aula 00 - lei de introdução às normas do direito brasileiro
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AULA 00: Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro (antiga Lei de introdução ao Código Civil).
Olá concurseiro! Olá concurseira!
O curso de direito civil que começamos hoje tem como principal
objetivo que você consiga obter um bom resultado em sua prova relativa
a esta matéria no concurso para o TRE-MG. O conteúdo programático
presente no edital para Analista Judiciário – Área Judiciária é
bastante tranquilo se comparado a outros concursos de tribunais.
Embora o curso se destine a um cargo da área judiciária, você
perceberá que preferimos utilizar uma linguagem bastante acessível,
até mesmo para que fique mais fácil a compreensão do que realmente é
cobrado em provas. Além disso, deve ficar claro que não temos a
intenção de formar juristas, longe disso, esta brilhante tarefa fica a cargo
dos grandes mestres do ensino do Direito. Nosso intuito aqui é contribuir
para que você consiga a aprovação em um concurso pública e, neste caso
especifico do TRE-MG, você tem até o longínquo dia 14/04/2013 para
se preparar . Aconselhamos que você faça uma programação de
estudos e procure cumpri-la. Procure também reservar um tempinho
no seu cronograma, mesmo que pequeno, para você. Lembre-se que o
descanso em alguns momentos será necessário.
Não há um número muito grande questões de Direito Civil da banca
CONSULPLAN e no que se refere aos temas da aula de hoje não localizamos
ainda nenhuma questão. Como as questões referentes aos outros temas se
aproximam muito da forma como são cobrados pela FCC, optamos por
utilizar as questões desta banca na aula 00. No decorrer do curso,
colocaremos o máximo possível de questões da CONSULPLAN e, quando não
forem encontradas, utilizaremos questões de bancas diversas.
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Para aqueles que ainda não nos conhecem, vamos a uma rápida
apresentação:
Meu nome é Aline Santiago, sou formada em Direito pela ULBRA-RS
e especialista em direito Constitucional pela UNIFRA-RS.
Nosso objetivo neste curso, atendendo a proposta das aulas em PDF,
é que você aprenda a matéria de maneira prática e simples, para que
possa resolver as questões da prova de direito civil. Adotaremos uma
linguagem mais informal, com ênfase naquilo que realmente é
cobrado nas provas.
Algumas considerações a respeito da nossa aula:
A leitura da lei “seca” (LINDB e Código Civil) é fundamental.
(deste modo, para facilitar seu estudo, passamos a incluir na
aula a maior parte dos trechos do CC e de outras normas
citadas). A CONSULPLAN costuma cobrar questões literais
do texto da lei, mudando apenas uma ou outra palavrinha.
Faça muitas questões! (isto vale para todas as disciplinas),
durante o curso você observará que comentamos amplamente
as questões. Além disso, procuramos também elaborar algumas
questões para aqueles pontos do edital que julgamos
importantes.
Os grifos e negritos, aos trechos de legislação e citações, são
nossos, eles serão feitos apenas para identificar “palavras-
chave”.
Esperamos que suas expectativas sejam correspondidas e
pedimos, por gentileza, que você envie suas dúvidas, sugestões
e, também, as críticas para os nossos e-mails (isto é muito
importante para a melhoria do curso):
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Lembre-se sempre:
A aprovação é fruto de muita dedicação, estudo, memorização da
“Lei seca”, bons materiais e finalmente: conhecimento da banca e
muitos exercícios. Em concurso público como dizem: “não passam,
necessariamente, aqueles que sabem mais sobre determinado assunto,
mas sim, aqueles que se prepararam melhor para a prova que irão
fazer”.
Vamos agora à apresentação do meu querido companheiro e parceiro
nestas aulas aqui no Estratégia Concursos:
Olá a todos! Meu nome é Jacson Panichi e atualmente exerço o cargo
de Auditor Fiscal do Município de São Paulo, aprovado no concurso de
2007.
Minha formação superior, assim como a de uma boa parcela, senão a
maioria, dos “concurseiros” da área fiscal, não é o Direito. Sou formado
em Odontologia, curso este que conclui em 2003, na Universidade Federal
de Santa Maria (UFSM).
Exerci a profissão de Cirurgião-Dentista até 2006 quando, então,
principalmente pela observação de boas experiências e do sucesso obtido
por alguns amigos, resolvi entrar no mundo dos concursos públicos, mais
especificamente na área fiscal.
Prestei os concursos de Analista Tributário da Receita Federal, o
antigo TRFB, em 2006 e alguns meses depois o de Analista da
Controladoria Geral da União, mas ainda com a aquela ideia equivocada
dos que não conhecem verdadeiramente o desafio que tem pela frente. A
minha preparação para estes certames foi de mais ou menos dois meses.
Passada a experiência inicial destes dois certames, comecei a minha
verdadeira preparação, com uma dedicação quase exclusiva para a prova
do ICMS-RS. Neste concurso, apesar de obter uma boa pontuação,
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suficiente para me classificar entre os aprovados, não fiz o mínimo em
uma disciplina, um dos requisitos para a aprovação.
A vida é assim, feita de derrotas e vitórias. Hoje posso afirmar, sem
sombra de dúvidas, que sou muito feliz naquilo que faço e que as coisas
acabaram acontecendo no seu tempo e da maneira que tinham
que acontecer. Se você vem de experiências negativas, o conselho que
posso dar é; nunca deixe de estudar e não desanime. No mundo dos
concursos, existe uma expressão que considero verdadeira e muito
oportuna, ela é a seguinte: “a fila anda”. Com certeza, com dedicação
você alcançará o seu tão sonhado objetivo.
Como já mencionamos em outros cursos, o estudo do Direito Civil,
num primeiro momento, talvez possa ser visto por muitos como difícil e
cansativo, devido à grande quantidade de expressões que só conhecem
aqueles que trabalham ou estudam o direito, mas, na realidade, o seu
aprendizado pode ser bastante prazeroso já que praticamente todas as
relações jurídicas entre particulares passam por este ramo do direito,
sendo certo que você também já vivenciou inúmeras situações do seu dia
a dia nas quais o direito civil esteve presente.
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Este será o nosso cronograma de aulas:
Aula 00 (05/11/2012) Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga Lei de introdução ao
Código Civil).
Aula 01 (10/11/2012) Das Pessoas Naturais: Da responsabilidade e da capacidade, Dos Direitos da Personalidade. Do domicílio (pessoa natural).
Aula 02 (17/11/2012)
Das Pessoas Jurídicas: Disposições Gerais. Do domicílio (pessoa jurídica). Aula 03 (24/11/2012)
Das diferentes classes de Bens. Dos bens considerados em si mesmos: Dos Bens Móveis e Imóveis. Dos bens públicos.
Quanto à aula de hoje, para um bom entendimento dos assuntos, é muito
importante a leitura da seguinte legislação:
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB), DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del4657compilado.htm
Após essas primeiras palavras, vamos ver logo do que se trata a Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro!
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1. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
No Brasil, diferentemente do que ocorre, por exemplo, na França e
na Itália, esta lei de introdução, que até 2010 chamava-se Lei de
Introdução ao Código Civil (LICC), não faz parte do Código civil, nem
se trata de um anexo deste, trata-se, então, de um dispositivo
autônomo.
Como você verá adiante, trata-se de uma lei de fundamental
importância para o regramento das normas como um todo e não só com
relação ao direito civil.
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB),
nova redação dada pelo art. 2º da Lei 12.376-10, é o Decreto-Lei 4.657
de 1942, norma que disciplina não só o Direito Civil, mas, também,
outros ramos do Direito. A abrangência da LICC sempre foi esta. A
mudança no nome, em decorrência da lei 12.376/10, só veio ratificar o
que já vinha sendo adotado pela doutrina e jurisprudência que é um
alcance muito mais amplo e abrangente deste diploma legal.
Atualmente a LINDB é recepcionada como lei ordinária. A doutrina
costuma chamá-la de Norma de Sobredireito, tendo em vista seu
caráter introdutório, que disciplina princípios, aplicação, vigência,
interpretação e integração, itens relacionados a todo o direito e não
somente ao Código Civil. Como já falamos, pode-se dizer que é uma Lei
que disciplina as Leis. Você verá, no decorrer da aula, que os artigos da
LINDB tratam de assuntos de direito público (arts. 1º a 6º) e
relacionados ao direito internacional privado – conflitos das leis no espaço
(arts. 7º a 19). Não se preocupe todos esses assuntos serão abordados
na aula de hoje.
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Lembre-se que existe a “tendência” em separar o direito (mais por
motivos didáticos, pois o direito em si é único) em dois grandes
ramos: o direito público e o direito privado. Não há consenso sobre
os traços que diferenciam estes dois ramos, mas a principal característica
é que o direito público estaria relacionado aos interesses do Estado, o
direito privado por sua vez disciplina os interesses particulares.
-Vigência no tempo.
Para uma Lei ser criada há um procedimento próprio que está
definido na Constituição da República (Do Processo Legislativo) e que
envolve dentre outras etapas: a tramitação no legislativo; a sanção pelo
executivo; a sua promulgação (que é o nascimento da Lei em sentido
amplo); e finalmente a publicação, passando a vigorar de acordo com o
Artigo 1º da LINDB 45 dias depois de oficialmente publicada, salvo
disposição em contrário. Este prazo expresso neste artigo refere-se às
leis.
“Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”
Vigorar significa ter força obrigatória, ter executoriedade, significa
que a Lei já pode produzir efeitos para os casos concretos nela
previstos, ou seja, aquelas situações reais que se enquadram em sua
regulamentação.
É como se a lei fosse um ser vivo e que, enquanto vigente, tem
“vida”. A vigência basicamente deve ser analisada sob dois aspectos que
serão abordados, mais detalhadamente, no decorrer desta aula, são eles:
¹o tempo (quando começam e quando terminam seus efeitos) e ²o
espaço (o território em que a lei terá validade)
Então, pelo que vimos, sempre que uma lei for publicada sem ter
uma menção expressa sobre quando entrará em vigor, em regra o prazo
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para início de vigência é de 45 dias depois da sua publicação (art.1º da
LINDB).
“Por que vocês falam em regra?”
Isto é algo que você precisa prestar bastante atenção (e não vale
apenas para o direito civil). Quando você ler “em regra”, saiba que a
tendência é que exista na lei alguma expressão como, por exemplo,
“salvo disposição em contrário” ou, então, “não dispondo lei em
contrário”. Nestes casos, parta do princípio que uma regra
pressupõe exceções e que não estaremos diante de algo absoluto.
No que se refere à regra do art. 1º da LINDB temos que constando
da Lei disposição em contrário, esta é que prevalecerá. Por exemplo,
se o texto da lei falar que esta entrará em vigor 10 dias após a sua
publicação, assim acontecerá. Veja alguns exemplos de como a lei pode,
por exemplo, prever a vigência:
“Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de noventa dias, a partir da
data de sua publicação” (art.19 da Lei Complementar 95\1998);
“Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, exceto, aos arts. 7º e 8º,
cuja vigência dar-se-á a partir de 1º de janeiro de 2012, produzindo efeitos,
quanto ao disposto nos arts. 22 a 30 e 41 a 50, a partir de sua regulamentação”
(art.53 da Lei 15.406\2011 do Município de São Paulo).
O período de tempo entre a publicação e a vigência é o que
chamamos vacatio legis e serve para que os textos legais tenham uma
melhor divulgação, um alcance maior, contemplando, desta forma, prazo
adequado para que da lei se tenha amplo conhecimento.
A lei, no período de vacatio legis, ainda não tem obrigatoriedade nem
eficácia, embora já exista no ordenamento jurídico.
