo tempo)

GABARITO: E.

9. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Médio - Conhecimentos

Básicos) O sistema Linux tem código-fonte disponível, escrito na

linguagem C, o que permite a sua modificação por qualquer usuário.

Resolução

É verdade. Qualquer pessoa pode modificar o sistema Linux. Basta alterar o código-fonte (programa em linguagem C) e compilar o sistema novamente (compilar é converter o código-fonte para a linguagem do

computador. Calma isto é feito por programas especializados chamados de compiladores).

GABARITO: C.

10. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior -

Conhecimentos Básicos - Cargo 4 Advocacia ) O sistema

operacional Linux não pode ser instalado em máquinas que possuam o

sistema operacional OS/2.

Resolução

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Sistema Operacional OS/2? Por essa eu não esperava, pois é um sistema operacional antigo. Eu me lembro bem dele, pois o utilizei por algum

tempo. Mas é da época em que estávamos começando a falar em sistemas com ambientes gráficos.

De qualquer forma, este sistema funcionava em Personal Computers (PCs) então certamente o Linux funciona em computadores com este este

sistema. Item errado.

GABARITO: E.

11. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior -

Conhecimentos Básicos - Cargo 4 Advocacia) No ambiente Linux,

o comando ls permite listar todos os arquivos do diretório atual.

Resolução

É verdade. O ls é um dos comandos básicos do sistema. Ele lista o conteúdo de diretórios. Usado assim, sem parâmetros, ele lista dos

diretórios e arquivos da pasta atual.

GABARITO: C.

12. (CESPE/2011/Técnico-Nível Médio - PREVIC) No Linux, para

se ajustar as permissões via linha de comando, utilizam-se os

comandos chmod e chown. O primeiro permite transferir a posse,

especificando a qual usuário e grupo determinada pasta ou arquivo

pertence, e o segundo permite ajustar as permissões dos arquivos e

pastas.

Resolução

A banca inverteu os comandos!! É o comando chown que permite

transferir a posse (o dono do arquivo!), especificando a qual usuário e

grupo determinada pasta ou arquivo pertence, e o comando chmod

permite ajustar as permissões dos arquivos e pastas.

GABARITO: E.

13. (CESPE/2010/Ministério da Saúde/Analista Técnico-

Administrativo/Q.13) No sistema operacional Linux típico, o

subdiretório /dev do diretório raiz contém os arquivos executáveis

(binários) de comandos essenciais pertencentes ao sistema, e que são

usados com frequência pelas aplicações.

Resolução

O subdiretório /dev do diretório raiz guarda os arquivos de dispositivo e os

arquivos binários (também chamados de executáveis) são guardados no

/bin e no /sbin.

GABARITO: E.

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14. (CESPE/2010/Ministério da Saúde/Analista Técnico-

Administrativo/Q.14) No sistema operacional Linux, um ponto (.) no

início do nome identifica os arquivos ocultos.

Resolução

Os nomes dos arquivos ocultos do Linux começam com um PONTO.

Dessa forma, esses arquivos não irão aparecer nas visualizações normais

de arquivos.

GABARITO: C.

15. (CESPE/2010/TRE-BA/Técnico/Q.20) O Linux é um sistema

operacional que pode ser usado apenas em servidores, não sendo

adequado para a utilização em estações de trabalho do tipo PC. No

entanto, é um sistema cujo código-fonte fica disponível para

alterações, permitindo que os usuários contribuam para a sua

melhoria.

Resolução

O Linux pode ser utilizado tanto em estações de trabalho do tipo PC,

quanto em servidores!

GABARITO: E.

16. (CESPE/2009/TRE-GO/Analista Judiciário) Assinale a opção

correspondente a características do sistema operacional Linux.

A. multitarefa, multiusuário, open source

B. monotarefa, multiusuário, open source

C. multitarefa, monousuário, gratuito

D. monotarefa, monousuário, gratuito

Resolução

O Linux é um sistema operacional multiusuário, multitarefa, flexível,

interoperável, portável e estável. Quanto adjetivo! :) Além de tudo isto,

ele segue o padrão POSIX/UNIX, o que garante que temos no Linux todo o

sistema de proteção do núcleo do kernel, com isto fica “quase” impossível

um programa travar em Linux.

