AGLOMERANTES

AGLOMERANTESDEFINIÇÕES

Aglomerantes

Materiais ativos, em geral sob a forma de pó, que promovem a união entre os grãos dos materiais inertes ou não (agregados).

Principal característica poder cimentante

Aglomerantes hidráulicos

Substâncias finamente pulverizadas que endurecem através de reações com a água e formam produtos resistentes á água.

Aglomerantes não hidráulicos ou aéreos

Endurecem por vários processos, e seus produtos de hidratação não resistem à água

AGLOMERANTES

QUIMICAMENTE ATIVOS

QUIMICAMENTE INERTES

Argilas – Fabricação de adobe

Betume

AGLOMERANTES

QUIMICAMENTE ATIVOS

• Simples

Constituição único produto.

Após o cozimento não recebem a adição de nenhum produto, a não ser em pequenas quantidades, admitidas nas especificações.

Ex.: gesso, cal aérea, cal hidráulica, cimento Portland etc.

• Compostos

Mistura de aglomerantes simples com produtos pozolânicos Ex.: escória, pozolanas, etc.

• Mistos

Mistura de dois aglomerantes simples.

• Com Adição

Adições de produtos fora das especificações

CAL AÉREA

Aglomerante simples

Resultante da calcinação de rochas calcárias

PROCESSO DE CALCINAÇÃO

CaCO3 + Calor CaO + CO2

CaCO3.MgCO3 + Calor CaO.MgO + 2CO2

T = 750 – 1200 oC

Impurezas que surgem no processo

- SiO2 sílica - Na2O álcali

- Fe2O3 óxido de ferro - K2SO4

- Al2O3 alumina - CaSO4

- MgO magnésia

A presença de impurezas diminui a porcentagem de CaO livre, prejudicando a qualidade da cal

FORNOS DE PRODUÇÃO DE CAL

PRODUTO DA CALCINAÇÃO

Cal viva

Predominantemente, óxidos de cálcio com menor quantidade de óxidos de magnésio.

Grãos de 10 a 20 cm em média - Estrutura porosa.

EXTINÇÃO DA CAL VIVA

hidratação dos óxidos

CaO + H2O Ca(OH)2 + calor

2CaO.MgO + 4H2O 2Ca(OH)2 + 2Mg(OH)2 +

calor (10.000 cal/molgr)

• Processo altamente exotérmicoT – 350 oC

• Considerável aumento de volume

CAL HIDRATADA

Critério do rendimento• Cal Gorda

Rendimento > 1,82 (1,82 m3 de pasta p/ 1 Ton. de cal viva)

• Cal magraRendimento < 1,82

Geralmente a cal magnesiana é magra.

Outros fatores influem no rendimento:• Impurezas• Super ou subcozimento

Qualidade CaO + MgO 95% Componentes argilosos 5%

CAL AÉREA - CLASSIFICAÇÃO

Critério químico

• Cal Cálcica Minimo de 75% de CaO

• Cal Magnesiana Mínimo de 20% de MgO

CAL AÉREA

PROPRIEDADES

• PLASTICIDADE

É a maior ou menor facilidade na aplicação da argamassa. Trabalhabilidade.

Uma argamassa plástica resulta uma superfície lisa.

ARGAMASSA = CAL + AREIA + ÁGUA

ARGAMASSA = CAL + CP + AREIA + ÁGUA

• RETRAÇÃO

A argamassa diminui de volume a medida que ocorre a Carbonatação da Cal [Ca(OH)2]

Pode ocorrer trincas nos revestimentos

• Carbonatação do hidróxido pelo CO2 da atmosfera

• A reação só ocorre em presença de umidade à temperatura

ambiente

• Não endurece em elevado grau de umidade

• Processo lento

• De fora para dentro

• Argamassa deve ser feita em camadas pouco espessas.

• Carbonatação do hidróxido pelo CO2 da atmosfera

• A reação só ocorre em presença de umidade à temperatura

ambiente

• Não endurece em elevado grau de umidade

• Processo lento

• De fora para dentro

• Argamassa deve ser feita em camadas pouco espessas.

Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O

CAL AÉREA

PROPRIEDADES

ENDURECIMENTO – reação química da cal com o gás carbônico da atmosfere

APLICAÇÕES DA CAL

Absorção BranqueamentoFabricação de papelArmazenamento de frutas

Aglomeração ArgamassasMisturas asfálticasMisturas solo-calTijolo sílico-cal

Floculação Tratamento de águaTratamento de esgotosPigmentos de tintas

Lubrificação Lama de sondagens

Solução Tintas a base de caseína

Matéria-prima ConcretoTintasVidro

AGLOMERANTES

GESSO

Termo genérico de uma família de aglomerantes simples. - Sulfatos de cálcio

Resultante da calcinação da Gipsita natural

Gipsita = Sulfato biidratado de cálcio + impurezas.

Hemidratos - 100 oC - 180 oC

sulfato anidro solúvel - 100 oC - 300 oC

sulfato anidro insolúvel - acima de 300 Oc

hemidratos + H2O

sulfatos anidros solúveis + H2O

AGLOMERANTES GESSO

PEGA OU ENDURECIMENTO DO GESSO

Reconstituem o sulfato bi-hidratado de calcio

AGLOMERANTES

GESSO

Sulfato-anidro insolúvel - praticamente inerte

Endurecimento – Formação de uma malha de finos cristais.

Velocidade de endurecimento depende do processo de fabricação e da presença de outras substâncias:

Temperatura e tempo de calcinação

Temperatura mais alta e tempo de calcinação mais longo – pega mais lenta, porém mais resistente.

• Finura - Elevada finura - pega mais rápida

GESSO

Água de amassamento – Tanto o excesso quanto a falta influenciam negativamente a pega

Teor ótimo 18,6 %

Aditivos e impurezas

Impurezas diminuem o tempo de pega

Cola, serragem fina de madeira, sangue retardam o tempo de pega

Sal de cozinha acelera a pega

AGLOMERANTES

GESSO - propriedades

ADERÊNCIA

BOA - Tijolo, pedra e ferro

RUIM - Madeira

INCOMPATIBILIDADE - ferro – favorece a corrosão

ISOLAMENTO

EXCELENTE

Isolamento térmico

Acústico

Impermeabilidade ao ar

AGLOMERANTES

GESSO

APLICAÇÕES

• Revestimentos e decoração de interiores

o Não se presta à revestimentos exteriores

• Alvenarias leves

• divisórias – gesso acartonado

• placa produzida industrialmente de gesso reforçada com papel cartão

PAREDES E FORROS DE GESSO

PAREDES DE GESSO ACARTONADO

PAREDES DE GESSO ACARTONADO