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Período de tempo denominado
DATA DA PUBLICAÇÃO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA LEI
vacatio legis
Atenção aluno! Tenha cuidado! publicação é diferente de promulgação.
Promulgação é o nascimento da lei em sentido amplo, é ato solene
que atesta a existência da lei.
A publicação é exigência necessária para a entrada em vigor da lei.
Os prazos para vigência são contados a partir da publicação da lei.
Lei vigente será lei obrigatória.
Importante: caso a lei indique expressamente em seu texto, “Esta
Lei entra em vigor na data de sua publicação” não há de se falar em
vacatio legis, isto porque, se a lei passa a vigorar na data de sua
publicação não existe vacância. Como complemento aos seus
estudos, saiba que de acordo com a lei complementar 95\1998 que
dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das
leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição
Federal, temos que esta cláusula se aplica às leis de pequena
repercussão. Na prática, entretanto, o que vemos é uma “enxurrada” de
Leis, com a cláusula: “Esta lei entra em vigor na data de sua publicação”,
mas, para fins de concurso, lembre-se que ela consta em leis de pequena
repercussão.
Lei complementar 95\1998 Art. 8o “A vigência da lei será indicada de forma
expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo
conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação"
para as leis de pequena repercussão.”
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Quando a obrigatoriedade da Lei brasileira for admitida em Estados
estrangeiros, esta se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente
publicada, de acordo com o § 1º do art. 1 da LINDB:
Art.1º §1 “Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando
admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.”
Importante: um prazo de 3 meses é diferente de um prazo de 90 dias.
“De fato, há casos em que a lei obriga no exterior: a) nas embaixadas, legações,
consulados e escritórios, no tocante às atribuições dos embaixadores, ministros,
cônsules, agentes e mais funcionários dessas repartições; b) no que concerne
aos brasileiros acerca de seu estatuto pessoal e sobre todos os atos pelas leis
pátrias; c) para todos quantos tenham interesses regulados pelas leis
brasileiras.” 1
Voltando ao caput do art. 1º temos a primeira noção da
obrigatoriedade e aplicabilidade da lei no espaço (território) quando ele
diz “ ... começa a vigorar em todo o país ...”. Este é o chamado sistema
da obrigatoriedade simultânea da lei.
O princípio da obrigatoriedade da lei aplicado em relação às pessoas
(ou da não ignorância de lei vigente) é objeto do art. 3º:
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Disto concluímos que a lei, em princípio, vale em todo o
território do país e, também, se aplica a todos, não podendo ser
alegado o seu desconhecimento. Dar o devido conhecimento das leis
é, inclusive, como já citado, uma das funções da publicação.
1 Clovis, Comentários ao Código Civil, 1/90, Em Washington de Barros Monteiro, Curso
de Direito Civil 1, pág. 35.
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No âmbito civil, a doutrina, no entanto, considera a possibilidade da
alegação do chamado erro de direito, capaz de produzir anulação do
negócio jurídico.
Voltando ao art. 1º, temos que se acontecer de uma Lei ser
publicada e posteriormente à publicação, mas antes de entrar em
vigor, ocorrer uma nova publicação para correção, o prazo começará a
correr a partir desta nova publicação, de acordo com o §3º do art. 1 da
LINDB.
Art. 1º § 3º. “Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de
seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos
anteriores começará a correr da nova publicação”.
O que acontece é o seguinte:
Há uma lei já publicada, mas que ainda não está em vigor e,
portanto, ainda está no período de vacatio legis. Se esta lei for
republicada para correção (devido a erros materiais, omissões ou até
mesmo falhas de ortografia), neste caso, o prazo recomeçará a ser
contado a partir desta nova publicação.
A doutrina costuma colocar duas formas de republicação: a ¹total
e a ²parcial. Caso a publicação do texto seja total, o novo prazo passa a
contar para todos os dispositivos desta lei, já se a republicação for parcial
o prazo conta apenas para os dispositivos que foram alterados e
republicados.
Teremos, porém, outra situação se o vacatio legis já tenha sido
superado, ou seja, já tenha transcorrido o prazo de 45 dias, ou outro
que a lei determine, estando, desta forma, a lei em sua plena vigência.
Neste caso a correção a texto será considerada como lei nova. Isso é o
que diz o § 4º do art. 1º da LINDB:
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Art. 1º § 4º. “As correções a texto de lei já em vigor consideram-se Lei
nova”.
Esquematizando novamente:
Período de tempo denominado
DATA DA PUBLICAÇÃO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA LEI
vacatio legis (Lei já em vigor)
se aqui houver se aqui houver
correções correções
passa a contar novo prazo
para a Lei entrar em vigor considera-se LEI NOVA
Como você viu, no caso de alterações de leis, duas situações bem
distintas podem ocorrer, mas ambas envolverão todos os dispositivos da lei se a republicação for total.
Situação 1: A lei está dentro do vacatio legis, ou seja, ainda não está em vigor.
Neste caso, será necessária nova publicação e o prazo passa a correr
novamente a partir desta data. Obs.: É a mesma lei.
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação.
O prazo, artigo e parágrafos anteriores aqui citados são os da própria
LINDB, respectivamente 45 dias, 3 meses, art.1 e § 1 (fala parágrafos pois havia o § 2, já revogado).
Situação 2: A lei já está em vigor, já passou o prazo de vacatio legis.
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Neste caso qualquer alteração no texto de lei considera se lei nova.
(toda lei). Obs.: É considerada outra lei (lei nova). “Implica existência de lei nova que revogará a anterior, incorreta”2.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Diante do que foi dito até agora você pode concluir o seguinte: o
prazo de vacatio legis, como regra, não está sujeito à prorrogação,
interrupção ou suspensão. Isto só ocorrerá em caso de nova disposição
legal, por exemplo, quando da alteração do texto de lei ainda não em
vigor.
O caput do artigo 2º da LINDB diz o seguinte: “Não se destinando a
vigência temporária, a Lei terá vigor até que outra a ¹modifique ou
²revogue”. Este é chamado princípio da continuidade das leis.
“Ok, até agora eu entendi, mas o que é ter vigência temporária
mesmo?”
As leis podem ter “prazo de validade”, leis temporárias são aquelas
com prazo de vigência determinado. Normalmente são criadas para
um fim específico e, diferentemente das demais, terão uma data de
extinção, de certa forma, predeterminada.
Assim, a lei temporária extingue-se ¹terminado o prazo que consta
de seu texto ou ²quando cumpre com seu objetivo. Como exemplo, temos
as leis que concedem benefícios e incentivos fiscais limitados a um
período específico de tempo e também as leis relacionadas ao orçamento
(deste modo, por exemplo, a vigência de lei orçamentária, que estabelece
a despesa e a receita nacional pelo período de um ano, cessará pelo
decurso do tempo).
2 Costa Machado, Código Civil Interpretado, ed. Manole, 5ª ed. pág. 4.
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Mas observe agora a seguinte situação prática: Uma determinada lei,
que não seja de vigência temporária, passou por todas as fases de
criação e entrou em vigor. Esta lei continuará vigente e com todos
seus efeitos até que alguma lei posterior, que a modifique ou
revogue, venha a ser criada; vejamos, então, o que diz o art. 2º e seu
parágrafo primeiro:
“Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra
a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando ¹expressamente o declare,
quando ²seja com ela incompatível ou quando ³regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior”.
Assim, pelo princípio da continuidade (art.2°) uma lei prolonga
seus efeitos pelo tempo, a não ser que seja modificada ou revogada
por outra.
Lembre-se que a revogação nada mais é do que tornar sem efeito
uma norma ou parte dela. A lei ou, então, parte dela deixa de ter
vigência, cessa a sua obrigatoriedade.
A revogação pode ser:
Expressa, quando expressamente o declare, ou seja, a
revogação está no texto da lei revogadora.
Tácita (indireta) ocorrerá em duas situações: quando a lei
nova ¹seja com incompatível com a lei anterior ou quando a
lei nova ²regule inteiramente a matéria que a lei anterior.
Nestes casos a revogação ocorre mesmo não mencionando a
lei revogada.
E a revogação também pode ser:
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Parcial, quando a nova lei torna sem efeito apenas uma parte
da lei antiga, que no restante continua em vigor. É a chamada
derrogação.
Total, quando a nova lei suprime todo o texto da lei anterior,
ou seja, é feita uma nova lei sobre o assunto. É a chamada ab-
rogação.
Atenção: as bancas costumam cobrar em prova a definição de
Derrogação e Ab-rogação. Não vá errar isto! Revogação parcial é
derrogação. Revogação total é ab-rogação. MACETE: TOTALAB.
Continuando no artigo 2º, agora no seu § 2º, temos: “A lei nova, que
estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
não revoga nem modifica a lei anterior”.
Daí se desprende que a simples criação de uma lei com mesmo
assunto de uma lei já existente (disposições gerais ou especiais) não
revoga a eficácia da lei pretérita (da lei antiga). Neste caso, a revogação
somente irá acontecer: se houver ¹incompatibilidades entre elas ou ²a
regulação inteira da matéria.
LEI “A” (anterior) LEI “B” (posterior) se estabelecer disposições GERAIS
OU ESPECIAIS não revoga nem modifica.
Sendo as duas leis compatíveis e complementares, ambas continuam
produzindo seus efeitos.
LEI "A" (anterior) Lei "B" (posterior)
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A revogação ocorrerá deste modo:
E tenha muito cuidado: estabelecer ¹disposições gerais é diferente
de ²regular inteiramente a matéria, ¹no primeiro caso não há
revogação ou modificação da lei “velha”, sendo que, ambas as normas,
compatíveis, continuam vigentes, já ²no segundo caso, mesmo na lei
“nova” não havendo disposição neste sentido, ocorre a revogação da lei
“velha” (revogação tácita).
Ainda no artigo 2º agora em seu § 3º temos: “Salvo disposição em
contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido
a vigência”. Este parágrafo trata da chamada repristinação. Que
significa restaurar o valor obrigatório de uma lei que foi anteriormente
revogada.
Recorde-se das aulas que você frequentou e de quando o professor
comentava que em nosso ordenamento jurídico não é aceita a
repristinação, exceto se houver disposição em contrário.
Lei "B" (posterior)
revoga a Lei "A" (anterior)
Tacitamente
se for incompatível.
se regular inteiramente a
matéria.
Expressamente
se assim o fizer.
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Se a lei nova “B”, que revogou uma lei velha “A”, for também
revogada, posteriormente, por uma lei mais nova “C”, a lei velha “A” não
volta a valer automaticamente. Isso só irá acontecer se no texto da lei
mais nova “C” estiver expresso que a lei velha “A” volta a valer.
Vamos esquematizar:
¹LEI “A” ²LEI “B” que revoga LEI “A” ³LEI “C” revogando LEI “B”
Somente ocorrerá REPRISTINAÇÃO (Lei “A” voltará a valer) se a Lei
“C” assim dispuser expressamente. Não há repristinação automática.
Também é muito importante você saber que não há a chamada
repristinação tácita que é a volta de vigência de lei revogada, por ter
perdido a lei revogadora temporária a sua vigência.
Outro ponto importante é o que diz respeito a leis revogadoras
declaradas inconstitucionais. Uma vez declarada a inconstitucionalidade
de uma lei, é como se esta nunca tivesse existindo, portanto, não há de
se falar em lei anterior que tenha sido “efetivamente revogada” e tão
pouco que tenha ocorrido repristinação. Neste exemplo a lei anterior
nunca deixou de valer.
Integração e o preenchimento da Lacuna Jurídica.