Multitarefa

O sistema é capaz de executar simultaneamente vários programas,

garantindo a melhor distribuição de recursos entre esses programas. Um

único programa não deve ser capaz de monopolizar os recursos da

máquina, ao contrário do que ocorre no Windows 3.x e em menor grau no

Windows 95. Exemplo: Você pode estar imprimindo uma carta enquanto

trabalha na planilha de vendas.

Multiusuário

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O sistema é capaz de atender a vários usuários interativos

SIMULTANEAMENTE.

Interoperável

O Linux executa bem com a maioria dos protocolos de rede e sistemas

operacionais incluindo Windows, Unix, Mac OS da Apple.

Portável

A maioria do código do Linux é escrito em linguagem C, a vantagem disso

é que ele pode ser prontamente portado para um novo hardware de

computador. O Unix evoluiu com o surgimento da linguagem C.

Flexível

O Linux pode ser usado para várias finalidades, como um host de rede,

roteador, estação gráfica de trabalho, escritório, servidor de arquivos,

servidor Web, cluster etc.

Estável

O kernel do Linux atingiu um nível de maturidade muito bom. Não é raro

encontrar relatos de servidores Linux que executaram durantes anos sem

qualquer tempo de inatividade.

Open Source

Programa que tem seu código fonte aberto. Qualquer um pode baixar o

código fonte do programa, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo.

GABARITO: letra A.

17. (CESPE/2009/TRE-GO/Analista Judiciário) Acerca do Internet

Explorer e do sistema operacional Linux, assinale a opção correta.

A Para conectar à Internet um microcomputador que tenha instalado o

sistema operacional Linux, é necessária a utilização de uma placa de

rede específica.

B A conexão, à Internet, de um microcomputador que possui o sistema

operacional Linux instalado é mais lenta quando comparada com um

que tenha instalado o Windows XP.

C Se um e-mail for criado a partir de algum aplicativo do sistema

operacional Linux, ele não poderá ser lido por destinatário que usa o

Windows XP.

D Com o Linux é possível acessar a Internet usando uma rede sem fio

(wireless).

Resolução

Item A. Não é necessária uma placa ESPECÍFICA. O item A é FALSO.

Item B. Não podemos afirmar isso, sem conhecer mais detalhes sobre a

configuração do hardware. O item B é FALSO.

Item C. O e-mail criado a partir de algum programa cliente de correio

eletrônico (como o Mozila Thunderbird) que porventura esteja instalado no

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Linux poderá, com certeza, ser lido em qualquer outro programa cliente

de correio eletrônico instalado sob o sistema operacional Windows. O item

C é FALSO.

Item D. O acesso à rede sem fio poderá ser feito de um equipamento com

o sistema operacional Linux, portanto, a assertiva D está CORRETA.

GABARITO: D.

18. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) Kernel é a interface

gráfica do Linux, que tem visual muito similar à interface do sistema

operacional Windows XP.

Resolução

Kernel é a parte central do sistema operacional (ou seja, é o seu núcleo).

É a parte do sistema Operacional que “fala” diretamente com o hardware

do computador. Gerencia a memória; gerencia dispositivos de hardware;

diz que sistema de arquivos o sistema operacional usa, como deve usar, e

como deve se comportar. Para um sistema funcionar, só se precisa do

kernel, todo o resto é complemento. O item A é FALSO.

A tela seguinte destaca o carregamento do Kernel durante o Boot.

GABARITO: E.

19. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O Linux funciona em

dezenas de plataformas, desde mainframes até relógios de pulso,

passando por várias arquiteturas e dispositivos.

Resolução

O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até

um relógio de pulso, passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD),

x86-64 (Intel EM64T, AMD64), Alpha, SPARC, entre outros. Vide texto

original em http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux (O item B está CORRETO).

GABARITO: C.

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20. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O KDE é o

navegador nativo do Linux que permite acesso à Internet e envio de e-

mail.

Resolução

O Mozilla Firefox é o navegador nativo do Linux. O KDE não é navegador,

é um ambiente gráfico (um programa que apresenta uma interface gráfica

amigável para o usuário).

GABARITO: E.

21. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O Linux adota a

GPL, uma licença que permite aos interessados usá-lo, mas sem a

possibilidade de redistribuí-lo.

Resolução

Como o Linux é livre (GPL - Licença pública Geral), ele pode ser adquirido

e modificado por qualquer um, que pode distribuí-lo novamente.

GABARITO: Item ERRADO.

22. (CESPE/2006/TJPA/Auxiliar Judiciário Programador/com

adaptações) Os principais elementos estruturais do Linux são os

arquivos e os diretórios. Os primeiros guardam informações, e os

segundos são compartimentos que guardam arquivos e (ou) outros

diretórios. Considerando a estruturação de diretórios e outras

características do Linux, julgue o item:

1) O comando pwd permite a troca da senha (password) do usuário

corrente.

Resolução

O comando pwd mostra o nome e caminho do diretório atual.

O comando adequado para a troca de senhas é o passwd.

GABARITO: E.

23. (CESPE/2009/TRE/GO) Acerca do sistema operacional Linux,

assinale a opção correta.

A. No Linux, um usuário comum não pode causar danos ao sistema

operacional da máquina de forma acidental.

B. Para gravar um CD em computadores que utilizam o Linux, é

necessário instalar o programa Ubuntu que permite gerar discos de

áudio e vídeo.

C. O Gnome é um programa nativo do Linux para tratamento de

imagens.

D. Uma das desvantagens do Linux é a necessidade do usuário digitar

comandos para realizar tarefas como gravar arquivos.

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Resolução

Item A. Uma conta de usuário comum tem acesso limitado ao sistema; só

permite acessar funcionalidades de software da máquina para executar

atividades comuns, como processamento de textos e navegação na Web.

No entanto, se houver um ataque ao equipamento e você estiver

utilizando a conta de root (administrador do sistema), o invasor poderá

ter acesso total ao computador, e os resultados variarão de irritantes a

catastróficos.

O usuário root é conhecido como superusuário ou administrador e pode

fazer qualquer coisa no sistema Linux (qualquer comando dado pelo root

será obedecido pelo Linux sem restrições!!). Item certo.

Item B. O Ubuntu é um exemplo de distribuição (ou distro) do Linux.

Item errado.

Item C. O Gnome é um ambiente gráfico (também chamado de

gerenciador de janela). Item errado.

Item D. O Linux oferece também interfaces gráficas para auxiliar o usuário

no processo de execução de comandos. Item errado.

GABARITO: A.

24. (CESPE/2008/SERPRO/Técnico- Operação de Redes) Uma

diferença marcante entre os software Windows e Linux é o fato de este

ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores

voluntários espalhados por toda a Internet e distribuído sob licença

pública.

Resolução

O Windows é um software proprietário, desenvolvido pela Microsoft.

O Linux é um software licenciado sob a licença “GPL (GNU Public

License)”, e o código-fonte do Linux pode permanecer livremente

disponível. Muitas pessoas pelo mundo inteiro têm trabalhado

conjuntamente para continuar o desenvolvimento do Linux, sob a direção

de Linus Torvalds, o autor original, e cada uma delas mantém os direitos

de copyright sobre o código que escreveram. As pessoas podem cobrar

pela cópia do Linux, se desejarem, desde que, com isso, não limitem a

sua distribuição.

GABARITO: C.

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25. (CESPE/2008/SERPRO/Técnico- Operação de

Redes/Adaptada) Acerca de conceitos básicos de informática e do

sistema operacional Linux, julgue o item seguinte.

No Linux, o gerenciamento de arquivos é realizado pelo programa

Math, que possibilita criar pastas e organizá-las.

Resolução

O item é falso, pois o aplicativo BrOffice.org Math faz parte do pacote

BrOffice.Org e é utilizado para criar e editar fórmulas científicas e

equações matemáticas.