Como mencionamos anteriormente, as leis são criadas de uma forma
genérica para atender ao maior número de pessoas. Mas, com o mundo
em constante evolução, as situações individuais e sociais também se
transmutam, e muitas vezes o legislador não consegue imaginar todos os
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caminhos e situações possíveis para uma norma, o que resulta em uma
lacuna da lei. Isto está retratado no artigo 4º da LINDB:
Art. 4º “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais do direito”.
Deste artigo se depreende que o juiz não pode se recusar a
analisar e julgar uma causa tendo como alegação a omissão da lei.
Também nesta norma, o legislador previu qual a fórmula que deverá o
juiz utilizar para resolver a questão, que são os meios de integração da
norma.
Integrar significa preencher a lacuna, com a criação e posterior
aplicação de uma norma individual, mas de acordo com o sistema jurídico
brasileiro – como dito anteriormente.
Então, Dona Maria ajuíza uma ação, que de acordo com um trâmite
legal vai ser distribuída e assim chegar às mãos do juiz que ficará
responsável pela demanda. Ao analisar o pedido de Dona Maria o juiz
percebe que não existe no ordenamento jurídico uma norma que se
adeque de forma objetiva e clara ao caso concreto. Mas o juiz não pode
se recusar a dizer o direito. A forma, então, utilizada para colmatação
(preenchimento) das lacunas será utilizar-se dos meios de integração
expressos no artigo 4º da LINDB. Estes meios deverão ser utilizados na
ordem prevista na norma – ordem hierárquica – qual seja: ¹analogia,
²costumes e ³princípios gerais do direito. (macete: ACP)
Ordem hierárquica dos meios de integração, quando houver lacuna na lei.
1º Analogia 2º Costumes 3º Princípios Gerais do Direito
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-A vigência da Lei no Tempo e o conflito de Normas.
Um pouco da questão das leis no tempo já foi visto acima, quando
estudamos a vigência da lei. Mas agora, imaginem uma lei, que passou
por todos os trâmites de criação, pela publicação no diário oficial, pelo
período de vacatio legis, e entrou em vigor produzindo seus efeitos. A
partir do momento em que esta lei entra em vigor, relações jurídicas vão
sendo por ela regidas, orientadas, formadas. Imaginem, então, que esta
lei é revogada por outra “nova”.
O que irá acontecer com as relações jurídicas que haviam se formado
durante a vigência da lei anterior?
Para responder a esta pergunta e resolver a questão, existem
critérios de solução: ¹o das disposições transitórias e ²do princípio
da irretroatividade das leis.
Critério das disposições transitórias – é quando o legislador,
prevendo que, com o advento da nova lei, irão surgir problemas nas
relações jurídicas, já coloca em seu texto disposições transitórias, para
regular os possíveis conflitos entre a lei “velha” e a “nova”. Um
bom exemplo disso é o Código Civil (2002) que tem em sua parte final
Disposições Finais e Transitórias destinadas justamente a este fim.
Critério do princípio da irretroatividade das leis – no Brasil,
uma lei só produz efeitos para frente, ou seja, a partir de sua entrada em
vigor, para o futuro; assim sendo, não atingiria fatos do passado. Isso
ocorre para dar segurança jurídica para as relações que foram formadas
sob a vigência da lei antiga. A retroatividade de uma lei é possível,
mas é exceção. Esta atuação da lei no tempo é o que denominamos
direito intertemporal. Sobre este assunto, temos o artigo 6º da LINDB:
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“art. 6 A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao
tempo em que se efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por
ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo,
ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não
caiba recurso”.
O art. 6º, transcrito acima, traz uma importante consideração quanto
aos efeitos da vigência da Lei. Ele será imediato e geral, atingindo a
todos indistintamente, mas, serão respeitados: ¹o ato jurídico perfeito,
²o direito adquirido e ³a coisa julgada. Isto significa dizer que a lei nova,
quando em vigor, mesmo possuindo eficácia imediata, não pode atingir
os efeitos já produzidos no passado sob a vigência daquela lei agora
revogada.
A lei nova tem efeito imediato e geral, atingindo somente os
fatos pendentes - facta pendentia - e os futuros – facta futura –
realizados sob sua vigência, não abrangendo fatos pretéritos – facta
praeterita.
O ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Considera-se perfeito o ato jurídico quando todos os seus
elementos constitutivos já se verificaram, ele não depende de mais
nada, já tem eficácia plena, é ato consumado segundo a lei vigente à
época. A lei, para não ser retroativa, não pode alcançá-lo, nem mesmo
aos seus efeitos futuros. O ato pode até ter efeitos futuros, no entanto, já
é ato consumado e não ato pendente.
Direito adquirido é o que já se incorporou definitivamente ao
patrimônio e à personalidade de seu titular, seja por se ¹ter
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realizado o termo estabelecido, seja por se ²ter implementado a
condição necessária.3
Coisa julgada é a decisão judicial irrecorrível, de que já não caiba
recurso, é imutável, indiscutível.
Esta questão do direito intertemporal, assim como, a vedação a
retroatividade da lei quanto ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido e
a coisa julgada está garantida no texto constitucional em seu art. 5º,
XXXVI: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada”.
Antinomia Jurídica
Dá-se a antinomia jurídica quando existem duas normas
conflitantes sem que se possa saber qual delas deverá ser utilizada no
caso concreto. Assim sendo, ambas se excluem, pois não é possível dizer
qual delas deverá prevalecer em relação à outra, obrigando o juiz a
utilizar os critérios de preenchimento de lacunas para resolver o caso
concreto. Portanto, para que se configure uma antinomia jurídica é
necessário que se apresentem três requisitos: ¹normas incompatíveis,
²indecisão por conta da incompatibilidade e ³necessidade de decisão.
Quanto ao critério de solução, a antinomia pode ser classificada em:
¹antinomia real e ²antinomia aparente.
1. Ocorre a antinomia real quando para sua solução há de se criar
uma nova norma, tendo em vista que não há no ordenamento jurídico
3 Termo e condição serão mais bem explicados na aula sobre Negócios Jurídicos. Mas
rapidamente, saiba que a condição refere-se a evento futuro e incerto. Já o termo
também se refere a evento futuro, no entanto a ocorrência deste evento é certa. No
caso do direito adquirido já ocorreu o evento (condicional ou a termo), já houve o seu
implemento e também a incorporação do direito.
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norma que se aplique ao caso; ou seja, ao aplicar-se uma norma ao caso,
automaticamente viola-se outra, sendo necessário, portanto, criar uma
norma nova para o caso sob judice.
2. Dá-se a antinomia aparente quando para sua solução possam
ser usadas normas integrantes do ordenamento jurídico. Existe norma.
Para solução deste tipo de antinomia serão utilizados critérios, quais
sejam: hierárquico (lex superior derogat legi inferior) – onde uma lei de
categoria superior será utilizada em detrimento de uma lei inferior, isto de
acordo com o grau hierárquico das leis; cronológico (lex posterior
derogat legi priori) – refere-se ao tempo em que a lei entrou em vigor,
mas, só cabe para leis no mesmo patamar hierárquico, ou seja, uma lei
“nova” revoga a lei “velha”; especialidade (lex specialis derogat legi
generali) – onde a lei especial será utilizada em detrimento de lei geral.
Se na hora da aplicação da lei o juiz conseguir utilizar estes critérios,
a antinomia será aparente, tendo em vista que ela será solucionada por
normas integrantes do próprio ordenamento jurídico. Porém, se o juiz
utilizou os critérios e mesmo assim a antinomia prevaleceu, temos um
caso de antinomia real.
Com a finalidade de resolver e evitar os conflitos que surgem da
nova lei em confronto com a lei antiga, o legislador pode acrescentar, no
próprio texto normativo, as disposições que têm vigência temporária.
-Conflitos de Normas no espaço.
Até o presente momento estudamos, com maiores detalhes, o
aspecto da Lei no Tempo, vamos agora estudar, também, o alcance
desta lei no espaço (território). Primeiramente vamos voltar ao art.1º
da LINDB:
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“Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”
A lei, então, deve ser aplicada ao mesmo tempo em todo o território
brasileiro. Como já falamos anteriormente, este é o chamado sistema da
obrigatoriedade simultânea (sincrônica) que regula a obrigatoriedade
das leis no país.
Quando uma lei é criada, a princípio ela tem validade e
obrigatoriedade dentro do território do Estado (Nação) que a criou. É o
princípio da Territorialidade. Agora nós lhe perguntamos: Será que na
sociedade em que vivemos esta regra pode ser absoluta?
É claro que não. Nós fazemos contratos com pessoas de outros
países, casamos com pessoas de outra nacionalidade, herdamos bens
localizados no exterior, ou seja, estamos sujeitos as mais diversas
situações em que a permissão, em território brasileiro, de normas
estrangeiras, é necessária.
O Brasil adotou a chamada Territorialidade Temperada
(moderada, ou mitigada) onde em determinados casos o Estado
soberano permite que em seu território sejam aplicadas leis e sentenças
de outros Estados soberanos (extraterritorialidade), sem que, com isso, a
sua soberania seja prejudicada. Como visto acima este comportamento é
reflexo do mundo globalizado, que cada vez mais aproxima os homens e
as nações.
“Mas entes de vocês continuarem, como fica a questão do
território quando analisado do ponto de vista da territorialidade?”
Quando falamos em território, estamos falando tanto do território
geográfico propriamente dito (englobando as águas territoriais e o espaço
aéreo), o chamado ¹território real, como, também, estamos falando
daquele denominado ²território ficto, que nada mais é do que: as
embaixadas, consulados e navios de guerra e aeronaves de guerra onde
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quer que se encontrem; navios mercantes em águas territoriais ou em
alto-mar; navios estrangeiros, menos os de guerra, em águas territoriais;
as aeronaves no espaço aéreo do Estado (Nação).
A aplicação de lei ou atos estrangeiros em território nacional só
será possível se esta lei estiver de acordo com ¹a ordem pública, ²os
bons costumes e ³não ofenderem a soberania nacional.
A regra geral, ante o conflito de leis no espaço, é a aplicação do
direito pátrio, empregando-se o direito estrangeiro apenas
excepcionalmente quando isso for expressamente determinado pela
legislação interna de um país.
Da execução de sentenças proferidas no estrangeiro (LINDB
art. 15 e 17):
“Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna
os seguintes requisitos:
a) haver sido proferida por juiz competente;
b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a
execução no lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérprete autorizado;
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art.105, I, i da
Constituição Federal). De acordo com o texto constitucional esta homologação
cabe ao STJ.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).
....
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de
vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a
ordem pública e os bons costumes”.
Vejamos o que diz o art. 105, I, i da Constituição:
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“Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
...
I - processar e julgar, originariamente:
...
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas
rogatórias”
Diante então do texto constitucional, temos que qualquer sentença
estrangeira, para produzir efeitos no Brasil, precisa de homologação
do STJ.
A LINDB funda-se na “lei do domicílio”. São por ela regidas: as
regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a
capacidade e os direitos de família (art.7º); as regras quanto aos
bens móveis trazidos ou destinados ao transporte para outro lugar (art.
8º § 1); sucessões (art.10) e a competência da autoridade judiciaria
(art.12).
“Art. 7 A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o
começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2º O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas
ou consulares do país de ambos os nubentes.
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa
anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de
naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens,
respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros,
só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se
houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a
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homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a
eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de
seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já
proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de
brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.
§ 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro
cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua
guarda.
§ 8º Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar
de sua residência ou naquele em que se encontre.
...
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação
dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente,
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela
Lei nº 9.047, de 1995)
§ 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para
suceder.