O Linux possui alguns gerenciadores de arquivos como o Nautilus e o

Konqueror, utilizados para organizar e gerenciar diretórios do sistema.

GABARITO: E.

26. (CESPE/2010/IJSN/ES/Informática e Gestão da

Informação/Q. 92) Os sistemas operacionais Linux e Windows têm,

respectivamente, como característica a administração centrada em

interface de linha de comando e a administração centrada em interface

gráfica.

Resolução

Em sistemas Linux a interface de linha de comando é a mais utilizada,

enquanto no sistema operacional Windows a administração do ambiente é

centrada em interface gráfica. Exemplo de produtos que podem ser

administrados no Windows por meio do ambiente gráfico: Active Directory

(que nos permite implementar um servidor de domínio e aplicar políticas

de segurança a nível de usuário), Terminal Service (um serviço para

acesso remoto ao servidor Windows), IIS (que é um serviço para

implementar um servidor Web e FTP); DHCP (serviço para atribuição

dinâmica de endereçamentos IPs), etc.

GABARITO: C.

27. (CESPE/2010/ IJSN/ES/ Informática e Gestão da

Informação/Q. 93) Os sistemas operacionais Linux e Windows têm,

respectivamente, como característica o suporte total de hardware e o

suporte parcial de hardware.

Resolução

Tanto os sistemas Linux e Windows têm suporte a um “arsenal” extenso

de diversos hardwares, e esse suporte está relacionado ao kernel (núcleo)

do sistema operacional. No entanto, não se pode afirmar quanto ao

suporte TOTAL de hardware para um desses sistemas operacionais.

GABARITO: E.

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28. (CESPE/2010/IJSN/ES/Informática e Gestão da Informação)

Os sistemas operacionais Linux e Windows têm, respectivamente, como

característica o acesso restrito ao código fonte e o acesso total ao

código fonte.

Resolução

O sistema Linux é um sistema em software livre, licenciado pela licença

GNU/GPL (licença que define que o usuário pode fazer cópia do sistema;

distribuir o sistema; fazer alterações no sistema, mas que compartilhe as

modificações; e acesso total ao código fonte do sistema). Assim um

sistema Linux é um sistema totalmente aberto aos usuários.

O sistema Windows, é um sistema operacional proprietário da empresa

Microsoft, com isso, o acesso ao código fonte do mesmo é restrito, ao

contrário do que foi mencionado na questão.

GABARITO: E.

29. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

91) A máscara de permissão de acesso a um arquivo ou diretório

contém dez caracteres.

Resolução

A máscara de permissão tanto de um arquivo ou diretório contém 10

caracteres, conforme ilustrado a seguir.

Ao digitarmos o comando:

# ls -l arquivo

Obtivemos a seguinte resposta

-rwxr--r-- 1 root root 30 2007-07-18 21:36 teste

Com relação à mascara exibida, que é -rwxr--r--, temos 10 caracteres,

assim dispostos:

A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. “d” é um diretório, “l” é

um link, um “-” indica um arquivo comum.

A segunda, a terceira e a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão

de acesso do dono do arquivo. Neste caso, “root” tem a permissão de

ler (r – read), gravar (w – write) e executar (x – execute) o arquivo

“teste”.

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A quinta, a sexta e a sétima letra (rwx) dizem qual é a permissão de

acesso do grupo do arquivo.

Neste caso, todos os usuários que pertencem ao grupo “root” têm

permissão para ler o arquivo “teste”.

A oitava, a sétima e a décima letra (rwx) dizem qual é a permissão de

acesso dos outros usuários.

Neste caso, todos os usuários que não são donos do arquivo “teste”

têm a permissão para ler esse arquivo.

Assim, nesse exemplo vamos dividir a máscara de permissão (-rwxr--r--)

em 4 colunas de informação: 1 = -; 2 = rwx; 3 = r--; e 4 = r--.

Conforme visto, na primeira coluna define-se que é um arquivo (-), na

segunda coluna define-se que o dono do arquivo (root) tem a permissão

de leitura (r=read), escrita (w=write) e execução (x=execute), na terceira

coluna o grupo do arquivo (root) tem permissão de leitura (r=read) e na

quarta outros usuários tem a permissão de leitura (r=read) no arquivo

"teste".

Essas permissões definem-se em:

r = read (leitura)

w = write (escrita)

x = execution (execução)

Nesse contexto temos:

rwx = Permissão do Dono

r-- = Permissão do Grupo

r-- = Permissão dos outros

1 = Indicando ser um arquivo único (não possui links em outro lugar)

root = Dono do Arquivo

root = Grupo do Arquivo

30 = Tamanho do Arquivo

2007-07-18 21:36 = Data e Hora do Arquivo

teste = Nome do Arquivo

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GABARITO: C.

30. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

92) O comando rmdir permite ao usuário root suprimir o diretório cujo

nome é passado em argumento a esse comando, quer tal diretório

esteja vazio ou contenha arquivo.

Resolução

O comando rmdir remove apenas um diretório vazio, se o diretório

estiver com algum conteúdo como um arquivo, o comando rmdir não

conseguirá remover o diretório. Para remover um diretório com conteúdo

deve se usar o comando rm -rf.

GABARITO: E.

31. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

94) O comando tac meuarquivo imprime, na saída padrão, o conteúdo

do arquivo meuarquivo na ordem reversa, começando com a última

linha e terminando com a primeira.

Resolução

O comando tac visualiza um arquivo de forma reversa começando com a

última linha e terminando com a primeira. O comando tac é o inverso do

comando cat, que visualiza o arquivo lendo da primeira linha terminando

com a última.

GABARITO: C.

32. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

95) A variável de ambiente PATH indica ao interpretador de comandos

em que diretórios se deve procurar os programas cuja execução venha

a ser solicitada pelo usuário.

Resolução

A variável PATH define a localização do diretório onde o interpretador de

comandos (shell) irá buscar por determinados comandos. Ex:

root@desktop#echo $PATH

/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin:/usr/games

Nesse exemplo apresenta os diretórios pertencentes à variável PATH,

assim quando o usuário digitar algum comando no shell do sistema o

interpretador de comandos irá buscar em cada diretório desse e

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interpretar o comando. Sendo a leitura desse PATH da esquerda para

direita.

GABARITO: C.

33. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Redes e

Telecomunicações/Q. 66) No Linux, o comando su permite que um

usuário comum obtenha poderes de superusuário, após a informação

da senha de root.

Resolução

O comando su no shell do usuário permite a um usuário comum tornar-se

o usuário root. Além de permitir que um usuário vire outro usuário, isso

apenas informando a senha, seja do usuário root ou outro usuário.

GABARITO: C.

34. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Redes e

Telecomunicações/Q. 67) Na estrutura de diretórios especiais criada

pelo Linux, o diretório /bin é usado para armazenar informações a

respeito dos processos binários em execução no sistema.

Resolução

O diretório /bin contém os executáveis essenciais a todos os usuários

comum do sistema, como os comandos ls, cd, mkdir, rm, mv entre outros.

O diretório que informa sobre processo é o /proc, que é apenas um

sistema de arquivo virtual para que os administradores do sistema

tenham acesso às informações do processamento do kernel em forma de

arquivos para consulta.

GABARITO: E.

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3. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

1. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa) Com relação aos sistemas operacionais Linux e Windows, julgue o item

que se segue. No Linux, a sintaxe ifconfig -a|grep eth permite

identificar as interfaces Ethernet configuradas.

2. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") Considerando os sistemas operacionais Linux e

Windows, julgue o item seguinte. No Linux, a sintaxe sudo adduser fulano criará o usuário fulano no grupo /etc/skell, bem como criará o

diretório /home/fulano.

3. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") Com relação à organização e ao

gerenciamento de programas e diretórios, julgue o item que se segue. No Linux, em um mesmo diretório, não podem existir dois subdiretórios

com o mesmo nome, contudo, em virtude de os nomes dos diretórios serem case sensitive, é possível criar dois subdiretórios de nomes

/usr/TreRJ e /usr/trerj.

4. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa

"Sem Especialidade") Com relação à organização e ao gerenciamento de programas e diretórios, julgue o item que se segue.

No Linux, o diretório /bin contém programas do sistema que são utilizados pelos usuários, não sendo necessário, para que esses

programas sejam executados, que eles possuam a extensão .exe.

5. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Tanto no sistema operacional

Windows quanto no Linux, cada arquivo, diretório ou pasta encontra-se

em um caminho, podendo cada pasta ou diretório conter diversos

arquivos que são gravados nas unidades de disco nas quais

permanecem até serem apagados. Em uma mesma rede é possível

haver comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre

máquinas com Windows e máquinas com Linux.

6. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - EXCETO Cargo 4 Advocacia) O Windows 7 Professional

grava os arquivos em formato nativo ext3 e fat32; o Linux utiliza, por

padrão, o formato NTFS, mais seguro que o adotado pelo Windows.

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7. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - EXCETO Cargo 4 Advocacia) Na árvore de diretórios do

Linux, o /lib contém os programas necessários à inicialização do

sistema, e o /home contém os arquivos e diretórios dos usuários.

8. (CESPE - 2011 - BRB - Escriturário) Apesar de multiusuário e

multiprogramável, o sistema operacional Linux não permite o

redirecionamento de entrada e saída de dados.

9. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Médio - Conhecimentos

Básicos) O sistema Linux tem código-fonte disponível, escrito na

linguagem C, o que permite a sua modificação por qualquer usuário.

10. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior -

Conhecimentos Básicos - Cargo 4 Advocacia ) O sistema

operacional Linux não pode ser instalado em máquinas que possuam o

sistema operacional OS/2.

11. (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior -

Conhecimentos Básicos - Cargo 4 Advocacia) No ambiente Linux,

o comando ls permite listar todos os arquivos do diretório atual.

12. (CESPE/2011/Técnico-Nível Médio - PREVIC) No Linux, para se

ajustar as permissões via linha de comando, utilizam-se os comandos

chmod e chown. O primeiro permite transferir a posse, especificando a

qual usuário e grupo determinada pasta ou arquivo pertence, e o

segundo permite ajustar as permissões dos arquivos e pastas.

13. (CESPE/2010/Ministério da Saúde/Analista Técnico-

Administrativo/Q.13) No sistema operacional Linux típico, o

subdiretório /dev do diretório raiz contém os arquivos executáveis

(binários) de comandos essenciais pertencentes ao sistema, e que são

usados com frequência pelas aplicações.

14. (CESPE/2010/Ministério da Saúde/Analista Técnico-

Administrativo/Q.14) No sistema operacional Linux, um ponto (.) no

início do nome identifica os arquivos ocultos.

15. (CESPE/2010/TRE-BA/Técnico/Q.20) O Linux é um sistema

operacional que pode ser usado apenas em servidores, não sendo

adequado para a utilização em estações de trabalho do tipo PC. No

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entanto, é um sistema cujo código-fonte fica disponível para

alterações, permitindo que os usuários contribuam para a sua

melhoria.

16. (CESPE/2009/TRE-GO/Analista Judiciário) Assinale a opção

correspondente a características do sistema operacional Linux.

A. multitarefa, multiusuário, open source

B. monotarefa, multiusuário, open source

C. multitarefa, monousuário, gratuito

D. monotarefa, monousuário, gratuito

17. (CESPE/2009/TRE-GO/Analista Judiciário) Acerca do Internet

Explorer e do sistema operacional Linux, assinale a opção correta.

A Para conectar à Internet um microcomputador que tenha instalado o

sistema operacional Linux, é necessária a utilização de uma placa de

rede específica.

B A conexão, à Internet, de um microcomputador que possui o sistema

operacional Linux instalado é mais lenta quando comparada com um

que tenha instalado o Windows XP.

C Se um e-mail for criado a partir de algum aplicativo do sistema

operacional Linux, ele não poderá ser lido por destinatário que usa o

Windows XP.

D Com o Linux é possível acessar a Internet usando uma rede sem fio

(wireless).

18. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) Kernel é a interface

gráfica do Linux, que tem visual muito similar à interface do sistema

operacional Windows XP.

19. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O Linux funciona em

dezenas de plataformas, desde mainframes até relógios de pulso,

passando por várias arquiteturas e dispositivos.

20. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O KDE é o

navegador nativo do Linux que permite acesso à Internet e envio de e-

mail.

21. (CESPE/2009/TRE-GO/Técnico Judiciário) O Linux adota a

GPL, uma licença que permite aos interessados usá-lo, mas sem a

possibilidade de redistribuí-lo.

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22. (CESPE/2006/TJPA/Auxiliar Judiciário Programador/com

adaptações) Os principais elementos estruturais do Linux são os

arquivos e os diretórios. Os primeiros guardam informações, e os

segundos são compartimentos que guardam arquivos e (ou) outros

diretórios. Considerando a estruturação de diretórios e outras

características do Linux, julgue o item:

1) O comando pwd permite a troca da senha (password) do usuário

corrente.

23. (CESPE/2009/TRE/GO) Acerca do sistema operacional Linux,

assinale a opção correta.

A. No Linux, um usuário comum não pode causar danos ao sistema

operacional da máquina de forma acidental.

B. Para gravar um CD em computadores que utilizam o Linux, é

necessário instalar o programa Ubuntu que permite gerar discos de

áudio e vídeo.

C. O Gnome é um programa nativo do Linux para tratamento de

imagens.

D. Uma das desvantagens do Linux é a necessidade do usuário digitar

comandos para realizar tarefas como gravar arquivos.

24. (CESPE/2008/SERPRO/Técnico- Operação de Redes) Uma

diferença marcante entre os software Windows e Linux é o fato de este

ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores

voluntários espalhados por toda a Internet e distribuído sob licença

pública.

25. (CESPE/2008/SERPRO/Técnico- Operação de

Redes/Adaptada) Acerca de conceitos básicos de informática e do

sistema operacional Linux, julgue o item seguinte.

No Linux, o gerenciamento de arquivos é realizado pelo programa

Math, que possibilita criar pastas e organizá-las.

26. (CESPE/2010/IJSN/ES/Informática e Gestão da

Informação/Q. 92) Os sistemas operacionais Linux e Windows têm,

respectivamente, como característica a administração centrada em

interface de linha de comando e a administração centrada em interface

gráfica.

27. (CESPE/2010/ IJSN/ES/ Informática e Gestão da

Informação/Q. 93) Os sistemas operacionais Linux e Windows têm,

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respectivamente, como característica o suporte total de hardware e o

suporte parcial de hardware.

28. (CESPE/2010/IJSN/ES/Informática e Gestão da Informação)

Os sistemas operacionais Linux e Windows têm, respectivamente, como

característica o acesso restrito ao código fonte e o acesso total ao

código fonte.

29. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

91) A máscara de permissão de acesso a um arquivo ou diretório

contém dez caracteres.

30. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

92) O comando rmdir permite ao usuário root suprimir o diretório cujo

nome é passado em argumento a esse comando, quer tal diretório

esteja vazio ou contenha arquivo.

31. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

94) O comando tac meuarquivo imprime, na saída padrão, o conteúdo

do arquivo meuarquivo na ordem reversa, começando com a última

linha e terminando com a primeira.

32. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Produção e infraestrutura/Q.

95) A variável de ambiente PATH indica ao interpretador de comandos

em que diretórios se deve procurar os programas cuja execução venha

a ser solicitada pelo usuário.

33. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Redes e

Telecomunicações/Q. 66) No Linux, o comando su permite que um

usuário comum obtenha poderes de superusuário, após a informação

da senha de root.

34. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —

Área: Tecnologia da Informação — Redes e

Telecomunicações/Q. 67) Na estrutura de diretórios especiais criada

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pelo Linux, o diretório /bin é usado para armazenar informações a

respeito dos processos binários em execução no sistema.

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4. GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C E C C C E E E C E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

C E E C E A D E C E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

E E A C E C E E C E

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C C C E