...
Art.8 ...
§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos
bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
...
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu
domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.”
“Qual a diferença do que é determinado no art. 10, caput, para o
parágrafo 2º, vistos acima?”
Estes assuntos dizem respeito ao direito das Sucessões, você precisa
ter uma visão geral, mas entender o que dizem os artigos da LINDB.
Primeiramente, entenda que existe uma diferença entre dois conceitos:
¹a qualidade de ser herdeiro e ²a capacidade de suceder.
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1. Aquele que se apresenta como herdeiro (um filho, por exemplo),
estará em alguma categoria de herdeiros (terá ou não a qualidade de
herdeiro) que será definida pela lei competente para reger a
sucessão do morto (de cujos), a transferência do seu patrimônio. Para o
Brasil, esta incumbência cabe à lei do domicílio do defunto ou
desaparecido. (art. 10 LINDB, complementado pelo Art. 1.785 do Código
Civil)
LINDB Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos
bens.
CC Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
Ou seja, quem determinará quem são os herdeiros será a lei de onde
era domiciliado o de cujus.
2. Resolvida a questão da qualidade de herdeiro, passamos a outra.
Trata-se da regulação da capacidade de suceder (aqui, analisamos
se a pessoa indicada, lá na lei do defunto ou desaparecido, é capaz ou
incapaz de receber a herança) que será regulada pela lei onde
domiciliado o herdeiro ou legatário. Vamos a um exemplo:
Paulo, que era domiciliado em Londres, deixou como bem um imóvel. Seu
filho Roberto, único herdeiro, reside em São Paulo. O que acontecerá?
Simples. Pelo que explicamos acima, ¹a sucessão (que determina a
qualidade de herdeiro) será regulada pela lei da Inglaterra (domicílio do
de cujos). Já a ²capacidade de suceder será regulada pela lei do Brasil
(domicílio do herdeiro).
Para complicar um pouquinho a questão, acrescentamos: e se o imóvel
estiver localizado no Brasil?
Neste caso, se aplicará em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,
ou de quem os represente, a lei brasileira na regulação da sucessão.
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Isto somente não ocorrerá se a lei do de cujus lhes for mais
favorável.
Voltando aos artigos da LINDB, vamos ver como fica a questão dos
bens e das obrigações.
Para qualificar e regular relações no que diz respeito4 aos bens e
às obrigações, seguimos o princípio da territorialidade: estando o
bem situado no Brasil, se aplicam as leis do Brasil; constituindo-se
obrigações no Brasil, aplicam-se as leis do Brasil. No entanto, estando o
bem situado no exterior, ou constituindo-se obrigações no exterior,
aplicam-se as leis do exterior.
A exceção no caso dos bens (como já visto anteriormente) é quanto
aos bens móveis trazidos ou destinados a transporte para outros
lugares, nesta situação aplica-se a lei do domicílio.
Este é o texto dos artigos 8º e 9º da LINDB:
Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a
lei do país em que estiverem situados.
...
§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens
moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se
encontre a coisa apenhada.
Art. 9º Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constituírem.
§ 1º Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma
essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto
4 Qualificar um bem diz respeito a, por exemplo, classificá-lo como móvel ou
imóvel. Regular relações a eles concernentes diz respeito a reger relações com o
bem, como, por exemplo, a posse e a propriedade.
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aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2º A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que
residir o proponente.
.......................................................................................................
Chegamos assim ao fim da parte teórica desta nossa aula
demonstrativa. Os artigos da LINDB não detalhados em aula, por vezes,
aparecem nas provas, no entanto, são cobrados na forma do texto da lei,
em questões literais. Mas, caso você tenha dificuldade de entendimento
em algum desses artigos, ou então quanto à resolução de alguma
questão, mesmo que não apresentada em aula, estamos à sua disposição.
Mande-nos um e-mail e “use e abuse” do fórum de dúvidas. Já
incluímos algumas explicações nesta aula, tendo em vista justamente e-
mails que foram enviados em outros cursos.
Um grande abraço, esperamos nos reencontrar em breve.
Aline Santiago & Jacson Panichi
Como solicitado nos cursos anteriores que ministramos, apresentaremos as questões
com alguns comentários e ao final colocaremos apenas a lista das questões com
gabarito, desta forma facilitamos para aqueles que estudam diretamente pelo
computador, mas também ajudamos quem irá estudar pelas aulas impressas.
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QUESTÕES FCC E SEU RESPECTIVO COMENTÁRIO:
1. FCC/2012/TRF2/ ANALISTA/JUDICIÁRIA. De acordo com a Lei de
Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação.
c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver perdido a vigência.
e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.
Alternativa a errada. Art.2, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a
lei anterior. Alternativa b errada. Lembre-se destes números! 45 (dias), 3 (meses).
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
Alternativa c correta. Art. 1 §1. Alternativa d errada. A repristinação não é a regra, só ocorre a
repristinação expressa. Art. 2, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Alternativa e errada. Art. 1, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Gabarito C.
2. FCC /2012 /TRF2 /ANALISTA/ EXECUÇÃO DE MANDATOS.
Considere as seguintes assertivas a respeito da Lei de Introdução às normas do Direito brasileiro:
I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
II. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior.
III. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
IV. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
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b) I, III e IV.
c) III e IV. d) II e IV.
e) I, II e IV.
Item I correto. Art. 1º, § 4o. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Item II errado. Art. 2º, § 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei
anterior. Item III correto. Art. 10º, § 2º. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário
regula a capacidade para suceder. Item IV correto. Art. 6º, § 1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já
consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. Gabarito B.
3. Estratégia Concursos/2012/Simulado ACE (MDIC). Leia atentamente as afirmações abaixo:
I. Pelo princípio da continuidade, uma lei, em regra, prolonga seus efeitos
no tempo a não ser que seja modificada ou revogada por outra.
II. Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, para qualificar os bens será aplicada a lex rei sitae, no entanto aplicar-se-á a
lei do país em que for domiciliado o proprietário quanto aos bens móveis que ele trouxer.
III. No caso de lei de vigência temporária, esta terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
IV. Pelo princípio da territorialidade, a lei aplica-se em territórios de outro
Estado, segundo os princípios e convenções internacionais.
V. Se, antes de entrar a lei em vigor, portanto dentro do vacatio legis, ocorrer nova publicação de uma lei na totalidade de seu texto, mas
destinada à correção de seu art. 36, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação, no entanto será
mantido o prazo anteriormente estabelecido no que se refere aos artigos seguintes, que respeitarão para sua vigência a data da primeira
publicação.
Diante do exposto acima podemos concluir que:
a) há apenas uma afirmação incorreta. b) todas as afirmações estão corretas.
c) há três afirmações corretas.
d) há três afirmações incorretas.
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e) há apenas uma afirmação correta.
Vamos analisar cada afirmação:
I. Correto. É o art. 2º da LINDB: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Observe que de posse deste conhecimento você identifica também que o item III está incorreto, porque o princípio da continuidade é a regra que
não se aplica às leis de vigência temporária.
II. Correto. O complicador nesta questão é a expressão lex rei sitae, que quer dizer a lei da situação (lugar) da coisa. Estando plenamente de
acordo com a LINDB art. 8º:
Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-
se-á a lei do país em que estiverem situados.
O §1 informa outra situação, na qual se utiliza a lex domicilli (lei do
domicílio) § 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, ¹quanto
aos bens moveis que ele trouxer ou ²se destinarem a transporte para outros lugares.
III. Errado. Leis temporárias são leis que tem “prazo de validade”,
atingido o seu objetivo ou, então, esgotado o prazo por ela estipulado a mesma deixa de vigorar.
Este item, como falamos, mantém relação com o item I. Este tipo de associação pode ser comum em provas, portanto atenção!
IV. Errado. A questão estaria correta se não fosse o fato da palavra
extraterritorialidade ter sido trocada por territorialidade.
V. Errado. LINDB art. 1º, § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer
nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e
dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
Quando houver correção de uma lei e a republicação em sua
totalidade, o prazo de vacation legis reinicia, passando a contar da nova publicação. Isto é valido para “toda” a lei.
“Os prazos deste artigo e dos parágrafos anteriores” a que se refere o texto do art. 1º, § 3 diz respeito à própria LINDB, ou seja, refere-se
aqueles prazos apresentados no art. 1º (45 dias se não houver disposição em contrário); em seu § 1 ( 3 meses nos Estados estrangeiros); e em seu
§ 2 (este já revogado).
Gabarito D.
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4. FCC/ 2011/ TJ-PE/ Juiz. No Direito brasileiro vigora a seguinte regra
sobre a repristinação da lei:
a) não se destinando a vigência temporária, a lei vigorará até que outra a modifique ou revogue.
b) se, antes de entrar em vigor, ocorrer nova publicação da lei, destinada a correção, o prazo para entrar em vigor começará a
correr da nova publicação. c) as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
d) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Questão bastante simples se o candidato prestasse atenção ao que diz
o enunciado da questão. Todas as afirmações são verdadeiras, no
entanto, a única que faz referência à regra da repristinação (respondendo ao questionamento) é a afirmação da alternativa “d”. “§
3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.”
Gabarito letra D.
5. FCC/2011/TRT 20/Técnico. De acordo com a Lei de Introdução ao
Código Civil brasileiro (Decreto-Lei no 4.657, de 04/09/1942 e modificações posteriores):
a) o penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa em cuja
posse se encontre a coisa apenhada. b) o conhecimento da lei estrangeira é dever do magistrado sendo
defeso ao juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.
c) reputa-se ato jurídico perfeito o ato que estiver de acordo com as regras, costumes e princípios gerais de direito vigentes em uma
comunidade. d) chama-se coisa julgada a pretensão constante de ação judicial já
julgada por sentença passível de recurso. e) a lei do país em que a pessoa tiver nascido determina as regras
sobre os direitos de família.
A alternativa “a” está correta de acordo com o art. 18, § 2o “O penhor
regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada”.
A alternativa “b” está errada de acordo com o art. 14. “Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e
da vigência”.
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A alternativa “c” está errada de acordo com o art. 6, § 1º “Reputa-se ato
jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”.
A alternativa “d” está errada de acordo com o art. 6, § 3º “Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba
recurso”. E a alternativa “e” está errada de acordo com o art. 7. “A lei do país em
que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família”.
Gabarito letra A.
6. FCC 2011/PGE-RO/PROCURADOR. Quando a lei for omissa, o juiz
decidirá o caso com o emprego da
a) analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito. b) equidade em quaisquer casos, dos costumes e dos princípios gerais
do direito. c) analogia, da equidade e dos costumes, apenas.
d) interpretação, dos costumes, da equidade e dos princípios gerais do
direito. e) interpretação, da analogia e dos princípios gerais do direito.
Para esta questão utilizaremos o art. 4. “Quando a lei for omissa, o
juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
Gabarito letra A.
7. FCC 2011/TRT 14ª/Analista/Execução de Mandatos. A Lei nº
XX/09 foi revogada pela Lei nº YY/10. Posteriormente, a Lei nº ZZ/10 revogou a Lei nº YY/10. Nesse caso, salvo disposição em contrário, a Lei
no XX/09
a) não se restaura por ter a Lei revogadora perdido a vigência. b) só se restaura se a Lei nº YY/10 tiver sido expressamente revogada
pela Lei no ZZ/10. c) restaura-se integralmente, independentemente, de novo diploma
legal.
d) só se restaura se a revogação da Lei nº YY/10 for decorrente de incompatibilidade com a Lei nº ZZ/10.
e) só se restaura se a Lei nº ZZ/10 tiver regulamentado inteiramente a matéria de que tratava a Lei nº YY/10.
Como estudamos em aula, trata-se de repristinação. E vimos que a repristinação só acontecerá se a lei revogadora determinar de maneira
expressa.
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Gabarito letra A.
8. FCC 2011/TJ-PA/Outorga de Delegação de Serviços de Notas e
Registros. Quanto às leis é correto afirmar:
a) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País,
45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente promulgada. b) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia 90 ( noventa ) dias depois de oficialmente promulgada.
c) Se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo de início de sua vigência
começará a correr da data da primeira publicação. d) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou a revogue, ou venha a cair em desuso devidamente reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em ação
específica. e) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a anterior.
Vamos analisar as alternativas:
A alternativa “a” está errada de acordo com o art. 1º. “Salvo disposição
contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”.
A alternativa “b” está errada de acordo com o art.1º, § 1º. “Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se
inicia três meses depois de oficialmente publicada”. Atenção: 3 meses é diferente de 90 dias.
A alternativa “c” está errada de acordo com o art.1º, 3º. “Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação”.
A alternativa “d” está errada de acordo com o art. 2º. “Não se destinando
à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”. Além disso, não há de se falar em revogação por desuso.
E, por fim, a alternativa “e” está correta de acordo com o art. 2º, § 2º. “A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”.
Gabarito letra E.
9. FCC 2011/TER-RN/Analista. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
a) modifica a lei anterior, apenas.
b) revoga a lei anterior, apenas.
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c) não revoga nem modifica a lei anterior.
d) derroga a lei anterior. e) revoga ou modifica a lei anterior.
Para respondermos esta questão utilizaremos o art. 2º, § 2º. “A lei nova,
que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”.
Gabarito letra C.
10. FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal - Prova
tipo 3. Sobre a repristinação é a regra vigente no direito brasileiro:
a) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
b) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. c) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue. d) A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare.
e) A lei posterior revoga a anterior quando seja com ela incompatível.
Questão bastante semelhante à questão de número 4 desta aula. As informações não estão erradas, mas a única que responde ao pedido no
enunciado da questão é a alternativa A. Tome cuidado com este tipo de questão!
Gabarito letra A.
11. FCC/ 2010/ TJ-PI/ Assessor Jurídico. De acordo com a Lei de
Introdução ao Código Civil brasileiro, o divórcio realizado no estrangeiro,
se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das
sentenças estrangeiras no país,
a) depois de um ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a
homologação produzirá efeito imediato. b) com a prolação da sentença, momento em que seus efeitos
ocorrerão de imediato, independentemente de anterior separação judicial.
c) depois de um ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por no mínimo seis meses, caso
em que a homologação produzirá efeito imediato. d) depois de dois anos da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial pelo prazo de um ano, caso em
que a homologação produzirá efeito imediato.
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e) depois de seis meses da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato.
Segundo a LINDB art. 7, § 6º: “O divórcio realizado no estrangeiro,
se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver
sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições
estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá
reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de
brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.”
Gabarito letra A.
12. FCC/2010/TCE-RO. Em relação à aplicação da lei no tempo, é correto afirmar:
a) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se a partir de
sua publicação oficial. b) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se no país
quarenta e cinco dias depois de publicada oficialmente. c) Exceto disposição contrária, a lei revogada restaura-se ao ter a lei
revogadora perdido a vigência. d) A vigência da lei começa a partir da sanção presidencial, ou da
promulgação da Medida Provisória. e) Lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, poderá eventualmente revogar ou alterar a lei
anterior.
A alternativa “a” está errada de acordo com o art. 1º. “Salvo disposição
contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada”. A alternativa “b” está correta de acordo com o mesmo art. 1º visto acima.
A alternativa “c” está errada de acordo com o art. 2º, § 3º. “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência”. A alternativa “d” está errada de acordo com o art. 1º visto acima.
A alternativa “e” está errada de acordo com o art. 2º, § 2º. “A lei nova,
que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”.
Gabarito B.
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13. FCC/ Defensor/MA 2009. Segundo a Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro (Decreto-Lei no 4.657/42):
a) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. b) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente promulgada. c) nos Estados, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se três meses
depois de oficialmente publicada, salvo disposição contrária. d) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. e) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência.
A equidade, embora possa ser considerada uma das formas de
integração, não está expressa no art. 4 da LINDB. São formas de integração ¹analogia, ²costumes e ³princípios gerais do direito. O prazo
para a vigência conta-se da publicação. A lei começa a vigorar ao mesmo tempo em todo o país, o prazo de 3 meses é para os Estados
estrangeiros. Não ocorre a repristinação automática.
Gabarito D.
14. FCC/2009/ Defensor-MT. Segundo a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro,
a) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
três meses depois de oficialmente publicada. b) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se
três meses depois de oficialmente promulgada, salvo disposição
contrária. c) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
d) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito.
e) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
A alternativa “a” está errada de acordo com o art. 1º. Salvo disposição
contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
A alternativa “b” está errada de acordo com o art. 1º, § 1º. Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se
inicia três meses depois de oficialmente publicada.
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A alternativa “c” está correta de acordo com o art. 2º, § 1º. A lei posterior
revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a
lei anterior. A alternativa “d” está errada de acordo com o art. 4º. Quando a lei for
omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
A alternativa “e” está errada de acordo com o art. 2º, § 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Gabarito C.
15. FCC/ 2009/TCE-GO/ Analista de Controle Externo - Direito. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que:
a) a sucessão por morte obedece à lei do país em que estiverem situados os bens deixados pelo falecido.
b) regerá os casos de invalidade do matrimônio, tendo os nubentes domicílios diversos, a lei do domicílio do marido.
c) chama-se coisa julgada o ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
d) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na data de sua publicação.
e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a anterior.
“A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.”(art.10 da LINDB), já capacidade de suceder é
regulada pela lei do domicílio do herdeiro ou legatário.
“Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.”(art.7º§3 da LINDB).
Ato consumado segundo a lei vigente ao tempo que se efetuou é a definição de ato jurídico perfeito. Coisa julgada é a decisão judicial de que
já não caiba recurso. Gabarito E.
16. FCC/ 2009/TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados. Peter era inglês e residia em
Londres, tendo falecido quando estava em viagem de turismo em Lisboa, Portugal. Seus bens imóveis situam-se em Paris, França, e sua empresa
tinha sede em Madri, Espanha. Seus filhos são domiciliados no Brasil, na cidade de Santos. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil
brasileiro, a sucessão pela morte de Peter obedecerá à lei
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a) da Inglaterra.
b) do Brasil. c) de Portugal.
d) da França. e) da Espanha.
Nenhum dos bens estava localizado no Brasil, portanto segue-se apenas o determinado no caput do art. 10 da LINDB “A sucessão por morte ou por
ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.”
Gabarito A.
17. FCC/2009/TRT 15ª/ Analista/ Judiciária/ Execução de Mandados. Denomina-se vacatio legis
a) o período de tramitação da lei no Congresso Nacional. b) o instituto de direito não regulamentado por lei.
c) o período de vigência da lei temporária. d) o intervalo entre a data da publicação da lei e a da sua entrada em
vigor. e) a situação jurídica dos fatos regulamentados por lei revogada.
Lembre-se do nosso desenho na parte teórica da aula.
Gabarito D.
18. FCC/ 2009/ TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária. A respeito da vigência da lei, em Direito Civil, pode-se afirmar que
a) a lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já existentes não revoga nem modifica a lei anterior.
b) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia quarenta e cinco dias depois de
oficialmente publicada. c) não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor.
d) a lei revogada, salvo disposição em contrário, se restaura se a lei nova tiver perdido a vigência.
e) a lei começa a vigorar em todo o país, na data em que foi oficialmente publicada.
Artigos já citados em questões anteriores.
Gabarito A.
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19. FCC/2009/PGE-SP. No que diz respeito à vigência da norma
jurídica,
a) a revogação de uma lei opera efeito repristinatório automático em caso de lacuna normativa.
b) a lei não pode ter vigência temporária. c) a lei começa a vigorar em todo país, salvo disposição contrária, 40
(quarenta) dias depois de oficialmente publicada, denominando-se período de vacatio legis.
d) a ab-rogação é a supressão parcial da norma anterior, enquanto a derrogação vem a ser a supressão total da norma anterior.
e) os efeitos da lei revogada poderão ser restaurados se houver previsão expressa na lei revogadora.
A alternativa “a” está errada, pois, como estudado na parte teórica da
aula, não existe no direito brasileiro a repristinação automática. A alternativa “b” está errada de acordo com o art. 2º. “Não se destinando
à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”. Ou seja, a lei pode ter vigência temporária.
A alternativa “c” está errada de acordo com o art. 1º já visto acima.
A alternativa “d” está errada. Lembre-se do macete: TOTALAB. A ab-rogação é a supressão total da norma anterior; e a derrogação é a
supressão parcial da norma anterior. E a alternativa “e” está correta de acordo com o art. 2º, § 3o Salvo
disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Gabarito E.
20. FCC/2009/DPE-PA. Em nossa legislação pátria
a) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Entretanto, caso estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na data de sua publicação.
c) a lei, sem exceção, terá vigor até que outra a modifique, revogue ou que ela caia em desuso.
d) na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum, sendo certo que, ao
interpretá-la, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito. e) se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto destinada a correção, ainda que mantida a vacatio legis, o início de sua vigência ocorrerá no dia da nova publicação.
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A alternativa “a” está correta de acordo com o art. 2º, § 1º. “A lei
posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior”. § 2º. “A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”. A alternativa “b” está errada de acordo com o art. 1º. Art. 1o “Salvo
disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”.
A alternativa “c” está errada de acordo com o art. Art. 2º. “Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue”. A alternativa “d” está errada de acordo com o art. Art. 4º. “Quando a lei
for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
Art. 5º. “Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e às exigências do bem comum”. A alternativa “e” está errada de acordo com o art. § 3º. “Se, antes de
entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação”.
Gabarito A.
21. FCC/2009/MPE-CE/Promotor. A elaboração de texto legal deve observar regras técnicas estabelecidas na Lei Complementar no 95, de
26/02/1998, entre as quais a indicação de sua vigência, "de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha
amplo conhecimento, reservada a cláusula 'entra em vigor na data de sua publicação' para as leis de pequena repercussão",
a) contudo, nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida, se inicia sempre 90 (noventa) dias depois de oficialmente publicada.
b) por isto não mais vigoram as disposições da Lei de Introdução ao Código Civil, a respeito da vacatio legis.
c) entretanto, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente
publicada.
d) logo, ao Juiz caberá estabelecer o momento em que a lei entrará em vigor, caso não estabelecido prazo razoável de vacatio legis.
e) por este motivo, são inconstitucionais as leis ordinárias que não estabelecem prazo de vacatio ou não determinem a entrada em
vigor na data de sua publicação.
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A alternativa “a” está errada, pois, como vimos, não são 90 dias, e sim 3
meses, de acordo com o art. 1º, § 1º. “Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses
depois de oficialmente publicada”. A alternativa “b” está errada uma vez que as disposições da LINDB sobre
a vacatio legis estão em vigor, caso contrário você não estaria estudando esta parte da matéria.
A alternativa “c” está correta de acordo com o art. 1º visto nas questões acima.
A alternativa “d” está errada, uma vez que cabe ao legislador fixar o prazo em que uma lei entrará em vigor. Ao juiz cabe interpretá-la para
adequá-la ao caso concreto. A alternativa “e” está errada, pois nas leis de menor repercussão admite-
se que entrem em vigor na data de sua publicação, e nas que não estipularem prazo para vigorar aplica-se a regra do art. 1º.
Gabarito C.
22. FCC/2008/ TCE-AL/ Procurador. O servidor X contava treze (13) anos de serviço público estadual, quando entrou em vigor nova lei, que
aboliu adicionais sobre os vencimentos a cada cinco (05) anos de serviço. Neste caso, X
a) manterá sem seu patrimônio o equivalente aos dois (02) adicionais
pelos dez (10) anos completos e mais 30% (trinta por cento) do adicional pelo período seguinte de cinco (05) anos que estava em
curso. b) a partir da nova lei, perderá os adicionais que havia conquistado,
pois só tem direito adquirido àqueles vencidos, que, eventualmente, estivessem pendentes de pagamento.
c) continuará adquirindo o direito aos adicionais a cada cinco (05)
anos de serviço, que se completarem. d) adquirirá apenas mais um adicional, quando se completar o terceiro
período de cinco (05) anos. e) manterá em seu patrimônio dois (02) adicionais, mas não obterá o
terceiro.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício
tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já
não caiba recurso.
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Lembre-se que a regra é de que a lei terá efeito geral e imediato,
entretanto, há exceções para seus efeitos, quais sejam: ¹o ato jurídico perfeito, ²o direito adquirido e ³a coisa julgada.
Desta forma, a lei não atingira aos 2 adicionais que já estavam incorporados ao patrimônio do servidor, entretanto, este não fara jus ao
terceiro adicional mesmo que já conte com 13 anos. Sobre o terceiro adicional havia apenas uma expectativa de direito quando do advento da
Lei nova que aboliu tal benefício, não havia ainda o direito adquirido.
Gabarito E.
23. FCC/2008/ MPE-CE /Promotor de Justiça. A elaboração de texto legal deve observar regras técnicas estabelecidas na Lei Complementar n
o 95, de 26/02/1998, entre as quais a indicação de sua vigência, "de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se
tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula 'entra em vigor na data
de sua publicação' para as leis de pequena repercussão",
a) contudo, nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia sempre 90 (noventa) dias
depois de oficialmente publicada. b) por isto não mais vigoram as disposições da Lei de Introdução ao
Código Civil, a respeito da vacatio legis. c) entretanto, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.
d) logo, ao Juiz caberá estabelecer o momento em que a lei entrará em vigor, caso não estabelecido prazo razoável de vacatio legis.
e) por este motivo, são inconstitucionais as leis ordinárias que não estabelecem prazo de vacatio ou não determinem a entrada em
vigor na data de sua publicação.
Muito se discutiu a respeito da validade do art. 1º da LINDB com o
advento da Lei 95/1998, pois esta, como no enunciado da questão, estabelece que: “Art. 8o A vigência da lei será indicada de forma
expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua
publicação" para as leis de pequena repercussão”. O entendimento tem sido que continua válido o art. 1 da LINDB que
estabelece: Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
Portanto, caso a lei não especifique expressamente o prazo de vacatio legis, este será de 45 dias.
Gabarito C.
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24. FCC/2008/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/ Analista Judiciário/
Execução de Mandados. A respeito da Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, considere:
I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na
data da sua publicação.
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada.
III. As correções de texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
É correto o que consta APENAS em
a) I e II. b) III e IV.
c) I e IV. d) II e III.
e) I, III e IV.
Já explicado anteriormente. Gabarito B.
25. FCC/2008/TRT-SP/Analista. Considere:
I. A lei do país onde for domiciliada a pessoa determina a regra sobre o
começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de
família. II. Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. III. Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do local da celebração. IV. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
É correto o que consta APENAS em
a) II e IV. b) II, III e IV.
c) III e IV. d) I e III.
e) I, II e IV.
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A afirmação I está correta de acordo com o art. 7º. “A lei do país em que
domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família”.
A afirmação II está correta de acordo com o art. 7º, § 1º. “Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração”. A afirmação III está errada de acordo com o art. 7º, § 3º. “Tendo os
nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal”.
A afirmação IV está correta de acordo com o art. 7º, § 2o “O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou
consulares do país de ambos os nubentes”.
Gabarito E.
26. FCC 2008/TRT 18/ Analista. A sucessão do ausente obedece a lei
do país
a) onde foi visto pela última vez.
b) em que se situam seus bens imóveis. c) onde ocorreu o desaparecimento.
d) em que era domiciliado o desaparecido. e) onde residirem seus filhos.
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em
que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
Gabarito D.
27. FCC 2008/MPE-PE. A respeito da eficácia da lei no tempo e no
espaço, é correto afirmar:
a) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na data de sua publicação.
b) regime de bens convencional, sendo os nubentes domiciliados em países diversos, obedece à lei do país do primeiro domicílio
conjugal, independentemente do lugar da celebração. c) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada. d) As correções a texto de lei já publicada e em vigor não se
consideram lei nova. e) Se a lei revogadora perder a vigência, a lei revogada se restaura,
independentemente de disposição nesse sentido.
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A alternativa “a” está errada de acordo com o art. 1º, já visto
anteriormente. A alternativa “b” está correta, de acordo com o art. 7º, § 4º. O regime de
bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio
conjugal. A alternativa “c” está errada tendo em vista o art. 1º, §1º, visto acima.
A alternativa “d” está errada de acordo com o art. 1º, § 4º. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
A alternativa “e” está errada, uma vez que não existe repristinação automática no direito brasileiro.
Gabarito B.
28. FCC 2008/TCE-AL/Auditor. Sobre a repristinação da lei, é correto
afirmar:
a) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
b) A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
c) A lei revogada jamais se restaura, devendo seu conteúdo ser objeto de outra lei, para que suas disposições voltem a vigorar.
d) A legislação brasileira não contém disposição sobre esta matéria. e) As leis temporárias se restauram automática e periodicamente.
Art. 2º, § 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Gabarito A.
29. FCC 2008/TJ-RR/Juiz Substituto. Com a nova publicação da lei,
destinada a correção,
a) em nenhuma hipótese haverá novo prazo para entrar em vigor. b) se depois de entrar a lei em vigor, a correção não se considerará lei
nova. c) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis começará a correr
da nova publicação. d) se depois de entrar em vigor, será retroativa à data da primeira
publicação. e) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis consistirá do prazo
restante contado desde a primeira publicação.
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Art. 1º, § 3º. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação
de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
Gabarito C.
30. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados. Paulo é equatoriano, domiciliado no Peru e casou-se, no Uruguai, com Maria, Argentina, domiciliada no Uruguai. Logo
após a celebração do matrimônio, fixaram domicílio no Brasil. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, o regime de bens entre
os cônjuges obedecerá a lei
a) equatoriana. b) brasileira.
c) peruana.
d) argentina. e) uruguaia.
LINDB Art. 7, § 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a
do primeiro domicílio conjugal. O domicílio dos nubentes, a princípio, é diverso: o de Paulo é o Peru, o de
Maria é o Uruguai. O primeiro domicílio conjugal estabelecido pelo casal foi o Brasil, desta forma segundo a LINDB o regime de bens obedecerá
à lei deste país.
Gabarito B.
31. FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área Judiciária.
Considere as seguintes assertivas sobre a Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro:
I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 60
dias depois de oficialmente publicada.
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
III. Havendo incompatibilidade entre lei posterior e lei anterior haverá
revogação desta última.
IV. A correção a texto de lei em vigor não é considerada lei nova.
É coreto o que se afirma APENAS em:
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a) I, II e III.
b) I, II e IV. c) I e III.
d) II e III. e) II, III e IV.
Item I errado. LINDB Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada. Item II correto. Art. 1º, § 1.
Item III correto. Trata-se da revogação tácita por incompatibilidade. Lembrando que a revogação pode ser expressa ou tácita. Será tácita em
duas situações: se a lei posterior ¹regular inteiramente a matéria ou, então, se ²houver incompatibilidade. LINDB Art. 2 § 1o A lei posterior
revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Item IV errado. LINDB art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Gabarito D.
32. FCC/DPPAD/Defensor - Público-1a Entrância-CE. Em nossa legislação pátria
a) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Entretanto, caso estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga
nem modifica a lei anterior. b) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na
data de sua publicação. c) a lei, sem exceção, terá vigor até que outra a modifique, revogue
ou que ela caia em desuso. d) na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e às exigências do bem comum, sendo certo que, ao interpretá-la, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito. e) se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto destinada a correção, ainda que mantida a vacatio legis, o início de sua vigência ocorrerá no dia da nova publicação.
A vigência, salvo disposição em contrário, ocorre 45 dias após a
publicação. O desuso não acaba com a vigência de lei, além disso, há
leis temporárias com fim de vigência determinado. Analogia, costumes e
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princípios gerais do direito são formas de integração, utilizadas quando
houver omissão, lacuna na lei. Quando de qualquer correção de lei antes desta entrar em vigor, o prazo de vacatio legis passará a correr da nova
publicação.
Gabarito A.
33. FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário – Área
Administrativa. No que concerne à vigência e aplicação das leis, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que
a) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência. b) não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue.
c) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes modifica a lei anterior.
d) a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida nos Estados estrangeiros se inicia dois meses depois de oficialmente publicada.
e) as correções a texto de lei já em vigor não consideram-se lei nova.
Todas as alternativas já foram explicadas nas questões anteriores.
Gabarito B.
34. FCC 2007/TRT 11ªR./ Juiz do Trabalho Substituto. Considere as seguintes afirmativas:
I. No direito brasileiro, não haverá repristinação da lei, salvo disposição
expressa em contrário.
II. A lei geral sempre revogará tacitamente a lei especial que tratar de matéria pertinente ao mesmo ramo do direito.
III. Somente haverá revogação tácita da lei quando a lei nova for incompatível com a lei anterior.
IV. Se a lei nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação tácita desta.
V. A lei nova que estabelecer disposição especial a par de lei geral já existente não revogará a esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, IV e V. c) II, III e IV.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
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Item I correto. A repristinação não é regra no direito brasileiro e não é automática. Art. 2º, § 1º. A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Item II errado. A lei geral, desde que seja compatível e não discipline inteiramente a matéria, não revoga nem modifica outra lei. Art. 2º, §
2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Item III errado. Cuidado com a palavra “somente”. Art. 2º, § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Item IV correto. Conforme explicado no item anterior. Item V correto. Conforme explicado no item II.
35. FCC 2007/TRF 2ªR./Analista. De acordo com a Lei de Introdução
ao Código Civil brasileiro, é correto afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação.
c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver perdido a vigência.
e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.
Todas as alternativas já foram explicadas em questões anteriores. Gabarito C.
36. FCC/OFICIAL DE JUSTIÇA/ TJ-PE/ 2007. Com relação à vigência
e aplicação da lei no tempo e no espaço é correto afirmar:
a) as correções a texto de lei já em vigor, em regra, não são consideradas lei nova, tratando-se de meras correções.
b) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o Brasil sessenta dias depois de oficialmente publicada.
c) a lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, em regra, revoga ou modifica a lei anterior.
d) em qualquer hipótese a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue, por expressa determinação legal.
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e) se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto, destinada a correção, o prazo para início da vigência começará a correr da nova publicação.
Correções a texto de lei já em vigor considera-se lei nova. Salvo
disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo Brasil 45 dias depois de publicada. Lei nova que estabeleça disposições gerais ou
especiais a par das já existentes não modifica nem revoga a anterior. A revogação pode ser tácita, quando a lei nova ¹for incompatível ou, então,
²regular inteiramente a matéria, além disto, temos as leis temporárias que apresentam prazo determinado para vigorar.
Gabarito E.
37. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área
Administrativa. Maurice, francês, casou-se com Jeanne, espanhola.
Morou algum tempo no Brasil, onde adquiriu bens imóveis. Dessa união nasceu um filho brasileiro, José. Posteriormente, Maurice faleceu na
França, onde era domiciliado. Nesse caso, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, a sucessão dos bens que Maurice
adquiriu em vida no Brasil será regulada pela lei
a) brasileira, se a lei francesa não for mais favorável a José. b) brasileira, seja ou não mais favorável a José.
c) francesa, seja ou não mais favorável a José. d) espanhola, se for mais favorável a José.
e) espanhola, seja ou não mais favorável a José.
Art. 10 § 1 da LINDB. “A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos
filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do de cujus.”
Gabarito A.
38. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto
afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação.
c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver
perdido a vigência.
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e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei
nova.
Quando a banca fica na literalidade da lei, por vezes, você se perguntará: “Eu já não fiz esta questão?”. Vamos aos artigos da LINDB citados.
Art. 2, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
Art. 1º, § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente
publicada. Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (trata-se da regra da não repristinação automática, pois só é aceita a repristinação expressa)
Art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei
nova.
Gabarito C.
39. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados. De acordo com a Lei de Introdução ao Código
Civil, com relação à vigência das leis, é correto afirmar:
a) As correções a texto de lei já em vigor não são considerados lei nova, por expressa disposição legal.
b) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país sessenta dias depois de oficialmente publicada.
c) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia seis meses depois de oficialmente
publicada.
d) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
e) A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue, inclusive se destinar-se à vigência temporária.
Você verá que este é um tema recorrente em provas da FCC. Os
artigos da LINDB citados são os seguintes: Art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei
nova. Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. Art. 1º, § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
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Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (trata-se da regra da não repristinação automática, pois só é aceita a repristinação expressa)
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Gabarito D.
40. FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2. Considere o disposto
no artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal e o artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil, abaixo transcritos e assinale a alternativa
correta.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: ...
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato
jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1º.8.1957)
a) O efeito imediato da lei nova significa que os negócios jurídicos
praticados com base na lei antiga devem ser ratificados, sob pena de não valer à face do artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal.
b) A Constituição Federal de 1988 não recepcionou a primeira parte do artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil, que prescreve o
efeito imediato da lei.
c) O efeito imediato da lei nova significa que ela atinge as partes posteriores dos fatos pendentes e não é incompatível com a regra
constitucional que preserva o direito adquirido dos efeitos da lei nova.
d) O artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil é contraditório e por isto se auto-revogou.
e) O artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal revogou tacitamente a primeira parte do artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil,
não mais se admitindo o efeito imediato da lei nova.
O texto constitucional e o da LINDB citados são compatíveis. Embora, segundo a LINDB, a Lei tenha aplicabilidade imediata, esta respeitará, ou
seja, não prejudicará, o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Gabarito C.
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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA.
1. FCC/2012/TRF2/ ANALISTA/JUDICIÁRIA. De acordo com a Lei de
Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação.
c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver perdido a vigência.
e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.
2. FCC /2012 /TRF2 /ANALISTA/ EXECUÇÃO DE MANDATOS. Considere as seguintes assertivas a respeito da Lei de Introdução às
normas do Direito brasileiro:
I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. II. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, revoga a lei anterior. III. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para
suceder. IV. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente
ao tempo em que se efetuou.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) I, III e IV. c) III e IV.
d) II e IV. e) I, II e IV.
3. Estratégia Concursos/2012/Simulado ACE (MDIC). Leia
atentamente as afirmações abaixo:
I. Pelo princípio da continuidade, uma lei, em regra, prolonga seus efeitos no tempo a não ser que seja modificada ou revogada por outra.
II. Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, para
qualificar os bens será aplicada a lex rei sitae, no entanto aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário quanto aos bens móveis
que ele trouxer.
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III. No caso de lei de vigência temporária, esta terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
IV. Pelo princípio da territorialidade, a lei aplica-se em territórios de outro Estado, segundo os princípios e convenções internacionais.
V. Se, antes de entrar a lei em vigor, portanto dentro do vacatio legis,
ocorrer nova publicação de uma lei na totalidade de seu texto, mas destinada à correção de seu art. 36, o prazo deste artigo e dos parágrafos
anteriores começará a correr da nova publicação, no entanto será mantido o prazo anteriormente estabelecido no que se refere aos artigos
seguintes, que respeitarão para sua vigência a data da primeira publicação.
Diante do exposto acima podemos concluir que:
a) há apenas uma afirmação incorreta. b) todas as afirmações estão corretas.
c) há três afirmações corretas. d) há três afirmações incorretas.
e) há apenas uma afirmação correta.
4. FCC/ 2011/ TJ-PE/ Juiz. No Direito brasileiro vigora a seguinte regra sobre a repristinação da lei:
a) não se destinando a vigência temporária, a lei vigorará até que
outra a modifique ou revogue. b) se, antes de entrar em vigor, ocorrer nova publicação da lei,
destinada a correção, o prazo para entrar em vigor começará a correr da nova publicação.
c) as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
d) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
5. FCC/2011/TRT 20/Técnico. De acordo com a Lei de Introdução ao
Código Civil brasileiro (Decreto-Lei no 4.657, de 04/09/1942 e modificações posteriores):
a) o penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa em cuja
posse se encontre a coisa apenhada. b) o conhecimento da lei estrangeira é dever do magistrado sendo
defeso ao juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência. c) reputa-se ato jurídico perfeito o ato que estiver de acordo com as
regras, costumes e princípios gerais de direito vigentes em uma
comunidade.
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d) chama-se coisa julgada a pretensão constante de ação judicial já
julgada por sentença passível de recurso. e) a lei do país em que a pessoa tiver nascido determina as regras
sobre os direitos de família.
6. FCC 2011/PGE-RO/PROCURADOR. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso com o emprego da
a) analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.
b) equidade em quaisquer casos, dos costumes e dos princípios gerais do direito.
c) analogia, da equidade e dos costumes, apenas. d) interpretação, dos costumes, da equidade e dos princípios gerais do
direito. e) interpretação, da analogia e dos princípios gerais do direito.
7. FCC 2011/TRT 14ª/Analista/Execução de Mandatos. A Lei nº XX/09 foi revogada pela Lei nº YY/10. Posteriormente, a Lei nº ZZ/10
revogou a Lei nº YY/10. Nesse caso, salvo disposição em contrário, a Lei no XX/09
a) não se restaura por ter a Lei revogadora perdido a vigência.
b) só se restaura se a Lei nº YY/10 tiver sido expressamente revogada pela Lei no ZZ/10.
c) restaura-se integralmente, independentemente, de novo diploma legal.
d) só se restaura se a revogação da Lei nº YY/10 for decorrente de incompatibilidade com a Lei nº ZZ/10.
e) só se restaura se a Lei nº ZZ/10 tiver regulamentado inteiramente a matéria de que tratava a Lei nº YY/10.
8. FCC 2011/TJ-PA/Outorga de Delegação de Serviços de Notas e Registros. Quanto às leis é correto afirmar:
a) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País,
45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente promulgada. b) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia 90 (noventa) dias depois de oficialmente promulgada.
c) Se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo de início de sua vigência
começará a correr da data da primeira publicação. d) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou a revogue, ou venha a cair em desuso devidamente reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em ação
específica.
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e) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a anterior.
9. FCC 2011/TER-RN/Analista. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
a) modifica a lei anterior, apenas.
b) revoga a lei anterior, apenas. c) não revoga nem modifica a lei anterior.
d) derroga a lei anterior. e) revoga ou modifica a lei anterior.
10. FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal - Prova
tipo 3. Sobre a repristinação é a regra vigente no direito brasileiro:
a) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por
ter a lei revogadora perdido a vigência. b) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. c) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue. d) A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare.
e) A lei posterior revoga a anterior quando seja com ela incompatível.
11. FCC/ 2010/ TJ-PI/ Assessor Jurídico. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, o divórcio realizado no estrangeiro,
se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das
sentenças estrangeiras no país,
a) depois de um ano da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato.
b) com a prolação da sentença, momento em que seus efeitos ocorrerão de imediato, independentemente de anterior separação
judicial. c) depois de um ano da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por no mínimo seis meses, caso em que a homologação produzirá efeito imediato.
d) depois de dois anos da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial pelo prazo de um ano, caso em
que a homologação produzirá efeito imediato. e) depois de seis meses da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato.
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12. FCC/2010/TCE-RO. Em relação à aplicação da lei no tempo, é
correto afirmar:
a) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se a partir de sua publicação oficial.
b) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se no país quarenta e cinco dias depois de publicada oficialmente.
c) Exceto disposição contrária, a lei revogada restaura-se ao ter a lei revogadora perdido a vigência.
d) A vigência da lei começa a partir da sanção presidencial, ou da promulgação da Medida Provisória.
e) Lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, poderá eventualmente revogar ou alterar a lei
anterior.
13. FCC/ Defensor/MA 2009. Segundo a Lei de Introdução ao Código
Civil Brasileiro (Decreto-Lei no 4.657/42):
a) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito.
b) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente promulgada.
c) nos Estados, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se três meses depois de oficialmente publicada, salvo disposição contrária.
d) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
e) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
14. FCC/2009/ Defensor-MT. Segundo a Lei de Introdução ao Código
Civil brasileiro,
a) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
três meses depois de oficialmente publicada. b) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei federal inicia-se
três meses depois de oficialmente promulgada, salvo disposição contrária.
c) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior. d) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. e) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência.
15. FCC/ 2009/TCE-GO/ Analista de Controle Externo - Direito. De
acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que:
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a) a sucessão por morte obedece à lei do país em que estiverem situados os bens deixados pelo falecido.
b) regerá os casos de invalidade do matrimônio, tendo os nubentes domicílios diversos, a lei do domicílio do marido.
c) chama-se coisa julgada o ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
d) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na data de sua publicação.
e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a anterior.
16. FCC/ 2009/TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados. Peter era inglês e residia em Londres, tendo falecido quando estava em viagem de turismo em Lisboa,
Portugal. Seus bens imóveis situam-se em Paris, França, e sua empresa
tinha sede em Madri, Espanha. Seus filhos são domiciliados no Brasil, na cidade de Santos. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil
brasileiro, a sucessão pela morte de Peter obedecerá à lei
a) da Inglaterra. b) do Brasil.
c) de Portugal. d) da França.
e) da Espanha.
17. FCC/2009/TRT 15ª/ Analista/ Judiciária/ Execução de Mandados. Denomina-se vacatio legis
a) o período de tramitação da lei no Congresso Nacional.
b) o instituto de direito não regulamentado por lei.
c) o período de vigência da lei temporária. d) o intervalo entre a data da publicação da lei e a da sua entrada em
vigor. e) a situação jurídica dos fatos regulamentados por lei revogada.
18. FCC/ 2009/ TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária. A respeito da vigência da lei, em Direito Civil, pode-se afirmar que
a) a lei nova que estabeleça disposições especiais a par das já
existentes não revoga nem modifica a lei anterior. b) nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
c) não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor.
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d) a lei revogada, salvo disposição em contrário, se restaura se a lei
nova tiver perdido a vigência. e) a lei começa a vigorar em todo o país, na data em que foi
oficialmente publicada.
19. FCC/2009/PGE-SP. No que diz respeito à vigência da norma jurídica,
a) a revogação de uma lei opera efeito repristinatório automático em
caso de lacuna normativa. b) a lei não pode ter vigência temporária.
c) a lei começa a vigorar em todo país, salvo disposição contrária, 40 ( quarenta ) dias depois de oficialmente publicada, denominando-se
período de vacatio legis. d) a ab-rogação é a supressão parcial da norma anterior, enquanto a
derrogação vem a ser a supressão total da norma anterior.
e) os efeitos da lei revogada poderão ser restaurados se houver previsão expressa na lei revogadora.
20. FCC/2009/DPE-PA. Em nossa legislação pátria
a) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Entretanto, caso estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na data de sua publicação.
c) a lei, sem exceção, terá vigor até que outra a modifique, revogue ou que ela caia em desuso.
d) na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum, sendo certo que, ao
interpretá-la, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
e) se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto destinada a correção, ainda que mantida a vacatio legis, o início de sua vigência ocorrerá no dia da nova publicação.
21. FCC/2009/MPE-CE/Promotor. A elaboração de texto legal deve
observar regras técnicas estabelecidas na Lei Complementar no 95, de 26/02/1998, entre as quais a indicação de sua vigência, "de forma
expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula 'entra em vigor na data de sua
publicação' para as leis de pequena repercussão",
a) contudo, nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia sempre 90 (noventa) dias
depois de oficialmente publicada.
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b) por isto não mais vigoram as disposições da Lei de Introdução ao
Código Civil, a respeito da vacatio legis. c) entretanto, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.
d) logo, ao Juiz caberá estabelecer o momento em que a lei entrará em vigor, caso não estabelecido prazo razoável de vacatio legis.
e) por este motivo, são inconstitucionais as leis ordinárias que não estabelecem prazo de vacatio ou não determinem a entrada em
vigor na data de sua publicação.
22. FCC/2008/ TCE-AL/ Procurador. O servidor X contava treze (13)
anos de serviço público estadual, quando entrou em vigor nova lei, que aboliu adicionais sobre os vencimentos a cada cinco (05) anos de serviço.
Neste caso, X
a) manterá sem seu patrimônio o equivalente aos dois (02) adicionais
pelos dez (10) anos completos e mais 30% (trinta por cento) do adicional pelo período seguinte de cinco (05) anos que estava em
curso. b) a partir da nova lei, perderá os adicionais que havia conquistado,
pois só tem direito adquirido àqueles vencidos, que, eventualmente, estivessem pendentes de pagamento.
c) continuará adquirindo o direito aos adicionais a cada cinco (05) anos de serviço, que se completarem.
d) adquirirá apenas mais um adicional, quando se completar o terceiro período de cinco (05) anos.
e) manterá em seu patrimônio dois (02) adicionais, mas não obterá o terceiro.
23. FCC/2008/ MPE-CE /Promotor de Justiça. A elaboração de texto legal deve observar regras técnicas estabelecidas na Lei Complementar n
o 95, de 26/02/1998, entre as quais a indicação de sua vigência, "de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se
tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula 'entra em vigor na data de sua publicação' para as leis de pequena repercussão",
a) contudo, nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida, se inicia sempre 90 (noventa) dias depois de oficialmente publicada.
b) por isto não mais vigoram as disposições da Lei de Introdução ao Código Civil, a respeito da vacatio legis.
c) entretanto, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente
publicada.
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d) logo, ao Juiz caberá estabelecer o momento em que a lei entrará
em vigor, caso não estabelecido prazo razoável de vacatio legis. e) por este motivo, são inconstitucionais as leis ordinárias que não
estabelecem prazo de vacatio ou não determinem a entrada em vigor na data de sua publicação.
24. FCC/2008/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/ Analista Judiciário/
Execução de Mandados. A respeito da Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, considere:
I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na
data da sua publicação.
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada.
III. As correções de texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior.
É correto o que consta APENAS em
a) I e II. b) III e IV.
c) I e IV. d) II e III.
e) I, III e IV.
25. FCC/2008/TRT-SP/Analista. Considere:
I. A lei do país onde for domiciliada a pessoa determina a regra sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de
família. II. Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. III. Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do local da celebração. IV. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
É correto o que consta APENAS em
a) II e IV.
b) II, III e IV.
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c) III e IV.
d) I e III. e) I, II e IV.
26. FCC 2008/TRT 18/ Analista. A sucessão do ausente obedece a lei
do país
a) onde foi visto pela última vez. b) em que se situam seus bens imóveis.
c) onde ocorreu o desaparecimento. d) em que era domiciliado o desaparecido.
e) onde residirem seus filhos.
27. FCC 2008/MPE-PE. A respeito da eficácia da lei no tempo e no espaço, é correto afirmar:
a) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país na
data de sua publicação. b) regime de bens convencional, sendo os nubentes domiciliados em
países diversos, obedece à lei do país do primeiro domicílio
conjugal, independentemente do lugar da celebração. c) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia 45 dias depois de oficialmente publicada. d) As correções a texto de lei já publicada e em vigor não se
consideram lei nova. e) Se a lei revogadora perder a vigência, a lei revogada se restaura,
independentemente de disposição nesse sentido.
28. FCC 2008/TCE-AL/Auditor. Sobre a repristinação da lei, é correto afirmar:
a) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por
ter a lei revogadora perdido a vigência. b) A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
c) A lei revogada jamais se restaura, devendo seu conteúdo ser objeto de outra lei, para que suas disposições voltem a vigorar.
d) A legislação brasileira não contém disposição sobre esta matéria. e) As leis temporárias se restauram automática e periodicamente.
29. FCC 2008/TJ-RR/Juiz Substituto. Com a nova publicação da lei,
destinada a correção,
a) em nenhuma hipótese haverá novo prazo para entrar em vigor. b) se depois de entrar a lei em vigor, a correção não se considerará lei
nova.
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c) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis começará a correr
da nova publicação. d) se depois de entrar em vigor, será retroativa à data da primeira
publicação. e) se antes de ela entrar em vigor, a vacatio legis consistirá do prazo
restante contado desde a primeira publicação.
30. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados. Paulo é equatoriano, domiciliado no Peru e
casou-se, no Uruguai, com Maria, Argentina, domiciliada no Uruguai. Logo após a celebração do matrimônio, fixaram domicílio no Brasil. De acordo
com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, o regime de bens entre os cônjuges obedecerá a lei
a) equatoriana.
b) brasileira.
c) peruana. d) argentina.
e) uruguaia.
31. FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área Judiciária. Considere as seguintes assertivas sobre a Lei de Introdução ao Código
Civil Brasileiro:
I. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 60 dias depois de oficialmente publicada.
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando
admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
III. Havendo incompatibilidade entre lei posterior e lei anterior haverá
revogação desta última.
IV. A correção a texto de lei em vigor não é considerada lei nova.
É coreto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III. b) I, II e IV.
c) I e III. d) II e III.
e) II, III e IV.
32. FCC/DPPAD/Defensor - Público-1a Entrância-CE. Em nossa legislação pátria
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a) a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Entretanto, caso estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o país, salvo disposição contrária, na data de sua publicação.
c) a lei, sem exceção, terá vigor até que outra a modifique, revogue ou que ela caia em desuso.
d) na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum, sendo certo que, ao
interpretá-la, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
e) se antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto destinada a correção, ainda que mantida a vacatio legis, o
início de sua vigência ocorrerá no dia da nova publicação.
33. FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário – Área
Administrativa. No que concerne à vigência e aplicação das leis, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, é correto afirmar que
a) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência. b) não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue. c) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes modifica a lei anterior. d) a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida nos Estados
estrangeiros se inicia dois meses depois de oficialmente publicada. e) as correções a texto de lei já em vigor não consideram-se lei nova.
34. FCC 2007/TRT 11ªR./ Juiz do Trabalho Substituto. Considere as seguintes afirmativas:
I. No direito brasileiro, não haverá repristinação da lei, salvo disposição
expressa em contrário. II. A lei geral sempre revogará tacitamente a lei especial que tratar de
matéria pertinente ao mesmo ramo do direito. III. Somente haverá revogação tácita da lei quando a lei nova for
incompatível com a lei anterior. IV. Se a lei nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei
anterior, haverá revogação tácita desta. V. A lei nova que estabelecer disposição especial a par de lei geral já
existente não revogará a esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
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a) I, II e III.
b) I, IV e V. c) II, III e IV.
d) II, IV e V. e) III, IV e V.
35. FCC 2007/TRF 2ªR./Analista. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das
já existentes, revoga ou modifica a lei anterior. b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em
contrário, na data da sua publicação. c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando
admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver perdido a vigência.
e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.
36. FCC/OFICIAL DE JUSTIÇA/ TJ-PE/ 2007. Com relação à vigência
e aplicação da lei no tempo e no espaço é correto afirmar:
a) as correções a texto de lei já em vigor, em regra, não são consideradas lei nova, tratando-se de meras correções.
b) salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o Brasil sessenta dias depois de oficialmente publicada.
c) a lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, em regra, revoga ou modifica a lei anterior.
d) em qualquer hipótese a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue, por expressa determinação legal. e) se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu
texto, destinada a correção, o prazo para início da vigência começará a correr da nova publicação
37. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área
Administrativa. Maurice, francês, casou-se com Jeanne, espanhola. Morou algum tempo no Brasil, onde adquiriu bens imóveis. Dessa união
nasceu um filho brasileiro, José. Posteriormente, Maurice faleceu na França, onde era domiciliado. Nesse caso, de acordo com a Lei de
Introdução ao Código Civil brasileiro, a sucessão dos bens que Maurice adquiriu em vida no Brasil será regulada pela lei
a) brasileira, se a lei francesa não for mais favorável a José.
b) brasileira, seja ou não mais favorável a José.
c) francesa, seja ou não mais favorável a José.
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d) espanhola, se for mais favorável a José.
e) espanhola, seja ou não mais favorável a José.
38. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária. De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto
afirmar que
a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou modifica a lei anterior.
b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação.
c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver
perdido a vigência. e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei
nova.
39. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados. De acordo com a Lei de Introdução ao Código
Civil, com relação à vigência das leis, é correto afirmar:
a) As correções a texto de lei já em vigor não são considerados lei nova, por expressa disposição legal.
b) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país sessenta dias depois de oficialmente publicada.
c) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia seis meses depois de oficialmente
publicada.
d) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
e) A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue, inclusive se destinar-se à vigência temporária.
40. FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2. Considere o disposto
no artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal e o artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil, abaixo transcritos e assinale a alternativa
correta.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
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XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e
a coisa julgada;
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela
Lei nº 3.238, de 1º.8.1957)
a) O efeito imediato da lei nova significa que os negócios jurídicos praticados com base na lei antiga devem ser ratificados, sob pena
de não valer à face do artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal. b) A Constituição Federal de 1988 não recepcionou a primeira parte do
artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil, que prescreve o efeito imediato da lei.
c) O efeito imediato da lei nova significa que ela atinge as partes posteriores dos fatos pendentes e não é incompatível com a regra
constitucional que preserva o direito adquirido dos efeitos da lei
nova. d) O artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil é contraditório e
por isto se auto-revogou. e) O artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal revogou tacitamente a
primeira parte do artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil, não mais se admitindo o efeito imediato da lei nova.
Gabarito:
1. C 2. B 3. D 4. D 5. A 6. A 7. A 8. E 9. C 10. A
11. A 12. B 13. D 14. C 15. E 16. A 17. D 18. A 19. E 20. A
21. C 22. E 23. C 24. B 25. E 26. D 27. B 28. A 29. C 30. B
31. D 32. A 33. B 34. B 35. C 36. E 37. A 38. C 39. D 40. C